Ed
há 7 meses
Para responder a essa questão, precisamos entender o que a Lei nº 8.666/1993 diz sobre a nulidade dos contratos administrativos. A nulidade pode ser total ou parcial e, em geral, a declaração de nulidade de um contrato administrativo implica que os efeitos jurídicos que ele deveria produzir são desconsiderados. Vamos analisar as alternativas: A) Não desconstitui qualquer efeito jurídico já produzido, tendo em vista que estes já são considerados atos jurídicos perfeitos. - Esta opção está incorreta, pois a nulidade implica que os efeitos futuros são desconsiderados, mas não necessariamente que os efeitos passados são mantidos. B) Opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, mas não desconstitui os já produzidos nos 180 dias anteriores. - Esta opção não está correta, pois a lei não menciona um limite de 180 dias. C) Não opera retroativamente, uma vez que os efeitos jurídicos ordinários já foram produzidos. - Esta opção está incorreta, pois a nulidade geralmente opera retroativamente. D) Opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. - Esta opção é a mais correta, pois a nulidade de um contrato administrativo realmente desconstitui os efeitos já produzidos. E) Opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir até o limite de 24 meses, mas não desconstitui os já produzidos. - Esta opção também está incorreta, pois não há um limite de 24 meses mencionado na lei. Portanto, a alternativa correta é: D) opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.
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