Em uma escola de Ensino Médio localizada em uma comunidade marcada por grande diversidade étnico-cultural, o professor de Filosofia percebe que os estudantes demonstram desinteresse pelas aulas e dificuldade em estabelecer relações entre os conteúdos e suas vivências. Ao conversar com os alunos, ele identifica que muitos não se reconhecem nos exemplos e autores discutidos, o que compromete a construção de vínculos com o conhecimento filosófico. O professor compreende que a Filosofia pode ser um espaço de escuta e construção coletiva de sentidos, desde que os conteúdos reflitam a pluralidade de experiências presentes na comunidade escolar. Ele decide elaborar uma proposta que valorize as experiências culturais dos estudantes e promova o diálogo entre diferentes formas de pensar, contribuindo para a formação crítica e cidadã. Para estimular a construção de um espaço de escuta e diálogo, o professor pode: A Propor debates sobre temas filosóficos universais, sem considerar as experiências culturais dos estudantes. B Organizar uma exposição sobre culturas africanas e indígenas, sem articulação com os conteúdos filosóficos. C Desenvolver projetos que articulem temas filosóficos com narrativas,