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Exercicios de concurso publico (2586)

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CADERNO 300 QUESTÕES 
EXAME DE SUFICIÊNCIA 
tributário, pagando o valor para o Governo. 
O vale transporte também não é computado como remuneração, por isso, a empresa deve calcular de 
forma separada. 
O cálculo correto é o seguinte: 
Salário-Base do mês 04/18 R$ 1.800,00 
15 horas extras pagas em dobro R$ 
245,40 Vale Transporte – parte do empregado (R$ 
130,00) INSS – parte do empregado (R$ 
224,99) 
Salários a pagar R$ 1.690,41 
Somamos o salário com as horas extras. Disso, subtraímos a parte do empregado relativa ao vale 
transporte. Isso é descontado do salário dele, bem como o INSS. 
Chegaremos ao valor líquido a pagar de R$ 1.690,41. 
O FGTS e o vale transporte parte da empresa não computados como salários a pagar. 
FGTS do mês R$ 163,63 
Vale Transporte – parte da empresa R$ 240,00 
 
Gabarito → B. 
 
Direito e legislação tributária 
 
 
157. (Consulplan/Exame CFC/2019.2) 
O empresário X verifica que os gastos tributários estão apresentando crescimento e solicita ao 
contador que tente reduzir a sua carga tributária. Diante dessa situação, o contador poderá 
atender à solicitação do cliente através de: 
A) Elisão fiscal. 
B) Fraude fiscal. 
C) Evasão fiscal. 
D) Sonegação fiscal. 
 
Comentários: 
A questão apresenta uma situação hipotética, entretanto passível de ocorrência na realidade dos 
trabalhos contábeis, e tem como escopo avaliar a postura do contador perante uma situação posta em 
conformidade com o Código de Ética, tendo em vista ser este o instrumento direcionador das ações do 
profissional. 
A única forma passível de concluir a postura do profissional para atender ao cliente é por 
parte do contador é por meio da elisão fiscal, que decorre do planejamento tributário, 
portanto lícita. A elisão fiscal pode decorres da própria lei ou por meio de lacunas e brechas 
decorrentes dela. Para procedimentos corretos, o próprio dispositivo legal permite ou até 
mesmo induz a economia de tributos, e para lacunas e brechas o contribuinte utiliza-se de 
elementos que a lei não proíbe ou possibilita para evitar a ocorrência do fato gerador (Zanluca, 
Planejamento Tributário, 2014). 
Fraude, evasão, sonegação são ilícitos tributários e penais previstos em nossa legislação.