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Ponto dos Concursos -Direito tributário Lugon

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08. PROCURADOR FAZENDA NACIONAL 2004 ESAF . Em atenção ao tema substituição tributária, marque com V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando ao final a opção correta correspondente.
Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo Tribunal Federal, o fato gerador presumido é provisório e, por isso, dá ensejo à restituição ou complementação do imposto pago na hipótese de sua não-realização ou realização em dimensão diversa da presumida.
( ) Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo Tribunal Federal, o fato gerador presumido é provisório e, por isso, dá ensejo à restituição ou complementação do imposto pago na hipótese de sua não-realização ou realização em dimensão diversa da presumida.
( ) Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo Tribunal Federal, o fato gerador presumido não é provisório mas sim definitivo, não dando ensejo à restituição ou complementação do imposto pago, senão, no primeiro caso, na hipótese de sua não-realização final.
( ) A substituição tributária progressiva, ou para frente, é técnica de tributação introduzida no ordenamento jurídico brasileiro pela Emenda Constitucional no 03, de 17 de março de 2003, e regulamentada pela Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996.
( ) Instituto que atende ao princípio da praticabilidade da tributação, a substituição tributária pode ser: regressiva, ou para trás, tendo por efeito o diferimento do tributo; e progressiva, ou para frente, pressupondo a antecipação do fato gerador, calculando-se o tributo devido de acordo com uma base de cálculo estimada.
a) V, F, F, F
b) F, V, F, V
c) F, V, V, F
d) V, F, V, V
e) V, F, V, F

10. ICMS RN 2005- ESAF - Avalie o acerto das formulações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, marque a resposta correta.
O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são pessoalmente responsáveis pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação.
( ) O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são pessoalmente responsáveis pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação.
( ) Mesmo no caso de ser possível a exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com seus livros, bem assim os comprovantes de recolhimento das contribuições devidas. Em 15 de julho de 2002, percebendo que poderia ser apenado por haver cometido infração à legislação pertinente, consistente no fato de ter deixado de recolher aos cofres públicos contribuição descontada de seus empregados, o representante legal da empresa, antes mesmo de apresentar à fiscalização os documentos solicitados no termo inicial de fiscalização, denunciou espontaneamente a infração, incluindo em tal denúncia a prova de recolhimento aos cofres do INSS do valor integral da contribuição, acrescido dos juros de mora exigidos por lei. É sabido que a referida contribuição, recolhida pelo sujeito passivo, submete-se à modalidade de lançamento por homologação. Com base nos elementos ora apresentados e tendo em vista a legislação pertinente à matéria, é correto afirmar que a responsabilidade pela infração cometida:
a) ficou excluída, considerando-se que houve denúncia espontânea da infração, acompanhada do pagamento integral da contribuição e dos juros de mora.
b) Não ficou excluída, porquanto a autoridade administrativa competente do INSS deveria, previamente ao pagamento, arbitrar o montante do valor da contribuição devida, em consonância com as normas legais reguladoras do lançamento por homologação.
c) a condenação do agente pela prática de crime de sonegação fiscal, considerando-se que deveria ter sido pago, inclusive, o valor da multa de mora incidente sobre a contribuição recolhida fora do prazo fixado em lei.

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08. PROCURADOR FAZENDA NACIONAL 2004 ESAF . Em atenção ao tema substituição tributária, marque com V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando ao final a opção correta correspondente.
Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo Tribunal Federal, o fato gerador presumido é provisório e, por isso, dá ensejo à restituição ou complementação do imposto pago na hipótese de sua não-realização ou realização em dimensão diversa da presumida.
( ) Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo Tribunal Federal, o fato gerador presumido é provisório e, por isso, dá ensejo à restituição ou complementação do imposto pago na hipótese de sua não-realização ou realização em dimensão diversa da presumida.
( ) Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo Tribunal Federal, o fato gerador presumido não é provisório mas sim definitivo, não dando ensejo à restituição ou complementação do imposto pago, senão, no primeiro caso, na hipótese de sua não-realização final.
( ) A substituição tributária progressiva, ou para frente, é técnica de tributação introduzida no ordenamento jurídico brasileiro pela Emenda Constitucional no 03, de 17 de março de 2003, e regulamentada pela Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996.
( ) Instituto que atende ao princípio da praticabilidade da tributação, a substituição tributária pode ser: regressiva, ou para trás, tendo por efeito o diferimento do tributo; e progressiva, ou para frente, pressupondo a antecipação do fato gerador, calculando-se o tributo devido de acordo com uma base de cálculo estimada.
a) V, F, F, F
b) F, V, F, V
c) F, V, V, F
d) V, F, V, V
e) V, F, V, F

10. ICMS RN 2005- ESAF - Avalie o acerto das formulações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, marque a resposta correta.
O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são pessoalmente responsáveis pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação.
( ) O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são pessoalmente responsáveis pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação.
( ) Mesmo no caso de ser possível a exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com seus livros, bem assim os comprovantes de recolhimento das contribuições devidas. Em 15 de julho de 2002, percebendo que poderia ser apenado por haver cometido infração à legislação pertinente, consistente no fato de ter deixado de recolher aos cofres públicos contribuição descontada de seus empregados, o representante legal da empresa, antes mesmo de apresentar à fiscalização os documentos solicitados no termo inicial de fiscalização, denunciou espontaneamente a infração, incluindo em tal denúncia a prova de recolhimento aos cofres do INSS do valor integral da contribuição, acrescido dos juros de mora exigidos por lei. É sabido que a referida contribuição, recolhida pelo sujeito passivo, submete-se à modalidade de lançamento por homologação. Com base nos elementos ora apresentados e tendo em vista a legislação pertinente à matéria, é correto afirmar que a responsabilidade pela infração cometida:
a) ficou excluída, considerando-se que houve denúncia espontânea da infração, acompanhada do pagamento integral da contribuição e dos juros de mora.
b) Não ficou excluída, porquanto a autoridade administrativa competente do INSS deveria, previamente ao pagamento, arbitrar o montante do valor da contribuição devida, em consonância com as normas legais reguladoras do lançamento por homologação.
c) a condenação do agente pela prática de crime de sonegação fiscal, considerando-se que deveria ter sido pago, inclusive, o valor da multa de mora incidente sobre a contribuição recolhida fora do prazo fixado em lei.

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CURSOS ON-LINE – DIR. TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS - ICMS-SP 
PROFESSOR ALEXANDRE LUGON 
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Caros concursandos e futuros colegas! 
Há muito já venho aguardando uma melhor oportunidade para colaborar 
com vocês via cursos “on-line”. As oportunidades já surgiram em 
algumas ocasiões, mas por motivos variados fomos adiando esta nova 
jornada de trabalho. Agora espero me dedicar mais aos alunos que, 
muitas vezes, não têm a oportunidade de acesso aos cursos 
especializados voltados para concurso público ou, mesmo o tendo, 
procuram uma segurança maior para lograr êxito. 
No início, quando comecei a estudar para concursos públicos, tinha uma 
visão ainda muito limitada quanto à melhor estratégia a adotar visando 
um aprendizado correto. Muitos preferem estudar sozinhos, outros 
preferem freqüentar os cursos preparatórios. Realmente é de grande 
valia para o aluno a experiência daqueles que estão há anos engajados 
na rotina dos concursos públicos. A orientação objetiva de professores 
acostumados a fazer questões de prova em concurso público oferece aos 
alunos um caminho muito mais seguro a trilhar. As aulas teóricas 
passam a ser muito mais do que meros ensaios acadêmicos, mas sim 
um roteiro de estudo conjugado a exemplos de provas de forma a 
moldar o aprendizado. As aulas devem ser direcionadas para a direção 
da doutrina majoritária, das jurisprudências do Supremo Tribunal 
Federal , STJ e outros. 
Um dos aspectos mais relevantes ao longo desta modesta trajetória foi 
identificar a excelência e importância dos cursos de exercícios. Os 
módulos de teoria não seriam suficientes para a preparação do aluno 
rumo às provas. Necessário se faz o exercício constante do aluno, 
adequando a teoria aos casos que, rotineiramente, caem em provas. 
Portanto, neste trabalho que propomos a desenvolver em conjunto, 
vamos abordar exercícios específicos na Disciplina Direito Tributário 
para levar à tona os aspectos mais relevantes do programa do concurso 
ICMS. 
Vamos dar ênfase maior às questões da banca examinadora do concurso 
ICMS-SP 2006, Fundação Carlos Chagas, sem, no entanto, excluir a 
apreciação eventual de uma ou outra questão relevante, seja da ESAF 
ou UNB, ou seja qualquer outra banca examinadora que possa 
completar o aprendizado de um tópico essencial. 
O nosso curso terá a duração de 6 encontros. Será um trabalho 
estritamente objetivo com alvo definido, buscando dar condições ao 
aluno de fazer a prova de Direito Tributário com maior rapidez e 
precisão. 
O programa básico a ser seguido será aquele voltado ao concurso ICMS 
SP enfatizando principalmente, dentre outros, os seguintes temas: 
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http://www.cutepdf.com
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PROGRAMA BÁSICO 
1. UNIDADE I 
Introdução ao estudo do Direito Tributário: 
 Receitas Públicas 
 Direito Tributário X Direito Financeiro 
 Definição de Tributo 
1.1.Espécies tributárias: 
 Impostos 
 Taxas 
 Contribuições de Melhoria 
 Empréstimos Compulsórios 
 Contribuições Para-fiscais 
 
2. UNIDADE II 
Competência Tributária: 
 Competência para estabelecer normas gerais de Direito Tributário 
 Competência da União, Estados, D.F. e Municípios para instituir 
Tributos. 
 Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar: 
 Princípios Constitucionais Tributários e Imunidades 
 
3. UNIDADE III 
Legislação Tributária: 
 Leis 
 Emendas à Constituição 
 Leis Delegadas 
 Leis Complementares 
 Leis Ordinárias 
 Medidas Provisórias 
 Decretos Legislativos 
 Resoluções do Senado Federal 
 Tratados e Convenções Internacionais 
 Decretos 
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 Normas Complementares 
 Convênios ICMS 
Vigência da Legislação Tributária 
Aplicação da Legislação Tributária- Exceções à Irretroatividade 
Interpretação e Integração 
 
4. UNIDADE IV 
Obrigação Tributária: 
 Elementos estruturais 
 Fato Gerador 
 Sujeito Ativo e Sujeito Passivo 
 Prestações 
 Obrigação Tributária Principal e Acessória 
Princípio do "Non Olet" 
Convenções Particulares 
Solidariedade 
Capacidade Tributária Passiva 
Domicílio Tributário 
Responsabilidade Tributária: 
 Responsabilidade por Substituição e por Transferência 
 Responsabilidade dos Sucessores 
 Responsabilidade de Terceiros 
 Responsabilidade por Infrações 
 
5. UNIDADE V 
Crédito Tributário: 
 Natureza Jurídica 
Lançamento Tributário: 
 Definição 
 Regência do Lançamento Tributário 
 Hipóteses de Alteração 
 Modalidades do Lançamento Tributário 
Hipóteses de suspensão da exigibilidade do Crédito Tributário: 
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 Moratória 
 Depósito do Montante Integral 
 Reclamações e Recursos 
 Liminares e Tutelas Antecipadas 
 Parcelamento 
Extinção do Crédito Tributário 
 Pagamento 
 Compensação 
 Transação 
 Remissão 
 Prescrição e Decadência 
 Ação de consignação em pagamento 
 Conversão do depósito em renda 
 Pagamento antecipado e ulterior homologação 
 Decisão administrativa irreformável 
 Decisão judicial transitada em julgado 
 Dação em pagamento em bens imóveis 
Exclusão do Crédito Tributário 
• Isenção 
• Anistia 
 
6. UNIDADE VI 
Garantias e Privilégios do Crédito Tributário 
 
7. UNIDADE VII 
Administração Tributária - Fiscalização 
 
8. UNIDADE VIII 
Direito Penal Tributário 
 
Portanto, vamos dar início aos nossos trabalhos. A nossa aula 
de apresentação versará sobre o tema RESPONSABILIDADE 
TRIBUTÁRIA. 
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AULA ZERO: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 
 
01. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) No ato de 
aquisição de um estabelecimento comercial ficou convencionado entre 
as partes que o adquirente somente responderia pelos impostos 
incidentes sobre as operações tributáveis ativadas após a celebração do 
contrato negocial. Nesta hipótese, os impostos relativos às operações 
pretéritas: 
a) só podem ser cobrados do adquirente, como sucessor, se forem 
apurados até a data da aquisição do estabelecimento. 
b) só podem ser cobrados do adquirente, pois o alienante foi excluído 
da relação jurídica tributária. 
c) só podem ser cobrados do alienante, pois a convenção particular é 
oponível à Fazenda Pública. 
d) podem ser cobrados do alienante ou do adquirente, como sucessor. 
e) não podem ser cobrados do alienante, pois a hipótese é de evasão 
lícita. 
 
Comentários. 
A questão versa sobre a prevalência da lei sobre os contratos em se 
tratando da definição dos elementos estruturais da relação jurídica 
tributária. De acordo com o inciso II do art. 121 do Código Tributário 
Nacional, a figura do “responsável tributário” , como sujeito passivo 
indireto, depende de previsão expressa em lei: 
“Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao 
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.... II - responsável, 
quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra 
de disposição expressa de lei.” 
No entanto, a elaboração de contrato entre particulares para definição 
de responsabilidade é lei apenas entre as partes, não prevalecendo para 
fins de atribuição de responsabilidade tributária perante a Fazenda 
Pública, uma vez que a definição de sujeito passivo é matéria objeto de 
legalidade, exigindo previsão expressa em lei. É o que dispõe o art. 123 
CTN, segundo o qual as convenções particulares não prevalecem para 
fins de alteração da definição legal do sujeito passivo, salvo previsão na 
própria lei: 
“Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convençõesé ato não 
discricionário da Fazenda Pública. Vide art. 142 CTN. “A atividade administrativa de 
lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.” 
A alternativa “e”, está incorreta, pois, ao contrário do disposto na questão, tributo não é 
prestação facultativa, uma vez que tem natureza legal, ou seja, é instituído em lei. Isto 
decorre do princípio da legalidade disposto no art. 150, I CF “Art. 150. Sem prejuízo de 
outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça”. No 
entanto, as prestações de natureza contratual, por exemplo, um “preço público” ou 
“tarifa” têm natureza contratual, daí o seu caráter facultativo, o que os diferencia dos 
tributos. 
Correto o gabarito alternativa “b”, como já exposto no parágrafo anterior, face á 
natureza legal da prestação denominada tributo. 
 
 
 
 
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03. ( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral De Justiça- Sergipe 2005 ) 
 
A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva 
obrigação, sendo: 
a) relevante para qualificá-la a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
b) relevante para qualificá-la a denominação e demais características formais 
adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
c) relevante a correta destinação do valor arrecadado. 
d) relevante para qualificá-la a denominação e demais características formais 
adotadas pela lei. 
e) irrelevante para qualificá-la a denominação e demais características formais 
adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
 
Gabarito alternativa “e”. 
Correto o gabarito em detrimento das demais alternativas que versam sobre o mesmo 
tema. A questão tem fundamento legal no art. 4.º CTN: “Art. 4º A natureza jurídica 
específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo 
irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais 
adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.”. O CTN, ao 
ser publicado, em 1966, trazia no seu art. 4.º a diferença entre as espécies tributárias 
básicas: imposto, taxa e contribuição de melhoria: o fato gerador. A correta 
identificação do fato gerador determina a espécie tributária. Nos termos do art. 5.º 
CTN, tinham natureza tributária à época: “rt. 5º Os tributos são impostos, taxas e 
contribuições de melhoria”. 
A denominação e demais formalidades adotadas em lei seria irrelevante para identificar 
um tributo. Isto significa que um tributo desingnado “taxa”, com fato gerador de 
imposto, imposto ele seria, não taxa. A lei seria plenamente válida. 
A destinação legal do produto arrecadado também não seria o fator determinante para a 
identificação do tributo. 
Temos que tomar muito cuidado na correta identificação do tributo, uma vez que, após 
essa identifcação feita passaremos a analisar as demais características daquele tributo. 
Por exemplo: uma taxa não pode ter base de cálculo de imposto ( art. 145 par. 2.º CF): 
“art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os 
seguintes tributos: § 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.” 
Ocorre que mesmo que o tributo tenha nome de taxa, pode não ser uma taxa e sim um 
imposto, pela análise do fato gerador. Daí não haveria nenhuma inconstitucionalidade. 
Seria válido, portanto, fazermos duas questões da ESAF a respeito, como subsídio para 
este estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRIMEIRA QUESTÃO SUBSIDIÁRIA: 
 
AFRF 1998/ ESAF Certo projeto de lei criando uma "taxa" para remunerar o serviço 
de processamento da declaração do imposto tem por fato gerador o aferimento de renda 
superior a 3 mil reais. Noutro dispositivo, cria-se uma "contribuição de melhoria", que 
tem por fato gerador a saída de mercadorias de estabelecimentos industriais situados em 
vias públicas asfaltadas pela União. Um terceiro artigo institui um "imposto sobre 
grandes fortunas" para o qual se prevê, como fato gerador, a transmissão causa mortis 
de imóveis de valor superior à determinada quantia. 
Chamado a opinar sobre esse projeto, estaria incorreta a seguinte asserção: 
 
a) o projeto de lei está escorreito, pois obedece aos princípios da legalidade e da 
anterioridade tributárias 
b) taxa não pode ter fato gerador idêntico ao que corresponda a imposto e, no primeiro 
caso, o fato gerador corresponde ao do imposto de renda 
c) o fato gerador da contribuição de melhoria, no projeto, não guarda relação com a 
valorização do imóvel 
d) o fato gerador do imposto criado corresponde ao de um imposto que não compete à 
União 
e) há impropriedade na denominação dos tributos que se pretende criar 
 
Gabarito oficial alternativa “a”. O gabarito oficial não nos é muito relevante. Não há 
dados no texto para avaliação da observância ao princípio da anterioridade. Daí ser a 
alternativa incorreta desejada na questão. 
Relevantes as demais alternativas as quais estão corretas. Ocorre que no texto há a 
criação de três tributos, todos com uma denominação incorreta, pois eles serão 
identificados pelos seus fatos geradores respectivos. Exemplo: no primeiro dispositivo o 
tributo não é uma taxa e sim um imposto. Observe que no texto o autor denomina o 
tributo como “taxa” e logo em seguida determina o fato gerador com sendo de um 
“imposto”. Diante desta conclusão, mesmo que tenha base de cálculo de imposto será 
plenamente constitucional, pois não se trata de uma taxa e sim de um imposto. 
 
SEGUNDA QUESTÃO SUBSIDIÁRIA 
 
AFTN – SET/94 ESAF 
I – O Município X criou a “taxa de instalação industrial” , a ser cobrada das industrias 
que se instalassem na zona industrial por ele criada. Para incentivar a instalação de 
fabricas naquele distrito industrial, previu a Lei que a taxa somente seria devida quando 
se iniciasse a produção, seria de 1% do valor dos produtos que saíssem do 
estabelecimento. A lei municipal não definiu expressamente o fato gerador daquele 
tributo. 
II – O Município Y criou a “taxa de iluminação pública”, cuja base de calculo, para 
maior justiça fiscal, foi graduada segundo a capacidade econômica, aferida pelo valor da 
energia elétrica consumida pelo contribuinte. 
III – O Município Z instituiu, pelo exercício do poder de policia sobre o zoneamento de 
atividades, a taxa de localização de estabelecimentos bancários, que incidiria à módica 
alíquota de 1 milésimo por cento do valor dos empréstimos concedidos pelo 
contribuinte. 
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Assinale agora qual é, respectivamente, a situação jurídica dessas três taxas: 
 
a) Todas as três são juridicamente validas 
b) Somente uma é valida, sendo inconstitucionais as outras duas 
c) Somente duas são juridicamente validas: a primeira e a terceira 
d) Somente são validas as duas primeiras: uma porque ligada ao poder de policia local, 
relativo ao zoneamento urbano; a outra, porque se refere a prestação de serviço 
publico, diretamente ao contribuinte ou posto à sua jurisdição 
e) Todas as três são invalidas juridicamente. 
 
Gabarito oficial alternativa “e”. 
Vale uma ressalva. A questão é muito antiga e, atualmente, a taxa de iluminação 
pública, disposta na segunda assertiva, foi considerada pelo STF como inconstitucional 
a partir de 2000, por ser um serviço inespecífico e indivisível. Hoje é possível a 
cobrança da CIP – contribuição para custeio da iluminação pública. Vide art. 149-A CF. 
O nos é relevante observar no texto é que o autor determina que nos três casos, são 
instituídas taxas com base de cálculo de impostos, daí a sua inconstitucionalidade.Observe que o autor não entra na análise do fato gerador, isto é, diz ter sido instituído 
uma taxa e ponto final! Não há, como na primeira questão subsidiária, um tributo 
designado taxa e com fato gerador de imposto. Nesta questão em análise (SEGUNDA 
QUESTÃO SUBSIDIÁRIA ) os tributos são taxas. Portanto, neste tipo de questão, o 
autor não quer entrar na discussão quanto à natureza do tributo, ele determinou o 
tributo criado e agora resta a análise final da base de cálculo. Como já sabemos, uma 
taxa não pode ter base de cálculo de imposto, daí, nas três análises serem 
inconstitucionais. 
 
 
TERCEIRA QUESTÃO SUBSIDIÁRIA: 
 
 
ICMS MG 2004 Considerando-se o conceito de tributo e a classificação de suas 
espécies, é INCORETO afirmar que: 
 
a) A classificação das espécies tributárias independe da denominação e demais 
características formais adotadas pela lei, sendo necessário, no entanto, a análise do fato 
gerador e da base de cálculo da obrigação instituída. 
b) As taxas podem ser exigidas tanto pela União, pelos Estados-membros, pelo Distrito 
Federal e pelos Municípios, desde que realizem a prestação do serviço público 
específico e divisível ou o coloquem à disposição do contribuinte. 
c) O imposto de acordo com o Código Tributário Nacional, é um tributo cujo fato 
gerador independe da prática de uma atividade estatal específica em relação ao 
contribuinte, sendo expressamente vedada pela Constituição Federal de 1988 a 
vinculação de sua arrecadação ou transferência constitucional a uma despesa específica. 
d) O tributo não constitui sanção de ato ilícito, isto é, a exigência preconizada pela 
legislação não pode caracterizar a aplicação de uma penalidade pela prática de ato 
contrário à sua determinação 
 
 
 
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Gabarito oficial alternativa “c”. 
Nos interessa analisar a alternativa “a”. Está correta. Fez-se uma afirmativa mais 
abrangente do que o art. 4.º CTN, incluindo-se na relevância, para identificar a natureza 
jurídica do tributo, a análise, não só do fato gerador, mas também da sua base de 
cálculo. Correta a afirmativa, pois forma um contexto verdadeiro. O universo de fato 
gerador e base de cálculo identifica corretamente um tributo. Mas, em contrapartida, 
vale ressaltar que somente a base de cálculo não seria suficiente. Por exemplo, se 
soubéssemos que um tributo é denominado taxa e tem base de cálculo o valor do 
imóvel, não seria isso suficiente para afirmarmos ser taxa ou imposto. Seria necessário a 
correta identificação do fato gerador. Caso fosse fato gerador de taxa, seria no contexto 
um tributo inconstitucional, mas em sendo fato gerador de imposto, seria constitucional. 
A alternativa “b” está correta pois coincide com o fato gerador de taxa de serviço, nos 
termos do art. 77 CTN. 
A alternativa “c” dita como incorreta, fez uma afirmativa um tanto confusa. Em 
verdade, na sua primeira parte, ressalta o art. 16 CTN, segundo o qual o imposto é 
tributo não vinculado, cujo fato gerador representa uma manifestação econômica do 
contribuinte. Seu fato gerador é fato do indivíduo, não depende, portanto, de 
contraprestação imediata do Estado. Vide art. 16 CTN “Art. 16. Imposto é o tributo cuja 
obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal 
específica, relativa ao contribuinte.” Na segunda metade da afirmativa, ressalta a 
determinação constitucional de que imposto é tributo de receita não vinculada por 
expressa proibição constitucional nos termos do art. 167, IV CF 
“Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou 
despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se 
referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de 
saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da 
administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 
e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de 
receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.” 
Vale observar que há exceções expressas onde se exige a vinculação da receita do 
imposto à despesas específicas, como para a saúde, o ensino e outras. Daí a terceira 
afirmativa da questão estar incorreta. 
 
A alternativa “d” está correta e já foi abordada em questões anterirores. 
 
 
 
 
 
04. ( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral De Justiça- Sergipe 2005) 
 
Um dos elementos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é o fato de 
que as taxas: 
 
a) remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as 
contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e divisíveis 
b) não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as 
contribuições de melhoria apresentam o atributo da referibilidade 
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c) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm 
como contrapartida a realização de obras públicas e a conseqüente valorização 
imobiliária 
d) são cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que apenas postos à 
disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é 
facultativo 
e) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm 
como contrapartida apenas a valorização imobiliária. 
 
 
Gabarito oficial alternativa “c”. 
As taxas têm como fato gerador uma contraprestação estatal relacionada à serviços 
públicos específicos e divisíveis ou ao exercício regular do poder de polícia, enquanto 
as contribuições de melhoria têm como fato gerador a valorização imobiliária 
decorrente de obra pública. 
 
Quanto às taxas vide art. 145, II CF que é repetido no art. 77 CTN: “ CF Art. 145. A 
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes 
tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva 
ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou 
postos a sua disposição” 
 
Quanto às contribuições de melhoria vide art. 145, III CF e art. 81 CTN. “Art. 145. A 
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes 
tributos: III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas” 
“ CTN Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é 
instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização 
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o 
acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado” 
 
Vale observar que tanto as taxas como as contribuições de melhoria são “tributos 
vinculados” ou seja, seus fatos geradores estão vinculados a uma contrapartida imediata 
do Estado em relação ao contribuinte. Ao contrário dos impostos, classificados como 
“tributos não vinculados”, uma vez que o fato gerador não se relaciona com atuação do 
Estado dirigida ao contribuinte, e sim com a manifestação econômica do próprio 
contribuinte. Vide art. 16 CTN. 
 Também é importante ressaltar que o fato gerador da taxa e definido não somente no 
CTN, no seu art. 77, bem como na própria CF art.145, II. Já, com relação às 
contribuições de melhoria, a CF art. 145, III não definiu o seu fato gerador, deixando-o 
em aberto. Segundo o STF, fica recepcionado o art. 81 CTN” ....valorização imobiliária 
decorrente de obra pública” 
 
Diante do exposto, podemos concluir que a alternativa “a” está incorreta, pois a 
contribuição de melhoria não se relaciona com serviços públicos, somente a taxa. As 
contribuições de melhoria têm como fato gerador a valorização imobiliária decorrentede obras públicas. 
A alternativa “b” está incorreta, pois ambas são tributos vinculados, conforme já 
explicado por nós. 
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A alternativa “c” está correta, pois se enquadra no contexto já explicado. Fazemos uma 
pequena ressalva. Deveriam ter especificado que as taxas visam custeio de serviços 
públicos específicos e divisíveis, e não qualquer serviço público. Vale a nossa crítica 
A alternativa “d” está incorreta, pois relaciona as contribuições de melhoria aos 
serviços públicos e, além disso, as torna facultativa, o que não é característica de 
tributos, os quais são compulsórios dada a natureza legal. 
A alternativa “e” está incorreta, primeiro por não especificar os serviços públicos 
vinculados às taxas, conforme já ressaltamos; além disso, as contribuições de melhoria 
estão relacionadas à valorização imobiliária decorrente de obras públicas e não qualquer 
valorização imobiliária. 
 
 
05 ( Fundação Carlos Chagas- Ministério Público - Sergipe 2005) 
 
A respeito dos tributos previstos na Constituição, é correto afirmar que: 
a) a contribuição de melhoria não pode ser exigida antes do início da obra pública. 
b) os empréstimos compulsórios poderão ser instituídos pela União, pelos Estados, 
pelos Municípios e pelo Distrito Federal para atender despesas extraordinárias, 
decorrentes de calamidade pública. 
c) as taxas podem ter a mesma base de cálculo de imposto. 
d) na ausência do exercício do poder de tributar pelos Estados e pelos Municípios, 
a União poderá dispor, por intermédio de lei ordinária federal, sobre os tributos de 
competência dessas pessoas políticas. 
e) após a Emenda Constitucional n.º 29, de 13.09.2000, o Imposto sobre 
Propriedade Territorial Urbano pode ser exigido através de alíquotas progressivas desde 
que o Município possua plano diretor. 
 
Gabarito oficial alternativa “a”. Correto o gabarito uma vez que pressupõe a 
contribuição de melhoria que a valorização seja decorrente de obra pública, conforme já 
estudamos no art. 81 CTN. Antes de seu início não teria sido decorrente da realização 
de uma obra. O STF aceita, no entanto, que seja cobrada mesmo antes do término da 
obra, basta que tenha ocorrido, para o respectivo imóvel, o seu fato gerador, isto é, a 
valorização imobiliária. 
 
 
A alternativa “b” está incorreta, pois empréstimo compulsório é tributo especial de 
competência exclusiva da União. Vide art. 148 CF. 
 
A alternativa “c” está incorreta nos termos do art. 145 § 2.º CF, conforme já em 
questões anteriores : “art.145. § 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de 
impostos.” 
 
A altenativa “d” está incorreta uma vez que os entes tributantes têm competência 
definida na Constituição para impostos, não cabendo invasão de competência no campo 
de atuação das entidades tributantes. Um ente tributante deve restringir-se ao seu 
campo de competência, não podendo, inclusive, nem delega-la, nos termos do art. 7 
CTN. “Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de 
arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito 
público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição”. Vale observar que o 
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que se admite é a delegação das funções de fiscalizar, arrecadar e executar, mas não da 
função de instituir os tributos. Daí se afirmar que a competência como um todo é 
indelegável. O que se admitiria seria apenas a delegação da capacidade de se exigir o 
cumprimento da obrigação, o que envolve apenas as três funções restantes: fiscalizar, 
arrecadar e executar. 
Retornando ao cerne da questão, sendo o exercício da competência uma faculdade do 
ente tributante, diante da inércia de seu titular, outro ente não poderia invadir sua 
competência, pois o exercício é inapropriável, cada uma tem uma esfera de competência 
designada pela Constituição que direta e expressamente ou através da técnica da 
predominância do interesse. 
 
A alternativa “e” está incorreta pois a EC 29/00 atribuiu aos Municípios a competência 
para instituir alíquotas progressivas de IPTU em função do valor venal do imóvel. Vide 
art. 156 § 1, I CF. “ 156 Compete aos municípios: "§ 1º Sem prejuízo da 
progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto 
no inciso I poderá:" Vale ressaltar no próprio artigo a antiga permissão da 
progressividade do IPTU em função do tempo, o que permanece válido: Art. 182. A 
política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme 
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das 
funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes... § 4º - É facultado 
ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, 
exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, sub-
utilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, 
sucessivamente, de:.....II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
progressivo no tempo”. Portanto, conclui-se que, a EC 29/00 não tem vínculo com a 
progressividade extra-fiscal explicitada no art. 182 par.4.º , II CF. A EC 29/00 trata de 
possibilitar a progressividade das alíquotas de IPTU em função da capacidade 
econômica, ou seja, em função do valor do imóvel, o que antes era negado pelo STF. 
 
 
06. ICMS SP 2002 ( VUNESP) 
 
As taxas de Fiscalização e Serviços Diversos como instituídas nos termos da Lei 
7645/91 são: 
a) tributos vinculados 
b) impostos não vinculados 
c) contribuições parafiscais 
d) preços públicos retribuitórios 
e) impostos vinculados 
 
Gabarito correto alternativa “a”. 
Conforme já foi anteriormente explicado na questão n.º 04, no quarto parágrafo dos 
respectivos comentários, as taxas têm como fato gerador um situação prevista em lei 
que está vinculada a uma atuação Estatal, a uma contraprestação imediata do Estado em 
relação ao contribuinte. Ao contrário, os impostos são tributos que dependem apenas do 
próprio contribuinte na manifestação de sua capacidade econômica, daí denominados 
tributos não vinculados, nos moldes do art. 16 CTN. 
Incorretas as alternativas “b” e “e” , pois taxas e impostos são tributos totalmente 
distintos. Já estudamos na questão n.º 04 a função de ambos como tributos básicos com 
funções diferenciadas no Sistema tributário Nacional. As taxas têm função de ressarcir 
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custo de serviços públicos específicos e divisíveis, enquanto os impostos visam 
redistribuição de riqueza, função meramente redistributiva e não ressarcitiva. 
Incorreta a alternativa “c”, pois as contribuições especiais são tributos especiais, hoje, 
dotadas de natureza jurídica tributária. Visam custeio de atividades paralelas às funções 
de Estado, como custeio da Seguridade Social e outras. Não se confundem com as taxas, 
pois estas últimas são tributos básicos, com fato gerador definido em norma geral e 
função tributária definida, conforme já por nós estudado, relacionando-se com os 
serviços públicos específicos e divisíveis ou com poder de polícia. 
Incorreta a alternativa “d”, pois os preços públicos são receitas originárias, de natureza 
contratual, facultativos, o que os diferem dos tributos, em especial, das taxas, as quais 
são compulsórias, instituídas em lei. 
 
 
07. (Fundação Carlos Chagas- Procurador PI- 2005) 
 
De acordo com o parágrafo 4.º do art. 177 CF, acrescentado pela EC n.º 33/01, poderá 
ser instituída contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades 
de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás naturale seus 
derivados e álcool combustível. Em relação à CIDE relativa às atividades de petróleo, a 
contribuição é: 
 
a) receita originária, nos termos do parágrafo 1.º do art. 20 CF 
b) contribuição de melhoria na importação e comercialização 
c) preço público, por se tratar de atividade relativa a petróleo 
d) receita derivada provinda de contribuição especial tributária 
e) movimentação de caixa 
 
Gabarito oficial alternativa “d”. Correto o gabarito oficial, pois, conforme já abordamos 
o tema, na questão n.º 01, os tributos são espécies de receitas públicas derivadas, advém 
de função típica de Estado. Ao contrário as receitas públicas originárias, advém de 
função atípica de Estado, destacando-se os preços públicos. Além disso, vale ressaltar 
que as contribuições especiais, dentre as quais a CIDE, bem como as contribuições 
sociais e os empréstimos compulsórios têm natureza tributária especial, sem fato 
gerador rigidamente direcionado em norma geral, ficando a cargo da lei instituidora. O 
que os diferencia dos impostos, taxas e das contribuições de melhoria é o fato de 
aqueles têm função de custeio de despesa especial, como Seguridade Social, 
Intervenção no modelo econômico, ao passo que estes, os impostos, as taxas e 
contribuições de melhoria têm função tributária rígida e definida pela análise estrita do 
seu fato gerador. Quero dizer que uma contribuição especial pode ter mesmo fato 
gerador de um imposto, por exemplo, sem no entanto, se transforma em imposto, uma 
vez que, ao contrário dos impostos, visa o custeio de uma atividade especial: exemplo a 
CIDE do petróleo visa subsídios a preço de combustíveis, desenvolver projetos 
ambientais relacionados à industria do petróleo e outros... Em resumo, as contribuições 
especiais e os empréstimos compulsórios não são identificados apenas pela análise de 
seu fato gerador, mas sim por circunstâncias especiais que lhes tornam um tributo 
especial: custeio de atividades especiais. Daí o art. 4.º CTN ter sua rigidez direcionada 
ao art. 5.º CTN, ou seja, aos impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
 
 
 
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08. (Fundação Carlos Chagas- Procurador PI- 2005) 
 
A contribuição para custeio da iluminação pública, recém introduzida em nosso sistema 
tributário 
 
a) tem natureza extra-fiscal 
b) é uma contribuição sui generis que pode ser instituída pelos Municípios ou 
Distrito Federal 
c) é uma contribuição que somente pode ser instituída pelos Municípios 
d) é uma contribuição que pode ser instituída por quaisquer dos entes políticos 
e) equipara-se às taxas 
 
Gabarito oficial alternativa “b”. Tem fundamento no art. 149 A da Constituição Federal. 
“Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma 
das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o 
disposto no art. 150, I e III. Elas foram atribuídas aos Municípios e Distrito Federal 
para fazer face ao custeio da iluminação pública, uma vez ter o STF declarada com 
inconstitucional a cobrança de taxas de iluminação pública, por ser serviço público 
inespecífico ( geral ) e indivisível. Tem função, portanto fiscal, visando custeio da 
iluminação pública. Ressalte-se que estão sujeitas à anterioridade, bem como ao 
requisito da noventena previstos nos art. 150, III, “b” e “c” CF. Art. 150. Sem prejuízo 
de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo exercício 
financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de 
decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou, observado o disposto na alínea b; 
 
 
09 (Fundação Carlos Chagas- Procurador PI- 2005) 
 
Em nosso sistema tributário, a progressividade das alíquotas pode ser utilizada com 
finalidades extra-fiscais, para instituição de 
a) IR 
b) IR e IPTU 
c) IPTU e ITR 
d) IR e ITR 
e) IPTU e ICMS 
 
Gabarito oficial alternativa “c”. A progressividade extra-fiscal de alíquotas é admitida 
para dois impostos: IPTU e ITR. Vide art. 182, § 4.º, II CF ( IPTU ): Art. 182. A 
política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme 
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das 
funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes... § 4º - É facultado 
ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, 
exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, sub-
utilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, 
sucessivamente, de:.....II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
progressivo no tempo”. Vide também art. 153,§ 4, I CF 4º O imposto previsto no 
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inciso VI do caput: I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a 
desestimular a manutenção de propriedades improdutivas”. 
As demais alternativas estão incorretas. O Imposto de Renda admite progressividade, 
nos moldes do art. 153, § 2, I CF, mas a progressividade se faz em função da renda, ou 
seja, trata-se de progressividade em função da capacidade econômica, e não em função 
de critérios de controle, diga-se, extra-fiscal, como solicitado na questão. Além disso 
vale ressaltar que o IPTU admite dois critérios de progressividade de alíquotas, um 
deles já exposto acima ( em função de critérios extra fiscais ), a progressividade no 
tempo e outro critério disposto no art. 156, § 1o., I CF, ou seja, em função do valor do 
imóvel, o que caracteriza progressividade em função da capacidade econômica. “art. 
156 § 1o., I Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, II, 
o IPTU poderá ser :"I – ser progressivo em razão do valor do imóvel” 
 
Quanto ao ICMS, este não admite progressividade de alíquotas por nenhum dos dois 
critérios, seja em função de caráter extra-fiscal ou em função da capacidade 
contributiva. Crítica: o ICMS poderá ser seletivo e, nesta hipótese, teria função extra-
fiscal, o que implica em progressividade na razão inversa da essencialidade do produto. 
Mas esta questão teria que ser tratada como critério de seletividade e, não creio fosse 
tratada como critério de progressividade. Portanto, vale a regra, ICMS não é 
progressivo. 
 
 
 
 
10 (Fundação Carlos Chagas- Procurador Manaus) 
 
Em nosso Sistema financeiro, o pedágio cobrado pela utilização de rodovias qualifica-se 
como 
a) Taxa de serviço 
b) Taxa de polícia 
c) Preço público 
d) Imposto sobre serviço prestado 
e) Contribuição social 
 
Gabarito oficial alternativa “c”. 
Em verdade muitos autores divergem a respeito. Longe de ser questão simples de 
resolver, uns dizem “taxa” enquanto outros “preço público”. Em verdade, acho 
brilhante o prof. Sacha Calmon quando define: “ depende da natureza da sua instituição- 
se por lei será uma taxa, se contratual será um preço público.” Portanto, não vamos 
ficar presos a uma reposta, vai depender de como ele será instituído. No entanto, é 
comum nesta pergunta, em concursos, o gabarito “preço público”, o que resulta de uma 
realidade brasileira, onde, hoje em dia, os pedágios têm tido feição contratual e não 
instituição por lei. Daí o gabarito tradicional: preço público. Vale observar que alguns 
autores, ainda diferenciam as tarifas, como espécies de preço público, cobrados 
mediante delegação de serviço público por entes privados. Mesmo assim, o gabarito 
será dado pelo gênero- preço público- e não pela espécie – tarifa. 
 
 
 
 
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11. (Fundação Carlos Chagas- ICMS DF- 2001) 
 
As multas fiscais são distintasdos tributos, entre outras razões, porque 
a) Não são passíveis de inscrição como dívida ativa 
b) Obedecem ao princípio da legalidade 
c) Constituem sanções de atos ilícitos 
d) Observam o princípio da anterioridade 
e) São aplicadas pelos gentes da fiscalização 
 
Gabarito alternativa “c”. Na questão n.º 02 já abordamos o assunto, diferenciando 
tributo das multas. Na verdade o art. 3.º CTN que define tributo º “Tributo é toda 
prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que 
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada”, deixa bem claro que tributo não tem natureza 
punitiva, ao contrário das multas. Vale ressaltar que o art. 3.ºCTN é perfeito para a 
definição das multas, desde que fizéssemos a devida alteração “ ...que constitua sanção 
de ato ilícito...” 
Incorreta a alternativa “b”, pois tanto os tributos como as multas, por constituírem o 
objeto da obrigação tributária principal, sofrem lançamento para constituição do 
respectivo crédito tributário. O não pagamento no prazo permite execução fiscal que, no 
entanto, vai depender de prévia inscrição em dívida ativa, pois sem o título executivo 
extra judicial, a CDA ( certidão de dívida ativa ), não há como se instrumentalizar uma 
ação de execução fiscal. Portanto, as multas também exigem inscrição como dívida 
ativa. 
Incorreta a alternativa “b” pois ambos sujeitam-se à legalidade: CTN Art. 97. Somente a 
lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; ....V - a cominação 
de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras 
infrações nela definidas” 
Incorreta a alternativa “d”, uma vez que as multas não estão submetidas à 
Anterioridade, apenas os tributos. Vide art. 150, III, b CF. Art. 150. Sem prejuízo de 
outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: ...b) no mesmo exercício financeiro em 
que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;” 
Incorreta a alternativa “e” pois ambos são exigidos pela fiscalização, pois, como já foi 
exposto, são objeto de lançamento para constituição do crédito tributário, sendo 
inclusive a multa objeto de lançamento de ofício nos moldes do art. 149 CTN. “O 
lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes 
casos: ...IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer 
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V - 
quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, 
no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove 
ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à 
aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou 
terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;” 
 
 
 
 
 
 
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12. ( Agente Fiscal Mato Grosso Do Sul 2001) 
 
As receitas compulsórias, cuja arrecadação e utilização são conferidas, pelo Poder 
Público competente, a uma entidade paraestatal dotada de autonomia administrativa e 
financeira, são chamadas: 
a) acessórias 
b) complementares 
c) extraordinárias 
d) extrafiscais 
e) parafiscais 
 
Gabarito correto alternativa “e”. 
Os tributos são classificados: fiscais, extra-fiscais e parafiscais. Considera-se fiscal um 
tributo quando tem função eminentemente arrecadatória visando cumprir as funções de 
Estado, exemplo, IR, IPTU, ICMS. Classifica-se como extra-fiscal, quando prevalece 
além da função arrecadatória, outra, a de controle ou intervenção na economia. 
Destacam-se II, IE, IPI, IOF, ITR. Vale ressaltar que o ICMS seletivo e o IPTU 
progressivo no tempo teriam função extra-fiscal, o que seria exceção à regra. 
Por último, a parafiscalidade implica em tributo que visa custeio de função paralela à de 
Estado, exemplo as contribuições da seguridade social cobradas do empregador sobre a 
folha salarial. Além disso, é característica também da parafiscalidade a transferência da 
capacidade ativa ( função de exigir o cumprimento da obriação ) e dos recursos à 
entidade beneficiada. 
Note-se, no, entanto, que nem toda transferência de capacidade ativa implica em 
parafiscalidade. 
 
 
 
 
13. ( Agente Fiscal Mato Grosso Do Sul 2001) 
 
Com referência à instituição de empréstimos compulsórios, assinale abaixo a assertiva 
correta: 
a) O empréstimo compulsório não é uma espécie de tributo, não estando sujeito à 
exigência de prévia autorização orçamentária 
b) A União pode institui-lo por meio de lei ordinária federal 
c) Cabe à lei complementar definir as hipóteses excepcionais para sua instituição 
d) Aos empréstimos compulsórios aplicam-se as disposições constitucionais 
relativas aos tributos e às normas gerais de Direito Tributário 
e) A competência para instituir empréstimo compulsório é da União, podendo ser 
excepcionalmente atribuída ao Distrito Federal. 
 
 
 
 
Correto o gabarito alternativa “d”. 
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O empréstimo compulsório é tributo de competência da União. Vide art. 148 CF. “ A 
União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para 
atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa 
ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A 
aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à 
despesa que fundamentou sua instituição.” 
Incorreta a alternativa “a”, pois a súmula 418 STF não tem mais eficácia, uma vez que, 
desde a EC 01/69 ele já ganha natureza tributária, segundo jurisprudência do próprio 
STF, ainda não resumida em nova súmula. 
Incorreta a alternativa “b”, pois é necessária lei complementar federal em qualquer 
hipótese, inclusive no caso de guerra, calamidade pública ou investimento público. 
Incorreta a alternativa “c”. Não há que se confundir fato gerador com as circunstâncias 
autorizadoras. Se a pergunta é quando a União poderá criar o tributo por lei 
complementar, a resposta será umas das 3 circunstâncias autorizadoras: I - para atender 
a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua 
iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional. Estas não são fatos geradores, mas sim os fundamentos que 
autorizam a publicação da lei instituidora pela União. Outra coisa é definir o seu fato 
gerador, aquela circunstância prevista em lei, que, em nela se enquadrando, fica o 
contribuinte obrigado ao pagamento do tributo. O empréstimo compulsório pode se 
utilizar de qualquer fato gerador, inclusive copiar fato gerador de imposto, pois imposto 
não se transforma, uma vez que o empréstimo tem uma característica que lhe diferencia 
dos demais tributos: restituição obrigatória. 
Incorreta alternativa “e”, uma vez ser de competência exclusiva da União, competência 
dita indelegável, como já estudamos no art. 7.º CTN. 
 
QUESTÃO SUBSIDIÁRIA 1 
 
AFRF 2002-2 ESAF A assertiva errada, entre as constantes abaixo, é a que afirma que 
a) a instituição de empréstimos compulsórios só pode ser feita por lei complementar. 
b) um dos fundamentos possíveis do empréstimo compulsório é a calamidade pública. 
c) a simples iminência de guerra externa pode justificar a instituição de empréstimos 
compulsórios. 
d) no caso de investimento público de relevante interesse nacional e de caráter urgente 
não se aplica o princípio da anterioridade. 
e) os recursos provenientes de empréstimo compulsório só podem ser aplicadospara 
atender à despesa que tiver fundamentado a sua instituição. 
 
Gabarito oficial alternativa “d”. 
Vale ressaltar que, nos termos do art. 150 § 1 CF, o empréstimo compulsório só 
configura exceção à anterioridade nas hipóteses de guerra externa e calamidade pública. 
Vale ressaltar que, na alternativa “e” é dito como tributo de receita vinculada. 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO SUBSIDIÁRIA 2 
 
AFTN – DEZ/91 Lei Complementar da União instituiu empréstimo compulsório para 
absorver temporariamente poder aquisitivo da população, em face da tendência à 
hiperinflação. Esse empréstimo compulsório: 
 
a) é inconstitucional por ter sido instituído por lei complementar. 
b) Deveria ter sido instituído por lei ordinária federal. 
c) é constitucional por ter sido instituído por lei complementar. 
d) é inconstitucional, pois não corresponde às hipóteses constitucionais de empréstimo 
compulsório. 
e) É constitucional, pois se trata de matéria urgente e de relevante interesse nacional. 
 
Gabarito oficial alternativa “d”. 
As circunstâncias autorizadoras estão previstas na atual CF 88, no art. 148 CF. O CTN 
não foi recepcionado no seu art. 15, III , pois contraria a atual disciplina do texto 
constitucional.. Vide CTN Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, 
pode instituir empréstimos compulsórios: I - guerra externa, ou sua iminência; II - 
calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos 
orçamentários disponíveis; 
III - Conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo. Já a Constituição 
disciplina o empréstimo compulsório, sem ter incluído o disposto no art. 15, III CTN. 
“CF Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de 
caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, 
"b".” 
 
14 . ( Auditor Do Tribunal De Contas Do Es- 2001- adaptada) 
 
Qual dos impostos abaixo admitem a característica de seletividade e não 
cumulatividade? 
a) IR e Imposto de Exportação 
b) IPVA 
c) IPI e ICMS 
d) IR e IPI 
e) ITR e IPTU 
 
Gabarito alternativa “c”. 
Vale ressaltar que a seletividade é exigida obrigatoriamente para o IPI e 
facultativamente para o ICMS. Já a não-cumulatividade é obrigatória para os dois 
impostos. 
Vide art. 150, § 3, I e II CF 3º - O imposto previsto no inciso IV do art. 153: I - será 
seletivo, em função da essencialidade do produto; II - será não-cumulativo, 
compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas 
anteriores; e art. 155, , § 2.º , I e III CF "§ 2º O imposto previsto no inciso II do 
art 155 , atenderá ao seguinte:" I - será não-cumulativo, compensando-se o que for 
devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços 
com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito 
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Federal; III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos 
serviços 
 
 
15.( Fiscal De Tributos Estaduais Do Pará- 2002) 
 
Identifique o tributo cujo fundamento ético-jurídico é o não enriquecimento injusto: 
a) imposto 
b) taxa 
c) empréstimo compulsório 
d) contribuição social 
e) contribuição de melhoria 
 
Gabarito oficial alternativa “e”. 
Já abordamos em questões anteriores a contribuição de melhoria e verificamos a sua 
função ressarcitiva do custo de uma obra pública que acarrete valorização imobiliária. 
Seu fundamento ético-jurídico se prende à esta função de evitar enriquecimento injusto 
diante de uma valorização imobiliária fruto de obra pública em detrimento de toda uma 
sociedade. Vale ressaltar que o exercício da competência é facultativo. Vide art. 81 
CTN. 
 
 
16. ( Auditor Do Tribunal De Contas Do Es- 2001) 
 
Tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal 
específica, relativa ao contribuinte: 
a) imposto 
b) taxa 
c) contribuição de melhoria 
d) pedágio 
e) preço público 
 
Gabarito oficial alternativa “a”. Já fizemos anteriormente a abordagem do art. 16 CTN, 
onde definimos imposto como tributo não vinculado. Vide questão n.º 04. 
 
QUESTÃO SUBSIDIÁRIA 
 
AFTN/89 ESAF Quando tem por fato gerador uma situação que independe de qualquer 
atividade estatal especifica relativa ao contribuinte, diz-se um “tributo não vinculado”. 
Nesse sentido, é “tributo não vinculado”. 
a) a taxa de fiscalização 
b) a contribuição de melhoria 
c) a taxa de limpeza publica 
d) a taxa de melhoramento dos portos. 
e) O imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza. 
 
Gabarito oficial alternativa “e” 
 
 
17. AFTN – SET/94 ESAF 
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Determinada lei estadual instituiu tributo designado taxa de transporte e descreveu sua 
base de calculo como sendo o valor do frete. Elegeu os transportadores como 
responsáveis pelo pagamento desse tributo, que deveriam pagá-lo antes mesmo da 
concretização do transporte, assegurando, no entanto, imediata e preferencial restituição 
da quantia paga, caso não se realizasse o transporte. Dada a natureza jurídica do tributo, 
a atribuição ao sujeito passivo da obrigação tributaria da condição de responsável. 
a) não se poderia dar, porque o tributo é uma taxa. 
b) Poderia dar-se, porque o tributo é um imposto. 
c) Poderia dar-se, porque o tributo é uma contribuição. 
d) Não se poderia dar, porque o tributo é uma contribuição. 
e) Não se poderia dar, porque o tributo é um imposto. 
 
Gabarito oficial alternativa “b”. 
Em observando o texto, identificamos um tributo denominado taxa, com fato gerador de 
imposto. Diante do art. 4.º CTN, por nós já estudado, trata-se de imposto e não de taxa. 
Resta na questão identificar a possibilidade de exigência do imposto antes da ocorrência 
do fato gerador. Trata-se de permissivo constitucional no art. 150 par. 7.º CF, ou seja, é 
o instituto do fato gerador presumido: “"§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de 
obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de impostos ou 
contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e 
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido”. 
Vale observar que o instituto em questão se aplica apenas aos impostos e contribuições, 
não às taxas. 
Concluímos, que como no texto, o tributo era um imposto e não uma taxa, foi correta a 
lei na utilização do permissivo constitucional do fato gerador presumido. 
 
 
 
 
18. AFTN – SET/94 ESAF 
 
Sobre o valor de “verdade” dos enunciados que seguem, podemos afirmar: 
I – os fatos geradores são figuras típicas dos tributos não-vinculados, não compondo a 
estrutura impositiva das taxas que decorrem de um fato revelador de uma atividade 
estatal, direta e especificamente dirigida ao contribuinte. 
II – Taxa é um tributo não-vinculado que tem como base de calculo uma grandeza 
dimensível de fato estranho a qualquer atividade estatal referida ao obrigado. 
III – O traço característico que diferencia a taxa da contribuição de melhoria, é que esta 
ultima tem como pressuposto o fato de o produto de sua arrecadação ter destinação legal 
voltada à realização de obra publica que valorize o imóvel do contribuinte. 
a) os três enunciados são falsos. 
b) os três enunciados são verdadeiros. 
c) I – verdadeiro II – verdadeiro III – falso 
d) I – falso II – falso III – verdadeiro 
e) I – falso II – verdadeiro III – falso 
 
 
Gabarito oficial alternativa “a” 
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A primeiraassertiva erra, pois, qualquer que seja o tributo, quer tributo vinculado ou 
não-vinculado, deve ter como elemento de sua estrutura a existência de fato gerador, 
sem o qual o tributo não existe. Vide a explicação de tributo vinculado na questão n.º 
04. 
A segunda assertiva está incorreta, pois já definimos taxa como tributo vinculado, que 
exige contraprestação imediata do Estado em relação ao contribuinte. Vide a explicação 
de tributo vinculado na questão n.º 04. 
A terceira assertiva está incorreta. Primeiramente, nos termos do art. 4.º CTN, a 
diferença entre taxa e contribuição de melhoria se faz pela análise do fato gerador e, 
não, pela destinação do produto arrecadado. Em acréscimo, apesar de ambas terem 
função ressarcitiva do respectivo custo, é prática usual do legislador, em ambas, que o 
recurso não seja direcionado por lei para a manutenção do respectivo custo, e que 
retorne ao bolo orçamentário. Isto caracteriza tributo de “receita não vinculada” o que 
não prejudica a sua função, qual seja, ressarcir o custo, uma vez que o recurso vai repor 
o montante retirado do orçamento para o respectivo custeio, 
 
 
19. AFTN – MAR/94 
 
O imposto é um tributo que: 
a) admite, sendo geral, sua vinculação a órgão, programa, fundo ou despesa. 
b) apresenta-se vinculando seu fato gerador a uma atuação estatal em favor do 
contribuinte. 
c) tem por função arrecadar recursos para custear ass despesas gerais da 
Administração em favor da coletividade ou de grupo sociais específicos. 
d) Tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal 
especifica, relativa ao contribuinte. 
e) Oferece ao contribuinte, como hipótese de incidência, a prestação efetiva ou 
potencial de serviços públicos, específicos e divisíveis. 
 
Gabarito correto alternativa “d”. 
Vide art. 16 CTN. Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma 
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”. 
Portanto, como já estudamos, é tributo não vinculado. 
Incorreta a alternativa “a”, pois contraria o disposto no art. 167, IV CF, em regra o 
define como sendo tributo de receita não vinculada. “ são vedadas : IV - a vinculação 
de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da 
arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos 
para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do 
ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, 
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às 
operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o 
disposto no § 4º deste artigo” 
Incorreta a alternativa “b” pela mesma justificativa do comentário à alternativa “d”, 
diga-se, é tributo não vinculado 
Incorreta a alternativa “c” pela mesma justificativa da alternativa “a”, diga-se, é tributo 
de receita não vinculada, regra geral. 
Incorreta a alternativa “e”, pois refere-se ao fato gerador de taxas. 
 
 
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20. ICMS RN 2005 ESAF 
Preencha as lacunas do texto abaixo e escolha, em seguida, a opção que contém a 
seqüência em que foram preenchidas. 
• Para fins de instituição e cobrança de taxas, o Código Tributário Nacional considera 
os serviços públicos: 
_________________, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de 
cada um dos seus usuários; ___________________, quando possam ser destacados em 
unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade públicas; 
________________ utilizados pelo contribuinte, quando por ele usufruídos a qualquer 
título. 
 
a) específicos/ unitários/ potencialmente 
b) individuais/ autônomos/ virtualmente 
c) utilizáveis/ independentes/ normalmente 
d) potenciais/ necessários/ essencialmente 
e) divisíveis/ específicos/ efetivamente 
 
Gabarito oficial alternativa “e”. 
Trata-se de simples definição do fato gerador da taxa de serviço no art. 77 e 79 CTN. 
 
CTN Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
 
CTN Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: I - 
utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer 
título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua 
disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; II - 
específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de 
unidade, ou de necessidades públicas; III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, 
separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. 
 
 
LISTA GERAL DE TODOS OS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS NA AULA 1 
 
01. ( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral De Justiça- Sergipe 2005 ) 
 
Direito Tributário é o conjunto de normas que 
f) regula o destino dos valores arrecadados a título de tributo dentro da máquina 
do Estado 
g) regula o comportamento dos agentes públicos na condução orçamentária da 
Administração Pública Direta e Indireta 
h) regula o comportamento dos agentes públicos na condução orçamentária apenas 
da Administração Pública Direta 
i) regula o comportamento das pessoas de levar dinheiro aos cofres públicos 
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j) compõem a Lei Orçamentária, a Lei Plurianual e a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
 
 
 
02. ( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral De Justiça- Sergipe 2005 ) 
 
Sobre o conceito de tributo construído a partir da definição do Código Tributário 
Nacional, é correto afirmar que o tributo 
 
f) pode constituir sanção de ato ilícito 
g) está submetido à reserva legal 
h) pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer natureza 
i) deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente discricionária. 
j) é toda prestação pecuniária facultativa 
 
 
03. ( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral De Justiça- Sergipe 2005 ) 
 
A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva 
obrigação, sendo: 
f) relevante para qualificá-la a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
g) relevante para qualificá-la a denominação e demais características formais 
adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
h) relevante a correta destinação do valor arrecadado. 
i) relevante para qualificá-la a denominação e demais características formais 
adotadas pela lei. 
j) irrelevante para qualificá-la a denominação e demais características formais 
adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
 
04. ( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral De Justiça- Sergipe 2005) 
 
Um dos elementos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é o fato de 
que as taxas: 
 
f) remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as 
contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e divisíveis 
g) não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as 
contribuições de melhoria apresentam o atributo da referibilidade 
h) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm 
como contrapartida a realização de obras públicas e a conseqüente valorização 
imobiliária 
i) são cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que apenas postos à 
disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é 
facultativo 
j) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm 
como contrapartida apenas a valorização imobiliária.05 ( Fundação Carlos Chagas- Ministério Público - Sergipe 2005) 
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A respeito dos tributos previstos na Constituição, é correto afirmar que: 
f) a contribuição de melhoria não pode ser exigida antes do início da obra pública. 
g) os empréstimos compulsórios poderão ser instituídos pela União, pelos Estados, 
pelos Municípios e pelo Distrito Federal para atender despesas extraordinárias, 
decorrentes de calamidade pública. 
h) as taxas podem ter a mesma base de cálculo de imposto. 
i) na ausência do exercício do poder de tributar pelos Estados e pelos Municípios, 
a União poderá dispor, por intermédio de lei ordinária federal, sobre os tributos de 
competência dessas pessoas políticas. 
j) após a Emenda Constitucional n.º 29, de 13.09.2000, o Imposto sobre 
Propriedade Territorial Urbano pode ser exigido através de alíquotas progressivas desde 
que o Município possua plano diretor. 
 
06. ICMS SP 2002 ( VUNESP) 
 
As taxas de Fiscalização e Serviços Diversos como instituídas nos termos da Lei 
7645/91 são: 
f) tributos vinculados 
g) impostos não vinculados 
h) contribuições parafiscais 
i) preços públicos retribuitórios 
j) impostos vinculados 
 
 
07. (Fundação Carlos Chagas- Procurador PI- 2005) 
 
De acordo com o parágrafo 4.º do art. 177 CF, acrescentado pela EC n.º 33/01, poderá 
ser instituída contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades 
de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus 
derivados e álcool combustível. Em relação à CIDE relativa às atividades de petróleo, a 
contribuição é: 
 
f) receita originária, nos termos do parágrafo 1.º do art. 20 CF 
g) contribuição de melhoria na importação e comercialização 
h) preço público, por se tratar de atividade relativa a petróleo 
i) receita derivada provinda de contribuição especial tributária 
j) movimentação de caixa 
 
08. (Fundação Carlos Chagas- Procurador PI- 2005) 
 
A contribuição para custeio da iluminação pública, recém introduzida em nosso sistema 
tributário 
 
f) tem natureza extra-fiscal 
g) é uma contribuição sui generis que pode ser instituída pelos Municípios ou 
Distrito Federal 
h) é uma contribuição que somente pode ser instituída pelos Municípios 
i) é uma contribuição que pode ser instituída por quaisquer dos entes políticos 
j) equipara-se às taxas 
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09 (Fundação Carlos Chagas- Procurador PI- 2005) 
 
Em nosso sistema tributário, a progressividade das alíquotas pode ser utilizada com 
finalidades extra-fiscais, para instituição de 
f) IR 
g) IR e IPTU 
h) IPTU e ITR 
i) IR e ITR 
j) IPTU e ICMS 
 
 
10 (Fundação Carlos Chagas- Procurador Manaus) 
 
Em nosso Sistema financeiro, o pedágio cobrado pela utilização de rodovias qualifica-se 
como 
f) Taxa de serviço 
g) Taxa de polícia 
h) Preço público 
i) Imposto sobre serviço prestado 
j) Contribuição social 
 
11. (Fundação Carlos Chagas- ICMS DF- 2001) 
 
As multas fiscais são distintas dos tributos, entre outras razões, porque 
f) Não são passíveis de inscrição como dívida ativa 
g) Obedecem ao princípio da legalidade 
h) Constituem sanções de atos ilícitos 
i) Observam o princípio da anterioridade 
j) São aplicadas pelos gentes da fiscalização 
 
12. ( Agente Fiscal Mato Grosso Do Sul 2001) 
 
As receitas compulsórias, cuja arrecadação e utilização são conferidas, pelo Poder 
Público competente, a uma entidade paraestatal dotada de autonomia administrativa e 
financeira, são chamadas: 
f) acessórias 
g) complementares 
h) extraordinárias 
i) extrafiscais 
j) parafiscais 
 
 
 
 
13. ( Agente Fiscal Mato Grosso Do Sul 2001) 
 
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Com referência à instituição de empréstimos compulsórios, assinale abaixo a assertiva 
correta: 
f) O empréstimo compulsório não é uma espécie de tributo, não estando sujeito à 
exigência de prévia autorização orçamentária 
g) A União pode institui-lo por meio de lei ordinária federal 
h) Cabe à lei complementar definir as hipóteses excepcionais para sua instituição 
i) Aos empréstimos compulsórios aplicam-se as disposições constitucionais 
relativas aos tributos e às normas gerais de Direito Tributário 
j) A competência para instituir empréstimo compulsório é da União, podendo ser 
excepcionalmente atribuída ao Distrito Federal. 
 
 
 
 
 
14 . ( Auditor Do Tribunal De Contas Do Es- 2001- adaptada) 
 
Qual dos impostos abaixo admitem a característica de seletividade e não 
cumulatividade? 
f) IR e Imposto de Exportação 
g) IPVA 
h) IPI e ICMS 
i) IR e IPI 
j) ITR e IPTU 
 
 
 
15.( Fiscal De Tributos Estaduais Do Pará- 2002) 
 
Identifique o tributo cujo fundamento ético-jurídico é o não enriquecimento injusto: 
f) imposto 
g) taxa 
h) empréstimo compulsório 
i) contribuição social 
j) contribuição de melhoria 
 
 
 
 
 
 
16. ( Auditor Do Tribunal De Contas Do Es- 2001) 
 
Tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal 
específica, relativa ao contribuinte: 
f) imposto 
g) taxa 
h) contribuição de melhoria 
i) pedágio 
j) preço público 
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17. AFTN – SET/94 ESAF 
 
Determinada lei estadual instituiu tributo designado taxa de transporte e descreveu sua 
base de calculo como sendo o valor do frete. Elegeu os transportadores como 
responsáveis pelo pagamento desse tributo, que deveriam pagá-lo antes mesmo da 
concretização do transporte, assegurando, no entanto, imediata e preferencial restituição 
da quantia paga, caso não se realizasse o transporte. Dada a natureza jurídica do tributo, 
a atribuição ao sujeito passivo da obrigação tributaria da condição de responsável. 
f) não se poderia dar, porque o tributo é uma taxa. 
g) Poderia dar-se, porque o tributo é um imposto. 
h) Poderia dar-se, porque o tributo é uma contribuição. 
i) Não se poderia dar, porque o tributo é uma contribuição. 
j) Não se poderia dar, porque o tributo é um imposto. 
 
 
 
 
 
18. AFTN – SET/94 ESAF 
 
Sobre o valor de “verdade” dos enunciados que seguem, podemos afirmar: 
I – os fatos geradores são figuras típicas dos tributos não-vinculados, não compondo a 
estrutura impositiva das taxas que decorrem de um fato revelador de uma atividade 
estatal, direta e especificamente dirigida ao contribuinte. 
II – Taxa é um tributo não-vinculado que tem como base de calculo uma grandeza 
dimensível de fato estranho a qualquer atividade estatal referida ao obrigado. 
III – O traço característico que diferencia a taxa da contribuição de melhoria, é que esta 
ultima tem como pressuposto o fato de o produto de sua arrecadação ter destinação legal 
voltada à realização de obra publica que valorize o imóvel do contribuinte. 
f) os três enunciados são falsos. 
g) os três enunciados são verdadeiros. 
h) I – verdadeiro II – verdadeiro III – falso 
i) I – falso II – falso III – verdadeiro 
j) I – falso II – verdadeiro III – falso 
 
19. AFTN – MAR/94 
 
O imposto é um tributo que: 
f) admite, sendo geral, sua vinculação a órgão, programa, fundo ou despesa. 
g) apresenta-se vinculando seu fato gerador a uma atuação estatal em favor do 
contribuinte. 
h) tem por função arrecadar recursos para custear ass despesas gerais da 
Administração em favor da coletividade ou de grupo sociais específicos. 
i) Tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal 
especifica, relativa ao contribuinte. 
j) Oferece ao contribuinte, como hipótese de incidência, a prestação efetiva ou 
potencial de serviços públicos, específicos e divisíveis. 
 
20. ICMS RN 2005 ESAF 
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Preencha as lacunas do texto abaixo e escolha, em seguida,a opção que contém a 
seqüência em que foram preenchidas. 
• Para fins de instituição e cobrança de taxas, o Código Tributário Nacional considera 
os serviços públicos: 
_________________, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de 
cada um dos seus usuários; ___________________, quando possam ser destacados em 
unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade públicas; 
________________ utilizados pelo contribuinte, quando por ele usufruídos a qualquer 
título. 
 
f) específicos/ unitários/ potencialmente 
g) individuais/ autônomos/ virtualmente 
h) utilizáveis/ independentes/ normalmente 
i) potenciais/ necessários/ essencialmente 
j) divisíveis/ específicos/ efetivamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1
 
01. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
É correto afirmar que 
 
a) os tributos são recolhidos na rede bancária mediante delegação da capacidade 
tributária 
b) os conceitos de competência e capacidade tributária são equivalentes 
c) a competência e a capacidade tributária são indelegáveis 
d) a competência é indelegável, mas a capacidade tributária pode ser delegada 
e) os entes públicos centralizados são investidos de competência, e os 
descentralizados, de capacidade tributária. 
 
Gabarito oficial alternativa “d”. 
Comentários: Trata-se de se estabelecer a diferença básica entre “competência tributária” e 
“capacidade tributária ativa”. A competência tributária traduz parcela do Poder Político 
atribuído às entidades tributantes, na esfera tributária, ou seja, o Poder de Tributar. 
Compreende funções inerentes à instituição de tributos, à fiscalização, à arrecadação de 
tributos e à execução de leis, serviços, atos ou decisões administrativas, visando à 
aplicação da lei tributária. No entanto, vale observar que, salvo a atribuição de instituir 
tributos, as demais mencionadas ( fiscalizar, arrecadar, executar ) traduzem a capacidade de 
exigi-lo. Na relação jurídica tributária, a capacidade de exigir o cumprimento do dever 
jurídico do sujeito passivo tributário é de titularidade daquele que ocupa o pólo ativo da 
obrigação tributária, na qualidade de sujeito da relação jurídica que vai cobrar, diga-se, 
exigir do pólo passivo o cumprimento da obrigação. Trata-se, portanto, daquele que o CTN 
denomina “sujeito ativo”, portanto, o titular da capacidade tributária ativa. Vide art. 119 
CTN: “Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da 
competência para exigir o seu cumprimento.” 
Ocorre que nem sempre o titular da competência exerce todas as atribuições inerentes à 
competência, transferindo à outra pessoa jurídica de direito público a capacidade para as 
atribuições de fiscalizar, arrecadar, executar. Isto significa que há a transferência da 
capacidade ativa. Por exemplo, caso a União instituísse uma contribuição social sobre a 
folha salarial, a ser paga pelo empregador, e transferisse ao INSS a capacidade para exigir 
seu cumprimento, o sujeito ativo seria o INSS e não a União. Observe que a função de 
instituir o tributo é inerente ao titular da competência, sendo intransferível, daí se dizer que 
a competência como um todo é indelegável. No entanto, as funções de exigir cumprimento 
poderiam ser transferidas, desde que a outra pessoa jurídica de direito público. Vide art. 7.º 
CTN: “A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar 
ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em 
matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra...§ 1º A 
atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa 
jurídica de direito público que a conferir. § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer 
tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.” 
 Vale observar, ainda, que a simples transferência isolada da função de arrecadar, 
admitida esta mesmo à entes privados, não configura delegação de competência, nem 
transferência de capacidade ativa, mas sim, o simples cometimento de um encargo, o 
encardo de arrecadar. Vide o parágrafo 3.º do art. 7.º CTN:... § 3º Não constitui delegação 
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2
de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de 
arrecadar tributos.” 
 
Portando, nos termos do que foi exposto acima, correto o gabarito oficial alternativa “d”. 
A alternativa “a” está incorreta, uma vez que a transferência da função de arrecadação 
isolada, configura mero cometimento de encargo e não transferência de competência ou 
capacidade ativa, conforme exposto no texto acima. 
A alternativa “b” está incorreta, uma vez que, como já explicamos acima, a expressão 
“competência” é bem mais abrangente do que “capacidade ativa”, não se confundindo. 
Alguém pode ser titular da competência sem ser sujeito ativo tributário. A recíproca é 
verdadeira, alguém pode ser sujeito ativo tributário, sem ser titular da competência 
tributária. 
A alternativa “c” está incorreta, pois, nos termos do art. 7.º CTN já verificamos que a 
competência é indelegável, mas a capacidade ativa é transferível 
A alternativa “e” está incorreta, uma vez que a atribuição da capacidade ativa aos entes 
descentralizados é indevida, uma vez que o próprio ente centralizado, titular da 
competência, poderia ser sujeito ativo, basta que exerça as atribuições inerentes à exigência 
do cumprimento da obrigação tributária. 
 
 
QUESTÃO SUBSIDIÁRIA 1. 
 Procurador da Fazenda Nacional- 2004- ESAF Considerados os temas competência 
tributária e capacidade tributária ativa, marque com V a assertiva verdadeira e com F a 
falsa, assinalando ao final a opção correspondente. 
 
I. A competência tributária é delegável. 
II. A capacidade tributária ativa é indelegável. 
III. A União é quem detém a competência tributária no que toca às contribuições sociais 
para o financiamento da Seguridade Social. 
IV. Lei complementar pode delegara qualquer pessoa jurídica de direito público a 
competência tributária. 
 
a) V,F,V,V 
b) F,V,F,V 
c) F,F,V,F 
d) V,V,V,F 
e) F,V,F,F 
 
Gabarito official alternativa “c” 
 
 
 
 
 
 
 
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02. ICMS SP 
A competência tributária, representando delimitação do poder de tributar, é matéria de 
índole constitucional, sendo, por tal motivo, fixada pela Constituição Federal. Quanto à 
referida competência é correto afirmar que: 
 
a) são titulares do poder de tributar, no Brasil, a União, os Estados, o DF, os 
municípios e suas respectivas autarquias. 
b) A competência tributária não admite renúncia nem delegação, por parte do titular do 
poder de tributar que a recebeu da Constituição, porém, seu exercício será 
facultativo, podendo o titular deixar de arrecadar os tributos que lhe competem. 
c) Os municípios não detêm competência tributária, uma vez que são os Estados onde 
os mesmos se localizam que legislam sobre tributos municipais 
d) Os Estados não detêm competência tributária, uma vez que é a União que por eles 
legisla, em termos de tributos estaduais, tendo os Estados apenas a função de 
arrecadá-los. 
e) A União, os Estados e os Municípios possuem competência legislativa e, 
conseqüentemente, a competência tributária, porém o Distrito Federal não possui 
competência tributária, pois não possui poder legislativo próprio. 
 
Gabarito oficial alternativa “b”. 
Como já foi exposto na questão n.º 01, a competência é indelegável. Vale afirmar que o 
Poder de Tributar é conferido pelo Constituinte, não admitindo renúncia, o que não se 
confunde com o seu exercício. Exercício da competência envolve a instituição do tributo 
por lei. Trata-se do exercíciopositivo da competência, ou como alguns preferem, o simples 
exercício da competência. Apesar do disposto na Lei de Responsabilidade fiscal sobre a 
necessidade da criação dos tributos previstos na Constituição, é pensamento majoritário na 
doutrina, que o exercício da competência é uma faculdade do seu titular e não uma 
obrigação. Por exemplo, o imposto sobre grandes fortunas não foi ainda instituído pela 
União, depende, para tanto, da publicação de uma lei. Sem lei , o tributo não existe. 
A alternativa “a” está incorreta, uma vez que a competência tributária pressupõe autonomia 
política. As autarquias não a possui. Poderá, quando for o caso, receber transferência de 
capacidade tributária ativa. 
A alternativa “c” está incorreta, uma vez que os Municípios são titulares de Poder de 
Tributar, com rol privativo de impostos, o qual não poderá sofre invasão pelos Estados. 
Vide art. 156 CF. 
A alternativa “d” está incorreta, uma vez que uma vez que os Estados são titulares de Poder 
de Tributar, com rol privativo de impostos, o qual não poderá sofre invasão pela União. 
Vide art. 155 CF. 
A alternativa “e” está incorreta, uma vez que uma vez que Distrito Federal é titular de 
Poder de Tributar, com rol privativo de impostos, idêntico ao dos Estados, nos termos do 
art. 155 CF. Vale ressaltar, que a federação brasileira tem característica peculiar, ou seja, a 
presença de duas entidades políticas que normalmente não fazem parte da estrutura de uma 
federação: os municípios e o Distrito Federal. Além disso, vale ressaltar que o DF têm 
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também competência tributária cumulativa, nos termos do art. 147 CF, uma vez que não se 
subdivide em municípios. 
 
 
 
QUESTÃO SUBSIDIÁRIA 1 
 
( ICMS –SP/2002 VUNESP ) 
 
A Constituição Federal, no capítulo reservado ao Sistema Tributário Nacional, discrimina 
as competências tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
distingue as espécies de tributos e estabelece as limitações ao poder de tributar, 
determinando que: 
a) os tributos instituídos pela União, pelos Estados e pelos municípios não obrigam os 
referidos entes entre si 
b) os impostos e as taxas são especialmente diferenciados na competência da União, 
dos Estados e dos municípios, e as contribuições cabem a todos eles, 
cumulativamente 
c) a cobrança do imposto exige a publicação da lei que o instituiu no exercício 
financeiro anterior, aplicando-se a mesma aos fatos geradores ocorridos após sua 
vigência 
d) É obrigatória a instituição do tributo por lei e permitido o aumento, daqueles já 
instituídos, por decreto 
e) É permitido à União conceder isenção de impostos estaduais e municipais, com a 
finalidade de promover o desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes 
regiões do país. 
 
Gabarito oficial alternativa “c”. 
Trata-se da aplicação dos princípios da anterioridade e da irretroatividade nos moldes do 
art. 150, III, “b” e “c” CF. 
A alternativa “a” está incorreta, uma vez que a imunidade recíproca, prevista no art. 150, 
VI, “a” CF se aplica à vedação de cobrança de impostos sobre o patrimônio, a renda e 
serviços entre as entidades políticas, e não, para qualquer tributo. 
A alternativa “b” está incorreta, pois a competência das entidades no que se refere a 
impostos é privativa, diga-se, cada um tem seu rol exclusivo. No Direito Tributário, 
competência privativa entenda-se sinônimo de exclusiva, pois como já aprendemos, é 
indelegável. Mas no que diz respeito às taxas e contribuições de melhoria, há um rol de 
competência compartilhada entre as entidades federadas. 
A alternativa “d” está incorreta uma vez que o princípio da legalidade, previsto no art 150, I 
CF, regulado no art. 97 CTN, é aplicável tanto para instituição quanto para a majoração de 
tributos. A dispensa de lei, com o permissivo de utilização dos decretos, somente nas 
hipóteses de exceção à legalidade, nos moldes do art. 153 §1.º CF. ( II,IE,IPI,IOF) ou em 
caso excepcional para a CIDE do petróleo, nos moldes do art. 177, § 4o., I, b CF. 
A alternativa “e” está incorreta. Vale lembrar que a CF 88 adota o sistema de competência, 
onde a regra é a concessão de isenção pelo próprio titular da competência, vedado, regra 
geral que seja concedida por ente diverso do seu titular. Vide art. 151, III CF: “É vedado à 
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União: III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal 
ou dos Municípios.”. 
 
 
03. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Entre os sujeitos passivos do ICMS, não podem ser elencados 
 
a) os entes com personalidade de direito público 
b) os importadores de mercadorias do exterior 
c) os substitutos tributários 
d) as cooperativas 
e) os prestadores de serviços de transporte municipal 
 
Gabarito oficial alternativa “e”. 
Correto o gabarito, uma vez que os prestadores de serviços de transporte municipal são 
contribuintes de ISS, nos termos do art. 156, III CF. Para o ICMS, a CF no art. 155, fez 
previsão de fato gerador diverso: prestação de serviço de transporte intermunicipal e 
interestadual, bem como de serviço de comunicação. Não há que se confundir a 
possibilidade de que os prestadores de serviços de transporte municipal também pratiquem 
outros fatos geradores e sejam contribuintes de outros tributos, inclusive o próprio ICMS, 
mas, para isso, há que se verificar o fato gerador específico do ICMS. Isso não foi objeto da 
alternativa “e”. 
A alternativa “a” está incorreta, uma vez que, regra geral, não há vedação constitucional à 
tributação de pessoas jurídicas de direito público em relação ao ICMS. Vale ressaltar que a 
imunidade recíproca se refere a impostos sobre o patrimônio, renda e serviços. 
A alternativa “b” está incorreta, uma vez que, com o advento da EC 33/01, o Congresso 
firmou no texto constitucional o disposto no art. 155 § 2, IX, “a” CF, admitindo o 
importador como contribuinte do ICMS, inclusive pessoa física não contribuinte habitual 
do impostos: “incide ICMS sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior 
por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer 
que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o 
imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da 
mercadoria, bem ou serviço”. 
A alternativa “c” está incorreta, uma vez que na substituição tributária, o contribuinte fica 
sendo substuído pelo responsável tributário, o substituto. Portanto, o substituto é sujeito 
passivo indireto, na qualidade de responsável tributário 
A alternativa “d” está incorreta, pois não há impedimento constitucional à tributação das 
cooperativas. 
 
04. (Fundação Carlos Chagas- Procurador Maranhão 2005 ) 
 
Aos Municípios, Estados e União, respectivamente, competem instituir impostos, dentre 
outros, sobre 
 
a) Transmissão causa mortis, transmissão inter vivos, e operações de crédito , 
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câmbio e seguro 
b) Territorial rural, serviços de qualquer natureza, propriedade de veículos 
automotores 
c) transmissão inter vivos, Transmissão causa mortis e Territorial rural 
d) serviços de qualquer natureza, propriedade de veículos automotores e 
Transmissão causa mortis 
e) operações de crédito , câmbio e seguro; Territorial rural e circulação de 
mercadorias 
 
 
Gabarito alternativa “c”. 
A questão tem como fundamento o disposto na CF art. 153, 155 e 156 acerca da 
competência privativa para impostos. “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos 
nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquerparticulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, 
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não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição 
legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes”. 
Por último, cabe ressaltar que, no caso exposto, tratando-se de 
sucessão de fundo de comércio, em situação regular, ou seja, fora de 
um processo de falência ou de recuperação judicial, estaria correto 
atribuir ao adquirente do fundo a responsabilidade pelos tributos 
devidos pelo fundo adquirido até a data da aquisição, desde que haja 
continuidade, pelo adquirente, na respectiva exploração. O que pode 
variar é o grau de responsabilidade, ora em caráter pessoal (diz o CTN 
“integral”), ora em caráter subsidiário. Segundo o art. 133 CTN: “A 
pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por 
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, 
industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a 
mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde 
pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos 
até à data do ato: I - integralmente, se o alienante cessar a exploração 
do comércio, indústria ou atividade; II - subsidiariamente com o 
alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis 
meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em 
outro ramo de comércio, indústria ou profissão.”. 
Gabarito oficial: alternativa “d”. 
Portanto, correto o gabarito oficial (alternativa “d”), uma vez que a 
convenção particular não prevalece sobre a definição legal de 
responsável, nos termos do art. 133 CTN. Definição de responsabilidade 
tributária é assunto que exige previsão em lei. 
A alternativa “a” está incorreta, uma vez que a responsabilidade do 
sucessor é para os fatos geradores ocorridos até a data da 
transferência, independentemente de ter havido ou não, até esta data, a 
apuração do crédito tributário. Vale o surgimento prévio da obrigação 
pela ocorrência do fato gerador. 
A alternativa “b” está errada, pois o alienante somente estaria excluído 
da responsabilidade na hipótese do art. 133, I CTN, caso o alienante 
cessasse totalmente suas atividades, o que não foi mencionado na 
questão. 
A alternativa “c” está errada, pois, como já explicamos, nos termos do 
art. 123 CTN, as convenções particulares, regra geral, não têm poder de 
alterar definição legal do sujeito passivo. Trata-se de matéria objeto de 
legalidade. 
A alternativa “e” está errada. Além do já exposto, face à definição do 
alienante como responsável legal, conforme art. 133, I CTN, não há 
como excluir a aplicação de tal dispositivo pela alegação de um 
planejamento tributário. A evasão lícita é nome impróprio atribuído 
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como sinônimo de elisão fiscal, ou seja, redução ou exclusão de tributo 
por meios lícitos. Não seria a justificativa da questão. Prevalece a 
alternativa “D”. 
 
02. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) Em nosso 
sistema tributário, a responsabilidade por infração: 
a) não dispensa procedimento constitutivo da respectiva penalidade, 
assegurada ampla defesa. 
b) não está sujeita aos institutos da decadência ou prescrição 
tributárias. 
c) é exclusiva do contribuinte, não alcançando os demais sujeitos 
passivos da obrigação tributária. 
d) não pode ser aplicada, autonomamente, aos demais sujeitos 
passivos da obrigação tributária. 
e) deve ser apurada mediante comprovação da conduta dolosa ou 
culposa do contribuinte. 
 
Comentários. 
Está correto o gabarito oficial: alternativa “a”. 
Em se verificando a existência de infração à legislação tributária, cabe 
constituição do crédito por lançamento de ofício, para aplicação de uma 
multa, conforme dispõe os incisos VI e VII do art. 149 CTN: 
“art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade 
administrativa nos seguintes casos: ...VI - quando se comprove ação ou 
omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê 
lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove 
que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, 
fraude ou simulação”. 
Portanto, haverá ato de constituição de crédito tributário, assegurando-
se a ampla defesa, como princípio constitucional. 
A alternativa “b” está errada. Uma vez que a constituição do crédito 
seja relativa a tributos ou penalidades, está sujeita a prazo decadencial, 
prazo este que é fatal, sob pena de perda da faculdade de lançar por 
parte da Fazenda Pública. No caso de infração, aplica-se a contagem 
segundo o art. 173 CTN: 
“art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário 
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do 
exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido 
efetuado; II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver 
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anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. 
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se 
definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data 
em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela 
notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória 
indispensável ao lançamento.” 
Além do exposto, uma vez constituído o crédito pelo lançamento, a sua 
exigibilidade via ação judicial de execução fiscal fica sujeita, 
invariavelmente, a prazo prescricional, cuja inércia da Fazenda Pública 
acarreta perda da faculdade de exigir. Isso se aplica tanto aos tributos 
como também às penalidades pecuniárias, ambos prestações 
integrantes do crédito tributário. Vide art. 174 CTN: “a ação para a 
cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da 
data da sua constituição definitiva.” 
A alternativa “c” está incorreta, uma vez que a responsabilidade por 
infrações poderá ser atribuída tanto ao contribuinte como aos 
responsáveis tributários, que são os sujeitos passivos indiretos da 
relação jurídica, diferenciando-se dos contribuintes, que possuem 
relação direta e pessoal com o fato gerador. Isso fica evidenciado nas 
várias hipóteses de responsabilidade tributária, como, por exemplo, no 
§único do art. 134 CTN, que define como responsável solidário o terceiro 
responsável, estendendo a estes a responsabilidade pelas multas de 
caráter moratório: 
“Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da 
obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com 
este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem 
responsáveis: ....Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, 
em matéria de penalidades, às de caráter moratório.” 
A alternativa “d” também está incorreta, uma vez que o CTN prevê 
hipóteses de responsabilidade pessoal do agente, principalmente quando 
este age com excesso de poder, como, por exemplo, evidenciado no art. 
135 CTN: 
“Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos 
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados 
com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: 
I - as pessoas referidas no artigo anterior (art. 134 CTN) , ...” 
A alternativa “e” está errada, pois, ao contrário do Direito Penal 
Tributário, que tem por objeto os crimes e contravenções, no Direito 
Tributário Penal, cujo objeto são as infrações administrativo-fiscais, a 
regra é que a responsabilidade pelas infrações não depende de 
comprovação de conduta dolosa, basta a culpa, ou seja basta 
negligência ou imprudência. Repito que no Direito Tributário Penal, 
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PROFESSORnatureza; IV - produtos 
industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores 
mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei 
complementar. 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - 
transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II - operações relativas à 
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no 
exterior; III - propriedade de veículos automotores Art. 156. Compete aos Municípios 
instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter 
vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e 
de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos 
em lei complementar”. 
Vale ressaltar que os impostos sobre transmissão se subdividem em transmissão “inter-
vivos” e “causa-mortis”. No que se refere à transmissão inter-vivos, cabe destacar a 
possibilidade de transmissão à título gratuito ( doação- ITDC ) ou oneroso ( compra e 
venda- ITBI ). 
Face ao exposto, o gabarito oficial, alternativa “c” fez indicação de competência para o 
município de impostos sobre transmissão inter-vivos, mas não especificou se seria título 
gratuito ( doação ) ou oneroso ( compra e venda). Daí concluímos não ser o gabarito muito 
preciso, ma, no entanto, não há melhor opção dentre as alternativas. 
 
 
05 (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Em nosso sistema tributário, o Distrito Federal é competente para instituir 
a) isenções de impostos municipais, nos limites do seu território. 
b) Impostos estaduais e federais 
c) Qualquer tributo, à exceção das contribuições sociais 
d) Somente os impostos deferidos á competência dos Estados 
e) Isenções de impostos federais 
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Gabarito oficial alternativa “a”. 
O Distrito Federal é titular de Poder de Tributar, com rol privativo de impostos, idêntico ao 
dos Estados, nos termos do art. 155 CF. Vale ressaltar, que a federação brasileira tem 
característica peculiar, ou seja, a presença de duas entidades políticas que normalmente 
não fazem parte da estrutura de uma federação: os municípios e o Distrito Federal. Além 
disso, vale ressaltar que o DF têm também competência tributária cumulativa, nos termos 
do art. 147 CF, uma vez que não se subdivide em municípios. Portanto terá competência 
para impostos municipais. Daí,resulta o poder de conceder isenção de impostos municipais. 
Vale lembrar que a CF 88 adota o sistema de competência, onde a regra é a concessão de 
isenção pelo próprio titular da competência, vedado, regra geral que seja concedida por ente 
diverso do seu titular. Vide art. 151, III CF: “É vedado à União: III - instituir isenções de 
tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.”. Apesar da 
regra mencionada acima, o Distrito Federal poderia conceder isenção de tributos municipais 
face à competência cumulativa para instituir impostos municipais, descrita no art. 147 CF. 
As alternativas “b”, “c” e “e” estão incorretas face ao exposto no texto acima, destacando-
se a competência do DF para impostos elencados em rol privativo, idêntico ao dos Estados, 
no entanto, estendendo-se para impostos municipais, face à competência cumulativa. No 
entanto, não teria competência para impostos da União. 
A alternativa “d” está incorreta, uma vez que, além dos impostos idêntico aos do Estado, 
há, conforme já mencionado, competência cumulativa para impostos municipais, nos 
termos do art. 147 CF. 
 
06. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Configura fato gerador do ITCD: 
a) Constituição de direito reais sobre imóveis 
b) Constituição de usufruto sobre imóveis 
c) Doação de bens imóveis aos entes públicos 
d) Doação de bens móveis, direitos, títulos e créditos 
e) Dação em pagamento 
 
Gabarito oficial alternativa “d”. 
Trata-se de avaliação do rol de competência dos Estados e Distrito Federal, previsto no art. 
155, I CF. –“transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos”. 
As demais alternativas não se enquadram na previsão de fato gerador para o ITCD. 
A alternativa “c”, não foi elencada como gabarito, pressupondo a hipótese de imunidade 
recíproca prevista no art. 150, VI, “a” CF e 150 § 2.º CF. 
A alternativa “e” está incorreta, face à dação em pagamento ser uma transferência de bem a 
título oneroso, admitida pelo CTN, no caso de bens imóveis, como modalidade indireta de 
extinção de crédito tributário, nos termos do art. 156, XI CF. 
 
07. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Uma empresa de transporte coletivo municipal, sediada no DF, que adquire combustível de 
outra unidade da federação para consumo próprio 
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a) É contribuinte do ISS, relativamente aos serviços prestados, mas isenta do ICMS 
sobre combustível 
b) É contribuinte do ISS, relativamente aos serviços prestados, e do ICMS, 
relativamente ao combustível 
c) Não é contribuinte do ISS 
d) É contribuinte do ISS, relativamente aos serviços prestados e imune à incidência do 
ICMS sobre combustível 
e) Não é contribuinte do ICMS 
 
 
Gabarito oficial, alternativa “b”. 
A questão envolve a compreensão dos art. 155 § 2.º, X, “b” CF, bem como do art. 4. LC 
87/96 e do art. 2.º § 1, III LC 87/96 
 
LC 87/96 art. 2.º § 1º O imposto incide também: III - sobre a entrada, no território do 
Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos 
dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à 
industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado 
onde estiver localizado o adquirente.” 
LC 87/96 “ Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com 
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de 
mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. ...........IV – 
adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia 
elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à 
industrialização.” 
A questão foi mal formulada, primeiramente, porque não indicou ser o combustível 
derivado do petróleo. Na verdade, a imunidade prevista no art. 155 § 2.º, X, “b” CF é 
restrita à derivados do petróleo. O ICMS não incidirá: “b) sobre operações que destinem a 
outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele 
derivados, e energia elétrica.”. Com bem disse um aluno, empresa de transporte consome 
diesel e não álcool combustível. Por este prisma, vamos tentar salvar a questão. Partindo 
dessa premissa, a transferência do combustível derivado do petróleo foi imune para saída 
do estado de origem. 
Ocorre que o adquirente, no estado de origem, na hipótese de aquisição de mercadoria 
decorrente de operação imune, prevista no art. 155 § 2.º, X, “b” CF, deverá recolher ICMS 
quando da saída da mercadoria de seu estabelecimento, ou, em consumindo ou 
incorporando ao ativo fixo, deverá recolhe-la quando da entrada no Estado, seja ou não 
contribuinte habitual do imposto. Vide art. 2.º § 1, III LC 87/96 “O imposto incide também: 
...III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive 
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando 
não destinadosà comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações 
interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.”. 
Concluindo a questão, a empresa de transporte, em questão seria contribuinte do ICMS 
devido na entrada da mercadoria no Estado de destino. 
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Além do exposto, como se trata de transporte municipal, a empresa também será 
contribuinte do ISS, pois transporte intramunicipal também constitui fato gerador de outro 
imposto, ISS, previsto no art. 156, III CF, o que difere do transporte intermunicipal, o qual 
seria, objeto do ICMS, nos termos do art. 155, II, CF. Portanto, está correto o gabarito 
alternativa “b”. 
 
08. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Em nosso sistema tributário, o ICMS e o ISS incidem conjuntamente sobre 
a) Transporte de natureza municipal 
b) Serviços e peças utilizados na retífica de motores 
c) Recauchutagem de pneus 
d) Aviamento de receitas médicas 
e) Guarda e estacionamento de automóveis 
 
Gabarito oficial alternativa “b”. 
Trata-se da verificação da incidência do ICMS e ISS, conjuntamente ou em separado 
em hipóteses diversas. Dispõe o art. 156, III CF sobre a incidência do ISS, determinando: 
“Compete aos Municípios instituir impostos sobre: ...III - serviços de qualquer natureza, 
não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar”. Portanto, para que o 
município faça incidir ISS, necessário não se tratar de serviço da competência do Estado, 
prevista neste art 155,II CF:”... Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre: ...II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as 
operações e as prestações se iniciem no exterior”. Além dessa exigência, para que o 
município possa fazer incidir ISS sobre um determinado serviço, necessário que este tenha 
sido elencado pela União em lei complementar federal. Trata-se hoje da lei complementar 
LC n.º 116/93, que foi publicada em substituição ao antigo decreto-lei 406/68. Observar 
que a Lei complementar em questão não institui ISS, apenas elenca um rol de serviços que 
serão tributáveis, à critério facultativo dos municípios. Há casos, no entanto, que uma 
mercadoria é prevista na Lista do ISS, prevista na respectiva LC116/03, mas não será 
objeto de circulação ( ato de comércio), sendo apenas fornecida a mercadoria como 
indispensável à prestação do serviço. Nesta hipótese a lei complementar, que elabora a lista 
do ISS, não faz qualquer ressalva indicando a incidência do ICMS. Para que a mercadoria, 
prevista na lista do ISS, seja objeto de ICMS, é necessária que a Lei Complementar faça 
uma ressalva, indicando a circulação de ICMS para aquela mercadoria. Trata-se do previsto 
no art. 7.º § 2.º LC116/03 em substituição do antigo Decreto-Lei 406/68 em seu art. 8.º § 
único. 
 Em hipótese diversa, caso o serviço prestado não esteja elencado na Lista do ISS, 
prevista na LC116/03, não há que se cogitar de incidência do ISS, o serviço não será 
tributado por falta de tipificação. Em outra hipótese, caso o serviço prestado não esteja 
elencado na Lista do ISS, prevista na LC116/03, mas esteja sendo prestado juntamente com 
fornecimento de mercadoria, haverá incidência sobre o valor total da operação, nos termos 
do art. 155, § 2, IX, b CF “... incidirá também: b) sobre o valor total da operação, quando 
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mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária 
dos Municípios” 
O gabarito alternativa “b” revela serviço constante da lista do ISS, LC 116/03, 
portanto sujeito ao ISS, porém com ressalva para mercadorias, que ficaram sujeitas à 
incidência do ICMS. 
As alternativas “a”, “c” e “e” estão incorretas por constituírem hipóteses de 
incidência de ISS, sendo serviços constantes da Lista elaborada pela LC 116/03, sem que 
haja fornecimento de mercadorias associadas. Para a outra hipótese, alternativa “d”, não há 
tipificação do ISS. 
 
09. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Em nosso sistema tributário, está sujeita a incidência exclusiva do ISS a seguinte atividade: 
a) Fornecimento de alimentação em bares e restaurantes 
b) Aviamento de fórmulas médicas 
c) Colocação de molduras em estampas ou pinturas 
d) Conserto de motores, com fornecimento de peças e componentes 
e) Edição de livros, jornais e periódicos 
 
Gabarito oficial alternativa “c”. Trata-se de hipótese de serviço tipificada na Lista do ISS, 
sem fornecimento de mercadoria associada. Vide art. 156, III CF, conforme já explicado na 
questão anterior. 
A alternativa “a” está incorreta face à incidência do ICMS sobre o valor total da operação. 
O fornecimento de alimentação em bares e restaurantes é fato gerador previsto na LC 
87/96: “Art. 2° O imposto incide sobre: I - operações relativas à circulação de 
mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e 
estabelecimentos similares”. Trata-se, portanto, de circulação de mercadorias, associadas 
à prestação de serviços não compreendidos na competência dos municípios. Daí a 
incidência do ICMS sobre o valor total da operação. Vide art. 155 § 2, IX, b CF: incide 
ICMS “b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com 
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios”, 
A alternativas “b” e “e” estão incorretas, face à não incidência por ausência de tipificação 
na Lista da LC 116/03. 
A alternativa “d” está incorreta, pois revela serviço constante da lista do ISS, LC 116/03, 
portanto sujeito ao ISS, porém com ressalva para mercadorias, que ficaram sujeitas à 
incidência do ICMS. Trata-se do previsto no art. 7.º § 2.º LC116/03 em substituição do 
antigo Decreto-Lei 406/68 em seu art. 8.º § único. 
 
 
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10. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Nas operações interestaduais entre contribuintes do ICMS, o 
a) destinatário deve se creditar da alíquota interestadual e se debitar da alíquota interna 
b) remetente deve aplicar a alíquota interna 
c) remetente é isento do imposto 
d) imposto é diferido para o destinatário da mercadoria ou serviço 
e) destinatário deve se debitar da alíquota interestadual 
 
Gabarito oficial alternativa “a”. 
Trata-se da aplicação do princípio da não cumulatividade ao ICMS, conforme ditame 
constitucional no art 155, § 2.º, I CF, segundo o qual o valor a ser recolhido em cada 
operação será debitado, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à 
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores 
pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. 
No entanto, há de se acrescentar que, em uma operação de saída de mercadoria de um 
Estado para outro Estado, sendo operação entre contribuintes, a saída do Estado de origem 
se fará mediante aplicação da alíquota interestadual, sendo que, no Estado de destino, 
quando da revenda ou do consumo, o destinatário, diante da prática do fato gerador, deverá 
recolher o ICMS pela aplicação da alíquota interna do Estado de destino, compensando-se 
o que fora recolhido na operação anterior pela alíquota interestadual. Vide o disposto no art. 
155, § 2, VII CF. “- em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a 
consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, 
quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o 
destinatário não for contribuinte dele;” 
 
 
11. ( ICMS –SP/2002 VUNESP ) 
 
Atendendo ao princípio da não-cumulatividade,o RICMS garante ao contribuinte do ICMS 
o creditamento do imposto anteriormente cobrado 
 
a) na apuração do imposto a recolher 
b) na apuração do impostos devido por produtor rural em saída não tributada 
c) relativamente às mercadorias entradas, mas não relativamente aos serviços 
recebidos 
d) relativamente às mercadorias entradas, exceto o imposto recolhido sobre o consumo 
de energia elétrica 
e) relativamente aos serviços recebidos, mesmo quando beneficiados pela isenção 
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Gabarito oficial alternativa “a”. Os fundamentos da questão são idênticos aos apresentados 
na questão n.º 09. Trata-se do princípio da não cumulatividade. 
A alternativa “b” está incorreta, pois o produtor rural, nesta hipótese será substituído. Trata-
se da substituição regressiva, com diferimento no recolhimento do imposto para a operação 
subsequente. 
A alternativa “c” está incorreta, pois o creditamento do ICMS, decorrente do princípio da 
não-cumulatividade se aplica também ao serviços objeto do ICMS. 
A alternativa “d” está incorreta, pois o creditamento do ICMS, decorrente do princípio da 
não-cumulatividade se aplica também à energia elétrica, em casos específicos, previstos no 
art. 33, II LC 87/96. 
A alternativa “e” está incorreta, pois em caso de isenção, os créditos anteriores serão 
anulados, salvo disposição de lei em contrário, nos termos do art. 155, §2, II CF. 
 
12. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Um imposto é não-cumulativo quando: 
 
a) Incide sobre o valor acrescido das mercadorias ou serviços em todas as etapas do 
processo 
b) Não admite a incidência de outro imposto sobre a mesma operação contábil 
c) Não admite a incidência de taxa ou acréscimos legais sobre a mesma operação 
tributável 
d) É monofásico, incidindo somente na primeira passagem da mercadoria ou serviço no 
ciclo produtivo 
e) Incide sobre a última passagem da mercadoria ou serviço no ciclo produtivo 
 
Gabarito oficial alternativa “a” . 
Trata-se da aplicação do princípio da não-cumulatividade ao ICMS, conforme ditame 
constitucional no art 155, § 2.º, I CF, segundo o qual o valor a ser recolhido em cada 
operação será debitado, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à 
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores 
pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. 
Incorretas as alternativas “b” e “c”, pois a não-cumulatividade não se confunde com a 
possibilidade de incidência de outro imposto sobre a mesma operação contábil. Não há que 
se proibir a bitributação, salvo nas hipóteses expressamente previstas na Constituição ou 
em caso de invasão de competência. 
O ICMS monofásico é não-cumulativo, nos moldes do art. 155, § 2, XII, h CF. No entanto, 
como haverá apenas uma única incidência, não haverá créditos em operações anteriores, 
uma vez se tratar de incidência única. Isto não que dizer que a não-cumulatividade, que é 
princípio observado pelo ICMS, se confunda com a regra de incidência única prevista no 
artigo exposto. 
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13
A alternativa “e” é incorreta pois colide com a definição do respectivo princípio da não-
cumulatividade já exposta. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO SUBSIDIÁRIA 1 
 
( Fundação Carlos Chagas- Auditor PI ) 
 
A observância do princípio da não-cumulatividade 
 
a) É de rigor, para todos os impostos previstos em nosso sistema tributário 
b) É de rigor apenas para os impostos deferidos à competência dos Estados 
c) Permite que somente o valor agregado em cada passagem de mercadoria pelo ciclo 
produtivo sofra a incidência do imposto 
d) É incompatível com a técnica do diferimento do tributo 
e) Pelo contribuinte, libera o consumidor da repercussão tributária 
 
Gabarito alternativa “c”. 
Incorretas as alternativa “a” e “b”, uma vez que a não-cumulatividade somente será 
obrigatória ao IPI, ICMS, imposto residual e contribuições sociais residuais. 
Incorreta a alternativa “d”, uma vez que o diferimento é simples técnica de substituição 
regressiva, com recolhimento postecipado do tributo, no entanto, respeitado o princípio da 
não-cumulatividade. 
Incorreta a alternativa “e”, pois repercussão tributária, sinônimo de translação, é 
característica dos impostos indiretos, onde o sujeito passivo de direito tem o dever legal de 
recolher o tributo, como no ICMS, mas transfere, por sistemática legal, o encargo 
financeiro a uma terceiro, que deverá desembolsa-lo na qualidade de sujeito passivo de 
fato. Isso é plenamente compatível com a aplicação da não-cumulatividade, em nada 
obstando o cumprimento do princípio. 
 
 
13. ( Fundação Carlos Chagas- Procurador PI 2005 ) 
 
Em sede de competência tributária, é correto afirmar que: 
 
a) lei ordinária federal poderá instituir novos impostos, desde que 
não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
previstos no texto constitucional 
b) lei ordinária federal poderá instituir isenções de tributos 
estaduais e municipais 
c) somente a União poderá instituir contribuições sociais 
d) somente o Município poderá instituir taxas por serviços 
prestados 
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e) o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo 
constitucional, poderá ser fiscalizado e cobrado pelos 
Municípios. 
 
Gabarito oficial alternativa “e”. 
Trata-se o permissivo do art. 153, §4, III CF, segundo o qual o município poderá exercer 
opção para ser sujeito ativo do ITR: “III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que 
assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer 
outra forma de renúncia fiscal.” 
 
A alternativa “b” está incorreta, pois a instituição de imposto novo, pelo exercício da 
competência tributária residual, exige lei complementar federal. Vide art. 154, I CF.”Art. 
154. A União poderá instituir: I- mediante lei complementar, impostos não previstos no 
artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de 
cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;” 
A alternativa “b” já objeto de questões anteriores, sendo incorreta por ferir o sistema 
tributário atual, o qual exige, regra geral, a concessão de isenções pelo próprio titular da 
competência, denominada isenção autônoma. A possibilidade de isenção heterônoma seria 
exceção nos moldes do ICMS e do ISS em hipóteses de exportação, o que abordaremos 
futuramente. Vide, por exemplo, art. 155, § 2, XII, “e” CF. 
A alternativa “c” está incorreta, pois há hipótese em que a competência para contribuições 
será do Estado, DF ou Município: art. 149 §1.º CF ¨” Os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em 
benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será 
inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.” 
 
A alternativa “d” está incorreta, conforme já estudado, pois a taxa é de competência 
compartilhada entre todas as entidades da federação, cada uma, segundo a predominância 
do seu interesse. 
 
 
14. Fundação Carlos Chagas- Ministério Público Sergipe – 2005 ) 
 
À respeito dos princípios e das limitações ao Poder de Tributar que regem o Sistema 
Tributário, é correto afirmar que 
 
a) as contribuições sociais destinadas à Seguridade Social e as contribuições de 
intervenção no domínio econômico devem obedecer ao princípio da anterioridade 
nonagesimal. 
b) os empréstimos compulsórios instituídos para atender despesas extraordinárias, 
decorrentes de calamidade pública, só podem ser exigidos no exercício financeiro 
seguinte ao da publicação da lei que os instituiu. 
c) as contribuições sociais destinadas à Seguridade Social, recolhidaspelo 
Empregador, podem ter suas alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas , em razão 
da atividade econômica da empresa ou da utilização intensiva de mão de obra. 
d) O princípio da irretroatividade veda não somente a cobrança de tributos em relação 
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a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os instituiu ou 
aumentou, mas também em relação às multas que devem ser aplicadas, 
independentemente se são mais benéficas ou não ao contribuinte. 
e) Os impostos extra-fiscais ( imposto de importação, exportação, IPI e IOF ) podem 
ter suas alíquotas alteradas sem a necessidade de lei estabelecendo condições e 
limites para tal modificação. 
 
Gabarito alternativa “c”. 
Trata-se da possibilidade do estabelecimeto de alíquotas diferenciadas por critérios 
incidentais, nos moldes do art. 195§ 9.º CF. 
Vale ressaltar que tal hipótese também se aplica a dois impostos, IPTU e IPVA, nos moldes 
do art. 155, §6, II CF e 156, §1,II CF. 
 
 
 
A alternativa “a” está incorreta. O princípio da anterioridade nonagesimal é exceção ao 
princípio da anterioridade, sendo o primeiro previsto no art. 195 parágrafo 6.º CF. 
Aplica-se às contribuições sociais. Há que cogitar de anterioridade nonagesimal quando 
o tributo respeita apenas à exigência dos 90 dias a partir da sua publicação para a 
respectiva cobrança. No entanto, a CIDE respeita o princípio matriz, anterioridade. É 
verdade que também respeita a “noventena”, apelido dado à exigência do prazo mínimo 
de 90 dias nos termos do art. 150, III, “c” CF, que deverá ser observado, em regra, 
conjugado à anterioridade. No entanto, noventena somente se confundiria com 
anterioridade nonagesimal, caso o tributo apenas respeitasse a noventena, como por 
exemplo, o IPI. Não é o caso da CIDE. Por último, vale fazer uma ressalva: caberia 
cogitar da anterioridade nonagesimal apenas em hipótese excepcional, prevista no art. 
177, par. 4.º , I , b CF. 
A alternativa “b está incorreta, uma vez que, nesta hipótese, os empréstimos 
compulsórios não estão obrigados à anterioridade, nos termos do art. 150 §1 CF. 
A alternativa “d está incorreta, uma vez que há hipótese excepcional de retroatividade 
de lei que define infrações ou lhe comina penalidades, quando mais benéfica do que a 
lei anterior, para caso não definitivamente julgado, nos moldes do art. 106, II CTN. 
A alternativa “e” está incorreta, uma vez que o permissivo constitucional de dispensa 
da legalidade, em caráter excepcional, exige que a alteração de alíquota do II, IE,IPI e 
IOF, feita por ato do poder executivo, respeite os limites máximos e mínimos previstos 
em lei. Vide art. 153§ 1.º CF. 
 
 
15. ( Fundação Carlos Chagas- Auditor Tribunal de Contas MG – 2005 ) 
 
 
Em nosso sistema tributário a seletividade, em função da essencialidade dos produtos 
fabricados ou comercializados, é atributo exclusivo do: 
 
a) IPI 
b) ICMS 
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c) IPI e do ICMS 
d) IR, IPI e ICMS 
e) IPI, ICMS e ISS 
 
 
Gabarito alternativa “c”. 
Vale ressaltar que o IPI deverá ser seletivo, enquanto o ICMS poderá sê-lo. Nesta última 
hipótese, o ICMS que normalmente é tributo fiscal, assume característica extra-fiscal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. ( Fundação Carlos Chagas- Ministério Público- Pernambuco- 2002) 
 
Tendo em vista o Sistema Tributário Nacional, considere os princípios abaixo: 
 
I. Os princípios da capacidade contributiva e da proibição do confisco têm o mesmo 
significado face ao idêntico fundamento constitucional. 
II. A possibilidade de a União instituir isenção de tributos dos Estados e municípios, nos 
casos de relevância e interesse público, não ofende o princípio da uniformidade da 
tributação. 
III.No direito positivo brasileiro, a aplicação do princípio da anterioridade da lei tributária é 
regra, sendo exceção os tributos não sujeitos a tal princípio. 
IV.Atendendo ao princípio da liberdade de tráfego, os titulares de competência tributária 
não podem, de regra, estabelecer limites ao fluxo de pessoas ou mercadorias por meio de 
tributos interestaduais ou intermunicipais. 
V.O princípio da uniformidade geográfica, por guardar semelhança com o princípio da 
igualdade, não comporta qualquer atenuação ou exceção em sua aplicabilidade. 
 
Diante disso, APENAS são corretos 
(A) I e II. 
(B) I e V. 
(C) II e III. 
(D)) III e IV. 
(E) IV e V. 
 
 
 
Alternativa correta “d”. 
A afirmativa I está incorreta, uma vez que o princípio da capacidade contributiva, previsto 
no art 145§1 CF, analisado sobre o prisma da característica essencial do tributo, o fato 
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gerador, revela que todo imposto gradua a capacidade econômica do contribuinte, enquanto 
as taxas e contribuições de melhoria, graduam a contraprestação no seu custo, daí serem, 
estes dois últimos sujeitos ao princípio do custo-benefício. Já o princípio do não confisco 
revela uma tributação com razoabilidade na alíquota, para não arrebatar a renda ou o 
patrimônio do contribuinte, previsto no art. 150, IV CF. São princípios diferentes, ambos, 
no entanto, derivados da isonomia. 
A afirmativa II já foi estudada anteriormente e ofende o disposto no art. 151, III CF. 
A afirmativa III também já foi objeto de comentários. Exceções ao princípio da 
anterioridade estão previstas no art. 150 §1. CF. 
A afirmativa IV revela o princípio disciplinado no art. 150, V CF, derivado também da 
isonomia, e que protege a liberdade de locomoção, sendo, portanto, uma garantia 
individual, consubstanciando cláusula pétrea expressa. 
A afirmativa V está errada, uma vez que a tributação uniforme exigida pelo Constituinte à 
União, tendo como premissa a isonomia, como tratamento igual às situações equivalentes, 
encontra na própria isonomia, fundamento de exceção, quando, situações sócio-econômicas 
não equivalentes, serão ajustadas mediante a concessão de isenções, incentivos fiscais e 
outros benefícios, visando a consagração da justiça fiscal. Portanto, o princípio comporta 
exceções, nos moldes do art. 151, I CF, justamente para realização da isonomia àqueles 
que se encontrem em situação não equivalente. “ Art. 151. É vedado à União: I - instituir 
tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou 
preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de 
outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do 
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País”. 
 
17. ( Fundação Carlos Chagas- Advogado Alagoas ) 
 
O princípio da capacidade contributiva aplica-se 
a) Somente aos empréstimos compulsórios 
b) A todos os tributos 
c) Aos impostos, taxas e contribuições de melhoria 
d) Apenas aos impostos 
e) Exclusivamente às contribuições parafiscais 
 
Gabarito oficial alternativa “d”. 
 
O princípio da capacidade contributiva, previsto no art 145 §1 CF, analisado sobre o prisma 
da característica essencial do tributo, o fato gerador, revela que todo imposto gradua a 
capacidade econômica do contribuinte, daí sujeito ao princípio da capacidade contributiva. 
Já as taxas e contribuições de melhoria, graduam a contraprestação estatal, dimensionando 
o seu custo, daí serem, estes dois últimos sujeitos ao princípio do custo-benefício e não ao 
princípio da capacidade contributiva. 
 
145 § 1º - “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados 
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, 
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos 
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do 
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contribuinte.” 
 
 
QUESTÃO SUBSIDIÁRIA 1. 
 
UNB-AGU-2003- Analise a veracidade: 
 
Visando implementar a justiça fiscal, a Constituição Federal consagra o princípio da 
capacidade contributiva, segundo o qual os tributos devem ser graduados de acordo coma 
capacidade econômica do contribuinte. 
 
Comentário. 
Afirmativa verdadeira. Cuidado! Devemos atentar para o princípio da capacidade 
contributiva por outro enfoque, sobre um prisma um tanto mais abrangente, além da letra da 
Constituição. Trata-se um outro enfoque, onde, qualquer tributo, e não apenas os impostos, 
terá função de consagrar isonomia, através da justiça fiscal, através de mecanismos 
diversos, como, por exemplo a concessão de isenções, benefícios fiscais, incentivos e etc... 
Seria possível uma taxa, uma contribuição e, não só os impostos, atingir esta meta. Daí, 
sobre um novo prisma, é princípio mais abrangente. 
 
18. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Em nosso sistema tributário, é correto afirmar que o princípio da 
 
a) Capacidade contributiva é inaplicável às multas fiscais e às tarifas 
b) Legalidade é inaplicável às tarifas 
c) Isonomia não admite a progressividade das alíquotas tributárias 
d) Anterioridade tributária se aplica a todos os impostos de competência da União 
e) Seletividade se aplica ao ICMS e ao IPI 
 
Gabarito oficial alternativa “e”. 
Trata-se de aplicação facultativa ao ICMS e obrigatória ao IPI, conforme já foi exposto. O 
ICMS está disciplinado no art. 155, §2, III - poderá ser seletivo, em função da 
essencialidade das mercadorias e dos serviços. O IPI está previsto no art. 153, §3, I - O 
imposto previsto no inciso IV: I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;. 
Vale ressaltar que a frase foi um tanto dúbia, dando a margem de dúvida quando a 
obrigatoriedade ou não para o ICMS. A resposta merece ser mais precisada pelo 
examinador. 
 
A alternativa “a” está falsa, pois o STF estende a capacidade contributiva às multas, num 
prisma abrangente de consagração da isonomia. 
A alternativa “b” foi tida como falsa, no entanto, merece nossa crítica, uma vez que as 
tarifas, espécies de preço público, são facultativas exatamente face a sua natureza 
contratual, ao contrário das taxas, compulsórias, face a sua natureza legal. Daí, a questão 
gerar dúvida quanto ao alcance do examinador, contrariando inclusive súmula do STF. 
A Alternativa “c” está errada, uma vez que a progressividade de alíquotas é instrumento de 
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justiça fiscal, portanto, ferramenta da isonomia econômica. 
A alternativa “d” está errada, pois já estudamos a possibilidade de exceções, conforme 
previsto no art. 150, § 1CF. 
 
19. ( Fundação Carlos Chagas – Procurador Manaus ) 
 
Em nosso sistema tributário, é vedado ao município instituir 
a) ISS sobre serviços de transporte municipal 
b) IPTU com alíquotas progressivas em função do valor do imóvel 
c) Contribuição para o custeio dos serviços de iluminação pública 
d) Alíquotas diferenciadas para o IPTU, segundo a localização e o uso do imóvel 
e) ISS sobre serviços prestados aos entes públicos 
 
 
Gabarito oficial alternativa “e”. 
O examinador abraçou a hipótese da não incidência constitucional, ou seja, da imunidade 
recíproca, prevista no art. 150, VI, a CF. No entanto, a resposta dada poderia ser mais 
especificada pelo examinador. 
 
A alternativa “a” está falsa, uma vez que já verificamos ser hipótese de incidência de ISS, 
prevista na lista do ISS, LC 116/03. 
A alternativa “b” está falsa, uma vez que o IPTU é imposto real que admite 
progressividade de alíquota em função da capacidade econômica, conforme previsto no art. 
156 par. 1o. , I CF, fruto da EC 29/00. “§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a 
que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:" I – ser 
progressivo em razão do valor do imóvel; e II – ter alíquotas diferentes de acordo com a 
localização e o uso do imóvel." 
A alternativa “c” está falsa, uma vez que a EC 39/02 incluiu dispositivo constitucional, no 
art. 149- A CF para permitir aos municípios e DF “instituir contribuição, na forma das 
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no 
art. 150, I e III.” 
A alternativa “d” está falsa, face ao permissivo consititucional no art 156 par. 1o. , I CF, 
fruto da EC 29/00. “§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 
182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:" ...; e II – ter alíquotas diferentes 
de acordo com a localização e o uso do imóvel." 
 
20 ( Fundação Carlos Chagas- Auditor Tribunal de Contas MG – 2005 ) 
 
A progressividade é uma técnica impositiva que, em nosso país, pode ser utilizada 
 
a) em todos os tributos do nosso sistema tributário 
b) nos impostos federais e municipais 
c) nos impostos que incidem sobre a renda e sobre o patrimônio 
imobiliário 
d) nos impostos que incidem sobre a circulação de riquezas 
e) em todos os impostos que incidem sobre o consumo 
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20
 
Gabarito oficial “c”. 
Em verdade, um tanto impreciso o gabarito, uma vez que a técnica da progressividade de 
alíquotas é adotada segundo dois critérios. Primeiro, a progressividade em função da 
capacidade contributiva é permitida ao IR e ao IPTU, conforme disposto nos art. 153, par. 
2., I CF e 156 par. 1o. , I CF. Em outro prisma, a progressividade de caráter extrafiscal 
seria admitida para o IPTU e ITR, nos termos dos art. 182, par. 4.,II CF e 153 , par.4, I 
CF. 
 
 
21. (Fundação Carlos Chagas- Procurador Maranhão 2005 ) 
 
Considere as seguintes afirmações: 
 
I. Os Estados, DF e os Municípios poderão estabelecer diferença tributária entre 
bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. 
II. É vedado à União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, 
DF e Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos 
agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para 
seus agentes. 
III. Os Estados, DF e Municípios podem instituir taxas, dentre outros, sobre os 
templos de qualquer culto, serviços das instituições de educação e de assistência 
social sem fins lucrativos. 
 
Conclui-se que SOMENTE está correto o que se afirma em 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III 
 
 
Gabarito alternativa “c” 
Afirmativa I fere o princípio da não diferenciação de alíquotas para bens ou serviços em 
função da procedência ou destino, previsto no art 152 CF. 
Afirmativa II fere o princípio da não tributação mais onerosa disposto no art. 151, II CF. 
Afirmativa III está correta, uma vez que a imunidade recíproca não abrange taxas, mas 
apenas impostos, nos termos do art. 150, VI, a CF. 
 
 
01. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
É correto afirmar que 
 
a) os tributos são recolhidos na rede bancária mediante delegação da capacidade 
tributária 
b) os conceitos de competência e capacidade tributária são equivalentes 
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c) a competência e a capacidade tributária são indelegáveis 
d) a competência é indelegável, mas a capacidade tributária pode ser delegada 
e) os entes públicos centralizados são investidos de competência, e os 
descentralizados, de capacidade tributária. 
 
02. ICMS SP 
A competência tributária, representando delimitação do poder de tributar, é matéria de 
índole constitucional, sendo, por tal motivo, fixada pela Constituição Federal. Quanto à 
referida competência é correto afirmar que: 
 
a) são titulares do poder de tributar, no Brasil, a União, os Estados, o DF, osmunicípios e suas respectivas autarquias. 
b) A competência tributária não admite renúncia nem delegação, por parte do titular do 
poder de tributar que a recebeu da Constituição, porém, seu exercício será 
facultativo, podendo o titular deixar de arrecadar os tributos que lhe competem. 
c) Os municípios não detêm competência tributária, uma vez que são os Estados onde 
os mesmos se localizam que legislam sobre tributos municipais 
d) Os Estados não detêm competência tributária, uma vez que é a União que por eles 
legisla, em termos de tributos estaduais, tendo os Estados apenas a função de 
arrecadá-los. 
e) A União, os Estados e os Municípios possuem competência legislativa e, 
conseqüentemente, a competência tributária, porém o Distrito Federal não possui 
competência tributária, pois não possui poder legislativo próprio. 
 
03. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Entre os sujeitos passivos do ICMS, não podem ser elencados 
 
a) os entes com personalidade de direito público 
b) os importadores de mercadorias do exterior 
c) os substitutos tributários 
d) as cooperativas 
e) os prestadores de serviços de transporte municipal 
 
 
03. (Fundação Carlos Chagas- Procurador Maranhão 2005 ) 
 
Aos Municípios, Estados e União, respectivamente, competem instituir impostos, dentre 
outros, sobre 
 
a) Transmissão causa mortis, transmissão inter vivos, e operações de crédito , 
câmbio e seguro 
b) Territorial rural, serviços de qualquer natureza, propriedade de veículos 
automotores 
c) transmissão inter vivos, Transmissão causa mortis e Territorial rural 
d) serviços de qualquer natureza, propriedade de veículos automotores e 
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Transmissão causa mortis 
e) operações de crédito , câmbio e seguro; Territorial rural e circulação de 
mercadorias 
 
 
 
 
04. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Em nosso sistema tributário, o Distrito Federal é competente para instituir 
a) isenções de impostos municipais, nos limites do seu território. 
b) Impostos estaduais e federais 
c) Qualquer tributo, à exceção das contribuições sociais 
d) Somente os impostos deferidos á competência dos Estados 
e) Isenções de impostos federais 
 
 
05. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Configura fato gerador do ITCD: 
a) Constituição de direito reais sobre imóveis 
b) Constituição de usufruto sobre imóveis 
c) Doação de bens imóveis aos entes públicos 
d) Doação de bens móveis, direitos, títulos e créditos 
e) Dação em pagamento 
 
 
06. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Uma empresa de transporte coletivo municipal, sediada no DF, que adquire combustível de 
outra unidade da federação para consumo próprio 
a) É contribuinte do ISS, relativamente aos serviços prestados, mas isenta do ICMS 
sobre combustível 
b) É contribuinte do ISS, relativamente aos serviços prestados, e do ICMS, 
relativamente ao combustível 
c) Não é contribuinte do ISS 
d) É contribuinte do ISS, relativamente aos serviços prestados e imune à incidência do 
ICMS sobre combustível 
e) Não é contribuinte do ICMS 
 
 
 
 
07. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Em nosso sistema tributário, o ICMS e o ISS incidem conjuntamente sobre 
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a) Transporte de natureza municipal 
b) Serviços e peças utilizados na retífica de motores 
c) Recauchutagem de pneus 
d) Aviamento de receitas médicas 
e) Guarda e estacionamento de automóveis 
 
 
08. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Em nosso sistema tributário, está sujeita a incidência exclusiva do ISS a seguinte atividade: 
a) Fornecimento de alimentação em bares e restaurantes 
b) Aviamento de fórmulas médicas 
c) Colocação de molduras em estampas ou pinturas 
d) Conserto de motores, com fornecimento de peças e componentes 
e) Edição de livros, jornais e periódicos 
 
09. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Nas operações interestaduais entre contribuintes do ICMS, o 
a) destinatário deve se creditar da alíquota interestadual e se debitar da alíquota interna 
b) remetente deve aplicar a alíquota interna 
c) remetente é isento do imposto 
d) imposto é diferido para o destinatário da mercadoria ou serviço 
e) destinatário deve se debitar da alíquota interestadual 
 
 
 
10. ( ICMS –SP/2002 VUNESP ) 
 
Atendendo ao princípio da não-cumulatividade, o RICMS garante ao contribuinte do ICMS 
o creditamento do imposto anteriormente cobrado 
 
a) na apuração do imposto a recolher 
b) na apuração do impostos devido por produtor rural em saída não tributada 
c) relativamente às mercadorias entradas, mas não relativamente aos serviços 
recebidos 
d) relativamente às mercadorias entradas, exceto o imposto recolhido sobre o consumo 
de energia elétrica 
e) relativamente aos serviços recebidos, mesmo quando beneficiados pela isenção 
 
 
 
 
 
11. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
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Um imposto é não-cumulativo quando: 
 
a) Incide sobre o valor acrescido das mercadorias ou serviços em todas as etapas do 
processo 
b) Não admite a incidência de outro imposto sobre a mesma operação contábil 
c) Não admite a incidência de taxa ou acréscimos legais sobre a mesma operação 
tributável 
d) É monofásico, incidindo somente na primeira passagem da mercadoria ou serviço no 
ciclo produtivo 
e) Incide sobre a última passagem da mercadoria ou serviço no ciclo produtivo 
 
 
 
 
12. ( Fundação Carlos Chagas- Procurador PI 2005 ) 
 
Em sede de competência tributária, é correto afirmar que: 
 
a) lei ordinária federal poderá instituir novos impostos, desde que 
não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
previstos no texto constitucional 
b) lei ordinária federal poderá instituir isenções de tributos 
estaduais e municipais 
c) somente a União poderá instituir contribuições sociais 
d) somente o Município poderá instituir taxas por serviços 
prestados 
e) o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo 
constitucional, poderá ser fiscalizado e cobrado pelos 
Municípios. 
 
 
 
13. Fundação Carlos Chagas- Ministério Público Sergipe – 2005 ) 
 
À respeito dos princípios e das limitações ao Poder de Tributar que regem o Sistema 
Tributário, é correto afirmar que 
 
a) as contribuições sociais destinadas à Seguridade Social e as contribuições de 
intervenção no domínio econômico devem obedecer ao princípio da anterioridade 
nonagesimal. 
b) os empréstimos compulsórios instituídos para atender despesas extraordinárias, 
decorrentes de calamidade pública, só podem ser exigidos no exercício financeiro 
seguinte ao da publicação da lei que os instituiu. 
c) as contribuições sociais destinadas à Seguridade Social, recolhidas pelo 
Empregador, podem ter suas alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas , em razão 
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da atividade econômica da empresa ou da utilização intensiva de mão de obra. 
d) O princípio da irretroatividade veda não somente a cobrança de tributos em relação 
a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os instituiu ou 
aumentou, mas também em relação às multas que devem ser aplicadas, 
independentemente se são mais benéficas ou não ao contribuinte. 
e) Os impostos extra-fiscais ( imposto de importação, exportação, IPI e IOF ) podem 
ter suas alíquotas alteradas sem a necessidade de lei estabelecendo condições e 
limites para tal modificação. 
 
 
14. ( Fundação Carlos Chagas- Auditor Tribunal de Contas MG – 2005 ) 
 
 
Em nosso sistema tributário a seletividade, em função da essencialidade dos produtos 
fabricados ou comercializados,é atributo exclusivo do: 
 
a) IPI 
b) ICMS 
c) IPI e do ICMS 
d) IR, IPI e ICMS 
e) IPI, ICMS e ISS 
 
 
15. ( Fundação Carlos Chagas- Ministério Público- Pernambuco- 2002) 
 
Tendo em vista o Sistema Tributário Nacional, considere os princípios abaixo: 
 
I. Os princípios da capacidade contributiva e da proibição do confisco têm o mesmo 
significado face ao idêntico fundamento constitucional. 
II. A possibilidade de a União instituir isenção de tributos dos Estados e municípios, nos 
casos de relevância e interesse público, não ofende o princípio da uniformidade da 
tributação. 
III.No direito positivo brasileiro, a aplicação do princípio da anterioridade da lei tributária é 
regra, sendo exceção os tributos não sujeitos a tal princípio. 
IV.Atendendo ao princípio da liberdade de tráfego, os titulares de competência tributária 
não podem, de regra, estabelecer limites ao fluxo de pessoas ou mercadorias por meio de 
tributos interestaduais ou intermunicipais. 
V.O princípio da uniformidade geográfica, por guardar semelhança com o princípio da 
igualdade, não comporta qualquer atenuação ou exceção em sua aplicabilidade. 
 
Diante disso, APENAS são corretos 
(A) I e II. 
(B) I e V. 
(C) II e III. 
(D)) III e IV. 
(E) IV e V. 
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26
 
 
 
16. ( Fundação Carlos Chagas- Advogado Alagoas ) 
 
O princípio da capacidade contributiva aplica-se 
a) Somente aos empréstimos compulsórios 
b) A todos os tributos 
c) Aos impostos, taxas e contribuições de melhoria 
d) Apenas aos impostos 
e) Exclusivamente às contribuições parafiscais 
 
17. (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
Em nosso sistema tributário, é correto afirmar que o princípio da 
 
a) Capacidade contributiva é inaplicável às multas fiscais e às tarifas 
b) Legalidade é inaplicável às tarifas 
c) Isonomia não admite a progressividade das alíquotas tributárias 
d) Anterioridade tributária se aplica a todos os impostos de competência da União 
e) Seletividade se aplica ao ICMS e ao IPI 
 
18. ( Fundação Carlos Chagas – Procurador Manaus ) 
 
Em nosso sistema tributário, é vedado ao município instituir 
a) ISS sobre serviços de transporte municipal 
b) IPTU com alíquotas progressivas em função do valor do imóvel 
c) Contribuição para o custeio dos serviços de iluminação pública 
d) Alíquotas diferenciadas para o IPTU, segundo a localização e o uso do imóvel 
e) ISS sobre serviços prestados aos entes públicos 
 
 
 
19 ( Fundação Carlos Chagas- Auditor Tribunal de Contas MG – 2005 ) 
 
A progressividade é uma técnica impositiva que, em nosso país, pode ser utilizada 
 
a) em todos os tributos do nosso sistema tributário 
b) nos impostos federais e municipais 
c) nos impostos que incidem sobre a renda e sobre o patrimônio 
imobiliário 
d) nos impostos que incidem sobre a circulação de riquezas 
e) em todos os impostos que incidem sobre o consumo 
 
 
20. (Fundação Carlos Chagas- Procurador Maranhão 2005 ) 
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Considere as seguintes afirmações: 
 
I. Os Estados, DF e os Municípios poderão estabelecer diferença tributária entre 
bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. 
II. É vedado à União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, 
DF e Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos 
agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para 
seus agentes. 
III. Os Estados, DF e Municípios podem instituir taxas, dentre outros, sobre os 
templos de qualquer culto, serviços das instituições de educação e de assistência 
social sem fins lucrativos. 
 
Conclui-se que SOMENTE está correto o que se afirma em 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1
 
01 (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
No Distrito Federal são imunes ao IPTU os terrenos: 
a) pertencentes à Igreja, mas sem destinação religiosa 
b) ocupados por posseiros ou sem-terra 
c) de propriedade dos entes autárquicos federais 
d) pertencentes às empresas públicas federais ou estaduais 
e) pertencentes às sociedades de economia mista 
 
Gabarito alternativa “c”. 
 
O gabarito tido como verdadeiro, indica a imunidade recíproca das autarquias. De fato, a 
imunidade recíproca prevista no art. 150, VI, “a” CF para as entidades políticas, é extensiva 
às autarquias e fundações públicas, pelo disposto no parágrafo 2.º do art. 150 CF. “Art. 150. 
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, 
renda ou serviços, uns dos outros; § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às 
autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao 
patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas 
decorrentes.” Vale ressaltar tratar-se de uma imunidade condicionada à vinculação às 
finalidades essenciais ou delas decorrentes. 
 
Incorreta a alternativa ‘a’, uma vez que a imunidade geral atribuída aos templos também 
está condicionada à vinculação às finalidades essenciais, ao contrário do que diz a assertiva 
da alternativa em questão. Vide art. 150, VI, ‘b’ CF. ““Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e 
aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: b) templos de qualquer culto; § 4º - As 
vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a 
renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas 
mencionadas.” 
 
A alternativa ‘b” está incorreta uma vez não corresponder às hipóteses constitucionais de 
previsão de imunidade. 
 
As alternativas ‘d’ e ‘e’ estão incorretas, pois, como já exposto no art. 150 , VI, ‘a’ CF e 
150 § 2 CF, comentário da assertiva letra ‘c’ acima, a imunidade recíproca é extensível às 
autarquias e fundações públicas. Portanto, não é extensível a toda a administração indireta, 
não o sendo às empresas públicas nem às sociedades de economia mista. Há situações 
excepcionais em que o STF interpreta a Constituição, estendendo a imunidade recíproca 
também às empresas públicas quando exercerem “delegação de serviços públicos”, como 
foi a decisão aplicada à Empresa de Correios e Telégrafos que exercem o serviço de 
“postagem”. Entende o STF, portanto, que as empresas públicas delegatárias de serviços 
público ou, mesmo, se exercessem atividade econômica, no entanto, em regime de 
monopólio, teriam imunidade recíproca por extensão. 
 
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2
 
 
 
1.ª QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 01 
ICMS RN 2005 ( ESAF) Avalie as indagações abaixo e em seguida assinale a resposta 
correta. 
 
Cabe à União exigir o imposto sobre produtos industrializados antes de decorridos noventa 
dias da data de publicação da lei que o majorar? 
Empresa pública federal goza de imunidade tributária no que se refere ao patrimônio, à 
renda e aos serviços vinculados às suas atividades que não tenham fins lucrativos? 
Cabe aos Estados e ao Distrito Federal estabelecer hipótese de imunidade tributária em 
relação a fato que esteja sujeito à incidência do imposto sobre propriedade de veículos 
automotores? 
As contribuições sociais para a seguridade social só poderão ser exigidas após decorridos 
noventa dias da data de publicação da lei que as houver instituído ou aumentado? 
 
a) Não, sim, não, não 
b) Não, não, não, sim 
c) Sim, sim, sim, não 
d) Sim, não, sim, sim 
e) Sim, sim, não, não 
 
Gabarito oficialalternativa “b”. 
Vale ressaltar, em complemento à questão n.º 01 já explicada anteriormente, a assertiva n.º 
II. Em regra, as empresas públicas não possuem imunidade, salvo na hipótese excepcional 
prevista de delegação de serviço público ou atividade econômica em regime de monopólio. 
Portanto, para a assertiva II a resposta é “não”. 
 
Na assertiva I, o IPI não poderá ser cobrado antes dos 90 dias, uma vez que este se submete 
à denominada “noventena” do art. 150, III, “c” CF. Portanto, como o IPI, é uma exceção 
ao princípio da anterioridade, por ter sido incluído no rol das exceções, no art. 150 §1 CF, 
mas, no entanto, não foi incluído como exceção à noventena, deverá aguardar os 90 dias da 
publicação para a respectiva cobrança. Poderíamos dizer que, como ele só se sujeita aos 
90 dias, estaria sujeito ao princípio da anterioridade nonagesimal. 
 
Na afirmativa III, vale ressaltar que Estados não concedem imunidade. Imunidade é não 
incidência prevista na Constituição Federal. 
 
Na afirmativa IV, é correto afirmar que as contribuições sociais está sujeitas ao princípio da 
anterioridade nonagesimal, previsto no art. 195 § 6 CF.” § 6º - As contribuições sociais de 
que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da 
publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto 
no art. 150, III, "b". CF. 
 
 
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02. ( ICMS –SP/2002 VUNESP ) 
 
A não exigência do ICMS nas operações de saída de livro jurídico da loja revendedora para 
o consumidor final local é considerada hipótese de 
a) Não-incidência 
b) Isenção 
c) Imunidade 
d) Anistia 
e) Remissão 
 
Gabarito oficial alternativa “c”. 
As hipóteses de não incidência previstas na Constituição Federal configuram imunidade 
tributária. Não há que se confundi-las com as hipóteses de não incidência previstas em lei, 
que revelam uma isenção. Na questão, trata-se da imunidade objetiva prevista no art. 150, 
VI, d CF. “ é vedado instituir impostos sobre d) livros, jornais, periódicos e o papel 
destinado a sua impressão.” 
 
 
 
03. PROCURADOR DF 2004 
Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; 
em seguida, assinale a opção que apresenta resposta correta. 
 
I. É legítima a cobrança de IPTU de lotes vagos e prédios comerciais de entidade 
religiosa. 
II. É admitida a cobrança cumulada de taxa de serviço de limpeza de logradouros públicos 
e de coleta domiciliar de lixo. 
III. É lícita a utilização de informes pertinentes à CPMF para a constituição de crédito 
tributário relativo a impostos. 
IV. Os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos são 
abrangidos por imunidade tributária. 
 
a) F, F, V, F 
b) F, V, V, F 
c) F, F, V, V 
d) V, F, V, V 
e) V, F, F, F 
 
Gabarito oficial alternativa “c”. 
 
A afirmativa I é falsa, uma vez que o STF concedeu imunidade geral de impostos sobre 
patrimônio, renda e serviços aos templos, extensível aos lotes vagos e prédios comerciais. 
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4
Trata-se de mudança de posição, face à decisão muito antiga quando ainda negava esta 
imunidade. Praticamente, depois dessa mudança de posicionamento do STF, quanto aos 
templos, a imunidade ganhou um caráter bem mais abrangente, sendo vedada sua extensão, 
no entanto, diante de contratos de locação, mesmo assim, salvo se a renda da locação não 
reverter para a função essencial. 
 
A afirmativa II é falsa, pois a cobrança de taxa de coleta de lixo é permitida, não o sendo a 
taxa de limpeza pública, face ao STF ter entendimento de ser este um serviço não 
específico, diga-se, geral, bem como também indivisível. Portanto, não caberia cobrança de 
taxa, por ofensa ao fato gerador, previsto no art. 145, II CF e art. 77 CTN. 
A afirmativa III é verdadeira, face a se tratar de norma procedimental, ou seja, critério de 
apuração, nos termos do art. 11 Lei 9311/96 e do art. parágrafo 2.º, do art. 1.º LC 105/01. 
A afirmativa IV é verdadeira, face à decisão do STF dando à imunidade recíproca 
interpretação extensiva aos filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais 
e periódicos. 
 
 
 
04( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral do Estado de São Paulo) 
 
Assinale a falsa: 
 
a) A imunidade do art. 150, VI, a CF é decorrente do princípio da isonomia dos entes 
constitucionais, sustentado pela estrutura federativa de Estado e pela autonomia dos 
municípios 
b) A imunidade tributária é aplicável apenas a impostos porque estes são concebidos 
em atendimento às despesas gerais do Estado, ao passo que os demais tributos pressupõe 
prestações diretas, imediatas e pessoais. 
c) O art. 184 § 5.º CF que dispõe sobre isenção de tributos relativos às operações de 
transferência de bens imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, veicula típica 
imunidade tributária 
d) A imunidade prevista no art. 150, VI, d CF é objetiva, pouco importando a 
qualificação da entidade que opera tais bens. 
e) Somente as pessoas políticas detentoras de competência tributária podem conceder e 
revogar isenções. 
 
 
Gabarito oficial alternativa “b” tido como falso.. 
A afirmativa “b” está falsa, face á existência de casos de imunidades específicas 
relacionadas a outros impostos, como, por exemplo, as contribuições sociais, nos termos do 
art. 195 parágrafo 6.º CF. 
 
A alternativa “a” é verdadeira, pois a imunidade recíproca, conforme já exposto 
anteriormente, se alicerça na unidade federativa de Estado, sendo cláusula pétrea expressa, 
nos termos do 60§4.º CF. Por exemplo, quando à União foi permitido, pela EC 3/93, 
cobrar o antigo “IPMF” dos Estados e Municípios, o STF considerou inconstitucional tal 
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permissão por ofensa à respectiva cláusula pétrea. 
 
A alternativa “c” é verdadeira, pois, mesmo com a imprecisão de terminologia, dizendo ser 
“isento”, quando a Constituição protege um fato contra tributação, trata-se de uma 
imunidade tributária. 
 
A alternativa “d” está correta, pois a imunidade é do livro, jornal, periódico e do papel 
destinado a sua impressão, não se estendendo à entidade. Trata-se de imunidade objetiva, 
alcançando o II, IE, IPI e o ICMS apenas. Não alcança a entidade, não abrangendo, 
portanto, IR ou PIS e COFINS. 
 
A alternativa “e” está correta, uma vez que o poder de conceder isenção é fruto do exercício 
da competência, apesar de ser uma exoneração do tributo, é próprio do titular da 
competência tributária. 
 
 
05. ( Fundação Carlos Chagas – Procurador Manaus ) 
 
Configura hipótese de imunidade tributária no âmbito municipal, a incidência de 
a) ITBI sobre os compromissos de compra e venda de imóveis 
b) IPTU sobre os imóveis pertencentes às editoras e livrarias 
c) ISS sobre os serviços prestados com relação empregatícia 
d) ITBI sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa 
jurídica 
e) Taxas relativas a serviços prestados aos entes públicos federais ou estaduais 
 
 
Gabarito oficial alternativa “d” 
Trata-se do previsto no art. 156, parágrafo 2.º, I CF. “§ 2º - O imposto previsto no inciso II 
do art. 156: I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao 
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou 
direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, 
nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou 
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil” 
 
A alternativa ‘a’ está falsa por falta de previsão constitucional. 
 
A alternativa ‘b’ está falsa, uma vez que a imunidade objetiva dos livros, como já exposta, 
não alcança aentidade, mas apenas o próprio livro. Trata-se de imunidade objetiva, 
alcançando o II, IE, IPI e o ICMS apenas. Não alcança a entidade, não abrangendo, 
portanto, IR ou PIS e COFINS. 
 
A alternativa ‘c’ está falsa por falta de previsão constitucional. 
 
A alternativa ‘e’ está falsa por falta de previsão constitucional, uma vez que a imunidade 
geral prevista no art. 150, VI CF não se aplica às taxas, mas apenas aos impostos. Além 
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disso, vale ressaltar que o art. 5, XXXIV CF é caso de imunidade específica de taxas, não 
alcançando serviços prestados aos entes públicos federais ou estaduais 
 
 
 
 
 
 
 
06. ( Fundação Carlos Chagas- Minist. Público Amazonas – 2006 ) 
 
Assinale a afirmação que viola as regras constitucionais à competência tributária ou à 
limitação do poder de tributar 
 
a) Compete à União instituir impostos sobre a renda obtida pelos partidos políticos, 
das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos 
b) Caberá à Lei Complementar dispor sobre os conflitos de competência entre os entes 
políticos e estabelecer normas gerais em matéria tributária 
c) Os impostos sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativos a títulos ou 
valores mobiliários são de competência da União 
d) Somente a União pode instituir empréstimos compulsórios 
e) Ocorrerá o fonômeno da parafiscalidade quando a entidade a quem se delegou o 
poder de arrecadar o tributo, receber autorização legal para ficar e aplicar aqueles valores 
em suas próprias finalidades 
 
Gabarito oficial alternativa “a”. Trata-se da imunidade geral prevista no art. 150, VI, c CF 
“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: c) 
patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das 
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, 
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; “ Vale ressaltar que trata-se de 
imunidade condicionada, nos termos do art. 150 par. 4.º CF. 
 
A alternativa “b” está correta nos termos do art. 146, II e III CF. 
 
A alternativa “c” está correta nos termos do art. 153, V CF 
 
A alternativa “d” está correta nos termos do art. 148 CF 
 
A alternativa “e” está correta. Já foi objeto de explicação na aula n.º 01 a parafiscalidade, 
sendo requisito seu a transferência da capacidade ativa e dos recursos ao ente que irá 
administrar os tributos. Vale ressaltar que nem toda transferência de capacidade ativa ou de 
recursos implica em parafiscalidade, por se relacionar às funções paralelas ás funções 
típicas de Estado. Ex. A União institui contribuição social sobre a folha salarial e determina 
ao INSS a administração dos recursos bem como a capacidade para exigir o seu 
cumprimento, face tratar-se de tributo voltado a uma função paralela ás funções típicas de 
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Estado, qual seja o custeio da Seguridade Social. 
 
 
 
 
 
 
07. ( Fundação Carlos Chagas- Auditor PI ) 
 
A prestação de serviços de comunicação social, através da recepção livre e gratuita de 
imagens televisivas, em nosso sistema tributário, configura hipótese de: 
a) isenção tributária 
b) não incidência tributária 
c) imunidade fiscal 
d) incidência de ICMS 
e) incidência de ISS 
 
Gabarito oficial alternativa “c”. 
Trata-se do previsto no art. 155, parágrafo 2o., X, d CF. O ICMS “X - não incidirá: d) nas 
prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens de recepção livre e gratuita”. Vale ressalvar que o disposto neste artigo foi 
incluído pela EC 42/03, permanecendo a previsão de incidência apenas para os serviços de 
comunicação onerosa. 
 
 
08. ( Fundação Carlos Chagas- Auditor PI ) 
 
Em nosso sistema tributário, o município não participa da arrecadação 
a) do IPI 
b) da contribuição de intervenção no domínio econômico 
c) do IR-fonte 
d) do IPVA 
e) do ITR 
 
 
Gabarito oficial alternativa “b”. 
Trata-se de gabarito um tanto impreciso, mas, provavelmente, a melhor opção. No que 
concerne às contribuições interventivas, caberia percentual aos municípios do montante de 
25% a ser repartido pelos Estados, relativo ao recebido por estes da União, do total 
arrecadado com a CIDE do petróleo. Vide art. 159, parágrafo 4.º CF. “Art. 159. A União 
entregará: III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio 
econômico prevista no art. 177, § 4º, vinte e cinco por cento para os Estados e o Distrito 
Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que refere o inciso II, c, do 
referido parágrafo; § 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada 
Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que 
se refere o mencionado inciso.”Portanto, somente nesta hipótese os Municípios participarão 
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da arrecadação da CIDE. 
 
As demais alternativas estão incorretas, porque os municípios participam da receita de 
todos os demais tributos, conforme disposto nos art. 157 a 159 CF, conforme discriminado 
a seguir: 
 
1. IPI: art. 159. A União entregará: II - do produto da arrecadação do imposto sobre 
produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, 
proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.” 
 
2. IR fonte: Art. 158. Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto 
da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre 
rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que 
instituírem e mantiverem; 
3. IPVA e ITR: Art. 158. Pertencem aos Municípios: II - cinqüenta por cento do produto da 
arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos 
imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, 
§ 4º, III; III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a 
propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios” 
 
 
09. ( Fundação Carlos Chagas- Auditor Tribunal de Contas MG – 2005 ) 
 
Distintos fatos geradores do ICMS cujas alíquotas são aumentadas nos dias 30 de agosto e 
30 de novembro de determinado exercício poderão ser cobrados a partir 
 
a) de 1.º janeiro e 1.º março do exercício seguinte, respectivamente 
b) de 1.º de dezembro do mesmo exercício e 1.º de janeiro do exercício seguinte, 
respectivamente 
c) de 1.º março do exercício seguinte 
d) da respectiva publicação e vigência 
e) do primeiro dia do exercício seguinte 
 
Gabarito alternativa “a”. 
O ICMS é tributo que atende aos dois princípios: anterioridade e noventena. Vide art. 150, 
III CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo 
exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; ) antes 
de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou, observado o disposto na alínea b”. 
 
Observe que não foi incluído no rol das exceções no art. 150 par. 1.º CF. 
Portanto, para a primeira hipótese, publica da lei em 30 agosto, aplica-se em 1.º janeiro 
seguinte. Nesta hipótese já se está atendendo ao prazo mínimo de 90 dias. Na segunda 
hipótese, publicada a lei em 30 novembro, aplica-se no exercício seguinte, observado o 
prazo mínimo de 90 dias, 1.º de março. 
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10. ( Fundação Carlos Chagas- ICMS BA) 
 
As alíquotas diferenciais foram introduzidas em nosso sistema tributário recentemente, 
como técnica incidental que pode ser adotada pelo: 
 
a) ITBI e IPTU 
b) IR e IPTU 
c) IR, IPI e IPTU 
d) IPTU e IPVA 
e) IPI, ICMS e ISS 
 
 
Gabarito alternativa “d”. A CF 88 prevê três hipóteses de alíquotas diferenciais por 
critérios incidentais, diga-se, por critérios aleatórios, que não sejam qualquer 
progressividade: IPTU, IPVA e Contribuições Sociais do Empregador. 
 
IPTU- art. 156 parágrafo 1o., II CF "§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que 
se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: II – ter alíquotas 
diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel." 
 
IPVA art. 155 parágrafo 6o, II CF § 6º O imposto previsto no inciso III: II - poderá ter 
alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização 
 
Contribuição Social, 195 par. 9.º CF “As contribuições sociais previstas no inciso I deste 
artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade 
econômica ou da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou de condições 
estruturais do mercado de trabalho”. 
 
Observe que não há que se confundir as alíquotas diferenciadas por critérios incidentais 
com as alíquotas progressivas já estudas na aula n.º 02. 
 
 
11. (UNB – AGU 2005- questão adaptada) 
 
Analise a veracidade das alternativas abaixo e indique o número de alternativas 
verdadeiras. 
 
I. Considere a seguinte situação hipotética. Determinado estado da Federação editou 
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norma geral de direito tributário sobre matéria acerca da qual a legislação federal era 
omissa. Posteriormente, a matéria veio a ser objeto de disposição específica na legislação 
federal. Nessa situação, se a lei federal for completamente oposta à estadual, ficará esta 
integralmente sem eficácia enquanto perdurar a validade daquela. 
 
Verdadeiro. Trata-se de competência concorrente, competência para se legislar sobre 
Direito Tributário. Não se trata de criar tributo e sim, norma geral. A omissão da União 
defere aos Estados competência legislativa plena, mas sobrevindo lei federal a norma do 
Estado incompatível ficará com sua eficácia suspensa. Vide art. 24 CF. CF “ § 3º - 
Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa 
plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º - A superveniência de lei federal sobre 
normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário” 
 
II. Apesar da forma federativa do Estado brasileiro, o Senado Federal tem competência 
para avaliar o desempenho das administrações tributárias das unidades da Federação. 
 
 
Verdadeiro. Trata-se de dispositivo incluído pela EC 42/03, no art. 52, XV CF. 
 
III. Entre os princípios tributários, encontra-se o da igualdade de tratamento tributário aos 
contribuintes que estejam sob mesma situação. A Constituição Federal, porém, considera 
que, entre as pessoas jurídicas com fins lucrativos, as empresas de grande porte devem 
receber tratamento diferenciado do assegurado às demais. 
 
Verdadeiro. Observe que o princípio da isonomia, no art. 150, II CF, prevê tratamento igual 
para os equivalentes e desigual para os não equivalentes. “Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e 
aos Municípios: II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em 
situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou 
função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, 
títulos ou direitos;”. Daí, uma empresa de grande porte deverá ter tratamento diferenciado 
das demais sob pena de ofensa ao princípio da isonomia. Por exemplo, elas não são 
incluídas no SIMPLES, somente as microempresas e as empresas de pequeno porte. 
 
 
IV. As receitas provenientes de exportação não são sujeitas à incidência de contribuições 
sociais nem de IPI. 
 
Verdadeiro. Trata-se de imunidade prevista na CF art. 153,par.3.º , III CF e 149 par. 2.º, I 
CF. 
 
a. 1 
b. 2 
c. 3 
d. 4 
e. nenhuma 
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GABARITO D 
 
12. (UNB – AGU 2005- questão adaptada) 
 
Analise a veracidade das alternativas abaixo e indique o número de alternativas 
verdadeiras. 
 
I. É constitucionalmente admissível que a União crie uma contribuição de intervenção 
no domínio econômico sobre minerais e energia elétrica. 
 
Verdadeiro. Vale ressaltar que a CF prevê imunidade no caso apenas para impostos, 
ressalvada a incidência de II, IE e ICMS. Portanto, não há imunidade de contribuição 
interventiva. Vide CF 155 § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput 
deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações 
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, 
combustíveis e minerais do País.” 
 
II. Caso a União deseje criar uma contribuição de intervenção no domínio econômico 
sobre a comercialização do milho, a Constituição Federal faculta-lhe estabelecer uma 
alíquota fixa por saca de milho, independentemente do valor sobre o qual se efetivem as 
operações. 
 
Gabarito verdadeiro. Alíquota fixa é aquela onde não se aplica percentual, trata-se da 
aplicação de unidade monetária por unidade de medida de mercadoria. Ex. 1 real por saca. 
Vide art. CF 149 § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de 
que trata o caput deste artigo: III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o 
faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor 
aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 
 
III. Considere a seguinte situação hipotética: Determinado estado decidiu, a partir de 
2004, instituir contribuição social, a ser cobrada de seus servidores, para custeio do sistema 
de previdência dos servidores estaduais. Nessa situação, a Constituição Federal faculta à 
unidade federada a referida instituição, desde que a alíquota não ultrapasse a estabelecida 
pela União para a contribuição dos servidores federais. 
 
Falso. Caso o servidor estadual ou municipal esteja sujeito à regime previdenciário público 
criado pelo próprio Estado ou Município, a competência para instituir a contribuição social, 
que regra geral seria da União, passa a ser do próprio Estado ou Município. No entanto, a 
alíquota não pode ser inferior ao do servidor federal, e não, como disse a assertiva, 
superior. “CF 149 § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão 
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime 
previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos 
servidores titulares de cargos efetivos da União.” 
 
a. VVV 
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b. VFV 
c. FFV 
d. VVF 
e. FFF 
 
Gabarito alternativa D 
 
13. ( UNB- ADVOGADO PETROBRAS- 2003- ) 
 
A respeito do poder de tributar das entidades federativas, julgue os itens a seguir. 
 
I. O princípio da anterioridade, por se revestir da natureza de cláusula 
pétrea da Constituição da República de 1988, não poderá ser afastado da incidência dos 
impostos decorrentes do exercício da competência residual pela União, ainda que tal 
determinação conste expressamente em texto de emenda constitucional. 
 
Verdadeiro. Segundo o STF o princípio da anterioridade é garantia individual, sendo, 
portanto, cláusula pétrea expressa. Portanto, não cabe exceção por Emenda à Constituição. 
 
II. Cabe a lei complementar federal dispor sobre o fato gerador e a baseALEXANDRE LUGON 
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entenda-se, aquele que cuida da análise das infrações administrativo-
fiscais, a responsabilidade por infrações é, via de regra, objetiva, salvo 
exigência expressa em contrário na lei: “Art. 136. Salvo disposição de 
lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária 
independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, 
natureza e extensão dos efeitos do ato.” Já no Direito Penal Tributário a 
responsabilidade se diz subjetiva, depende do dolo. 
 
03. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) O art. 134 CTN 
dispõe que o síndico é responsável pelos tributos devidos pela massa 
falida. Neste caso, o dispositivo legal refere-se a fatos geradores 
ativados: 
a) pela massa falida ou pelo síndico, a qualquer tempo. 
b) pelo falido, antes da quebra. 
c) pela massa falida, na condição de contribuinte, após a quebra. 
d) pelo falido e apurados contra a massa falida, após a quebra. 
e) pelo falido ou sua massa falida, apurados após a quebra. 
 
Comentários. 
Está correto o gabarito oficial: alternativa “C”. Trata-se da 
responsabilidade de terceiros, prevista no art. 134 CTN. Há um rol de 
terceiros elencados no respectivo artigo aos quais o CTN atribui 
responsabilidade tributária por fatos praticados pelos seus 
representados. No caso exposto na questão, o síndico responderia pelos 
tributos devidos pela “massa falida”, isto é, pelos fatos geradores 
praticados pela massa falida na qualidade de contribuinte, entenda-se, 
aqueles ocorridos após a decretação da falência, sob a gerência do 
síndico. 
Mas vale ressaltar a exigência de dois requisitos: (1) a impossibilidade 
de exigência do crédito diante da própria massa falida e (2) também 
que o terceiro responsável tenha interferido no fato gerador, diga-se, no 
caso em comento, que o síndico tenha agido com culpa (negligência ou 
imprudência): Art. 134 CTN “nos casos de impossibilidade de exigência 
do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem 
solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões 
de que forem responsáveis:...V - o síndico e o comissário, pelos tributos 
devidos pela massa falida ou pelo concordatário” 
A alternativa “a” está incorreta, pois presume fato praticado pelo 
síndico. Neste caso este seria contribuinte e não responsável. Também 
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se refere a fato praticado pela empresa antes da quebra, o que não 
seria objeto da responsabilidade solidária do síndico, no art. 134 CTN. 
A alternativa “b”, “d” e “e” estão incorretas, pois envolvem fatos 
praticados pelo falido, pressupondo fatos praticados antes da decretação 
da falência, mesmo que apurados após a sua decretação. Igualmente 
não seriam de responsabilidade solidária do síndico. 
Analisando o exposto, vale ressaltar que os fatos praticados pelo falido, 
antes pois da decretação da falência, não estiveram sob a gerência e 
administração do síndico, portanto, passando à responsabilidade da 
massa falida após a falência e não ao síndico da massa. Além disso, os 
fatos geradores praticados eventualmente pelo próprio síndico não 
teriam relação com a massa falida e o síndico seria o próprio 
contribuinte e não responsável. 
 
04. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) A denúncia 
espontânea da infração fiscal nos termos das disposições codificadas: 
a) elide a responsabilidade pela multa fiscal, ainda que apresentada 
após o início do procedimento administrativo. 
b) não elide a responsabilidade pela multa fiscal. 
c) elide a responsabilidade pelo respectivo delito fiscal. 
d) não elide a responsabilidade pela multa nem pelo delito fiscal. 
e) não elide a responsabilidade pelo pagamento do tributo. 
 
Comentários. 
Correto o gabarito oficial: alternativa “e”. 
A denúncia espontânea, assim entendida a confissão da infração à 
legislação tributária apresentada antes de procedimento de fiscalização 
relacionado com a matéria objeto da confissão, desde que acompanhada 
do pagamento integral do tributo e juros de mora, exclui a 
responsabilidade pela infração. Portanto, trata-se de exclusão da 
aplicação da multa fiscal, diga-se, responsabilidade por infrações 
administrativo-fiscais, conforme disposto no art. 138 CTN: 
“art. 138. a responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da 
infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e 
dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela 
autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de 
apuração.Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia 
apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou 
medida de fiscalização, relacionados com a infração.” 
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Está incorreta a alternativa “a” uma vez que, iniciado o procedimento 
de fiscalização relacionado com a infração, não há que se falar mais em 
espontaneidade da denúncia. 
A alternativa “b” está errada, pois, configurados os requisitos do artigo 
mencionado, haveria exclusão da responsabilidade pela multa. Portanto, 
a presente assertiva contraria o objeto do próprio art 138 CTN, que é a 
exclusão da responsabilidade pela infração. 
A alternativa “c” está incorreta, pois o art. 138 CTN não trata de 
exclusão de responsabilidade por crimes fiscais, mas sim de exclusão de 
responsabilidade por infrações de caráter administrativo-fiscais. O 
cometimento de crimes ou delitos fiscais poderá ter extinta a 
punibilidade em hipóteses específicas previstas em lei penal, como, por 
exemplo no art. 34 Lei 9249/95, diante do pagamento do tributo antes 
do recebimento da denúncia. 
A alternativa “d” está incorreta pois contraria, na sua primeira parte, o 
art. 138 CTN, conforme comentário à alternativa “b”. 
Correto portanto o gabarito (alternativa “e”), uma vez que a denúncia 
espontânea, para fins de exclusão de responsabilidade da infração, 
exige o pagamento integral do tributo e dos juros de mora, portanto não 
elide, isto é, não dispensa o pagamento do tributo. 
 
05. MINISTÉRIO PÚBLICO SERGIPE (FUNDAÇÃO CARLOS 
CHAGAS) A responsabilidade de terceiros em matéria tributária não se 
aplica: 
a) pessoalmente, quando da prática de atos ilícitos, sobre os tutores e 
curadores, pelos tributos devidos pelos tutelados e curatelados. 
b) pessoalmente, sobre os diretores, gerentes ou representantes de 
pessoas jurídicas de direito privado, quando seus atos forem lícitos ou 
sem excesso de poder. 
c) solidariamente sobre os tabeliães pelos tributos devidos sobre os atos 
praticados por eles, ou perante eles, em razão de seu ofício. 
d) solidariamente, quando da pratica de atos lícitos, sobre os 
administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes. 
e) solidariamente, sobre os pais, pelos tributos devidos por seus filhos 
menores. 
 
Comentários. 
Gabarito correto: alternativa “b”. 
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A questão envolve a análise dos atos praticados por terceiros 
responsáveis conforme disciplinado nos arts. 134 e 135 do CTN. Trata-
se, conforme já explicado em questões anteriores, da responsabilidade 
de terceiros. 
A alternativa “a” está incorreta, uma vez que o terceiro responsável 
elencado no art. 134 CTN, quando age com excesso de poderes, 
extrapolando os limites da representação, passa a ser responsabilizado 
pessoalmente pelo crédito tributário: 
“Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos 
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados 
com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou 
estatutos:I - as pessoas referidas no artigo 134 CTN”. 
A alternativa “c” está errada, uma vez que o art. 134 CTN elencou os 
tabeliães como responsáveisde 
cálculo dos impostos previstos na Constituição da República, inclusive do imposto sobre 
serviços (ISS) e do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA). 
 
 
 
Verdadeiro. Nos termos do art. 146, III CF, caba à lei complementar estabelecer normas 
gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre definição de tributos e de 
suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos 
respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. Portanto, a lei complementar 
não vai instituir o ISS ou o IPVA, mas apenas definir norma geral para seus respectivos 
fatos geradores, base de cálculo e contribuintes, entenda-se, definição a nível de norma 
geral. Isto não se confunde com a definição dos fatos geradores, base de cálculo e 
contribuintes que deverá ser feita também na lei instituidora dos respectivos tributos. 
 
III. A contribuição de intervenção no domínio econômico hoje vigente 
incide sobre as receitas decorrentes da exportação, para o exterior, de gasolina, disel e 
querosene de aviação. 
 
Falso. Fundamento no art. 149 par. 2.º I CF “2º As contribuições sociais e de intervenção 
no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas 
decorrentes de exportação;”. Trata-se de hipótese de imunidade tributária. 
 
a. VVV 
b. VVF 
c. VFV 
d. VFF 
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13
e. FFF 
GABARITO B 
 
 
1.ª QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 13 
 
AFRF 2003 ESAF 
Indique a opção que preenche corretamente as lacunas, consideradas as pertinentes 
disposições constitucionais. 
 
1 As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico previstas no caput do 
art. 149 da Constituição Federal _______________ sobre as receitas decorrentes de 
exportação. 
__________________ sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural e seus 
derivados e álcool combustível. 
2 As contribuições de intervenção no domínio econômico, previstas no art. 149 da 
Constituição Federal, estão submetidas ao princípio da ______________. 
 
a) incidirão/ podendo incidir também/ anterioridade 
b) não incidirão/ mas poderão incidir/ anterioridade 
c) não incidirão/ mas poderão incidir 
d) incidirão/ não podendo incidir/ anterioridade 
e) não incidirão/ não podendo incidir também/ anterioridade mitigada ou nonagesimal 
 
Gabarito alternativa “b” 
Fundamentos já explanados anteriormente. Vide art. 149 parágrafo 2.CF. Atente-se, 
também que as CIDEs respeitam o princípio da anterioridade. Nãoconfundir com as 
contribuições sociais, sujeitas à anterioridade nonagesimal. 
 
 
 
 
 
14. ICMS RN 2005 ( ESAF) 
Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas, 
em seguida, marque a resposta correta. 
( ) A imunidade tributária conferida pela Constituição Federal a instituições de assistência 
social sem fins lucrativos somente alcança as entidades fechadas de previdência social 
privada se não houver contribuição dos beneficiários. 
( ) É permitido à União exigir imposto sobre a renda auferida por Municípios que provenha 
de aluguel de imóveis a eles pertencentes. 
( ) O imóvel pertencente a entidade sindical de trabalhadores, ainda quando alugado a 
terceiros, permanece imune ao imposto sobre propriedade predial e territorial urbana 
(IPTU), desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tal 
entidade. 
 
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14
a) V, V, V d) F, F, V 
b) V, V, F e) F, V, F 
c) V, F, V 
 
 
Gabarito alternativa “c” 
 
A afirmativa I é verdadeira, pois o STF estende a imunidade das entidades de assistência 
social, sem fins lucrativos, prevista no art. 150, VI, “c” CF. às entidades fechadas de 
previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários. 
 
A afirmativa II é falsa, uma vez que a imunidade recíproca das entidades políticas é 
incondicionada. Vale ressaltar, no entanto, que está sujeita à restrições do art 150 par. 3.º 
CF, onde se lê “desde que não explore atividade econômica”. “150 § 3º - As vedações do 
inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, 
relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a 
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou 
tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto 
relativamente ao bem imóvel”. No entanto, a doutrina majoritária entende que locação não 
seria ato de comércio, portanto, não se enquadraria na restrição do parágrafo 3.º , salvo se 
fosse locação para fins comerciais. 
 
A afirmativa III é verdadeira, uma vez que trata-se de imunidade condicionada, prevista no 
art. 150, VI, “c” CF. Vale observar o parágrafo 4.º do art. 150 CF. § 4º - As vedações 
expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os 
serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. O 
STF considera que, diante do contrato de locação, que por si desclassifica a imunidade, 
poderá, no entanto, ser mantida a imunidade caso a renda da locação reverta para a função 
essencial. 
 
 
 
 
1.ª QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 14 
 
PROCURADOR DF 2004 ESAF 
Avalie as formulações seguintes e, ao final, assinale a opção que corresponde à resposta 
correta: 
 
I. É indevida a exigência do IPTU em relação aos imóveis alugados a terceiros, 
pertencentes às entidades que gozam de imunidade tributária, referidas no art. 150, VI, c, da 
Constituição Federal, desde que a renda dos aluguéis seja aplicada nas finalidades 
essenciais de tais entidades. 
 
Verdadeiro. Vide comentário da questão anterior 
 
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15
II. A imunidade tributária conferida pelo art. 150, VI, c, da Constituição Federal às 
instituições de assistência social sem fins lucrativos alcança as entidades fechadas de 
previdência social que conferem benefícios aos seus filiados mediante o recolhimento das 
contribuições pactuadas. 
 
Falso. O STF somente estende a imunidade do artigo citado às entidades fechadas de 
previdência social desde que não cobrem contribuição de seus filiados. 
 
III. Os Estados e o Distrito Federal não têm competência para instituir empréstimo 
compulsório, ainda que se destine ao atendimento de despesas extraordinárias de caráter 
urgente que decorram de calamidade pública. 
 
Verdadeiro. Competência da União. Art. 148 CF 
 
IV. A Constituição Federal impede que as contribuições sociais para a seguridade social 
tenham base de cálculo própria de impostos. 
 
Falso. Não há impedimento, uma vez que são tributos especiais, caracterizados, não 
somente pelo fato gerador, mas por outras características, como, por exemplo, seu fim: 
custeio da seguridade social 
 
a) somente I, II e II são verdadeiras. 
b) somente I e III são verdadeiras. 
c) somente II e III são verdadeiras. 
d) somente I, III e IV são verdadeiras. 
e) somente III e IV são verdadeiras. 
 
Gabarito alternativa “b” 
 
 
 
 
 
 
 
2.ª QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 14 
AFRF 2003 ESAF 
Analise: 
1 Entidade fechada de previdência privada, que só confere benefícios aos seus filiados 
desde que eles recolham as contribuições pactuadas, goza de imunidade tributária? 
2 Segundo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, filmes fotográficos 
destinados à composição de livros, jornais e periódicos estão abrangidos por imunidade 
tributária? 
3 A Constituição Federal veda a instituição de contribuição social para a seguridade 
social sobre o lucro auferido por pessoas jurídicas, que decorra de comercialização de 
livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão? 
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a) Não sim, não 
b) Não, não, sim 
c) Não, não, não 
d) Sim, sim, não 
e) Sim, não, sim 
 
 
Gabarito alternativa “a” 
Conteúdo já explanado em questões anteriores 
 
15. ICMS RN 2005 ( ESAF) 
Marque a opção correta. 
 
a) Cabe aos Estados e ao Distrito Federal instituir e cobrar adicional de até cinco por cento 
do que for pago à União por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas nos respectivos 
territórios, a título de imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incidente 
sobre lucros, ganhos e rendimentos de capital. 
b) Não é permitido instituir e cobrar a taxa de conservação de estradas de rodagem cuja 
base de cálculo seja idêntica à do imposto sobre propriedade territorial rural. 
c) O imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos é instituído e 
cobrado pelos Municípios. 
d) É permitido à União continuar a exigir o imposto sobre movimentação ou transmissão 
de valores e de créditos e direitos de natureza financeira, que instituiu com base na Emenda 
Constitucional n°3, de 17 de março de 1993. 
e) É permitido à União, aos Estados e ao Distrito Federal instituir, nos respectivos âmbitos 
de atuação, contribuições de intervenção no domínio econômico. 
 
Gabarito alternativa “b”. 
Trata-se de aplicação de dispositivo já estudado, no art. 145 par. 2.º CF. 
 
Vale ressaltar que estão incorretas as alternativas “a” e “c”, uma vez que o AIR e o IVVC 
foram extintos pela EC 03/93. 
Incorreta a alternativa “d”, pois o IPMF foi considerado inconstitucional, uma vez que a EC 
3/93, neste tributo, autorizou exceção à anterioridade e violou a imunidade recíproca. 
Incorreta a alternativa “e”, uma vez que CIDE é de competência exclusiva da União, nos 
termos do art. 149 CF. 
 
 
16. ( AFRF 2005 ESAF ) 
I. Aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios compete instituir contribuições de 
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, desde que para o custeio, em benefício dos respectivos sujeitos passivos, e no 
âmbito territorial do ente tributante? 
 
Não, uma vez que CIDE é de competência exclusiva da União, nos termos do art. 149 CF. 
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17
 
II. A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a 
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico 
combustível (CIDE) foi instituída pela União com a finalidade de financiamento de projetos 
de proteção ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico? 
 
Não, uma vez que a destinação da sua receita segue o disposto no inciso II, do parágrafo 4.º 
do art. 177 CF II - os recursos arrecadados serão destinados: a) ao pagamento de subsídios 
a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de 
petróleo; b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do 
petróleo e do gás; c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. 
 
III. Compete aos municípios o imposto sobre a cessão, a título oneroso, de direitos à 
aquisição, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos 
reais sobre imóveis? 
 
Sim, por se enquadrar na hipótese prevista no art. 156, II CF. Exemplo: na compra de um 
imóvel em inventário, de fato o que se faz é uma escritura de cessão de direitos 
hereditários, sujeita, portanto ao ITBI 
 
a) Não, não, sim 
b) Não, não, não 
c) Sim, sim, sim 
d) Não, sim, sim 
e) Não, sim, não 
 
 
Gabarito oficial alternativa “a” 
 
 
17. ( AFRF 2005 ESAF ) 
O campo de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados abrange: 
a) todos os produtos relacionados na TIPI. 
b) todos os produtos relacionados na TIPI, com alíquota, mesmo os com alíquota zero. 
c) todos os produtos, exceto aqueles a que corresponde a otação “Zero”. 
d) todos os produtos com alíquota. 
e) todos os produtos, mesmo os com alíquota zero ou com a notação NT, ainda que não 
relacionados na TIPI. 
 
Gabarito oficial alternativa “b”. 
 
Todos os casos de alíquota, mesmo zero, situam-se no campo de incidência tributário, digo, 
há fato gerador, apesar da alíquota zero. Alterando-se a alíquota, tributa-se. 
Na hipótese da notação NT, trata-se de uma não incidência prevista na lei. É como se a lei 
dissesse a expressão “não incide tributo sobre o fato X”. Portanto, fora do campo de 
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18
incidência. 
Portanto, nem todos os produtos da TIPI terão incidência, pois alguns vêm com a notação 
NT. 
Melhor alternativa, portanto “b”. 
 
18. ( AFRF 2005 ESAF ) 
Considerando o que decorre do sistema constitucional tributário brasileiro, julgue os itens a 
seguir, e marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a 
opção correspondente. 
( ) A progressividade do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana pode ser 
estipulada em função de subutilização do solo urbano. 
 
Verdadeiro. Com certeza trata-se da hipótese de progressividade do IPTU no tempo, 
prevista no art. 182, §4, II CF, progressividade caráter extra-fiscal, ou seja, para controle do 
cumprimento da função social da propriedade. Isto também é possível para o ITR, nos 
termos do art. 153 parágrafo 4., I CF 
 
( ) As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza são estipuladas 
por lei complementar. 
 
Verdadeiro. Trata-se do diposto no art. 156 parágrafo 3, III CF. “156 § 3º Em relação ao 
imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementarI - fixar as suas 
alíquotas máximas e mínimas” 
 
 
( ) A chamada “competência residual da União” consiste na possibilidade de instituir 
imposto não cumulativo, podendo, eventualmente, a base de cálculo desse ser a mesma de 
outro, já prevista na Constituição. 
 
Falso. Trata-se do previsto no art. 154, I CF. A competência residual é a atribuição para a 
União instituir, por lei complementar, imposto “novo”, entenda-se com fato gerador e base 
de cálculo diferentes dos demais previstos no seu rol de competência e da competência dos 
demais entes. “Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos 
não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato 
gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.” 
 
 
( ) A medida provisória que majore contribuição para o financiamento da Previdência 
Social somente poderá surtir efeitos no exercício seguinte se convertida em lei até o último 
dia do exercício precedente. 
 
 
 
Falso, tal afirmativa estaria correta para os impostos sujeitos à anterioridade. Vide art. 62 
§2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os 
previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro 
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19
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
Quanto às contribuição, segundo o STF, a MP deverá aguardar 90 dias a contar da sua 
primeira publicação, em respeito à anterioridade nonagesimal, mesmo sem que se tenha 
ainda convertido em lei. 195 § 6º - “As contribuições sociais de que trata este artigo só 
poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as 
houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
 
 
a) V V F V 
b) F F V F 
c) V F V F 
d) F V F F 
e) V F F V 
 
 
Gabarito alternativa “VVFF” questão anulada 
 
1.ª QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 18 
 
PFN 2004- ESAF 
Considerando o entendimento atualmente dominante no Supremo Tribunal Federal, assinale 
a respostaque completa constantemente a assertiva. 
 
“A alíquota de contribuição social destinada ao financiamento da Seguridade Social, 
majorada por medida provisória que tenha sido editada na primeira metade do exercício 
financeiro, objeto de reedição e conversão em Lei, poderá ser exigida...” 
 
a) depois de decorridos noventa dias da data da publicação da Lei resultante da conversão. 
b) depois de decorridos noventa dias da data da publicação da medida provisória 
originária. 
c) depois de decorridos noventa dias da data da reedição da medida provisória. 
d) no próximo exercício financeiro. 
e) depois de decorridos noventa dias do início do próximo exercício financeiro. 
 
 
Gabarito alternativa “b” Vide explicação anterior. 
 
 
19. ( Fundação Carlos Chagas- Procurador PI 2005 ) 
 
Em sede de competência tributária, é correto afirmar que: 
 
a) lei ordinária federal poderá instituir novos impostos, desde que não tenham fato gerador 
ou base de cálculo próprios dos previstos no texto constitucional 
b) lei ordinária federal poderá instituir isenções de tributos estaduais e municipais 
c) somente a União poderá instituir contribuições sociais 
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20
d) somente o Município poderá instituir taxas por serviços prestados 
e) o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo constitucional, poderá ser 
fiscalizado e cobrado pelos Municípios. 
 
 
Gabarito alternativa “e”. 
Trata-se da possibilidade do município fiscalizar e arrecadar o ITR, mediante termo de 
opção. Vide art. 153 parágrafo 4., III CF. 153 § 4º O imposto previsto no inciso VI do 
caput III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, 
desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 
A alternativa “b” está incorreta pois fere a regara constitucional da isenção autônoma, isto 
é, a regra de que a isenção será concedida pelo respectivo ente tributante titular da 
competência, conforme disposto no art. 151, III CF. “É vedado à União: III - instituir 
isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.”. 
A alternativa “c” está incorreta, pois fere a competência dos Estados, DF e Municípios para 
contribuições sociais dos seus servidores para o respectivo regime previdenciário, nos 
termos do art. 149 parágrafo 1. CF. 
A alternativa “d” contraria a competência compartilhada entre todas as entidades de 
federação para instituição de taxas, respeitado o âmbito das respectivas atribuições para a 
prestação de serviços públicos. 
 
 
20. ICMS MG 2004 
 Considerando-se a competência tributária, é CORRETO afirmar que: 
 
a) A instituição de normas que evitem o conflito de competência entre os entes 
federados prescinde de lei complementar, devendo as referidas pessoas jurídicas de 
direito público estabelecerem tais regras por Convenio. 
b) A lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação para 
prevenir desequilíbrios da concorrência, cabendo à União, por lei, estabelecer 
normas de igual objetivo. 
c) A União, para instituir validamente os empréstimos compulsórios e as contribuições 
de intervenção no domínio econômico, depende que estes estejam previstos em lei 
complementar. 
d) O exercício da competência residual das contribuições de intervenção no domínio 
econômico, pela União, deve se realizar por lei complementar. 
 
 
Gabarito alternativa “b” 
Trata-se de instituto previsto na Constituição Federal, art. 146-A CF, introduzido pela EC 
42/03, como instrumento fiscal de combate ao monopólio, dentre outros atribuídos á 
União. “Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, 
com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de 
a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo” 
 
A alternativa “a” está incorreta pois, nos termos do art. Art. 146, III CF, cabe à lei 
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21
complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a 
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
 
A alternativa “c” está incorreta, uma vez que as Contribuições interventivas, CIDE, não são 
objeto de lei complementar. Basta a instituição por lei ordinária. Logicamente, se o 
legislador decidir instituí-las por lei complementar, não haverá impedimentos, face ao 
quorum de maioria absoluta, como foi o caso do COFINS, instituído por lei complementar 
e alterado sucessivamente por lei ordinária. No entanto, não havia necessidade. No caso do 
empréstimo compulsório, no entanto, é necessário a instituição por lei complementar, 
inclusive no caso de guerra externa ou calamidade pública. 
 
A alternativa “d” está incorreta, uma vez que a competência residual da União, 
originariamente atribuída para a instituição de imposto residual, com base no art. 154, I CF, 
foi estendida às contribuições sociais, com fundamento de validade no art. 195 parágrafo 
4.º CF “195 § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou 
expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. “. Portanto, não se 
cogita de contribuição interventiva residual, mas sim de contribuição social residual. 
 
 
01 (Fundação Carlos Chagas- Auditor Fiscal – DF 2001) 
 
No Distrito Federal são imunes ao IPTU os terrenos: 
f) pertencentes à Igreja, mas sem destinação religiosa 
g) ocupados por posseiros ou sem-terra 
h) de propriedade dos entes autárquicos federais 
i) pertencentes às empresas públicas federais ou estaduais 
j) pertencentes às sociedades de economia mista 
 
02. ( ICMS –SP/2002 VUNESP ) 
 
A não exigência do ICMS nas operações de saída de livro jurídico da loja revendedora para 
o consumidor final local é considerada hipótese de 
f) Não-incidência 
g) Isenção 
h) Imunidade 
i) Anistia 
j) Remissão 
 
03. PROCURADOR DF 2004 
Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; 
em seguida, assinale a opção que apresenta resposta correta. 
 
V. É legítima a cobrança de IPTU de lotes vagos e prédios comerciais de entidade 
religiosa. 
VI. É admitida a cobrança cumulada de taxa de serviço de limpeza de logradouros públicos 
e de coleta domiciliar de lixo. 
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22
VII. É lícita a utilização de informes pertinentes à CPMF para a constituição de crédito 
tributário relativo a impostos. 
VIII. Os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos são 
abrangidos por imunidade tributária. 
 
a) F, F, V, F 
b) F, V, V, F 
c) F, F, V, V 
d) V, F, V, V 
e) V, F, F, F 
 
04( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral do Estado de São Paulo) 
 
Assinale a falsa: 
 
f) A imunidade do art. 150, VI, a CF é decorrente do princípio da isonomia dos entes 
constitucionais, sustentado pela estrutura federativa de Estado e pela autonomia dos 
municípios 
g) A imunidade tributária é aplicável apenas a impostos porque estes são concebidos 
em atendimento às despesas gerais do Estado, ao passo que os demais tributos pressupõe 
prestações diretas, imediatas e pessoais. 
h) O art. 184 § 5.º CF que dispõe sobre isenção de tributos relativos às operações de 
transferência de bens imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, veicula típica 
imunidade tributária 
i) A imunidade prevista no art. 150, VI, d CF é objetiva, pouco importando a 
qualificação da entidade que opera tais bens. 
j) Somente as pessoas políticas detentoras de competência tributária podem conceder e 
revogar isenções. 
 
 
05. ( Fundação Carlos Chagas – Procurador Manaus ) 
 
Configura hipótese de imunidade tributária no âmbito municipal, a incidência de 
f) ITBI sobre os compromissos de compra e venda de imóveis 
g) IPTU sobreos imóveis pertencentes às editoras e livrarias 
h) ISS sobre os serviços prestados com relação empregatícia 
i) ITBI sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa 
jurídica 
j) Taxas relativas a serviços prestados aos entes públicos federais ou estaduais 
 
 
06. ( Fundação Carlos Chagas- Minist. Público Amazonas – 2006 ) 
 
Assinale a afirmação que viola as regras constitucionais à competência tributária ou à 
limitação do poder de tributar 
 
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23
f) Compete à União instituir impostos sobre a renda obtida pelos partidos políticos, 
das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos 
g) Caberá à Lei Complementar dispor sobre os conflitos de competência entre os entes 
políticos e estabelecer normas gerais em matéria tributária 
h) Os impostos sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativos a títulos ou 
valores mobiliários são de competência da União 
i) Somente a União pode instituir empréstimos compulsórios 
j) Ocorrerá o fonômeno da parafiscalidade quando a entidade a quem se delegou o 
poder de arrecadar o tributo, receber autorização legal para ficar e aplicar aqueles valores 
em suas próprias finalidades 
 
07. ( Fundação Carlos Chagas- Auditor PI ) 
 
A prestação de serviços de comunicação social, através da recepção livre e gratuita de 
imagens televisivas, em nosso sistema tributário, configura hipótese de: 
f) isenção tributária 
g) não incidência tributária 
h) imunidade fiscal 
i) incidência de ICMS 
j) incidência de ISS 
 
08. ( Fundação Carlos Chagas- Auditor PI ) 
 
Em nosso sistema tributário, o município não participa da arrecadação 
f) do IPI 
g) da contribuição de intervenção no domínio econômico 
h) do IR-fonte 
i) do IPVA 
j) do ITR 
 
 
09. ( Fundação Carlos Chagas- Auditor Tribunal de Contas MG – 2005 ) 
 
Distintos fatos geradores do ICMS cujas alíquotas são aumentadas nos dias 30 de agosto e 
30 de novembro de determinado exercício poderão ser cobrados a partir 
 
f) de 1.º janeiro e 1.º março do exercício seguinte, respectivamente 
g) de 1.º de dezembro do mesmo exercício e 1.º de janeiro do exercício seguinte, 
respectivamente 
h) de 1.º março do exercício seguinte 
i) da respectiva publicação e vigência 
j) do primeiro dia do exercício seguinte 
 
10. ( Fundação Carlos Chagas- ICMS BA) 
 
As alíquotas diferenciais foram introduzidas em nosso sistema tributário recentemente, 
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como técnica incidental que pode ser adotada pelo: 
 
f) ITBI e IPTU 
g) IR e IPTU 
h) IR, IPI e IPTU 
i) IPTU e IPVA 
j) IPI, ICMS e ISS 
 
 
11. (UNB – AGU 2005- questão adaptada) 
 
Analise a veracidade das alternativas abaixo e indique o número de alternativas 
verdadeiras. 
 
V. Considere a seguinte situação hipotética. Determinado estado da Federação editou 
norma geral de direito tributário sobre matéria acerca da qual a legislação federal era 
omissa. Posteriormente, a matéria veio a ser objeto de disposição específica na legislação 
federal. Nessa situação, se a lei federal for completamente oposta à estadual, ficará esta 
integralmente sem eficácia enquanto perdurar a validade daquela. 
 
 
VI. Apesar da forma federativa do Estado brasileiro, o Senado Federal tem competência 
para avaliar o desempenho das administrações tributárias das unidades da Federação. 
 
 
VII. Entre os princípios tributários, encontra-se o da igualdade de tratamento tributário aos 
contribuintes que estejam sob mesma situação. A Constituição Federal, porém, considera 
que, entre as pessoas jurídicas com fins lucrativos, as empresas de grande porte devem 
receber tratamento diferenciado do assegurado às demais. 
 
VIII. As receitas provenientes de exportação não são sujeitas à incidência de contribuições 
sociais nem de IPI. 
 
a. 1 
b. 2 
c. 3 
d. 4 
e. nenhuma 
 
12. (UNB – AGU 2005- questão adaptada) 
 
Analise a veracidade das alternativas abaixo e indique o número de alternativas 
verdadeiras. 
 
IV. É constitucionalmente admissível que a União crie uma contribuição de intervenção 
no domínio econômico sobre minerais e energia elétrica. 
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V. Caso a União deseje criar uma contribuição de intervenção no domínio econômico 
sobre a comercialização do milho, a Constituição Federal faculta-lhe estabelecer uma 
alíquota fixa por saca de milho, independentemente do valor sobre o qual se efetivem as 
operações. 
 
VI. Considere a seguinte situação hipotética: Determinado estado decidiu, a partir de 
2004, instituir contribuição social, a ser cobrada de seus servidores, para custeio do sistema 
de previdência dos servidores estaduais. Nessa situação, a Constituição Federal faculta à 
unidade federada a referida instituição, desde que a alíquota não ultrapasse a estabelecida 
pela União para a contribuição dos servidores federais. 
 
a. VVV 
b. VFV 
c. FFV 
d. VVF 
e. FFF 
 
 
13. ( UNB- ADVOGADO PETROBRAS- 2003- ) 
 
A respeito do poder de tributar das entidades federativas, julgue os itens a seguir. 
 
IV. O princípio da anterioridade, por se revestir da natureza de cláusula 
pétrea da Constituição da República de 1988, não poderá ser afastado da incidência dos 
impostos decorrentes do exercício da competência residual pela União, ainda que tal 
determinação conste expressamente em texto de emenda constitucional. 
 
V. Cabe a lei complementar federal dispor sobre o fato gerador e a base de 
cálculo dos impostos previstos na Constituição da República, inclusive do imposto sobre 
serviços (ISS) e do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA). 
 
 
 
VI. A contribuição de intervenção no domínio econômico hoje vigente 
incide sobre as receitas decorrentes da exportação, para o exterior, de gasolina, disel e 
querosene de aviação. 
 
a. VVV 
b. VVF 
c. VFV 
d. VFF 
e. FFF 
 
 
14. ICMS RN 2005 ( ESAF) 
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Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas, 
em seguida, marque a resposta correta. 
( ) A imunidade tributária conferida pela Constituição Federal a instituições de assistência 
social sem fins lucrativos somente alcança as entidades fechadas de previdência social 
privada se não houver contribuição dos beneficiários. 
( ) É permitido à União exigir imposto sobre a renda auferida por Municípios que provenha 
de aluguel de imóveis a eles pertencentes. 
( ) O imóvel pertencente a entidade sindical de trabalhadores, ainda quando alugado a 
terceiros, permanece imune ao imposto sobre propriedade predial e territorial urbana 
(IPTU), desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tal 
entidade. 
 
d) V, V, V d) F, F, V 
e) V, V, F e) F, V, F 
f) V, F, V 
 
 
15. ICMS RN 2005 ( ESAF) 
Marque a opção correta. 
 
f) Cabe aos Estados e ao Distrito Federal instituir e cobrar adicional de até cinco por cento 
do que for pago à União por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas nos respectivos 
territórios, a título de imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incidente 
sobre lucros, ganhos e rendimentos de capital. 
g) Não é permitido instituir e cobrar a taxa de conservação de estradas de rodagem cuja 
base de cálculo seja idêntica à do imposto sobre propriedade territorial rural. 
h) O imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos é instituído e 
cobrado pelos Municípios. 
i) É permitido à União continuar a exigir o imposto sobre movimentação ou transmissão 
de valores e de créditos e direitos de natureza financeira, que instituiu com base na Emenda 
Constitucional n°3, de 17 de março de 1993. 
j) É permitido à União, aos Estados e ao Distrito Federal instituir,nos respectivos âmbitos 
de atuação, contribuições de intervenção no domínio econômico. 
 
16. ( AFRF 2005 ESAF ) 
I. Aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios compete instituir contribuições de 
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, desde que para o custeio, em benefício dos respectivos sujeitos passivos, e no 
âmbito territorial do ente tributante? 
 
II. A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a 
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico 
combustível (CIDE) foi instituída pela União com a finalidade de financiamento de projetos 
de proteção ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico? 
 
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III. Compete aos municípios o imposto sobre a cessão, a título oneroso, de direitos à 
aquisição, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos 
reais sobre imóveis? 
 
a) Não, não, sim 
b) Não, não, não 
c) Sim, sim, sim 
d) Não, sim, sim 
e) Não, sim, não 
 
 
17. ( AFRF 2005 ESAF ) 
O campo de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados abrange: 
a) todos os produtos relacionados na TIPI. 
b) todos os produtos relacionados na TIPI, com alíquota, mesmo os com alíquota zero. 
c) todos os produtos, exceto aqueles a que corresponde a otação “Zero”. 
d) todos os produtos com alíquota. 
e) todos os produtos, mesmo os com alíquota zero ou com a notação NT, ainda que não 
relacionados na TIPI. 
 
18. ( AFRF 2005 ESAF ) 
Considerando o que decorre do sistema constitucional tributário brasileiro, julgue os itens a 
seguir, e marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a 
opção correspondente. 
( ) A progressividade do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana pode ser 
estipulada em função de subutilização do solo urbano. 
 
( ) As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza são estipuladas 
por lei complementar. 
 
( ) A chamada “competência residual da União” consiste na possibilidade de instituir 
imposto não cumulativo, podendo, eventualmente, a base de cálculo desse ser a mesma de 
outro, já prevista na Constituição. 
 
( ) A medida provisória que majore contribuição para o financiamento da Previdência 
Social somente poderá surtir efeitos no exercício seguinte se convertida em lei até o último 
dia do exercício precedente. 
 
 
a) V V F V 
b) F F V F 
c) V F V F 
d) F V F F 
e) V F F V 
 
 
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19. ( Fundação Carlos Chagas- Procurador PI 2005 ) 
 
Em sede de competência tributária, é correto afirmar que: 
 
f) lei ordinária federal poderá instituir novos impostos, desde que não tenham fato gerador 
ou base de cálculo próprios dos previstos no texto constitucional 
g) lei ordinária federal poderá instituir isenções de tributos estaduais e municipais 
h) somente a União poderá instituir contribuições sociais 
i) somente o Município poderá instituir taxas por serviços prestados 
j) o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo constitucional, poderá ser 
fiscalizado e cobrado pelos Municípios. 
 
 
20. ICMS MG 2004 
 Considerando-se a competência tributária, é CORRETO afirmar que: 
 
e) A instituição de normas que evitem o conflito de competência entre os entes 
federados prescinde de lei complementar, devendo as referidas pessoas jurídicas de 
direito público estabelecerem tais regras por Convenio. 
f) A lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação para 
prevenir desequilíbrios da concorrência, cabendo à União, por lei, estabelecer 
normas de igual objetivo. 
g) A União, para instituir validamente os empréstimos compulsórios e as contribuições 
de intervenção no domínio econômico, depende que estes estejam previstos em lei 
complementar. 
h) O exercício da competência residual das contribuições de intervenção no domínio 
econômico, pela União, deve se realizar por lei complementar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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01. ICMS SP 2002 ( VUNESP ) 
Os benefícios e os incentivos fiscais, assim considerado o subsídio, a isenção, a redução de 
base de cálculo, o crédito presumido, a anistia ou remissão, deverão ser concedidos: 
 
a) mediante lei complementar federal, se relativo a crédito presumido de ICMS, nas 
operações interestaduais 
b) com autorização de lei complementar nacional, referendada por lei ordinária federal, 
estadual ou municipal, que disponha exclusivamente sobre a desoneração tributária 
c) com autorização de lei ordinária nacional, mediante lei ou decreto federal, estadual 
ou municipal, que disponha exclusivamente sobre a desoneração tributária 
d) mediante lei específica federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente a 
meteria ou o tributo a que se refere e, quanto ao ICMS, autorizadas por deliberação dos 
Estados e do DF, na forma regulada por lei complementar federal 
e) mediante decreto federal, estadual ou municipal que disponha exclusivamente sobre 
a desoneração tributária, respeitadas as condições estabelecidas pela lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
 
Gabarito alternativa “d” 
 
Trata-se da disciplina dos chamados “favores fiscais”, cujo exigência de lei específica foi 
estendida pela EC 03/93 a diversos benefícios, tais como, o subsídio, a isenção, a redução 
de base de cálculo, o crédito presumido, a anistia ou remissão. Dispõe o parágrafo 6.º do 
art. 150 CF: “"§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de 
crédito presumido, anistia ou remissão, relativas a impostos, taxas ou contribuições, só 
poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule 
exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, 
sem prejuízo do disposto no artigo 155, § 2º, XII, g." 
Observe que foi feita uma exceção ao final do respectivo parágrafo, indicando que o ICMS 
receberá disciplina diversa, exigindo deliberação dos Estados, nos termos regidos em lei 
complementar federal. O citado implica que os favores fiscais, como por exemplo, uma 
isenção, relacionados ao ICMS, não serão concedidos por ato unilateral do próprio Estado, 
necessitando deliberação conjunta entre os mesmos: 155, § 2º, XII, g."compete à lei 
complementar g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito 
Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.” 
 
 
02. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
A concessão de isenção do ICMS em nosso sistema tributário, depende: 
a) de resolução do Senado Federal 
b) exclusivamente de lei ordinária estadual 
c) de lei ordinária federal autorizativa 
d) de permissivo de lei complementar 
e) de convênio celebrado entre as unidades federativas 
 
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2
Gabarito alternativa “e”. 
Vale ressaltar o comentário à questão n.º 01. Nos termos do art. 155, § 2º, XII, g. 
"compete à lei complementar: g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados 
e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e 
revogados”. Observe que a lei complementar em questão é a LC 87/96, que até o 
momento não versa sobre a respectiva regulamentação. Portanto, transitoriamente, isenção 
de ICMS será concedida mediante convênio entre os Estados, regido este pela LC 24/75, 
celebrado no CONFAZ, e aprovadopela unanimidade dos Estados presentes. Vide art. 34 
parágrafo 8.º CF: “§ 8º - Se, no prazo de sessenta dias contados da promulgação da 
Constituição, não for editada a lei complementar necessária à instituição do imposto de que 
trata o art. 155, I, "b", os Estados e o Distrito Federal, mediante convênio celebrado nos 
termos da Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, fixarão normas para regular 
provisoriamente a matéria”. 
 
 
 
03. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
As alíquotas internas do ICMS são: 
 
a) aplicadas nas operações interestaduais, quando o destinatário da mercadoria não for 
contribuinte do tributo 
b) inferiores às previstas para as operações interestaduais 
c) fixadas por lei complementar 
d) uniformes para todas as mercadorias e serviços 
e) aplicadas quando o destinatário da mercadoria, em outro Estado da federação, for 
contribuinte do imposto 
 
Gabarito alternativa “a”. 
Trata-se da aplicação do disposto no art. 155, § 2º, VII CF. “ VII - em relação às operações 
e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, 
adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; 
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;” 
A alternativa “b” está errada, uma vez que, nos termos do art. VI, “salvo deliberação em 
contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as 
alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de 
serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;” 
A alternativa “c” está errada, uma vez que o ICMS é objeto de lei ordinária estadual, não 
sendo exigido lei complementar para sua alíquota. 
A alternativa “d” está errada, uma vez que não há previsão constitucional para tal 
exigência. 
A alternativa “e” está errada, pois contraria o disposto no art. 155, § 2º, VII CF. 
 
 
 
04. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Em nosso sistema tributário o aplicador da norma 
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a) deve interpretar analogicamente dispositivos que tipifiquem infrações tributárias 
b) pode empregar analogia, desde que não implique exigência de tributo não previsto 
em lei 
c) não pode empregar critérios de equidade 
d) não pode se valer de princípios do direito público em geral 
e) dever interpretar extensivamente dispositivos que concedam isenções fiscais 
 
 
Gabarito alternativa “b”. Trata-se de previsão no CTN, no parágrafo 1.º do art. 108, 
proibindo-se que os elementos da estrutura do tributo ( %, fato gerador, base de cálculo e 
contribuintes), quanto omitidos na lei instituidora do tributo, possam ser supridos pela 
aplicação analógica da lei de casos semelhantes ao respectivo fato gerador. Se uma lei 
deixa de mencionar uma alíquota, não caberia analogia para suprir a lacuna da lei, uma vez 
que estaria sendo cobrado tributo não instituído, por falta de elemento essencial de sua 
estrutura. 
 
Incorreta a alternativa “a”, uma vez que analogia é método de integração cuja exigência 
não foi prevista em caráter obrigatório ,no CTN, para infrações. Integração significa o 
preenchimento da lacuna da lei. Há casos não solucionados diretamente pelo texto legal, 
por falta de previsão específica. Nestas hipóteses o CTN elencou vários métodos para a 
solução de casos concretos de maneira a suprir esta omissão do legislador. Vide art 108 
CTN: “Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a 
legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: I a analogia; II - os 
princípios gerais de direito tributário; III - os princípios gerais de direito público; IV - a 
eqüidade.” 
 
Incorreta a alternativa “c”, uma vez que cabe equidade como o último dos critérios de 
integração previstos no art. 108 CTN 
 
Incorreta a alternativa “d”, uma vez que cabe a utilização dos princípios gerais do direito 
público como o penúltimo dos critérios de integração previstos no art. 108 CTN 
 
Incorreta a alternativa “e”, uma vez que o Código Tributário Nacional exige, para as 
isenções, modalidade de exclusão do crédito, interpretação literal. Portanto veda 
interpretação extensiva. Vide art. 111 CTN: “Interpreta-se literalmente a legislação 
tributária que disponha sobre: I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; II - outorga 
de isenção; III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.” 
 
 
05. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
 
Um contribuinte, utilizando-se de documentação apócrifa, aliena a incauto um imóvel rural 
inexistente ( terra-papel), recolhendo o ITBI devido na transação. Descoberta a fraude e 
rescindido, de comum acordo, o respectivo contrato de compra e venda, o tributo 
regularmente recolhido 
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4
a) pode ser devolvido ao comprador ou vendedor, dependendo da convenção das 
partes 
b) não pode ser devolvido ao comprador ou vendedor porque a venda foi fraudulenta e 
a fraude legitima o tributo 
c) não pode ser devolvido porque, sem embargo da desvalia do ato, aperfeiçoou-se o 
fato gerador do imposto. 
d) Deve ser devolvido ao comprador, porque se trata de venda a non domino, nula de 
pleno direito 
e) Deve ser devolvida ao comprador, a título de reparação de danos 
 
Gabarito alternativa “c”. 
Trata-se da interpretação do fato gerador. Interpretar é buscar o conteúdo, diga-se, o 
alcance do artigo de uma lei ou de um instituto legal. Diferentemente, quando se cogita de 
integração, trata-se, como já exposto na questão anterior, de buscar preencher a omissão do 
legislador para solução de casos concretos. Dentre os critérios de interpretação, o CTN, no 
seu art. 118, I determina a necessidade de não se levar em consideração a “nulidade” ou 
“anulabilidade” eventual de uma determinada situação jurídica. Pode parecer estranho ou 
até contrário ao bom senso, mas esta é uma análise rígida que devemos adotar, 
principalmente diante de um concurso público, face ao previsto no mencionado artigo: 
“118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I - da validade jurídica 
dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como 
da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos” 
 
Vale ressaltar que a alternativa “c”, gabarito oficial, menciona, na frase, “não pode ser 
devolvido porque, sem embargo da desvalia do ato, aperfeiçoou-se o fato gerador do 
imposto”, dando a entender a impossibilidade de devolução. Prefiro acreditar que a norma 
geral não exige a devolução, o que não seria, propriamente proibido, mas sim, inexigível do 
legislador ordinário. 
 
 
06. PROCURADOR SERGIPE 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
 
No que concerne à interpretação e à integração da legislação tributária, tal como tratadas 
pelo Código Tributário Nacional, é correto afirmar que: 
a) Os princípios gerais de direito tributário deverão ser o primeiro instrumento a ser 
utilizado, pela autoridade administrativa, para aplicar a legislação tributária na ausência de 
disposição expressa. 
b) Deve-se interpretar literalmente a legislação tributária que disponha sobre outorga 
de imunidades e isenções 
c) Os princípios gerais de direito privado devem ser utilizados para definição dos 
efeitos tributários dos institutos, conceitos e formas de direito privado. 
d) A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, 
conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela 
Constituição Federal, para definir ou limitar competências tributárias 
e) Segundo o CTN não há nenhuma hipótese em que a norma tributária deve ser 
interpretada de forma literal 
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5
 
 
 
 
Gabaritooficial alternativa “d”. Trata-se de réplica fiel do disposto no artigo 110 CTN. “A 
lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e 
formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição 
Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou 
dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias”. Por exemplo, imagine 
uma lei instituidora de tributo, ITBI, que definisse em determinado artigo um bem imóvel 
como abrangendo também os veículos automotores. Teríamos uma lei tributária, dando ao 
instituto “bem imóvel” interpretação extensiva e diversa daquela dada pelo próprio Direito 
Civil, disciplina que cria o referido instituto. Tal procedimento é, portanto, vedado. 
 
Incorreta a alternativa “b”, uma vez que o primeiro método de integração, em verdade, é a 
analogia. Vale relembrar que integração significa o preenchimento da lacuna da lei. Há 
casos não solucionados diretamente pelo texto legal, por falta de previsão específica. Nestas 
hipóteses o CTN elencou vários métodos para a solução de casos concretos de maneira a 
suprir esta omissão do legislador. Vide art 108 CTN: “Na ausência de disposição expressa, 
a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na 
ordem indicada: I a analogia; II - os princípios gerais de direito tributário; III - os princípios 
gerais de direito público; IV - a eqüidade.” 
 
Incorretas as alternativas “b” e “e”. Vide art. 111 CTN: “Interpreta-se literalmente a 
legislação tributária que disponha sobre: I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; II - 
outorga de isenção; III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias”. 
Portanto, na alternativa “b” foi mencionado, incorretamente, a “imunidade”, pois para este 
instituto não há exigência de interpretação literal. Por várias vezes, o STF, aplica às 
hipóteses de imunidade interpretação extensiva. 
Já a alternativa “e” nega a existência de interpretação literal, contrariando o próprio art. 
111 CTN. 
 
Incorreta a alternativa “c”, uma vez que, nos termos do próprio CTN, os princípios gerais 
do direito privado são usados para interpretação dos seus institutos, mesmo quando usados 
por lei tributária, mas não para atribuir efeito jurídico no campo tributário. Vide art. 109 
CTN: “Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do 
conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos 
respectivos efeitos tributários.” 
 
 
1.ª QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 06. 
PFN 2004 ESAF 
Em relação ao tema interpretação e integração da legislação tributária, regulado pelo 
Código Tributário Nacional, avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as 
verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. 
 
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6
( ) Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre dispensa do 
cumprimento de obrigações tributárias acessórias, suspensão ou extinção do crédito 
tributário e outorga de isenção. 
 
 
Falso, uma vez que, nos termos do art. 111 CTN, não se enquadram na exigência de 
interpretação literal as hipóteses de extinção do crédito tributário. 
 
( ) Em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à 
natureza ou extensão dos seus efeitos, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado a 
lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades. 
 
Verdadeiro, por se tratar da interpretação mais favorável ao contribuinte “ in dúbio pró 
réu” para a lei que define infrações, ou lhe comina penalidades, nos termos do art. 112 
CTN. 
 
( ) O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei; o 
da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. 
 
Verdadeiro, por aplicação dos parágrafos 1.º e 2.º do art. 108 CTN: § 1º O emprego da 
analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. § 2º O emprego da 
eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.” 
 
 
2.ª QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 06. 
 
AFRF 2003 ESAF 
Relativamente à interpretação e integração da legislação tributária, avalie o acerto das 
afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a 
opção correta. 
 
( ) Interpreta-se da maneira mais favorável ao sujeito passivo a legislação tributária que 
disponha sobre dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. 
 
Verdadeiro, por disposto no art. 111 CTN, já anteriormente exposto por nós. 
 
( ) Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do 
conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, bem assim para definição dos 
respectivos efeitos tributários. 
 
Falso, por disposto no art. 109 CTN, já anteriormente exposto por nós. Note-se que os 
efeitos tributários serão objeto da própria lei tributária, o que não se confunde com a 
definição dos institutos privados, objeto dos princípios gerais do direito privado. 
 
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7
 ( ) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação 
tributária utilizará sucessivamente, na rigorosa ordem, a analogia, os princípios gerais de 
direito público, os princípios gerais de direito tributário e a equidade. 
 
Falso, por disposto no art. 108 CTN, já anteriormente exposto por nós. Houve inversão na 
ordem dos métodos de integração, o que não se admite, pois deverão ser usados na ordem 
sucessiva prevista no próprio artigo. 
3.ª QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 06. 
 
ISS FORTALEZA 2003 ESAF 
O Código Tributário Nacional estabelece expressamente a seguinte regra no seu capítulo 
intitulado “Interpretação e Integração da Legislação Tributária”. 
 
a) em caso de dúvida quanto à capitulação legal do fato, os dispositivos de lei tributária que 
tratam de fato gerador, definem infrações, ou lhes cominam penalidades, devem ser 
interpretados da maneira mais favorável ao sujeito passivo. 
 
Falso, pois o art. 112 CTN, que exige interpretação mais favorável ao contribuinte, se 
aplica quando houve situação de dúvida em lei que trate de infrações e não na lei que define 
tributos. Observe que a alternativa “a” mencionou “os dispositivos de lei tributária que 
tratam de fato gerador, ....”, dando margem de interpretação abrangente também aos 
tributos. 
 
b) os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do 
conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos 
respectivos efeitos tributários. 
 
Verdadeiro, já explicado anteriormente, conforme disposto no art. 109 CTN. 
 
c) a legislação tributária que dispõe sobre lançamento de crédito tributário deve ser 
interpretada literalmente. 
 
Falso, por não se enquadrar nas hipóteses previstas no art. 111 CTN. Lançamento não é 
hipótese de exclusão nem de suspensão, mas sim de constituição do crédito tributário. 
 
d) o emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo previsto em lei. 
 
Falso, porque a vedação de emprego da analogia, no art. 108 parágrafo 1.º, dirige-se ao 
tributo não previsto em lei. 
 
e) na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação 
tributária utilizará, sucessivamente, na rigorosa ordem que se segue, a analogia, os 
princípios gerais de direito público, os princípios gerais de direito tributário e a eqüidade. 
 
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Falso, por disposto no art. 108 CTN, já anteriormente exposto por nós. Houve inversão na 
ordem dos métodos de integração, o que não se admite, pois deverão ser usados na ordemsucessiva prevista no próprio artigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
07. PROCURADOR PI 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
 
Um contribuinte sonegou um tributo no ano de 2000, sendo certo que o auto de infração 
somente foi lavrado no ano de 2005, quando estava em vigor alíquota menos gravosa de 
tributo devido. 
Nesta hipótese, o Fisco 
a) Deverá aplicar a alíquota mais gravosa vigente no ano de 2000, porque o 
lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador 
b) Deverá aplicar a alíquota mais gravosa vigente no ano de 2000, porque mais 
vantajosa em termos de arrecadação 
c) Deverá aplicar a alíquota menos gravosa vigente no ano de 2005, porque o 
lançamento tem eficácia constitutiva de crédito tributário 
d) Deverá aplicar a alíquota menos gravosa vigente no ano de 2005, em obséquio ao 
princípio da aplicação da lei mais benigna 
e) Poderá aplicar, discricionariamente, qualquer das alíquotas 
 
Gabarito oficial alternativa “a”. Trata-se da aplicação do disposto no art. 144 CTN c.c. art. 
105 CTN. Isto é, nada mais do que a aplicação rígida do princípio da irretroatividade, com 
fundamento na CF art. 150, III, “a” CF: “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - 
cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei 
que os houver instituído ou aumentado”. Diante do mencionado dispositivo, o CTN no art. 
105 CTN, faz sua regulamentação dispondo: “A legislação tributária aplica-se 
imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja 
ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.” Portanto, 
em se tratando de tributos, haverá a necessidade da aplicação, quando do lançamento, da lei 
em vigor à época do fato gerador, sob pena de se fazer retroagir a lei nova e posterior, em 
afronta aos dispositivos citados. Veja a determinação do art. 144 CTN. “O lançamento 
reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então 
vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada”. 
 
Não há que se deixar de mencionar a hipótese excepcional de retroatividade de lei 
tributária, para tributos, prevista no art. 106, I CTN. Mas não se trata de aplicação ao caso 
exposto, por se tratar de retroatividade de lei tributária “expressamente interpretativa”, ou 
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seja, não se trata de retroagir lei modificativa. Vide art. 106, I CTN: A lei aplica-se a ato ou 
fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a 
aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;” Esse dispositivo 
admitiria a retroatividade por ser interpretação autêntica, advinda do mesmo órgão, não se 
tratando de lei nova, que cria ou altera tributos, mas sim lei interpretativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
08. PROCURADOR PI 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
 
Um contribuinte praticou infração tributária no ano de 2000, sendo certo antes da lavratura 
do auto de infração em 2005, foi reduzida a multa fiscal legalmente prevista. 
Nesta hipótese, o Fisco 
 
a) Deverá aplicar a multa fiscal mais gravosa vigente no ano de 2000, porque o 
lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei então vigente 
b) Deverá aplicar a multa fiscal mais gravosa vigente no ano de 2000, porque mais 
vantajosa em termos de arrecadação 
c) Deverá aplicar a multa fiscal menos gravosa vigente no ano de 2005, porque o 
lançamento tem eficácia constitutiva de crédito tributário 
d) Deverá aplicar a multa fiscal menos gravosa vigente no ano de 2005, em obséquio 
ao princípio da aplicação da lei mais benigna 
e) Poderá aplicar, discricionariamente, qualquer das alíquotas 
 
Gabarito oficial alternativa “d”. 
Sem deixar de ressaltar tudo o que foi dito na questão anterior acerca da irretroatividade da 
lei tributária, como princípio regra, vale mencionar uma outra exceção, o art. 106, II CTN, 
que dispõe sobre a retroatividade da lei mais benigna quanto às infrações: Art. 106. A lei 
aplica-se a ato ou fato pretérito: II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) 
quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a 
qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha 
implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos 
severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.” 
 
Observe que, no Direito Tributário, ao contrário do Direito Penal, a lei mais benigna de 
infrações somente retroage para casos não definitivamente julgados. 
 
 
1.ª QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 08 
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INSS 2002 ESAF 
Sobre o tema legislação tributária, é correto afirmar que, nos termos do Código Tributário 
Nacional: 
 
a) a aplicação da legislação tributária restringe-se a fatos geradores futuros, isto é, 
àqueles ocorridos a partir de sua vigência, em consonância com o princípio constitucional 
da irretroatividade das leis. 
b) a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito, quando seja expressamente 
interpretativa, incluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados. 
c) a lei tributária aplica-se a ato pretérito que não tenha sido definitivamente julgado, 
quando deixe de defini-lo como infração. 
d) a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito, não definitivamente julgado, quando 
deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, inclusive no 
caso de envolver inadimplemento de obrigação principal, desde que o ato ou fato não se 
tenha realizado por meio de fraude. 
e) é permitido à autoridade administrativa empregar a eqüidade para dispensar o 
cumprimento de obrigação tributária principal, quando se depara com ausência de 
disposição legal expressa para decidir litígio tributário cujo julgamento é de sua 
competência. 
 
 
Gabarito alternativa “c”, por aplicação do disposto no art. 106, II, “a” CTN. 
 
 
09. ICMS MG 2005 ESAF 
 
Considerando o disposto no art. 146 CF, marque com Va assertiva verdadeira e F a 
assertiva falsa, assinalando ao final a opção correspondente 
 
I. Somente lei complementar pode criar formas de extinção do crédito tributário. 
II. Lei ordinária pode atribuir imunidade a determinado grupo ou conjunto de 
contribuintes. 
III. Lei ordinária pode criar modalidades de lançamento do crédito tributário. 
IV. Lei ordinária pode prever a extinção do crédito tributário mediante dação em 
pagamento de bens móveis 
 
a) VFFF 
b) FVFV 
c) VFFV 
d) FFFV 
e) VFVF 
 
 
Gabarito oficial alternativa “a”. 
A alternativa I está correta, pois trata-se da previsão de modalidades de extinção em 
“normas gerais”, o que a CF atribui à competência da Lei Complementar Federal, no seu 
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art. 146: “III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente 
sobre: ...b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;” Portanto, 
se é correto pensar que a lei que vai instituir um tributo deverá elencar as hipóteses de 
extinção do crédito, vale também ressaltar que não poderá elencar hipótese de extinção de 
crédito não prevista em norma geral, objeto de lei complementar federal. 
A alternativa II está incorreta, uma vez que exoneração de tributo dada em lei é objeto de 
isenção e não imunidade. Imunidade é limitação constitucional à competência tributária, 
diga-se, é hipótese de não incidência constitucional. 
A alternativa III está incorreta, uma vez que a definição de normas gerais sobre crédito 
tributário, como já comentado na afirmativa I, é objeto de lei complementar federal, nos 
termos do art. 146, III, “b” CF.A alternativa IV está incorreta, uma vez que o CTN somente admite como hipótese de 
extinção do crédito tributário, a dação em pagamento em bens imóveis, nos termos do art. 
156, XI CTN. 
 
 
 
10. PFN 2004 ESAF 
Em relação ao ICMS e sua disciplina na Constituição Federal, marque a assertiva que 
apresenta resposta correta 
 
a) Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou dos 
Governadores de Estados e do Distrito Federal ou, ainda, de um terço dos Senadores, 
aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às 
operações e prestações, interestaduais e de exportação. 
b) Cabe a lei complementar estabelecer alíquotas máximas nas operações internas para 
resolver conflito específico que envolva interesse de Estados. 
c) Quanto às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final 
localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual, quando o destinatário não 
for contribuinte do imposto. 
d) É facultado ao Senado Federal fixar alíquotas mínimas nas operações internas, mediante 
resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros. 
e) Não incide sobre a entrada de bem importado do exterior por pessoa física, no caso de o 
bem não se destinar ao emprego em atividade profissional, comercial ou industrial 
 
Gabarito oficial alternativa “d”. Trata-se do disposto no inciso V do parágrafo 2.º do art. 
155 CF. V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações 
internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de 
seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito 
específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria 
absoluta e aprovada por dois terços de seus membros.” 
 
 
Incorreta a alternativa “a”, por incluir os Governadores dentre os legitimados para 
iniciativa. Vide inciso IV do parágrafo 2.º do art. 155 CF; “IV - resolução do Senado 
Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada 
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pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e 
prestações, interestaduais e de exportação”. 
 
Incorreta a alternativa “b” por ferir o disposto no 155 parágrafo 2.º, V CF, já exposto no 
comentário ao gabarito oficial. 
 
Incorreta a alternativa “c” por ferir o disposto no art. 155 par.2.º VII CF, uma vez que, 
quando o destinatário for não contribuinte, deverá a mercadoria sair do Estado de Origem 
pela alíquota interna do Estado de origem: VII - em relação às operações e prestações que 
destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a 
alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota 
interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;” 
 
Incorreta a alternativa “e”, pois a EC 33/01, contrariando antiga súmula do STF, súmula 
660, determinou ser incidente o ICMS na importação por pessoa física ou jurídica, 
contribuinte ou não, independentemente do destino que se dê à mercadoria: Vide art. 155 
par.2.º , IX, “a” CF “ incidirá também: a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados 
do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do 
imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no 
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o 
estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;” 
 
11. AFRF 2003 ESAF 
Responda com base na Constituição Federal. 
• Medida Provisória publicada em 10 de dezembro de 2002 que majorou, a partir de 1° de 
janeiro de 2003, o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza de pessoas 
físicas, mas não convertida em lei até 31 de dezembro de 2002, continuou a produzir efeitos 
a partir de 1° de janeiro de 2003? 
• É admitida a edição de medida provisória para estabelecer, em matéria de legislação 
tributária, normas gerais sobre a definição de base de cálculo do imposto de competência da 
União sobre propriedade territorial rural? 
• No tocante ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação 
(ICMS), cabe à lei complementar estabelecer as alíquotas aplicáveis às operações e 
prestações, interestaduais e de exportação? 
 
a) sim,sim,sim 
b) sim,não,sim 
c) sim, não, não 
d) não, não, sim 
e) não, não, não 
 
Gabarito oficial alternativa “e”. 
Quanto às perguntas n.º 01 e n.º 02, caberá resposta negativa, uma vez que a utilização de 
medidas provisórias, em matéria tributária, tem limitações processuais e matérias. Quanto 
às primeiras, vale ressaltar a necessidade de obediência ao princípio da anterioridade e 
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noventena, o que faz exigir a aplicação da MP apenas no exercício seguinte a sua 
publicação. Há exceções, que são as mesmas exceções aos princípios da anterioridade e 
noventena, previstas no art. 150 par. 1.º CF. Vide no art. 62 par. 2.º CF. “Medida 
provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 
153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver 
sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada”. Vale observar a 
exigência da conversão em lei no ano anterior ao início da cobrança. Daí a pergunta n.º 1 
ser de resposta negativa, pois no texto, a conversão em lei se deu no ano de 2003, não 
cabendo a aplicação da MP senão apenas no exercício de 2004. 
 
Quanto às limitações materiais, vale relembrar que uma MP se converte em lei, diga-se, em 
lei ordinária. Apesar do raciocínio, face à sistemática do processo legislativo das MPs, já 
anteriormente explanado em decisões do STF, o Constituinte atual, no art. 62 par. 1.º CF 
vem fazer esta ressalva de forma expressa: “§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias 
sobre matéria: III – reservada a lei complementar”. Daí a pergunta n.º 2 ser de resposta 
negativa, pois no texto, refere-se à instituição de normas gerais, que, nos moldes do art. 
146, III CF, exigem lei complementar federal. 
 
Quanto à terceira indagação, a resposta também é negativa, pois, como já anteriormente 
explicado, alíquotas interestaduais e de exportação são objeto de Resolução do Senado 
Federal. 
 
 
 
1.º QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 11. 
 
AFTN 2002-I ESAF 
Segundo decorre da Constituição, especialmente depois da redação dada pela Emenda 
Constitucional no 32, de 2001, pode(m) ser objeto de medida provisória. 
 
a) normas sobre limitações constitucionais ao poder de tributar. 
b) Matéria tributária disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional 
e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. 
c) Majoração de imposto de renda, quando, embora convertida em lei no mês de 
janeiro seguinte, tenha sido aprovada antes do início do exercício em que será cobrada. 
d) Aquela que constitua reedição, na mesma sessão legislativa, de outra que não tenha 
sido rejeitada, mas apenas perdido sua eficácia por decurso de prazo. 
e) Matéria tributária não sujeita a restrição em razão do processo legislativo. 
 
Gabarito alternativa “e”. Valem os comentários à questão anterior. 
A alternativa “a” exige lei complementar, não cabendo, portanto, medida provisória. 
A alternativa “b” e “d” encontram obstáculo no processo legislativo, nos termos do art. 62 
par. 1.º , IV e 62 par. 10.ºCF. 
A alternativa “c” viola o par. 2.º do mencionado art. 62 CF. 
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62 § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:...III – reservada a lei 
complementar; IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e 
pendente de sanção ou veto do Presidente da República. 
62 § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os 
previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro 
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha 
sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. 
 
 
 
 
12. ISS RECIFE 2003 ESAF 
Avalie as formulações seguintes e, ao final, assinale a opção que corresponde à resposta 
correta. 
 
I. Em consonância com a Constituição Federal, medida provisória que implique 
majoração do imposto sobre propriedade territorial rural só produzirá efeitos no exercício 
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi 
editada. 
II. De conformidade com a Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966, a legislação 
tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos 
respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os 
convênios de que participem, ou do que disponham o Código Tributário Nacional ou outras 
leis de normas gerais expedidas pela União. 
III. Os dispositivos de lei que definem novas hipóteses de incidência, referentes a 
impostos sobre o patrimônio ou a renda, entram em vigor no primeiro dia do exercício 
seguinte àquele em que ocorra a sua publicação, conforme estabelece o Código Tributário 
Nacional. 
IV. Determina o Código Tributário Nacional que, salvo disposição em contrário, os 
convênios que entre si celebram a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
entram em vigor na data da sua publicação. 
 
a) Apenas as formulações I, II e III são corretas. 
b) Apenas as formulações I, II e IV são corretas. 
c) Apenas as formulações I, III e IV são corretas. 
d) Apenas as formulações II, III, e IV são corretas. 
e) Todas as formulações são corretas. 
 
Gabarito oficial alternativa “a”. 
A afirmativa I é correta, conforme já explicado anteriormente, nos moldes do art. 62 par. 2.º 
CF. 
 
A afirmativa II é correta, pois retrata o princípio da territorialidade tributária, disposto no 
art. 102 CTN, com suas exceções para admitir a extraterritorialidade em caso de convênio 
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entre duas ou mais entidades de federação ou nas hipóteses permitidas no CTN, como, por 
exemplo, no art. 120 CTN. 
 
A afirmativa III é correta por se tratar da aplicação da regra de vigência do art. 104 CTN, 
regra especial para os impostos sobre o patrimônio e a renda. Tal artigo não está 
recepcionado como regra de anterioridade, mas sim como uma regra especial de “vacatio 
legis”, nos dizeres do STF. Vide art. 104 CTN: “Entram em vigor no primeiro dia do 
exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a 
impostos sobre o patrimônio ou a renda: I - que instituem ou majoram tais impostos; II - 
que definem novas hipóteses de incidência; III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo 
se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no 
artigo 178.” 
 
 
A afirmativa IV está incorreta, por contrariar a regra regra especial de “vacatio legis” para 
normas complementares prevista no art. 103, III CTN.”Salvo disposição em contrário, 
entram em vigor: I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data 
da sua publicação; II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus 
efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação; III - os convênios a que 
se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista” 
 
 
 
13. ISS RECIFE 2003 ESAF 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos 
sobre patrimônio, renda ou serviços das instituições de educação e de assistência social, 
sem fins lucrativos. No entanto, de acordo com o Código Tributário Nacional, tal 
imunidade tributária é subordinada à observância, pelas referidas instituições, do seguinte 
requisito, entre outros: 
 
a) aplicarem integralmente, no Brasil ou em suas controladas no exterior, os seus recursos 
na manutenção dos seus objetivos institucionais. 
b) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título. 
c) no caso de instituições de educação, oferecem gratuitamente pelo menos 50% das vagas 
de seus cursos regulares a alunos carentes. 
d) não remunerarem seus empregados com salários superiores aos pagos por empresas 
públicas, em se tratando de cargos de iguais atribuições. 
e) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro 
ou participação nos eu resultado. 
 
Gabarito alternativa “b”. Trata-se da análise da imunidade geral do art.150, VI, “c” CF. 
“Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: c) patrimônio, 
renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais 
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, 
atendidos os requisitos da lei.” O CTN, no art. 14, regula o caráter “sem fins lucrativos” 
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para adequar a referida imunidade dispondo três requisitos necessários para que a entidade 
se enquadre nessa característica “I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio 
ou de suas rendas, a qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 10.1.2001); II - 
aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos 
institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.” 
 
Diante do disposto acima, a alternativa que reproduz uma dessas exigências é a alternativa 
“b”. 
 
 
. 
14. AFTN 2002-II ESAF 
O estabelecimento, em caráter geral, da definição da base de cálculo e do fato gerador dos 
impostos discriminados na Constituição há de ser feito por 
 
a) lei complementar federal, em todos os casos. 
b) exclusivamente por lei complementar federal, para a União, e por lei complementar 
estadual para os Estados e Municípios. 
c) apenas em lei ordinária federal, estadual e municipal, conforme o caso, tendo em 
vista o princípio da autonomia dos Estados e Municípios. 
d) lei delegada, medida provisória ou lei ordinária federal em qualquer caso. 
e) lei delegada, medida provisória ou lei ordinária federal quanto aos tributos da 
União, por lei estadual ou convênios para os Estados, e por lei municipal, para os 
Municípios. 
 
Gabarito alternativa “a”. Trata-se da aplicação da exigência constitucional de lei 
complementar federal para estabelecimento de normas gerais em matéria tributária, nos 
termos do art. 146, III CF. Observe que temos exemplos de normas gerais no próprio 
Código Tributário Nacional, provavelmente a mais abrangente delas. Mas há outras, como 
a LC 87/96 ( sobre ICMS) e a LC 116/03 ( sobre ISS ) . Portanto, é bom relembrar que lei 
complementar federal também dispõe sobre norma geral de impostos estaduais e 
municipais, isto é, atingindo todas as esferas de poder, daí se dizer que atuam como lei 
“nacional”. Art. 146. Cabe à lei complementar: III - estabelecer normas gerais em matéria 
de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, 
bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos 
fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, 
prescrição e decadênciasolidários pelos atos praticados por eles, ou 
perante eles, em razão de seu ofício. De fato, como já exposto 
anteriormente na questão n.º 03 desta aula, esta responsabilidade do 
terceiro responsável exige dois requisitos: a impossibilidade de 
exigência do crédito contribuinte interferido no fato gerador e também 
que o terceiro responsável tenha, diga-se, nesse caso, que o tabelião 
tenha agido com culpa (negligência ou imprudência). A única crítica que 
a doutrina faz é quanto ao equívoco traduzido no próprio art. 134 CTN: 
uma vez que exige a impossibilidade de se exigir o tributo do 
contribuinte para, só então, admitir a responsabilidade do terceiro 
responsável, este último não deveria ser designado como responsável 
“solidário” e sim como responsável “subsidiário”. A intenção do 
legislador era criar uma solidariedade, mas a essência do art. 134 CTN 
traduziu uma subsidiariedade. Vale ressaltar, que a quase totalidade dos 
concursos, no entanto, adotam como gabarito a atribuição de 
responsabilidade solidária para os terceiros responsáveis nos moldes do 
art. 134 CTN: 
“Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da 
obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com 
este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem 
responsáveis: VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de 
ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou 
perante eles, em razão do seu ofício¨.” 
A alternativa “d” está incorreta, pois, de acordo com o art. 134 CTN, os 
administradores de bens de terceiros, que interfiram no fato gerador, 
isto é, que venham a agir com negligência ou imprudência – culpa -, 
mesmo sendo lícito o ato, poderão se enquadrar na atribuição de 
responsabilidade solidária do respectivo art. 134: “Nos casos de 
impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo 
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contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que 
intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: III - os 
administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes”. 
Vale ressaltar que só seriam pessoalmente responsáveis no caso da 
prática de atos ilícitos, conforme art. 135 CTN. 
A alternativa “e” está incorreta, pois se enquadra nas hipóteses de 
responsabilidade solidária conforme disposto no art. 134 CTN: 
“Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da 
obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com 
este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem 
responsáveis: I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos 
menores;”. Com as devidas críticas que já elaboramos anteriormente, 
seria uma hipótese de responsabilidade solidária, nos moldes literais do 
CTN. 
Portanto, o gabarito fica sendo a alternativa “b”, uma vez que a prática 
de atos lícitos não configura hipótese de responsabilidade pessoal 
conforme previsto no art. 135 CTN. 
 
06. MINISTÉRIO PÚBLICO PERNAMBUCO (FUNDAÇÃO CARLOS 
CHAGAS) - Em tema de responsabilidade tributária é incorreto 
afirmar que: 
a) a sucessão pode ocorre sobre bens, denominada responsabilidade por 
sucessão real. 
b) inexiste diferença entre responsabilidade por transferência e por 
substituição. 
c) a responsabilidade por transferência pode dar-se também por 
subsidiariedade. 
d) a prática de ato com excesso de poder ou infração de lei também 
resulta em responsabilidade por substituição. 
e) o espólio é pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de 
cujus até data da abertura da sucessão. 
 
Comentários. 
Gabarito: alternativa “b”. Alternativa incorreta. 
A responsabilidade, quanto ao momento de surgimento da figura do 
“responsável” classifica-se em duas modalidades: responsabilidade por 
substituição e responsabilidade por transferência. A primeira exige que 
no momento da ocorrência do fato gerador já exista o responsável 
designado como tal. Exemplo: uma concessionária, ao revender os 
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veículos adquiridos da montadora, não irá recolher o seu ICMS, uma vez 
que a montadora, no momento do respectivo fato gerador em foco, 
quando da venda inicial do veículo para a concessionária, já está 
designada como responsável que deverá ou já terá recolhido o tributo 
no lugar da concessionária. Portanto, quando da ocorrência do fato 
gerador, já existe o responsável. 
Ao contrário, no caso da responsabilidade por transferência, quando da 
ocorrência do fato gerador, só existe o contribuinte. Isso significa que o 
surgimento do responsável, designado em lei, depende de fato posterior 
ao fato gerador, portanto, intermediário entre o fato gerador e o 
surgimento da figura do responsável. Exemplo: na sucessão “causa 
mortis” os tributos devidos pelo “de cujus” não pagos até a abertura da 
sucessão passam para a responsabilidade do Espólio. Este último é 
responsável que surge, não no momento do fator gerador, mas apenas 
após a abertura da sucessão. Portanto, a alternativa “b” está incorreta. 
A alternativa “a” está correta. Real vem de “res”, significa “coisa”. 
Trata-se de sucessão de bens imóveis ou bens móveis, seja “inter vivos” 
ou “causa mortis”. Exemplo nos art. 130 e 131 CTN: “Art. 130 CTN - Os 
créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a 
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os 
relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a 
contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos 
adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. 
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-
rogação ocorre sobre o respectivo preço”. Já no art. 131: “São 
pessoalmente responsáveis: I - o adquirente ou remitente, pelos 
tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; II - o sucessor a 
qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus 
até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao 
montante do quinhão do legado ou da meação; III - o espólio, pelos 
tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.” 
A alternativa “c” está correta. Exemplo na sucessão de fundo de 
comércio, prevista no art. 133, II CTN. O surgimento do responsável 
exige fato posterior ao fato gerador, na questão, a transferência do 
fundo de comércio. No caso do alienante continuar a exploração ou 
reiniciar dentro de 6 meses da data da alienação do fundo, o adquirente 
será subsidiariamente responsável pelos tributos devidos pelo fundo 
adquirido, ativados até a data da transferência. 
A alternativa “d” está correta, pois o sujeito passivo na condição de 
responsável já existe desde a prática do fato gerador, configurando a tal 
da substituição tributária. 
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A alternativa “e” está correta pois coincide com a sucessão “causa 
mortis” prevista no art. 131, III CTN: “Art. 131. São pessoalmente 
responsáveis: III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a 
data da abertura da sucessão.” 
 
07. ICMS SP 2002 – VUNESP - O sócio gerente da empresa WDR, 
que se retirou da sociedade em 1995, registrando a alteração social na 
Junta Comercial e informado o fato pela DECA na data da sua retirada: 
a) não pode ser responsabilizado pelos débitos fiscais da empresa, uma 
vez que ela continuou suas atividades. 
b) não pode ser responsabilizado pelos débitos fiscais da empresa 
posteriores a sua retirada. 
c) pode ser responsabilizado solidariamente pelos débitos fiscais da 
empresa , de qualquer período, enquanto ela estiver em atividade. 
d) pode ser responsabilizado solidariamente pelos débitos fiscais da 
empresa , de qualquer período,tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo 
praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e 
favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes 
especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições 
previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239” 
 
A possibilidade de norma geral pelos Estados é exceção à primazia da União, nos moldes 
do art. 24 CF. Os Estados terão competência para suplementar a norma geral da União ou 
suprir a sua omissão para assuntos do seu interesse, mas vale frizar, a primazia é sempre da 
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União. Art. 24. “Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e 
urbanístico. § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-
á a estabelecer normas gerais. § 2º - A competência da União para legislar sobre normas 
gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.” 
 
1.º QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 14. 
AFTN 2002-I ESAF 
Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para as 
falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência correta. 
 
1 – O Código Tributário Nacional, embora tenha sido aprovado como lei ordinária, pode 
regular as matérias para as quais a Constituição, que lhe é posterior, passou a exigir lei 
complementar. 
2 – Cabe a lei complementar federal, em relação aos impostos em geral, como o ICMS e o 
ISS, a definição dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. 
3 – Resolução do Senado Federal, obedecidas as condições constitucionais, poderá 
estabelecer, para o ICMS, as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e 
de exportação. 
 
a) sim,sim,sim 
b) sim,não,sim 
c) não,sim,sim 
d) sim,sim,não 
e) não,não,não 
 
Gabarito oficial alternativa “a” 
 
A afirmativa I e II tem o mesmo fundamento já explicado na questão 14, qual seja, o art. 
146, III CF. O CTN, quando da sua publicação em 1966, veio na forma de lei ordinária, 
por inexistir, à época a exigência de lei coplementar para as normas gerais, o que só foi 
introduzido pela CF 1967, passando o CTN a ser recepcionado com “status” de lei 
complementar, isto é, só alterável por lei complementar. 
 
A afirmativa II tem fundamento no art. 146, III, “a” CF, já explicado anteriormente, 
segundo o qual, normas gerais em matéria tributária, exigem lei complementar federal. 
 
A afirmativa III tem fundamento no inciso IV do parágrafo 2.º do art. 155 CF; “IV - 
resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos 
Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas 
aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação. Observe a exigência de 
Resolução do Senado. Quando a questão disse “ poderá” entenda-se um “poder-dever”. 
Difícil o aluno fazer tal raciocínio... 
 
 
2.º QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 14. 
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AFRF2000 ESAF 
Escolha, das afirmações abaixo, qual está de acordo com a teoria da recepção das normas 
gerais contidas no Código Tributário Nacional – CTN. 
 
a) O CTN continua com força de lei ordinária. 
b) O CTN continua lei ordinária, mas com força de lei complementar. 
c) O CTN foi recebido como lei complementar, mas é revogável por lei ordinária. 
d) Sua força de lei complementar se adstringe aos conflitos de competência tributária 
entre a União e os Estados. 
e) O CTN é lei complementar em sentido formal, mas lei ordinária em sentido 
material. 
 
Gabarito alternativa “b”. 
Já explicado na questão n.º 14. 
 
 
15. AFTN 2002-II ESAF 
Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo 
geoeconômico e sócia, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades 
regionais. Nesse contexto, disporá sobre isenções, reduções ou diferimento temporário de 
tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas. Ela o fará mediante 
 
a) resolução do Senado Federal 
b) decreto legislativo 
c) lei complementar 
d) lei ordinária 
e) lei delegada ou medida provisória 
 
 
 
 
Gabarito alternativa “d”. 
Nos termos do inciso III, do par 2.º do art. 43 CF: Art. 43. Para efeitos administrativos, a 
União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a 
seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais § 2º - Os incentivos regionais 
compreenderão, além de outros, na forma da lei: III - isenções, reduções ou diferimento 
temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas” 
 
 
Vale observar não se tratar de exigência expressa de lei complementar! Daí o gabarito 
oficial. 
 
No entanto, dada permissão, pretendemos discordar desse raciocínio, uma vez que a CF 
deverá ser interpretada de forma sistemática, uma vez que tributo é matéria disciplinada no 
Sistema Tributário Nacional, art. 145 a 162 CF, devendo-se, pois, indagar-se do tipo de 
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tributo, uma vez que alguns tributos são objeto de lei ordinária, mas outros, de lei 
complementar. Daí, porque o Constituinte, elencou a competência para os diversos tributos, 
atribuindo a exigência ou não de lei complementar em função da matéria. Não haveria por 
que se interpretar o artigo supracitado de forma isolada, uma vez se tratar de matéria 
tributária. Portanto, isenções deverão ser objeto de lei ordinária ou complementar, em 
função do tributo. 
Por último, cabe lembrar ao aluno, que por mais de uma vez essa questão tem sido 
respondida com o mesmo gabarito, ou seja, “União concede isenção de tributos por lei 
ordinária”. Vale a experiência do aluno em provas....Por isso não nos cansamos de 
aconselhar para que o aluno faça sempre todo concurso possível. 
 
16. AFTN 2002-I ESAF 
O Acordo para Isenção de Impostos Relativos à Implementação do Projeto do Gasoduto 
Brasil-Bolívia, celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo 
da República da Bolívia, em Brasília, em 5 de agosto de 1996, se obedeceu aos comandos 
constitucionais, foi aprovado por 
 
a) lei ordinária. 
b) lei complementar. 
c) lei delegada. 
d) decreto legislativo. 
e) resolução do Senado federal. 
 
Gabarito oficial alternativa “d”. Trata-se da aplicação dos art. 49,I CF cc art. 59, VI CF: “É 
da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre 
tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos 
ao patrimônio nacional” “Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - 
emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; 
V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções.” 
Observe que os Tratados Internacionais em matéria tributária deverão ser ratificados, 
aprovados, pelo Congresso mediante decreto legislativo. Vale ressaltar, no entanto, que a 
produção de efeitos internos, como legislação tributária, somente após a publicação de 
Decretos do Executivo. 
 
 
 
17. INSS 2001 – CESPE UNB ( questão adaptada) 
Tributação põe em risco a aposentadoria. 
Se você está em dúvida entre aplicar em um fundo de investimento financeiro ou em um de 
previdência, espere. É que o governo ainda não decidiu se vai cobrar o IR sobre os 
rendimentos dos fundos de pensão e também do plano garantidor de benefícios livres 
(PGBL). 
Alguns representantes do setor de previdência privada dizem que isso significa a morte dos 
PGBLs. Outros, mais otimistas, acham que o golpe não será mortal. Mas todos concordam 
que os planosvão perder seu principal apelo. 
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Hoje, a grande diferença entre os PGBLs e os fundos de investimentos financeiros (FIFs) é 
o fato de os primeiros não pagarem IR sobre os rendimentos. O imposto só incide no final 
do plano. Se o aplicador sacar o dinheiro acumulado, paga o IR referente ao montante. Se 
optar por receber a pensão vitalícia, o imposto é pago sobre as retiradas mensais de acordo 
com a tabela progressiva do IR, que pode chegar a 27% de taxação. 
O vice-presidente comercial e de marketing de uma das empresas de previdência privada, 
Geraldo Magela, entende que tal decisão desestimularia aplicações de longo prazo. “Isso 
nem combina com a política do governo de estimular a poupança”. Ele lembra que, em 
países como Estados Unidos, Canadá, Holanda e Inglaterra, a previdência privada goza de 
isenção fiscal. “No mundo todo é assim”, reforça Faud Norma, presidente da Associação da 
Previdência Privada (ANAPP). 
Norman observa que há fundos de pensão fechados que têm imunidade. Já as empresas 
abertas de previdência têm isenção de IR sobre os rendimentos das aplicações, que é 
dinheiro dos clientes. Paulo Henrique de Souza. “Caderno Invest”. In: Folha de São Paulo, 
4/12/2000. p. F6 (com adaptações) 
 
Analise a veracidade das alternativas abaixo, indicando V ( verdadeiro ) ou F ( falso): 
 
I. Considerando o texto DT-I a cerca dos princípios constitucionais tributários, julgue: 
 
( ) Se o Congresso Nacional aprovar lei instituindo IR sobre os rendimentos dos PGBLs e 
essa lei for publicada no Diário Oficial do dia 31.12.2001, o imposto incidirá sobre os fatos 
geradores ocorridos a partir do dia seguinte, 1o.1.2002. 
 
Verdadeiro. Trata-se da aplicação da regra de “vacatio legis”, art. 104 CTN combinada 
com a exigência do respeito ao princípio da anterioridade. Portanto, a lei que innstitui IR 
entraria em vigor no exercício seguinte a sua publicação e, nesta mesma data, já estaria 
atendendo ao princípio da anterioridade. Note-se que o IR é exceção à noventena, nos 
termos do art. 150 par. 1.º CF. 
 
A respeito das fontes do direito tributário, da vigência e aplicação da lei tributária, da 
incidência, não-incidência, imunidade e isenção e da interpretação da legislação tributária, 
julgue os itens a seguir: 
 
II. ( ) Devido ao princípio da estrita legalidade, que vige no direito tributário, não se 
admitem fontes informais, como o costume, para esse ramo do ordenamento jurídico. 
 
Falso, uma vez que os costumes são enquadrados no inciso III do art. 100 CTN, “práticas 
administrativas reiteradas” configurando fontes secundárias do Direito Tributário. 
 
III.( ) Considere a seguinte situação hipotética: Uma lei criou determinado imposto e 
definiu os elementos necessários à sua cobrança. Pouco depois, uma instrução normativa 
(IN) da SRF estatuiu a desnecessidade de recolhimento daquele tributo durante 
determinado período. Inúmeros contribuintes, em face da instrução normativa, efetivamente 
deixaram de recolher o tributo. Posteriormente, a Receita Federal, constatando a ilegalidade 
da IN, por meio de uma nova instrução normativa, anulou-a estabeleceu que os 
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contribuintes deviam recolher o imposto no período de contribuintes deviam recolher o 
imposto, incidente no período de que trata a instrução anulada, embora dispensada do 
pagamento de multa, juros e correção monetária. Nessa situação, a nova IN cumpriu o 
disposto no CTN, e os contribuintes não se poderão eximir do recolhimento do tributo. 
 
Verdadeiro. O art. 100 parágrafo único do CTN dispensa a imposição de juros de mora e 
penalidades quando o contribuinte cumpre exigência estabelecida em normas 
complementares. No caso exposto, IN não poderia dispensar tributo, pois isenção exige lei. 
Em se corrigindo o ato normativo, caberá exigência do tributo eventualmente não 
recolhido, apenas dispensando-se a imposição de multa, juros e correção monetária. 
 
IV ( ) Em face das garantias constitucionais e das normas do CTN acerca do conceito e da 
vigência no tempo da legislação tributária, as ordens de serviço do INSS, que detêm 
natureza de atos administrativos normativos, somente, serão aplicáveis, para os 
contribuintes, quando possuírem conteúdo tributário, a partir de 1o de janeiro do ano 
subseqüente àquele em que forem publicadas. 
 
Falso, pois nos termos do art. 103, I CTN, ato administrativo normativo em matéria 
tributária, entra em vigor, salvo previsão em contrário, na data da sua publicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01. ICMS SP 2002 ( VUNESP ) 
Os benefícios e os incentivos fiscais, assim considerado o subsídio, a isenção, a redução de 
base de cálculo, o crédito presumido, a anistia ou remissão, deverão ser concedidos: 
 
a) mediante lei complementar federal, se relativo a crédito presumido de ICMS, nas 
operações interestaduais 
b) com autorização de lei complementar nacional, referendada por lei ordinária federal, 
estadual ou municipal, que disponha exclusivamente sobre a desoneração tributária 
c) com autorização de lei ordinária nacional, mediante lei ou decreto federal, estadual 
ou municipal, que disponha exclusivamente sobre a desoneração tributária 
d) mediante lei específica federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente a 
meteria ou o tributo a que se refere e, quanto ao ICMS, autorizadas por deliberação dos 
Estados e do DF, na forma regulada por lei complementar federal 
e) mediante decreto federal, estadual ou municipal que disponha exclusivamente sobre 
a desoneração tributária, respeitadas as condições estabelecidas pela lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
 
02. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
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A concessão de isenção do ICMS em nosso sistema tributário, depende: 
a) de resolução do Senado Federal 
b) exclusivamente de lei ordinária estadual 
c) de lei ordinária federal autorizativa 
d) de permissivo de lei complementar 
e) de convênio celebrado entre as unidades federativas 
 
03. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
As alíquotas internas do ICMS são: 
 
a) aplicadas nas operações interestaduais, quando o destinatário da mercadoria não for 
contribuinte do tributo 
b) inferiores às previstas para as operações interestaduais 
c) fixadas por lei complementar 
d) uniformes para todas as mercadorias e serviços 
e) aplicadas quando o destinatário da mercadoria, em outro Estado da federação, for 
contribuinte do imposto 
 
04. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Em nosso sistema tributário o aplicador da norma 
a) deve interpretar analogicamente dispositivos que tipifiquem infrações tributárias 
b) pode empregar analogia, desde que não implique exigência de tributo não previsto 
em lei 
c) não pode empregar critérios de equidade 
d) não pode se valer de princípios do direito público em geral 
e) dever interpretar extensivamente dispositivos que concedam isenções fiscais 
 
 
05. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
 
Um contribuinte, utilizando-se de documentação apócrifa, aliena a incauto um imóvel rural 
inexistente ( terra-papel), recolhendo o ITBI devido na transação. Descoberta a fraude e 
rescindido, de comum acordo, o respectivo contrato de compra e venda, o tributo 
regularmente recolhido 
a) pode ser devolvido ao comprador ou vendedor, dependendo da convenção das 
partes 
b) não pode ser devolvido ao comprador ou vendedor porque a venda foi fraudulenta e 
a fraude legitima o tributo 
c) não pode ser devolvido porque, sem embargo da desvalia do ato, aperfeiçoou-se o 
fato gerador do imposto. 
d) Deve ser devolvido ao comprador, porque se trata de venda a non domino, nula de 
pleno direito 
e) Deve ser devolvida ao comprador, a título de reparação de danos 
 
06. PROCURADOR SERGIPE 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOSCHAGAS) 
 
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No que concerne à interpretação e à integração da legislação tributária, tal como tratadas 
pelo Código Tributário Nacional, é correto afirmar que: 
a) Os princípios gerais de direito tributário deverão ser o primeiro instrumento a ser 
utilizado, pela autoridade administrativa, para aplicar a legislação tributária na ausência de 
disposição expressa. 
b) Deve-se interpretar literalmente a legislação tributária que disponha sobre outorga 
de imunidades e isenções 
c) Os princípios gerais de direito privado devem ser utilizados para definição dos 
efeitos tributários dos institutos, conceitos e formas de direito privado. 
d) A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, 
conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela 
Constituição Federal, para definir ou limitar competências tributárias 
e) Segundo o CTN não há nenhuma hipótese em que a norma tributária deve ser 
interpretada de forma literal 
 
 
 
 
07. PROCURADOR PI 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
 
Um contribuinte sonegou um tributo no ano de 2000, sendo certo que o auto de infração 
somente foi lavrado no ano de 2005, quando estava em vigor alíquota menos gravosa de 
tributo devido. 
Nesta hipótese, o Fisco 
a) Deverá aplicar a alíquota mais gravosa vigente no ano de 2000, porque o 
lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador 
b) Deverá aplicar a alíquota mais gravosa vigente no ano de 2000, porque mais 
vantajosa em termos de arrecadação 
c) Deverá aplicar a alíquota menos gravosa vigente no ano de 2005, porque o 
lançamento tem eficácia constitutiva de crédito tributário 
d) Deverá aplicar a alíquota menos gravosa vigente no ano de 2005, em obséquio ao 
princípio da aplicação da lei mais benigna 
e) Poderá aplicar, discricionariamente, qualquer das alíquotas 
 
08. PROCURADOR PI 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
 
Um contribuinte praticou infração tributária no ano de 2000, sendo certo antes da lavratura 
do auto de infração em 2005, foi reduzida a multa fiscal legalmente prevista. 
Nesta hipótese, o Fisco 
 
a) Deverá aplicar a multa fiscal mais gravosa vigente no ano de 2000, porque o 
lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei então vigente 
b) Deverá aplicar a multa fiscal mais gravosa vigente no ano de 2000, porque mais 
vantajosa em termos de arrecadação 
c) Deverá aplicar a multa fiscal menos gravosa vigente no ano de 2005, porque o 
lançamento tem eficácia constitutiva de crédito tributário 
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d) Deverá aplicar a multa fiscal menos gravosa vigente no ano de 2005, em obséquio 
ao princípio da aplicação da lei mais benigna 
e) Poderá aplicar, discricionariamente, qualquer das alíquotas 
 
09. ICMS MG 2005 ESAF 
 
Considerando o disposto no art. 146 CF, marque com Va assertiva verdadeira e F a 
assertiva falsa, assinalando ao final a opção correspondente 
 
I. Somente lei complementar pode criar formas de extinção do crédito tributário. 
II. Lei ordinária pode atribuir imunidade a determinado grupo ou conjunto de 
contribuintes. 
III. Lei ordinária pode criar modalidades de lançamento do crédito tributário. 
IV. Lei ordinária pode prever a extinção do crédito tributário mediante dação em 
pagamento de bens móveis 
 
a) VFFF 
b) FVFV 
c) VFFV 
d) FFFV 
e) VFVF 
 
 
10. PFN 2004 ESAF 
Em relação ao ICMS e sua disciplina na Constituição Federal, marque a assertiva que 
apresenta resposta correta 
 
a) Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou dos 
Governadores de Estados e do Distrito Federal ou, ainda, de um terço dos Senadores, 
aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às 
operações e prestações, interestaduais e de exportação. 
b) Cabe a lei complementar estabelecer alíquotas máximas nas operações internas para 
resolver conflito específico que envolva interesse de Estados. 
c) Quanto às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final 
localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual, quando o destinatário não 
for contribuinte do imposto. 
d) É facultado ao Senado Federal fixar alíquotas mínimas nas operações internas, mediante 
resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros. 
e) Não incide sobre a entrada de bem importado do exterior por pessoa física, no caso de o 
bem não se destinar ao emprego em atividade profissional, comercial ou industrial 
 
11. AFRF 2003 ESAF 
Responda com base na Constituição Federal. 
• Medida Provisória publicada em 10 de dezembro de 2002 que majorou, a partir de 1° de 
janeiro de 2003, o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza de pessoas 
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físicas, mas não convertida em lei até 31 de dezembro de 2002, continuou a produzir efeitos 
a partir de 1° de janeiro de 2003? 
• É admitida a edição de medida provisória para estabelecer, em matéria de legislação 
tributária, normas gerais sobre a definição de base de cálculo do imposto de competência da 
União sobre propriedade territorial rural? 
• No tocante ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação 
(ICMS), cabe à lei complementar estabelecer as alíquotas aplicáveis às operações e 
prestações, interestaduais e de exportação? 
 
a) sim,sim,sim 
b) sim,não,sim 
c) sim, não, não 
d) não, não, sim 
e) não, não, não 
 
12. ISS RECIFE 2003 ESAF 
Avalie as formulações seguintes e, ao final, assinale a opção que corresponde à resposta 
correta. 
 
I. Em consonância com a Constituição Federal, medida provisória que implique 
majoração do imposto sobre propriedade territorial rural só produzirá efeitos no exercício 
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi 
editada. 
II. De conformidade com a Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966, a legislação 
tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos 
respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os 
convênios de que participem, ou do que disponham o Código Tributário Nacional ou outras 
leis de normas gerais expedidas pela União. 
III. Os dispositivos de lei que definem novas hipóteses de incidência, referentes a 
impostos sobre o patrimônio ou a renda, entram em vigor no primeiro dia do exercício 
seguinte àquele em que ocorra a sua publicação, conforme estabelece o Código Tributário 
Nacional. 
IV. Determina o Código Tributário Nacional que, salvo disposição em contrário, os 
convênios que entre si celebram a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
entram em vigor na data da sua publicação. 
 
a) Apenas as formulações I, II e III são corretas. 
b) Apenas as formulações I, II e IV são corretas. 
c) Apenas as formulações I, III e IV são corretas. 
d) Apenas as formulações II, III, e IV são corretas. 
e) Todas as formulações são corretas. 
 
13. ISS RECIFE 2003 ESAF 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos 
sobre patrimônio, renda ou serviços das instituições de educação e de assistência social, 
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sem fins lucrativos. No entanto, de acordo com o Código Tributário Nacional, tal 
imunidade tributária é subordinada à observância, pelas referidas instituições, do seguinte 
requisito, entre outros: 
 
a) aplicarem integralmente, no Brasil ou em suas controladas no exterior, os seus recursos 
na manutenção dos seus objetivos institucionais. 
b) não distribuíremqualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título. 
c) no caso de instituições de educação, oferecem gratuitamente pelo menos 50% das vagas 
de seus cursos regulares a alunos carentes. 
d) não remunerarem seus empregados com salários superiores aos pagos por empresas 
públicas, em se tratando de cargos de iguais atribuições. 
e) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro 
ou participação nos eu resultado. 
 
 
14. AFTN 2002-II ESAF 
O estabelecimento, em caráter geral, da definição da base de cálculo e do fato gerador dos 
impostos discriminados na Constituição há de ser feito por 
 
a) lei complementar federal, em todos os casos. 
b) exclusivamente por lei complementar federal, para a União, e por lei complementar 
estadual para os Estados e Municípios. 
c) apenas em lei ordinária federal, estadual e municipal, conforme o caso, tendo em 
vista o princípio da autonomia dos Estados e Municípios. 
d) lei delegada, medida provisória ou lei ordinária federal em qualquer caso. 
e) lei delegada, medida provisória ou lei ordinária federal quanto aos tributos da 
União, por lei estadual ou convênios para os Estados, e por lei municipal, para os 
Municípios. 
 
 
15. AFTN 2002-II ESAF 
Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo 
geoeconômico e sócia, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades 
regionais. Nesse contexto, disporá sobre isenções, reduções ou diferimento temporário de 
tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas. Ela o fará mediante 
 
a) resolução do Senado Federal 
b) decreto legislativo 
c) lei complementar 
d) lei ordinária 
e) lei delegada ou medida provisória 
 
 
 
 
16. AFTN 2002-I ESAF 
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O Acordo para Isenção de Impostos Relativos à Implementação do Projeto do Gasoduto 
Brasil-Bolívia, celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo 
da República da Bolívia, em Brasília, em 5 de agosto de 1996, se obedeceu aos comandos 
constitucionais, foi aprovado por 
 
a) lei ordinária. 
b) lei complementar. 
c) lei delegada. 
d) decreto legislativo. 
e) resolução do Senado federal. 
 
 
 
 
17. INSS 2001 – CESPE UNB ( questão adaptada) 
Tributação põe em risco a aposentadoria. 
Se você está em dúvida entre aplicar em um fundo de investimento financeiro ou em um de 
previdência, espere. É que o governo ainda não decidiu se vai cobrar o IR sobre os 
rendimentos dos fundos de pensão e também do plano garantidor de benefícios livres 
(PGBL). 
Alguns representantes do setor de previdência privada dizem que isso significa a morte dos 
PGBLs. Outros, mais otimistas, acham que o golpe não será mortal. Mas todos concordam 
que os planos vão perder seu principal apelo. 
Hoje, a grande diferença entre os PGBLs e os fundos de investimentos financeiros (FIFs) é 
o fato de os primeiros não pagarem IR sobre os rendimentos. O imposto só incide no final 
do plano. Se o aplicador sacar o dinheiro acumulado, paga o IR referente ao montante. Se 
optar por receber a pensão vitalícia, o imposto é pago sobre as retiradas mensais de acordo 
com a tabela progressiva do IR, que pode chegar a 27% de taxação. 
O vice-presidente comercial e de marketing de uma das empresas de previdência privada, 
Geraldo Magela, entende que tal decisão desestimularia aplicações de longo prazo. “Isso 
nem combina com a política do governo de estimular a poupança”. Ele lembra que, em 
países como Estados Unidos, Canadá, Holanda e Inglaterra, a previdência privada goza de 
isenção fiscal. “No mundo todo é assim”, reforça Faud Norma, presidente da Associação da 
Previdência Privada (ANAPP). 
Norman observa que há fundos de pensão fechados que têm imunidade. Já as empresas 
abertas de previdência têm isenção de IR sobre os rendimentos das aplicações, que é 
dinheiro dos clientes. Paulo Henrique de Souza. “Caderno Invest”. In: Folha de São Paulo, 
4/12/2000. p. F6 (com adaptações) 
 
Analise a veracidade das alternativas abaixo, indicando V ( verdadeiro ) ou F ( falso): 
 
I. Considerando o texto DT-I a cerca dos princípios constitucionais tributários, julgue: 
 
( ) Se o Congresso Nacional aprovar lei instituindo IR sobre os rendimentos dos PGBLs e 
essa lei for publicada no Diário Oficial do dia 31.12.2001, o imposto incidirá sobre os fatos 
geradores ocorridos a partir do dia seguinte, 1o.1.2002. 
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A respeito das fontes do direito tributário, da vigência e aplicação da lei tributária, da 
incidência, não-incidência, imunidade e isenção e da interpretação da legislação tributária, 
julgue os itens a seguir: 
 
II. ( ) Devido ao princípio da estrita legalidade, que vige no direito tributário, não se 
admitem fontes informais, como o costume, para esse ramo do ordenamento jurídico. 
 
III.( ) Considere a seguinte situação hipotética: Uma lei criou determinado imposto e 
definiu os elementos necessários à sua cobrança. Pouco depois, uma instrução normativa 
(IN) da SRF estatuiu a desnecessidade de recolhimento daquele tributo durante 
determinado período. Inúmeros contribuintes, em face da instrução normativa, efetivamente 
deixaram de recolher o tributo. Posteriormente, a Receita Federal, constatando a ilegalidade 
da IN, por meio de uma nova instrução normativa, anulou-a estabeleceu que os 
contribuintes deviam recolher o imposto no período de contribuintes deviam recolher o 
imposto, incidente no período de que trata a instrução anulada, embora dispensada do 
pagamento de multa, juros e correção monetária. Nessa situação, a nova IN cumpriu o 
disposto no CTN, e os contribuintes não se poderão eximir do recolhimento do tributo. 
 
IV ( ) Em face das garantias constitucionais e das normas do CTN acerca do conceito e da 
vigência no tempo da legislação tributária, as ordens de serviço do INSS, que detêm 
natureza de atos administrativos normativos, somente, serão aplicáveis, para os 
contribuintes, quando possuírem conteúdo tributário, a partir de 1o de janeiro do ano 
subseqüente àquele em que forem publicadas. 
 
 
 
 
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
 
01. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
 
Um contribuinte, utilizando-se de documentação apócrifa, aliena a incauto um imóvel rural 
inexistente ( terra-papel), recolhendo o ITBI devido na transação. Descoberta a fraude e 
rescindido o contrato, de comum acordo, o tributo regularmente recolhido: 
 
a) pode ser devolvido ao comprador ou ao vendedor, dependendo da convenção das 
partes 
b) não pode ser devolvido ao comprador porque a venda foi fraudulenta e a fraude 
legitima o tributo 
c) não pode ser devolvido porque, sem embargo da desvalia do ato, aperfeiçoou-se o 
fato gerador do tributo 
d) deve ser devolvido ao comprador, porque se trata de venada a non domínio, nula de 
pleno direito 
e) deve ser devolvida ao comprador, a título de reparação de danos 
 
Gabarito alternativa “C”. Trata-se de regra de interpretação, segundo norma especial do 
CTN, no inciso I do art. 118, segundo a qual a definição legal do fato gerador é interpretada 
abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, 
responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos. 
Portanto, segundo entendimento doutrinário, a nulidade ou anulabilidade do ato ou negócio 
jurídico não interfere na interpretação do fato gerador. O efeito patrimonial operou-se 
perante a fazenda pública, mediante o registro da escritura de transcrição do imóvel, apesar 
de ser inexistente de fato. Mais fácil entender se fosse uma transferência existente sujeita à 
anulação, para a qual se aplicaria o mencionado dispositivo. No entanto, nos termos da 
doutrina,mesmo sendo um negócio nulo, cabe também a aplicação do mencionado artigo. 
Discordo, no entanto, no gabarito apresentado, com relação ao início da frase “ ....não pode 
ser devolvido”. O mencionado art. 118, I CTN, expressa regra de interpretação com 
abstração da validade jurídica do ato, mas não expressa proibição de se restituir tributo 
diante da invalidação do ato praticado, o que, ficará ao arbítrio do titular da competência. 
 
02. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Em nosso sistema tributário, o sujeito ativo da obrigação tributária 
a) pode ser um ente com personalidade jurídica de direito privado, se houver 
delegação de competência tributária 
b) pode ser investido de capacidade , sem ser titular da competência tributária. 
c) É sempre titular da competência para instituir o tributo 
d) Não pode cumular as titularidades da competência e da capacidade 
tributária 
e) Pode ser um ente com personalidade de direito público ou de direito privado 
 
 
 
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Gabarito oficial alternativa “B”. 
A competência tributária nada mais representa do que a autonomia política específica no 
campo tributário, o verdadeiro Poder de Tributar, atribuído pelo Poder Constituinte às 
entidades políticas, quais sejam, União, Estados, DF e Municípios, denominados entes da 
federação. A competência, no entanto, é de exercício facultativo, o que significa, o 
exercício do Poder é uma faculdade do titular da competência. 
Mas a competência tributária, envolve outras atribuições, além da instituição do tributo, tais 
como a fiscalização, arrecadação e execução de normas, serviços e atos para o seu fiel 
cumprimento. Estas últimas três atribuições ( fiscalizar, arrecadar e executar ) 
compreendem em si a função de exigir cumprimento, função essa que será exercido pelo 
pólo ativo da relação jurídica, o SUJEITO ATIVO, nos termos do art. 119: “jeito ativo da 
obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu 
cumprimento”. 
Apesar de alguns autores levantarem a possibilidade de cogitarmos, nos dias de hoje, sobre 
a possibilidade ou não de ente privado ser sujeito ativo, principalmente depois que as 
contribuições corporativas ganharam natureza jurídica tributária, não devemos nos 
direcionar por esse raciocínio em prova de concursos, onde a regra prevalece como 
alternativa correta: sujeito ativo é pessoa jurídica de direito público. 
Observe, ainda que o titular da competência poderá transferir a capacidade de ser sujeito 
ativo, significa, transferir as funções de fiscalizar, arrecadar e executar, desde que a outra 
pessoa jurídica de direito público, nos termos do art. 7 CTN: “competência tributária é 
indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar 
leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma 
pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.” 
Diante do exposto, o titular da capacidade ativa poderia ser ente diverso do titular da 
competência, por atribuição dada por este” Ex. a União institui uma contribuição social e 
determina ao INSS que exija o cumprimento. 
 
03. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
A transmissão das cotas ou ações de uma sociedade que explora uma gleba rural é uma 
hipótese de: 
a) incidência de ICMS 
b) elisão fiscal de ITBI 
c) isenção fiscal de ITBI 
d) incidência tributária de ITBI 
e) evasão ilícita de ITBI 
 
Gabarito alternativa B 
A doutrina esclarece a distinção entre ELISÃO FISCAL e EVASÃO FICAL. A ELISÃO 
FISCAL, impropriamente chamada por alguns de EVASÃO LÍCITA, é procedimento lícito 
adotado pelo contribuinte para reduzir ou evitar pagamento de tributos. Trata-se do 
planejamento tributário, também denominado economia fiscal. A EVASÃO FISCAL seria 
método ilícito visando reduzir ou evitar pagamento de tributos. 
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Portanto, na questão acima, o contribuinte, para fugir de forma lícita da incidência do 
ITBI, ao adquirir um bem imóvel, optou por se planejar e adquirir as cotas ou ações de uma 
sociedade que explora uma gleba rural. 
 
 
 
04. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
No sistema de incidência plurifásica, o operador econômico que, além do tributo próprio, 
recolhe aquele relativo às operações antecedentes ou subseqüentes, figura 
a) como contribuinte de direito e sucessor tributário 
b) como contribuinte e substituído tributário, simultaneamente 
c) como contribuinte e substituto tributário, simultaneamente 
d) somente como contribuinte de direito 
e) somente como substituto tributário 
 
 
Gabarito alternativa C. 
Nos termos do art 121, I CTN, denomina-se contribuinte quem tenha relação pessoal e 
direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. Portanto, o operador 
econômico em questão, para os fatos por ele praticados será contribuinte de imposto. 
No entanto, quando a lei lhe atribui função de recolher imposto por fato antecedente, 
praticado em operação anterior, por outrem, no lugar do contribuinte ou por operações 
futuras que irão ocorrer, atuará como responsável por substituição, nos termos do art. art. 
128 CTN, que determina que, “a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo 
crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, 
excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do 
cumprimento total ou parcial da referida obrigação”. 
Vale observar que para este recolhimento fruto da substituição tributária, o sujeito passivo 
que irá recolher, no lugar do substituído, será o substituto tributário, designado por lei. 
Vale lembrar que responsabilidade não se presume, deverá ser prevista em lei. Vide art. 121 
CTN 
Art. 121, II CTN “Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento 
de tributo ou penalidade pecuniária, denominada responsável, quando, sem revestir a 
condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.” 
 
 
 
PRIMEIRA QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 04 
AFRF 2003 ESAF 
Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; 
em seguida, marque a opção correta. 
 
( ) Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes 
os seus efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que se verifiquem as 
circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são 
próprios. 
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Comentários: FALSO. Nos termos do art. 116 CTN, sendo o fato gerador uma situação 
fática estaria correto a afirmativa acima, mas em sendo situação jurídica, diga-se uma 
ficção criada pelo direito, somente ocorreria o fato gerador, se a situação jurídica fosse 
constituída nos termos da lei, do direito aplicável. Vide art. 166, I CTN “Salvo disposição 
de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: I - 
tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias 
materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios” 
 
 
( ) A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados 
com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos 
elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem 
estabelecidos em lei ordinária. 
 
VERDADEIRO Trata-se da aplicação da cláusula “anti-elisão”, para os atos lícitos, que 
sejam tão limítrofes e próximos dos atos ilícitos, por serem dissimulatórios, que permitem à 
autoridade administrativa lançamento de tributos na hipótesede não pagamento de tributos, 
desde que autorizado por lei ordinária. Exemplo, se uma empresa de capital social de 
1.000.000, visando se enquadrar em regra de isenção prevista em lei, a qual restringe às 
empresas de 100000 de capital social, viesse a celebrar um contrato de cisão em 10 
empresas, cada qual isenta, face ao enquadramento na faixa de capital social previsto em 
lei para a respectiva isenção. 
 
( ) Salvo disposição de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à 
responsabilidade pelo pagamento de tributos, podem ser opostas à Fazenda Pública para 
modificar a sujeição passiva, desde que o novo sujeito passivo comunique a existência do 
convencionado à repartição fazendária competente antes de ocorrer o fato gerador da 
correspondente obrigação tributária. 
 
FALSO. A definição legal do sujeito passivo tributário exige lei. Contratos não definem 
sujeito passivo, salvo, nas hipóteses excepcionais autorizadas em lei. Vide art. 123 CTN, 
nos termos do qual, “salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, 
relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda 
Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias 
correspondentes” Portanto, um contrato de locação não determinando locatário como 
responsável pelo IPTU, em regra, não vale perante a Fazenda Pública para alteração da 
definição legal do sujeito passivo, na verdade, só valeria entre as partes. 
 
a) FVF 
b) FFV 
c) FFF 
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d) VVF 
e) VFF 
 
 
 
 
05. AUDITOR PI- 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Em nosso sistema tributário, o sujeito passivo designado contribuinte é o operador 
econômico ou financeiro: 
 
a) indicado pela livre escolha do legislador ordinário 
b) indicado pela livre escolha do legislador complementar 
c) que recolhe aos cofre públicos as quantias devidas a título de tributo 
d) que sofre o impacto da carga tributária, sem possibilidade de transferência 
e) que se encontra numa relação pessoal e direta com o fato gerador do tributo 
 
 
Gabarito alternativa E. 
Trata-se da aplicação do art. 121, I CTN, que define contribuinte como o sujeito passivo da 
obrigação tributária principal que se caracteriza pela prática do fato gerador, isto é, pelo 
vínculo direto com o fato gerador. Já o Responsável terá vínculo indireto decorrente de 
expressa disposição legal. 
 
 
 
 
06.AUDITOR PI- 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Em nosso sistema tributário, o sujeito passivo designado substituto 
a) participa da relação jurídica tributária por livre escolha do legislador ordinário 
b) participa da relação jurídica tributária nos termos previstos em lei complementar 
c) não participa da relação jurídica tributária 
d) somente por antecipação recolhe o tributo devido aos cofres públicos 
e) substitui o contribuinte nos tributos incidentes sobre o patrimônio imobiliário 
 
 
Gabarito alternativa B. 
Em verdade, responsável decorre de previsão em lei, nos termos do art. 121, II CTN, “ 
responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de 
disposição expressa de lei.”. Há vínculo com o fato gerador, mas trata-se de vínculo 
indireto, ao contrário do contribuinte, este último com vínculo direto. A lei complementar 
federal define responsável a nível de norma geral, cabendo à lei de cada ente tributante, 
respeitada a lei complementar, a previsão na respectiva lei tributária ao instituir o tributo. 
Daí estarem incorretas as alternativas A e C. 
A alternativa D estaria incorreta, uma vez que a responsabilidade admite recolhimento 
antecipado, nos termos do art. 150 par. 7.º CF, o que é faculdade do legislador para facilitar 
a fiscalização, e não uma obrigação. Trata-se da aplicação conjugada do art. 128 CTN e do 
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já mencionado art. da Constituição. Nos termos do art. 128, a lei pode atribuir de modo 
expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato 
gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou 
atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida 
obrigação.” Acrescente-se a possibilidade de exigência do pagamento mesmo antes da 
ocorrência do fato gerador, no termos do art 150 par. 7.º CF “A lei poderá atribuir a sujeito 
passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de impostos ou 
contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e 
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido." 
Vale lembrar, no entanto, que este instituto do fato gerador presumido poderá ser usado ou 
não à critério do ente tributante. 
A alternativa E está incorreta, por criar uma restrição indevida. 
 
07. ICMS SP 2002 
A responsabilidade, atribuída por lei, ao fornecedor de determinada mercadoria, pela 
retenção e recolhimento do ICMS devido pelas várias e futuras operações subseqüentes, é 
considerada, nos termos da legislação tributária vigente: 
 
a) substituição tributária 
b) responsabilidade tributária parcial 
c) responsabilidade tributária de terceiro 
d) responsabilidade tributária por sucessão 
e) diferimento 
 
Gabarito alternativa A. 
 
Trata-se da aplicação da substituição tributária aliada à exigência do pagamento antecipado, 
antes da ocorrência do fato gerador. Com já dissemos, é o permissivo do art. 150 § 7º, o 
fato gerador presumido, segundo o qual “a lei poderá atribuir a sujeito passivo de 
obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de impostos ou 
contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e 
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido”. 
Trata-se de substituição progressiva ou para frente, uma vez que, quando da ocorrência do 
fato gerador, nas operações futuras, a lei já designou o contribuinte dos fatos ocorridos nas 
operações antecedentes, como responsável pelos tributos cujos fatos deverão ocorrer no 
futuro. É o exemplo da montadora de veículos, revedendendo o veículo à concessionária, 
onde a lei exige da montadora que recolha antecipadamente o ICMS que deveria ser 
recolhido na operação subseqüente, quando a concessionária fosse vender o veículo ao 
consumidor final. 
Incorretos os demais gabaritos, pois não se trata de responsabilidade parcial, mas sim pelo 
valor integral; nem se trata de responsabildade de terceiros, do tipo solidária, do art. 134 
CTN, muito menos de sucessão tributária, nos moldes dos art. 130 a 133 CTN. 
A Alternativa “e” está incorreta, uma vez que diferimento é nome atribuído à 
responsabilidade pelo recolhimento por fatos anteriores, de operações precedentes, a 
chamada substituição regressiva. 
 
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08.PROCURADOR MARANHÃO – 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
No que diz respeito aos sujeitos da obrigação tributária, é certo que: 
a) a delegação de atribuições de arrecadação ou fiscalização de tributos implica em 
transferência da condição de sujeito ativo 
b) na hipótese principal, o sujeito passivo pode ser apenas o contribuinte 
c) as pessoas jurídicas de direito público e privado e as pessoas físicas podem figurar 
como sujeito ativo 
d) em se tratando de obrigação acessória, o sujeito passivo tanto pode ser um 
contribuinte como um terceiro 
e) a vinculação do sujeito passivo indireto com o fato tributável não poderá dar-se por 
transferência ou substituição 
 
Gabarito alternativa D. 
Trata-se de distinguir sujeito passivo de obrigação principal ( contribuinte ou responsável ) 
de sujeito passivo de obrigação acessória. Nos termos dos art. 121 e 122 CTN, sujeito 
passivo da obrigação principalé a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade 
pecuniária. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I - contribuinte, quando tenha 
relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - 
responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de 
disposição expressa de lei. No entanto, o sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa 
obrigada às prestações que constituam o seu objeto. Vale ressaltar, que o sujeito passivo de 
obrigação acessória não tem nome especial, mas pode coincidir com o contribuinte ou com 
o responsável. Vale lembrar que a obrigação tributária acessória, no art. 113,par.2o. CTN, 
de acessória não tem nada, pois pode existir independente da principal. Portanto o sujeito 
passivo da obrigação acessória poderá ou não coincidir com o sujeito passivo da obrigação 
principal. Daí o gabarito. 
A alternativa “b”, um tanto confusa, confesso, mas não foi tida como gabarito. Talvez, se o 
autor quisesse se referir a possibilidade de ser apenas o contribuinte o sujeito passivo da 
obrigação principal, isso excluiria obrigação principal ao responsável tributário. O que 
torna errada a frase. De outro lado, nada impede que um contribuinte, não sendo, portanto, 
responsável, seja o único sujeito passivo de uma obrigação principal, o que tornaria o 
gabarito verdadeiro. Temos que levar uma “bola de cristal!”.... 
A alternativa “a” está errada quando mencionou no texto o conectivo “ou”: arrecadação ou 
fiscalização. Entenda que a delegação isolada da função de arrecadação não transfere 
capacidade ativa, nem delega competência, mas será apenas um cometimento de um 
encargo, o encargo de arrecadar tributos, nos termos do art. 7 par. 3..CTN: “§ 3º Não 
constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do 
encargo ou da função de arrecadar tributos”. Lembre-se, nos termos do art. 7 CTN, a 
competência é indelegável, a capacidade ativa é delegável a ente público, mas a função de 
arrecadar pode ser transferida isoladamente, mesmo a ente privado.Vejamos novamente: 
CTN art. 7 “A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de 
arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a 
outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição. 
§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à 
pessoa jurídica de direito público que a conferir. 
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§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica 
de direito público que a tenha conferido. 
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, 
do encargo ou da função de arrecadar tributos. 
 
A alternativa C está incorreta, pois já verificamos a necessidade de ser pessoa jurídica de 
direito público para se enquadrar como sujeito ativo. 
 
A alternativa E está incorreta, pois, como já demonstrado na aula ZERO, a responsabilidade 
tributária, ao contrário do que foi dito, pode se operar por transferência ou por substituição, 
sendo a primeira aquela em que o responsável, para seu surgimento, depende de fato 
posterior ao fato gerador, enquanto na substituição, o responsável já existe como tal, desde 
o momento da ocorrência do fato gerador. Vide aula ZERO. 
 
 
PRIMEIRA QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 08 
 
CEAL- ADVOGADO ALAGOAS- ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
No que se refere à obrigação tributária, é correto afirmar que 
a) a competência tributária do sujeito ativo da obrigação tributária é indelegável, sendo 
delegável apenas a capacidade tributária 
b) o sujeito ativo da obrigação tributária é o contribuinte ou responsável, visto que 
estão obrigados ao efetivo pagamento do tributo 
c) o sujeito passivo da obrigação tributária principal é sempre o responsável que tem a 
relação direta com o fato gerador 
d) o sujeito passivo pode delegar sua capacidade tributária ao sujeito ativo, nas 
obrigações tributárias acessórias 
e) é sempre possível que alguém seja contribuinte e responsável ao mesmo tempo, 
tanto nas obrigações principais, como nas acessórias 
 
Gabarito alternativa ‘A’. 
Valem os comentários das questões anteriores. 
Quanto ao gabarito, vale frisar, nos termos do art. 7 CTN, que a competência não se delega, 
uma vez que somente poderá ser o tributo instituído pelo titular da competência. Já a 
capacidade de exigir se cumprimento se transfere ao outro ente público. 
 
 
 
 
 
SEGUNDA QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 08 
AGU 2004 
 
Analise veracidade 
 
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“A Constituição Federal admite que a lei faculte aos municípios a cobrança do imposto 
territorial rural.” 
 
Verdadeiro, nos termos do art. 153 par. 4, III CF, uma vez que a Constituição permite aos 
municípios o exercício da capacidade ativa, mediante opção do próprio município, nos 
temos de lei. Dispõe o referido inciso que o ITR será fiscalizado e cobrado pelos 
Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do 
imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 
 
 
 
09. PROCURADOR SERGIPE – 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
A obrigação tributária principal , segundo dispõe o Código Tributário Nacional, 
a) é um vínculo jurídico que nasce com a ocorrência do fato gerador e somente tem 
por objeto pagamento pelo contribuinte, de uma prestação , o tributo ao Estado. 
b) Compreende, além do tributo, a penalidade pecuniária 
c) É vínculo jurídico que nasce com o lançamento válido 
d) Pode ser afetada por circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão 
ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua 
exigibilidade 
e) É vínculo jurídico que nasce com o lançamento homologado pelo Estado 
 
Gabarito alternativa B. 
Vale ressaltar que, nos termos do at. 113 CTN, a obrigação tributária principal surge com a 
ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária 
e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. Não há que se confundir com a 
obrigação acessória, esta sendo decorrente da legislação tributária e tem por objeto as 
prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da 
fiscalização dos tributos. Vale frisar que a obrigação principal tem prestação de dar e não 
de fazer, diga-se, tem prestação de dar TRIBUTO ou MULTA. 
 
Não confundir com o crédito tributário, direito material da fazenda que se constitui com o 
lançamento, nos termos do art. 142 CTN. Daí incorretas as alternativas C e E. 
 
Por último, incorreta a alternativa D, face o disposto no art art. 140 CTN, segundo o qual as 
circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as 
garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a 
obrigação tributária que lhe deu origem 
 
PRIMEIRA QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 09 
ICMS MG 2005 
Considerando o tema “obrigação tributária”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com 
(F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. 
 
( ) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato gerador, contudo 
depende sempre de uma providência a ser tomada pela autoridade fiscal. 
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Falso, pois basta o fato gerador, nos termos do art. 113 par. 1.ºCTN para fazer surgir o 
vínculo jurídico fazenda-contribuinte. O lançamento somente se faz necessário para a 
formalização desse vínculo, daí surgindo o crédito tributário. 
 
( ) A definição legal do fato gerador deve ser verificada independentemente da validade 
jurídica dos atospraticados. 
 
Verdadeiro. Já analisada. Vide art. 118, I CTN. 
 
( ) A pessoa interditada judicialmente pode ser considerada sujeito passivo da obrigação 
tributária. 
 
Verdadeiro. Já analisada. Vide art. 126 CTN. A incapacidade civil não interfere na 
capacidade tributária passiva 
 
( ) Quando o fato gerador da obrigação tributária é um negócio jurídico sob condição 
suspensiva, considera-se nascida a obrigação desde o momento em que se verificar a 
condição. 
 
 
Verdadeiro. Nos termos do art. 117, I CTN. É necessário o implemento da condição para 
fazer surgir a obrigação, pois aí estará ocorrendo o fato gerador. 
 
 
 
SEGUNDA QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 09 
ISS FORTALEZA 2003 ESAF 
Com base em disposições expressas do Código Tributário Nacional, avalie as formulações 
seguintes, relativas aos temas obrigação tributária e fato gerador, e, ao final, assinale a 
opção que corresponde à resposta correta: 
 
I. Fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida em lei, que impõe a 
prática ou a abstenção de ato não caracterizador de obrigação tributária acessória. 
 
Falso, nos termos do art. 114 CTN. Uma vez que as prestações de fazer ou não fazer não 
integram obrigação principal, mas sim a acessória. Vide art. 114. “Fato gerador da 
obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua 
ocorrência.”. Não há que se confundir com o fato gerador da acessória, o qual, nos termos 
do art. 115 CTN. é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática 
ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. 
 
II. Os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos devem ser considerados na interpretação da 
definição legal do fato gerador. 
 
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Falso. Nos termos do art. 118, II CTN. Já analisado, o fato gerador será interpretado à luz 
do efeito patrimonial e não dos efeitos decorrentes e sucessivos. Ex. Se a mercadoria foi 
importada, ocorre o fato gerador, mesmo que não tenha sido útil ao importador. 
 
III. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes 
os seus efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que se verifiquem as 
circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são 
próprios. 
 
Falso. Já analisada no art. 116, I CTN. 
 
IV. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados 
com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos 
elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem 
estabelecidos em lei ordinária. 
 
Verdadeiro. Já analisada no art. 116 parágrafo único CTN 
 
Gabarito A 
a) Apenas a formulação IV é correta. 
b) Apenas as formulações II e IV são corretas. 
c) Apenas as formulações III e IV são corretas. 
d) Apenas as formulações I, II, e III são corretas. 
e) Apenas as formulações II e III são corretas. 
 
 
TERCEIRA QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 09 
ISS FORTALEZA 2003 ESAF 
Marque a resposta correta, em consonância com as disposições pertinentes do Código 
Tributário Nacional. 
 
a) É denominado responsável o sujeito passivo da obrigação tributária principal que tem 
relação pessoal e direta coma situação que constitua o respectivo fato gerador. 
b) É vedado às leis tributárias atribuir capacidade tributária passiva à pessoa natural que o 
Código Civil considere absolutamente incapaz. 
c) As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da 
obrigação principal são solidariamente responsáveis. 
d) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio eleito pelo sujeito passivo, no 
caso de tal eleição dificultar a arrecadação ou a fiscalização do tributo. 
e) Salvo disposição legal em contrário, acordo particular, por constituir lei entre as partes, 
pode ser oposto à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das 
obrigações tributárias correspondentes, hipótese em que fica afastada a responsabilidade do 
contribuinte pelo pagamento dos tributos, dando lugar à responsabilidade tributária integral 
do terceiro que tem relação direta e pessoal com a situação constitutiva do gerador. 
 
 
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Gabarito alternativa C. 
Trata-se do instituto da solidariedade, nos termos do art. 124 CTN: “são solidariamente 
obrigadas I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato 
gerador da obrigação principal II - as pessoas expressamente designadas por lei.” 
 
Alternativa A incorreta face ao já exposto no art. 121, II CTN “!responsável, quando, sem 
revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.” 
 
Alternativa B incorreta face ao já exposto no art. 126 CTN. 
 
Alternativa D incorreta, uma vez que cabe recusa do domicílio eleito, quando impossibilite 
ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, nos termos do art. 127 par. 2.º CTN. 
 
Alternativa E incorreta, face ao já exposto no art.123 CTN, segundo o qual, salvo 
disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade 
pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a 
definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. Entenda-se 
que quem define sujeito passivo tributário é lei e não contrato. 
 
 
 
 
 
 
10. PROCURADOR SERGIPE – 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Na cisão de uma sociedade, com versão de todo o seu patrimônio para outras duas pessoas 
jurídicas preexistentes, a responsabilidade pelos débitos tributários da sociedade cindida, 
relativos a fatos geradores anteriores á data da operação, é imputável 
a) Apenas à pessoa jurídica para a qual for atribuído semelhante encargo no protocolo 
de cisão 
b) A cada uma das pessoas jurídicas que absorveu o patrimônio da sociedade cindida, 
em caráter solidário. 
c) Apenas aos sócios da sociedade cindida, em caráter solidário 
d) A cada uma das pessoas jurídicas incorporadoras, na proporção do patrimônio 
recebido, sem solidariedade entre si. 
e) A cada uma das pessoas jurídicas incorporadoras, apenas na proporção do 
patrimônio recebido 
 
 
Gabarito alternativa D. 
Trata-se da sucessão tributária empresarial, nos termos do art. 132 CTN, segundo o qual a 
pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de 
outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas 
jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. Observe na questão 
que cada parte da empresa cindida será incorporada por empresa pré-existente, daí cada 
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incorporadora sendo responsável, respectivamente, pelos fatos geradores anteriores, na 
proporção do patrimônio recebido, sem solidariedade entre si. 
 
 
 
11. TCE AMAZONAS 2006 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
A empresa X adquiriu da empresa Y seu estabelecimento e fundo de comércio e continuou 
explorando, naquele local, a atividade da alienante. Sucede que a alienante Y tem inúmeros 
débitos tributários. Nesse caso é incorreto afirmar que a empresa X: 
 
a) não teria nenhuma responsabilidade sobre os tributos devidos pela empresa Y se 
tivesse adquirido essa por meio de alienação judicial em processo de falência 
b) responde integralmente pelo passivo tributário da empresa Y, se esta cessou a 
exploração do seu comércio 
c) responde subsidiariamente com a empresa Y, se esta dentro de 6 meses, a contar 
da data da alienação, outra atividade de comércio 
d) responde solidariamente com a empresa alienante, se esta prosseguiu na 
exploração de sua atividade em outro local 
e) responde subsidiariamente com a empresa alienante, se esta prosseguiu na 
exploração de sua atividade em outro local 
 
 
 
 
 
Gabarito incorreto alternativa D. 
Observe que todas as alternativas, de B a E, exceto a D, se enquadram no dispositivo legal, 
previsto no CTN, art. 133, segundo o qual, a pessoa natural ou jurídica de direito privado 
que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, 
industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão 
social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou 
estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: I - integralmente, se o alienante cessar 
a exploração do comércio, indústria ou atividade;II - subsidiariamente com o alienante, se 
este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, 
nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 
Observe que a alternativa D, tido como a incorreta, menciona responsabilidade solidária, 
não prevista, portanto, para o caso. 
Além disso, vale mencionar a afirmativa ‘A”, correta, nos termos do novo dispositivo, 
introduzido pela LC 118/05, no art. 133 parágrafos: § 1o O disposto no caput deste artigo 
não se aplica na hipótese de alienação judicial: I – em processo de falência; II – de filial ou 
unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial. Trata-se da artifício legal 
para aquecer a economia, excluindo a responsabilidade de adquirente de estabelecimentos 
comerciais, nos temos que dispõe. 
 
12. CEAL- ADVOGADO ALAGOAS- ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
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Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os 
seus efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que 
 
a) esteja constituída, ainda que provisoriamente, nos termos do direito, sendo que, para 
tais efeitos , os negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados , se 
suspensiva a condição, após o momento da celebração do negócio 
b) esteja definitivamente constituída, ainda que provisoriamente, nos termos do direito 
aplicável, sendo que, para tais efeitos, de regra, os negócios jurídicos condicionais reputam-
se perfeitos e acabados , se suspensiva a condição, desde o momento do seu implemento 
c) se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que 
normalmente lhe são próprios, e os negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e 
acabados quando não houver oposição do sujeito ativo 
d) se verifique o seu implemento ou a prática do ato, e em certos casos a celebração do 
negócio, seja suspensiva ou resolutória a condição, porém devendo partir-se sempre do 
momento em que a situação esteja constituída 
e) for constituído, nos termos da lei tributária aplicável, visto que quaisquer negócios 
jurídicos reputam-se perfeitos e acabados, não sendo resolutória a condição, desde o 
momento da prática do ato ou do momento do seu implemento. 
 
Gabarito alternativa B. 
Trata-se da aplicação do disposto no art. 117 CTN, segundo o qual, salvo disposição de lei 
em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados: I 
- sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento; II - sendo resolutória 
a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio. 
Portanto, na hipótese do gabarito trata-se de fato gerador, situação jurídica, sujeita à 
condição suspensiva. Portanto considera-se ocorrido apenas quando do seu implemento. 
 
 
 
PRIMEIRA QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 012 
AGU UNB 
Analise a veracidade: 
I. Considerando-se que determinado tributo tem como hipótese de incidência uma situação 
jurídica, somente haverá o fato gerador quando se verificarem presentes e ocorridas as 
circunstâncias materiais necessárias à produção dos efeitos que são normalmente inerentes 
a esses fatos. 
 
Falso, pois está confundindo situação jurídica com situação fática, nos termos do art. 116 
CTN. Caso já analisado. 
 
II. ( adaptada ) Considere a seguinte situação hipotética: 
Pedro vendeu a Afonso um imóvel por R$ 100.000,00. Na escritura ficou ajustada a 
condição de que Afonso somente lhe pagaria o preço se fosse declarado vencedor em uma 
demanda judicial de que participava. Se fosse sucumbente, ambos se comprometeriam com 
a resolução do contrário. No caso exposto, o ITBI é devido somente quanto da sentença 
judicial favorável à Afonso. 
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Falso, pois no caso exposto, a sentença é tida como condição resolutária. O seu 
implemento desfaz a transferência, mas não impede que, desde a escritura lavrada 
anteriormente, já se considere ocorrido o fato gerador. Aplica-se o art. 117, II CTN “sendo 
resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio”. 
 
 
SEGUNDA QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 12 
PFN 2004 
 
Tendo em conta as disposições do Código Tributário Nacional, em relação aos temas 
capacidade tributária passiva e solidariedade, é correto afirmar que: 
 
a) a capacidade tributária passiva das pessoas naturais depende da capacidade civil. 
b) a capacidade tributária passiva depende da pessoa jurídica estar regularmente 
constituída. 
c) podem valer-se do benefício de ordem os devedores solidários, que são assim 
considerados por deterem interesse comum na situação que constitua o fato gerador da 
obrigação principal. 
d) a isenção subjetiva concedida a um não exonera os demais coobrigados. 
e) a isenção objetiva não exonera todos os coobrigados. 
 
 
 
 
Gabarito alternativa D 
 
No que se refere às alternativas A e B, incorretas, porque, nos termos do art. 126 do 
CTN, a capacidade tributária passiva depende do vínculo com o fato gerador, seja direto ou 
indireto, mas não depende da capacidade civil das pessoas naturais, de achar-se a pessoa 
natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades 
civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios, 
bem como não depende também de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, 
bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. 
Quanto à alternativa C, trata-se dos efeitos da solidariedade, nos termos dos artigos 124 e 
125 CTN, segundo os quais a solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de 
ordem. 
Vale ressaltar também o disposto no art. 125 CTN, segundo o qual, salvo disposição de lei 
em contrário, a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se 
outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos 
demais pelo saldo. Portanto, correto o gabarito D, pois a isenção ou remissão subjetiva não 
aproveita todos os devedores, ficando estes responsáveis pelo saldo. 
Incorreta a afirmativa E, pois a isenção ou remissão objetiva, entenda-se, do crédito 
exonera a todos. 
 
 
 
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TERCEIRA QUESTÃO DE APOIO À QUESTÃO N.º 12 
CESPE-UNB 
No atinente à obrigação, à capacidade, ao domicílio, à responsabilidade e ao crédito 
tributários, julgue os itens abaixo: 
 
I. ( ) Considere a seguinte situação, que é hipotética inclusive no que tange a legislação: 
Duas irmãs, Zuzu e Zozó, são co-proprietárias de um automóvel de elevado valor, por isso, 
são devedoras solidárias do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA). 
Porém, não o pagarão. Algum tempo depois de consumado o lançamento do tributo, Zozó 
descobriu-se portadora de cardiopatia grave. No entanto, veio a saber que a lei estadual 
concedia isenção de IPVA aos que sofriam daquela patologia. Nessa situação, a despeito da 
solidariedade tributária entre as devedoras, a isenção concedida a Zozó não aproveitaráa 
sua irmã. 
 
 
Verdadeiro, pois trata-se de isenção subjetiva, nos termos do art. 125, II CTN. Os demais 
devedores serão solidários pelo salvo. No caso só há mais uma devedor. 
 
13 ICMS RN 2005 
Marque a resposta correta, considerando as formulações abaixo. 
I. As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da 
obrigação principal são solidariamente obrigadas. 
II. A obrigação tributária acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em 
obrigação principal relativamente à penalidade não pecuniária. 
III. O Código Tributário Nacional não permite a tributação de rendas provenientes de 
atividades ilícitas. 
IV. De acordo com o Código Tributário Nacional, cabe exclusivamente à autoridade 
judicial competente desconsiderar, em decisão fundamentada, os atos ou negócios jurídicos 
praticados com a finalidade de dissimular a natureza dos elementos constitutivos da 
obrigação tributária. 
 
a) Somente I é verdadeira. 
b) Somente I e II são verdadeiras. 
c) Somente I, II e III são verdadeiras. 
d) Somente II, III e IV são verdadeiras. 
e) Somente III e IV são verdadeiras. 
 
Gabarito alternativa A 
 
Alternativa A já objeto de análise verdadeira. Vide art. 124, I CTN. 
 
Alternativa B está falsa. Nos termos do art 113 par. 3.º CTN, “a obrigação acessória, pelo 
simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à 
penalidade pecuniária, diga-se, se converte em multa”. 
 
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A alternativa C está falsa. Trata-se da aplicação do princípio do “non olet”, ou seja, o fato 
gerador, na sua interpretação, deverá o interprete se abstrair da licitude ou ilicitude do 
objeto da atividade da qual decorre. Leia-se o art. 118, I, “in fine” CTN, segundo o qual, s 
definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I - da validade jurídica dos atos 
efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da 
natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;. Portanto, se alguém aufere renda advindo 
de prática de ato ilícito, a renda é fato tributável, não confundindo-se com atividade ilícita 
da qual se originou, a qual será punida na esfera criminal. 
 
A alternativa D está incorreta, pois a aplicação da cláusula anti-elisão, prevista no art. 116 
par. Único CTN, é atributo da autoridade administrativa. Quem lança é a Fazenda. Já 
estudamos o caso. 
 
 
 
 
 
14 PROCURADOR DF 2004 (adaptada) 
Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; 
em seguida, marque a opção correta. 
 
( ) A impetração de mandado de segurança ou a propositura, pelo contribuinte, de ação de 
repetição do indébito ou ação anulatória do ato declarativo da dívida, esta precedida do 
depósito preparatório do valor do débito, monetariamente corrigido e acrescido dos juros e 
multa de mora e demais encargos, implica renúncia ao direito de recorrer na esfera 
administrativa e desistência do recurso acaso interposto. 
 
Verdadeiro. Trata-se da renúncia à instância administrativa, decorrente do ajuizamento de 
ação judicial relativa ao respectivo crédito tributario. A decisão administrativa não faz 
coisa julgada, portanto, o art. 38 par. único da lei 6830/80 fala do disposto acima, 
configurando a ação judicial renúncia à discussão na esfera administrativa. 
 
( ) Extingue-se a punibilidade dos crimes contra a ordem tributária, definidos na Lei n° 
8.137, de 27 de dezembro de 1990, quando o agente promove o pagamento do tributo ou 
contribuição social, inclusive acessórios, no prazo de trinta dias, contado da sentença. 
 
Falso. Nos termos do art. 34 lei 9249 de 1995, somente se dá extinção da punibilidade para 
os crimes contra a ordem tributária, objeto da lei 8137/90, quando o agente paga os tributos 
antes do recebimento da denúncia. 
 
( ) Não é permitido à administração tributária remeter ao Ministério Público representação 
fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária praticados por 
particulares, definidos nos arts. 1° e 2° da Lei n° 8.137, de 1990, antes de preferida a 
decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário 
correspondente. 
 
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Verdadeiro. Trata-se da aplicação do disposto no art. 83 lei 9340/96, exigindo-se o aguardo 
da decisão definitiva da esfera administrativa para, posteriormente, ser encaminhado ao 
Ministério Público a representação fiscal para fins penais. 
 
 
Analise a veracidade das alternativas acima, indicando V ( verdadeiro) ou F ( falso), 
assinalando, a seguir, a seqüência correta: 
 
a) V,V,V 
b) V,F,V 
c) V,F,F 
d) F,F,V 
e) F,F,F 
 
Gabarito B 
 
 
 
15. INSS 2001 – CESPE UNB 
 
Tributação põe em risco a aposentadoria. 
Se você está em dúvida entre aplicar em um fundo de investimento financeiro ou em um de 
previdência, espere. É que o governo ainda não decidiu se vai cobrar o IR sobre os 
rendimentos dos fundos de pensão e também do plano garantidor de benefícios livres 
(PGBL). 
Alguns representantes do setor de previdência privada dizem que isso significa a morte dos 
PGBLs. Outros, mais otimistas, acham que o golpe não será mortal. Mas todos concordam 
que os planos vão perder seu principal apelo. 
Hoje, a grande diferença entre os PGBLs e os fundos de investimentos financeiros (FIFs) é 
o fato de os primeiros não pagarem IR sobre os rendimentos. O imposto só incide no final 
do plano. Se o aplicador sacar o dinheiro acumulado, paga o IR referente ao montante. Se 
optar por receber a pensão vitalícia, o imposto é pago sobre as retiradas mensais de acordo 
com a tabela progressiva do IR, que pode chegar a 27% de taxação. 
O vice-presidente comercial e de marketing de uma das empresas de previdência privada, 
Geraldo Magela, entende que tal decisão desestimularia aplicações de longo prazo. “Isso 
nem combina com a política do governo de estimular a poupança”. Ele lembra que, em 
países como Estados Unidos, Canadá, Holanda e Inglaterra, a previdência privada goza de 
isenção fiscal. “No mundo todo é assim”, reforça Faud Norma, presidente da Associação da 
Previdência Privada (ANAPP). 
Norman observa que há fundos de pensão fechados que têm imunidade. Já as empresas 
abertas de previdência têm isenção de IR sobre os rendimentos das aplicações, que é 
dinheiro dos clientes. Paulo Henrique de Souza. “Caderno Invest”. In: Folha de São Paulo, 
4/12/2000. p. F6 (com adaptações) 
 
 
 
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Considerando o texto DT-I e em relação ao direito tributário, julgue os itens abaixo: 
 
I.Considerando que, em uma situação hipotética, uma empresa de previdência privada 
conseguisse demonstrar ao Poder Judiciário que era inconstitucional o IR incidente sobre as 
retiradas dos participantes, isso, por si só, não bastaria para que, nos termos do CTN, a 
empresa tivesse reconhecido o direito de obter a devolução dos valores recolhidos à 
Secretaria da Receita Federal(SRF). 
 
 
Verdadeiro, com base no art. 166 CTN, a restituição de tributos que comportem, por sua 
natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove 
haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este 
expressamente autorizado a recebê-la. No caso exposto, houve transferência do encargo 
tributário da empresa aos participantes da previdência. 
 
II. Considere a seguinte situação hipotética: Um indivíduo fez operar uma empresa de 
previdência privada em situação totalmente irregular, sem autorização dos órgãos 
legalmente competentes e cujos contratos continham cláusulas imorais e contrárias ao 
direito. Um aplicador contratou com essa empresa um plano de previdência privada e, em 
determinado momento, veio a resgatarenquanto ela estiver em atividade, 
comportando benefício de ordem. 
e) pode ser responsabilizado por substituição tributária pelos débitos 
fiscais da empresa posteriores a sua retirada, se previsto 
contratualmente. 
 
Comentários. 
Gabarito oficial: alternativa “b”. 
A responsabilidade do sócio pelos tributos devidos pela empresa 
configura hipótese de responsabilidade solidária nos moldes do art. 134, 
VII CTN: “No caso de liquidação de sociedade de pessoas”. No entanto, 
o sócio gerente figura como responsável pessoal apenas quando praticar 
atos que configurem excesso de poder nos termos do art. 135 CTN: 
“Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos 
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados 
com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: 
I - as pessoas referidas no artigo anterior; ... III - os diretores, gerentes 
ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.” 
Diante do exposto, o simples fato de ser sócio gerente não lhe atribuiria 
tal responsabilidade, salvo configurado o dolo, a infração, o excesso de 
poder. Em se retirando da sociedade não haveria a possibilidade de 
enquadramento legal como responsável, pois não mais estaria na 
gerência da empresa. 
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A alternativa “a” está errada, pois caberia responsabilidade para os atos 
praticados com excesso de poder sob sua gerência, ocorridos antes da 
sua retirada. 
A alternativa “c” está errada, pois a responsabilidade solidária somente 
se daria nos moldes do art. 134, VII CTN: “nos casos de impossibilidade 
de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, 
respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou 
pelas omissões de que forem responsáveis: ....VII - os sócios, no caso 
de liquidação de sociedade de pessoas.” 
A alternativa “d” está errada pelo motivo exposto na alternativa “c”, 
sem prejuízo de se afirmar que na solidariedade tributária não cabe 
benefício de ordem nos termos do art. 124 parágrafo único CTN. 
A alternativa “e” está errada, uma vez que a responsabilidade tributária 
decorre de previsão expressa em lei, não cabendo às convenções 
particulares alteração da previsão legal, salvo exceção na própria lei 
tributária. Vide art. 123 CTN (já analisado). 
 
08. PROCURADOR FAZENDA NACIONAL 2004 ESAF . Em atenção 
ao tema substituição tributária, marque com V a assertiva verdadeira e 
com F a falsa, assinalando ao final a opção correta correspondente. 
( ) Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo 
Tribunal Federal, o fato gerador presumido é provisório e, por isso, dá 
ensejo à restituição ou complementação do imposto pago na hipótese de 
sua não-realização ou realização em dimensão diversa da presumida. 
( ) Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo 
Tribunal Federal, o fato gerador presumido não é provisório mas sim 
definitivo, não dando ensejo à restituição ou complementação do 
imposto pago, senão, no primeiro caso, na hipótese de sua não-
realização final. 
( ) A substituição tributária progressiva, ou para frente, é técnica de 
tributação introduzida no ordenamento jurídico brasileiro pela Emenda 
Constitucional no 03, de 17 de março de 2003, e regulamentada pela Lei 
Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996. 
( ) Instituto que atende ao princípio da praticabilidade da tributação, a 
substituição tributária pode ser: regressiva, ou para trás, tendo por 
efeito o diferimento do tributo; e progressiva, ou para frente, 
pressupondo a antecipação do fato gerador, calculando-se o tributo 
devido de acordo com uma base de cálculo estimada. 
a) V, F, F, F 
b) F, V, F, V 
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c) F, V, V, F 
d) V, F, V, V 
e) V, F, V, F 
 
Comentários. 
Gabarito oficial: alternativa “b”. 
Trata-se da responsabilidade por substituição tributária progressiva ou 
“para frente”, prevista no art. 150 §7 CF. Trata-se da inclusão pela EC 
3/93 de dispositivo constitucional permitindo que a lei atribua a alguém 
a qualidade de responsável por imposto ou contribuição face à fato 
gerador que ainda não tenha ocorrido, exigindo, portanto, pagamento 
antecipado por um fato que presuma-se vai ocorrer no futuro: é o 
instituto do fato gerador “presumido”. 
O dispositivo constitucional prevê restituição do tributo caso o fato 
gerador não ocorra: "Art. 150 § 7º CF: A lei poderá atribuir a sujeito 
passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo 
pagamento de impostos ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer 
posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da 
quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido." 
A ocorrência do fato gerador presumido, porém em dimensão diversa da 
presumida, isto é, por um valor a maior ou a menor, não acarreta 
restituição do tributo eventualmente recolhido de forma antecipada nem 
seu reajuste a maior. Este é o entendimento atual do STF que está em 
fase de reavaliação mediante processos judiciais em tramitação. 
O presente instituto do fato gerador presumido, com recolhimento 
antecipado do imposto, antes mesmo da ocorrência do respectivo fato 
gerador, deverá ser usado em hipótese de substituição tributária “para 
frente” ou progressiva, ou seja, aquela em que o substituído está na 
operação subseqüente. Ex: o caso já exposto da montadora de veículos 
recolhendo antecipadamente os tributos que a concessionária deveria 
recolher nas operações de venda final ao consumidor. 
Não há que se confundir a substituição progressiva com a substituição 
regressiva, esta última também chamada de “diferimento”, ou seja, 
aquela em que o substituído está na operação precedente. Por exemplo, 
contribuinte recolhendo os tributos devidos pela operação anterior, 
substituindo aquele que havia vendido a mercadoria anteriormente para 
o próprio contribuinte e fazendo recolhimento por um fato gerador que 
já havia ocorrido anteriormente. 
Face ao exposto, estão corretas apenas as afirmativas II e IV. 
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09. ISS FORTALEZA 2003 – ESAF - Marque a resposta correta, em 
consonância com as disposições pertinentes do Código Tributário 
Nacional. 
a) É denominado responsável o sujeito passivo da obrigação tributária 
principal que tem relação pessoal e direta coma situação que constitua 
o respectivo fato gerador. 
b) É vedado às leis tributárias atribuir capacidade tributária passiva à 
pessoa natural que o Código Civil considere absolutamente incapaz. 
c) As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o 
fato gerador da obrigação principal são solidariamente responsáveis. 
d) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio eleito pelo 
sujeito passivo, no caso de tal eleição dificultar a arrecadação ou a 
fiscalização do tributo. 
e) Salvo disposição legal em contrário, acordo particular, por constituir 
lei entre as partes, pode ser oposto à Fazenda Pública, para modificar a 
definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias 
correspondentes, hipótese em que fica afastada a responsabilidade do 
contribuinte pelo pagamento dos tributos, dando lugar à 
responsabilidade tributária integral do terceiro que tem relação direta e 
pessoal com a situação constitutiva do gerador. 
 
Comentários. 
Gabarito: alternativa “c”. 
A alternativa “a” está errada, pois o vínculo do responsável com o fato 
gerador é um vínculo indireto e decorre da lei. No caso de vínculo direto, 
estamos diante da figura do contribuinte. Vide art. 121 CTN. 
A alternativa “b” está errada, pois a capacidade tributária passiva não 
depende da capacidade civil. Basta a ocorrência do fato gerador e o 
respectivo vínculo do sujeito passivo.o produto de seu investimento. Nessa situação, ainda 
que houvesse lei prevendo IR sobre tais atos jurídicos, esse tributo não poderia incidir, 
devido às ilegalidades relacionadas com o contrato e com a empresa e em razão das 
nulidades disso decorrentes. 
 
Falso, face ao art 126,III. CTN. A capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa 
jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou 
profissional. 
 
III. Considere a seguinte situação hipotética: Uma empresa de previdência privada firmou 
um contrato com seus investidores, mediante escritura pública, comprometendo-se a 
observar os ônus tributários incidentes sobre os resgates dos planos. Severo, um dos 
participantes do plano, requereu o resgate antecipado dos valores que investiria, mas, por 
ocasião do pagamento, a empresa não recolheu os tributos devidos. A fazenda nacional, 
posteriormente, ajuizou execução fiscal em face de Severo, o qual opôs embargos à 
execução, invocando o contrato que firmara coma empresa. O juiz julgou procedentes os 
embargos e extinguiu a execução fiscal, por ilegitimidade passiva de Severo, facultando à 
Fazenda Nacional ajuizar nova execução, dessa vez em face da empresa que assumira os 
encargos tributários. Nessa situação, o juiz equivocou-se, pois era juridicamente correto que 
a fazenda cobrasse a dívida de Severo. 
 
Verdadeiro. Pois no caso exposto, a empresa não foi designada por lei como responsável, 
mas sim por contrato com a outra parte. Neste caso, vale a regra de que contrato não define 
sujeito passivo. No caso, a empresa não se transformou em substituto tributário, cabendo a 
execução de Severo. Vide art. 123 CTN. 
 
 
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QUESTÕES 
 
 
01. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
 
Um contribuinte, utilizando-se de documentação apócrifa, aliena a incauto um imóvel rural 
inexistente ( terra-papel), recolhendo o ITBI devido na transação. Descoberta a fraude e 
rescindido o contrato, de comum acordo, o tributo regularmente recolhido: 
 
a) pode ser devolvido ao comprador ou ao vendedor, dependendo da 
convenção das partes 
b) não pode ser devolvido ao comprador porque a venda foi fraudulenta e a 
fraude legitima o tributo 
c) não pode ser devolvido porque, sem embargo da desvalia do ato, 
aperfeiçoou-se o fato gerador do tributo 
d) deve ser devolvido ao comprador, porque se trata de vena a non domínio, 
nula de pleno direito 
e) deve ser devolvida ao comprador, a título de reparação de danos 
 
02. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Em nosso sistema tributário, o sujeito ativo da obrigação tributária 
a) pode ser um ente com personalidade jurídica de direito privado, se 
houver delegação de competência tributária 
b) pode ser investido de capacidade , sem ser titular da competência 
tributária. 
c) É sempre titular da competência para instituir o tributo 
d) Não pode cumular as titularidades da competência e da capacidade 
tributária 
e) Pode ser um ente com personalidade de direito público ou de direito 
privado 
 
 
03. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
A transmissão das cotas ou ações de uma sociedade que explora uma gleba rural é uma 
hipótese de: 
a) incidência de ICMS 
b) elisão fiscal de ITBI 
c) isenção fiscal de ITBI 
d) incidência tributária de ITBI 
e) evasão ilícita de ITBI 
 
 
04. ICMS DF 2001 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
No sistema de incidência plurifásica, o operador econômico que, além do tributo próprio, 
recolhe aquele relativo às operações antecedentes ou subseqüentes, figura 
 
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a) como contribuinte de direito e sucessor tributário 
b) como contribuinte e substituído tributário, simultaneamente 
c) como contribuinte e substituto tributário, simultaneamente 
d) somente como contribuinte de direito 
e) somente como substituto tributário 
 
 
 
05. AUDITOR PI- 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Em nosso sistema tributário, o sujeito passivo designado contribuinte é o operador 
econômico ou financeiro: 
 
a) indicado pela livre escolha do legislador ordinário 
b) indicado pela livre escolha do legislador complementar 
c) que recolhe aos cofre públicos as quantias devidas a título de tributo 
d) que sofre o impacto da carga tributária, sem possibilidade de 
transferência 
e) que se encontra numa relação pessoal e direta com o fato gerador do 
tributo 
 
 
06.AUDITOR PI- 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Em nosso sistema tributário, o sujeito passivo designado substituto 
a) participa da relação jurídica tributária por livre escolha do legislador ordinário 
b) participa da relação jurídica tributária nos termos previstos em lei complementar 
c) não participa da relação jurídica tributária 
d) somente por antecipação recolhe o tributo devido aos cofres públicos 
e) substitui o contribuinte nos tributos incidentes sobre o patrimônio imobiliário 
 
 
07. ICMS SP 2002 
A responsabilidade, atribuída por lei, ao fornecedor de determinada mercadoria, pela 
retenção e recolhimento do ICMS devido pelas várias e futuras operações subseqüentes, é 
considerada, nos termos da legislação tributária vigente: 
 
a) substituição tributária 
b) responsabilidade tributária parcial 
c) responsabilidade tributária de terceiro 
d) responsabilidade tributária por sucessão 
e) diferimento 
 
08.PROCURADOR MARANHÃO – 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
No que diz respeito aos sujeitos da obrigação tributária, é certo que: 
a) a delegação de atribuições de arrecadação ou fiscalização de 
tributos implica em transferência da condição de sujeito ativo 
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b) na hipótese principal, o sujeito passivo pode ser apenas o 
contribuinte 
c) as pessoas jurídicas de direito público e privado e as pessoas 
físicas podem figurar como sujeito ativo 
d) em se tratando de obrigação acessória, o sujeito passivo tanto 
pode ser um contribuinte como um terceiro 
e) a vinculação do sujeito passivo indireto com o fato tributável 
não poderá dar-se por transferência ou substituição 
 
 
 
 
09. PROCURADOR SERGIPE – 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
A obrigação tributária principal , segundo dispõe o Código Tributário Nacional, 
a) é um vínculo jurídico que nasce com a ocorrência do fato gerador e somente tem 
por objeto pagamento pelo contribuinte, de uma prestação , o tributo ao Estado. 
b) Compreende, além do tributo, a penalidade pecuniária 
c) É vínculo jurídico que nasce com o lançamento válido 
d) Pode ser afetada por circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão 
ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem 
sua exigibilidade 
e) É vínculo jurídico que nasce com o lançamento homologado pelo Estado 
 
 
10. PROCURADOR SERGIPE – 2005 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
Na cisão de uma sociedade, com versão de todo o seu patrimônio para outras duas pessoas 
jurídicas preexistentes, a responsabilidade pelos débitos tributários da sociedade cindida, 
relativos a fatos geradores anteriores á data da operação, é imputável 
a) Apenas à pessoa jurídica para a qual for atribuído semelhante 
encargo no protocolo de cisão 
b) A cada uma das pessoas jurídicas que absorveu o patrimônio da 
sociedade cindida, em caráter solidário. 
c) Apenas aos sócios da sociedade cindida, em caráter solidário 
d) A cada uma das pessoas jurídicas incorporadoras, na proporção 
do patrimônio recebido, sem solidariedade entre si. 
e) A cada uma das pessoas jurídicas incorporadoras, apenas na 
proporção do patrimônio recebido 
 
 
11. TCE AMAZONAS 2006 ( FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) 
A empresa X adquiriu da empresa Y seu estabelecimento e fundo de comércio e continuou 
explorando, naquele local, a atividade da alienante. Sucede que a alienante Y tem inúmeros 
débitos tributários.Vide art. 126 CTN. 
A Alternativa “c” está correta, pois, nos termos do art. 124, I, CTN, 
quando duas ou mais pessoas praticam o mesmo fato gerador, aplica-se 
o instituto da solidariedade tributária: “Art. 124. São solidariamente 
obrigadas: I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que 
constitua o fato gerador da obrigação principal;” 
A alternativa “d” está incorreta, uma vez que cabe recusa do domicílio 
de eleição quando este dificulta ou impede a fiscalização ou a 
arrecadação: “Art. 127 § 2º CTN - A autoridade administrativa pode 
recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a 
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arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do 
parágrafo anterior.” 
A alternativa “e” está incorreta, uma vez que os acordos particulares 
ou convenções particulares não têm força legal para definição de sujeito 
passivo tributário. Trata-se de matéria objeto de lei. Portanto um 
contrato não prevalece sobre uma lei. Lei só se altera por outra lei, não 
cabendo aos contratos a alteração da definição legal do sujeito passivo. 
Vide art. 123 CTN. 
 
10. ICMS RN 2005- ESAF - Avalie o acerto das formulações adiante e 
marque com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, marque a 
resposta correta. 
( ) O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são pessoalmente 
responsáveis pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha 
ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão 
do legado ou da meação. 
( ) Mesmo no caso de ser possível a exigência do cumprimento da 
obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com 
este, nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem 
responsáveis, os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus 
tutelados ou curatelados. 
( ) A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, 
transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável 
pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de 
direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. 
a) VFF 
b) VFV 
c) VVV 
d) FFV 
e) FVV 
 
Comentários. 
Gabarito oficial alternativa “b”. 
A primeira assertiva está verdadeira, de acordo com o art. 131, II CTN : 
“Art. 131. São pessoalmente responsáveis:... II - o sucessor a qualquer 
título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a 
data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao 
montante do quinhão do legado ou da meação.” Trata-se de sucessão 
“causa mortis” seja de bens móveis ou imóveis, segundo a qual os 
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sucessores terão responsabilidade limitada e proporcional ao montante 
recebido na sucessão. 
A segunda assertiva está errada, pois contraria o disposto no art. 134 
CTN. Esse artigo já foi objeto do nosso estudo e traduz uma 
responsabilidade subsidiária em sua essência, apesar da indicação no 
texto como sendo “solidária”. O texto exige que, para a atribuição de 
responsabilidade aos terceiros responsáveis, não seja possível exigir o 
tributo do contribuinte e que o terceiro tenha interferido no fato 
gerador, seja por ação ou omissão. Ressaltamos que o artigo em foco 
enfatiza expressamente e literalmente uma responsabilidade “solidária”. 
Trata-se da intenção do legislador conturbada no texto do próprio 
artigo, que traduz somente haver a responsabilidade caso seja 
impossível exigir o tributo do contribuinte. Portanto, já ressaltamos ser 
um artigo em conflito, determinando uma solidariedade, mas explicando 
na essência uma subsidiariedade. 
Não obstante, é importante frisar que, em concurso público, é tradição 
o gabarito “responsabilidade solidária” e, mesmo que se copie o texto do 
art. 134 CTN, conforme a própria assertiva que estamos analisando, 
devemos atentar para a literalidade do texto, sem adulterá-la. 
Concluindo, erra o texto quando diz em seu início “...mesmo na 
possibilidade de se cobrar o tributo do contribuinte...”, pois o art. 134 
CTN exige a impossibilidade de se executar o contribuinte para o 
surgimento da responsabilidade dita “solidária” no artigo. 
A terceira assertiva está verdadeira, pois traduz a sucessão tributária 
empresarial, onde empresa que sucede outra empresa responsabiliza-se 
pelos tributos devidos pela empresa sucedida até o ato da sucessão. 
Vide art. 132 CTN: “Art. 132 - A pessoa jurídica de direito privado que 
resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra 
é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas 
jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.” 
 
11. AUDITOR INSS 2002 - ESAF - A fiscalização do Instituto 
Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou ação fiscal na empresa XYZ, 
em 20 de junho de 2002, para verificar o cumprimento de obrigações 
tributárias, inclusive o recolhimento de contribuições devidas à 
seguridade social, ocasião em que foi lavrado o respectivo termo de 
início de fiscalização. No referido termo, o agente fiscal do INSS intimou 
a empresa a apresentar os documentos comprobatórios de escrituração 
em seus livros, bem assim os comprovantes de recolhimento das 
contribuições devidas. Em 15 de julho de 2002, percebendo que poderia 
ser apenado por haver cometido infração à legislação pertinente, 
consistente no fato de ter deixado de recolher aos cofres públicos 
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contribuição descontada de seus empregados, o representante legal da 
empresa, antes mesmo de apresentar à fiscalização os documentos 
solicitados no termo inicial de fiscalização, denunciou espontaneamente 
a infração, incluindo em tal denúncia a prova de recolhimento aos cofres 
do INSS do valor integral da contribuição, acrescido dos juros de mora 
exigidos por lei. É sabido que a referida contribuição, recolhida pelo 
sujeito passivo, submete-se à modalidade de lançamento por 
homologação. Com base nos elementos ora apresentados e tendo em 
vista a legislação pertinente à matéria, é correto afirmar que a 
responsabilidade pela infração cometida: 
a) ficou excluída, considerando-se que houve denúncia espontânea 
da infração, acompanhada do pagamento integral da contribuição e dos 
juros de mora. 
b) Não ficou excluída, porquanto a autoridade administrativa 
competente do INSS deveria, previamente ao pagamento, arbitrar o 
montante do valor da contribuição devida, em consonância com as 
normas legais reguladoras do lançamento por homologação. 
c) Não ficou excluída, pois não se considera espontânea a denúncia 
apresentada após o início do procedimento de fiscalização, ainda que 
tenha sido pago o valor integral da contribuição e dos juros de mora 
devidos. 
d) Não pode remanescer na esfera administrativa do INSS, 
considerando-se que o pagamento integral da contribuição e dos juros 
de mora devidos extingue a punibilidade criminal do agente. 
e) Possibilitará que haja condenação do agente pela prática de crime 
de sonegação fiscal, considerando-se que deveria ter sido pago, 
inclusive, o valor da multa de mora incidente sobre a contribuição 
recolhida fora do prazo fixado em lei. 
 
Comentários. 
Gabarito oficial: alternativa “c”. 
Trata-se de assunto já abordado anteriormente relativo à denúncia 
espontânea disciplinada no art. 138 CTN. O dispositivo afasta a 
responsabilidade por infrações à legislação tributária na hipótese de 
confissão espontânea da infração desde que acompanhada do 
pagamento integral do tributo e dos juros de mora. Nos termos do 
parágrafo único, “não se considera espontânea a denúncia apresentada 
após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de 
fiscalização, relacionados com a infração”. Na questão acima, a 
denúncia nãofoi espontânea, uma vez que foi efetivada em 15 de julho 
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de 2002, tendo, no entanto, a fiscalização sido iniciada em 20 de junho 
de 2002. 
 
12. ISS FORTALEZA 2003 – ESAF - Marque a resposta correta, 
observadas as pertinentes disposições do Código Tributário Nacional. 
a) O sucessor a qualquer título, o cônjuge meeiro e os serventuários da 
Justiça, estes nos atos em que intervierem, respondem pessoal e 
integralmente pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha 
ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão 
do legado ou da meação. 
b) Na impossibilidade de a Fazenda Pública exigir da massa falida o 
cumprimento de obrigações tributárias, o síndico responde 
solidariamente com a massa, nos atos em que ele intervier ou pelas 
omissões de que for responsável, pelos tributos e correspondentes 
multas moratórias e punitivas, devidos pela massa falida. 
c) A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, 
transformação ou incorporação de outra ou em outra não responde 
pelos tributos devidos pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas 
ou incorporadas. 
d) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a 
propriedade ou a posse de bens móveis e imóveis sub-rogam-se nas 
pessoas dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a 
prova de sua quitação. 
e) Os empregados são pessoalmente responsáveis pelos créditos 
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados 
com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. 
 
Comentários. 
Gabarito: alternativa “e”. 
A alternativa “e” versa sobre a responsabilidade pessoal dos 
empregados nos atos dotados de excesso de poder: “Art. 135 CTN. São 
pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações 
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou 
infração de lei, contrato social ou estatutos: ....II - os mandatários, 
prepostos e empregados.” 
A alternativa “a” está incorreta, uma vez que a responsabilidade dos 
sucessores e cônjuge meeiro pelos tributos devidos pelo “de cujus” até a 
data da partilha ou adjudicação é limitada ao montante do quinhão do 
legado ou da meação, mas, no entanto, não inclui os serventuários de 
justiça, de acordo com o art. 131, II CTN. 
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A alternativa “b” está incorreta, uma vez que a responsabilidade dita 
“solidária” no art. 134 CTN, e por nós já estudada anteriormente, não se 
estende às multas de caráter formal, mas apenas às multas de caráter 
moratório. Vide o parágrafo único do próprio artigo. 
A alternativa “c” está incorreta, uma vez se tratar de hipótese de 
sucessão tributária empresarial, prevista no art. 132 CTN, segundo o 
qual “a pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, 
transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável 
pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de 
direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas”. Trata-se, 
portanto, de responsabilidade pessoal decorrente de uma transferência 
de responsabilidade tributária. 
A alternativa “d” está incorreta, uma vez se tratar de sucessão 
tributária “intervivos” de bens móveis e imóveis. Na sucessão de bens 
imóveis, a prova de quitação constante do ato de transferência exclui a 
responsabilidade do sucessor por tributos anteriores relativos ao imóvel 
adquirido. Trata-se do art. 130 CTN. No entanto, tal dispositivo não se 
aplica na sucessão de bens móveis, regida pelo art. 131, I CTN: “São 
pessoalmente responsáveis: I - o adquirente ou remitente, pelos 
tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos”. Conste prova de 
quitação no ato de transferência ou não, o sucessor há de ser 
responsabilizado pelos tributos devidos pelo bem móvel até a data da 
sucessão. 
 
13. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) - Entre os 
sujeitos passivos de ICMS, não podem ser elencados: 
a) os entes com personalidade jurídica de direito público. 
b) os importadores de mercadorias do exterior. 
c) os substitutos tributários. 
d) as cooperativas. 
e) os prestadores de serviços de transporte municipal. 
 
Comentários. 
Gabarito oficial: alternativa “e”. 
Trata-se da análise do fato gerador do ICMS, nos termos do art. 155, II 
CF: “operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações 
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no 
exterior”. Portanto, os serviços de transporte municipal, diga-se 
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intramunicipal, não estão no campo de incidência do ICMS, mas sim 
sujeitos ao ISS, face ao art. 156, III CF. 
 
Sucessos! 
Lugon. 
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LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 
 
01. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) No ato de 
aquisição de um estabelecimento comercial ficou convencionado entre 
as partes que o adquirente somente responderia pelos impostos 
incidentes sobre as operações tributáveis ativadas após a celebração do 
contrato negocial. Nesta hipótese, os impostos relativos às operações 
pretéritas: 
a) só podem ser cobrados do adquirente, como sucessor, se forem 
apurados até a data da aquisição do estabelecimento. 
b) só podem ser cobrados do adquirente, pois o alienante foi excluído da 
relação jurídica tributária. 
c) só podem ser cobrados do alienante, pois a convenção particular é 
oponível à Fazenda Pública. 
d) podem ser cobrados do alienante ou do adquirente, como sucessor. 
e) não podem ser cobrados do alienante, pois a hipótese é de evasão 
lícita. 
 
02. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) Em nosso 
sistema tributário, a responsabilidade por infração: 
a) não dispensa procedimento constitutivo da respectiva penalidade, 
assegurada ampla defesa. 
b) não está sujeita aos institutos da decadência ou prescrição 
tributárias. 
c) é exclusiva do contribuinte, não alcançando os demais sujeitos 
passivos da obrigação tributária. 
d) não pode ser aplicada, autonomamente, aos demais sujeitos passivos 
da obrigação tributária. 
e) deve ser apurada mediante comprovação da conduta dolosa ou 
culposa do contribuinte. 
 
03. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) O art. 134 CTN 
dispõe que o síndico é responsável pelos tributos devidos pela massa 
falida. Neste caso, o dispositivo legal refere-se a fatos geradores 
ativados: 
a) pela massa falida ou pelo síndico, a qualquer tempo. 
b) pelo falido, antes da quebra. 
c) pela massa falida, na condição de contribuinte, após a quebra. 
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d) pelo falido e apurados contra a massa falida, após a quebra. 
e) pelo falido ou sua massa falida, apurados após a quebra. 
 
04. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) A denúncia 
espontânea da infração fiscal nos termos das disposições codificadas: 
a) elide a responsabilidade pela multa fiscal, ainda que apresentada 
após o início do procedimento administrativo. 
b) não elide a responsabilidade pela multa fiscal. 
c) elide a responsabilidade pelo respectivo delito fiscal. 
d) não elide a responsabilidade pela multa nem pelo delito fiscal. 
e) não elide a responsabilidade pelo pagamento do tributo. 
 
05. MINISTÉRIO PÚBLICO SERGIPE (FUNDAÇÃO CARLOS 
CHAGAS) A responsabilidade de terceiros em matéria tributária não se 
aplica: 
a) pessoalmente, quando da prática de atos ilícitos, sobre os tutores e 
curadores, pelos tributos devidos pelos tutelados e curatelados. 
b) pessoalmente, sobre osdiretores, gerentes ou representantes de 
pessoas jurídicas de direito privado, quando seus atos forem lícitos ou 
sem excesso de poder. 
c) solidariamente sobre os tabeliães pelos tributos devidos sobre os atos 
praticados por eles, ou perante eles, em razão de seu ofício. 
d) solidariamente, quando da pratica de atos lícitos, sobre os 
administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes. 
e) solidariamente, sobre os pais, pelos tributos devidos por seus filhos 
menores. 
 
06. MINISTÉRIO PÚBLICO PERNAMBUCO (FUNDAÇÃO CARLOS 
CHAGAS) - Em tema de responsabilidade tributária é incorreto 
afirmar que: 
a) a sucessão pode ocorre sobre bens, denominada responsabilidade por 
sucessão real. 
b) inexiste diferença entre responsabilidade por transferência e por 
substituição. 
c) a responsabilidade por transferência pode dar-se também por 
subsidiariedade. 
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d) a prática de ato com excesso de poder ou infração de lei também 
resulta em responsabilidade por substituição. 
e) o espólio é pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de 
cujus até data da abertura da sucessão. 
 
07. ICMS SP 2002 – VUNESP - O sócio gerente da empresa WDR, 
que se retirou da sociedade em 1995, registrando a alteração social na 
Junta Comercial e informado o fato pela DECA na data da sua retirada: 
a) não pode ser responsabilizado pelos débitos fiscais da empresa, uma 
vez que ela continuou suas atividades. 
b) não pode ser responsabilizado pelos débitos fiscais da empresa 
posteriores a sua retirada. 
c) pode ser responsabilizado solidariamente pelos débitos fiscais da 
empresa , de qualquer período, enquanto ela estiver em atividade. 
d) pode ser responsabilizado solidariamente pelos débitos fiscais da 
empresa , de qualquer período, enquanto ela estiver em atividade, 
comportando benefício de ordem. 
e) pode ser responsabilizado por substituição tributária pelos débitos 
fiscais da empresa posteriores a sua retirada, se previsto 
contratualmente. 
 
08. PROCURADOR FAZENDA NACIONAL 2004 ESAF . Em atenção 
ao tema substituição tributária, marque com V a assertiva verdadeira e 
com F a falsa, assinalando ao final a opção correta correspondente. 
( ) Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo 
Tribunal Federal, o fato gerador presumido é provisório e, por isso, dá 
ensejo à restituição ou complementação do imposto pago na hipótese de 
sua não-realização ou realização em dimensão diversa da presumida. 
( ) Segundo o entendimento atualmente dominante no Supremo 
Tribunal Federal, o fato gerador presumido não é provisório mas sim 
definitivo, não dando ensejo à restituição ou complementação do 
imposto pago, senão, no primeiro caso, na hipótese de sua não-
realização final. 
( ) A substituição tributária progressiva, ou para frente, é técnica de 
tributação introduzida no ordenamento jurídico brasileiro pela Emenda 
Constitucional no 03, de 17 de março de 2003, e regulamentada pela Lei 
Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996. 
( ) Instituto que atende ao princípio da praticabilidade da tributação, a 
substituição tributária pode ser: regressiva, ou para trás, tendo por 
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efeito o diferimento do tributo; e progressiva, ou para frente, 
pressupondo a antecipação do fato gerador, calculando-se o tributo 
devido de acordo com uma base de cálculo estimada. 
a) V, F, F, F 
b) F, V, F, V 
c) F, V, V, F 
d) V, F, V, V 
e) V, F, V, F 
 
09. ISS FORTALEZA 2003 – ESAF - Marque a resposta correta, em 
consonância com as disposições pertinentes do Código Tributário 
Nacional. 
a) É denominado responsável o sujeito passivo da obrigação tributária 
principal que tem relação pessoal e direta coma situação que constitua 
o respectivo fato gerador. 
b) É vedado às leis tributárias atribuir capacidade tributária passiva à 
pessoa natural que o Código Civil considere absolutamente incapaz. 
c) As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o 
fato gerador da obrigação principal são solidariamente responsáveis. 
d) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio eleito pelo 
sujeito passivo, no caso de tal eleição dificultar a arrecadação ou a 
fiscalização do tributo. 
e) Salvo disposição legal em contrário, acordo particular, por constituir 
lei entre as partes, pode ser oposto à Fazenda Pública, para modificar a 
definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias 
correspondentes, hipótese em que fica afastada a responsabilidade do 
contribuinte pelo pagamento dos tributos, dando lugar à 
responsabilidade tributária integral do terceiro que tem relação direta e 
pessoal com a situação constitutiva do gerador. 
 
10. ICMS RN 2005- ESAF - Avalie o acerto das formulações adiante e 
marque com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, marque a 
resposta correta. 
( ) O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são pessoalmente 
responsáveis pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha 
ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão 
do legado ou da meação. 
( ) Mesmo no caso de ser possível a exigência do cumprimento da 
obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com 
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este, nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem 
responsáveis, os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus 
tutelados ou curatelados. 
( ) A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, 
transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável 
pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de 
direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. 
a) VFF 
b) VFV 
c) VVV 
d) FFV 
e) FVV 
 
11. AUDITOR INSS 2002 - ESAF - A fiscalização do Instituto 
Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou ação fiscal na empresa XYZ, 
em 20 de junho de 2002, para verificar o cumprimento de obrigações 
tributárias, inclusive o recolhimento de contribuições devidas à 
seguridade social, ocasião em que foi lavrado o respectivo termo de 
início de fiscalização. No referido termo, o agente fiscal do INSS intimou 
a empresa a apresentar os documentos comprobatórios de escrituração 
em seus livros, bem assim os comprovantes de recolhimento das 
contribuições devidas. Em 15 de julho de 2002, percebendo que poderia 
ser apenado por haver cometido infração à legislação pertinente, 
consistente no fato de ter deixado de recolher aos cofres públicos 
contribuição descontada de seus empregados, o representante legal da 
empresa, antes mesmo de apresentar à fiscalização os documentos 
solicitados no termo inicial de fiscalização, denunciou espontaneamente 
a infração, incluindo em tal denúncia a prova de recolhimento aos cofres 
do INSS do valor integral da contribuição, acrescido dos juros de mora 
exigidos por lei. É sabido que a referida contribuição, recolhida pelo 
sujeito passivo, submete-se à modalidade de lançamento por 
homologação. Com base nos elementos ora apresentados e tendo em 
vista a legislação pertinente à matéria, é correto afirmar que a 
responsabilidade pela infração cometida: 
a) ficou excluída, considerando-se que houve denúncia espontânea da 
infração, acompanhada do pagamento integral da contribuição e dos 
juros de mora. 
b) Não ficou excluída, porquanto a autoridade administrativa 
competente do INSS deveria, previamente ao pagamento, arbitrar o 
montante do valor da contribuição devida, em consonância com as 
normas legais reguladoras do lançamento por homologação. 
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c) Não ficou excluída, pois não se considera espontânea a denúnciaapresentada após o início do procedimento de fiscalização, ainda que 
tenha sido pago o valor integral da contribuição e dos juros de mora 
devidos. 
d) Não pode remanescer na esfera administrativa do INSS, 
considerando-se que o pagamento integral da contribuição e dos juros 
de mora devidos extingue a punibilidade criminal do agente. 
e) Possibilitará que haja condenação do agente pela prática de crime de 
sonegação fiscal, considerando-se que deveria ter sido pago, inclusive, o 
valor da multa de mora incidente sobre a contribuição recolhida fora do 
prazo fixado em lei. 
 
12. ISS FORTALEZA 2003 – ESAF - Marque a resposta correta, 
observadas as pertinentes disposições do Código Tributário Nacional. 
a) O sucessor a qualquer título, o cônjuge meeiro e os serventuários da 
Justiça, estes nos atos em que intervierem, respondem pessoal e 
integralmente pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha 
ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão 
do legado ou da meação. 
b) Na impossibilidade de a Fazenda Pública exigir da massa falida o 
cumprimento de obrigações tributárias, o síndico responde 
solidariamente com a massa, nos atos em que ele intervier ou pelas 
omissões de que for responsável, pelos tributos e correspondentes 
multas moratórias e punitivas, devidos pela massa falida. 
c) A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, 
transformação ou incorporação de outra ou em outra não responde 
pelos tributos devidos pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas 
ou incorporadas. 
d) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a 
propriedade ou a posse de bens móveis e imóveis sub-rogam-se nas 
pessoas dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a 
prova de sua quitação. 
e) Os empregados são pessoalmente responsáveis pelos créditos 
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados 
com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. 
 
13. ICMS DF 2001 (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) - Entre os 
sujeitos passivos de ICMS, não podem ser elencados: 
a) os entes com personalidade jurídica de direito público. 
b) os importadores de mercadorias do exterior. 
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c) os substitutos tributários. 
d) as cooperativas. 
e) os prestadores de serviços de transporte municipal. 
 
 
 
 
 
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AULA 1: ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
 
01. ( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral De Justiça- Sergipe 2005 ) 
 
Direito Tributário é o conjunto de normas que 
a) regula o destino dos valores arrecadados a título de tributo dentro da máquina 
do Estado 
b) regula o comportamento dos agentes públicos na condução orçamentária da 
Administração Pública Direta e Indireta 
c) regula o comportamento dos agentes públicos na condução orçamentária apenas 
da Administração Pública Direta 
d) regula o comportamento das pessoas de levar dinheiro aos cofres públicos 
e) compõem a Lei Orçamentária, a Lei Plurianual e a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
 
O gabarito oficial é a alternativa “ D”. 
 As alternativas “a”, “b” e “c” estão incorretas, pois, apesar do Direito Tributário 
ser uma disciplina que surge de uma especialização do Direito Financeiro, de fato, 
quem normatiza ou regula o comportamento dos agentes na condução orçamentária, 
bem como a destinação dos tributos é o Direito Financeiro, quando este disciplina o 
“orçamento público”. Vale ressaltar novamente: o Direito Financeiro normatiza a 
atividade financeira do Estado, isto é, as receitas públicas, as despesas públicas, crédito 
público e orçamento público. 
 Em contrapartida, o Direito Tributário se especializou no estudo e na normatização 
de uma das Receitas Públicas, provavelmente a mais importante: o tributo. 
 O disposto nas alternativas “a”, “b” e “c” não se confunde com aquilo que se 
denomina “repartição de receita tributária”, conforme está previsto na Constituição 
Federal, nos art. 157 a 162. Estes percentuais de repartição de receita tributária são 
hipóteses excepcionais de vinculação de receita de impostos, bem como outros tributos, 
determinados pela Constituição e são objeto da disciplina Direito Tributário. 
 A alternativa “e” também está errada, pois como já mencionado, as leis 
orçamentárias, a Lei Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias são instrumentos da 
normatização do orçamento público, o qual é objeto de normatização pelo Direito 
Financeiro. 
 A alternativa “d” dada como gabarito é uma afirmativa muito ampla e não muito 
feliz. Isto porque no universo dos ingressos públicos, o tributo é apenas umas das 
receitas públicas, mas não a única. Isto significa que nem todo dinheiro levado aos 
cofres públicos será um tributo. Há outras receitas públicas como, por exemplo, os 
preços públicos e os preços quase privados. As receitas públicas podem ser 
classificadas: receitas públicas originárias ( atividade atípica de Estado ) e receitas 
públicas derivadas ( atividades típicas de Estado ). Todos esses recursos são receitas 
públicas, no entanto, o tributo é apenas uma espécie de receita pública classificada 
como “receita derivada”, pois advém de atividade típica de Estado, dotado de “Poder de 
Império”. Conclui-se, portanto, que o gabarito “d”, foi um tanto infeliz, uma vez que a 
receita pública é normatizada pelo Direito Financeiro, exceto uma delas: o tributo. 
Portanto, nem todo dinheiro levado ao cofre público corresponde a tributo ou seja, nem 
todo dinheiro levado ao cofre público será objeto do Direito Tributário. 
 
Poderíamos repetir a clássica definição de Direito Tributário como um “ramo 
didaticamente autônomo do Direito Público que estuda e normatiza as relações 
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jurídicas entre o Estado e o contribuinte, relativas à instituição, fiscalização e 
arrecadação da receita pública derivada específica referente ao conceito de tributo.” 
 
 
02. ( Fundação Carlos Chagas- Procuradoria Geral De Justiça- Sergipe 2005 ) 
 
Sobre o conceito de tributo construído a partir da definição do Código Tributário 
Nacional, é correto afirmar que o tributo 
 
a) pode constituir sanção de ato ilícito 
b) está submetido à reserva legal 
c) pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer natureza 
d) deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente discricionária. 
e) é toda prestação pecuniária facultativa 
 
 
Gabarito oficial “B”. 
Segundo o CTN, no seu art. 3º “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em 
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, 
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. 
Portanto, ressalvada a alternativa “b”, as demais alternativas estão em desacordo com a 
definição de tributo, 
Incorreta alternativa “a” , pois sanção de ato ilícito é sempre uma penalidade, como por 
exemplo a multa fiscal. Tributo não é punição, mas sim prestação pecuniária que se 
paga pela prática de ato lícito previsto em lei tributária. 
Incorreta a alternativa “c”, pois os tributos são prestações pecuniárias, portanto em 
dinheiro, salvo exceção prevista no CTN, como por exemplo, a dação em pagamento em 
bens imóveis, se autorizada em lei. Portanto, não admite pagamento de tributos em 
valores que não se expressem em moeda. Daí se conclui que a prestação de serviços não 
é meio de pagamento de tributos, diga-se o que se chamaria pagamento de tributo “in 
labore”. 
Incorreta a alternativa “d” por discordar da própria definição de tributo no art 3.º CTN, 
uma vez que a atividade de cobrança do tributo diz-se plenamente vinculada, ou seja, 
não há juízo de conveniência ou oportunidade no lançamento, pois,