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206 CADERNO 300 QUESTÕES EXAME DE SUFICIÊNCIA tributário, pagando o valor para o Governo. O vale transporte também não é computado como remuneração, por isso, a empresa deve calcular de forma separada. O cálculo correto é o seguinte: Salário-Base do mês 04/18 R$ 1.800,00 15 horas extras pagas em dobro R$ 245,40 Vale Transporte – parte do empregado (R$ 130,00) INSS – parte do empregado (R$ 224,99) Salários a pagar R$ 1.690,41 Somamos o salário com as horas extras. Disso, subtraímos a parte do empregado relativa ao vale transporte. Isso é descontado do salário dele, bem como o INSS. Chegaremos ao valor líquido a pagar de R$ 1.690,41. O FGTS e o vale transporte parte da empresa não computados como salários a pagar. FGTS do mês R$ 163,63 Vale Transporte – parte da empresa R$ 240,00 Gabarito → B. Direito e legislação tributária 157. (Consulplan/Exame CFC/2019.2) O empresário X verifica que os gastos tributários estão apresentando crescimento e solicita ao contador que tente reduzir a sua carga tributária. Diante dessa situação, o contador poderá atender à solicitação do cliente através de: A) Elisão fiscal. B) Fraude fiscal. C) Evasão fiscal. D) Sonegação fiscal. Comentários: A questão apresenta uma situação hipotética, entretanto passível de ocorrência na realidade dos trabalhos contábeis, e tem como escopo avaliar a postura do contador perante uma situação posta em conformidade com o Código de Ética, tendo em vista ser este o instrumento direcionador das ações do profissional. A única forma passível de concluir a postura do profissional para atender ao cliente é por parte do contador é por meio da elisão fiscal, que decorre do planejamento tributário, portanto lícita. A elisão fiscal pode decorres da própria lei ou por meio de lacunas e brechas decorrentes dela. Para procedimentos corretos, o próprio dispositivo legal permite ou até mesmo induz a economia de tributos, e para lacunas e brechas o contribuinte utiliza-se de elementos que a lei não proíbe ou possibilita para evitar a ocorrência do fato gerador (Zanluca, Planejamento Tributário, 2014). Fraude, evasão, sonegação são ilícitos tributários e penais previstos em nossa legislação.