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Observe o registro de uma consulta no modelo SOAP: S – Cefaleia holocraniana há uns 30 dias, melhora quando dorme, vai piorando ao longo do dia, sem outros fatores de melhora ou piora. Não há outros sintomas associados. Paciente apresenta-se com aparência descuidada. O – PA: 130X80mmHg, FC: 72bpm, AC: RCR2T BNF s/s, exame neurológicos sem alteração. Traz exame de sangue realizado recentemente com hemograma, bioquímica, provas inflamatórias e perfil lipídico, todos os valores dentro dos paramêtros de normalidade. A – Cefaleia tensional e sofrimento mental comum. P – Realizada psicoeducação e conversado sobre a necessidade de auxílio de um profissional da área de psicologia, orientado sobre atividade física e ingesta hídrica, prescrito paracetamol 750mg de 8/8h, se necessário, e retorno para reavaliação em 15 dias. Em relação ao registro acima, assinale o componente do registro em que há informações que deveriam estar em outro lugar do registro:

a) S
b) O
c) A
d) P
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Debate de Saúde Coletiva

ano passado

Respostas

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ano passado

Para analisar o registro no modelo SOAP, vamos entender cada componente: - S (Subjetivo): Inclui as queixas do paciente, como a cefaleia e suas características. - O (Objetivo): Contém dados objetivos, como sinais vitais e resultados de exames. - A (Avaliação): É onde o profissional faz a interpretação dos dados, como o diagnóstico. - P (Plano): Refere-se às intervenções e orientações dadas ao paciente. Agora, analisando a questão: No registro, a parte "A – Cefaleia tensional e sofrimento mental comum" é uma avaliação que deveria estar no componente de avaliação (A). No entanto, a menção ao "sofrimento mental comum" pode ser considerada uma informação que deveria ser mais detalhada e, possivelmente, discutida em um contexto mais amplo, como no plano de cuidados ou em uma avaliação mais aprofundada. Portanto, a informação que deveria estar em outro lugar do registro é: c) A.

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(UFSC) O diagnóstico precoce ou o rastreio (screaning) assintomático consiste no diagnóstico de uma doença em pacientes com determinados fatores de risco, mas ainda sem manifestação clínica por sinais e sintomas. Sobre a evidência científica desse tema, assinale a alternativa correta.

a) O diagnóstico assintomático não é aplicável a todas as doenças. O pré-requisito de rastreabilidade é que exista, na evolução natural da doença, um intervalo de tempo em que a doença já esteja presente e possa ser inequivocamente detectada mesmo sem manifestar sinais e sintomas. Assim, quando selecionado o tipo adequado de doença, a recomendação para o rastreio assintomático pode se basear em estudos transversais de acurácia diagnóstica bem-conduzidos, avaliando a sensibilidade e especificidade do teste de rastreio.
b) Há claro consenso de que em todas as doenças oncológicas o diagnóstico precoce melhora o prognóstico. Tal afirmação é comprovada pelos inúmeros estudos de coorte prospectiva e séries de casos mostrando maior tempo de sobrevida quando a neoplasia é diagnosticada em estágios mais precoces de sua evolução. Dessa maneira, a recomendação de rastreio de neoplasias pode se basear em estudos de coorte prospectiva bem-conduzidos.
c) Um exemplo do benefício do diagnóstico por rastreio é a detecção de leucemia mieloide crônica por meio de hemograma em pacientes assintomáticos. Nesse caso, há claro benefício prognóstico em iniciar a terapia dirigida para essa doença antes de o paciente apresentar sintomas. Dessa maneira, há recomendação para realização semestral de hemograma em pacientes acima de 50 anos de idade.
d) Exames de rastreio frequentemente desencadeiam outros procedimentos, diagnósticos ou terapêuticos mais complexos e invasivos, podendo expor os pacientes a iatrogenia quando de resultados falso-positivos. Dessa forma, a recomendação para um exame de rastreio deve se basear em resultados de ensaios clínicos randomizados, comparando o desfecho final em pacientes recebendo tratamento a partir de um diagnóstico de rastreio com aqueles recebendo tratamento a partir de um diagnóstico sintomático.
e) Via de regra, os exames de rastreio assintomático são simples e sem riscos inerentes. Assim, é boa prática científica solicitar, em todas as avaliações ambulatoriais, exames com potencial de detecção precoce de alguma doença ou condição. Dessa maneira, a recomendação de rastreio assintomático dificilmente pode ser baseada em estudos clínicos, mas sim na individualização de cada paciente frente a seu interesse e preocupação com doenças específicas.

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