Ed
ano passado
Vamos analisar os dados clínicos e laboratoriais apresentados para chegar ao diagnóstico mais provável. 1. Idade e Sintomas: Paciente de 40 anos com dores abdominais intermitentes, fadiga e dispneia ao esforço. 2. Exame físico: Palidez cutaneomucosa e baço palpável (esplenomegalia). 3. Ecografia abdominal: Trombose na veia porta. 4. Resultados laboratoriais: - Hematócrito (Ht): 22% (anemia) - Hemoglobina (Hb): 7,2 g/dL (anemia severa) - Macrocitose no esfregaço de sangue periférico. - Leucócitos: 2.500/mm³ (leucopenia). - Plaquetas: 102.000/mm³ (trombocitopenia). - Desidrogenase lática elevada (indicativa de hemólise). - Bilirrubina indireta elevada (1,8 mg/dL). - Hemoglobina na urina (hemoglobina 2+). Agora, vamos analisar as alternativas: a. Síndrome de Evans: Caracteriza-se por anemia hemolítica autoimune e trombocitopenia, mas não necessariamente macrocitose. b. Hemoglobinúria paroxística noturna: Geralmente apresenta hemoglobinemia e hemoglobinúria, mas não é comum a macrocitose. c. Anemia hemolítica autoimune: Pode apresentar anemia, esplenomegalia, leucopenia e trombocitopenia, além de hemólise (elevada LDH e bilirrubina indireta). A macrocitose pode ocorrer, mas não é o padrão típico. d. Anemia megaloblástica: Geralmente apresenta macrocitose, mas não é associada a esplenomegalia e trombose na veia porta. e. Esferocitose hereditária: Causa anemia hemolítica, esplenomegalia e pode ter macrocitose, mas não é comum a trombose na veia porta. Diante da análise, a alternativa que melhor se encaixa nos dados clínicos e laboratoriais é: c. (X) anemia hemolítica autoimune.
Já tem uma conta?
Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade
Mais perguntas desse material