Para analisar a aplicação da teoria dos jogos na recuperação judicial e extrajudicial, é importante entender que essa teoria busca entender as interações estratégicas entre diferentes partes interessadas, como empresários, credores e empregados. Vamos analisar as alternativas: a) Priorizar os interesses do empresário. - Isso não reflete a essência da teoria dos jogos, que busca equilibrar os interesses de todas as partes. b) Viabilizar um jogo de soma zero, onde todos os interessados serão beneficiados pela recuperação da empresa. - Um jogo de soma zero implica que o ganho de uma parte é a perda de outra, o que não se aplica ao contexto de recuperação, onde o objetivo é encontrar soluções que beneficiem a todos. c) Priorizar os interesses dos credores. - Embora os credores tenham um papel importante, a teoria dos jogos não se limita a priorizar apenas um grupo. d) Favorecer o governo independente da empresa. - Isso não é uma aplicação correta da teoria dos jogos no contexto de recuperação. e) Colocar os empregados como prioridade no plano de recuperação. - Embora os empregados sejam uma parte interessada, a teoria dos jogos busca um equilíbrio entre todos os interesses. A alternativa que melhor reflete a aplicação da teoria dos jogos na recuperação judicial e extrajudicial, considerando a necessidade de equilibrar os interesses de todas as partes, é a b), mas com a ressalva de que a ideia de "jogo de soma zero" pode não ser a melhor descrição. No entanto, se tivermos que escolher uma, a b) é a que mais se aproxima do conceito de busca por um resultado que beneficie a todos.