Com a vida aérea, extrauterina, inaugura-se o ritmo de contato e interrupções de alimentação que não existia previamente; favorecido pelo progressivo desenvolvimento neurofisiológico, os momentos de ausência terão fundamental importância. lsto significa que as distinções entre a presença e a ausência do seio, assim como (e decorrente disso), os pequenos estados de consciência dependerão da sensação de espera que a criança começa a ter daquele objeto-seio que lhe satisfez anteriormente.
A diferenciação das percepções começa a ser feita progressivamente e, em vez da codificação de tenso x relaxado vista anteriormente, tem-se agora confiança ou conhecidos x estranhos ou duvidosos. Este últimos é que são sentidos como perigosos e serão o embasamento daquilo a que se chama de ÓDIO, em oposição aos outros que outorgarão confiança e serão a base do AMOR.
Não resta dúvida de que a comunicação humana vai se enriquecendo à medida em que se produzem as diferenciações entre as diversas percepções. A criança principia a sintetizar os sinais procedentes do complicado jogo não verbal (não-dito) e verbal (dito) de sua mãe. A manipulação que os adultos exercem sobre a criança caracteriza-se por “pacotes” de informações que servem como pontes entre ela e o mundo exterior que vai "emergindo".
Pelas causas acima descritas - indiferenciação do mundo interno e mundo externo, confusão entre o que origina o prazer e desprazer etc. - o mundo fantástico do bebê é bivalente. Isto é, ele organiza suas percepções sentindo que existem alguns objetos que lhe dão prazer, satisfação, e outros radicalmente distintos, que lhe causam desprazer e insatisfação.
Todas as alternativas estão corretas.
Ed
há 3 semanas
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