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Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo de 2005, no seu artigo 5o, ao referir-se ao direito de greve desse profissional, determina que:

a) se deverá garantir que as atividades de emergência, urgência e plantão não sejam paralisadas, que as famílias dos usuários sejam avisadas e que o local onde o serviço é prestado seja comunicado previamente.
b) se deverá garantir que as atividades de emergência não sejam interrompidas e que haja a prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços atingidos por essa paralisação.
c) parágrafo único: O Psicólogo está resguardado pelo direito constitucional de greve não devendo observar nenhuma outra ação que não seja comum a qualquer outro trabalhador.
d) parágrafo único: O Psicólogo está resguardado pelo direito constitucional de greve, devendo apenas observar as particularidades da atuação dos profissionais da área da saúde para esses casos.

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Para responder à sua pergunta sobre o Código de Ética Profissional do Psicólogo de 2005, especificamente no artigo 5º, precisamos analisar as opções apresentadas. a) Esta opção menciona a garantia de atividades de emergência, urgência e plantão, além de avisar as famílias e comunicar o local do serviço. É uma abordagem abrangente, mas não é a única exigência. b) Esta opção fala sobre garantir que as atividades de emergência não sejam interrompidas e a comunicação prévia aos usuários. É uma afirmação mais direta e focada. c) Esta opção menciona que o psicólogo está resguardado pelo direito constitucional de greve, mas não aborda as particularidades da profissão. d) Esta opção também menciona o direito constitucional de greve, mas destaca a necessidade de observar as particularidades da atuação dos profissionais da saúde. Analisando as opções, a que melhor reflete o que está disposto no artigo 5º do Código de Ética é a b), pois enfatiza a continuidade das atividades de emergência e a comunicação aos usuários, que são aspectos fundamentais em situações de greve.

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Segundo Ocampo, Arzeno, Piccolo e os colaboradores no livro O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas, uma possível caracterização do processo psicodiagnóstico é:

a) situação bipessoal (psicólogo – paciente ou psicólogo – grupo familiar), com duração ilimitada, com o objetivo de descrever e compreender, o mais profundamente possível, a personalidade total do paciente ou grupo familiar, enfatizando aspectos particulares, abrangendo passado, presente e futuro.
b) situação bipessoal (psicólogo – paciente) ou multipessoal (psicólogo – grupo familiar), com duração limitada, com o objetivo de descrever e compreender, o mais profundamente possível, a personalidade total do paciente ou grupo familiar, enfatizando aspectos particulares, abrangendo passado e presente.
c) situação bipessoal (psicólogo – paciente ou psicólogo – grupo familiar), com duração limitada, com o objetivo de descrever e compreender, o mais profundamente possível, a personalidade total do paciente ou grupo familiar, enfatizando aspectos particulares, abrangendo passado, presente e futuro.
d) situação bipessoal (psicólogo – paciente ou psicólogo – grupo familiar), com duração ilimitada, com o objetivo de descrever e compreender, o mais profundamente possível, a personalidade total do paciente ou grupo familiar, enfatizando aspectos particulares, abrangendo passado e presente.

Ainda segundo a mesma publicação, os momentos ou os passos do processo de psicodiagnóstico projetivo são:

a) primeiro contato e entrevista inicial, entrevistas, aplicação de testes e técnicas projetivas, atendimento, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais) e informe escrito para o remetente.
b) primeiro contato, entrevista inicial, aplicação de testes e técnicas projetivas, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais), encaminhamento e informe escrito para o remetente.
c) primeiro contato e entrevista inicial, entrevistas, aplicação de testes e técnicas projetivas, atendimento, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais), encaminhamento e informe escrito para o remetente.
d) primeiro contato e entrevista inicial, aplicação de testes e técnicas projetivas, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais) e informe escrito para o remetente.

Em sua obra, Jung delimitou como um dos pontos principais da personalidade uma estrutura que denominou de “Sombra”. Sobre ela, é correto afirmar que:

a) a “Sombra” se constitui como um complexo e é formada por todas as possibilidades que foram retiradas do núcleo da consciência, o ego, por ter material diretamente incompatível com o próprio ego e ferir seu senso de unidade; é importante destacar que ela não é, a priori, ruim ou imoral e que faz parte da totalidade psíquica almejada pelo próprio funcionamento do aparelho.
b) a “Sombra” foi definida por Jung como a parte obscura da personalidade, aquilo que jaz nas profundezas do aparelho psíquico e que é mantido nessa condição por ter traços ruins ao convívio social e cultural; é ela que advém nos momentos em que o sujeito reage de forma inesperada e violenta.
c) a “Sombra” faz parte do complexo da consciência, entretanto não está diretamente acessível a ela por seu conteúdo ser incompatível com a forma e a norma de conduta do ego.
d) a “Sombra” é o correlato junguiano do inconsciente em Freud, tendo as mesmas características e funções.

Um dos princípios fundamentais do código de ética profissional do psicólogo é:

a) prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional.
b) que o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
c) conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir esse código.
d) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar ao benefício pessoal.

Winnicott é responsável por uma das teorias psicanalíticas que lida com os aspectos das mudanças psicoemocionais desde os primeiros anos de vida. Sobre a teoria desse autor, é correto afirmar que:

a) para Winnicott, o ego da criança inicia sua formação nas primeiras semanas de gestação e continua se desenvolvendo durante os meses seguintes até o nascimento; nesse momento, o aparelho psíquico sofre um grande choque com a realidade, e a função principal da mãe é dar suporte para esse choque com a realidade, fazendo todo o possível para tornar essa experiência menos traumática, tendo que ocupar todos os espaços da criança para esse fim.
b) o autor faz uma pequena alteração na teoria freudiana, ao dar uma nova ênfase à posição de maternagem; para ele, a mãe suficientemente boa é aquela que frustra sistematicamente seu bebê, a fim de lhe proporcionar as condições para que o narcisismo primário venha a ser superado e que a criança possa fazer outros investimentos libidinais ao longo da vida.

A entrevista livre se caracteriza por:

a) ser uma entrevista orientada à vida do entrevistando sobre sua condição geral de saúde.
b) ter assuntos, perguntas predefinidas e roteiro estabelecido, mediante os quais o entrevistador conduz o entrevistando na sequência previamente planejada.
c) possuir temas que são eixos de condução não fixos, mas têm por objetivo nortear os assuntos abordados na entrevista.
d) não ter roteiro preestabelecido, nela se permite uma maior liberdade ao entrevistando para abordar assuntos e temas que deseje.

Assinale a alternativa em que os itens citam exclusivamente esquemas de reforçamento, segundo a teoria comportamental baseada em Skinner.

a) Por estímulo direto, por punição negativa, por punição positiva, por reforçamento positivo e por reforçamento negativo.
b) Reforçamento cultural, reforçamento da espécie e reforçamento cultural.
c) Razão fixa, razão variável, tempo fixo e tempo variável.
d) Reforçamento primário e secundário.

Segundo Luciana Freitas Fernandes, no livro Psicologia hospitalar: teoria e prática em hospital universitário, não existe consenso entre pesquisadores e teóricos sobre as questões éticas e os impactos dos fatores psicossociais na avaliação de candidatos a transplantes. Entendendo que essa é uma área de atuação direta do psicólogo, quais fatores psicossociais a autora enumera como contraindicadores frequentes para transplantes?

a) Ausência de suporte social, abuso de substâncias tóxicas, recusa ao transplante, ideação suicida, não adesão a tratamentos anteriores, presença de quadros psicóticos, demência ou comprometimento cognitivo.
b) Ausência de suporte social, abuso de substâncias tóxicas, ideação suicida, não adesão a tratamentos anteriores, presença de quadros psicóticos, demência, depressão.
c) Ausência de suporte social, recusa ao transplante, ideação suicida, não adesão a tratamentos anteriores, presença de quadros psicóticos, depressão.
d) Ausência de suporte social, abuso de substâncias tóxicas, recusa ao transplante, ideação suicida, não adesão a tratamentos anteriores, presença de quadros psicóticos, depressão, mania.

Uma das funções do psicólogo hospitalar é a condução de avaliações psicológicas direcionadas à realidade dessa área de atuação; sabendo que essa realidade tem algumas particularidades, aquelas empregadas na avaliação psicológica em outros contextos, aponte quais as principais funções do roteiro de avaliação psicológica aplicado à Psicologia Hospitalar.

a) Diagnóstico, orientador de foco, doenças prévias, problemas de comorbidade, histórico familiar, história da pessoa, diagnóstico diferencial referente a quadros psicológicos/psiquiátricos específicos, estabelecimento das condições de relação da pessoa com seu prognóstico.
b) Orientador de foco, doenças prévias, história da pessoa, diagnóstico diferencial referente a quadros psicológicos/psiquiátricos específicos, estabelecimento das condições de relação da pessoa com seu prognóstico.
c) Diagnóstico, doenças prévias, histórico familiar, história da pessoa, problemas de comorbidade, diagnóstico diferencial referente a quadros psicológicos/psiquiátricos específicos, estabelecimento das condições de relação da pessoa com seu prognóstico.
d) Diagnóstico, orientador de foco, fornecimento de dados sobre a estrutura psicodinâmica da personalidade, instrumento de avaliação continuada do processo evolutivo da relação do paciente com sua doença e tratamento, história da pessoa, diagnóstico diferencial referente a quadros psicológicos/psiquiátricos específicos, estabelecimento das condições de relação da pessoa com seu prognóstico.