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Há uma polêmica acerca de se o Serviço Social se configura ou não como trabalho.
Entre aqueles que se opõem à identificação da intervenção profissional como trabalho, o principal argumento teórico-filosófico é que, com tal identificação, o(a)
(A) trabalho assalariado do profissional se confundiria com o trabalho assalariado próprio dos setores proletários.
(B) trabalho perderia as suas determinações específicas e não se distinguiria de outras formas de práxis.
(C) práxis do Serviço Social perderia todas as suas características historicamente construídas.
(D) práxis do assistente social acabaria por se resumir às relações entre “questão social” e exclusão social.
(E) prática do assistente social deixaria de enquadrar-se no conjunto da práxis da classe trabalhadora.
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Desafios Para o Conhecimento

mês passado

Respostas

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Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas apresentadas e entender os argumentos que sustentam a polêmica sobre a configuração do Serviço Social como trabalho. A oposição à identificação da intervenção profissional como trabalho geralmente se baseia em preocupações sobre a natureza e a especificidade do trabalho realizado pelos assistentes sociais. Vamos analisar as alternativas: (A) trabalho assalariado do profissional se confundiria com o trabalho assalariado próprio dos setores proletários. - Essa opção sugere uma confusão entre diferentes tipos de trabalho, mas não aborda diretamente a questão da especificidade do trabalho do assistente social. (B) trabalho perderia as suas determinações específicas e não se distinguiria de outras formas de práxis. - Esta alternativa aponta para a preocupação de que, ao classificar a intervenção como trabalho, se perderiam as características únicas do Serviço Social. (C) práxis do Serviço Social perderia todas as suas características historicamente construídas. - Embora essa opção mencione a perda de características, é um pouco extrema ao afirmar que perderia "todas" as características. (D) práxis do assistente social acabaria por se resumir às relações entre “questão social” e exclusão social. - Essa opção sugere uma limitação da práxis, mas não aborda diretamente a questão do trabalho. (E) prática do assistente social deixaria de enquadrar-se no conjunto da práxis da classe trabalhadora. - Essa alternativa sugere que a prática do assistente social se tornaria isolada da classe trabalhadora, mas não é o principal argumento teórico-filosófico. A alternativa que melhor reflete a preocupação de que a identificação do Serviço Social como trabalho poderia diluir suas especificidades e características é a (B) trabalho perderia as suas determinações específicas e não se distinguiria de outras formas de práxis. Portanto, a resposta correta é: (B).

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