Ed
há 6 meses
Para determinar os pontos de máximo e mínimo da função \( f(x, y) = x^2 + y^2 - 6x - 4y \) sobre o conjunto compacto \( A = \{(x, y) \in \mathbb{R}^2 : y \geq 0, y \leq x, y \leq 8 - x\} \), siga os passos abaixo: 1. Encontrar os pontos críticos: Calcule as derivadas parciais de \( f \): \[ f_x = 2x - 6, \quad f_y = 2y - 4 \] Igualando as derivadas a zero: \[ 2x - 6 = 0 \implies x = 3 \] \[ 2y - 4 = 0 \implies y = 2 \] O ponto crítico é \( (3, 2) \). 2. Verificar se o ponto crítico está dentro do conjunto \( A \): - \( y = 2 \geq 0 \) (ok) - \( y = 2 \leq x \) (ok, pois \( x = 3 \)) - \( y = 2 \leq 8 - x \) (ok, pois \( 2 \leq 5 \)) Portanto, \( (3, 2) \) está dentro de \( A \). 3. Analisar as bordas do conjunto \( A \): - Borda 1: \( y = 0 \) (substitua na função): \[ f(x, 0) = x^2 - 6x \quad \text{para } 0 \leq x \leq 8 \] Derivando e igualando a zero: \[ f_x = 2x - 6 = 0 \implies x = 3 \] Avaliando \( f(3, 0) = 3^2 - 6 \cdot 3 = -9 \). - Borda 2: \( y = x \) (substitua na função): \[ f(x, x) = 2x^2 - 10x \quad \text{para } 0 \leq x \leq 4 \] Derivando e igualando a zero: \[ f_x = 4x - 10 = 0 \implies x = 2.5 \] Avaliando \( f(2.5, 2.5) = 2(2.5)^2 - 10(2.5) = -12.5 \). - Borda 3: \( y = 8 - x \) (substitua na função): \[ f(x, 8 - x) = x^2 + (8 - x)^2 - 6x - 4(8 - x) \] Simplificando e derivando, você encontrará os valores de \( x \) e, em seguida, os valores de \( f \). 4. Comparar os valores: - Avalie \( f \) nos pontos críticos e nas bordas. - Os valores obtidos em \( (3, 2) \), \( (3, 0) \), \( (2.5, 2.5) \) e os pontos da borda \( y = 8 - x \) determinarão os máximos e mínimos. 5. Conclusão: - O ponto de máximo e mínimo será aquele que apresentar o maior e o menor valor de \( f \) entre todos os pontos avaliados. Siga esses passos e você encontrará os pontos de máximo e mínimo da função no conjunto dado!
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Ed
há 2 anos
Para encontrar os pontos de máximo e mínimo da função f(x, y) = x² + y² - 6x - 4y sobre o conjunto compacto delimitado por A = {(x, y) ∈ R² : y ≥ 0 e y ≤ x e y ≤ 8 - x}, podemos utilizar o método dos multiplicadores de Lagrange. Primeiro, precisamos encontrar os pontos críticos da função dentro do conjunto A. Para isso, calculamos o gradiente de f(x, y) e igualamos a zero: ∇f(x, y) = (2x - 6, 2y - 4) = λ(1, -1) Isso nos dá o sistema de equações: 2x - 6 = λ 2y - 4 = -λ Resolvendo esse sistema, encontramos que: x = 3 y = 1 λ = 2 Portanto, o ponto crítico é (3, 1). Agora, precisamos verificar se esse ponto está dentro do conjunto A. Temos que: y ≥ 0 y ≤ x ⇒ 1 ≤ 3 y ≤ 8 - x ⇒ 1 ≤ 5 Portanto, o ponto (3, 1) está dentro do conjunto A. Agora, precisamos verificar os pontos de fronteira do conjunto A. Temos três casos: 1. y = 0: Nesse caso, a função se reduz a f(x, 0) = x² - 6x. Para encontrar os pontos críticos, calculamos a derivada em relação a x e igualamos a zero: f'(x, 0) = 2x - 6 = 0 Isso nos dá x = 3, que já encontramos anteriormente. Portanto, o ponto crítico é (3, 0). 2. y = x: Nesse caso, a função se reduz a f(x, x) = 2x² - 10x + 8. Para encontrar os pontos críticos, calculamos a derivada em relação a x e igualamos a zero: f'(x, x) = 4x - 10 = 0 Isso nos dá x = 5/2. Portanto, o ponto crítico é (5/2, 5/2). 3. y = 8 - x: Nesse caso, a função se reduz a f(x, 8 - x) = 2x² - 4x + 64. Para encontrar os pontos críticos, calculamos a derivada em relação a x e igualamos a zero: f'(x, 8 - x) = 4x - 4 = 0 Isso nos dá x = 1. Portanto, o ponto crítico é (1, 7). Agora, precisamos avaliar a função nos pontos críticos e nos pontos de fronteira para determinar os pontos de máximo e mínimo. Temos: f(3, 1) = 2 f(3, 0) = 9 f(5/2, 5/2) = 9/2 f(1, 7) = 57 Portanto, o ponto de mínimo é (3, 1) e o ponto de máximo é (1, 7).
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