Para responder à sua pergunta sobre a omissão de socorro e a aplicação da qualificadora prevista no artigo 135, parágrafo único do Código Penal, precisamos analisar as situações apresentadas. A omissão de socorro ocorre quando alguém deixa de prestar assistência a uma pessoa em perigo, e a qualificadora se aplica quando a omissão resulta em um agravamento da situação da vítima. Vamos analisar as alternativas: A) Uma pessoa presencia uma criança extraviada em um parque e não a auxilia, mas posteriormente a criança é encontrada em segurança por outra pessoa, sem qualquer lesão. - Aqui, não houve agravamento da situação, pois a criança foi encontrada em segurança. B) Um motorista que, após atropelar uma pessoa inválida, imediatamente chama a ambulância, mas a vítima não sobrevive devido à gravidade dos ferimentos. - O motorista prestou socorro ao chamar a ambulância, então não se configura a omissão. C) Um pedestre vê uma pessoa se afogando em um lago, mas, por não saber nadar, não tenta o resgate e, em vez disso, imediatamente chama o socorro, que consegue salvar a vítima. - Neste caso, o pedestre agiu corretamente ao chamar o socorro, e a vítima foi salva, portanto, não há omissão. D) Um ciclista atropela um pedestre em uma estrada deserta e, embora... (a descrição está incompleta, mas vamos considerar que ele não prestou socorro). - Se o ciclista não prestou socorro, ele pode ser responsabilizado pela omissão, especialmente se a situação da vítima se agravou. Diante da análise, a alternativa que mais se aproxima da responsabilização pelo crime de omissão de socorro, considerando a aplicação da qualificadora, é a D, desde que o ciclista não tenha prestado socorro e a situação da vítima tenha se agravado.