Segundo Krenak, devíamos admitir a natureza como uma imensa multidão de formas, incluindo cada pedaço de nós, que somos parte de  tudo: 70% de água e um monte de outros materiais que nos compõem. Nós criamos essa abstração de unidade, o homem como medida das coisas, e saímos por aí atropelando tudo, em um convencimento geral até que todos aceitem que existe uma humanidade com a qual se identificam, agindo no mundo à nossa disposição, pegando o que a gente quiser. Esse contato com outra possibilidade implica escutar, sentir, cheirar, inspirar e expirar aquelas camadas do que ficou fora da gente como “natureza”, mas que por alguma razão ainda se confunde com ela. Tem alguma coisa dessas camadas que é quase humana: uma camada identificada por nós que está sumindo, que está sendo exterminada da interface de humanos muito-humanos. Os quase humanos são milhares de pessoas que insistem em ficar fora dessa dança civilizada, da técnica, do controle do planeta. Por dançarem uma coreografia estranha, são tirados de cena, por epidemias, pobreza, fome e violência dirigida. Com base no texto apresentado e no pensamento de Krenak (2019), analise as afirmativas a seguir: I. O texto sugere que a humanidade valoriza a complexidade e a diversidade da natureza, deixando os interesses econômicos em segundo plano. II. Os "quase-humanos", conceito elaborado por Krenak, são pessoas que rejeitam a civilização e vivem em harmonia com a natureza, resistindo à influência da sociedade moderna. III. O autor critica a visão convencional de que a humanidade pode dominar e explorar a natureza de forma ilimitada, ignorando a interconexão e a unidade com outras formas de vida. IV. O autor expressa otimismo com relação à preservação das camadas da natureza que estão sendo ameaçadas, acreditando que a conscientização crescente levará a um maior respeito pela natureza e suas formas diversas. É correto o que se afirma em: A. ( B. ( C. ( D. ( E. ( ) II e III, apenas. ) I e IV, apenas. ) III e IV, apenas. ) II, III e IV, apenas. ) I, II e III, apenas.