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Se o breaking foi criado nos anos 70 pelas comunidades negra e latina do Bronx para pacificar disputas territoriais, no início dos anos 2000, uma história bem parecida aconteceu no Brasil. Um estilo que mistura breaking, frevo, samba e capoeira surgiu nos bailes funk das favelas cariocas: o passinho. [...]
Prova de que a dança pode promover a paz, seja qual for a época, o passinho nasceu quase como uma brincadeira e acabou mostrando que tem uma grande força, capaz de aliviar tensões entre favelas. Isso porque dançarinos do estilo passaram a participar de batalhas realizadas em outras comunidades, diminuindo as barreiras entre elas. Essa dominação nacional contribuiu muito para diminuir o preconceito - que ainda existe - em torno do funk, frequentemente associado ao crime. Tanto que no Rio de Janeiro, berço do passinho, foi aprovada em 2009 uma lei estadual que reconhece oficialmente o passinho como movimento cultural e proíbe sua discriminação.
O estilo de dança brasileiro e os preconceitos associados a ele apresentados no texto se devem
(4) à origem do passinho, que mescla elementos culturais brasileiros, sendo visto como uma ameaça às tradições culturais hegemônicas.
(5) ao uso do passinho como uma ferramenta de resistência cultural, o que gera oposição por parte das camadas sociais mais privilegiadas.
(6) ao fato de o funk e o passinho estarem fortemente vinculados às periferias urbanas e às comunidades marginalizadas, o que alimenta estigmas sociais.
(7) à associação direta entre o funk e o passinho com práticas ilícitas, alimentada pela cobertura midiática sensacionalista e pela criminalização da cultura popular.
(8) ao fato de o passinho ter se tornado um fenômeno nacional, causando incômodo entre aqueles que não compreendem suas raízes culturais e sociais e sua importância econômica.
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Portuguesando

há 5 meses

Respostas

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há 5 meses

A questão apresentada aborda os preconceitos associados ao passinho e ao funk, e as opções fornecidas refletem diferentes aspectos dessa relação. A resposta mais adequada parece ser: (6) ao fato de o funk e o passinho estarem fortemente vinculados às periferias urbanas e às comunidades marginalizadas, o que alimenta estigmas sociais. Essa opção destaca como a origem e o contexto social do passinho e do funk contribuem para a perpetuação de estigmas e preconceitos, especialmente em relação às comunidades que os produzem.

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Los queros fueron - principalmente - vasos de madera considerados como objetos simbólicos y usados por diferentes sociedades andinas precolombinas. [...] Los ejemplares incaicos de madera presentan, mayoritariamente, significantes abstractos geométricos lineales incisos así como rostros y manos antropomorfos dibujados también de manera geométrica incisa y dispuestos en los bordes de los vasos [...] Durante el Renacimiento mediterráneo, pintar formas claras y precisas era una manera para imprimir "cosas" y "palabras" en su memoria [...] con el propósito de satisfacer la reciente necesidad catequizadora cristiana, la pintura hispana colonial fue considerada - desde un inicio - como un arte religioso que buscaba, como parte del "proyecto visual colonial", explicar de manera más fácil la doctrina católica a los indígenas del Perú ya que para el sistema mental europeo de la época las imágenes de los queros andinos no fueron consideradas como arte sino como un objeto de curiosidad, raro o anómalo.

Segundo o Texto I, os "queros" andinos se destacam na arte desse povo em detrimento da arte europeia da época por
(1) sua forma singular de representar os elementos da natureza e do cotidiano andino.
(2) sua maneira abstrata de representar os mitos cristãos depois da chegada dos espanhóis à América.
(3) sua utilização como meio de catequizar os povos americanos a partir da representação visual da doutrina cristã.
(4) seu caráter abstrato e geometrizante, que divergia do uso que os europeus faziam da imagem.
(5) seu interesse pelo potencial narrativo da imagem e pela escrita, aspectos negligenciados pela arte colonial americana.

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