A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece que o desenvolvimento integral dos estudantes deve considerar não apenas as competências cognitivas, mas também as socioemocionais. Nesse sentido, o novo paradigma educacional propõe o protagonismo discente e a mediação docente como pilares para uma aprendizagem significativa. Em uma escola pública de ensino fundamental, a equipe pedagógica decidiu implementar um projeto interdisciplinar com foco no desenvolvimento de competências socioemocionais, como empatia, comunicação e resolução de conflitos. Para isso, os professores utilizaram metodologias ativas, como aprendizagem baseada em projetos e rodas de conversa, integrando conteúdos de Língua Portuguesa, Ciências e História. Durante a execução do projeto, os estudantes foram incentivados a identificar problemas da comunidade escolar, propor soluções e apresentar os resultados em uma feira aberta à comunidade. A proposta também envolveu a participação das famílias e o uso de recursos digitais para registro e compartilhamento das atividades. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Adaptado de Monteiro, M. R. M. (2023). Estratégias de competências socioemocionais para contextos educativos. Aula 5 e 6. Ferraz, A. P. C. M., & Belhot, R. V. (2010). Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Com base nas informações apresentadas, avalie qual alternativa melhor representa a prática pedagógica descrita. A A prática descrita demonstra uma abordagem centrada na organização de conteúdos disciplinares, com foco na sistematização do conhecimento e uso de recursos tradicionais, o que pode contribuir para o desenvolvimento de competências cognitivas, ainda que limite a autonomia discente. B A proposta pedagógica expressa a integração de metodologias ativas e recursos didáticos diversos, promovendo o protagonismo discente e o desenvolvimento de competências socioemocionais de forma contextualizada. C A inserção de práticas interdisciplinares e rodas de conversa pode enriquecer o processo formativo, mas tende a dificultar a objetividade na avaliação, especialmente quando não há critérios claros para mensurar habilidades socioemocionais. D A articulação entre escola, família e comunidade, bem como o uso de recursos digitais, pode ser considerada uma estratégia complementar, mas sua ausência não compromete necessariamente o desenvolvimento de competências socioemocionais. E A proposta apresentada é mais adequada para os anos iniciais da Educação Básica, pois nos anos finais do Ensino Fundamental o foco deve estar no aprofundamento dos conteúdos curriculares e na preparação para avaliações externas.