Para analisar as opções sobre as mudanças da Praça do Ferreira, é importante considerar o contexto histórico e as reações da população e dos intelectuais em relação à reforma. Vamos analisar cada alternativa: (A) A reforma da praça em 1969 agradou a população que passou a frequentar mais o local, sendo elogiada pelos jornalistas e memorialistas. - Essa opção sugere uma recepção positiva, mas não é amplamente reconhecida como a visão predominante. (B) A reforma foi considerada pelos intelectuais, jornalistas e memorialistas como uma estratégia de dispersão das pessoas e atos políticos de oposição ao regime. - Essa opção reflete uma crítica comum em relação a reformas urbanas durante regimes autoritários, que visavam controlar a aglomeração e a manifestação pública. (C) A reforma trouxe uma nova arquitetura para a praça chamada de “coração de Fortaleza”, facilitando ainda mais as reuniões políticas. - Essa opção parece contradizer a ideia de que a reforma foi uma estratégia de controle, já que sugere que as reuniões políticas foram facilitadas. (D) A reforma trouxe muito descontentamento da população, mas não houve alteração no uso da praça que continuou sendo muito frequentada. - Essa opção indica um descontentamento, mas sugere que o uso da praça permaneceu constante. A alternativa que melhor reflete a crítica e a análise histórica sobre a reforma da Praça do Ferreira, considerando a perspectiva de controle e dispersão de manifestações, é: (B) a reforma foi considerada pelos intelectuais, jornalistas e memorialistas como uma estratégia de dispersão das pessoas e atos políticos de oposição ao regime.