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Isabela Miquilini Fraturas de Órbita "Os olhos e áreas circunvizinhas são p ro v a v e lme n te a ma i s fascinante cr iação na face humana. Porém, mesmo se forem azuis, castanhos ou verdes, são mal protegidos sensores cerebrais. As pessoas podem viver sem sentir odores, sem ouvir e sem sentir sabores, mas não sobrevivem soz inhas se m v isão e m um ambiente essencialmente hostil.” Paul Tessier • Importantes al terações estéticas e funcionais • Complicações graves devido as relações anatômicas importantes • Ouestões cobradas com frequência em diversos processos seletivos • Anatomia minuc iosa e correlações clínicas • Tratamento desafiador Estrutura esquelética • C a v i d a d e p i r a m i d a l quadrilátera • 30 cc/ml • Altura x Largura (40X35mm) • 4 paredes • 3 o s s o s c o m p õ e m a margem (frontal, zigomático e maxila) Parede Superior • Frontal e esfenóide • Canal ópt ico e F issura orbitaria superior • Fossa para glândula lacrimal está localizada em sua porção lateral. • Fóvea troclear • F r a t u r a s g e r a l m e n t e associadas a fraturas de frontal e TCEs. PAREDE LATERAL • Parede mais resistente • Zigomático, esfenóide e frontal • Zigomático e Asa maior do esfenóide de 1 16 Isabela Miquilini • Margem lateral coincide com o eixo vertical do globo o que contribui para sua posição. Parede MEdial • Maxila, lacrimal, etmóide e esfenóide • Papirácea e mais fina porém mais res i s tente que o assoalho (0,2-0,4mn) • Início na crista lacrimal posterior **Embora a lâmina papirácea seja a porção mais delgada da órbita, ela é reforçada pelo efeito de escora (suporte) das células aéreas etmoidais , desfavorecendo a ocorrência de fraturas nessa área. •Forame etmoidal anterior = 24mm da c r i s t a l a c r i m a l anterior • Forames etmoidal posterior = 36mm posterior da crista lacrimal anterior • Cerca de 5mm anterior ao canal óptico Parede inferior ou assoalho • Zigomático, maxila e palatino • Fissura orbitária inferior, Sulco e canal infraorbitário • Estrutura papirácea > visto que não tem função de sustentação do conteúdo ÁREA CHAVE • Póstero-medial do assoalho • F o r m a ç ã o e m l e q u e d i ve rg e nte a nte r i o r e superiormente • M a i o r i m p l i c a ç ã o d e ENOFTALMO • Configuração fundamental na manutenção da posição do globo. • Reconstrução da angulação da área chave • Necess idade de ma ior resistência mecânica o que é a area chave? Protuberância etmoidal • L o c a l i z a d a p ó s t e r o - medialmente • Formada pela projeção das células aéreas etmoidais. Protuberância astral • L o c a l i z a d a p ó s t e r o - inferiormente • Formada pela evaginação superior do seio maxilar. de 2 16 Isabela Miquilini FISSURAS Fissura orbitária superior • Localizada entre a asa maior e menor do esfenóide • III, IV, V e VI pares cranianas. Raiz simpática do gânglio ciliar e veias oftálmicas. • Comunicação com a fossa craniana média Fissura orbitária inferior • Entre a asa maior e a maxila • N e r v o I n f ra - o r b i ta l e z i g o m á t i c o , a r t é r i a infraorbitária (ACE) • Comunica-se com 3 fossa i n f r a - t e m p o r a l e pterigopalatino SINDROME DA FISSURA ORBITÁRIA SUPERIOR • Conteúdo da FOS III, IV e VI, ramos de V1, Veia oftálmica. • Oftalmoplegia Oculomotor, troclear e abducente • Proptose do olho paresia da musculatura extrínseca do olho, que normalmente exerce ação de retração sobre o bulbo e edema causado pela obstrução da veia oftálmica Paresia do oculomotor • Ptose palpebral superior Levantador da pálpebra superior • Midríase fixa - III inerva o constrictor da pupila (MIOSE) a t r a v é s d e f i b r a s parassimpáticas do gânglio ciliar. Parestesia do ramo V1 do trigêmeo • Parestesia da região frontal e pálpebra superior › divisão oftálmica (V1) do trigêmeo. • Perda do reflexo córneo- palpebral • Hiposecreção lacrimal ÁPICE ORBITÁRIO • Ápice da órbita Canal Óptico • Asa menor do esfenoide • Estruturas: - Nervo óptico (II par) - Artéria oftálmica (ACI) de 3 16 Isabela Miquilini SÍNDROME DO ÁPICE ORBITÁRIO • Todas as características da SFOS • A m a u r o s e d e v i d o envolvimento do N.II (óptico) FÁSCIA ORBITAL • Dura-máter da fossa média do crânio passa através do canal ópt ico em duas camadas • - Camada externa periórbita que fica aderida apenas no rebordo, fissura orbitária superior e inferior, canal óptico e forames. • Camada interna bainha externa do nervo óptico e se continua como fáscia do bulbo ocular(cápsula de Tenon). Relação com reparos anatômicos CONTEÚDO ORBITÁRIO É SUSPENSO POR ESTRUTURAS LIGAMENTARES • Ligamento de Lockwood • Ligamentos cantal medial e lateral • Ligamento de Whitnall • Bainhas musculares • Anel de Zin • Gordura orbitária • Cápsula de Tenon de 4 16 Fraturas em assoalho sem c o m p ro m et i m e nto d o s l i g a m e n t o s o c u l a r e s geralmente não evoluem com alteração visual Isabela Miquilini MÚSCULOS DO BULBO OCULAR • Músculos extrínsecos do bulbo • Todos inseridos na esclera (6mm posterior a junção esclero-corneal) • Todos originados na região posterior da órbita (exceção do oblíquo inferior) • Anel de Zinnn fusão tendínea dos músculos retos • Espaço intra e extra-conal MÚSCULO OBLÍQUO SUPERIOR • Origem na porção supero medial do canal óptico • Tróclea ou Polia (Origem funcional) • Após passar pela polia em região superoanteromedial de ó rb i ta tem t ra j eto posterior e lateral com i n s e r ç ã o e m r e g i ã o posterolateral de esclera. • Inervação: Nervo Troclear (IV par) MÚSCULO OBLÍQUO INFERIOR • O r i g e m n o â n g u l o anteromedial da órbita . Exceção) • Inserção posterolateral na esclera • Destacado junto a periórbita em acessos ao assoalho orbitário • I nve r va d o p e l o n e r vo oculomotor ou motor ocular (III par) de 5 16 Isabela Miquilini MÚSCULO LEVANTADOR DA PALPEBRA SUPERIOR • 40 mm de extensão • Origem na asa menor do esfenóide • Duas porções MÚSCULO DE MULLER • Músculo liso com inervação s impát ica pelo gângl io esfenopalatino • O r i g i n a d o d a s f i b ra s estr iadas termina is do musculo levantador da pálpebra superior • 10mm de extensão • Contração deste músculo contribui com 2mm da altura palpebral superior (tônus palpebral) Musculatura intrinseca do bulbo • Músculo esfíncter da pupila Miose • Fibras musculares circulares • Sistema nervoso autônomo parassimpático • Núcleo de Edinger-Westphal • Músculo dilatador da pupila Midríase • Fibras musculares radiais • Sistema nervoso autônomo simpático • Músculo ciliar • Acomodação do cristalino • Sistema nervoso autônomo parassimpático NERVO OCULOMOTOR (III PAR) • Divisão superior Reto superior e levantador da pálpebra de 6 16 Isabela Miquilini • Divisão inferior > Reto medial, reto inferior e oblíquo inferior • Fibras para o gânglio ciliar que inervam esfíncter da pupila e músculo ciliar Nervo troclear - IV par • Nervo patético craniano originado na posterior • Ú n i c o p a r d o t ro n c o encefálico • Depressão do globo e rotação interna. • Diplopia vertical NERVO ABDUCENTE - VI PAR Origem medialmente no sulco bulbopontino Os músculos agem em sinergia, NUNCA sozinhos Est rabismo convergent e e divergente • Dano muscular ou nervoso • Nervo abducente (VI par) • Músculo reto lateral • Dano ao músculo reto medial • Nervo oculomotor MOVIMENTAÇÃO DAS PÁLPEBRAS • Abertura: - Levantador da pálpebra superior - N. Oculomotor (III par) - M ú s c u l o d e M u l l e r S i m p á t i c o , g â n g l i o esfenopalatino • Fechamento - Orbicular da órbita - N. Facial (VII par) de 7 16 Isabela Miquilini LAGOFTALMO PARALÍTICO • Impossibilidade de oclusão palpebral • Dano ao facial (VIIpar) • Músculo orbicular da órbita • Umidificação da córnea INERVAÇÃO SENSITIVA DA ORBITA • Nervo oftálmico ou primeira divisão do trigêmeo (V1) - E m e r g e d a f o s s a cerebra l méd ia v ia fissura orbitária superior - Dividido em três ramos: nasoc i l iar, frontal e lacrimal - O nervo frontal divide-se em ramo supraorbital e supratroclear • Nervo Infraorbital - Ramo do nervo Maxilar (V2) - Adentra na órbita pela fissura orbitária inferior ECTRÓPIO VS ENTRÓPIO • Mau posicionamento da pálpebra • Aces sos c i r ú rg i cos ou ferimento adjacente HORDEOLO • S ta p h y l o c o c c u s aureus • Glândulas sebáceas • Tratamento - Compressa morna - Antibiótico tópico TESTE DE DUCÇÃO FORÇADA de 8 16 Isabela Miquilini • Pinçamento do reto inferior na sua junção com a cápsula de tenon. • Anestesia local tópica • Útil para distinguir desordens de mobilidade restritiva de neurogênicas. • Deve ser realizada antes e após reconstrução orbitária HEMATOMA RE T ROBULBAR OU SINDROME DO COMPARTIMENTO ORBITAL • Fraturas orbitárias ou da própria cirurgia • D o r , p ro p to s e o c u l a r , diminuição da acuidade v i s u a l p r o g r e s s i v a e oftalmoplegia • Pupila midriática • Aumento da pressão intra- orbitária e do globo que causa a isquemia • Fóvea do nervo óptico pela oclusão das artérias ciliares • Centrol • Vitreo • Papiledema O que fazer? • Drenagem precoce • Metilpredinisona 30mg/kg > 15mg/kg após 2 horas ou 15mg/kg de 6/6 hrs • Dexametasona 3mg/kg inicialmente e manter 2mg/ kg de 6/6 hrs • Acetazolamida 500mg • Colírio de maleato de timolol 0,25% reduz a produção de humor aquoso • Manitol 200ml a 20% • Oxigênio suplementar D R E N A G E M D O H E M A T O M A RETROBULBAR • Cantotomia lateral com cantólise inferior • V ia acessos c i rúrg icos realizados de 9 16 Isabela Miquilini • Dissecção romba através da periórbita • Tubos de polietileno • Dissecção do cone muscular entre o reto e inferior e reto lateral OBS: após o tratamento do hematoma retrobulbar a abordagem das fraturas o r b i t á r i a s d e v e m s e r postergadas até evolução do HR. AMAUROSE • Perda parcial du total da visão • Hematoma retrobulbar • II par • 0,03% a 3% dos casos de trauma do 1/3 médio facial SÍNDROME DE HORNER • S í n d ro m e d e C l a u d e - Bernard-Horner • Congênita ou adquirida • B loque io da inervação simpática do olho e da face em qualquer ponto do seu trajeto. DIPLOPIA BINOCULAR • Edema pós trauma (7 a 10 dias) • Desordem motora restritiva • Rompimento de periórbita com adesão entre septos (tecido conectivo entre músculos) • Injúria de nervos cranianos motores • Distopia ocular de 10 16 Nota-se que: O aprisionamento do músculo reto inferior não é a principal causa de diplopia. Tessier sustentou que a diplopia é resultado de um desequilíbrio oculomotor e relatou verdadeiro aprisionamento em apenas 3 dos 600 reparos orbitais pós- trauma. Isabela Miquilini PUPILAS DE ARGYLL ROBERTSON • P u p i l a s m i ó t i c a s n ã o re a g e n te s a l u z m a s contraem-se bruscamente p a r a a c o m o d a ç ã o e convergência visual • Relacionada a neurossífilis • Presente em pacientes cegos com atrofia bilateral de nervo óptico • Retina › córtex núcleo de convergência de Perlia no tronco cerebral Hipoftalmo (distopia ocular) Alteração vertical do globo BASES ANATÔMICAS DO ENOFTALMO • Aumento da área/volume orbital • Atrofia gordurosa • Retração cicatricial • Devida reconstrução da área chave • Re d u ç ã o d a s f ra t u ra s zigomático-orbitárias • A causa mais comum é a reposição inferior e lateral do zigoma Obs: Fraturas em região de parede medial, lateral ou assoalho posterior apresentam maior probabilidade de causar e n o f t a l m o q u a n d o comparadas as fraturas do assoalho anterior. (Fonseca 2015) HIPOSFAGMA X HIFEMA X QUEMOSE • HIFEMA hemorragia e acúmulo de sangue na câmara anterior do olho • HIPOSFAGMA hemorragia subconjuntival ou derrame ocular • Q U E M O S E E d e m a d a conjuntiva ocular HIFEMA • Dano aos vasos sanguíneos do corpo ciliar ou da íris. de 11 16 Isabela Miquilini • Tratamento: contenção do sangramento intraocular • Risco: dano ao nervo óptico TRAUMATOLOGIA DA ÓRBITA • B l e f a r o e d e m a x Blefaroequimose dificulta o diagnóstico clínico • Fístula liquórica • Avaliação clínica do paciente com alterações em nível de consciência FRATURAS LINEARES • Baixa energia • M e n o r p o t e n c i a l d e complicação e déficit • Risco de aprisionamento muscular • Possibilidade de aderência com musculatura BLOW-OUT • Puro e impuro • Fragmentos deslocados para fora da cavidade orbitária • Assoalho orbitário • Três teorias 1- Teoria da pressão hidráulica, defendida por Smith e Regan, em 1957 • Objeto com diâmetro maior que a órbita atinge o globo p r o v o c a n d o u m des locamento des te e aumento da pressão intra- orbitária súbito 2- Teoria do contato Globo- Parede, proposta por Pfeiffer, 1943 • Força direcionada ao globo que é direcionado contra as paredes orbitárias • Erling referiu que o defeito na p a r e d e o r b i t á r i a é compatível com o tamanho do globo, analisando dados de TC. 3- Teoria de compressão direta, Fujino (1974) • Fo rç a d e d e fo r m a ç ã o transmit ida através do rebordo • Inicialmente proposta por Le Fort e Lagrange no século XX. • Es tudo de Fu j i no com cadáveres comprovou a fratura de paredes orbitárias sem fratura de rebordo • Waterhouse defende que as fraturas orb i tár ias são d e c o r re n t e s d e u m a de 12 16 Isabela Miquilini associação entre as teorias hidráulica e da deformação. BLOW-OUT DO OLHO BRANCO OU EM ALÇAPÃO OU "TRAPD"R FRACTURE” • Pacientes de 16 anos ou menos • Mínima lesão em tecidos moles • Diplopia binocular grave • Teste de ducção forçada • M í n i m o c o n t e ú d o extravasado • Alterações sutis na TC Reflexo oculocardíaco Dor de cabeça Náusea e êmese ↓ Falso diagnostico de TCE Necessária abordagem imediata Causa contratura ou fibrose dos tecidos associados e consequentemente, diplopia persistente Blow-up Fratura blow-in em teto de orbita (para dentro da fossa craniana) BLOW-IN • Descritas inicialmente por Dingman e Natvig e em 1964 • Raras • Deslocamento de fragmento para o interior da cavidade orbital • Ferimentos por arma de fogo • F r e q u e n t e s e m T C E s associados a teto de órbita • Exoftalmia e proptose em 25 a 30% dos casos ABORDAGEM DES FRATURAS BLOW-IN • Tratada dentro do período agudo (48 hrs) • Necessidade de preservar um limite entre o teto orbitário e fossa craniana média ‣ Risco de evoluir com globo pulsátil ‣ Invasão de meninges de 13 16 Isabela Miquilini Defeitos complexos da orbita • Extensão ao terço posterior da órbita - Posterior ao eixo do globo • Duas ou mais paredes Quesitos a serem avaliados para tratar fraturas orbitárias 1. Exposição radical 2. Reconstrução segmental 3. Fixação rígida 4. Reconstrução da área chave com malha com contorno adequado ou enxerto em cantiléver. 5. Afastamento adequado 6. Sequência correta de reconstrução 7. Sobrecorreção ântero- posterior (2- 3mm) 8. Eixo vertical - normo- posicionado EXAMES DE MAGEM - RADIOGRAFIAS • Radiografias são utilizadas para diagnóstico de fraturas da moldura externa da órbita • PA de Waters • Submentovértice (Hirtz) EXAMES DE IMAGEM - TC • T o m o g r a f i a c o m p u t a d o r i z a d a é fundamental no diagnóstico de fraturas orbitárias • Visualização das paredes orbitárias • Conteúdo orbitário • Alterações em forames e fissuras orbitárias • Hematoma retrobulbar • Alterações na bainha do nervo óptico • Tc é mandatária em casos de: ✓ Alteração da posição do globo✓ Dor retrobulbar ✓ Desordem de motilidade ✓ Déficit visual TRATAMENTO CONSERVADOR INDICAÇÕES • Fraturas sem deslocamento da moldura externa • Restritas a uma parede • Ausência de diplopia ou rapidamente resolvível • Sequelas para resolução secundária • P re s s ã o i n t ra c ra n i a n a elevada • Até 2mm de enoftalmo. de 14 16 Isabela Miquilini INDICAÇõES DE T RATAMENTO CIRURGICO • Tratamento precoce com reparo primário • De 2 a 4 semanas de observação com resultados satisfatórios (Fonseca (2015) ✓ Fraturas com deslocamento de moldura orbitária ✓ Enoftalmo cl in icamente detectável >3mm ✓ Restrição de moti l idade ocular ✓ Fraturas envolvendo várias paredes orbitárias ✓ Fraturas com acometimento de área chave ✓ Defeito maior que 3cm2 ✓ Aumento do volume orbitário maior que 1.5cm3 CONTRAINDICAÇOES PARA 0 REPARO IMEDIATO • Lesões oculares - Hifema - Laceração da retina - Deslocamento de lente • Condição de saúde geral do doente - TCE - T r a u m a t o r á c i c o - abdominal grave **Dulley e Fells, relataram uma incidência de 72% (lê enoftalmo p ó s - o p e ra tó r i o q u a n d o o tratamento foi postergado em mais de 180 dias) em comparação com 20% nos casos abordados em menos de 14 dias. REPARO SECUNDARIO OU TARDIO • Posição do CZO • Osteotomias • Enxertos ósseos • R e s u l t a d o s m e n o s satisfatórios OBJE T IVOS DO T RATAMENTO CIRURGICO • Devolver a função e estética • Manejo de tecidos duros e moles • Campo da visual binocular única máximo TESTE DE HESS • Normalmente feito pelo oftalmo • Área de visão binocular • D o c u m e n t a ç ã o e acompanhamento de 15 16 Isabela Miquilini • Informações do tipo de desordem e extensão MATERIAIS PARA RECONSTRUÇÃO ORBITARIA Realizada após a redução e f i x a ç ã o d o c o m p l e x o zigomático-orbitário • Enxertos ósseos autógenos • Quando ultrapassa O defeito em 5mm, pode excluir a necessidade de fixação. • Polidioxanona reabsorvível (PDS - ETHICON) 0.25 ou 0.5mm • Polietileno Poroso (MEDPOR) • Lâminas de Silastic e resina acrílica são contra-indicadas atualmente • Malha de titânio ACESSOS CIRURGICOS Acesso coronal Acessos periorbitários • T i p o e e x t e n s ã o d a e x p o s i ç ã o c i r ú r g i c a dependem da localização e padrão da injúria orbitária INOVAÇÕES NO TRATAMENTO DA óRBITA • Navegação intra-operatória • Planejamento virtual • Biomodelos • Malhas pré-moldadas • Reparo transantral assistido por endoscopia de 16 16