O processo de aquisição da Língua Brasileira de Sinais (Libras) deve, de fato, ocorrer de forma natural, assim como acontece com as crianças ouvintes e a língua oral. É fundamental que a criança surda tenha contato com a Libras desde o nascimento, em um ambiente que favoreça essa interação. Isso permite que ela desenvolva suas habilidades linguísticas de maneira semelhante ao que ocorre com as crianças ouvintes e a língua portuguesa. Portanto, a afirmação de que "a aquisição da língua de sinais ocorre de forma natural desde que a criança surda tenha contato com a língua de sinais desde o seu nascimento no seu meio social" é correta. Além disso, é importante ressaltar que a maioria das crianças surdas não aprende a falar português oral de forma natural, a menos que haja uma intervenção adequada e um ambiente que promova essa aprendizagem. Assim, a ideia de que "todo surdo já nasce bilíngue" pode ser um pouco simplificada, pois a bilinguismo depende do contato efetivo com ambas as línguas.