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O fator desencadeador do trabalho de parto, ainda é desconhecido. A gestação dura em média 40 +- 2 (ou 280 semanas) semanas. No final da gravidez, aproximadamente uns 15 dias antes, ocorre um período premonitório ou de pré-parto, não bem caracterizado *A gravida inicia as contrações de treinamento, leves e espaçadas – o bebê começa a treinar dentro da bacia, são as contrações de braxton hicks O TRABALHO DE PARTO DE 3 FASES: o Dilatação o Período expulsivo o Dequitação • As contrações promovem as alterações plásticas do colo. Inicialmente, o colo uterino é grosso, posteriorizado, firme e sem dilatação (fechado). No primeiro período, as contrações alteram o colo uterino (alterações plásticas do colo) *Primigesta primeiro afina o colo e depois dilata, já a multípara faz os dois ao mesmo tempo- por isso o trabalho de parto é mais rápido • As contrações uterinas são fruto da ação de 2 marcapassos, localizados nos cornos uterinos. A contração é mais intensa perto deles, começando de cima para baixo, indo de trás para frente (tríplice Gradiente descendente). São as contrações que promoverão as alterações plásticas do colo e permitirão a evolução do feto pelo canal do parto • DINÂMICA UTERINA: duas a três contrações em 10 minutos percebidas no fundo uterino em decúbito lateral esquerdo (hoje realizada pelo cardiotoco) • O colo vai ficar: o Anteriorizado o Apagado o Fino o Dilatado • Condições da bolsa ammniótica • SANGRAMENTO: NÃO FAZER TOQUE VAGINAL (toda vez que a bolsa estiver rota ou com sangramento, jamais faça toque vaginal antes de fazer exame especular) • TRABALHO DE PARTO: avaliação muitas vezes difícil, com duas a três contrações efetivas, e colo dilatado 2-3 cm • ESTÁTICA FETAL: o Situação: longitudinal, transversa ou obliqua o Apresentação: cefálica, pélvica ou córmica o Variedade de apresentação • Colher história clinica • Colher história obstétrica • Realizar exame clinico • Realizar exame obstétrico • Realizar palpação abdominal • Avaliação do colo uterino, bolsa rota e sangramento (especular), plano De Lee • Toque quando em trabalho de parto • Ausculta dos batimentos cardíacos • Baixo risco o 30/30 min no 1º estágio o 15/15 minutos no 2º estágio • Alto risco o 15-15 minutos no 1º estágio o 5-5 minutos no 2º estágio *Avaliamos a cada duas horas em média, uma paciente em fase de latência sem comorbidades, e de 1/1h com comorbidades; • O IDEAL: o Conversar com a paciente o Tranquilizar a paciente o Partograma o Analgesia – anestesia? o Necessidade de soro? *Prostaglandina induz o parto AVALIAR: • Necessidade de ocitocina? → conduz as contrações irregulares • Dieta? → geralmente é livre • Deambulação? → estimula o trabalho de parto • Ruptura das membranas (amniotomia)? → só é indicada em dilatação maior ou igual que 7 cm • Tricotomia??? → não é obrigatório, deve-se no mínimo aparar devido a grande quantidade de pelo; caso for realizar a tricotomia, sempre 2 horas no mínimo, antes do trabalho de parto • Acompanhante de escolha da paciente, assistir o parto *Posição laborie duncan → posição de trabalho: é quando você posiciona as perneiras, que o joelho da paciente tem que ficar contralateral ao ombro da paciente • Parto normal • Posição • Antissepsia-assepsia • Anestesia locorregional • Manobra de Rigten • Se necessário, esvaziar a bexiga • O bebê tem duas formas de nascer: o Nascimento em occipitopúbica → olhando para baixo – parto mais difícil o Nascimento em occipitossacra → olhando para cima (OP) – é a melhor forma de nascer • Posteriormente ocorrem: o Manobras de Rotações o Fletido o Defletido 1ª foto: paciente em período expulsivo, você deve observar a elasticidade para saber se vai conseguir passar sem a ocorrência de episiotomia médio-lateral-direita (Isso se a manobra de Rigten não der certo) *Laceração grau 1: pele; 2°: pele e mucosa; 3°: pele, mucosa e parte muscular em direção ao reto; 4º: pele, mucosa, parte muscular em direção ao reto e esfíncter ana APRESENTAÇÃO CEFÁLICA • Fletida (A) → fontanela occipital apresentada (é a mais comum) • Defletida de 1º grau (B) → fontanela anterior apresentada • Defletida de 2º grau (C) → glabela apresentada (única forma que nunca permite o parto normal • Defletida de 3º grau (D) → mento apresentado (precisa fazer rotação desse bebe através do fórceps) *defletida de 2º o bebe jamais nasce de parto normal!! – pois o bebe está de face, ele encaixa a face na vagina (ultrapassa a dilatação máxima que é de 10 cm, enquanto que o diâmetro máximo da face chega a atingir 12,5 cm – não nasce nem com fórceps *A única que vem espontaneamente é a fletida, as defletidas geralmente precisam de ajuda, seja com fórceps ou com vácuoextrator; com exceção da de 2° que não nasce de parto normal de jeito nenhum • Algumas vezes para permitir a rotação ou extração feta, são necessários: o Fórceps o Vácuoextrator SEMPRE TOMAR CUIDADO COM: • Controle do desprendimento da cabeça • Assistência ao desprendimento dos ombros • Circular de Cordão • Dequitação placentária • Profilaxia da hemorragia ASSISTÊNCIA AO PARTO CESARIANO • Cesárea: necessita de indicações o Apresentações anômalas o Prematuridade extrema o Sofrimento fetal agudo o DPP com colo desfavorável o Infecções intrauterina o Iteratividade PARTOGRAMA Ex.: de partograma *Só podemos abrir partograma se a paciente estiver em trabalho de parto (ou seja: > 3 cm de dilatação); se você indicar cesariana, ao final do partograma, você terá que justificar em baixo o motivo *A dilação deve ser marcada em cm, indo de 1-10; sempre que formos indicar a dilatação, nós marcamos como triangulo enegrecido *Observe que existem essas linhas oblíquas; a primeira é a linha de alerta, e a segunda, é a linha de ação *Do outro lado, temos os planos de De Lee (que é a descida do bebe através da bacia da mão) *Em baixo temos o dia de inicio e a hora real *Depois vem a avaliação da vitalidade fetal (de 80-180), nesses quadrados podemos marcar a FC com “pontinhos” ou com “numeração” mesmo, ou com um “X” *Depois vem a dinâmica uterina: contrações leves (marcamos com um “X”); moderadas (marcamos pintando meio quadradinho); intensas (pintamos o quadradinho todo) observe que tem 6 quadradinhos, se essa paciente tiver 6 contrações > 40s durante esses 10 minutos, significa que ela está tendo uma hipertonia uterina; → TAQUISISTOLIA *Depois vem a avaliação da bolsa: Bolsa integra (BI) ou bolsa rota (BR) *Depois vem LA: observa o aspecto do líquido amniótico *Depois avaliamos se usamos ocitoncina (S-sim ou N-não) DADOS OBSERVADOS NO PARTOGRAMA • Dilatação do colo uterino • Altura da apresentação • Frequência cardíaca fetal • Contratilidade uterina • Bolsa • Líquido amniótico • Anestesia • Medicações TOQUE VAGINAL • Toque vaginal permite a avaliação da apresentação, variedade de apresentação, plano De Lee, avaliação da bacia, das condições do colo uterino (inclusive dilatação) e da altura da apresentação A: ponto 0 de De Lee, limitação do estreito médio para o estreito superior; E: auto imóvel: significa que o bebe não está encaixado A linha traçada no nível da espinha isquiática determina os planos de De Lee DILATAÇÃO DO COLO UTERINO • Existem duas linhas traçadas no partograma, sendo a primeira: linha de alerta. Ao atingi-la, devemos proceder os cuidados – quando necessários – para corrigir a evolução do trabalho de parto • A segunda linha é dita de ação, quando devemos proceder a resolução será imediata, e nem obrigatoriamente, por cesárea, contudo, passando- se a linha de ação deveremos ter a planificação FREQUENCIA CARDÍACA FETAL •Varia: o 120 – 160 bpm (pré-termo) o 110-160 bpm (à termo) • Auscultar antes, durante, e após a contração uterina • DIP I – fisiológico (junto da contração) • DIP II – patológico (após a contração) • DIP III – aspecto variável (compressão do cordão umbilical) CARDIOTOCO CONTRATILIDADE UTERINA Avaliada pela dinâmica uterina, vista em 10 minutos, em decúbito lateral esquerdo, desprezando-se a primeira contração. Muitos serviços não desprezam a primeira contração na contagem. Contar por 10 minutos, cada contração em “segundos”, expressando entre parênteses. P. ex.: duas contrações, uma durando 40 segundos, e outra durando 35 segundos (40”, 35”) Bolsa Bolsa íntegra (BI) Bolsa roa (BR) Líquido amniótico Líquido claro (LC) Líquido claro com grumos (LCG) Líquido meconiado (LM) Líquido sanguinolento (Ls) Anestesia Anotar anestesia Medicamento Anotar medicações