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De acordo com o disposto na Constituição Federal, o princípio da presunção de inocência do réu aplica-se:
(A) somente até o início da ação penal, observados os princípios do contraditório e da ampla defesa.
(B) até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
(C) somente após trânsito em julgado de sentença penal absolutória.
(D) somente nos processos de competência do Tribunal do Júri.
(E) até a prolação de sentença condenatória, apenas em relação a réus primários.
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Questões Para o Saber

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

O princípio da presunção de inocência está previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, que estabelece que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Isso significa que a presunção de inocência se aplica até que a decisão judicial que condena o réu se torne definitiva. Analisando as alternativas: (A) somente até o início da ação penal, observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. - Incorreto, pois a presunção de inocência se estende além do início da ação penal. (B) até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. - Correto, pois é exatamente isso que a Constituição estabelece. (C) somente após trânsito em julgado de sentença penal absolutória. - Incorreto, pois a presunção de inocência se aplica antes da condenação. (D) somente nos processos de competência do Tribunal do Júri. - Incorreto, pois a presunção de inocência se aplica a todos os processos penais. (E) até a prolação de sentença condenatória, apenas em relação a réus primários. - Incorreto, pois a presunção de inocência se aplica a todos os réus, independentemente de serem primários ou não. Portanto, a alternativa correta é: (B) até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

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Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal consagra o princípio da.
a) ampla defesa.
b) legalidade.
c) presunção de inocência.
d) dignidade.
e) isonomia.

Considerando apenas a regra constitucional sobre os efeitos da lei penal no tempo, imagine a situação em que determinado cidadão comentou com colegas de trabalho que vez ou outra tinha vontade de matar sua ex-esposa.
Duas semanas após a conversa, foi editada lei definindo como crime o ato de pensar em delinqüir. O cidadão acima mencionado
(A) deverá ser processado pela prática de crime, uma vez que a confissão foi feita em intervalo inferior a 30 (trinta) dias antes da edição da lei.
(B) deverá ser processado pela prática de crime, uma vez que a lei mais severa retroage para atingir o delinqüente, em prol da segurança pública.
(C) não poderá ser processado, uma vez que a tipificação de conduta como crime exige prévia lei assim definindo.
(D) não poderá ser processado, uma vez que a lei não pode retroagir para beneficiar ou prejudicar a pessoa que praticou a conduta.
(E) poderá ser processado, mas terá a pena reduzida porque praticou a conduta antes de ter ciência de sua tipificação como crime.

Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorece o agente, aplica-se aos fatos anteriores,
(A) desde que o representante do Ministério Público não tenha apresentado a denúncia.
(B) desde que a autoridade policial ainda não tenha instaurado inquérito policial a respeito.
(C) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
(D) desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia apresentada pelo Ministério Público.
(E) desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado em julgado.

Não há crime sem:

a) dolo.
b) resultado naturalístico.
c) imprudência.
d) conduta.
e) lesão.

Fato típico é
A) a modificação do mundo exterior descrita em norma legal vigente.
B) a descrição constante da norma sobre o dever jurídico de agir.
C) a ação esperada do ser humano em face de uma situação de perigo.
D) o comportamento humano descrito em lei como crime ou contravenção.
E) a possibilidade prevista em lei do exercício de uma conduta ilícita.

A mãe que deixa de amamentar o filho, causando-lhe a morte, comete um crime
a) omissivo impróprio.
b) comissivo.
c) omissivo puro.
d) plurisubjetivo.
e) formal.

A respeito da conduta, como elemento do fato típico, é correto afirmar que são relevantes para o Direito Penal
(A) as omissões humanas voluntárias.
(B) os atos de seres irracionais.
(C) o pensamento e a cogitação intelectual do delito.
(D) os atos realizados em estado de inconsciência.
(E) os atos produzidos pelas forças da natureza.

A respeito do dolo e da culpa, é certo que
A) a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez.
B) o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.
C) a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
D) ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
E) se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa.

O médico que, numa cirurgia, sem intenção de matar, esqueceu uma pinça dentro do abdômen do paciente, ocasionando-lhe infecção e a morte, agiu com
(A) culpa, por imperícia.
(B) dolo direto.
(C) culpa, por negligência.
(D) culpa, por imprudência.
(E) dolo eventual.

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