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5 - Sobre a boa-fé nas relações contratuais, assinale a alternativa correta:
a) A boa-fé dá origem a obrigações não constantes expressamente do contrato. Em razão da conduta das partes, surgem, independentemente da vontade destas, os denominados “deveres laterais” que podem servir de fundamento para pretensões no âmbito da relação contratual.
b) A boa-fé é protegida durante a relação contratual. Dessa forma, antes da formação do vínculo contratual e após o cumprimento da prestação objeto do contrato, não há que se falar em proteção à boa-fé, tendo em vista a inexistência de relação jurídica.
c) As cláusulas contratuais vinculam as partes. Se estas começarem a se comportar, durante a relação contratual, de forma diversa da pactuada, não pode qualquer delas demandar qualquer pretensão decorrente deste comportamento, tendo em vista que a boa-fé não é apta a alterar o ajustado expressamente no contrato.
d) A boa-fé protegida no âmbito das relações contratuais é a denominada boa-fé subjetiva. Dessa forma, mesmo que as partes tenham agido segundo o padrão de conduta esperado, se uma delas tiver uma expectativa subjetiva diversa da decorrente dos termos da relação contratual, existe pretensão a ser exercida visando ao reequilíbrio contratual.
e) Se o contrato prevê a resolução em razão de inadimplemento, mesmo ocorrendo adimplemento substancial, deve o mesmo ser resolvido, tendo em vista que não se pode alegar boa-fé contra cláusula expressa como justificativa para a manutenção da relação contratual.
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ano passado

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há 7 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a boa-fé nas relações contratuais: a) A boa-fé dá origem a obrigações não constantes expressamente do contrato. Em razão da conduta das partes, surgem, independentemente da vontade destas, os denominados “deveres laterais” que podem servir de fundamento para pretensões no âmbito da relação contratual. - Esta alternativa está correta, pois a boa-fé objetiva pode gerar deveres que não estão expressamente previstos no contrato. b) A boa-fé é protegida durante a relação contratual. Dessa forma, antes da formação do vínculo contratual e após o cumprimento da prestação objeto do contrato, não há que se falar em proteção à boa-fé, tendo em vista a inexistência de relação jurídica. - Esta alternativa é incorreta, pois a boa-fé deve ser considerada em todas as fases da relação contratual. c) As cláusulas contratuais vinculam as partes. Se estas começarem a se comportar, durante a relação contratual, de forma diversa da pactuada, não pode qualquer delas demandar qualquer pretensão decorrente deste comportamento, tendo em vista que a boa-fé não é apta a alterar o ajustado expressamente no contrato. - Esta alternativa é incorreta, pois a boa-fé pode sim influenciar a interpretação e a execução do contrato. d) A boa-fé protegida no âmbito das relações contratuais é a denominada boa-fé subjetiva. Dessa forma, mesmo que as partes tenham agido segundo o padrão de conduta esperado, se uma delas tiver uma expectativa subjetiva diversa da decorrente dos termos da relação contratual, existe pretensão a ser exercida visando ao reequilíbrio contratual. - Esta alternativa é confusa, pois a boa-fé objetiva é a que se aplica nas relações contratuais. e) Se o contrato prevê a resolução em razão de inadimplemento, mesmo ocorrendo adimplemento substancial, deve o mesmo ser resolvido, tendo em vista que não se pode alegar boa-fé contra cláusula expressa como justificativa para a manutenção da relação contratual. - Esta alternativa é incorreta, pois a boa-fé pode ser considerada em casos de adimplemento substancial. Portanto, a alternativa correta é: a) A boa-fé dá origem a obrigações não constantes expressamente do contrato. Em razão da conduta das partes, surgem, independentemente da vontade destas, os denominados “deveres laterais” que podem servir de fundamento para pretensões no âmbito da relação contratual.

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ano passado

Analisando as alternativas apresentadas: a) A boa-fé dá origem a obrigações não constantes expressamente do contrato. Em razão da conduta das partes, surgem, independentemente da vontade destas, os denominados “deveres laterais” que podem servir de fundamento para pretensões no âmbito da relação contratual. - Esta alternativa está correta, pois a boa-fé pode gerar obrigações não previstas no contrato, como os deveres laterais. b) A boa-fé é protegida durante a relação contratual. Dessa forma, antes da formação do vínculo contratual e após o cumprimento da prestação objeto do contrato, não há que se falar em proteção à boa-fé, tendo em vista a inexistência de relação jurídica. - Esta alternativa está incorreta, pois a boa-fé também pode ser aplicada antes e após a formação do contrato. c) As cláusulas contratuais vinculam as partes. Se estas começarem a se comportar, durante a relação contratual, de forma diversa da pactuada, não pode qualquer delas demandar qualquer pretensão decorrente deste comportamento, tendo em vista que a boa-fé não é apta a alterar o ajustado expressamente no contrato. - Esta alternativa está incorreta, pois a boa-fé pode sim influenciar a interpretação e execução das cláusulas contratuais. d) A boa-fé protegida no âmbito das relações contratuais é a denominada boa-fé subjetiva. Dessa forma, mesmo que as partes tenham agido segundo o padrão de conduta esperado, se uma delas tiver uma expectativa subjetiva diversa da decorrente dos termos da relação contratual, existe pretensão a ser exercida visando ao reequilíbrio contratual. - Esta alternativa está incorreta, pois a boa-fé protegida nas relações contratuais é a boa-fé objetiva, e não a subjetiva. e) Se o contrato prevê a resolução em razão de inadimplemento, mesmo ocorrendo adimplemento substancial, deve o mesmo ser resolvido, tendo em vista que não se pode alegar boa-fé contra cláusula expressa como justificativa para a manutenção da relação contratual. - Esta alternativa está incorreta, pois a boa-fé pode sim ser alegada como justificativa para a manutenção da relação contratual, mesmo diante de cláusulas expressas. Portanto, a alternativa correta é: a) A boa-fé dá origem a obrigações não constantes expressamente do contrato. Em razão da conduta das partes, surgem, independentemente da vontade destas, os denominados “deveres laterais” que podem servir de fundamento para pretensões no âmbito da relação contratual.

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2 - Existem princípios que correspondem: I - à liberdade com igualdade na esfera contratual II - à possibilidade de optar entre contratar ou não III - a um pressuposto de validade do contrato IV - a um requisito de eficácia do contrato Qual/quais dos princípios acima correspondem à função social do contrato?
I - à liberdade com igualdade na esfera contratual
II - à possibilidade de optar entre contratar ou não
III - a um pressuposto de validade do contrato
IV - a um requisito de eficácia do contrato

4 - Cuidando-se de contrato, tem-se que a boa-fé é um conceito ético, moldado nas ideias de proceder com correção e o propósito de a ninguém prejudicar, sendo correto afirmar que:
a) quando uma cláusula contratual apresenta-se claramente duvidosa não deve obrigatoriamente ser tida como inválida.
b) a teoria da aparência está baseada no princípio de boa-fé.
c) a interpretação do contrato pode colidir com o seu conteúdo em qualquer circunstância.
d) o princípio da força vinculante do contrato ou da obrigatoriedade das convenções, não encontra limites em nenhuma hipótese.

6 - O princípio da função social do contrato, introduzido no ordenamento jurídico brasileiro pelo Código Civil de 2002, é limitador do princípio contratual:
a) de autonomia privada.
b) da boa-fé objetiva.
c) da força obrigatória dos contratos.
d) da relatividade dos efeitos contratuais.
e) do equilíbrio econômico.

8 - "Os contratos podem ser definidos como um acordo de vontade celebrado pelas partes e que devem ser cumpridos pelas mesmas em atenção ao brocardo pacta sunt servanda e ao princípio da liberdade contratual. É certo, ainda, que os contratos são regulamentados pelo Código Civil pátrio, que estabelece espécies dos mesmos, tais como: a compra e venda, troca ou permuta, doação e locação, entre outros." Sobre as relações contratuais, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
b) É ilícito às partes estipular contratos atípicos, ainda que observadas as normas gerais fixadas no Código Civil pátrio.
c) Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato como em sua execução, os princípios da probidade e boa fé.
d) Nos contratos de adesão são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
e) A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

10 - Sobre os contratos é correto afirmar:
a) O Contrato é a convenção estabelecida entre duas ou mais pessoas para constituir, regular, anular ou extinguir, entre elas, uma relação jurídico-patrimonial.
b) Para sua validade o contrato exige: acordo de vontades, agente capaz, objeto ilícito, dentre outros.
c) O contrato de empréstimo divide-se em contrato de cessão e de mútuo.
d) Os contratos atenderão sempre à forma prescrita em lei.
e) Os contratos se submetem aos princípios da boa-fé, da probidade e da supremacia da ordem pública, dentre outros.

11 - Segundo o Código Civil, a liberdade de contratar será exercida nos limites da função social do contrato. A respeito do tema podemos afirmar: I. Nos contratos de adesão, são anuláveis as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. II. É defeso às partes estipular contratos atípicos, mesmo que observadas as normas gerais fixadas no Código Civil. III. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. IV. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. A sequência correta é:
a) Apenas as assertivas II, III, IV estão corretas.
b) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
c) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
d) Apenas a assertiva IV está correta.

12 - A respeito dos contratos em geral considere as afirmativas: I. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. II. Pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. III. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas no Código Civil. Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) II e III.

14 - A proibição do venire contra factum proprium objetiva impedir que a parte da relação jurídica contratual adote mais de um padrão de conduta, segundo as vantagens que cada situação possa lhe oferecer. Esse instituto está relacionado à qual principio da codificação civil brasileira:
a) boa-fé.
b) sociabilidade.
c) operabilidade.
d)

A respeito do direito contratual e os princípios que regem a matéria, assinale a alternativa correta: Nos contratos paritários, em relação diversa da relação de consumo, não se admite a declaração judicial de abusividade de cláusula contratual. O credor tem o dever de evitar o agravamento do prejuízo que lhe causou o devedor. O adimplemento incompleto, mas significativo, das obrigações contratuais por uma das partes, não impede que a parte contrária resolva o contrato, com fundamento em descumprimento contratual. A aplicação do instituto supressio é vedada no direito brasileiro, sobrepondo-se o princípio da segurança jurídica. O dirigismo contratual é vedado pela legislação brasileira, como forma de preservação ao princípio da liberdade contratual.

a) A declaração judicial de abusividade de cláusula contratual.
b) O credor tem o dever de evitar o agravamento do prejuízo que lhe causou o devedor.
c) O adimplemento incompleto, mas significativo, das obrigações contratuais por uma das partes, não impede que a parte contrária resolva o contrato, com fundamento em descumprimento contratual.
d) A aplicação do instituto supressio é vedada no direito brasileiro, sobrepondo-se o princípio da segurança jurídica.
e) O dirigismo contratual é vedado pela legislação brasileira, como forma de preservação ao princípio da liberdade contratual.

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