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A intertextualidade é um procedimento que ocorre quando há uma relação estabelecida entre dois textos e o novo texto é criado sob a influência do anterior; essa relação pode ocorrer de forma explícita ou de modo implícito, e seu entendimento depende do repertório do receptor.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre compreensão de contextos e compreensão de intertextos, pode-se afirmar que a leitura de textos científicos exige que o leitor:
tenha capacidade de entender os trechos dos textos, relacionando-os ao todo, considerando a situação de produção, o seu contexto e outros textos.
tenha condições de compreender ideias desligadas de recortes históricos e de contextos específicos.
consiga entender ideias de texto isoladas por si só, marcadas por uma posição individual e desvinculadas de situações específicas.
consiga identificar frases, orações e períodos descontextualizados, deslocados de uma situação de produção específica.
tenha capacidade de desenvolver raciocínios, representantes de manifestações da individualidade do seu produtor.
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Aprendendo com Desafios

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Para responder à pergunta sobre a leitura de textos científicos e a intertextualidade, precisamos considerar o que é essencial para a compreensão desses textos. A intertextualidade implica que a leitura não é apenas sobre entender um texto isoladamente, mas sim sobre relacioná-lo a outros textos e contextos. Vamos analisar as alternativas: 1. tenha capacidade de entender os trechos dos textos, relacionando-os ao todo, considerando a situação de produção, o seu contexto e outros textos. - Esta opção enfatiza a importância de entender a relação entre os textos e o contexto, o que é fundamental na intertextualidade. 2. tenha condições de compreender ideias desligadas de recortes históricos e de contextos específicos. - Esta opção vai contra a ideia de intertextualidade, pois ignora a importância do contexto. 3. consiga entender ideias de texto isoladas por si só, marcadas por uma posição individual e desvinculadas de situações específicas. - Novamente, esta opção desconsidera a intertextualidade e a importância do contexto. 4. consiga identificar frases, orações e períodos descontextualizados, deslocados de uma situação de produção específica. - Esta opção também ignora a relação entre o texto e seu contexto. 5. tenha capacidade de desenvolver raciocínios, representantes de manifestações da individualidade do seu produtor. - Embora a individualidade do autor seja importante, essa opção não aborda a intertextualidade. A alternativa que melhor reflete a necessidade de relacionar textos e contextos na leitura de textos científicos é a primeira: tenha capacidade de entender os trechos dos textos, relacionando-os ao todo, considerando a situação de produção, o seu contexto e outros textos.

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Leia o excerto a seguir: “A relação entre o plano da expressão e o plano de conteúdo configura aquilo que chamamos de denotação. Desse modo, significado denotativo é aquele conceito que um certo significante evoca no receptor. Em outras palavras, é o conceito ao qual nos remete um certo significado.” Fonte: FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2005. p. 113.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o estilo de redação do texto técnico-científico, pode-se afirmar que a linguagem em artigos científicos:
diferencia-se daquela encontrada em comunicações científicas.
diferencia-se daquela encontrada em textos literários.
segue as mesmas características dos textos jornalísticos.
é determinada pela figuração e pela subjetividade.
identifica-se com aquela encontrada em textos publicitários.

A vida acadêmica leva o estudante ao contato com diferentes textos de caráter científico, que, apesar de terem similaridade em relação ao tipo e linguagem neles usada, apresentam peculiaridades, isto é, cada um tem características específicas a serem respeitadas.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado, analise os tipos de trabalhos disponíveis a seguir e associe-as com suas respectivas características.
1) Trabalho de Conclusão de Curso.
2) Monografia.
3) Dissertação.
4) Tese.
( ) Denota assimilação sobre determinado assunto, possibilita a investigação de determinados temas por meio de análise.
( ) Exige-se para a obtenção de título de doutor em cursos de pós-graduação.
( ) Exige-se para a obtenção de título de especialista em cursos de pós-graduação.
( ) Exige-se para a obtenção de título de mestre em cursos de pós-graduação.
1, 4, 2, 3.
4, 1, 3, 2.
3, 1, 2, 4.
2, 3, 4, 1.
4, 2, 3, 1.

Conforme Hildebrando de André, a dissertação objetiva supõe um exame crítico de uma questão, transmitindo conhecimento, e tem como finalidade instruir e convencer; assim, deve apresentar caráter universal, abstrato, científico, com exposição impessoal. Fonte: ANDRÉ, H. A. Curso de redação: técnicas de redação, produção de textos. São Paulo: Moderna, 1998. (Adaptado).
Considerando essas informações sobre a dissertação objetiva e o conteúdo estudado sobre o tópico, analise as afirmativas a seguir sobre as características da redação científica.
I. A redação científica deve ter uma produção que se diferencie pela objetividade.
II. A redação científica deve ter como destaque a presença do enunciador.
III. A redação científica apresenta verbos que indicam a primeira pessoa do singular.
IV. A redação científica explora expressões da norma culta com valor denotativo.
II e III.
III e IV.
I, II e III.
I e IV.
I e III.

Leia o excerto a seguir: “O ensino de produção e compreensão de textos deve centrar-se no ensino de gêneros, sendo necessário, para isso, que se tenha previamente a construção de um modelo didático do gênero, que defina com clareza, tanto para o professor quanto para o aluno, o objetivo que está sendo ensinado, guiando, assim, as intervenções didáticas.” Fonte: MACHADO, A. R. Revisitando o conceito de resumos. In: DIONISIO, A. P. et al. (Org.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. p. 139. (Adaptado). Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os gêneros acadêmicos e suas características, pode-se afirmar que, quando é solicitado um resumo, o estudante deve:
apresentar os pontos significativos de um texto, além de suas informações de reforço, como os exemplos dados.
apresentar uma descrição feita a partir de um texto, transmitindo informações que complementam esse texto.
identificar a ideia global do texto original, apresentando um novo texto que traga intertextualidade em relação a ele.
apresentar os pontos relevantes de um texto, tendo como objetivo colocar em destaque elementos de maior interesse e relevância.
apresentar uma crítica detalhada sobre um texto, difundindo suas próprias ideias sobre o texto original.

Leia o trecho abaixo. “Segundo o dicionário, um esquema é uma representação gráfica, resumida, de coisas e suas relações ou funções – um diagrama, um resumo. Trazendo uma síntese das ideias principais de um texto através de palavras-chave; através do esquema, é possível adquirir conhecimentos em maior quantidade em relação àquela apresentada.” Fonte: MICHAELLIS. Dicionário de língua portuguesa. Esquema. São Paulo: Melhoramentos, 2008. (Adaptado).
Considerando essas informações e os estudos realizados a respeito dos gêneros acadêmicos, analise os tipos de esquemas a seguir e associe-os com suas respectivas características.
1) Lineares.
2) Circulares.
3) Piramidais.
4) Sistemáticos.
( ) A organização das informações ocorre com interdependência.
( ) A organização das informações pode ter ocorrência horizontal ou vertical.
( ) A organização das informações ocorre de forma hierárquica.
( ) A organização das informações ocorre de forma cíclica.
1, 3, 4, 2.
4, 1, 3, 2.
2, 1, 3, 4.
2, 4, 1, 3.
3, 2, 4, 1.

Segundo Andrade, a NBR 6022 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define artigo como “texto com autoria declarada que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas de conhecimento”. A NBR 14724 da ABNT especifica qual a estrutura e os elementos que o trabalho um trabalho científico deve conter. Fonte: ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação. São Paulo: Atlas, 2002. p. 82.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a estrutura do artigo científico, analise os elementos a seguir e associe-os com alguns de seus respectivos itens.
1) Elementos pré-textuais.
2) Elementos textuais.
3) Elementos pós-textuais.
( ) Referências, anexos.
( ) Resumo, palavras-chave.
( ) Desenvolvimento.
1, 3, 2.
3, 2, 1.
2, 3, 1.
1, 2, 3.
3, 1, 2.

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