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A fortiori ratione', mesmo que o demandado tivesse plena ciência de sua paternidade genética, não há como lhe impor o dever jurídico de dar ciência de tais fatos ao Autor. Na verdade, a obrigação de fidelidade, assistência, respeito e consideração mútuos é própria da relação conjugal, de sorte que, se houve ato ilícito nesse aspecto, a responsabilidade civil pelos danos oriundos da violação de tais deveres não recai sobre o demandado, segundo a teoria do terceiro cúmplice, recepcionada pela jurisprudência da Corte Superior e deste Tribunal: [...]. Além disso, o prévio conhecimento do Réu acerca da origem genética das infantes não lhe traria o dever de retificar a filiação nos respectivos registros civis, porquanto, à luz do que dispunha os artigos 344 e 348 do Código Civil de 1916, vigente à época dos fatos narrados, caberia tão somente ao marido a pretensão de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, de modo que a ninguém seria dado vindicar estado contrário ao que resultava do registro de nascimento." Assinale a alternativa correta: Escolha uma: a. A filiação não se prova pela certidão do termo de nascimento registrada no Registro Civil; b. A prova da impotência do cônjuge para gerar, à época da concepção, não altera a presunção da paternidade trazida pela lei; c. Nenhuma das alternativas anteriores (N.D.A.). d. Basta o adultério da mulher, ainda que não confessado, para ilidir a presunção legal da paternidade; e. Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível;
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Elza Maria Da Silva Scuassante

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto jurídico apresentado: a. A filiação não se prova pela certidão do termo de nascimento registrada no Registro Civil - Esta afirmação não é correta, pois a certidão de nascimento é um documento que prova a filiação. b. A prova da impotência do cônjuge para gerar, à época da concepção, não altera a presunção da paternidade trazida pela lei - Esta alternativa está correta, pois a presunção de paternidade é forte e não é facilmente contestada por provas de impotência. c. Nenhuma das alternativas anteriores (N.D.A.) - Esta opção só seria correta se todas as outras fossem falsas, mas já identificamos que a alternativa (b) é verdadeira. d. Basta o adultério da mulher, ainda que não confessado, para ilidir a presunção legal da paternidade - Esta afirmação não é totalmente precisa, pois o adultério por si só não é suficiente para contestar a paternidade sem outras evidências. e. Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível - Embora o marido tenha o direito de contestar a paternidade, a ação não é imprescritível, pois há prazos para contestação. Diante da análise, a alternativa correta é: b. A prova da impotência do cônjuge para gerar, à época da concepção, não altera a presunção da paternidade trazida pela lei.

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