Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar a correta sobre a importância da relação entre o conhecimento e a formação de professores, segundo Rogéria A. Freire. A) O conhecimento do professor, como também outros profissionais da educação, deve ser priorizado de maneira estanque e concreta em que não seja necessária ocorrer transformações no processo educacional e nem na escola. - Esta opção é incorreta, pois a formação de professores deve incluir a capacidade de transformação e adaptação. B) O conhecimento é algo construído em sala de aula apenas pelos alunos, cabe ao professor apenas a observação do processo, pois a sua interferência assume um papel de imposição e autoritarismo. - Esta opção também é incorreta, pois o papel do professor é ativo e não apenas de observador. C) Na relação entre professor e aluno, o conhecimento é sempre repassado pelo professor ao aluno e, consequentemente, ocorre ao que identificamos como interação pedagógica. - Embora mencione interação, a ideia de que o conhecimento é sempre repassado de forma unilateral não reflete uma abordagem contemporânea de ensino. D) O professor também é um aprendiz e, por essa razão, passa a desempenhar um novo papel na sociedade contemporânea, deixando de ser o “dono” do saber para ser quem irá construir o conhecimento com os seus alunos, assumindo um papel na educação de intelectual transformador, emancipador, crítico e mediador. - Esta opção é correta, pois reflete a ideia de que o professor deve ser um facilitador e co-construtor do conhecimento. E) O professor é um sujeito detentor de um saber único e intransferível, por isso que o conhecimento transmitido em sala de aula se torna elementos inquestionáveis e que suprem as expectativas sociais. - Esta opção é incorreta, pois a visão de que o professor detém um saber único e intransferível não é compatível com uma abordagem crítica e reflexiva da educação. Portanto, a alternativa correta é: D. O professor também é um aprendiz e, por essa razão, passa a desempenhar um novo papel na sociedade contemporânea, deixando de ser o “dono” do saber para ser quem irá construir o conhecimento com os seus alunos, assumindo um papel na educação de intelectual transformador, emancipador, crítico e mediador.