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Segundo Soares (1999), alfabetizar requer que a criança aprenda a codificar e decodificar, pois é um sistema criado, diferente da língua oral: o ser humano já nasce com disposição para falar. A escrita é uma conveniência. De acordo com Soares podemos concluir que:

A) É um ato inocente achar que a criança deva recriar um sistema convencional, por isso devemos fazer isso por ela e impor nossas vontades, anulando o processo da criança.
B) É um ato inocente achar que a criança deva aprende a ler e a escrever, mas se optarmos em fazê-lo, então é preciso ensinar isso de forma sistémica.
C) Como a escrita é conveniência devemos deixar que criança escolha se ela quer aprender ou não, pois nem todas nascem com talento para tal.
D) É um ato inocente achar que a criança deva recriar um sistema convencional, arbitrário. Então não devemos ensiná-la a escrita.
E) É um ato inocente achar que a criança deva recriar um sistema convencional, arbitrário. Então é preciso ensinar isso de forma sistémica.
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Vamos analisar as alternativas com base no que Soares (1999) diz sobre a alfabetização e a escrita como um sistema criado, diferente da língua oral. A) Esta opção sugere que devemos anular o processo da criança, o que vai contra a ideia de que a alfabetização deve ser um processo que respeita a criança. B) Esta opção reconhece que é inocente achar que a criança deve aprender a ler e escrever, mas propõe que, se decidirmos ensinar, deve ser de forma sistêmica. Isso está alinhado com a ideia de que a alfabetização deve ser um processo estruturado. C) Esta opção sugere que devemos deixar a criança escolher se quer aprender, o que não é coerente com a necessidade de ensinar a escrita como um sistema importante. D) Esta opção afirma que não devemos ensinar a escrita, o que contradiz a ideia de que a alfabetização é necessária. E) Esta opção também reconhece que a escrita é um sistema convencional e que devemos ensiná-la de forma sistêmica, o que está alinhado com a proposta de Soares. Analisando as opções, a alternativa que melhor reflete a ideia de que a alfabetização deve ser ensinada de forma estruturada, respeitando a criança, é a E): "É um ato inocente achar que a criança deva recriar um sistema convencional, arbitrário. Então é preciso ensinar isso de forma sistémica."

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Para Zilberman (2012), a literatura infantil precisa ser pensada enquanto sua função formadora, esta que não deve ser confundida com a missão pedagógica, mas que "propicia os elementos para uma emancipação pessoal, o que é a finalidade implícita do próprio saber" (Zilberman, 2012). Assim, o projeto da escola com a literatura infantil precisa ser:

A) libertadora, ou seja, se desvincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, romper a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.
B) encorajadora, ou seja, se desvincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, romper a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.
C) avassaladora, ou seja, se desvincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, acelerar a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.
D) libertadora, ou seja, se vincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, romper a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.
E) devastadora, ou seja, se desvincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, romper a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.

Meireles (2009) acredita que a literatura tradicional é a primeira a acessar a memória da criança. Logo, “Ela representa o seu primeiro livro, antes mesmo da alfabetização, e o único, nos grupos sociais carecidos de letras.” (p. 77). Por isso, ainda na primeira infância, fase em que a criança não adquiriu compreensão sobre os códigos linguísticos da sua língua materna, será a presença dos mais experientes que concretizará essa primeira etapa de formação leitora. De modo que Reyes também considera que o ofício do mediador de leitura consiste em ler de muitas formas, sendo a primeira destacada por ele:

A) Primeiro, ler para si mesmo, pois um mediador de leitura é um leitor sensível e perspicaz, que se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.
B) Primeiro, ler para si mesmo, pois um bom leitor é sensível e perspicaz, que se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.
C) Primeiro, ler para si mesmo, pois um mediador de leitura é um leitor sensível e perspicaz, que se não se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.
D) Primeiro, ler para outros, pois um mediador de leitura é um leitor sensível e perspicaz, que se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.
E) Primeiro, ler para si mesmo, pois um mediador de leitura é um leitor insensível e perspicaz, que se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.

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