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CRESCIMENTO FÚNGICO E MICOTOXINAS
● Substâncias tóxicas produzidas pôr fungos.
● Presentes em mais de 30% dos grãos produzidos no mundo.
● Efeitos: imunossupressão, alterações metabólicas e carcinogênese.
● Ocorre interação de espécies fúngicas no mesmo alimento.
● A contaminação pode ocorrer em qualquer fase da produção de grãos e em
frutas e cereais que crescem naturalmente, sem cultivo.
● Produção aumenta com umidade e temperatura.
● Antes do fungo iniciar a produção de micotoxinas, provoca danos físicos e
perdas na qualidade nutricional do alimento.
○ Atividade metabólica dos fungos está associada com respiração aeróbica,
a deterioração do alimento é uma reação de oxidação de gorduras e
carboidratos na presença de oxigênio, resultando em ácido carbônico,
água, calor e estrutura fúngica.
■ Diminui o teor de gordura dos alimentos e a energia.
● Principais fungos toxicogênicos:
○ Aspergillus.
○ Penicillium.
○ Fusarium.
● Alteram estrutura e sabor, porém aves tem poucas papilas gustativas.
● Intoxicação aguda: diarreia, hemorragia e morte.
● Intoxicação crônica: mais comum, alterações no metabolismo que resultam em
síndromes entéricas e podem causar neoplasias.
EFEITOS NO TGI E GLÂNDULAS ANEXAS
● Ingestão exposição do epitélio digestivo a elevada concentração de
metabólitos.
● Tricotecenos: efeito tópico sobre as células, pode causar necrose.
● Fumonisinas: podem afetar a resistência elétrica entre as camadas de células
intestinais, afetando a barreira intestinal contra patógenos e a regulação do
equilíbrio osmótico.
● Clínica: enterite - agravada se tiver interação bacteriana.
● Lesões intestinais microscópicas: redução na altura do vilo ou na profundidade
da cripta.
○ Aflatoxina e ocratoxina: ME varredura - extrusão celular sobre o topo do
vilo.
● Ácido ciclopiazônico: produzido pelo Aspergillus - necrose das mucosas do TGI
e tecido hepático, lesões na moela.
● Maior parte das toxinas é lipossolúvel rapidamente absorvidas pelas
células intestinais circulação sistêmica através do sistema porta-hepático
fígado.
● Lesões microscópicas crônicas:
○ Megalocitose (macrocitose) .
○ Vacuolização de hepatócitos com proliferação de ductos biliares.
Necrose da mucosa oral em galinhas alimentadas experimentalmente com ração contaminada com tricotecenos.
Esteatose hepática em galinhas alimentadas com milho naturalmente contaminado com aflatoxina e fumonisina.
Aumento de volume dos órgãos e o aspecto pálido.
EFEITOS NO SISTEMA RENAL
● Ocratoxina, patulina, oosporina, citrinina e aflatoxina: lesão grave nos rins.
● Ocratoxina: nefrotoxina, teratogênica (dano ao feto) e carcinogênica.
● Patulina: afeta sistema neurológico, imunológico e gastrintestinal.
● Ocratoxina, citrina e oosporina:
○ Macro: rins pálidos, edemaciados e aumentados de tamanho.
○ Micro: degeneração dos túbulos contorcidos proximais e espessamento
da membrana glomerular, com acúmulo de material proteico no lúmen
glomerular.
EFEITOS NO SISTEMA REPRODUTIVO
● Zearalenona: produzida pelo Fusarium. Toxina estrogênica:
○ Induz sinais de estro em porcas.
○ Vulvovaginite e anormalidade reprodutivas em ratos jovens e porcas.
○ Efeito em aves não está claro.
■ É a micotoxina de menor toxicidade para aves, pois pode ser
degradada em dois metabólitos e produz mais o que tem menor
potencial estrogênico, precisaria de níveis muito altos de
zearalenona para ter algum prejuízo como suínos.
● Alcalóides de ergot: produzidos pelo Claviceps sp.
○ Gangrena, aborto, convulsões, supressão de lactação, hipersensibilidade
e ataxia.
○ Encontrados no sorgo e trigo.
○ Em aves causam necrose de crista e barbela em galos e galinhas
reprodutoras.
○ A metabolização pelo fígado pode provocar formação de radicais livres
que podem afetar a viabilidade de espermatozóides e óvulos.
● Aurofusarina: produzida pelo Fusarium graminearum.
○ Raramente descrita.
○ Diminui a fertilidade e eclodibilidade de ovos de galinhas e codornas.
EFEITOS NA IMUNIDADE
● Atrofia e esgotamento células em órgãos linfóides.
● Aflatoxinas e ocratoxinas: interferem na síntese protéica causando supressão
imunológica.
● Podem comprometer a imunidade local no sistema linfóide associado ao TGI
(GALT).
● Baixa regulação da resposta imune.
● Fumonisinas:
○ Estudos em frangos de corte sugerem que podem reduzir a eficiência
vacinal.
○ Potentes inibidoras da enzima esfinganina N-aciltransferase: podem
comprometer a membrana celular de células imunes e interferir na
capacidade fagocítica de macrófagos.
● Deoxinivalenol e outros tricotecenos:
○ Mecanismo de imunomodulação celular e molecular.
○ Exposição a baixas doses: aumento das reações de transcrição e
pós-transcrição de genes inflamatórios que promovem a regulação da
expressão das citocinas com concomitante estimulação imune.
○ Exposição a altas doses: apoptose dos leucócitos com concomitante
supressão imune.
DIAGNÓSTICO
● Clínica:
○ Quadro multissistêmico com síndromes inespecíficas: diarreias,
imunossupressão, infecções secundárias…
○ Alterações de comportamento sem causa aparente: apatia, tendência a
buscar abrigo, sensibilidade a luz…
○ Qualidade da ração.
● ELISA ou HPLC:
○ Detecção de micotoxinas no alimento, mas nem sempre é possível
detectar, pôr isso não serve de base.
● Estudos retrospectivos de metabólitos tóxicos em fígado de animais que
morreram naturalmente:
○ Para gerar dados sobre essa enfermidade em aves silvestres.
TRATAMENTO
● Não tem.
● Paliativo e retirada do alimento contaminado.
PREVENÇÃO
● Qualidade da matéria prima e produção dos alimentos:
○ Ingredientes armazenados pôr muito tempo fazer tratamento antifúngico
com fungistáticos a base de ácidos orgânicos.
○ Limpeza nos locais de armazenagem e fabricação.
○ Lugares arejados e longe de umidade e presença de insetos.
○ Descartar alimentos com presença de fungos.
● Uso de adsorventes: quelam toxinas no TGI, diminuindo os níveis de toxinas,
não quela 100%.
○ Orgânicos: derivados da parede celular de leveduras, como o
glucomanano esterificado.
○ Inorgânicos: derivados de minerais, como aluminossilicatos, argilas,
bentonitas, zeólitas. Podem vir associados ou separados, ou adicionados
em extratos de planta que melhoram o funcionamento hepático.
● Vitaminas e minerais antioxidantes: minimizam os efeitos das micotoxicoses,
pois a detoxificação dos compostos fúngicos aumenta a produção de radicais
livres.
○ Antioxidantes naturais (vitaminas E e C e selênio): protegem o sistema
exposto a alimentos contaminados.

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