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O desenvolvimento da linguagem de sinais (ASL e BSL)
Ao longo dos séculos, as comunidades surdas desenvolveram formas de comunicação gestual dentro de seus próprios grupos, ainda que não fossem amplamente reconhecidas. No século XVIII, a educadora francesa Louise Braille introduziu o sistema tátil de leitura e escrita conhecido como Braille, marcando um avanço importante, embora não fosse linguagem de sinais.
No início do século XIX, a linguagem de sinais começou a ganhar legitimidade. Na França, Laurent Clerc, educador surdo, e Thomas Gallaudet, ouvinte, fundaram a primeira escola de surdos nos Estados Unidos, contribuindo para o desenvolvimento da American Sign Language (ASL).
A década de 1960 marcou um marco significativo com o trabalho do linguista William Stokoe. Ele desafiou a visão prevalecente de que a língua de sinais era inferior à língua falada, resultando no reconhecimento oficial da ASL como uma língua legítima.
Com os avanços tecnológicos, surgiram dispositivos e aplicativos que facilitaram a comunicação para pessoas surdas, como videofones e mensagens de texto. Este progresso reflete a contínua evolução da acessibilidade e das ferramentas de comunicação para a comunidade surda.
Atualmente, línguas de sinais em todo o mundo, como a British Sign Language (BSL) e a Auslan, são reconhecidas como línguas distintas, com gramáticas e estruturas próprias. O desenvolvimento da linguagem de sinais é uma história de resistência, educação inclusiva e reconhecimento da diversidade linguística e cultural das comunidades surdas globalmente.