Um médico veterinário tomou conhecimento de um caso de agressão canina a uma criança por um cão de rua. O médico veterinário do município orientou que o cão fosse sacrificado e que a criança fizesse o esquema de vacinação pós-exposição.
Qual parecer é correto sobre as duas orientações?


A orientação para o cão está incorreta, pois, nesse caso, a recomendação seria recolhê-lo e mantê-lo em observação por 30 dias. No caso da orientação para a criança, está correta, pois a soroterapia é muito arriscada nessa faixa etária e a criança precisaria estar internada, portanto o mais adequado é mesmo o tratamento pós-exposição.
Ambas estão corretas, pois se trata de um cão de rua cujo histórico vacinal não é conhecido.
O médico veterinário orientou de forma correta uma vez que ele tem todo o conhecimento sobre as zoonoses e ele é o responsável pelo controle dessas enfermidades no município.
A orientação para o cão está correta, afinal é preciso colher material para o diagnóstico e a orientação para a criança está incorreta, pois o médico veterinário deveria ter indicado a soroterapia com a internação da paciente, uma vez que, dependendo do local da lesão, não haveria tempo hábil para o organismo produzir os anticorpos necessários para evitar a doença.
As duas orientações estão incorretas, pois o cão deveria ter sido recolhido, mantido em observação diária por 10 dias e, se houvesse alguma alteração do seu comportamento nesse período, isso deveria ser comunicado imediatamente ao serviço de saúde, e, em relação à criança, não é de responsabilidade do médico veterinário a indicação do tratamento para pacientes humanos e sim do médico.