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A hipótese de Hyams (1986) sobre o parâmetro do sujeito nulo propunha que a Gramática Universal (GU) teria um valor positivo (permitindo sujeitos nulos) por default. Crianças adquirindo línguas como o inglês (que não permitem sujeitos nulos) precisariam, então, "remarcar" esse parâmetro para o valor negativo. No entanto, essa proposta foi questionada por evidências que mostram: Questão 14Resposta a. Que todas as línguas de sujeito nulo têm a mesma distribuição de sujeitos nulos. b. Que o sujeito nulo produzido por crianças adquirindo inglês tem propriedades distintas do sujeito nulo em línguas adultas como o italiano, sendo impossível ou infrequente em contextos onde o italiano o permite (ex: perguntas-QU, orações subordinadas). c. Que a taxa de omissão de sujeitos em crianças inglesas é idêntica à de crianças italianas em todos os contextos. d. Que o input linguístico do inglês é tão restrito que impede a produção de qualquer sujeito nulo pelas crianças.
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Flávia Silva

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Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à hipótese de Hyams sobre o parâmetro do sujeito nulo e as evidências que questionam essa proposta. a) Que todas as línguas de sujeito nulo têm a mesma distribuição de sujeitos nulos. - Essa afirmação é muito generalizada e não é suportada por evidências, pois diferentes línguas têm distribuições variadas de sujeitos nulos. b) Que o sujeito nulo produzido por crianças adquirindo inglês tem propriedades distintas do sujeito nulo em línguas adultas como o italiano, sendo impossível ou infrequente em contextos onde o italiano o permite (ex: perguntas-QU, orações subordinadas). - Esta alternativa apresenta uma evidência que realmente questiona a hipótese de Hyams, mostrando que a produção de sujeitos nulos por crianças em inglês não se comporta da mesma forma que em línguas que permitem sujeitos nulos. c) Que a taxa de omissão de sujeitos em crianças inglesas é idêntica à de crianças italianas em todos os contextos. - Essa afirmação não é verdadeira, pois as taxas de omissão podem variar entre as línguas e contextos. d) Que o input linguístico do inglês é tão restrito que impede a produção de qualquer sujeito nulo pelas crianças. - Embora o input linguístico possa influenciar a aquisição, essa afirmação não é a principal evidência que questiona a hipótese de Hyams. Diante da análise, a alternativa que melhor reflete as evidências que questionam a hipótese de Hyams é: b) Que o sujeito nulo produzido por crianças adquirindo inglês tem propriedades distintas do sujeito nulo em línguas adultas como o italiano, sendo impossível ou infrequente em contextos onde o italiano o permite (ex: perguntas-QU, orações subordinadas).

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