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Quais são os cursos de graduação e pós-graduação realizados por Vicente Custódio Moreira de Souza?

a) Engenharia civil e mestrado em Engenharia Civil.
b) Engenharia civil e doutorado em Engenharia Civil.
c) Engenharia civil e curso de mestrado em Engenharia Civil.
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A alternativa correta é: b) Engenharia civil e doutorado em Engenharia Civil.

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faixa maciça de laje junto aos apoios [1] considerados engastados (figura 2) e, por falta deste detalhe, durante a execução da estrutura os tijolos foram colocados em toda a área de laje, inclusive nas regiões de momentos fletores negativos (foto 3). Neste caso, embora a armadura negativa estivesse em quantidade suficiente, faltava concreto nas fibras inferiores (comprimidas), onde havia nervuras e tijolos comuns, diminuindo assim a capacidade resistente da laje. Este fato, com certeza, contribuiu para o aumento das flechas. Área de serviço Cozinha zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 3 Q. empregada Banh1 1 Banh* zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA w "b Hall Living / Jantar Quarto Quarto Arquitetura • aptos 103 a 903 ? I • § . 0 1 v X < O s o> z £ LU 2 6 s {O -flr Q cg a> N1 - 24x2 0 5/16-905 c.NERV. co. co I zyvutsrqonmlkjihgedcbaYVUSRPNMLJIHGFEDCBA 5, -Q- N 1 6 - 7 1 0 T J co S i 5/1 J - 275 c.10 Armação-LaiêL7 nestas lajes e as conseqüentes trincas nas paredes. Poderia inclusive, quando do carregamento definitivo do prédio ao final da construção, conduzir a acidente mais grave, pois, de acordo com a verificação estrutural efetivada, a seção de engaste encontrava-se superarmada, passível de ocasionar a ruptura brusca da seção, sem aviso. Caso o engenheiro responsável pela execução tivesse uma maior noção de comportamento estrutural, poderia ter detectado o problema (falta da faixa maciça de laje junto aos engastes) e alertado a tempo, o que não ocorreu neste caso. Associado a isto, as paredes divisórias entre as salas e os quartos, nestes apartamentos, encontravam-se numa situação desfavorável, o que possivelmente também contribuiu para o aparecimento de grandes trincas inclinadas. Estas paredes, com extensão total de cerca de 2 m. tinham em uma das suas extremidades um pilar (pilar P15, figura 2), ponto indeslocável verticalmente. Estando a outra extremidade praticamente no centro da laje, onde são máxi- mas as flechas, tais deflexões foram excessivas para a rigidez da parede, provocando o aparecimento das trincas já anteriormente descritas. Este deve ser o motivo para as trincas observadas nas alvenarias de alguns apartamentos do 19 pavimento-tipo, onde as flechas observadas nas respectivas lajes, da ordem de 1.5 cm, estavam dentro dos limites máximos preconizados pela Norma Brasileira NBR-6118. O fato descrito no parágrafo anterior, em que são observadas trincas indesejáveis nas paredes, embora com valores de flechas nas lajes que as apóiam atendendo os limites da Norma, não são raros, como seria de se supor, ocorrendo com alguma freqüência nas edificações em geral, e especialmente naquelas cujo esquema estrutural escolhido ó o de lajes cogumelo. Isto tem chamado a atenção de alguns engenheiros da área de estruturas, os quais têm procurado alertar para a necessidade da Norma Brasileira prever limites de flechas e deflexões mais rígidos quando do projeto de lajes suportando diretamente paredes de alvenaria. Quanto à maior magnitude das trincas observadas nas paredes do 1° pavimento-tipo, a expli- cação encontrada seria por conta do pavimento imediatamente abaixo (pavimento de uso co- mum) ser desprovido de paredes sob as lajes críticas (ver foto 3), o que ocasionou flechas maiores nestas lajes e, conseqüentemente, maior abertura nas trincas. Já nos pavimentos supe- riores. a presença de paredes de alvenaria sob as lajes contribuiu para uma progressiva diminui- ção das flechas nestas lajes e, conseqüentemente, nas trincas das paredes. Na figura 4 pode-se ainda detectar um outro erro de detalhamento. Trata-se da armadura de canto (no lado inferior esquerdo da figura), cuja direção é acertada para a armadura positiva, porém foi desenhada com convenção de armadura negativa. Na vistoria da obra, constatou-se que esta armadura não estava no fundo das nervuras (caso estivesse, parte das barras estaria sem concreto de envolvimento, sob os tijolos). Possivelmente foi colocada na mesa - na face superior ou inferior - e. neste caso. esta armadura não estava colaborando na resistência da laje. Sendo a laje nervurada. seria recomendável que se utilizasse no cálculo dos esforços tabela que não computasse os momentos torçores, o que conduziria a momentos fletores de maior magnitude. Assim procedendo, a armadura de canto tomar-se-ia desnecessária. Foto 3 Vista inferior da laje L7 do piso do 1® pavimento-tipo • zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASOLUÇÕES PROPOSTAS Tendo em vista o problema de estabilidade existente nas regiões de momento fletor negativo das lajes, comprometendo a segurança da estrutura, foi recomendado à empresa contratante do laudo técnico a elaboração de projeto de reforço da estrutura. BIBLIOGRAFIA zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1. Souza VCM, Cunha AJP (1994),zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Lajes de Concreto Armado e Protondido, EDUFF, Niterói,BR. 2. Associaçõo Brasileira de Normas Técnicas (1978), Projeto e Execução de Obras do Concreto Armado - NBR 6118/88, ABNT, Rio do Janeiro, Brasil. 3. Cunha AJP. Souza VCM (1990), Esbeltez e Flechas em Lajes de Concreto Armado. II Simpósio EPUSP sobre Estruturas de Concreto, Sào Paulo. Anais • Vol. 2, 475-497. 4. Queiróz Cunha Engenharia Ltda. (30/04/90), Análise Estrutural de Edifício Residencial. Rio de Janeiro, BR, 15 pág. INSTABILIDADE DE PILARES EM UM GALPÃO COMERCIAL EM DUQUE DE CAXIAS - RJ zyxvutsrqponmlkjihgfedcbaZYWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA VICENTE CUSTÓDIO MOREIRA DE SOUZA PhD, MSc, Eng® Civil, Prof. Titular d o Curso dc Mestrado cm Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense INTRODUÇÃO O acidente em questão ocorreu em junho de 1988, tendo sido constatado quando da tentativa de colocação de uma cobertura tipozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA roll-on em um galpão comercial em construção na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, RJ. A edificação em si ó dividida em 3 partes, sendo que as partes 2 e 3 tôm 2 pavimentos, e a parte 1 tem apenas o pavimento térreo, com pé-direito duplo de 6m e cobertura tipo roll-on. Aqui trataremos apenas do problema ocorrido com a parte 1 do edifício, já que o mesmo problema não ocorreu com as partes 2 e 3, por estarem os pilares contraventados por vigas e lajes. • DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA O esquema geral da estrutura, em corte e em planta, da parte 1 da edificação, está mostrado nas figuras 1 e 2, respectivamente. Entre as vigas ao nível do aterro e a viga a 3,0m de altura, e entre esta e a viga de 6,0m de altura, foi colocada alvenaria de meia vez (tijolo em pé). DESCRIÇÃO DO PROBLEMA Como já foi dito na introdução, o problema com a estrutura só foi notado quando da colocação da cobertura do galpão. O que ocorreu foi que os pilares P2 a P4 e P27 a P29 sofreram uma rotação, e assim as distâncias entre cada par de pilares (P1-P26; P2-P27; P3-P28; P4-P29; P5A-P30A) não eram constantes, já que entre os pilares P1 e P26 e P5A e P30A havia vigas de

pavimento, quando ocorreram os primeiros sinais de fissuras nas cintas do pavimento térreo, na parte frontal do prédio do lado da rua. As observações efetuadas em três dias denotaram uma progressão da abertura destas fissuras, indicando um recalque diferencial acentuado na parte frontal do prédio. A obra foi imediatamente interrompida para evitar-se o acréscimo de carga das paredes por construir, e foram instalados pinos para o controle de recalque da estrutura. Analisando-se os perfis de sondagens e os boletins de cravação das estacas pré-moldadas de concreto, observou-se que todas tinham sido cravadas com comprimento de 6m. Este era o padrão de fabricação dos módulos das estacas, fornecidas pela firma contratada para a cravação. Observa-se que estes módulos foram suficientes para as fundações de todos os pilares, exceto os da parte frontal que necessitavam uma emenda para cravação de um comprimento maior do que 6m. Dessa maneira, as estacas dos pilares da parte frontal do prédio não atingiram camada de solo com capacidade de absorver deformações compatíveis com as cargas que estavam transmitindo ao solo de fundação. Por isso os recalques acentuados nesta região da estrutura. Foram projetados reforços de fundações para os pilares frontais por meio de estacas tipo presso-ancoragem, que após execução fizeram cessar os recalques estabilizando totalmente a estrutura. A utilização deste tipo de estaca, executada com equipamento rotativo, mostrou-se a solução mais conveniente, principalmente pela pouca altura disponível para a utilização de um bate-estaca. Além disso, evita-se o efeito danoso de vibrações na estrutura existente, decorrente da cravação por bate-estaca. CONCLUSÕES O acidente aqui descrito mostrou que a empresa contratada para execução das estacas não utilizou critérios técnicos corretos na cravação das estacas. Ao evitar a emenda dos módulos pré-fabricados na parte frontal do prédio, deixou as estacas com comprimento insuficiente para ultrapassar as camadas sem resistência para absorver as cargas. Apoiadas na camada de índice de penetração Nmed = 5 golpes, estas estacas sofreram recalques acentuados, diferentemente das estacas da parte central e dos fundos, cujo comprimento de 6m permitiu que alcançassem camadas mais resistentes. Trata-se de um erro de execução cometido pela firma executora das fundações, que, ao não fazer a emenda das estacas da parte frontal da edificação, deixou-as com comprimento insuficiente para transmitir com segurança as cargas dos pilares ao solo da fundação. DOIS PROBLEMAS RELACIONADOS A CRAVAÇÃO DE ESTACAS CARLOS HENRIQUE HOLCK Dr.-Ing. M.Sc.. Eng. Civil. Prof. Adorno da Escola de Engenharia da UFRJ (Departamento de Estruturas), Diretor d» ProEncrgia S/C Apresentarei dois relatos de situações que vivenciei ao longo de minha vida profissional. Nestes exemplos são analisados problemas que poderiam ter sido evitados se algumas medidas técnicas ou gerenciais tivessem sido adotadas. Em nenhum dos casos houve perda de vidas humanas ou mesmo feridos, apenas danos materiais e prejuízos decorrentes. A cravação de estacas por percussão em regiões urbanas provoca, frequentemente, um grande incômodo aos moradores nas proximidades da obra, além de pequenos danos nas edificações próximas. Quando as construções vizinhas são modernas o problema, em geral, fica circunscrito ao desconforto causados pelas vibrações. No entanto, quando as construções vizinhas são frágeis, com idades que se aproximam do centenário, o incômodo e os danos se avolumam se não forem tomados cuidados especiais durante a cravação a percussão. O problema apresentou-se em duas obras distintas, executadas por construtoras diferentes no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. As obras distavam, entre si, cerca de 300 m e foram executadas com um intervalo de cerca de um ano. O projeto de fundações e a cravação de estacas foram realizados por empresas diferentes em cada obra. O solo e o tipo de fundação adotado O bairro de Botafogo nasce na baía de Guanabara, na enseada que leva seu próprio nome e sobe suavemente em direção ao Humaitá, ladeado pelos morros de Dona Marta e São João. Seu solo possui as características de um fundo de baía (o prolongamento da enseada em direção ao continente) aterrado por material carreado das partes altas. As sondagens mostram uma camada superficial de areia argilosa, compacta (SPT de cerca de 15 golpes), com cerca de 2,5 m de espessura. seguida de camadas de argila mole intercaladas de camadas finas de areia, compondo um pacote de cerca de 15 m, tudo assente sobre uma rocha alterada impenetrável a percussão. O nível do lençol freático situa-se a cerca de um metro de profundidade. A camada de areia compacta tem capacidade para suportar as fundações superficiais de edificações leves, construídas acima do nível do lençol freático, como as que se ergueram durante a primeira fase de urbanização do bairro. Para os novos edifícios altos impõe-se a execução de fundações profundas. Em ambas as obras o projeto e execução das fundações foram contratados com firmas especializadas e em ambas a escolha recaiu sobre estacas tipo Franki, cravadas por percussão. A estrutura das casas afetadas Cada obra afetou um tipo diferente de construção. Em uma. a construção afetada era de alvenaria estrutural de tijolos cerâmicos maciços, assentados com argamassa de cimento. O piso do segundo andar era de tábuas, apoiadas em vigas de madeira engastadas nas paredes. A outra construção era constituída por dois blocos: um. mais antigo, era semelhante ao descrito acima e o outro, mais recente, era de concreto armado. INTRODUÇÃO V Caso: CRAVAÇAO DE ESTACAS NAS VIZINHANÇAS DE CONSTRUÇÕES COM FUNDAÇÃO SUPERFICIAL 2 | APRESENTAÇÃO DO CASO , minimizou os problemas com as construções vizinhas e evitou o agravamento dos danos. 3 CONCLUSÃO A ocorrência de um mesmo tipo de problema em duas obras executadas por empresas diferentes, porém no mesmo bairro e com o mesmo tipo de solo de fundação, Indica que não foram casos fortuitos. Uma explicação razoável para o ocorrido é a existência de uma camada de areia compacta assente sobre camadas de argila mole. A travessia dessa camada de areia exigiu uma energia de cravação elevada que se transmitiu às construções vizinhas sob a forma de vibrações e recalques de fundações. O problema descrito deveria estar presente por ocasião do projeto de fundações e do planejamento das cravações, os quais deveriam levar em conta as construções vizinhas e propor medidas a priori capazes de evitar danos às mesmas. 2'Caso: ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE UM PROJETO DE FUNDAÇÃO Tratava-se de um empreendimento de grande porte, contratado por uma empresa pública e consistia na construção de diversas estruturas pesadas de concreto armado. O projeto executivo foi desenvolvido por uma empresa consultora e, além disso, foi contratada uma outra consultora especialmente para fazer o gerenciamento da construção. A estrutura e suas fundações Dentre as estruturas a serem construídas havia um tanque com fundações profundas em estacas de perfis de aço. O projeto especificava estacas de seção em caixão, constituídas por dois perfis I de aço laminado justapostos e soldados pelas mesas. O solo de fundação era uma argila compacta que se apresentava em uma camada muito espessa. O projeto previa que as estacas de aço deveriam dar nega em uma certa profundidade, sem atingirem uma camada impenetrável. A partir dessas informações foi determinado o comprimento total de cravação de estacas e iniciado o processo de compra do material. A modificação A construtora teve dificuldades em obter os perfis especificados; encontrou apenas perfis H feitos de chapas soldadas, de dimensões superiores às dos perfis I do projeto. A construtora verificou que a área da seção transversal de um perfil H eqüivalia à área de dois perfis I e resolveu propor a substituição das estacas-caixões, formadas por dois perfis I, por estacas formadas por um

Analisando-se cronologicamente os fatos apresentados, surgem conclusões que podem, em alguns casos, ser traduzidas em ensinamentos para uma boa prática profissional. Sendo assim, tem-se:
a) o engenheiro calculista não deve abrir mão da solução que julgar indubitavelmente correta, para determinada situação de projeto, mesmo que tal implique em custozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA aparente superior (no caso, inclusive, bem pouco superior!);
b) uma equipe de produção ou manutenção deve ser treinada para melhor avaliar as anomalias da construção civil (ver Foto 1) que se apresentem, ao invés de só se preocupar, em geral, com aspectos mecânicos ou de desempenho dos equipamentos, antecipando assim possíveis consequências danosas ao funcionamento do conjunto:
c) possuindo a canaleta comportamento estrutural diferente do tanque (não apenas pela diferença no material constitutivo mas também pelas próprias condições construtivas de assentamento), após sucessivas descargas de processo ou limpeza, houve, através de trincas surgidas nas paredes de alvenaria, infiltração de líquido para o subsolo, que ao longo do tempo saturou-o e baixou sua capacidade de suporte, desencadeando os recalques posteriormente detectados e tardiamente relatados ao projetista;
d) os custos de paralisação do sistema, recomposição da estrutura e das instalações acopladas, bem como os serviços de engenharia, consultoria e monitoramento de desempenho do tanque superaram, em muito, a diferença de custos entre a solução de canaleta monolítica (em concreto) desejada e a de alvenaria construída.

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