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Pós – DIREITO PÚBLICO
Processo Penal
Prof. Rodrigo Capobianco
Legale
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
PROCEDIMENTOS
JUDICIAIS
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
•Procedimento é uma série de atos 
seqüenciados cronologicamente.
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•Existem procedimentos extrajudiciais 
(p. ex.: IP, fiscal, CPI) e 
procedimentos judiciais. 
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
•Os procedimentos judiciais podem 
ser chamados de processos, pois 
estão revestidos de relação jurídica
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•Os procedimentos judiciais são 
divididos em duas categorias:
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•- Comuns: ordinário, sumário e 
sumaríssimo
•- Especiais: Júri, Funcionário Público 
Afiançável, Honra, Propriedade 
Imaterial, Drogas e outros
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•Mas, como definir, diante de um 
crime que se apresente, qual o 
procedimento a ser seguido?
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•Primeiro Passo: devemos verificar se 
a infração não é de menor potencial 
ofensivo. 
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•Nunca é demais lembrar que A
INFRAÇÃO QUE TENHA PENA 
MÁXIMA DE 2 ANOS é considerada 
de menor potencial ofensivo
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•e, por tal razão, segue a lei dos 
Juizados Especiais Criminais (Lei 
9.099/95)
•Nesse caso, terão procedimento 
SUMARÍSSIMO
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•Exceção:
•Lei Maria da Penha
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•Se a pena máxima não for de até 2 
anos (for superior) e/ou não for 
violência doméstica ou familiar 
contra a mulher, devemos seguir o 
segundo passo:
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•Segundo passo: verificar se o crime 
não se encaixa em algum 
procedimento especial (Júri, 
Funcionário Público, Honra, 
Propriedade Imaterial, Drogas, 
outros)
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•Se o crime tem pena máxima 
superior a 2 anos (ou é violência 
doméstica) e não é caso de 
procedimento especial, devemos 
optar pelo terceiro e último passo.
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•Terceiro passo: procedimento 
SUMÁRIO ou procedimento 
ORDINÁRIO
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•Será o procedimento SUMÁRIO se a 
pena máxima for inferior a 4 (quatro) 
anos
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•Será o procedimento ORDINÁRIO se 
a pena máxima for maior ou igual a 4 
(quatro) anos
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Procedimento Ordinário
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•O procedimento comum ordinário é 
base para os demais e é usado 
subsidiariamente para todos os 
demais (art. 394, §5º do CPP)
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Oferecimento da denúncia ou queixa >
Recebimento da denúncia ou queixa >
Citação > 
Resposta à Acusação>
Decisão (absolvição sumária ou não) >
Audiência de Instrução, Debates e 
Julgamento
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•Oferecimento da denúncia ou queixa 
>
•Características
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•Recebimento da denúncia ou queixa 
>
•Características
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•Citação > 
•Características
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•Resposta à Acusação>
•Características
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•Decisão (absolvição sumária ou não) 
>
•Características
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•Audiência de Instrução, Debates e 
Julgamento
•Características
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
PROCEDIMENTO
SUMÁRIO
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Sumário
•Comparado ao procedimento ordinário´, o 
procedimento sumário terá a mesma sequência 
de atos:
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Oferecimento da denúncia ou queixa >
Recebimento da denúncia ou queixa >
Citação > 
Resposta à Acusação>
Decisão (absolvição sumária ou não) >
Audiência de Instrução, Debates e 
Julgamento
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•Todavia:
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•Todavia:
•1) O número de testemunhas é 
menor (até 5 testemunhas);
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•Todavia:
•1) O número de testemunhas é 
menor (até 5 testemunhas);
•2) O prazo para encerramento: 30 
dias
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PROCEDIMENTO
SUMARÍSSIMO
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Sumaríssimo
•Segue o procedimento sumaríssimo: 
•- qualquer infração que tenha pena máxima de 
2 (dois) anos (infrações de menor potencial 
ofensivo)
•- e que não sejam da Lei Maria da Penha
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Sumaríssimo
•A seqüência dos atos no procedimento dos 
juizados especiais criminais é a seguinte:
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Sumaríssimo
•Termo circunstanciado (TC) >
•encaminhamento ao JECRIM >
•marcação de audiência preliminar >
•audiência preliminar >
•oferecimento da denúncia ou queixa (se o 
procedimento não for arquivado 
anteriormente) >
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Sumaríssimo
•oferecimento de defesa preliminar >
•recebimento da denúncia ou queixa >
•citação >
•resposta >
•absolvição sumária (ou não) >
•audiência de instrução, debates e julgamento
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Sumaríssimo
•Termo circunstanciado (TC) >
•Características
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Sumaríssimo
•encaminhamento ao JECRIM >
•Características
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Sumaríssimo
•marcação de audiência preliminar >
•audiência preliminar >
•Características
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Sumaríssimo
•oferecimento da denúncia ou queixa (se o 
procedimento não for arquivado 
anteriormente) >
•Características
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Sumaríssimo
•oferecimento de defesa preliminar >
•Características
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Sumaríssimo
•recebimento da denúncia ou queixa >
•citação >
•resposta >
•absolvição sumária (ou não) >
•audiência de instrução, debates e julgamento
•Características
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Competência Constitucional: art. 5º, inc. XXXVIII da CF
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Origem
•A instituição do Júri remonta os tempos antigos 
(Grécia, Roma) com a possibilidade de julgamento 
pelo povo.
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Origem
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Origem
•No Brasil, há a instituição do Júri desde 1822 (para 
julgar crimes de imprensa). 
•Posteriormente passou a julgar crimes dolosos contra 
a vida e crimes contra a economia popular. 
•Desde a Constituição de 1946 julga os crimes dolosos 
contra a vida.
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Júri – duas fases distintas
•O procedimento do Júri é chamado de bifásico ou 
escalonado, isso porque tem duas fases distintas:
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Júri – duas fases distintas
•a primeira é o juízo de acusação (iuditio accusationis)
•a segunda é o juízo da causa (iuditio causae)
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•a sequência de atos da primeira fase (iuditio 
acusationis) é a seguinte:
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•oferecimento da denúncia ou queixa >
• recebimento da denúncia ou queixa >
• citação >
• resposta >
•manifestação do Ministério Público >
•audiência de instrução, debates e julgamento >
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•oferecimento da denúncia ou queixa >
•Características
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Primeira Fase – Juízo de Acusação
• recebimento da denúncia ou queixa >
•Características
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PrimeiraFase – Juízo de Acusação
• citação >
•Características
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
• resposta >
•Características
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•manifestação do Ministério Público >
•Características
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•audiência de instrução, debates e julgamento >
•Características
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•Sequência:
•Oitiva do ofendido
•Oitiva das testemunhas de acusação
•Oitiva das testemunhas de defesa
•Requerimentos
• Interrogatório do réu
•Debates orais
•Decisão
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•São decisões que encerram a primeira fase do Júri:
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•Pronúncia (art. 413, CPP)
• Impronúncia (art. 414, CPP)
•Absolvição Sumária (art. 415, CPP)
•Desclassificação (art. 419, CPP)
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•Pronúncia
•é a decisão que encerra a primeira fase do júri e que 
faz com que o acusado seja levado a julgamento pelo 
Plenário do Júri, faz ter a segunda fase, e agora está 
prevista no art. 413 do CPP.
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•O juiz pronunciará quando houve materialidade e 
indícios suficientes de autoria
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
• Impronúncia
• se dará quando o magistrado não se convencer da 
materialidade ou os autos não tiverem indícios 
suficientes de autoria ou ainda quando faltarem 
materialidade e indícios de autoria, com previsão no 
art. 414 do CPP
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•A Impronúncia arquiva o processo que poderá ser 
reaberto (antes da prescrição) com novas provas
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•Absolvição sumária
•Por expressa disposição constitucional, quem condena 
ou absolve os crimes dolosos contra a vida, conexos 
ou continentes a esses é o Tribunal do Júri. O juiz, em 
regra, não tem competência para fazê-lo
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•Mas a lei, entendendo que o réu não pode ser punido 
injustamente por esse dispositivo, conferiu ao 
magistrado a possibilidade de absolvê-lo antes da 
sessão plenária.
•É uma absolvição antecipada que acaba por sumariar 
o processo.
•É a chamada “absolvição sumária”
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•Para que o Juiz absolva sumariamente o réu, é 
necessário que:
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•esteja provada a inexistência do fato,
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•esteja provada a inexistência do fato,
•provado não ser o réu o autor ou partícipe do fato,
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•esteja provada a inexistência do fato,
•provado não ser o réu o autor ou partícipe do fato,
•o fato não constituir infração penal ou
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•esteja provada a inexistência do fato,
•provado não ser o réu o autor ou partícipe do fato,
•o fato não constituir infração penal ou
• ficar demonstrada causa de isenção de pena ou 
exclusão do crime
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
•Desclassificação
•Operar-se-á a desclassificação do delito, sempre que o 
Juiz se convencer que o crime em testilha não é 
doloso contra a vida e nem guarda conexão ou 
continência a um
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Primeira Fase – Juízo de Acusação
Recursos das decisões que encerram a primeira 
fase:
Das decisões pronúncia e desclassificação cabe RESE, 
recurso em sentido estrito (art. 581 do CPP)
Da decisão de absolvição sumária e de impronúncia, 
segundo a nova redação do art. 416 do CPP caberá 
apelação.
fim
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Competência Constitucional: art. 5º, inc. XXXVIII da CF
Segunda Fase
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•A segunda fase do júri (juízo da causa – iudicio causae) 
se inicia quando a decisão de pronúncia se tornar 
preclusa (transitar em julgado).
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•A segunda fase do júri, embora seja reduzida, é 
totalmente diferenciada de todos os demais 
procedimentos. Vejamos:
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Manifestação da acusação (5 dias) – sem entrar no 
mérito e podem arrolar até 5 testemunhas para serem 
ouvidas em plenário;
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Segunda Fase – Juízo da Causa
Manifestação da defesa (da mesma forma);
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Saneamento do processo feito pelo Juiz e marcação da 
sessão plenária;
•Plenário
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Segunda Fase – Juízo da Causa
• Saneamento do processo feito pelo Juiz e marcação da sessão plenária;
• Plenário
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Para a sessão plenária são convocados 25 jurados. 
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Se comparecerem menos que 15 jurados não há 
julgamento
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•São sorteados 7 jurados que farão parte do conselho 
de sentença
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•A cada jurado sorteado é perguntado primeiro à 
defesa e depois à acusação se aceita o jurado. 
•Cada parte pode recusar imotivadamente 3 jurados
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•A sequência dos atos da Sessão plenária, seguirá, a 
partir de então, a mesma sequência da audiência de 
instrução, debates e julgamento que encerrou a 
primeira fase, a saber:
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Segunda Fase – Juízo da Causa
• - Oitiva da vítima (tentativa)
• - Oitiva das testemunhas de acusação
• - Oitiva das testemunhas de defesa
• - Requerimentos
• - Interrogatório do réu
• - Debates
• - Julgamento
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Entretanto, o prazo para as manifestações orais serão 
de:
•1h30min para a acusação;
•1h30min para a defesa;
•1h de réplica (para a acusação);
•1h de tréplica (para a defesa).
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Entretanto, o prazo para as manifestações orais serão 
de:
•1h30min para a acusação;
•1h30min para a defesa;
•1h de réplica (para a acusação);
•1h de tréplica (para a defesa).
•Se houver mais de 1 réu, para cada prazo acrescente-
se 1 hora.
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Encerrados os debates o Juiz consulta os Jurados se 
têm condições de proceder o veredicto ou se resta 
alguma dúvida (caso em que deverá o Juiz esclarecer o 
jurado)
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Estando em condições de julgar, todos (menos o réu e 
platéia) se dirigem à sala secreta, onde será feita a 
votação por meio de quesitos
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Sequência dos quesitos:
•Materialidade
•Autoria
•Absolve o réu ?
•Teses de defesa
•Teses de acusação
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Atenção:
•Desaforamento: é tirar o julgamento de um foro 
(comarca) e encaminharpara outro
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Atenção:
•Ocorre por 3 motivos: 
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Atenção:
•Ocorre por 3 motivos: 
•1) dúvida sobre a imparcialidade dos jurados
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Atenção:
•Ocorre por 3 motivos: 
•1) dúvida sobre a imparcialidade dos jurados
•2) risco pessoal ao réu 
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Atenção:
•Ocorre por 3 motivos: 
•1) dúvida sobre a imparcialidade dos jurados
•2) risco pessoal ao réu 
•3) demora excessiva para julgamento
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Segunda Fase – Juízo da Causa
•Atenção:
•Ocorre por 3 motivos: 
•1) dúvida sobre a imparcialidade dos jurados
•2) risco pessoal ao réu 
•3) demora excessiva para julgamento
•Quem decide sobre o desaforamento é o Tribunal de 
Justiça e em todos os casos deverá a defesa ser ouvida
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PROCEDIMENTO
PARA CRIMES DE FUNCIONÁRIO 
PÚBLICO
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Funcionário público
•de especial esse procedimento só tem um 
único fator: 
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Funcionário público
•- após o oferecimento da denúncia e antes do 
recebimento da denúncia, o acusado 
apresentará a defesa preliminar (15 dias), 
consistente em toda matéria de defesa (art. 
514, CPP)
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Funcionário público
•Com a apresentação da Defesa, o Juiz decidirá 
se rejeita a denúncia ou queixa (art. 516, CPP) 
ou recebe a denúncia ou queixa (art. 517, CPP)
•Se receber, procedimento a ser seguido a partir 
de então é o procedimento comum ordinário
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Funcionário público
•ATENÇÃO: a Súmula 330 do STJ prevê que é 
desnecessária a resposta preliminar na ação 
penal instruída por inquérito policial
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PROCEDIMENTO
PARA CRIMES CONTRA A HONRA
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Honra
•Poucas diferenças separam o rito dos crimes 
contra a honra do comum ordinário. Na 
verdade dois. A saber:
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Honra
•Antes do recebimento da queixa, o Juiz marcará 
uma audiência para a tentativa de reconciliação 
das partes, em que as mesmas comparecerão 
sem a presença de seus advogados.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Honra
•Na resposta, pode, em alguns casos, o 
querelado oferecer uma defesa chamada 
exceção da verdade (que pode ser contestada 
em 2 dias)
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Honra
•OBS: a lei fala em procedimento para Calúnia e 
Injúria (Art. 519, CPP), mas também se aplica 
para a Difamação;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
PROCEDIMENTO
PARA CRIMES CONTRA A 
PROPRIEDADE IMATERIAL
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Propriedade imaterial
a diferença desse procedimento e o ordinário 
reside no fato de que se o crime deixar 
vestígios, obrigatoriamente deve ser feita a 
busca e apreensão do material, bem como 
deve ser efetuada perícia.
Sem a prova do direito de ação não será 
admitida a queixa.
fim
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Processo Penal Cautelar
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Processo penal cautelar
Quando pensamos em uma cautelar em 
qualquer ramo do Direito, imediatamente 
lembramos de duas expressões latinas:
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Processo penal cautelar
“fumus boni iuris” e “periculum in mora”
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Processo penal cautelar
Em processo penal, a “fumaça do bom direito” 
(“fumus boni iuris”) significa materialidade e 
indícios de autoria
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Processo penal cautelar
Quando a “materialidade” e os “indícios de 
autoria” se unem ao “periculum in mora” 
(urgência, necessidade de tomada de uma 
atitude imediata) teremos o “Processo Penal 
Cautelar”.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Processo penal cautelar
Em diversos momentos no processo penal se 
verifica a necessidade cautelar:
- Prisões 
- Liberdade
- Provas
- Medidas Assecuratórias
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Prisão Preventiva
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
PRISÃO PREVENTIVA
1) materialidade delitiva e os indícios de 
autoria;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
PRISÃO PREVENTIVA
2) Um dos fatores a seguir expostos:
•Garantia da ordem pública ou econômica
•Conveniência da instrução criminal
•Assegurar a aplicação da lei penal
•Descumprimento de medida cautelar ou 
protetivas de urgência
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Prisão Temporária
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
PRISÃO TEMPORÁRIA
A prisão temporária não está prevista no 
Código de Processo Penal, mas é na Lei 
7960/89
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
PRISÃO TEMPORÁRIA
•Essa prisão será decretada para
•1) facilitar as investigações de crimes graves, 
previstos na lei 
•2) Quando o indiciado não tiver residência fixa 
ou não fornecer elementos necessários para o 
esclarecimento de sua identidade, nos crimes 
previstos na lei
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PRISÃO TEMPORÁRIA
•Crimes que cabem a prisão temporária (rol 
taxativo):
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PRISÃO TEMPORÁRIA
a) homicídio doloso;
b) seqüestro ou cárcere privado;
c) roubo;
d) extorsão (OBS: não está incluído o 
sequestro relâmpago);
e) extorsão mediante seqüestro;
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PRISÃO TEMPORÁRIA
•f) estupro (OBS: não está incluído o estupro e 
vulnerável);
•g) atentado violento ao pudor (revogado);
•h) rapto violento (revogado);
• i) epidemia com resultado de morte;
• j) envenenamento de água potável ou 
substância alimentícia ou medicinal 
qualificado pela morte;
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PRISÃO TEMPORÁRIA
• l) quadrilha ou bando (agora chamado 
Associação Criminosa);
•m) genocídio;
•n) tráfico de drogas;
•o) crimes contra o sistema financeiro.
•p) crime de terrorismo (Lei 13.260/16) 
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Medidas Cautelares
(Lei 12.403/11)
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Medidas cautelares
A Lei 12.403/11 criou a possibilidade do Juiz 
conceder a liberdade provisória com a 
aplicação (ou não) de medidas cautelares.
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Medidas cautelares
A Lei 12.403/11 criou a possibilidade do Juiz 
conceder a liberdade provisória com a 
aplicação (ou não) de medidas cautelares.
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Medidas Cautelares
•A Lei 12.403/11 alterou a nomenclatura do 
capitulo V para constar “Das Outras Medidas 
Cautelares” em substituição ao antigo 
capítulo V “Da Prisão Administrativa” 
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Medidas Cautelares
•Há previsão das seguintes medidas 
cautelares:
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Medidas Cautelares
•* comparecimento periódico em juízo, no 
prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para 
informar e justificar atividades;
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•* comparecimento periódico em 
juízo, no prazo e nas condições 
fixadas pelo juiz, para informar e 
justificar atividades;
•* proibição de acesso ou frequência 
a determinados lugares quando, por 
circunstâncias relacionadas ao fato, 
deva o indiciado ou acusado 
permanecer distante desses locais 
para evitar o risco de novas 
infrações;
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Medidas Cautelares
•* proibição de manter contato com pessoa 
determinada quando, por circunstâncias 
relacionadas ao fato, deva o indiciado ou 
acusado dela permanecer distante;
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•* proibição de manter contato com 
pessoa determinada quando, porcircunstâncias relacionadas ao fato, 
deva o indiciado ou acusado dela 
permanecer distante;
•* proibição de ausentar-se da 
Comarca quando a permanência seja 
conveniente ou necessária para a 
investigação ou instrução;
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Medidas Cautelares
•* recolhimento domiciliar no período 
noturno e nos dias de folga quando o 
investigado ou acusado tenha residência e 
trabalho fixos;
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•* recolhimento domiciliar no período 
noturno e nos dias de folga quando o 
investigado ou acusado tenha 
residência e trabalho fixos;
•* suspensão do exercício de função 
pública ou de atividade de natureza 
econômica ou financeira quando 
houver justo receio de sua utilização 
para a prática de infrações penais;
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Medidas Cautelares
•* internação provisória do acusado nas 
hipóteses de crimes praticados com violência 
ou grave ameaça, quando os peritos 
concluírem ser inimputável ou semi-
imputável (art. 26 do Código Penal) e houver 
risco de reiteração;
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•* internação provisória do acusado 
nas hipóteses de crimes praticados 
com violência ou grave ameaça, 
quando os peritos concluírem ser 
inimputável ou semi-imputável (art. 
26 do Código Penal) e houver risco 
de reiteração;
•* monitoração eletrônica 
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•a proibição de ausentar-se do País 
deverá ser comunicada pelo juiz às 
autoridades encarregadas de 
fiscalizar as saídas do território 
nacional, intimando-se o indiciado ou 
acusado para entregar o passaporte, 
no prazo de 24 (vinte e quatro) horas 
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Medidas Cautelares
•* fiança, nas infrações que a admitem, para 
assegurar o comparecimento a atos do 
processo, evitar a obstrução do seu 
andamento ou em caso de resistência 
injustificada à ordem judicial;
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