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Psicopedagogia

Colégio Objetivo
A formação de psicopedagogos no Brasil A formação em Psicopedagogia tem sido realizada, há mais de três décadas, no nível da pós-graduação lato sensu. Apenas em 2006 o Ministério da Educação reconheceu os primeiros cursos de graduação em Psicopedagogia (SANTOS et al., 2012). Em 2003, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) iniciou o curso de graduação em Psicopedagogia (bacharelado), reconhecido pelo Ministério da Educação em 2007 e extinto em 2009. Nesse mesmo ano, a Universidade Feevale, na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, também colocou em funcionamento o curso de

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A formação de psicopedagogos no Brasil tem evoluído ao longo das décadas, inicialmente concentrada em cursos de pós-graduação lato sensu e posteriormente com o reconhecimento de cursos de graduação em Psicopedagogia pelo Ministério da Educação a partir de 2006. A diversificação e expansão desses cursos contribuem para a qualificação de profissionais aptos a atuarem de forma mais abrangente e especializada no campo da Psicopedagogia.

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Dificuldades, distúrbios e transtornos de aprendizagem. Conhecer os conceitos de distúrbios e dificuldades de aprendizagem não é uma tarefa fácil para quem está iniciando os estudos na área de Psicopedagogia. Esses conceitos podem aparecer com significados diversos e nem sempre são coincidentes nas muitas obras relacionadas à temática, o que traz questionamentos e gera dúvidas. Iremos apresentar algumas dessas definições existentes na literatura e discutir sobre o que se denomina como distúrbios e dificuldades de aprendizagem. Os termos dificuldades, distúrbios e transtornos de aprendizagem são muito utilizados nos contextos clínico e educacional. Defini-los não é uma tarefa fácil para os que atuam no diagnóstico, na prevenção e intervenção. O prefixo turb vem do latim turbare, que significa agitar, perturbar, conturbar, entre outras. O sufixo ilhão é um aumentativo, indicando uma alteração violenta na ordem natural e pode ser identificado também nas palavras turbilhão, perturbar, conturbar, entre outras. O prefixo dis tem como significado alteração com sentido anormal e patológico, tendo assim uma conotação negativa. Esse prefixo é muito utilizado na terminologia médica, como nas palavras distensão, distrofia, disartria, dislexia etc. Portanto, distúrbio pode ser entendido etimologicamente como uma anormalidade patológica por alteração violenta na ordem natural de algum processo. Ainda, em uma perspectiva etimológica, a expressão distúrbios de aprendizagem tem o significado de uma anormalidade patológica por alteração violenta na ordem natural da aprendizagem, localizada somente no indivíduo que, supostamente, não aprende como deveria aprender. Ao se afirmar que as alterações causadas pelos distúrbios de aprendizagem são internas ao indivíduo, há o entendimento de que a causa do distúrbio deve ser encontrada na pessoa que é afetada, com forte relação com a existência de uma disfunção já conhecida ou presumida no Sistema Nervoso Central. Em geral, os distúrbios de aprendizagem são crônicos, ou seja, não desaparecem com o tempo, apesar de os sintomas poderem diminuir com o desenvolvimento do indivíduo e como resultado de acompanhamento psicopedagógico e multidisciplinar. Outro conceito bastante semelhante ao de distúrbio de aprendizagem é o conceito de transtorno de aprendizagem. Segundo a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da Classificação Internacional de Doenças – 11ª versão (CID-11), elaborada pela Organização Mundial da Saúde, esse termo é usado de forma a evitar problemas maiores inerentes ao uso de termos como “doença” ou “enfermidade”. Os comprometimentos causados pelos transtornos de aprendizagem podem diminuir à medida que a criança cresce, mas os déficits mais graves podem perdurar pela vida toda, tendo caráter crônico. Em geral, estão presentes desde tão cedo quanto possam ser detectados, sem nenhum período anterior de desenvolvimento normal. Ao lado do grupo de pessoas que podem apresentar distúrbios ou transtornos de aprendizagem, há ainda um grupo muito maior que apresenta baixo rendimento escolar devido à existência das chamadas dificuldades de aprendizagem, mas que não apresentam alterações no Sistema Nervoso Central. Essas pessoas podem apresentar atrasos no desempenho escolar devido, geralmente, à falta de interesse nos estudos, a perturbações emocionais, a inadequações metodológicas do processo de ensino-aprendizagem e à baixa qualidade de ensino ou mudanças nos padrões de exigência da escola. As dificuldades de aprendizagem manifestam-se como a incapacidade de agir adequadamente diante de situações novas, como acontece quando a criança ingressa no primeiro ano do ensino fundamental e tem que lidar com vários desafios. Tendem a ser o resultado de outros insucessos sociais, políticos, culturais, educacionais, pedagógicos, entre outros. Portanto, as dificuldades de aprendizagem são causadas por fatores externos ao indivíduo, ou seja, não são de origem orgânica. Não são crônicas, como ocorre nos distúrbios e transtornos, podendo ser pontuais. É extremamente comum que situações de conflito familiar, mudança de escola, moradia ou padrão de vida, perda de ente querido, entre outras questões, afetem a pessoa com dificuldade de aprendizagem; porém, se esses problemas forem resolvidos ou amenizados, a dificuldade pode desaparecer ou diminuir. As dificuldades de aprendizagem atingem meninos e meninas com a mesma incidência e tendem a ser mais frequentes nas classes sociais mais desfavorecidas socioeconomicamente, devido ao seu caráter ambiental. As condições para aprender que eram consideradas anteriormente como alterações normais do desenvolvimento da aprendizagem passam a ser consideradas alterações patológicas dentro do contexto educacional.

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