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Literatura de países de língua portuguesa

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Bocage é um dos maiores nomes do Arcadismo de Portugal. Sua poesia apresenta o que se poderia chamar de duas fases: a primeira em que obedece aos padrões típicos do arcadismo, e uma segunda fase em que transgride essas regras. O poema abaixo representa a primeira fase do poeta.
Após sua leitura, assinale a alternativa que corresponde às características árcades do poema.
A - Descrição da mulher amada, objeto de desejo inalcançável.
B - Descrição da mulher ideal, em consonância com o carpe diem.
C - Elogios à mulher amada, em consonância com o fugere urbem.
D - Exaltação da mulher e sua beleza, como uma convenção amorosa.
E - Exaltação do amor livre, em meio à natureza.

Gil Vicente, dramaturgo do período do Humanismo português, tem como uma de suas obras mais famosas a peça O velho da horta, na qual o referido Velho é casado e corteja uma jovem Moça. Durante a peça, uma Alcoviteira ajuda o Velho na sua tentativa de conquista.
Com base no trecho e no contexto da peça, assinale a alternativa que apresenta a interpretação correta para o trecho e a peça.
Ó precioso Santo Areliano, mártir bem-aventurado,
Tu que foste marteirado neste mundo cento e um ano;
Ó São Garcia Moniz, tu que hoje em dia
Fazes milagres dobrados, dá-lhe esforço e alegria,
Pois que és da companhia dos penados!
Ó Apóstolo São João Fogaça, tu que sabes a verdade,
Pela tua piedade, que tanto mal não se faça!
Ó Senhor Tristão da Cunha, confessor,
Ó mártir Simão de Sousa, pelo vosso santo amor.
Livrai o velho pecador de tal cousa!
A - Crítica à Alcoviteira por utilizar a religião para conseguir o adultério.
B - Crítica à sociedade da época, que condenaria a relação do Velho com a Moça.
C - Crítica, a partir da ironia, à postura do Velho com base no discurso religioso.
D - Exaltação à religião e à Igreja Católica, independente da intenção do Velho.
E - Exaltação à religiosidade que permeia as ações e intenções do Velho.

Assinale a alternativa correta em relação a essas características: Meu bem querer (Djavan)
A - A presença de um eu-lírico feminino ativo na resolução de seu papel ativo para viver um amor correspondido, apesar de dificultoso.
B - A presença de um eu-lírico feminino que apresenta seu sofrimento provocado por um amor impossível que deve ser mantido em segredo.
C - A presença de um eu-lírico masculino ativo na busca da resolução para viver um amor correspondido, apesar de dificultoso.
D - A presença de um eu-lírico masculino que apresenta seu sofrimento provocado por um amor impossível que deve ser mantido em segredo.
E - A presença na voz do eu-lírico de pouca subjetividade.

Viagens na minha terra, de Almeida Garret, é um marco no Romantismo português. O romance narra uma viagem de Lisboa a Santarém, e as impressões do narrador a respeito de seu país, diante do que vê. Paralelamente há a história de amor entre Carlos e Joaninha, que não se concretiza, pois, o rapaz prefere se casar com Georgina, uma moça inglesa. No final, Joaninha se mata, Georgina torna-se freira e Carlos, barão.
A intenção de Garret ao escrever este romance é:
a. Discutir o Estado e o homem português, que se preocupa mais com a vida material e burguesa.
b. Demonstrar como Portugal é um país decadente, haja visto que o narrador empreende uma viagem pelo país.
c. Discutir a importância dada ao amor e aos bens materiais, os quais são escolhidos por Carlos.
d. Discutir a relação entre o espaço urbano – Lisboa – e o espaço do campo – Santarém.
e. Demonstrar, por meio da viagem, qual o quadro socioeconômico de Portugal.

Gil Vicente é o maior dramaturgo do Humanismo português. Dentre suas obras, uma das mais conhecidas é o Auto da Barca do Inferno, na qual há duas barcas: uma dirigida por um anjo e outra pelo diabo. As personagens representam tipos sociais e, conforme morrem, descobrem se irão para o inferno ou para o céu. As personagens são personificações (alegorias) de tipos humanos e de ações e vícios.
As intenções de Gil Vicente ao conceber sua obra são:
A - Criticar a Igreja e a religião católica.
B - Criticar a sociedade feudal e os princípios do classicismo.
C - Criticar as classes baixas e altas da sociedade.
D - Criticar os monarcas portugueses e a Igreja.
E - Criticar representantes da Igreja e da aristocracia.

Um dos conceitos comuns no Arcadismo é o da efemeridade da vida, a partir da filosofia de Epicuro. Como todos os conceitos do período, este também é denominado por uma expressão latina.
Assinale qual alternativa apresenta corretamente este conceito.
A - Aurea mediocritas.
B - Carpe diem.
C - Fugere urbem.
D - Inutilia truncat.
E - Locus amoenus.

Tanto o Arcadismo como o Romantismo português apresentam como caracterização a relação com o ambiente rural (do campo, ou do interior do país). Porém, essa relação entre o homem e o campo se dá de maneira diferente em cada um dos períodos literários.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente essa diferença.
A - Arcadismo – aurea mediocritas / Romantismo – concepção burguesa.
B - Arcadismo – fugere urbem / Romantismo – concepção de idílio.
C - Arcadismo – fugere urbem / Romantismo – idealização da pátria.
D - Arcadismo – locus amoenus / Romantismo – simplicidade da vida.
E - Arcadismo – locus amoenus / Romatismo – reflexão sobre a nação.

A poesia do período romântico português tem como um de seus autores de destaque Almeida Garret. Sua poesia carrega características desse período literário.
Com base na leitura do poema, assinale a alternativa que apresenta adequadamente a leitura do texto.
A - O amor é apresentado como um inferno do qual o eu-lírico deseja ardentemente fugir.
B - O amor é apresentado de forma antagônica, ao mesmo tempo que apresenta-se como o sentido da vida do poeta.
C - O poeta compara o amor ao estado de sonolência, na qual não há consciência.
D - O poeta demonstra como o amor pode ser sublime e trazer paz aos amantes.
E - O poeta vê o amor como uma perdição, que consome sua existência.

No poema épico Os Lusíadas, de Camões, uma das passagens mais relevantes é a do Gigante Adamastor. Vasco da Gama e sua esquadra encontram o gigante, que simboliza geograficamente o Cabo das Tormentas. Nesse encontro Adamastor lamenta seu destino e relata sua frustrada história de amor por Thetis.
A passagem é conhecida como uma alegoria criada por Camões. Assinale a alternativa que corresponde ao que Adamastor representa no poema.
A - Adamastor personifica a brutalidade das viagens ultramarinas portuguesas.
B - Adamastor personifica a desdita amorosa entre serem de origens diferentes.
C - Adamastor personifica as infelicidades amorosas e os perigos encontrados no mar.
D - Adamastor personifica e desejo de amar e a luta empreendida para atingir o objetivo.
E - Adamastor personifica os medos dos portugueses ao viajarem para as Índias.

Camões concebeu uma das obras mais importantes da literatura portuguesa: Os Lusíadas. Este poema épico apresenta como enredo a viagem de Vasco da Gama para as Índias.
Como trata-se de um poema épico, há na obra o entrelaçamento de episódios como o do Gigante Adamastor, o Velho do Restelo, a referência à história de Dona Inês de Castro e a Ilha dos Amores. Na construção de seu poema épico, Camões lança mão de:
A - Uma construção literária que entrelaça mitos típicos do classicismo Greco-latino com histórias típicas da cultura e história portuguesa.
B - Uma construção literária que entrelaça o dilema amoroso do Gigante Adamastor com o de Pedro I e D. Inês de Castro.
C - Uma construção literária que entrelaça os anseios particulares de Vasco da Gama e os do povo português.
D - Uma construção literária que entrelaça os aspectos típicos do Classicismo Greco-latino com aspectos da cultura portuguesa.
E - Uma construção literária que entrelaça os planos da viagem real de Vasco da Gama com o plano do maravilhoso (passagens de cunho mítico).

O que é a Ilha dos Amores, pensando sobre o contexto do sentido alegórico?
A - Seria como uma maldição de Vênus, protetora dos jovens navegadores, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
B - Seria como uma recompensa de Marte, protetor dos navegadores, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
C - Seria como uma recompensa de Netuno, protetor dos portugueses, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
D - Seria como uma recompensa de Vênus, protetora dos indianos, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Espanha.
E - Seria como uma recompensa de Vênus, protetora dos portugueses, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.

Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore quanto mais a corações de cera! São as feições como as vidas, que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas, que partem do centro para a circunferência, que quanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos sabiamente pintaram o amor menino: porque não há amor tão robusto, que chegue a ser velho. De todos os instrumentos, com que o armou a natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco com que já não tira; embota-lhe as setas, com que já não fere; abre-lhe os olhos, com que vê o que não via; e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge.
Assinale a alternativa que explica as características do Barroco, presentes no texto: “O tempo e o amor”, de Padre Antonio Vieira.
A - antítese
B - eufemismos
C - gerundismos
D - ortodoxia
E - rimas externas.

Como forma de apelar para o abuso do ornamento, a profusão de imagens, supervalorizando o choque de ideias e os labirintos verbais, com o intuito de aguçar o prazer do intelecto, o Barroco foi considerado um movimento artístico sui generis e não simples continuidade do Classicismo.
Como ilustração para esse conceito, leia o artigo sobre a intervenção do Barroco em algumas produções artísticas. A partir da leitura do artigo, indique qual alternativa melhor classifica o estilo barroco presente no texto:
A - bucolismo;
B - exagero de detalhes;
C - exagero de vocabulário ortodoxo;
D - maquiagem metonímica;
E - surrealismo.

Quais características há do Classicismo em Rhythmas?
A - Amplitude vocabular arcaica.
B - Composição semântica austera e inovadora.
C - Rigidez das normas de composição, predileção pela medida nova (os versos decassílabos).
D - Semântica reduzida a decassílabos.
E - Somente composição de versos monossílabos.

Qual dos lemas caracteriza o poema árcade abaixo? Apenas vi do dia a luz brilhante (Manuel Maria Barbosa du Bocage)
A - Aurea mediocritas
B - Carpe diem
C - Fugere urbem
D - Inutilia truncat
E - Locus amoenus

Qual dos lemas caracteriza o poema árcade abaixo?
a. Inutilia truncat
b. Fugere urbem
c. Carpe diem
d. Locus amoenus
e. Aurea mediocritas

Quanto ao Arcadismo, como podemos defini-lo? Indique a alternativa que apresenta as características dessa escola literária:
I - Linguagem natural e clara.
II- Escolha de temas que privilegiam a natureza;
III- Invocação às musas inspiradoras;
IV- Falta de interesse pelos clássicos;
V- Uso demasiado de figuras de linguagem.
A - Apenas a alternativa IV está correta.
B - Apenas a questão I está correta.
C - Apenas as alternativas I, II, III estão corretas.
D - Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas.
E - Todas as alternativas estão corretas.

O Trovadorismo é o período literário que inaugura a Literatura Portuguesa. Existem quatro tipos de cantigas trovadorescas, dividas entre líricas e satíricas: de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer.
A Cantiga abaixo é de autoria do rei D. Dinis. Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de cantiga que o texto pertence:
A - Ay senhor fremosa, por Deus
B - Conheço certo homem, ai formosa, Que por vossa causa vê chegada a sua morte;
C - Ondas do mar de Vigo, acaso vistes meu amigo?
D - Quero à moda provençal fazer agora um cantar de amor;
E - Sobre vós, senhora, eu quero dizer verdade e não já sobre o amor que tenho por vós:

As cantigas trovadorescas de maldizer também eram comuns em Portugal. As cantigas de maldizer se aproximam muito das de escárnio, porém são diferentes. Assinale a alternativa que apresenta exatamente qual a característica desse tipo de cantiga.
a. Utilização de linguagem leve, porém satírica.
b. Utilização de linguagem obscena e sátira direta.
c. Utilização da ironia e sátira leve.
d. Utilização de crítica social.
e. Utilização de exemplos da vida feudal.

Dentre os grandes gêneros literários, destacamos o conceito de epopeia.
Qual definição se aplica melhor a tal gênero?
A - Descrição prosaica de um grande feito heroico.
B - Dissertação objetiva sobre grandes guerras marítimas.
C - Narrativa centrada em decassílabos.
D - Poema meramente português.
E - Poema sobre assunto grandioso e heroico.

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Questões resolvidas

Bocage é um dos maiores nomes do Arcadismo de Portugal. Sua poesia apresenta o que se poderia chamar de duas fases: a primeira em que obedece aos padrões típicos do arcadismo, e uma segunda fase em que transgride essas regras. O poema abaixo representa a primeira fase do poeta.
Após sua leitura, assinale a alternativa que corresponde às características árcades do poema.
A - Descrição da mulher amada, objeto de desejo inalcançável.
B - Descrição da mulher ideal, em consonância com o carpe diem.
C - Elogios à mulher amada, em consonância com o fugere urbem.
D - Exaltação da mulher e sua beleza, como uma convenção amorosa.
E - Exaltação do amor livre, em meio à natureza.

Gil Vicente, dramaturgo do período do Humanismo português, tem como uma de suas obras mais famosas a peça O velho da horta, na qual o referido Velho é casado e corteja uma jovem Moça. Durante a peça, uma Alcoviteira ajuda o Velho na sua tentativa de conquista.
Com base no trecho e no contexto da peça, assinale a alternativa que apresenta a interpretação correta para o trecho e a peça.
Ó precioso Santo Areliano, mártir bem-aventurado,
Tu que foste marteirado neste mundo cento e um ano;
Ó São Garcia Moniz, tu que hoje em dia
Fazes milagres dobrados, dá-lhe esforço e alegria,
Pois que és da companhia dos penados!
Ó Apóstolo São João Fogaça, tu que sabes a verdade,
Pela tua piedade, que tanto mal não se faça!
Ó Senhor Tristão da Cunha, confessor,
Ó mártir Simão de Sousa, pelo vosso santo amor.
Livrai o velho pecador de tal cousa!
A - Crítica à Alcoviteira por utilizar a religião para conseguir o adultério.
B - Crítica à sociedade da época, que condenaria a relação do Velho com a Moça.
C - Crítica, a partir da ironia, à postura do Velho com base no discurso religioso.
D - Exaltação à religião e à Igreja Católica, independente da intenção do Velho.
E - Exaltação à religiosidade que permeia as ações e intenções do Velho.

Assinale a alternativa correta em relação a essas características: Meu bem querer (Djavan)
A - A presença de um eu-lírico feminino ativo na resolução de seu papel ativo para viver um amor correspondido, apesar de dificultoso.
B - A presença de um eu-lírico feminino que apresenta seu sofrimento provocado por um amor impossível que deve ser mantido em segredo.
C - A presença de um eu-lírico masculino ativo na busca da resolução para viver um amor correspondido, apesar de dificultoso.
D - A presença de um eu-lírico masculino que apresenta seu sofrimento provocado por um amor impossível que deve ser mantido em segredo.
E - A presença na voz do eu-lírico de pouca subjetividade.

Viagens na minha terra, de Almeida Garret, é um marco no Romantismo português. O romance narra uma viagem de Lisboa a Santarém, e as impressões do narrador a respeito de seu país, diante do que vê. Paralelamente há a história de amor entre Carlos e Joaninha, que não se concretiza, pois, o rapaz prefere se casar com Georgina, uma moça inglesa. No final, Joaninha se mata, Georgina torna-se freira e Carlos, barão.
A intenção de Garret ao escrever este romance é:
a. Discutir o Estado e o homem português, que se preocupa mais com a vida material e burguesa.
b. Demonstrar como Portugal é um país decadente, haja visto que o narrador empreende uma viagem pelo país.
c. Discutir a importância dada ao amor e aos bens materiais, os quais são escolhidos por Carlos.
d. Discutir a relação entre o espaço urbano – Lisboa – e o espaço do campo – Santarém.
e. Demonstrar, por meio da viagem, qual o quadro socioeconômico de Portugal.

Gil Vicente é o maior dramaturgo do Humanismo português. Dentre suas obras, uma das mais conhecidas é o Auto da Barca do Inferno, na qual há duas barcas: uma dirigida por um anjo e outra pelo diabo. As personagens representam tipos sociais e, conforme morrem, descobrem se irão para o inferno ou para o céu. As personagens são personificações (alegorias) de tipos humanos e de ações e vícios.
As intenções de Gil Vicente ao conceber sua obra são:
A - Criticar a Igreja e a religião católica.
B - Criticar a sociedade feudal e os princípios do classicismo.
C - Criticar as classes baixas e altas da sociedade.
D - Criticar os monarcas portugueses e a Igreja.
E - Criticar representantes da Igreja e da aristocracia.

Um dos conceitos comuns no Arcadismo é o da efemeridade da vida, a partir da filosofia de Epicuro. Como todos os conceitos do período, este também é denominado por uma expressão latina.
Assinale qual alternativa apresenta corretamente este conceito.
A - Aurea mediocritas.
B - Carpe diem.
C - Fugere urbem.
D - Inutilia truncat.
E - Locus amoenus.

Tanto o Arcadismo como o Romantismo português apresentam como caracterização a relação com o ambiente rural (do campo, ou do interior do país). Porém, essa relação entre o homem e o campo se dá de maneira diferente em cada um dos períodos literários.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente essa diferença.
A - Arcadismo – aurea mediocritas / Romantismo – concepção burguesa.
B - Arcadismo – fugere urbem / Romantismo – concepção de idílio.
C - Arcadismo – fugere urbem / Romantismo – idealização da pátria.
D - Arcadismo – locus amoenus / Romantismo – simplicidade da vida.
E - Arcadismo – locus amoenus / Romatismo – reflexão sobre a nação.

A poesia do período romântico português tem como um de seus autores de destaque Almeida Garret. Sua poesia carrega características desse período literário.
Com base na leitura do poema, assinale a alternativa que apresenta adequadamente a leitura do texto.
A - O amor é apresentado como um inferno do qual o eu-lírico deseja ardentemente fugir.
B - O amor é apresentado de forma antagônica, ao mesmo tempo que apresenta-se como o sentido da vida do poeta.
C - O poeta compara o amor ao estado de sonolência, na qual não há consciência.
D - O poeta demonstra como o amor pode ser sublime e trazer paz aos amantes.
E - O poeta vê o amor como uma perdição, que consome sua existência.

No poema épico Os Lusíadas, de Camões, uma das passagens mais relevantes é a do Gigante Adamastor. Vasco da Gama e sua esquadra encontram o gigante, que simboliza geograficamente o Cabo das Tormentas. Nesse encontro Adamastor lamenta seu destino e relata sua frustrada história de amor por Thetis.
A passagem é conhecida como uma alegoria criada por Camões. Assinale a alternativa que corresponde ao que Adamastor representa no poema.
A - Adamastor personifica a brutalidade das viagens ultramarinas portuguesas.
B - Adamastor personifica a desdita amorosa entre serem de origens diferentes.
C - Adamastor personifica as infelicidades amorosas e os perigos encontrados no mar.
D - Adamastor personifica e desejo de amar e a luta empreendida para atingir o objetivo.
E - Adamastor personifica os medos dos portugueses ao viajarem para as Índias.

Camões concebeu uma das obras mais importantes da literatura portuguesa: Os Lusíadas. Este poema épico apresenta como enredo a viagem de Vasco da Gama para as Índias.
Como trata-se de um poema épico, há na obra o entrelaçamento de episódios como o do Gigante Adamastor, o Velho do Restelo, a referência à história de Dona Inês de Castro e a Ilha dos Amores. Na construção de seu poema épico, Camões lança mão de:
A - Uma construção literária que entrelaça mitos típicos do classicismo Greco-latino com histórias típicas da cultura e história portuguesa.
B - Uma construção literária que entrelaça o dilema amoroso do Gigante Adamastor com o de Pedro I e D. Inês de Castro.
C - Uma construção literária que entrelaça os anseios particulares de Vasco da Gama e os do povo português.
D - Uma construção literária que entrelaça os aspectos típicos do Classicismo Greco-latino com aspectos da cultura portuguesa.
E - Uma construção literária que entrelaça os planos da viagem real de Vasco da Gama com o plano do maravilhoso (passagens de cunho mítico).

O que é a Ilha dos Amores, pensando sobre o contexto do sentido alegórico?
A - Seria como uma maldição de Vênus, protetora dos jovens navegadores, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
B - Seria como uma recompensa de Marte, protetor dos navegadores, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
C - Seria como uma recompensa de Netuno, protetor dos portugueses, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
D - Seria como uma recompensa de Vênus, protetora dos indianos, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Espanha.
E - Seria como uma recompensa de Vênus, protetora dos portugueses, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.

Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore quanto mais a corações de cera! São as feições como as vidas, que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas, que partem do centro para a circunferência, que quanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos sabiamente pintaram o amor menino: porque não há amor tão robusto, que chegue a ser velho. De todos os instrumentos, com que o armou a natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco com que já não tira; embota-lhe as setas, com que já não fere; abre-lhe os olhos, com que vê o que não via; e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge.
Assinale a alternativa que explica as características do Barroco, presentes no texto: “O tempo e o amor”, de Padre Antonio Vieira.
A - antítese
B - eufemismos
C - gerundismos
D - ortodoxia
E - rimas externas.

Como forma de apelar para o abuso do ornamento, a profusão de imagens, supervalorizando o choque de ideias e os labirintos verbais, com o intuito de aguçar o prazer do intelecto, o Barroco foi considerado um movimento artístico sui generis e não simples continuidade do Classicismo.
Como ilustração para esse conceito, leia o artigo sobre a intervenção do Barroco em algumas produções artísticas. A partir da leitura do artigo, indique qual alternativa melhor classifica o estilo barroco presente no texto:
A - bucolismo;
B - exagero de detalhes;
C - exagero de vocabulário ortodoxo;
D - maquiagem metonímica;
E - surrealismo.

Quais características há do Classicismo em Rhythmas?
A - Amplitude vocabular arcaica.
B - Composição semântica austera e inovadora.
C - Rigidez das normas de composição, predileção pela medida nova (os versos decassílabos).
D - Semântica reduzida a decassílabos.
E - Somente composição de versos monossílabos.

Qual dos lemas caracteriza o poema árcade abaixo? Apenas vi do dia a luz brilhante (Manuel Maria Barbosa du Bocage)
A - Aurea mediocritas
B - Carpe diem
C - Fugere urbem
D - Inutilia truncat
E - Locus amoenus

Qual dos lemas caracteriza o poema árcade abaixo?
a. Inutilia truncat
b. Fugere urbem
c. Carpe diem
d. Locus amoenus
e. Aurea mediocritas

Quanto ao Arcadismo, como podemos defini-lo? Indique a alternativa que apresenta as características dessa escola literária:
I - Linguagem natural e clara.
II- Escolha de temas que privilegiam a natureza;
III- Invocação às musas inspiradoras;
IV- Falta de interesse pelos clássicos;
V- Uso demasiado de figuras de linguagem.
A - Apenas a alternativa IV está correta.
B - Apenas a questão I está correta.
C - Apenas as alternativas I, II, III estão corretas.
D - Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas.
E - Todas as alternativas estão corretas.

O Trovadorismo é o período literário que inaugura a Literatura Portuguesa. Existem quatro tipos de cantigas trovadorescas, dividas entre líricas e satíricas: de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer.
A Cantiga abaixo é de autoria do rei D. Dinis. Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de cantiga que o texto pertence:
A - Ay senhor fremosa, por Deus
B - Conheço certo homem, ai formosa, Que por vossa causa vê chegada a sua morte;
C - Ondas do mar de Vigo, acaso vistes meu amigo?
D - Quero à moda provençal fazer agora um cantar de amor;
E - Sobre vós, senhora, eu quero dizer verdade e não já sobre o amor que tenho por vós:

As cantigas trovadorescas de maldizer também eram comuns em Portugal. As cantigas de maldizer se aproximam muito das de escárnio, porém são diferentes. Assinale a alternativa que apresenta exatamente qual a característica desse tipo de cantiga.
a. Utilização de linguagem leve, porém satírica.
b. Utilização de linguagem obscena e sátira direta.
c. Utilização da ironia e sátira leve.
d. Utilização de crítica social.
e. Utilização de exemplos da vida feudal.

Dentre os grandes gêneros literários, destacamos o conceito de epopeia.
Qual definição se aplica melhor a tal gênero?
A - Descrição prosaica de um grande feito heroico.
B - Dissertação objetiva sobre grandes guerras marítimas.
C - Narrativa centrada em decassílabos.
D - Poema meramente português.
E - Poema sobre assunto grandioso e heroico.

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1, Bocage é um dos maiores nomes do Arcadismo de Portugal. Sua poesia apresenta o que se poderia chamar de duas fases: a primeira em que obedece aos padrões típicos do arcadismo, e uma segunda fase em que transgride essas regras. O poema abaixo representa a primeira fase do poeta. Após sua leitura, assinale a alternativa que corresponde às características árcades do poema.
Reside em teus costumes a candura,
Mora a firmeza no teu peito amante,
A razão com teus risos se mistura;
És dos céus o composto mais brilhante:
Deram-se as mãos virtude e formosura,
Para criar tua alma e teu semblante.
A - Descrição da mulher amada, objeto de desejo inalcançável.
B - Descrição da mulher ideal, em consonância com o carpe diem.
C - Elogios à mulher amada, em consonância com o fugere urbem.
D - Exaltação da mulher e sua beleza, como uma convenção amorosa.
E - Exaltação do amor livre, em meio à natureza.
2, 2,Gil Vicente, dramaturgo do período do Humanismo português, tem como uma de suas obras mais famosas a peça O velho da horta, na qual o referido Velho é casado e corteja uma jovem Moça. Durante a peça, uma Alcoviteira ajuda o Velho na sua tentativa de conquista. O trecho abaixo é uma reza proferida pela Alcoviteira. Com base no trecho e no contexto da peça, assinale a alternativa que apresenta a interpretação correta para o trecho e a peça.
Ó precioso Santo Areliano, mártir bem-aventurado,
Tu que foste marteirado neste mundo cento e um ano;
Ó São Garcia Moniz, tu que hoje em dia
Fazes milagres dobrados, dá-lhe esforço e alegria,
Pois que és da companhia dos penados!
Ó Apóstolo São João Fogaça, tu que sabes a verdade,
Pela tua piedade, que tanto mal não se faça!
Ó Senhor Tristão da Cunha, confessor,
Ó mártir Simão de Sousa, pelo vosso santo amor.
Livrai o velho pecador de tal cousa!
A - Crítica à Alcoviteira por utilizar a religião para conseguir o adultério.
B - Crítica à sociedade da época, que condenaria a relação do Velho com a Moça.
C - Crítica, a partir da ironia, à postura do Velho com base no discurso religioso.
D - Exaltação à religião e à Igreja Católica, independente da intenção do Velho.
E - Exaltação à religiosidade que permeia as ações e intenções do Velho.
3, Assinale a alternativa correta em relação a essas características: Meu bem querer (Djavan)
Meu bem querer
É segredo, é sagrado
Está sacramentado
Em meu coração
Meu bem querer
Tem um quê de pecado
Acariciado
Pela emoção
Meu bem querer
Meu encanto
Estou sofrendo
Tanto, amor
E o que é o sofrer
Para mim que estou
Jurado pra morrer
Disponível em https://www.letras.mus.br/djavan/meu-bem-querer/
A - A presença de um eu-lírico feminino ativo na resolução de seu papel ativo para viver um amor correspondido, apesar de dificultoso.
B - A presença de um eu-lírico feminino que apresenta seu sofrimento provocado por um amor impossível que deve ser mantido em segredo.
C - A presença de um eu-lírico masculino ativo na busca da resolução para viver um amor correspondido, apesar de dificultoso.
D - A presença de um eu-lírico masculino que apresenta seu sofrimento provocado por um amor impossível que deve ser mantido em segredo.
E - A presença na voz do eu-lírico de pouca subjetividade.
4, Viagens na minha terra, de Almeida Garret, é um marco no Romantismo português. O romance narra uma viagem de Lisboa a Santarém, e as impressões do narrador a respeito de seu país, diante do que vê. Paralelamente há a história de amor entre Carlos e Joaninha, que não se concretiza, pois, o rapaz prefere se casar com Georgina, uma moça inglesa. No final, Joaninha se mata, Georgina torna-se freira e Carlos, barão. A intenção de Garret ao escrever este romance é:
A - Demonstrar como Portugal é um país decadente, haja visto que o narrador empreende uma viagem pelo país.
B - Demonstrar, por meio da viagem, qual o quadro socioeconômico de Portugal.
C - Discutir a importância dada ao amor e aos bens materiais, os quais são escolhidos por Carlos.
D - Discutir a relação entre o espaço urbano – Lisboa – e o espaço do campo – Santarém. 16- Observe o texto abaixo, é a letra da música, “Meu bem querer”, de Djavan, lançada em 1980. Apresenta características que estão presentes na literatura portuguesa, nas cantigas de amor do período denominado Trovadorismo Português.
E - Discutir o Estado e o homem português, que se preocupa mais com a vida material e burguesa.
5, Gil Vicente é o maior dramaturgo do Humanismo português. Dentre suas obras, uma das mais conhecidas é o Auto da Barca do Inferno, na qual há duas barcas: uma dirigida por um anjo e outra pelo diabo. As personagens representam tipos sociais e, conforme morrem, descobrem se irão para o inferno ou para o céu. As personagens são personificações (alegorias) de tipos humanos e de ações e vícios. As intenções de Gil Vicente ao conceber sua obra são:
A - Criticar a Igreja e a religião católica.
B - Criticar a sociedade feudal e os princípios do classicismo.
C - Criticar as classes baixas e altas da sociedade.
D - Criticar os monarcas portugueses e a Igreja.
E - Criticar representantes da Igreja e da aristocracia.
6, Um dos conceitos comuns no Arcadismo é o da efemeridade da vida, a partir da filosofia de Epicuro. Como todos os conceitos do período, este também é denominado por uma expressão latina. Assinale qual alternativa apresenta corretamente este conceito.
A - Aurea mediocritas.
B - Carpe diem.
C - Fugere urbem.
D - Inutilia truncat.
E - Locus amoenus.
7, Tanto o Arcadismo como o Romantismo português apresentam como caracterização a relação com o ambiente rural (do campo, ou do interior do país). Porém, essa relação entre o homem e o campo se dá de maneira diferente em cada um dos períodos literários. Assinale a alternativa que apresenta corretamente essa diferença.
A - Arcadismo – aurea mediocritas / Romantismo – concepção burguesa.
B - Arcadismo – fugere urbem / Romantismo – concepção de idílio.
C - Arcadismo – fugere urbem / Romantismo – idealização da pátria.
D - Arcadismo – locus amoenus / Romantismo – simplicidade da vida.
E - Arcadismo – locus amoenus / Romatismo – reflexão sobre a nação.
8, A poesia do período romântico português tem como um de seus autores de destaque Almeida Garret. Sua poesia carrega características desse período literário. Vejamos o seguinte poema de Garret:
Este inferno de amar
Este inferno de amar – como eu amo! –
Quem mo pôs aqui n’alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida – e que a vida destrói –
Como é que se veio a atear,
Quando – ai quando se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... – foi um sonho –
Em que paz tão serena a dormi!
Oh!, que doce era aquele sonhar...
Quem me veio, ai de mim!, despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... dava o Sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela?, eu que fiz? – Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei...
Com base na leitura do poema, assinale a alternativa que apresenta adequadamente a leitura do texto.
A - O amor é apresentado como um inferno do qual o eu-lírico deseja ardentemente fugir.
B - -O amor é apresentado de forma antagônica, ao mesmo tempo que apresenta-se como o sentido da vida do poeta.
C - O poeta compara o amor ao estado de sonolência, na qual não há consciência.
D - O poeta demonstra como o amor pode ser sublime e trazer paz aos amantes.
E - O poeta vê o amor como uma perdição, que consome sua existência.
9, No poema épico Os Lusíadas, de Camões, uma das passagens mais relevantes é a do Gigante Adamastor. Vasco da Gama e sua esquadra encontram o gigante, que simboliza geograficamente o Cabo das Tormentas. Nesse encontro Adamastor lamenta seu destino e relata sua frustrada história de amor por Thetis. A passagem é conhecida como uma alegoria criada por Camões. Assinale a alternativa que corresponde ao que Adamastor representa no poema.
A - Adamastor personifica a brutalidade das viagens ultramarinas portuguesas.
B - Adamastor personifica a desdita amorosa entre serem de origensdiferentes.
C - Adamastor personifica as infelicidades amorosas e os perigos encontrados no mar.
D - Adamastor personifica e desejo de amar e a luta empreendida para atingir o objetivo.
E - Adamastor personifica os medos dos portugueses ao viajarem para as Índias.
10, Camões concebeu uma das obras mais importantes da literatura portuguesa: Os Lusíadas. Este poema épico apresenta como enredo a viagem de Vasco da Gama para as Índias. Como trata-se de um poema épico, há na obra o entrelaçamento de episódios como o do Gigante Adamastor, o Velho do Restelo, a referência à história de Dona Inês de Castro e a Ilha dos Amores. Na construção de seu poema épico, Camões lança mão de:
A - Uma construção literária que entrelaça mitos típicos do classicismo Greco-latino com histórias típicas da cultura e história portuguesa.
B - Uma construção literária que entrelaça o dilema amoroso do Gigante Adamastor com o de Pedro I e D. Inês de Castro.
C - Uma construção literária que entrelaça os anseios particulares de Vasco da Gama e os do povo português.
D - Uma construção literária que entrelaça os aspectos típicos do Classicismo Greco-latino com aspectos da cultura portuguesa.
E - Uma construção literária que entrelaça os planos da viagem real de Vasco da Gama com o plano do maravilhoso (passagens de cunho mítico).
1, O que é a Ilha dos Amores, pensando sobre o contexto do sentido alegórico?
A - Seria como uma maldição de Vênus, protetora dos jovens navegadores, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
B - Seria como uma recompensa de Marte, protetor dos navegadores, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
C - Seria como uma recompensa de Netuno, protetor dos portugueses, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
D - Seria como uma recompensa de Vênus, protetora dos indianos, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Espanha.
E - Seria como uma recompensa de Vênus, protetora dos portugueses, pelos esforços e coragem na longa navegação oceânica que resultou na descoberta de uma rota marítima ligando Portugal à Índia.
2, Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore quanto mais a corações de cera! São as feições como as vidas, que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas, que partem do centro para a circunferência, que quanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos sabiamente pintaram o amor menino: porque não há amor tão robusto, que chegue a ser velho. De todos os instrumentos, com que o armou a natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco com que já não tira; embota-lhe as setas, com que já não fere; abre-lhe os olhos, com que vê o que não via; e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge. A razão natural de toda essa diferença, é, porque o tempo tira a novidade às cousas: descobre-lhe os defeitos, enfastia-lhe os gosto, e basta que sejam usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso quanto mais o amor! O mesmo amar é causa de não amar, e o ter amado muito, de amar menos. (Sermões – Padre Antônio Vieira) Assinale a alternativa que explica as características do Barroco, presentes no texto: “O tempo e o amor”, de Padre Antonio Vieira.
A - antítese
B - eufemismos
C - gerundismos
D - ortodoxia
E - rimas externas.
3, “Como forma de apelar para o abuso do ornamento, a profusão de imagens, supervalorizando o choque de ideias e os labirintos verbais, com o intuito de aguçar o prazer do intelecto, o Barroco foi considerado um movimento artístico sui generis e não simples continuidade do Classicismo”. (FURLAN; SIQUEIRA, OLIVEIRA, 2017, p.75) Como ilustração para esse conceito, leia o artigo sobre a intervenção do Barroco em algumas produções artísticas, disponível em http://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/51243/55313. Se possível, também assista ao filme Maria Antonieta, de Sofia Coppola para que se possa entender melhor o estilo rococó. A partir da leitura do artigo, indique qual alternativa melhor classifica o estilo barroco presente no texto:
A - bucolismo;
B - exagero de detalhes;
C - exagero de vocabulário ortodoxo;
D - maquiagem metonímica;
E - surrealismo.
4, Quais características há do Classicismo em Rhythmas?
A - Amplitude vocabular arcaica.
B - Composição semântica austera e inovadora.
C - Rigidez das normas de composição, predileção pela medida nova (os versos decassílabos).
D - Semântica reduzida a decassílabos.
E - Somente composição de versos monossílabos.
5, Qual dos lemas caracteriza o poema árcade abaixo?
Apenas vi do dia a luz brilhante (Manuel Maria Barbosa du Bocage)
Apenas vi do dia a luz brilhante
Lá de Túbal no empório celebrado,
Em sanguíneo carácter foi marcado
Pelos Destinos meu primeiro instante.
Aos dois lustros a morte devorante
Me roubou, terna mãe, teu doce agrado;
Segui Marte depois, e enfim meu fado,
Dos irmãos e do pai me pôs distante.
Vagando a curva terra, o mar profundo,
Longe da Pátria, longe da ventura,
Minhas faces com lágrimas inundo.
E enquanto insana multidão procura
Essas quimeras, esses bens do mundo,
Suspiro pela paz da sepultura.
A - Aurea mediocritas
B - Carpe diem
C - Fugere urbem
D - Inutilia truncat
E - Locus amoenus
6, Quanto ao Arcadismo, como podemos defini-lo? Indique a alternativa que apresenta as características dessa escola literária:
I - Linguagem natural e clara.
II- Escolha de temas que privilegiam a natureza;
III- Invocação às musas inspiradoras;
IV- Falta de interesse pelos clássicos;
V- Uso demasiado de figuras de linguagem.
Escolha a alternativa correta:
A - Apenas a alternativa IV está correta.
B - Apenas a questão I está correta.
C - Apenas as alternativas I, II, III estão corretas.
D - Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas.
E - Todas as alternativas estão corretas.
7, O Trovadorismo é o período literário que inaugura a Literatura Portuguesa. Existem quatro tipos de cantigas trovadorescas, dividas entre líricas e satíricas: de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer. A Cantiga abaixo é de autoria do rei D. Dinis. Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de cantiga que o texto pertence:
Ay senhor fremosa, por Deus
e por quam boa vos El fez
doede-vos alguã vez
de min e d’este olhos meus,
que vo viron por mal de ssy,
quando vos viron, e por mi.
Ah! Senhora bonita, por Deus
E como Ele o fez boa
E onde alguma vez
Diante de meus olhos
Que os viram por mal de si
Quando os viram, e por mim
A - Cantiga de amigo
B - Cantiga de amor
C - Cantiga de escárnio
D - Cantiga de maldizer
E - Cantiga satírica
8, Ao analisar o verso: “Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba”, podemos afirmar que o autor se utilizou de um recurso de linguagem para destacar a importância do tempo. Que recurso seria esse?
A - Anáfora
B - Antítese
C - Eufemismo
D - Obliteração
E - Pleonasmo de repetição
9, As cantigas de amigo têm como característica a presença de um eu-lírico feminino, mesmo que os trovadores que compunham as obras fossem homens. Assinale a alternativa que apresenta uma cantiga de amigo.
A - Ai dona feia! Fostes vos queixar Porque nunca vos louv'em em meu cantar Mais ora quero fzar um cantar Em que vos louvarei de todas as maneiras; E vedes como vos quero louvar: Dona feia, velha e sandia.
B - Conheço certo homem, ai formosa, Que por vossa causa vê chegada a sua morte; Vede quem é e lembrai-vos disso; Eu, minha senhora.
C - Ondas do mar de Vigo, acaso vistes meu amigo? Queira Deus que ele venha cedo! Ondas do mar agitado, acaso vistes meu amado? Queira Deus que ele venha cedo!
D - Quero à moda provençal fazer agora um cantar de amor, e quererei muito aí louvar minha senhora a quem honra nem formosurafaltam nem bondade; e mais vos direi sobre ela: Deus a fez tão cheia de qualidades que ela mais que todas do mundo.
E - Sobre vós, senhora, eu quero dizer verdade e não já sobre o amor que tenho por vós: senhora, bem maior é vossa estupidez do que a de quantas outras conheço no mundo tanto na feiúra quanto na maldade não vos vence hoje senão a filha de um rei.
10, As cantigas trovadorescas de maldizer também eram comuns em Portugal. As cantigas de maldizer se aproximam muito das de escárnio, porém são diferentes. Assinale a alternativa que apresenta exatamente qual a característica desse tipo de cantiga.
A - Utilização da ironia e sátira leve.
B - Utilização de crítica social.
C - Utilização de exemplos da vida feudal.
D - Utilização de linguagem leve, porém satírica.
E - Utilização de linguagem obscena e sátira direta.
1, Como forma de apelar para o abuso do ornamento, a profusão de imagens, supervalorizando o choque de ideias e os labirintos verbais, com o intuito de aguçar o prazer do intelecto, o Barroco foi considerado um movimento artístico sui generis e não simples continuidade do Classicismo”. (FURLAN; SIQUEIRA, OLIVEIRA, 2017, p.75) Como ilustração para esse conceito, leia o artigo sobre a intervenção do Barroco em algumas produções artísticas, disponível em http://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/51243/55313. Se possível, também assista ao filme Maria Antonieta, de Sofia Coppola para que se possa entender melhor o estilo rococó. A partir da leitura do artigo, indique qual alternativa melhor classifica o estilo barroco presente no texto:
A - bucolismo;
B - exagero de detalhes;
C - exagero de vocabulário ortodoxo;
D - maquiagem metonímica;
E - surrealismo.
2, Dentre os grandes gêneros literários, destacamos o conceito de epopeia. Qual definição se aplica melhor a tal gênero?
A - Descrição prosaica de um grande feito heroico.
B - Dissertação objetiva sobre grandes guerras marítimas.
C - Narrativa centrada em decassílabos.
D - Poema meramente português.
E - Poema sobre assunto grandioso e heroico.
3, Leia o fragmento de Vieira, intitulado: Sermão da Sexagésima. Não nego nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão-de nascer todos da mesma matéria e continuar e acabar nela. Quereis ver tudo isto com os olhos? Ora vede. Uma árvore tem raízes, tem tronco, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos. Assim há-de ser o sermão: há-de ter raízes fortes e sólidas, porque há-de ser fundado no Evangelho; há-de ter um tronco, porque há-de ter um só assunto e tratar uma só matéria; deste tronco hão-de nascer diversos ramos, que são diversos discursos, mas nascidos da mesma matéria e continuados nela; estes ramos hão-de ser secos, senão cobertos de folhas, porque os discursos hão-de ser vestidos e ornados de palavras. Há-de ter esta árvore varas, que são a repreensão dos vícios; há-de ter flores, que são as sentenças; e por remate de tudo, há-de ter frutos, que é o fruto e o fim a que se há-de ordenar o sermão. De maneira que há-de haver frutos, há-de haver flores, há-de haver varas, há-de haver folhas, há-de haver ramos; mas tudo nascido e fundado em um só tronco, que é uma só matéria. Se tudo são troncos, não é sermão, é madeira. Se tudo são ramos, não é sermão, são maravalhas [gravetos]. Se tudo são folhas, não é sermão, são versas. Se tudo são varas, não é sermão, é feixe. Se tudo são flores, não é sermão, é ramalhete. Serem tudo frutos, não pode ser; porque não há frutos sem árvore. Assim que nesta árvore, à que podemos chamar «árvore da vida», há-de haver o proveitoso do fruto, o formoso das flores, o rigoroso das varas, o vestido das folhas, o estendido dos ramos; mas tudo isto nascido e formado de um só tronco e esse não levantado no ar, senão fundado nas raízes do Evangelho: Seminare semen. Eis aqui como hão de ser os sermões, eis aqui como não são. E assim não é muito que se não faça fruto com eles (VIEIRA, 2008). Com base no texto lido, por que podemos afirmar que este é um poema de contrates?
A - Porque é natural um pregador não ter certeza do que vai proferir.
B - Porque há o uso constante de hipérboles.
C - Porque o autor está confuso em relação à sua homília.
D - Porque o autor faz e desfaz suas convicções, utilizando do recurso da antítese, como por exemplo, ao escrever que: “hão-de nascer todos da mesma matéria e continuar e acabar nela”, ou como ao final: “Eis aqui como hão de ser os sermões, eis aqui como não são.
E - Porque Vieira se utiliza o tempo de metáforas e reminiscências do passado.
4, A literatura Barroca possui algumas características em sua prosa e poesia. Uma delas é a utilização do que se denomina de “Cultismo”. Essa corrente barroca caracteriza-se pela utilização de jogos de palavras, uso ornamental e erudito da linguagem. Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta um trecho de poesia que apresenta essa característica.
A - "Mui grande é o vosso amor e o meu delito; Porém pode ter fim todo o pecar, E não o vosso amor, que é infinito. Essa razão me obriga a confiar Que, por mais que pequei, neste conflito Espero em vosso amor de me salvar."
B - "O todo sem a parte não é o todo; A parte sem o todo não é parte; Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga que é parte, sendo o todo.”
C - “A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro”
D - “A vós correndo vou, braços sagrados, Nessa cruz sacrossanta descobertos Que, para receber-me, estais abertos, E, por não castigar-me, estais cravados.”
E - “Meu Deus, que estais pendente de um madeiro, Em cuja lei protesto de viver, Em cuja santa lei hei de morrer Animoso, constante, firme e inteiro”
5, O Romantismo português foi marcado por um momento histórico muito importante na história do país: a vinda da família real para o Brasil. Esse momento que marcou a história de Portugal também teve desdobramentos na literatura do país. Almeida Garret e Alexandre Herculano em suas obras trataram direta ou indiretamente essas questões. Assinale a alternativa que apresenta duas características do romantismo português.
A - Lirismo e foco na realidade.
B - Nacionalismo e concepção do sujeito.
C - Sensibilidade e clareza.
D - Sentimentalismo e realismo.
E - Sentimentalismo e subjetividade.
8, Invocação à Noite
Ó deusa, que proteges dos amantes
O destro furto, o crime deleitoso,
Abafa com teu manto pavoroso
Os importantes astros vigilantes:
Quero adoçar meus lábios anelantes
No seio de Ritália melindroso;
Estorva que os maus olhos do invejoso
Turbem d'amor os sôfregos instantes:
Tétis formosa, tal encanto inspire
Ao namorado Sol teu níveo rosto,
Que nunca de teus braços se retire!
Tarda ao menos o carro à Noite oposto,
Até que eu desfaleça, até que expire
Nas ternas ânsias, no inefável gosto.
Bocage. Disponível em: http://www.ligia.tomarchio.nom.br/poetas_bocage.htm
Bocage é um grande poeta português, sendo considerado o maior representante do movimento árcade de Portugal, apesar de inserir-se num momento de transição entre o estilo clássico para o romântico. Sobre sua obra é correto afirmar:
I Sua obra é caracterizada pela perfeição técnica na construção de versos.
II Seus primeiros textos cedem ao convencionalismo arcádico, seja na sugestão pastoril, seja no uso de figuras da mitologia clássica.
III Sua obra reproduz os modelos consagrados pela tradição, tanto na estrutura métrica e estrófica quanto na atmosfera do poema.
IV Suas obras refletem sua criatividade e inventividade.
Assinale a alternativa correta:
A - Alternativas I e II estão incorretas;
B - Alternativas I e III estão corretas;
C - Apenas a alternativa I está correta;
D - Todas as alternativas estão corretas.
E - Todas estão incorretas;
1- A que se deve a origem do termo Classicismo?
A - Da ideia de “renascimento” dos escritores clássicos da Antiguidade greco-latina. (correta)
B - Da visão de Deus como centro do universo.
C - Da visão do homem como centro do universo.
D - De pessoas de altaclasse, ou burguesas, que trabalhavam com arte e literatura na época.
E - De uma visão elitista em que somente os agraciados de espírito poderiam participar das grandes rodas culturais.
2- Os Lusíadas, de Luis Vaz de Camões, é o poema épico mais importante para a literatura de Portugal. Sua importância advém do tema tratado no poema, que se refere:
A - À história do gigante Adamastor.
B - Aos heróis míticos portugueses, como D. Sebastião.
C - Aos perigos presentes no Cabo da Boa Esperança.
D - Às conquistas marítimas portuguesas. (correta)
E - Às especiarias encontradas nas Índias.
3- O Romantismo português – como em outros países – viu florescer um gênero literário até então com pouca força, mas que passou a se consolidar como um gênero literário bastante popular. Qual é esse gênero?
A - Conto
B - Crônica
C - Dramaturgia
D - Poesia
E – Romance (correta)
4- No ano de 1740, em Cabo Verde, emerge as primeiras iniciativas governamentais voltadas para a Educação na África. No século XIX, começa a desenvolver o ensino mais intenso em Cabo Verde. A partir desse período, emergem as produções literárias. Identifique a sentença correta que aponta a primeira obra de língua portuguesa impressa na África.
A - A Sombra da Mangueira
B - A vida dos animais
C - Cartas a Guiné-Bissau
D - Espontaneidades da Minha Alma
E - Tratado breve dos reinos (ou rios) da Guiné
5- Durante o Trovadorismo português, havia duas figuras importantes no processo de criação artística: o trovador e o segrel. Assinale a alternativa que apresenta a definição correta de ambos.
A - O trovador era o poeta que criava suas composições; enquanto o segrel era o trovador profissional.
B - O trovador era um dançarino; enquanto o segrel tratava-se de um músico para as poesias.
C - O trovador era um poeta profissional; enquanto o segrel criava as composições.
D - O trovador recitava os poemas e tocava instrumentos; enquanto o segrel era um dançarino.
E - O trovador somente entoava suas composições; enquanto o segrel compunha as trovas
6- Atualmente, a república portuguesa conta com líder, ou seja, presidente da república Marcelo Rebelo de Souza, eleito em 9 de março de 2016. Ao voltarmos a história de Portugal, o primeiro sistema de governo foi a monarquia constitucional que durou em torno de nove décadas. Com intuito de buscar melhoras para o país, em 1910, houve a implantação da república portuguesa eliminando o regime governamental da monarquia. Identifique a questão que aponta o primeiro presidente da república portuguesa.
A - Dilma Vana Roussef
B - Luiz Inácio Lula da Silva
C - Michael Temer
D - Pedro Alvares Cabral
E - Teófilo Braga
7- José de Sousa Saramago, natural de Portugal, escritor, em sua carreira ganhou o prêmio Nobel de Literatura, em 1998, e em 1995, ganhou Prêmio Camões, considerado o prêmio literário mais importante. As obras mais famosas são: Ensaio Sobre a Cegueira, As Cidades Invisíveis, Levantando do Chão e O ano da morte de Ricardo Reis. Na obra: O Ano da Morte de Ricardo Reis, o autor Saramago conta com protagonista um heterônimo. Identifique a sentença que aborda o heterônimo correto.
A - O romance: O Ano da Morte de Ricardo Reis escrito por José Saramago tem como protagonista um heterônimo de Bruno Tolentino.
B - O romance: O Ano da Morte de Ricardo Reis escrito por José Saramago tem como protagonista um heterônimo de Fernando Pessoa.
C - O romance: O Ano da Morte de Ricardo Reis escrito por José Saramago tem como protagonista um heterônimo de Kent Johnson.
D - O romance: O Ano da Morte de Ricardo Reis escrito por José Saramago tem como protagonista um heterônimo de Raimundo de Moraes.
E - O romance: O Ano da Morte de Ricardo Reis escrito por José Saramago tem como protagonista um heterônimo de Romain Gary.
8- Dentre os grandes gêneros literários, destacamos o conceito de epopeia. Qual definição se aplica melhor a tal gênero?
A - Descrição prosaica de um grande feito heroico.
B - Dissertação objetiva sobre grandes guerras marítimas.
C - Narrativa centrada em decassílabos.
D - Poema meramente português.
E - Poema sobre assunto grandioso e heroico.
9- A língua crioulo ou forro, nomenclatura que mudava de acordo com a região, era a língua falada aos naturais da terra, ou seja, as camadas mais pobres. O português era falado apenas pela burguesia. Com a independência, o crioulo passou a ser valorizado e começou a ser utilizado nas colônias. Em 1846, emergiu o Boletim Oficial que publicava alguns textos literários e, em 1874, ocorreu o aparecimento da Imprensa Livre Angola, ambos os fatos demonstram um interesse pela informação e a propagação da democracia republicana. Identifique a sentença correta que apresenta o gênero narrativo mais utilizado pela imprensa, naquela época.
A - Gênero dramático
B - Gênero épico
C - Gênero lírico
D - Os estilo narrativo mais produtivo foi folhetim.
E - Os estilos narrativos mais produtivos foram a crônica e o panfleto, este de caráter doutrinário e político.
10- O termo Barroco deriva da palavra barrueco, do português arcaico, esta palavra é associada às pérolas irregulares, de formação defeituosa. O termo foi primeiramente empregado por seu sentido pejorativo em relação à produção artística barroca, que não precisa ser vista necessariamente desta forma. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, duas características negativas e duas positivas a respeito da literatura barroca.
A - Aspereza e formalidade. Simetria e perfeição.
B - Exagero e irregularidade. Refinamento e rebuscamento.
C - Formalidade e vulgaridade. Adequação e linearidade.
D - Inadequação e vulgaridade. Simetria e leveza.
E - Irregularidade e inadequação. Leveza e adequação.
1, Eça de Queirós é o ícone do Realismo Português. Entre suas obras mais importantes está o romance A cidade e as serras, que tem como protagonista Jacinto:
“Não teve sarampo e não teve lombrigas. As letras, a Tabuada, o Latim entraram pôr ele tão facilmente como o sol pôr uma vidraça. Entre os camaradas, nos pátios dos colégios, erguendo a sua espada de lata e lançando um brado de comando, foi logo o vencedor, o Rei que se adula, e a quem se cede a fruta das merendas. Na idade em que se lê Balzac e Musset nunca atravessou os tormentos da sensibilidade; - nem crepúsculos quentes o retiveram na solidão duma janela, padecendo dum desejo sem forma e sem nome. Todos os seus amigos (éramos três, contando o seu velho escudeiro preto, o Grilo) lhe conservaram sempre amizades puras e certas – sem que jamais a participação do seu luxo as avivasse ou fossem desanimadas pelas evidências do seu egoísmo. Sem coração bastante forte para conceber um amor forte, e contente com esta incapacidade que o libertava, do amor só experimentou o mel – esse mel que o amor reserva aos que o recolhem, à maneira das abelhas, com ligeireza, mobilidade e cantando. Rijo, rico, indiferente ao Estado e ao Governo do Homens, nunca lhe conhecemos outra ambição além de compreender bem as Ideias Gerais; e a sua inteligência, nos anos alegres de escolas e controvérsias, circulava dentro das Filosofias mais densas como enguia lustrosa na água limpa dum tanque. O seu valor, genuíno, de fino quilate, nunca foi desconhecido, nem desaparecido; e toda a opinião, ou mera facécia que lançasse, logo encontrava uma aragem de simpatia e concordância que a erguia, a mantinha embalada e rebrilhando nas alturas. Era servido pelas coisas com docilidade e carinho; - e não recordo que jamais lhe estalasse um botão da camisa, ou que um papel maliciosamente se escondesse dos seus olhos, ou que ante a sua vivacidade e pressa uma gaveta pérfida emperrasse. Quando um dia, rindo com descrido riso da Fortuna e da sua roda, comprou a um sacristão espanhol um Décimo de Lotaria, logo a Fortuna, ligeira e ridente sobre a sua roda, correu num fulgor, para lhe trazer quatrocentas mil pesetas.”
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000081.pdf. Acesso em 16 jan. 2020.
O trecho descreve um pouco a respeito da vida de Jacinto. Nesse excerto é possível verificar:
A- que há muito humor na descrição, o que é característica do Realismo.
B - que há predomínio da objetividade na descrição, o que é característica do Realismo.
C - que há predomínio da subjetividade na descrição, o que é característica do Realismo.
D - que há predomínio de memórias, recordações, o que é característica do Realismo.
E - que há predomínio de opiniões pessoais da personagem, o que é característica do Realismo
2, As cantigas trovadorescas são as primeiras manifestações literárias oriundas da Península Ibérica. Por cerca de três séculos estiveram presentes em Portugal e fizeram parte da literatura produzida e consumida nesse país. A divisão entre as cantigas se dá pela temática: cantiga de amor, amigo, escárnio e mal-dizer. A cantiga abaixo, é pertence a esse período:
“Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo!
E ai, Deus!, se verrá cedo!
Ondas do mar levado,
se vistes meu amado!
E ai Deus!, se verrá cedo!
Se vistes meu amigo,
o por que eu sospiro!
E ai Deus!, se verrá cedo!
 Se vistes meu amado,
por que hei gran cuidado!
E ai Deus!, se verrá cedo!”
Disponível em: https://cantigas.fcsh.unl.pt/cantiga.asp?cdcant=1308&pv=sim. Acesso 09 nov. 2019.
Após a leitura e análise da cantiga, assinale a alternativa que apresenta a assertiva correta a respeito de sua temática:
A - Trata-se de uma cantiga de amigo, já que o eu lírico é feminino.
B - Trata-se de uma cantiga de amigo, já que o eu lírico é masculino.
C - Trata-se de uma cantiga de amigo, já que o eu lírico não está claramente identificado.
D - Trata-se de uma cantiga de amor, já que o eu lírico é feminino.
E - Trata-se de uma cantiga de amor, já que o eu lírico é masculino.
3, O Barroco como estética literária possui duas correntes: o conceptismo e o cultismo que estão relacionadas com a maneira como a linguagem é trabalhada nos textos. Em ambas, há riqueza na linguagem e exageros. Enquanto o cultismo apresenta jogos de palavras, escolha vocabular rica, o conceptismo traz um raciocínio em relação ao tema escolhido pelo autor.
Leia o trecho do sermão do Padre Antônio Vieira e analise suas características:
De três modos - que há muitos modos de mentir - mentiram hoje estes maus ouvintes. Mentiram, porque não creram a verdade; mentiram, porque impugnaram a verdade; mentiram, porque afirmaram a mentira. Não crer a verdade é mentir com o pensamento; impugnar a verdade é mentir com a obra; afirmar a mentira é mentir com a palavra. Tudo isto lhe tinha profetizado a Cristo seu pai Davi, quando disse: In multitudine virtutis tuae mentientur tibi inimici tui (4). De muitos modos mostrareis eficazmente a verdade de vosso ser, mas vossos inimigos vos mentirão também por muitos modos; mentir-vos-ão não crendo; mentir-vos-ão impugnando; mentir-vos-ão mentindo, como hoje fizeram.
Disse-lhes Cristo que era Filho de Deus verdadeiro, a quem eles chamavam Pai sem o conhecerem: disse-lhes que os que recebessem e observassem sua doutrina viveriam eternamente, e aqui mentiram não crendo a verdade: Si veritatem dico vobis, quare non creditis mihi ( 5)? Disse-lhes mais, que Abraão desejara ver o seu dia, isto é, o dia em que havia de descer do céu à terra, e nascer homem entre os homens, e que, finalmente, o vira com grande júbilo e alegria da sua alma, e aqui mentiram impugnando a verdade: Quinquaginta annos nondum habes, et Abraham vidisti (Jo 8, 57)? Tu não tens ainda cinquenta anos, e viste Abraão?
(4) Por ocasião do teu grande poder se convencerão de mentira os teus inimigos (Sl 65, 3).
(5) Se eu vos digo a verdade, por que me não credes (Jo 8; 46)?
VIEIRA, Antônio. Sermão da Quinta Dominga da Quaresma. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000035.pdf. Acesso 10 nov. 2019.
O trecho do sermão de Vieira pode ser associado
A - ao conceptismo, devido à associação entre o conceito de mentira e as referências bíblicas.
B - ao conceptismo, pelo uso de expressões latinas no texto que corroboram as ideias associadas à mentira.
C - ao conceptismo, pois o autor elabora uma argumentação a partir da ideia inicial da mentira.
D - ao cultismo, devido à argumentação presente no trecho, a partir da ideia da mentira.
E - ao cultismo, pois para a elaboração das ideias acerca da mentira há um trabalho meticuloso com a linguagem.
4, O poema abaixo é de autoria de Almeida Garret, grande nome do Romantismo Português:
“ESTE INFERNO DE AMAR
Este inferno de amar - como eu amo! –
Quem mo pôs aqui n’alma ... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói –
Como é que se veio a atear,
Quando - ai quando se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... - foi um sonho
Em que paz tão serena a dormi!
Oh!, que doce era aquele sonhar ...
Quem me veio, ai de mim!, despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... dava o Sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela?, eu que fiz? –Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei ...”
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000011.pdf. Acesso em 16 jan. 2020.
A primeira e a última estrofes do poema mostram uma contradição no que o eu-lírico defende como amor. Assinale a alternativa que apresenta essa contradição:
A - A primeira estrofe associa o amor ao fogo destruidor, já a última como um renascimento.
B - A primeira estrofe associa o amor ao sofrimento, enquanto a última apresenta uma visão positiva.
C - A primeira estrofe caracteriza o amor como algo que deve ser apagado, enquanto a última como um sentimento vago.
D - A primeira estrofe caracteriza o amor como infernal, já a última como algo celestial.
E - A primeira estrofe mostra o amor como algo positivo, que deve ser vivido, enquanto a última como algo negativo.
5, O Humanismo foi um período muito rico em relação à produção literária. Obras como o Cancioneiro, as crônicas de Fernão Lopes e a obra de Gil Vicente. A obra vicentina criticou muitos aspectos da sociedade em que estava inserida.
Leia um trecho da peça Auto da Índia, que tem como tema a viagem à Índia de um homem que deixa sua esposa sozinha:
“LEMOS Deixai-me cantar, senhora.
AMA A vizinhança que dirá,
Se o meu marido aqui não está,
E vos ouvirem cantar?
Que razão lhe posso eu dar,
Que não seja muito má?
(...)
MOÇA Quantas artes, quantas manhas,
Que sabe fazer minha a ama!
Um na rua, outro na cama!
(...)
AMA Mas que graça, que seria,
Se este negro meu marido,
Tornasse a Lisboa vivo
Pera a minha a companhia!
Mas isto não pode ser,
Que ele havia de morrer
Somente de ver o mar.”
Na leitura do trecho, fica evidente
A - a crítica de Gil Vicente ao comportamento de Ama, que prefere o marido longe de casa, divertindo-se com outros homens.
B - a crítica de Gil Vicente ao que afirma Ama, que acredita que o marido é covarde para empreender a viagem às índias.
C - que a personagem Lemos seduz Ama, que prefere ser fiel ao marido, que está em viagem.
D - que a personagem Moça aconselha erradamente Ama, criticando sua postura em relação aos homens.
E - que Ama preza pela honra do marido, mas que é seduzida pela personagem Lemos.
1,
 
Bocage é um dos maiores nomes do Arcadismo de Portugal. Sua poesia apresenta o que se 
poderia chamar de duas fases: a primeira em que obedece aos padrões típicos do arcadismo, e 
uma segunda fase em que transgride essas regras. O poema abaixo representa a p
rimeira fase do 
poeta. Após sua leitura, assinale a alternativa que corresponde às características árcades do poema.
 
Reside em teus costumes a candura
,
 
Mora a firmeza no teu peito amante,
 
A razão com teus risos se mistura;
 
És dos céus o composto mais brilh
ante:
 
Deram
-
se as mãos virtude e formosura,
 
Para criar tua alma e teu semblante.
 
A 
-
 
Descrição da mulher amada, objeto de desejo inalcançável.
 
B 
-
 
Descrição da mulher ideal, em consonância com o carpe diem.
 
C 
-
 
Elogios à mulher amada, em consonância com o 
fugere urbem.
 
D 
-
 
Exaltação da mulher e sua beleza, como umaconvenção amorosa.
 
E 
-
 
Exaltação do amor livre, em meio à natureza.
 
 
2,
 
Gil Vicente, dramaturgo do período do Humanismo português, tem como uma de suas obras mais 
famosas a peça O velho da horta, na qual o referido Velho é casado e corteja uma jovem Moça. 
Durante a peça, uma Alcoviteira ajuda o Velho na sua tenta
tiva de conquista. O trecho abaixo é uma 
reza proferida pela Alcoviteira. Com base no trecho e no contexto da peça, assinale a alternativa 
que apresenta a interpretação correta para o trecho e a peça.
 
Ó precioso Santo Areliano, mártir bem
-
aventurado,
 
Tu qu
e foste marteirado neste mundo cento e um ano;
 
Ó São Garcia Moniz, tu que hoje em dia
 
Fazes milagres dobrados, dá
-
lhe esforço e alegria,
 
Pois que és da companhia dos penados!
 
Ó Apóstolo São João Fogaça, tu que sabes a verdade,
 
Pela tua piedade, que tanto m
al não se faça!
 
Ó Senhor Tristão da Cunha, confessor,
 
Ó mártir Simão de Sousa, pelo vosso santo amor.
 
Livrai o velho pecador de tal cousa!
 
A 
-
 
Crítica à Alcoviteira por utilizar a religião para conseguir o adultério.
 
B 
-
 
Crítica à sociedade da época, que condenaria a relação do Velho com a Moça.
 
C 
-
 
Crítica, a partir da ironia, à postura do Velho com base no discurso religioso.
 
D 
-
 
Exaltação 
à religião e à Igreja Católica, independente da intenção do Velho.
 
E 
-
 
Exaltação à religiosidade que permeia as ações e intenções do Velho.
 
1, Bocage é um dos maiores nomes do Arcadismo de Portugal. Sua poesia apresenta o que se 
poderia chamar de duas fases: a primeira em que obedece aos padrões típicos do arcadismo, e 
uma segunda fase em que transgride essas regras. O poema abaixo representa a primeira fase do 
poeta. Após sua leitura, assinale a alternativa que corresponde às características árcades do poema. 
Reside em teus costumes a candura, 
Mora a firmeza no teu peito amante, 
A razão com teus risos se mistura; 
És dos céus o composto mais brilhante: 
Deram-se as mãos virtude e formosura, 
Para criar tua alma e teu semblante. 
A - Descrição da mulher amada, objeto de desejo inalcançável. 
B - Descrição da mulher ideal, em consonância com o carpe diem. 
C - Elogios à mulher amada, em consonância com o fugere urbem. 
D - Exaltação da mulher e sua beleza, como uma convenção amorosa. 
E - Exaltação do amor livre, em meio à natureza. 
 
2, Gil Vicente, dramaturgo do período do Humanismo português, tem como uma de suas obras mais 
famosas a peça O velho da horta, na qual o referido Velho é casado e corteja uma jovem Moça. 
Durante a peça, uma Alcoviteira ajuda o Velho na sua tentativa de conquista. O trecho abaixo é uma 
reza proferida pela Alcoviteira. Com base no trecho e no contexto da peça, assinale a alternativa 
que apresenta a interpretação correta para o trecho e a peça. 
Ó precioso Santo Areliano, mártir bem-aventurado, 
Tu que foste marteirado neste mundo cento e um ano; 
Ó São Garcia Moniz, tu que hoje em dia 
Fazes milagres dobrados, dá-lhe esforço e alegria, 
Pois que és da companhia dos penados! 
Ó Apóstolo São João Fogaça, tu que sabes a verdade, 
Pela tua piedade, que tanto mal não se faça! 
Ó Senhor Tristão da Cunha, confessor, 
Ó mártir Simão de Sousa, pelo vosso santo amor. 
Livrai o velho pecador de tal cousa! 
A - Crítica à Alcoviteira por utilizar a religião para conseguir o adultério. 
B - Crítica à sociedade da época, que condenaria a relação do Velho com a Moça. 
C - Crítica, a partir da ironia, à postura do Velho com base no discurso religioso. 
D - Exaltação à religião e à Igreja Católica, independente da intenção do Velho. 
E - Exaltação à religiosidade que permeia as ações e intenções do Velho.

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