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Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda Dinâmi�� ��lu��� I� DI����ON����TO �� �R��EÍNA� Seq�ên�i��-si���� ❏ Responsáveis por direcionar as proteínas para os compartimentos corretos. O destino de uma proteína no citosol depende do sinal de endereçamento (sequência-sinal.) ❏ Formadas por um segmento contínuo de aminoácidos com 15 a 60 aminoácidos. ❏ Quando a proteína chega ao compartimento correto, a sequência-sinal é removida. ❏ Geralmente, essa sequência está na porção N-terminal da proteína. ❏ Os compartimentos específicos possuem receptores de endereçamento complementar, que irão reconhecer determinada sequência. ❏ Proteínas sem sequências-sinais → permanecem no citosol, como proteínas residentes permanentes. Experimentos foram realizados para chegar a essas conclusões. Uma proteína sem sequência-sinal permanece no citosol. Se nessa proteína for colocada uma sequência-sinal, ela é direcionada para determinado compartimento. 1 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda 1. Tra��p���� at���és �e ��r�� �uc����es Nesse transporte, as proteínas se movem transpassando as membranas nucleares externas e internas pelos poros nucleares Vi� d� �i��l��ação ❏ As proteínas do citosol endereçadas ao núcleo possuem o chamado sinal de localização nuclear (uma ou duas sequências curtas que possuem lisinas ou argininas carregadas positivamente), que funcionam como sequência sinal. É essa sequência será reconhecida pelo receptor de importação nuclear - encontrados próximos dos poros nucleares, no citosol. ❏ Os receptores de importação nuclear auxiliam no direcionamento da proteína recém-sintetizada para o poro nuclear, através de interações com fibrilas e abrindo passagem pela malha. ❏ A proteína acoplada ao receptor de importação passa pelo poro nuclear e chega ao núcleo. Ao chegar ao núcleo, o receptor de importação se desprende 2 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda da proteína (volta para o citosol e é reutilizado), tornando-a funcional no núcleo. ❏ A importação de proteínas do citosol para o núcleo requer energia e, nesse caso, a hidrólise de GTP é a fonte dessa energia. A Ran (GTPase) é a mediadora desse fornecimento de energia. 3 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda 1. A proteína com determinada sequência-sinal se liga ao receptor de importação; 2. Proteína ligada ao receptor de importação entra no núcleo; 3. A Ran-GTP se liga ao receptor de importação (em um sítio de ligação diferente do que a proteína está ligada) e libera a proteína no núcleo; 4. Ran-GTP e receptor de importação são direcionado de volta para o citosol; 5. Quando a Ran-GTP ligada ao receptor chega no citosol, ocorre a *hidrólise do GTP (GTP → GDP + energia) e a Ran-GDP se solta do receptor. Isso permite que uma nova proteína que deve ser importada para o núcleo se ligue ao receptor de importação. ** A hidrólise libera energia para que a Ran-GTP se desligue do receptor. 4 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda 2. Tra��p���� at���és �e ��m���na� As proteínas que se movem do citosol para o retículo endoplasmático, mitocôndrias ou cloroplastos são transportadas pelas membranas das organelas por translocadores proteicos localizados nas membranas. Mit��ôn��i�s 1. A sequência-sinal (na região N-terminal) da proteína é reconhecida por um complexo TOM (translocador da membrana externa). 2. O complexo TOM e a proteína sofrem uma translocação, difundindo-se lateralmente na membrana, até encontrar o complexo TIM (translocador da membrana interna). Obs.: A proteína é desnaturada à medida em que é transportada. 3. Quando o complexo TOM e o complexo TIM se encontram, a proteína é internalizada. 4. Dentro da mitocôndria, a sequência-sinal é clivada por uma peptidase sinal, tornando a proteína funcional. 5 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda Per����so��� ❏ São organelas oxidativas, que utilizam o oxigênio molecular e o peróxido de hidrogênio (H2O2 → H2O + O2) para realizar oxidações. ❏ Eliminam substâncias tóxicas na célula, em uma reação metabolizada pela enzima catalase. ❏ Sequência-sinal → -Ser-Lys-Leu-COO- A proteína se liga a uma peroxina, como a PEX5 (receptor), que interage com outras proteínas da superfície do peroxissomo. Essa interação abre caminho para a internalização da proteína no peroxissomo. Se uma dessas proteínas falhar, há problemas com esse transporte. Por exemplo, temos a Síndrome de Zellweger, causada por uma mutação que bloqueia a importação de proteínas pelos peroxissomos. Indivíduos com Síndrome de Zellweger nascem com anormalidades graves no encéfalo, no fígado e nos rins. A sobrevida é muito baixa e a maioria não sobrevive por mais de 6 meses de idade. 6 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda Retícu�� ��do���s�áti�� (RE) ❏ As proteínas hidrossolúveis são completamente translocadas pela membrana do RE e liberadas no lúmen do RE. Além disso, as futuras proteínas transmembrânicas são translocadas apenas em parte pela membrana do RE e ficam presas à ela. ❏ Se uma proteína possui uma sequência-sinal de RE, o ciclo do ribossomo se liga à membrana do retículo endoplasmático. 7 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda 1. O ribossomo direciona a proteína (que possui a sequência-sinal para o RE) até as proximidade do RE; 2. A SRP (Partícula de Reconhecimento de Sinal) reconhece a sequência-sinal e se liga ao receptor de SRP que está na membrana do RE; 3. Após esse reconhecimento, a proteína começa a ser internalizada pelo translocon e é produzida no lúmen do RE; 4. A sequência-sinal não é internalizada, pois sofre clivagem por ação de uma peptidase sinal; 5. A SRP é liberada para reutilização. T�A�S����ÇÃO D� ���TEÍNA� �R���M���RA�� �� PA���G�� ÚNI�� ❏ Além da sequência-sinal, há outra sequência - sequência de parada de transferência - e ela faz com que a proteína não vá mais para dentro do RE e comece a ser produzida para fora. Assim, tornam-se proteínas transmembranares. 8 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda T�A�S����ÇÃO D� ���TEÍNA� �R���M���RA�� �� PA���G�� �ÚL�I�L� Obs.: Na imagem, os ribossomos foram omitidos para maior clareza. ❏ Há mais de uma sequência de parada de transferência MO����CAÇÕES ��� P���EÍNA� �� R� ❏ Exemplos de algumas modificações no RE: 1. Formação de ligações dissulfeto, conferindo estabilidade à estrutura proteica. 2. Glicosilação de proteínas 3. Modificação da insulina: o peptídeo-sinal é clivado, além da cadeia C (peptídeo C). 9 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda 3. Tra��p���� ve����la� ❏ As proteínas transportadas a partir do RE são transportadas por vesículas de transporte, que se desprendem da membrana de um compartimento e, então, se funde com a membrana de um segundo compartimento. ❏ O brotamento contínuo e a fusão de vesículas de transporte são características importantes e responsáveis pelo transporte do RE para o Golgi e do Golgi para outros compartimentos do sistema de endomembranas. ❏ Vi� se���tóri� p�i�c����: a proteína é sintetizada no RE (membrana e, depois, lúmen), é destinada ao aparelho de Golgi e, finalmente, à superfície celular. ❏ Vi� en���íti�� p�i�c����: moléculas extracelulares são ingeridas e degradadas, sendo enviadas para endossomos iniciais, endossomos tardios e lisossomos. ❏ O brotamento vesicular é promovido pela formação de uma camada de revestimento proteico. Depois do brotamento (origem), o revestimento 10 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda proteico se desliga da vesícula, permitindo que haja interação da vesícula com a membrana à qual irá se fundir. O revestimento proteico mais famoso é a CLATRINA. Geralmente, as vesículas revestidas por clatrina se originam no Golgi (secreção) e na membrana plasmática (endocitose). B�O��M���O D� ���ÍCU��� 1. Moléculas que serão transportadas se ligam a umreceptor de membrana; 2. As adaptinas (proteínas) são atraídas pelos receptores e elas fixam o revestimento da proteína clatrina, que se associam em uma rede esférica na superfície citosólica, conferindo o formato à vesícula; 3. A dinamina (proteína) funciona como uma forca ou anel e fecha a vesícula, desligando-a da membrana e permitindo com que ela seja transportada; 4. O revestimento proteico (adaptinas e clatrinas) são removidas; 5. A membrana da vesícula se funde com a membrana-alvo e libera as moléculas que estavam sejam transportadas. 11 Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda Referência: ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Uma. Introdução à Biologia Molecular 12