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Com relação à Filosofia Moderna, dados os itens abaixo
I. Com exceção de Espinosa e apresentando algumas variações, os filósofos modernos consideram o conhecimento uma representação.
II. Na filosofia moderna, o método científico segue o ideal da matemática e busca ser uma mathesis universalis.
III. Diferentemente do pensamento renascentista, que operava com a noção de Semelhança, o pensamento moderno critica a Semelhança por conta da incapacidade que ela tem de atingir a essência das coisas. Para eles, conhecer pelas causas implica diferenciar as coisas e atingir suas essências invisíveis.
IV. A interioridade caracteriza a filosofia moderna e supera a subjetividade característica do pensamento medieval.
V. A razão distingue os pensadores modernos. Alguns defendem a razão inata, como Locke e Hume; já outros preconizam a razão advinda das sensações e experiências, como é o caso de Pascal, Leibniz e Descartes. verifica-se que estão corretas apenas

a) I e III.
b) I, II e III.
c) I, IV e V.
d) III, IV e
e) V. II e V
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Vamos analisar cada afirmativa: I. Com exceção de Espinosa e apresentando algumas variações, os filósofos modernos consideram o conhecimento uma representação. Verdadeiro, muitos filósofos modernos consideravam o conhecimento como uma representação, exceto Espinosa. II. Na filosofia moderna, o método científico segue o ideal da matemática e busca ser uma mathesis universalis. Verdadeiro, na filosofia moderna, o método científico foi influenciado pelo ideal matemático e buscava uma abordagem universal. III. Diferentemente do pensamento renascentista, que operava com a noção de Semelhança, o pensamento moderno critica a Semelhança por conta da incapacidade que ela tem de atingir a essência das coisas. Para eles, conhecer pelas causas implica diferenciar as coisas e atingir suas essências invisíveis. Verdadeiro, o pensamento moderno valorizava a busca pelas causas e essências das coisas, diferentemente do pensamento renascentista. IV. A interioridade caracteriza a filosofia moderna e supera a subjetividade característica do pensamento medieval. Falso, a interioridade não é uma característica que define a filosofia moderna em relação à subjetividade medieval. V. A razão distingue os pensadores modernos. Alguns defendem a razão inata, como Locke e Hume; já outros preconizam a razão advinda das sensações e experiências, como é o caso de Pascal, Leibniz e Descartes. Verdadeiro, a razão foi um elemento distintivo na filosofia moderna, com diferentes abordagens entre os filósofos. Portanto, os itens corretos são I, II e III. A alternativa que contém todos os itens corretos é: b) I, II e III.

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Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia política de Maquiavel, assinale a alternativa correta.
A anarquia e a desordem no Estado são aplacadas com a existência de um Príncipe que age segundo a moralidade convencional e cristã.
A estabilidade do Estado resulta de ações humanas concretas que pretendem evitar a barbárie, mesmo que a realidade seja móvel e a ordem possa ser desfeita.
A história é compreendida como retilínea, portanto a ordem é resultado necessário do desenvolvimento e aprimoramento humano, sendo impossível que o caos se repita.
A ordem na política é inevitável, uma vez que o âmbito dos assuntos humanos é resultante da materialização de uma vontade superior e divina.
Há uma ordem natural e eterna em todas as questões humanas e em todo o fazer político, de modo que a estabilidade e a certeza são constantes nessa dimensão.
a) A anarquia e a desordem no Estado são aplacadas com a existência de um Príncipe que age segundo a moralidade convencional e cristã.
b) A estabilidade do Estado resulta de ações humanas concretas que pretendem evitar a barbárie, mesmo que a realidade seja móvel e a ordem possa ser desfeita.
c) A história é compreendida como retilínea, portanto a ordem é resultado necessário do desenvolvimento e aprimoramento humano, sendo impossível que o caos se repita.
d) A ordem na política é inevitável, uma vez que o âmbito dos assuntos humanos é resultante da materialização de uma vontade superior e divina.
e) Há uma ordem natural e eterna em todas as questões humanas e em todo o fazer político, de modo que a estabilidade e a certeza são constantes nessa dimensão.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a sociedade renascentista, é correto afirmar que o pensamento de Maquiavel:
restabeleceu no Mundo Moderno as formas clássicas do pensamento político, especialmente as da República romana, que garantiram os mecanismos de representação popular nas novas Repúblicas em formação na Itália e no norte da Europa.
introduziu o conceito de desordem no pensamento renascentista para explicar os processos evolutivos dos Estados e das formas de governos possíveis, baseando-se na proposição do modelo republicano romano como ideal para os Estados modernos.
recuperou os princípios romanos e, afirmando que os fins justificam os meios, forneceu para os movimentos sociais da Era Moderna uma justificativa para se rebelarem contra a tirania e a opressão, em nome de uma boa causa que legitimaria um governo autoritário de caráter popular.
inspirou-se nas formas clássicas, especialmente romanas, idealizando-as para afirmar que os conflitos entre os poderosos e o povo contribuem para a ampliação das liberdades republicanas e que os modos desses conflitos dependem dos costumes políticos dos povos.
pretendeu estabelecer o princípio republicano democrático romano como conceito básico da política moderna, afirmando que, para satisfazer suas aspirações, é legítimo que o povo se rebele e promova desordens com a finalidade de mudar o regime político e a organização da produção econômica.
a) restabeleceu no Mundo Moderno as formas clássicas do pensamento político, especialmente as da República romana, que garantiram os mecanismos de representação popular nas novas Repúblicas em formação na Itália e no norte da Europa.
b) introduziu o conceito de desordem no pensamento renascentista para explicar os processos evolutivos dos Estados e das formas de governos possíveis, baseando-se na proposição do modelo republicano romano como ideal para os Estados modernos.
c) recuperou os princípios romanos e, afirmando que os fins justificam os meios, forneceu para os movimentos sociais da Era Moderna uma justificativa para se rebelarem contra a tirania e a opressão, em nome de uma boa causa que legitimaria um governo autoritário de caráter popular.
d) inspirou-se nas formas clássicas, especialmente romanas, idealizando-as para afirmar que os conflitos entre os poderosos e o povo contribuem para a ampliação das liberdades republicanas e que os modos desses conflitos dependem dos costumes políticos dos povos.
e) pretendeu estabelecer o princípio republicano democrático romano como conceito básico da política moderna, afirmando que, para satisfazer suas aspirações, é legítimo que o povo se rebele e promova desordens com a finalidade de mudar o regime político e a organização da produção econômica.

Podemos considerar as conclusões de Maquiavel verdadeiras se levarmos em conta que:
em Roma, passou-se por um grande período de estabilidade, sem lutas pelo poder entre os cidadãos, que foi do fim da Monarquia à ascensão de Mário e Sila, na República; já em Atenas, a desconfiança em relação aos cidadãos remontava à época da tirania, e, ao eliminarem-na, os atenienses criaram a instituição do ostracismo, para punir os cidadãos que ameaçassem a nascente democracia.
em Roma, o período de instabilidade remontava à época da Monarquia, quando os reis usurparam as liberdades individuais em prol da coletividade, em uma clara divisão entre patrícios e plebeus; já em Atenas, a luta pelo poder entre cidadãos remontava à época da República, uma vez que os tiranos exerciam o poder em nome dos aristocratas, mas atraíam o apoio das massas com medidas populares.
em Roma, não houve disputas pelo poder, uma vez que a República permitia livre acesso à política, por meio das magistraturas e das Assembleias, permitindo a participação política no conjunto da sociedade; já em Atenas, a democracia era restrita a quem fosse considerado cidadão e, por isso, gerava constantes conflitos entre a ampla camada de não-cidadãos e a elite aristocrática.
em Roma, apesar de ampliar a prática da cidadania, esta era controlada pela elite patrícia e alijava do poder a camada de plebeus, a maioria na cidade; já em Atenas, apesar de excluir mulheres, crianças, escravos e estrangeiros, a democracia era exercida por todos aqueles considerados cidadãos, sem distinção censitária e com amplos poderes de decisão perante as instituições políticas da cidade.
em Roma, não havia motivo algum para temer as lutas pelo poder, pois as instituições republicanas só foram consolidadas no final da República, época em que a cidade já era invadida pelos povos denominados bárbaros; em Atenas, as lutas entre os cidadãos remontavam à época da tirania, exercida por Clístenes que, ao cercear as liberdades individuais, sofreu forte oposição dos eupátridas
a) em Roma, passou-se por um grande período de estabilidade, sem lutas pelo poder entre os cidadãos, que foi do fim da Monarquia à ascensão de Mário e Sila, na República; já em Atenas, a desconfiança em relação aos cidadãos remontava à época da tirania, e, ao eliminarem-na, os atenienses criaram a instituição do ostracismo, para punir os cidadãos que ameaçassem a nascente democracia.
b) em Roma, o período de instabilidade remontava à época da Monarquia, quando os reis usurparam as liberdades individuais em prol da coletividade, em uma clara divisão entre patrícios e plebeus; já em Atenas, a luta pelo poder entre cidadãos remontava à época da República, uma vez que os tiranos exerciam o poder em nome dos aristocratas, mas atraíam o apoio das massas com medidas populares.
c) em Roma, não houve disputas pelo poder, uma vez que a República permitia livre acesso à política, por meio das magistraturas e das Assembleias, permitindo a participação política no conjunto da sociedade; já em Atenas, a democracia era restrita a quem fosse considerado cidadão e, por isso, gerava constantes conflitos entre a ampla camada de não-cidadãos e a elite aristocrática.
d) em Roma, apesar de ampliar a prática da cidadania, esta era controlada pela elite patrícia e alijava do poder a camada de plebeus, a maioria na cidade; já em Atenas, apesar de excluir mulheres, crianças, escravos e estrangeiros, a democracia era exercida por todos aqueles considerados cidadãos, sem distinção censitária e com amplos poderes de decisão perante as instituições políticas da cidade.
e) em Roma, não havia motivo algum para temer as lutas pelo poder, pois as instituições republicanas só foram consolidadas no final da República, época em que a cidade já era invadida pelos povos denominados bárbaros; em Atenas, as lutas entre os cidadãos remontavam à época da tirania, exercida por Clístenes que, ao cercear as liberdades individuais, sofreu forte oposição dos eupátridas

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