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Pediatria

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Leia o caso:  J.C.A, sexo masculino, 35 anos, motorista de ônibus, procurou uma farmácia comunitária com queixa de coriza, espirros frequentes e coceira intensa no nariz e nos olhos. Ele relatou histórico de rinite alérgica e informou que costuma fazer uso de medicamentos sem prescrição, principalmente quando os sintomas pioram. J.C.A disse que tem feito uso de um medicamento "para alergia" que o tem deixado sonolento ao longo do dia, o que o está preocupando, já que isso afeta diretamente o seu trabalho.  A farmacêutica avaliou a situação de J.C.A e identificou que ele havia feito uso de difenidramina, um anti-histamínico de primeira geração. Considerando a recorrência dos sintomas, ela orientou sobre alternativas terapêuticas que podem minimizar os efeitos adversos apresentados por J.C.A.  Com base no caso apresentado, imagine que você é o(a) farmacêutico(a) e responda o que se pede nos itens a seguir:  1. Qual alternativa terapêutica você indicaria a J.C.A?  2. Explique as bases farmacológicas para os efeitos adversos apresentados por J.C.A e por que a alternativa sugerida minimizaria esses efeitos?    Após realizar suas reflexões, elabore um pequeno texto, contendo o máximo de 20 a 30
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Raell duarte

há 3 meses

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Raell duarte

há 3 meses

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há 3 meses

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Darlyne Ferreira

há 3 meses

Com base no caso clínico de J.C.A., temos um paciente com rinite alérgica recorrente, que apresenta sintomas clássicos como coriza, espirros, prurido nasal e ocular, e que tem feito uso de difenidramina, um anti-histamínico de primeira geração, mas tem se queixado de sonolência excessiva — um efeito adverso comum dessa classe de medicamentos.

✅ 1. Qual alternativa terapêutica você indicaria a J.C.A.?

Como farmacêutico(a), eu indicaria a substituição da difenidramina por um anti-histamínico de segunda geração, como:

  • Loratadina
  • Desloratadina
  • Cetirizina
  • Levocetirizina
  • Fexofenadina

Esses medicamentos são mais modernos, causam menos efeitos sedativos, e são mais seguros para pessoas que precisam manter o estado de alerta, como motoristas profissionais.

➡️ Por exemplo, a loratadina 10 mg 1x/dia, via oral, pode ser uma boa opção de início, devido à sua eficácia e perfil de segurança.

➡️ Se houver sintomas persistentes ou muito intensos, pode-se considerar associação com um corticoide intranasal, como a mometasona, especialmente se houver obstrução nasal importante.


✅ 2. Explique as bases farmacológicas para os efeitos adversos apresentados por J.C.A. e por que a alternativa sugerida minimizaria esses efeitos:

???? Efeitos adversos da difenidramina (anti-histamínico de 1ª geração):

  • A difenidramina é um antagonista dos receptores H₁, mas também atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, atingindo o sistema nervoso central.
  • Lá, ela atua bloqueando os receptores H₁ centrais, o que causa sedação, sonolência e redução do estado de alerta.
  • Além disso, ela possui atividade anticolinérgica, podendo causar boca seca, constipação, retenção urinária e visão turva.

???? Esses efeitos são particularmente problemáticos para pessoas que precisam manter atenção constante, como motoristas.

???? Por que os anti-histamínicos de 2ª geração são melhores nesse caso?

  • Anti-histamínicos de segunda geração (como loratadina e fexofenadina) são mais seletivos para receptores H₁ periféricos, não atravessam facilmente a barreira hematoencefálica e, portanto, não causam sedação significativa.
  • Eles também não possuem efeito anticolinérgico relevante, o que contribui para um perfil de segurança superior, especialmente para uso prolongado.


✅ Conclusão:

Como farmacêutico(a), a melhor conduta seria:

  1. Suspender o uso de difenidramina;
  2. Indicar um anti-histamínico de segunda geração, como loratadina, em dose única diária;
  3. Orientar o paciente sobre o uso correto e contínuo do medicamento, especialmente em períodos de maior exposição a alérgenos;
  4. Avaliar necessidade de encaminhamento ao médico, caso os sintomas persistam, para possível adição de corticoide nasal ou imunoterapia.

Se quiser, posso ajudar a montar um plano de orientação farmacêutica detalhado para J.C.A.

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