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002 Nos modelos tradicionais de currículo, o conhecimento existente é tomado como dado, como inquestionável (...). Como consequência, os modelos técnicos de currículo limitam-se à questão do “como” organizar o currículo. No entanto, na perspectiva de teóricos críticos, como Michel Apple, é importante que o educador faça alguns questionamentos ao elaborar uma proposta curricular, como por exemplo: I. Por que esses conhecimentos e não outros? II. Por que esse conhecimento é considerado importante e não outros? III. Quais interesses guiaram a seleção desse conhecimento particular? IV. Devemos incorporar e/ou problematizar conhecimentos das classes menos favorecidas, mesmo sendo estes conhecimentos do senso comum? Está correto o que consta em

A) I e IV, apenas.
B) I, II e III, apenas.
X C) I, II, III e IV.
D) II e III, apenas.
E) II, III e IV, apenas.
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Pedagogiando

há 2 anos

Respostas

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há 5 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I. Por que esses conhecimentos e não outros? - Esta pergunta é pertinente e crítica, questionando a seleção dos conteúdos curriculares. Está correta. II. Por que esse conhecimento é considerado importante e não outros? - Esta também é uma pergunta válida, pois busca entender a relevância dos conhecimentos escolhidos. Está correta. III. Quais interesses guiaram a seleção desse conhecimento particular? - Essa pergunta é fundamental para entender os contextos sociais e políticos que influenciam a escolha do currículo. Está correta. IV. Devemos incorporar e/ou problematizar conhecimentos das classes menos favorecidas, mesmo sendo estes conhecimentos do senso comum? - Essa afirmativa também é importante, pois aborda a inclusão e a valorização de saberes que podem ser marginalizados. Está correta. Como todas as afirmativas (I, II, III e IV) são relevantes e corretas dentro da perspectiva crítica proposta, a alternativa correta é: C) I, II, III e IV.

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há 2 anos

A alternativa correta é: C) I, II, III e IV. Essa alternativa está de acordo com a perspectiva dos teóricos críticos, como Michel Apple, que enfatizam a importância de questionar a seleção de conhecimentos no currículo.

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001 “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.” (Nelson Mandela – citado em: SILVA, Aida M. M. Apresentação. In: SILVA, Aida M. M.; TIRIBA, Léa (org.). Direito ao ambiente como direito à vida: desafios para a educação em direitos humanos. São Paulo: Cortez, 2015. p. 08.) Os dois trechos acima fazem menção à discriminação racial. Com base neles e nas condições históricas do racismo no Brasil, escolha a alternativa CORRETA.

X A) Tanto o primeiro quanto o segundo trecho sugerem que o racismo é resultado de um processo histórico, que pode ser convertido em tolerância racial.
B) O primeiro trecho assinala que o racismo é uma característica irreversível do ser humano, ao passo que o segundo afirma que o racismo é um legado que deve ser recusado.
C) O racismo contemporaneamente não tem vínculo direto com a escravidão no Brasil, uma vez que esta foi extinta em 1888, logo após a assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, filha de D. Pedro II.
D) O primeiro trecho indica que a tolerância racial pode ser ensinada, ao passo que o segundo trecho nega que o racismo tenha raízes históricas.
E) Historicamente, no Brasil, não houve e não há diferenciação legal entre pessoas de cores diferentes, motivo pelo qual o racismo se consolidou por meio de piadas e brincadeiras, como sugere o segundo trecho.

006 “Todos os olhares em mim e eu não sabia para onde olhar. A professora falava sobre negros escravos (e não escravizados), chibata, mortes, famílias separadas, até que uma princesa branca chamada Isabel, assinou a lei Áurea e libertou os meus ancestrais, no dia 13 de maio de 1888. Uma salvadora branca, como todas as minhas bonecas. E eu, a única negra da sala era a representação dessa tragédia, a personificação de um povo que só sofreu, de acordo com os meus professores. Uns olhares eram de dó, outros me intimidavam, mas todos me deixavam desconfortável. O período da escravidão até a abolição era a única menção à população negra em quase toda a minha vida escolar, durante os anos 80 e 90. Como gostar de ser negra, se tudo o que eu aprendi na escola sobre meus antepassados estava atrelado ao maior ato terrorista da humanidade que foi a escravidão negra, que durou mais que o Holocausto e a maioria das guerras? [...] Nos tempos atuais, resta que as escolas e educadores se preparem para ensinar sobre os negros, não só sobre suas dores, mas sobre suas contribuições para humanidade, para alunos de todas as etnias”. NASCIMENTO, Silvia. ‘O constrangimento das crianças negras nas aulas sobre escravidão e abolição’ In: , acesso em 12 de maio de 2019. (adaptado) A partir da Lei nº 10.639/2003, tornou-se obrigatório, em todos os segmentos da educação básica, o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Entretanto, como relata a reportagem acima, no geral, esse conteúdo é mal lecionado – quase sempre por falta de formação, informação ou sensibilidade. Assim, ao preparar aulas sobre história e cultura afro-brasileira e africana, o professor deve levar em consideração que

X A) o ensino da história dos africanos e de seus descendentes no Brasil é abordado, frequentemente, pelo viés da escravidão e do tráfico porque é a melhor forma de estudar a contribuição desse povo sofrido na história do Brasil.
B) pela pouca contribuição dos povos negros com a geração de riquezas de riquezas no Brasil é que pouco se sabe sobre sua história, sendo,
C) a discriminação racial é um tema ultrapassado e sem relevância para a sociedade contemporânea, devendo ser minimizado nas aulas de história.
D) a história e cultura afro-brasileira e africana devem ser abordadas de forma superficial, para não gerar desconforto ou constrangimento aos alunos.
E) a Lei nº 10.639/2003 não tem impacto significativo na abordagem da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, sendo apenas uma formalidade legal.

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