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Totalmente encalhada Escrito por K.C Redes sociais: Wattpad: @KayCe_k Instagram: @KayCe_k17 Capitulo 1 Minha vida toda sempre amei ler livros, enquanto minhas amigas estavam em sites de namoro conhecendo caras bonitos eu estava me apaixonando pelo personagem principal do livro. Estou com meu 24 anos e nunca namorei, diferente das minhas amigas que mais troca de namorado do que de roupa. Não me considero uma pessoa feia e na verdade eu não sou, apenas acho que oque é bom demora pra acontecer e olha que o meu esta demorando muito. Falando nisso minhas amigas me arranjaram um encontro hoje, já estou vendo a merda que vai dar, desastrada como eu sou. O encontro era em um restaurante popular, o cara que se chama Neill estaria me esperando em uma mesa perto da janela e disse que estaria com uma blusa social branca. Entro no restaurante e vejo um homem sentado perto da janela acho que deve ser o tal "Neill". Eu havia me arrumado bem para essa ocasião com um vestido roxo, um batom claro e tinha deixado meu cabelos que tem um tom bem preto solto. - Você dever ser o Neill?- pergunto me aproximando da mesa. Ele me olha da cabeça aos pés e sorri disfarçando. - Gabriela certo?- também sorrio pra ele. - Isso. - Sente por favor. Aceito o seu convite e me sento em sua frente. - Então oque faz da vida?- ele me pergunta e eu não sei se fico surpresa que ele não saiba ou por perguntar assim na lata. - Ah...eu Organizo eventos. - sorrio com orgulho da minha profissão. - Sério? Que tipos de eventos? - olhei pra ele com cautela, ele parecia mesmo querer saber. - Ficou sabendo do evento que teve no prédio do sr. Odell? No começo do mês? Ele arregala os olhos. - É claro que eu sei, eu estava lá e foi um evento e tanto, não me fala que foi você que organizou? Sorrio antes de responder - Foi sim, mais eu não gosto de levar todo o credito, tinha muito pessoal trabalhando para aquele evento dar certo. E você trabalha com o que? - Eu sou advogado. - Tadinho. Nos dois rimos muito e estava agradável ate eu receber uma ligação, eu pedi licença e fui atender. Era mariana, ela precisava de mim e eu precisava ir correndo porque ela dizia ser urgente. Quando cheguei a mesa Neill também estava ao telefone, esperei ele acabar a ligação. - Desculpa houve algumas complicações na empresa do meu amigo e eu tenho que ir.- ele me olhava me pedindo sinceras desculpas. - Não se preocupe eu também tive um emergência, espero podermos nos reencontrar novamente. - É claro. Nos despedimos e eu segui para o endereço que mariana me mandou. Fico olhando pro endereço e a única coisa que vejo é uma grande empresa que eu me arrisco a entrar. Mal chego na entrada quando Mari me agarra pelo braço e me arrasta para o elevador. Começo a fazer varias perguntas para ela que não responde nenhuma. Chegamos no ultimo andar e ela me enfia dentro de uma sala enorme e nela só a um homem. E QUE HOMEM SENHOR!!!! - Senhor? Essa a-aqui é a.....-antes mesmo que ela termine ele a interrompe. - Me diz garota quem você pensa que é pra fazer isso logo hoje? Que é uma princesa? A rainha da Inglaterra? Se você tem um compromisso trate de cumpri-lo caralho.- eu me assustei com seu tom de voz e ele parecia estar olhando pra mim, oque me deixou mais confusa. - Você esta falando comigo?- pergunto não entendendo oque esta acontecendo e querendo saber o porque dessa ofensa toda. - E com quem mais eu estaria? Você tem apenas 5 horas pra organizar a melhor festa da sua vida ou levara um grande de um processo. Ele passa por mim me empurrando. - Mais que babaca.- digo e ele nem termina de sair e me olha furioso. - apenas 5 horas.- Ele apenas diz isso e sai da sala, no mesmo instante eu olho pra mariana. - Me explica isso agora. - Me desculpa é que a gente esta com um evento enorme pra mais de 500 pessoas e a organizadora nem apareceu desde que o acordo foi fechado e agora temos menos de 5 horas para organizar uma festa enorme e ate agora só temos as mesas e as cadeiras, Gaby eu preciso de você, por favor faça isso por mim se não eu serei demitida, de um jeito nessa festa por favor. Ela já estava chorando, logico que eu iria tentar ajudar, mas 5 horas pra organizar uma festa desse tamanho seria um recorde. - Claro só me diga como que ele quer que seja essa festa? - Essa é uma empresa que fabrica joias e esse evento de hoje é para o lançamento de novos modelos e como esses modelos é em formato de rosas ou inspiram rosas então esse evento tem que ter rosas. As mesas e as cadeiras já estão no salão, você só precisa inventar um designer pra festa em 30min e por o tempo que lhe resta em pratica. 500 pessoas, são 500 pessoas, você não vai precisar marcar os lugares eles poderão se sentar onde quiserem, mas o mais importante, essa festa tem que parecer chique e elegante. Ela me entrega um cartão de credito e a senha e diz que eu posso gastar oque for necessário. Apos isso ela me deixa sozinha. ISSO É QUASE IMPOSSÍVEL. Aproveito que estou na sala do chefe e uso o telefone para fazer ligações, tenho no máximo duas horas para fazer milhares de ligações. Uma secretaria entra avisando que vai estar a minha disposição para o que eu precisar, ela mal diz isso e eu já a coloco pra trabalhar. Enquanto ela liga para o deposito de decorações eu ligo para algumas floriculturas, impossível conseguir uma remessa de flores em cima da hora então eu ligo para varias floriculturas pedindo pequenas quantidades de rosas brancas e vermelhas de cada uma. Assim eu vou conseguir as rosas que eu preciso. Já havia se passado três horas, todas as floriculturas tinha entregados as rosas e eu só tinha duas horas. A secretaria que se chama Danielle foi buscar a decoração com um caminhão da empresa e já levaria direto pro salão em que o evento aconteceria, mas ainda faltava muitas coisas, eu pedi para Mariana dar um jeito de conseguir todas as porcelanas para a festa. Eu contratei os buffet, não só um mais três, cada um cuidaria de uma parte da comida. Agora me restava apenas uma hora e eu acebei de me lembrar que deveria ter musica e não tinha dj disponível na cidade, ai me lembrei de um primo que mora no arredores. - Alô?- ele atende depois de eu ligar três vezes. - Roni, sou eu Gaby, é possível você vir pra cidade agora com o seu equipamento? Eu juro que você estaria salvando vidas. - eu falei muito rápido, não sei se ele entendeu. - A Gaby não vai dar pra eu ir, estou muito ocupado aqui em casa. - Eu te arranjo um encontro com a Mari, e ai?- falo por que sei que ele é caidinho por ela. - Já estou indo, me manda o endereço. Começo a rir do desespero dele e vou direto pro salão terminar de arrumar as coisas. Chego lá, já esta quase tudo pronto, as toalhas douradas que havia pedido já estava sobre as mesas, as rosas estavam sendo postas em seus lugares, eu estava ajudando a por os cartazes da nova coleção nos lugares, o palanque já estava pronto. O lugar estava belo, dessa vez eu me superei e decidi por fazer uma coisa simples mas com elegância, optei por tudo dourado e as rosas vermelhas e brancas para dar mais cores no lugar. Ficou fenomenal. Eu estava cansada por toda a agitação, mas terei que ficar ate o final da festa para o caso de haver alguma complicação. Assim de Roni chegou ele foi para o lugar onde o DJ ficaria, ele estava todo feliz e me lembrava toda hora da promessa que eu havia feito. Expliquei que queria musicas eletrônicas e que ao mesmo tempo fossem suaves e que na apresentação das joias ele fizesse um pequeno arranjo para cada peça apresentada Faltava apenas 10 minutos para abrir as portas e eu estava um caco, fui ao banheiro e arrumei meu cabelo ainda bem que eu não tinha ido pra casa trocar de roupa e ainda estava com meu vestido roxo. Saio do banheiro e começo a ouvir gritos. - Aonde ela foi? Essa garota só me causa problemas. Era o cara que havia me xingado mais cedo, tomei coragem e fui ate ele. - Ah ai esta você, ainda bem que conseguiuresolver isso, mais fique sabendo que isso será descontado do seu salario, garota estupida. Dessa vez não meu querido. - Quem você pensa que é pra me chamar de estupida? Escuta aqui, eu só estou fazendo um favor para a Mariana, porque você não sabe contratar uma pessoa de palavra ai a sua secretaria tem que achar alguém em cima da hora, então seu babaca escroto, em vez de ficar falando merda você devia era agradecer e fique sabendo que eu vou cobrar pelo serviço rápido que alias foi bem feito. Ele pareceu não entender uma palavra do que eu disse. - Você não tem amor a vida não garota? Sabe quem eu sou? - Um idiota e cala a boca porque esta na hora de irmos para a entrada. Saio andando antes mesmo que ele fale alguma e ele me segue para podermos receber os convidados. Ele apenas me olhava e eu o ignorava por completo. Assim que quase todos os convidados chegaram eu sinalizei pra os garçons começarem a servir a bebida. Logo apos foi a apresentação das joias e Roni estava mandando muito bem, cada convidado que passava por mim eu ouvia um elogio e isso me deixava muito feliz. Sai atrás daquele homem arrogante para tratarmos de negócios. Encontro ele parado em uma das mesas de canto, e com aquela luz baixa eu não poderia negar que ele estava muito atraente. - Senhor?- digo me aproximando. - Oque é?- ele diz olhando pra mim e revirando os olhos. - Queria lhe informar que como a festa foi feita de ultima hora e varias empresas de decoração e buffet estão aqui junto, o preço que o senhor pagaria normalmente triplica, me desculpa eu esqueci de pergunta qual era o orçamento para a festa. Ele me olha, mais não era com raiva e isso estava me deixando envergonhada, mas é claro que eu não ia demonstrar isso a ele. - Não se preocupe, dinheiro não é problema, agora sente vamos conversar.- Faço oque ele pede e o encaro, com certeza a minha cara era de quem tinha coisa melhor pra fazer. Ele apenas riu de mim. - A srta. Mariana acabou de me explicar oque aconteceu e lhe agradeço por ter se disponibilizado a ajudar.- ele ainda continua com um sorriso na cara e isso já estava me fazendo ficar doida. - uhum. -uhum?... Essa é sua resposta? Está mesmo me fazendo perder tempo. - agora ele estava com raiva novamente, assim é melhor. - Eu não pedi pra gastar seu tempo comigo, você que mandou eu me sentar.- digo sarcasticamente olhando bem fundo em seus olhos. - você é uma garota mal educada e... O INTERROMPO. - E você é um babaca.- digo e me levanto antes mesmo de ele pensar em retrucar. Capitulo 2 Como ela ousa me chamar de babaca e simplesmente sair assim sem mais nem menos? Essa garota esta me deixando louco, e não é só por causa da festa, ela esta com um vestido roxo e curto e como homem eu gostei disso. Não posso negar, ela é linda pra cacete mas tem uma boca que só me faz passar raiva e ao mesmo tempo me faz querer beijar. Acabei de decidir que vou infernizar a vida dessa garota até tê-la em minha cama e tentarei fazer isso essa noite. O ultimo convidado acaba de sair e ela esta perto do palanque de joelhos. Porra. Chego mais perto e parece que ela esta desenrolando uns fios. Caralho eu já estava duro. - desculpa, mais eu ainda não sei seu nome garota. - falo com ironia e parece que ela respira fundo pra não me bater e eu sorrio da situação. - Gabriela meus amigos me chama de Gaby, mais você pode me chamar de Gabriela. Ela é sarcástica, gostei. - Então " Gabriela"- digo dando ênfase ao nome dela e isso faz ela me olhar. - eu sou Daniel D'Lauren sou o CEO dessa empresa. - Meus parabéns?- ela fala com muita ironia no olhar.- Desculpa mas acho que o senhor não é adaptado para esse cargo, não sabe nem escolher uma pessoa de confiança para trabalhar com o senhor. Ela é direta essa garota me surpreende. - Nossa...- finjo me sentir mal com oque ela disse e isso faz ela revirar os olhos. - Oque quer sr. D'Lauren?- ela me olha. - Já esta tarde, deixa esses fios ai e vem comigo. Saio antes que ela fala alguma coisa. Ouço passos atrás de mim, vou em direção ao meu Mustang e abro a porta do passageiro pra ela que antes de entrar me olha com um olhar de cautela mais acaba cedendo. Depois de uns minutos dirigindo paro em frente a um restaurante chique, uns dos mais caros da cidade de nova Iorque. - Vamos jantar, eu estava tão submisso a festa que nem coloquei nada na boca. Ela desce do carro sem falar nenhuma palavra. O dono do restaurante me vê e não demora muito tempo e já temos uma mesa separada para dois, nos fazemos os pedidos e depois que o garçom sai ela me olha com curiosidade. - Porque me trouxe pra jantar?- ela me olha querendo mesmo saber a resposta. - Porque eu estou com fome e é melhor ter uma pessoa escrota do meu lado do que um puxa saco. - Escroto é você. Começo a rir da resposta dela. - E ai tem namorado?- pergunto. Ela começa a rir da pergunta como se aquilo fosse uma piada. - meus amigos falam que eu sou o sinônimo de uma pessoa encalhada, pelo simples fato que EU com 24 anos ainda não namorei ninguém e nem nunca apareci com um homem em casa. Olho pra ela incrédulo. - Então quer dizer que você nunca beijou na boca?- ela me olha como se eu fosse doido. - desde quando precisa namorar pra poder beijar? Eu hein. - ela estava certa, eu mais que ninguém sabia disso, já tive algumas namoradas e a maioria das garotas com quem eu fico não passa de um caso de uma noite. - Então quer dizer que você só sai com os caras, dorme com eles e depois vai embora?-ela não parecia ser uma pessoa assim. - Sou virgem.- Ela diz de um modo normal que faz com que eu me engasgue com a agua. - E você fala isso assim? Maluca. - Se não gosta das respostas, não pergunta. Mais que garota bocuda, vontade de morder essa boca e ensinar a ela a ter respeito. - Oque foi?- ela me pega a encarando. - você é muito feia.- digo e é claro que estou mentindo. - E você é lindo de mais, tão gato, tão gostoso e tão sexy, me deixa ate suando.- ela abanou a mão no rosto e isso me fez rir. IRONICA. - Se continuar falando assim de mim vou acabar achando que esta me querendo. Ela me olha com um sorriso no rosto. - Eu ate quero, mais você é tão babaca que me faz perder a vontade. ESPERA!!! ela disse que me quer ou só está sendo irônica? - Isso foi na ironia? - Talvez sim, talvez não. Essa garota esta brincando comigo. Acabamos de jantar e eu a coloco no carro novamente e a levo para casa , fica em um dos bairros próximos do meu, olho a janela da casa dela e as luzes estão acesas. Faço um cheque rápido e entrego pra ela. - Isso é só metade do que vai receber amanha você terá que passar na empresa, assinar um contrato falando da responsabilidade que assumiu hoje e pagar o resto do dinheiro, ok? - Certo e obrigada por me trazer em casa. Ela se aproxima pra se despedir e antes que ela faça alguma coisa seguro sua cintura e a aproximo pra perto de mim ela me olha nos olhos e eu me aproximo de sua bochecha e planto um beijo ali. Ouço a respiração de nos dois pesada, eu a solto para olha-la que sorri pra mim e entra. - Até amanha babaca.- ela fala rindo antes de fechar o portão. Eu sorrio também, porque foi bem agradável ter ela por perto. Capitulo 3 Apos fechar o portão entro em casa e acabo tropeçando em uma das caixas espalhada pelo corredor, estamos de mudança. Eu moro com a mariana e parece que ela já esta em casa e ao me ver ela vem me abraçar. -Te amo amiga, você salvou minha pele hoje e a festa ela estava maravilhosa você arrebentou, me desculpa pelo sr. D'Lauren. - Tudo bem, mas falei poucas e boas pra ele. - ela arregalou os olhos. Droga, acabei de dificulta as coisas pra ela. - ai amiga desculpa. - Não. tudo bem a culpa não é minha mesmo, é dele e acho que ele vai assumir a responsabilidade. - Claro, ok. E amiga que horas eu posso ir lá na empresa ele falou que eu tenho que assinar uns papeis e pegar o resto do cache. - Vai uma hora antes do almoço. - Ok. Vou para o meu quarto, mal eu deito e já adormeço. ��Estou no elevador da empresa, poucos segundo depois as portas se abrem e mariana logo me vê entrando. Ela me puxa e me coloca dentro da sala dele. Mais ele não esta sozinho tem alguém com ele. - Senhor, ela chegou. Os dois se viraram e adivinha quem estava com o sr. D' Lauren? NEILL. - Olha só se não nos reencontramos. Vou ate ele e o abraço. - Isso é bom, mais com certeza tem dedo da mariana no meio. - nós dois olhamos pra ela que sorri e sai da sala. - Então vocês dois já se conhecem, ótimo, Neill de a papelada para ela dar uma olhada. Eu pego a papelada de Neill, e não deixo de perceber que os dois estão olhando a minha perna, hoje eu havia optado por uma sacia e uma blusa social. Eu olho feio pra eles, Neill começa a rir e Daniel disfarça. Me sento em uma das poltronas e começo a ler os papeis, quando me dou conta Neill já havia saindo e só havia eu e o sr. D'Lauren na sala. Caminho ate sua mesa pego uma caneta, assino os papeis e entrego a ele. Ele me olha com curiosidade. - Gabriela? - pois não? - Que tal um encontro?- eu paro de olhar pros papeis e o encaro. - E porque eu sairia com o senhor?- pergunto. - Porque como você mesma disse, eu sou lindo demais, sou gostoso, tão sexy que te deixo ate suando.- Ele começou a se abanar igual eu havia feito Eu começo a rir. - Mas eu também disse que por você ser tão babaca me faz perder a vontade de te da uns pega. - Ouvi dizer que a maioria das garotas gosta de caras babacas. Olho pra ele e sorrio, dou a volta na mesa e me a próximo do seu ouvido, não sem antes tirar uma mecha de cabelo do seu rosto, e digo. - Mas minha mãe sempre disse que eu não sou como a maioria das garotas. - digo e dou uma pequena mordida no lóbulo de sua orelha e isso faz com que ele se arrepie todo. Não sei de onde eu tirei coragem pra fazer isso, acho que ando lendo muitas coisas indecentes. - Como eu já assinei os papeis, vou passar no RH e pegar meu cheque- digo e já saio da sala. Ele ainda estava surpreso com oque eu fiz, ate eu estou. Saio da sala e Mary já lê o meu rosto rapidamente. - Oque você fez?- ela pergunta preocupada. - Eu? Nada, ele me mandou passar no RH, onde fica? - Sei, fica no 3° andar. - OK, tchau. Digo e já saio apressada pro elevador Meu deus! Porque eu fiz isso? Começo a rir de nervosismo e de desespero. Que merda! Capitulo 4 Quando saio do RH, sigo para fora do prédio já estava quase atravessando a rua quando um carro para ao meu lado. - Entra. - olho pro lado e vejo que é o sr. D'Lauren. - Ah não, obrigada. - digo e já saio andando apressada. Ele desce do carro e me segue. - Vamos conversar. - diz ele puxando meu braço e me colocando a força no banco do passageiro. - Oque pensa que esta fazendo? - Eu disse que queria conversar então nos vamos conversar, não é tão difícil de entender. - babaca. - Oque disse? - você e um baita de um babaca. - Tá bom garota chega de elogios por hoje. Ao dizer isso ele pisa forte no acelerador e sai com o carro. Já se passaram 5 minutos e nos voltamos ao mesmo restaurante da última noite e como da ultima vez uma mesa já estava pronta pra nos. - Vem senta, vamos conversar. Me a próximo da mesa e me sento. Ele se senta ao meu lado e sinto seu joelho na minha perna. - Sobre oque quer conversar?- olho pra ele toda inocente. - Por mais que eu queira falar sobre oque aconteceu no meu escritório hoje... - Não sei do que você esta falando- interrompo. - Vamos falar disso depois, quando estivermos sozinhos. - ele me olha de um jeito que faz com que eu engulha em seco. - mas agora vamos falar sobre seu trabalho, vi a agilidade com que você tem para resolver problemas... - Problemas que nem são meus- digo. - Posso continuar?- faço que sim concordando. - vou ser direto, daqui dois meses vamos lançar outra coleção, devíamos ter lançado essa junto com as outras, mas vai ser uma peça exclusiva e decidimos lançar separado das demais. - E oque eu tenho haver com isso? - Quero que seja responsável por esse evento. Olho pra ele pensando se seria uma boa ideia trabalhar com ele. - Daqui dois meses eu tenho um evento na Prime. - tenho certeza que pode cuidar de ambos. - Certo, mas... - Podemos falar disso depois, vamos comer e depois vamos conversar sobre outra coisa. - Que outra coisa? Ele sorri e começa a comer. Decido apenas o ignorar por hora. Estávamos no meio do almoço quando me deu vontade de ir ao banheiro. - Preciso ir ao banheiro, com licença.- Digo e ele não me responde apenas contínua a comer. Cheguei no banheiro que estava totalmente vazio e entrei em uma das cabines. Depois que acabei fui lavar as mãos e estava prestes a sair do banheiro se aquele louco não tivesse invadido o banheiro. - O que esta fazendo aqui dentro seu doente? - Achei que era uma boa hora para conversarmos e aqui seria o lugar perfeito, sei que esta vazio e dei um jeito pra que ninguém entre.- Ele diz se aproximando de mim. - Você é maluco... Mal acabei de falar e já me vi prensada na parede do banheiro. - Shiii... - ele coloca os dedos em meus lábios e isso me faz engolir em seco, em seguida ele alisa meu pescoço e eu me arrepio. - Sabe, você não tem o direito de entrar no meu escritório, mexer comigo daquele jeito e depois sair como se nada tivesse acontecido. Eu continuo em silencio sô apreciando o contato da pele dele com a minha. Sua mão segura minha nuca e sua boca vai direto ao meu ouvido, ele da uma mordiscada, oque faz com que eu me encolha. - Oque o senhor esta fazendo? - pergunto. - O mesmo que você - diz ainda me provocando. – Só que com uma diferença... - Qual?- pergunto meio grogue. - Eu costumo terminar oque eu começo. E nesse exato momento ele captura minha boca em um beijo lascivo e eu que já não estava me aguentando respondo a esse beijo. Ele pressiona nossos corpos um no outro com a parede de apoio nas minhas costas. Grudo em seu cabelo e o puxo para mais perto. Sinto minhas pernas bambearem e quando começo a escorregar pela parede ele me pega no colo e me vejo enlaçando minhas pernas na cintura dele. Seus beijos continuam fortes, mas atraentes. Sinto sua boca fazendo trilhas pelo meu pescoço , ele continua o caminho com sua boca e logo em seguida da uma mordiscada em meu queixo e aperta minha bunda ao mesmo tempo, acabo por deixando um suspiro de prazer me escapar. Sinto seu tórax pressionando meus seios e sei exatamente onde isso vai parar e em um momento pequeno de lucidez consigo recuperar a sensatez e parar antes que isso vá em outro lugar. - Para.... - digo ofegante. - Porque eu deveria? - ele diz comigo ainda em seu colo mas agora dando total atenção ao meu pescoço e isso não estava me ajudando. - Por que eu mal te conheço e estamos em um banheiro. Ele me olha como isso não fosse nada demais. - E oque você vai dizer quando nos virem saindo daqui junto?- Pergunto indignada com seu silêncio. - Nada, pelo simples fato de eu não dever satisfação a ninguém. - Mas não tem que pensar só em você! E eu? Como eu vou ficar depois que me virem entrar em um banheiro e sair com você toda descabelada?- digo e ele rí. - Se é por isso podemos ir pra minha casa agora. - Não é esse o problema, eu não vou dormir com você.- Esclareço. - E por que não? Sei que estava gostando, e não vai me falar que é por ser virgem? - É claro que eu estava gostando seu babaca e sim pelo fato de eu ser virgem que não vou gastar a minha primeira vez com um babaca escroto que nem você em um banheiro de restaurante.- Digo furiosa e sei que ele esta bravo também. Ajeito minha roupa e me olho no espelho tentando me arrumar o máximo que eu consigo. - Estou indo embora. - Digo e ele abre a boca para falar mas logo o interrompo. - E vou sozinha. Saio do banheiro o deixando lá, algumas pessoas me olham enquanto saio do restaurante. Tenho sorte que na entrada há um taxi, entro e dou o endereço da minha casa. Capitulo 5 Depois que ela me deixou plantado no banheiro eu saio e pago a conta, ouvi alguns clientes comentando mas não dou atenção a isso. Como ainda estava no meio da tarde volto para o escritório e Mariana já me aguardava. - Senhoro doutor Filipe te aguarda na sua sala, disse que era algo importante.- ela me diz. Oque ele quer? - OK, pode deixar comigo agora mariana. - Sim senhor. Entro em meu escritório e encontro Felipe sentado na minha cadeira, mais que cara folgado. - Fala viado, acho que nunca senti tanta saudade de alguém como senti a sua, nem saudade de mulher supera oque eu senti. Felipe é como um irmão e passou os últimos meses fora. - Acho que essas viagens te deixaram um pouco gay.- digo e ele sai da minha cadeira rindo. - Desculpa não ter vindo no evento ontem, eu cheguei agora de manha, era uma coisa importante. - Tudo bem, você não perdeu nada.- digo, a não ser uma garota gostosa com uma língua do cão. - Não foi isso que me disseram.- ele diz me olhando como se soubesse de muitas coisas. - As pessoas andam te contando muitas coisas não é mesmo? -Não é culpa delas, mas me falaram que a festa bombou, teve direito ate a DJ e sabe....- ele diz dando uma pausa antes de continuar.- Me disseram que você estava acompanhado de uma garota bem bonita. - Realmente preciso descobrir quem anda te contando essas coisas.- falo - Vai fala ai, quem era ela?- ele pergunta curioso. - Eu não estava acompanhado de ninguém, a única mulher com que eu tive muito contato ontem a noite foi uma produtora de eventos que tivemos que arrumar de última hora.- Digo como se não fosse nada demais. - Não sabia que levava produtoras de eventos pra dar uma voltinha em seu carrão.- ele fala com malícia. Olhei pra ele, eu realmente estava curioso pra saber como ele sabia isso. - Deixa de ser imbecil, você não tem que ir trabalhar não?- falo tentando mudar de assunto. - Decidi tirar folga hoje, acabei de chegar de uma viagem de trabalho, mereço um descanso.- ele fala se espreguiçando na cadeira. - Ótimo, então você pode descansar fora da minha sala, de preferencia na sua casa.- falo - Esta bravinho por que? A produtora não é fácil?- ele pergunta e eu acabo cedendo para a sua curiosidade. - Fácil? A mulher é uma cobra, daquelas que tem veneno e é muito gostosa.- digo. - Gostosa é? Já vi que ela não caiu no seu charminho, você sempre quer ir direto no pote, vai com calma, aposto cem dólares que você tentou seduzir ela não é mesmo.- ele diz sorrindo Olhei pra ele me sentido ofendido pra não ter que admitir que ele estava certo. - Faz assim, liga pra ela e manda um xaveco e depois a chama pra um encontro. - Não tenho o numero dela.- digo - E como você contratou ela?- ele pergunta Mariana! Chamo Mariana na minha sala que não demora a aparecer. - Mariana preciso do numero da tal de Gabrielle.- digo parecendo que não dou atenção. Ela me olha com desconfiança. - Claro, vou anotar o numero e o nome dela é Gabriela senhor.- ela diz pegando um papel e uma caneta em minha mesa e anotando o numero. Ela sabe de cor, devem ser bem próximas. - Aqui esta.- ela diz me entregando o número. - Obrigada Mariana, já pode ir. - Sim senhor. Enquanto mariana sai vejo a olhada que Felipe da nela e não digo nada. - pronto, mais tarde eu ligo. - De jeito nenhum, você vai ligar agora e colocar no viva voz, assim eu te ajudo e você não faz merda.- Ele diz rindo. - Ah não sei cara.- falo com receio. - Liga logo inferno.- ele diz e acabo cedendo e ligando. Ela atende no terceiro toque. - Alô?- sua voz enche a linha. - Oi , sou eu de novo.- digo. Felipe faz uma joia pra mim com os dedos. - Oque você quer seu babaca? E onde conseguiu meu numero? Felipe se segura pra não rir, e o desgraçado ainda manda eu ficar calmo. - Por que esta tão brava? Vamos conversar civilizadamente.- digo. - Civilizadamente é o caralho, você me coloca no carro a força depois me leva ao restaurante e me agarra no banheiro, não que não tenha sido bom, e foi, e muito, mas você não pode agir desse jeito, como um troglodita. Minha cota de aguentar suas babaquice já esta acabando.- Ela diz nervosa e eu olho para Felipe que me olha espantado. - Eu queria pedir desculpas, sei que fui muito rude, aceita minhas desculpas?- falo calmo. A linha fica muda por um tempo ate que ela responde. - Certo, tudo bem, agora que já pediu desculpas tchau.- ela diz pronta para desligar. E Felipe que ainda rí ao meu lado faz sinal para que eu não a deixe desligar. - Ei ei ei espera.- digo - OQUE É!!!- ela grita do outro lado da linha. - Eu estou pedindo desculpas e eu vou fazer isso direito, te pego em casa as oito, ok?. - Não. – ela me responde sem remorso algum. - vai garota.- apelo mais uma vez. - N, Ã, O, NÃO.- Ela recusa mais uma vez. - Você escolhe o lugar, só me deixe eu me desculpar direito.- digo e ouço ela suspirar. - Esta certo, mas se você pensar em coloca essas suas mãos lindas e maravilhosa em mim eu te mato.- dizendo isso ela desliga. E com isso Felipe finalmente não se segura e começa a rir. - Nunca vi o sr. D' Lauren se desculpando com uma mulher, muito menos correndo atrás de uma.- ele diz fazendo piada. - E nunca mais vai ver, assim que eu a ter na minha cama ela vai ver que não se mexe comigo.- digo. - Nossa, desculpa ai. Capitulo 6 Já estava quase dando oito horas e eu ainda não estava pronta e nem preocupada em deixar ele esperando um pouco. Hoje eu vou testa a sanidade dele, fazer ele ficar louco, ele vai conhece a mulher com que mexeu. Vou começar pela sedução. Coloco o melhor vestido que eu tenho. Preto e aberto nas costas. Deixa minhas pernas bem a mostra, um salto maravilhoso e um batom vermelho. Posso não ter tido namorados ou ter saído muito com outros caras, mas sei muito bem do que um homem gosta e sei seduzir como ninguém. Eu espero pelo menos. 8:15. Já o ouvi buzinar 7 vezes, estou rindo com a impaciência dele. Abro o portão e saio, vejo que ele veio com seu carro preto super chique. Assim que ele me vê seus olhos me analisam toda. - agora entendo por que essa demora, você esta espetacular. Sorrio pra ele. - obrigada, você também está uma gracinha.- digo e pisco meus olhos pra ele me fazendo de tímida. Ele sorri caindo nessa. - me diga a onde a senhorita deseja ir. Olho pra ele e sorrio. - uma boate. - uma boate?- pergunta surpreso. - sim Vovozão, vai falar que não tem mais idade pra uma boate? - se é assim que você quer, vou te mostrar quem é o Vovozão.- diz sorrindo. Com isso seguimos para a boate. Dentro do carro é um silencio acolhedor. A todo momento eu olho pra ele. Ele é lindo, mas a babaquice supera a beleza. - acho bom parar de me olhar assim se não quiser segundo round do que aconteceu no banheiro. Sorrio. - não sei do que o senhor esta falando. - garota garota, só não paro esse carro em qualquer rua escura porque eu prometi ser um perfeito cavalheiro hoje. -perfeito cavalheiro? Sei, realmente esta virando um vovô. Ele me olho, ele não esta sorrindo. Seus olhos estão em chamas. Luxuria. - queria muito te mostra oque esse vovô aqui pode fazer.- diz e eu me arrepio toda com sua voz rouca. Capitulo 7 A levo para uma boate em que sou VIP nos arredores da cidade. Assim que eu a vi com aquele vestido eu fiquei louco. E as suas piadinhas não estão me ajudando. Tenho apenas 28 anos. Não sou um idoso, mas confesso que quando ela me chamou de Vovozão eu fiquei com um tesão da porra. Nesse momento ela esta caminhando em direção a fila da boate, eu começo a rir e ela olha pra mim. - por que ta rindo?- ela pergunta. - acha mesmo que vamos pegar fila? Vem eu sou VIP.- digo e pego em sua mão. Logo que entremos na boate, varias pessoas nos olhem, tem muitas mulheres bonitas aqui que estão me olhando. Mas fico pasmo com o tanto de homens que parou para olhar para ela. Não entendo como ela nunca teve um namorado. Subimos para a área VIP que estava um pouco cheia, parece que a boate vai receber um DJ famoso. Olho para os lados e acho uma mesa vazia para nos no fundo perto do bar. - vem, vamos nos sentar. - porque esta tão cheio?- ela pergunta. - parece que vai vim um DJ famoso- digo fazendo pouco caso. - sério? Legal!!- ela sorri animada. Sorrio pra ela. - você me disse que tinha 24 anos certo? - certo- ela me olha desconfiada.- mas você não é muito nova pra fazer sucesso como produtora de eventos?- pergunto curioso. - tecnicamente sim, comecei muito jovem, eu não saia muito de casa ao contrario das minhas amigas, mas elas fazia questão de sempre estar dando festa e foi num dessas ocasiões que eu organizei toda a festa, eu tinha 16 anos, todo mundo gostou, quando vi meus amigos estava sempre querendo que eu ajudasse nas festa, e depois quando fiz 18 decidir tornar disso o meu sustento, abri uma empresa pequena de eventos, quando vi já estava fazendo sucesso.- ela diz, parece orgulha de si mesma. - então você deve ser muito boa.- digo - devo não, eu sou.- diz ela rindo. - mas se acha...- digo e nessa hora sobe alguém no palco que tem ali com um microfone. - olha senhoras e senhores, sejam bem vindos a nossa casa noturna, como todos sabem essa noite teremos um convidado especial... Com vocês Alok! Na hora em que ele diz esse nome vejo Gabriela ficar em pé em um pulo e todas as mulheres gritarem. Ela se vira pra mim e diz: - vamos dançar! Não perco essa por nada. - claro. Ela logo me puxa pra frente do palco e como tem muita gente ela gruda seu corpo em mim. Nessa hora sobe um homem e fica de frente com o equipamento, as mulheres ficam loucas. - GOSTOSO!- Gabriela grita. Olha pra ela indignado. - que foi?- ainda me pergunta. - serio? Vai ficar chamando outro cara de gostoso comigo aqui? Ela simplesmente sorri e da de ombros. - fica tranquilo você é um pouquinho mais gostoso que ele. - Ela sussurra no meu ouvido. Antes que eu diga alguma coisa, a música começa tocar e ela dança grudada em mim. Sua bunda se esfregando em mim. Puxo sua cintura para mais perto de mim e beijo seu pescoço, sinto ela se arrepiar. Não aguento mais e a viro pra mim a beijando na mesma hora. Sua boca quente e macia é como o paraíso. Mordo seu lábio inferior e ouço ela gemer. Ficamos um bom tempo assim, mas nos separamos para podermos respirar. Sorrio comigo mesmo, de hoje ela não escapa. Beijo se pescoço e a ouço suspirar. - tudo bem?- pergunto. - estou com sede, busca algo pra gente beber? - ela diz e eu concordo deixando ela ali. Vou para o bar e enquanto espero as bebidas uma mulher se aproxima de mim. - e ai gato, ta sozinho?- pergunta a mulher ruiva, muito bonita. - desculpa, mas hoje eu vim acompanhado.- digo - a gente podia ir lá fora tomar um ar, seria rápido- diz ela com um olhar sedutor. - deixa pra próxima. Pego as bebidas e saio de perto dela. Volto pra onde eu tinha deixado aquela doida, mas não a encontro. Ando mais um pouco e nada dela. Droga. Onde ela se meteu. Nessa hora meu celular apita com uma mensagem dela.... Capitulo 8 Assim que ele vai buscar as bebidas eu dou um jeito de sair dali. Eu vi o sorrisinho dele de quem vai conseguir me levar pra cama. Comigo não querido. To com uma ideia louca na cabeça, tomara que de certo. Saio da boate e caminho ate onde o carro dele esta estacionado. Ele estava tão entretido rindo de mim quando fui pra fila que esqueceu de trancar o carro. Abro a porta e entro no carro. Vai Gaby, coragem. Levanto um pouco a saia do meu vestido e retiro a minha calcinha. Eu só posso ta louca. Procuro papel e caneta no porta luvas e escrevo um bilhete. Amarro a calcinha no volante e saio do carro. Procuro um taxi e acho um perto dali. Assim que entro no táxi e dou o meu endereço, mando uma mensagem pra ele. De: Gabriela Para: sr. D'Lauren Querido sr. D'Lauren por motivos nem um pouco importantes tive que me ausentar, espero que me perdoe, deixei um pedido de desculpas em seu carro. Peço que tome mais cuidado pois acabou o deixando aberto. Um Bjo. Gaby. Pronto. Começo a rir comigo mesma. Não acredito que deixei minha calcinha no carro dele. E amarrada no volante, eu só posso ta ficando doida. Assim que o taxista para em casa entro correndo e novamente trombo em algumas caixas. Mariana ouve o barulho e vem me ver. - ah você ta ai, aonde a senhorita estava?- pergunta ela se fazendo de seria fazendo com que eu ria. - em uma boate. - digo e vejo ela arregalando os olhos. - você não gosta de sair, as únicas festas que vai são as que você organiza, com quem você foi? - ela pergunta curiosa. Será que eu falo que fui com o chefe dela? Ela é minha amiga. - Com o sr. D'Lauren. - digo e ela fica branca. - Esta saindo com meu chefe?!!! - ela grita. - talvez?- pergunto indecisa, nem eu sei. - garota você é louca, mas se você saiu com ele oque ta fazendo aqui? Não era pra vocês estarem na boate ou na casa dele?- diz ela toda maliciosa. Eu rio e conto a ela oque eu fiz. Ela me olha pasma. - quem é você? Minha amiga não é doida assim não, eu juro pra você que se eu chegar amanha no escritório e ele tiver cheirando uma calcinha eu vou rir a ponto de ser demitida e nem perceber. Acabo rindo com ela. - nem eu sei de onde eu tirei coragem pra fazer isso, estou com medo do que eu estou me tornando.- digo rindo. - ta bom cinderela, você já deixou o seu " sapatinho" pro seu príncipe, ta na hora de voltar a realidade e começar a limpar. - diz e eu acabo rindo. Vamos terminar de embalar o resto das nossas coisas, para a mudança, nos duas estamos tão bem que decidimos mudar pra um lugar mais chique e escolhemos um condomínio. Com isso acabo tirando minha roupa de festa e coloco a minha de faxina por que vamos dar um limpa nesse lugar. É eu realmente pareço a cinderela, sem a madrasta má. Capitulo 9 Essa garota só pode estar louca, depois que eu leio sua mensagem eu corro pro meu carro pra ver se ainda a encontro. Nada dela. Já é a terceira vez que ela sai e me deixa nesse estado. Pra mim esta noite já deu, entro no meu carro e vejo que realmente o deixei aberto. ...deixei um pedido de desculpas em seu carro... Lembro de sua mensagem novamente. Oque será que ela aprontou agora? Entro no carro e não me aguento. Toda raiva que eu sentia foi substituída por uma vontade louca de rir. Essa garota tem problema só pode. Tiro sua calcinha do volante e leio o bilhete que ela deixou. Eu aceitei suas desculpas, e você? Aceita as minhas? Essa menina não pode ser virgem. Elas na maiorias das vezes são tímidas. Ela não. Essa garota consegue me deixar doido com um pedido de desculpas. Tudo bem. Ela quer brincar? Então dois vão jogar esse jogo. Não respondi sua mensagem de ontem a noite. Vou fazer melhor, vou combater fogo com fogo. Eu já estava trocado para ir pro trabalho, vou ate a minha gaveta de cuecas e pego a minha Calvin Klein preferida. Ela quer brincar, e eu tenho certeza que vou adorar jogar esse jogo. Escrevo um bilhete e coloco junto com a cueca dentro de um envelope. Vou para a empresa, eu não sei o endereço da Gabriela, mas mariana sabe. Sigo para a empresa, mariana ainda não chegou, deixo um recado em sua mesa para ela me procurar assim que chegar. Entro em minha sala e dou um jeito de parar de pensar em certa boca afiada. Já estou trabalhando a uns bons 20 minutos quando mariana entra em minha sala. - precisa de mim senhor?- ela pergunta, olho para ela e percebo que esta vermelha. Porque? - sim, você sabe onde a Gabriela sua amiga mora? Preciso que entregue esse envelope a ela.- digo e a vejo ficando ainda mais vermelha. Será que ela ta bem? - Nos moramos juntas senhor, vou pedir para entregar agora mesmo o envelope no escritório dela.- ela diz. Ela são mais próximas do que eu imaginava. Será que ela sabe oque aconteceu ontem? Isso explicaria o porque dela estar vermelha. - sim, faça isso. - com licença senhor. Com isso ela sai da minha sala. É Gabriela espero que goste da minha cueca porque eu adorei aquela sua calcinha. ��x Gabriela: Vou para o meu escritório no centro da cidade, tenho o evento da prime e hoje eu receberei a lista de convidados. Assim que chego no escritório recebo uma ligação de mariana. - Alô?- falo. - Ele te mandou um envelope. - ela diz. - Ele quem doida?- pergunto curiosa. - O sr. D'Lauren.- ela diz e paro de caminhar na hora. - Porque ele me mandaria um envelope? E oque tem nele?-pergunto. - Eu não sei amiga, mas já mandei te entregarem ai no escritório, já devem ta chegando- ela fala - olha preciso ir, mas eu quero muito saber oque tem ai dentro. E com isso ela desliga. Chego a porta do prédio onde fica a minha empresa e tem um rapaz na entrada com um envelope. - Gaby esse rapaz tem uma entrega para você. - diz vivi a recepcionista. - Claro Vivi. - comprimento o rapaz e pego o envelope. Subo rapidamente pra minha sala e fecho a porta. Oque será que ele me mandou? Respiro fundo e abro o envelope. - NAO ACREDITO!!- eu grito. Tiro dali uma cueca e um bilhete escrito: Adorei o presente, ta perdoada❤ Um coração? Um maldito coração!! Esse homem ta me deixando louca, ele realmente quer fazer disso uma brincadeira onde com certeza ele acha que vai ser o vencedor. Não meu querido. Eu que não vou perder. Sorrio com a ideia que eu tive. Ai senhor! Eu estou virando uma pervertida. Mas eu vou por essa ideia em pratica mais tarde. Primeiro trabalho. Assim que recebo a lista de convidados da prime meus olhos logo bate na pessoa que ta me atormentando. DANIEL D'LAUREN. Isso só pode ser castigo. Que se dane o trabalho, preciso fazer isso antes que a ideia suma da minha cabeça. Pego a cueca dele e vou para o banheiro. Chego lá tiro toda a minha roupa e coloco sua cueca. Ficou um pouco larga. Mas que se dane. Pego meu celular e tiro uma foto da cintura pra baixo com a cueca dele. Coloco minha roupa de novo e saio da empresa, não vou mandar por mensagem. Vou revelar e mandar no mesmo envelope que a cueca veio. Entro na loja e um homem me atende. Como vou fazer isso? - Oi gostaria de revelar uma foto.- digo. - São dois reais.- ele diz e sorri. Depois de enviar a foto pro e-mail da loja e o homem ir no fundo revelar eu fico ali com muita vergonha. O homem vem com um sorriso no rosto. - Aqui esta senhorita.- diz ainda sorrindo. Pago ele e saio dali correndo. Que vergonha senhor.... Tudo bem respira. Vou ate minha sala e pego o mesmo envelope e escrevo outro bilhete. E peço para alguém entregar. Ligo para Mari. - alo?- ela diz. - Mari mandei um envelope de volta, pode entregar a ele?. -digo. - oque você esta aprontando dona Gabriela?- ela pergunta. - ai amiga nem eu sei, só entrega ta bom? Preciso ir agora. - ta bom então, tchau- diz e desliga. Queria tanto poder ver a reação dele. Mas vamos vê oque ele ira fazer agora. Capitulo 10 Já esta quase na hora do almoço quando mariana entra com um envelope em mãos e o meu café. - Mariana você sabe que eu só abro os envelopes depois das três da tarde.- digo pra ela. - Desculpa senhor, esse é da Gabriela e ela pediu que entregasse diretamente ao senhor.- diz ela. - Certo me de aqui.- digo curioso pra ver oque ha no envelope.- pode sair. Ela sai e me deixa sozinho. Bebo um pouco de café e abro o envelope. Assim que tiro a foto de dentro acabo cuspindo o café que não tinha terminado de engolir. Vejo uma foto dela usando minha cueca e outro bilhete. Obrigada pela cueca. Bjo, Gaby. Ela é doida, ela conseguiu me deixar com tesão novamente. Preciso vê-la agora! - mariana- digo saindo da minha sala. - sim senhor. - me passe o endereço do escritório da Gabriela, vou resolver assuntos do próximo evento. - sim senhor. Ela marca em um papel e assim que ela termina pego e vou em direção ao elevador. Não tenho certeza mas acho que escutei ela rindo. Não LIGO pra isso. Saio da empresa e vou pro endereço. Chego lá em meia hora. Vou ate a recepcionista que tem ali e pergunto onde fica a sala da Gabriela. Pego o elevador e subo. Mal chego no andar e vejo ela entrando em uma sala. Entro na sala atrás dela não me importando com as pessoas que viram entrar aqui desse jeito. Ela se vira e me vê. - Oque você ta fazendo aq... - nem dou tempo de ela termina e a beijo. Sinto gosto de maca na sua boca, ela logo retribui o beijo. Ficamos alguns segundos assim antes de nos separar. - Vim te levar pra almoçar- digo ofegante. - Você é louco.- diz - Eu sou louco? Tem certeza? Acho que tem parafuso solto nessa sua cabeça, agora vamos logo porque eu to com fome.- digo e já saio da sala. Essa garota ta realmente mexendo comigo. Capitulo 11 Saio da sala e ouço os passo dela atrás de mim, entramos junto no elevador e o clima aqui é de pura excitação eu podia tê-la aqui se o elevador não tivesse que para em outro andar fazendo com que muitas pessoas entrassem nele. Aproveito que estamos apertado e a puxo pra mim, segurando em sua cintura. Ouço ela arfar. É tão bom saber que eu mecho com ela assim como faz comigo. Ela me deixa doida, me faz passar horas pensando nela. Sou tirado do meu pensamento quando a sinto chegando mais perto de mim. Minha mão ainda esta em sua cintura, mas sua bunda esta tocando em mim. Como eu quero tê-la. Saímos daquele apertado elevador que se tornou prazeroso pra mim e seguimos pro meu carro. Decido não a levar a um restaurante, eu vou convencê-la a ser minha e quando ela aceitar quero estar preparado pois irei possui-la imediatamente. Depois de uns bons minutos paro em frente a minha casa. Vejo em seu rosto um misto de surpresa e um pouco de medo. Medo? - Oque estamos fazendo aqui?- ela pergunta. - Viemos almoçar, quero conversar com você em privacidade, e este é o melhor lugar, também me sinto mais confortável aqui. - Conversar sobre oque?- ela pergunta assustada. Saio do carro e não a respondo. Vou direto para a porta da frente mas ela não me segue, olho para trás e a vejo ainda no carro e na mesma posição de antes. Bato no vidro e pergunto se não vai sair. - Sair? Ah.. Sim, sair. Claro.- ela diz toda embaraçada. Assim que entramos na casa vou direto pra cozinha, apenas tiro o paletó e dobro as mangas da camisa desabotoando os primeiros botões. Ainda a vejo me olhando. Ela ta vermelha. - Sente aqui.- peço e ela me obedece prontamente. Ela fica quieta enquanto eu começo a cozinhar para nós. - Então..... Oque queria falar comigo? - ela pergunta. Aposto mil prata que ela acha que eu vou falar sobre a foto. - Oque mais seria?- olho pra ela que não diz nada apenas me encara.- Sobre trabalho, ainda quero que você faça o meu evento em dois meses. Olho pra ela e a vejo soltar a respiração. Sorrio. - A claro, já tem alguma coisa em mente?- ela pergunta enquanto eu termino de picar o alho. - Queria que você me surpreendesse. - olho pra ela que RI. - Sabe que não é assim que funciona né? Você precisa decidir as cores que devera ser usadas, a lista de convidados, os convites e assim vai...- calo a boca dela colocando uma colherada do molho que estou fazendo -Nossa.... Ta muito bom, oque você colocou ai? - Receita secreta- digo me aproximando dela e tirando um pouco de molho que ficou no canto da sua boca. Mesmo já tendo tirado o molho no posso parar de olhar para a sua boca, meu dedos continuam acariciando a sua boca. Ela solta um suspiro e nesse momento eu preço totalmente o controle. Possuo sua boca com um beijo voraz e a ela me responde da mesma maneira. Beijo seu pescoço enquanto minha mão puxa um pouco do cabelo em sua nuca. Sinto ela se arrepiar em minhas mãos. Estou pronto pra desabotoar o primeiro botão de sua blusa mas ouvimos a porta da frente se abrindo. Nos recompomos rapidamente. Não faço ideia de quem seja, ninguém vem a minha casa a não ser a empregada e minha mãe. E ambas estão viajando. Minha empregada porque esta de ferias e minha mãe porque decidiu da um tempo das chatices do meu pai. Então quem será? A primeiro coisa que vejo são os salto e em seguida os vestidos vermelhos. Não... Ela não... Não agora. Sua cabeleira loira aparece logo em seguida acompanhada de um sorriso enorme no rosto. Ela vai acabar comigo. - Você esta em casa? Achei que estaria na empresa.- diz Ângela. Vejo Gabriela me olhando com curiosidade. Ângela olha de mim para Gaby, ela sabe muito bem oque esta acontecendo aqui. - E você quem é?- ela pergunta pra Gaby com arrogância. Eu ia responder por ela, mas Gaby se levanta nem um pouco abalada pelo seu tom de fala e responde. - Prazer Gabriela.- diz estendendo a mão. Ângela passa por ela e vem em minha direção e segura meu braço que eu faço questão de retirar rapidamente. Mas Gaby percebeu. - Prazer Ângela- diz ela com o nariz empinado. -O prazer é todo meu senhorita Ângela.- diz Gabriela um pouco desconfortável com a situação. Ângela começa a rir. - Ela não sabe ne? - pergunta Ângela pra mim. Eu sei do que ela esta falando. - Eu sou...- interrompo Ângela antes que termine. - Deixe que eu lhes apresente corretamente. -digo para ambas. - Ângela essa é Gabriela famosa produtora de eventos, ela esta encarregada do próximo evento da empresa. Gaby a cumprimenta novamente com a cabeça. - EEE... Essa é Ângela.- digo. Ângela me olha brava. E Gaby não esboça reação nenhuma. - Só Ângela?- ela fala brava. - me desculpe, Gaby essa é Ângela... minha esposa. Capitulo 12 Esposa?!! Não posso acreditar, há cinco minutos ele estava me beijando. Cretino. Desgraçado. Ele é um baita de um filha da puta. Quer saber, eu estava quase caindo nesse Papinho dele. Mas ainda bem que ela chegou antes de eu fazer a burrada de dormir com ele. Pego minha bolsa e me viro pra ele. - Eu vou indo sr. D'Lauren, quando quiser falar comigo, pode ir meu escritório ou me ligar. Se me derem licença eu vou deixar vocês a sós.- digo já saindo dali. Sinto o sorrisinho daquela mulher nas minhas costas, mas não me viro pra olhar. Estou me sentindo tão baixa, como se eu fosse uma puta. Cretino. Eu realmente não tenho sorte com homens. Ando na calçada procurando algum ponto de ônibus ou eu poderia pegar um taxi. Decido pelo segundo. Enquanto chamo um taxi sinto alguém se aproximando mas não da nem tempo de me virar pra ver de quem se tratava porque sinto um puxão no meu braço que me faz virar com tudo. Daniel. - Porque foi embora daquele jeito?- ele grita parecendo bravo. - Voce ta de brincadeira? Você não tem o direito de me puxar e gritar comigo assim, acho melhor voltar pra casa.- digo tão calmamente que ate me assusto. Ele me olha tentando me decifrar, ate que decide falar. - Não. - Não oque? - EU.NÃO.VOU.VOLTAR.- Ele diz cada palavra pausadamente.- precisamos conversar e eu não vou deixar você ir embora assim. - Ta maluco ne? Vamos fazer o seguinte, vamos esquecer oque aconteceu, porque eu já estou tentando. - Esquecer? Eu não vou esquecer porra nenhuma, entenda uma coisa porque eu só vou falar uma vez, você é minha e só vai embora quando eu permitir. Oque você viu lá dentro, a minha "esposa" ela não passa disso, é só um maldito papel que liga a gente, logo vamos nos divorciar e você vai voltar pra minha casa e nesse dia teremos um almoço decente e iremos terminar oque começamos. Mas por enquanto você não vai fugir de mim, ainda mais agora que estaremos mais perto um do outro. Ele diz e estou chocada. Agora eu perdi a paciência. - Sério? Vai vim com essa desculpa de homens que quer ter amantes? Acha mesmo que vou acreditar que vai se divorciar, não quero você mais perto de mim, agora se me der licença eu vou embora. Não dou tempo de ele responder ou vir atrás, saio dali bem rápido. Ele não vai brincar comigo. Divorcio uma OVA. Vou ficar o mais longe possível dele. Começando agora. Capitulo 13 Já faz uma semana que não o vejo, hoje é o dia da mudança, por mais que eu ainda não tenha ido na casa onde irei morar somente mariana, estou ansiosa pela mudança Vi a casa por fotos e ela parece perfeita, é em um bom bairro e em uma localização perfeita para ambas. Depois daquele ocorrido com o sr. D'Lauren eu perguntei a mariana por que ela não havia me contado sobre o casamento e a mesma me prometeu que não sabia disso. Acreditei nela, não teria porque mentir para mim. Falta pouco... Estamos na avenida que vai nos levar a nossa nova casa. Dirigimos por mais algumas ruas seguindo o GPS e logo adentramos a rua e... Só pode ser brincadeira Eu reconheço essa rua, não, não, não, não. - Mari? - Oi? Já chegamos?- ela pergunta toda sorridente mas ao ver minha cara seu sorriso muda.- oque foi? - Mari, por acaso você saberia o endereço do seu chefe?- pergunto e ele me olha sem entender. - não Gaby, ele tem a vida pessoal dele bem sigilosa, porquê? - Porque eu queria saber se que quando você assinou o contrato da casa você sabia que seriamos vizinha dele? - olho bem pra ela que arregala os olhos e começa a olhar pros lados. - Não é verdade é? Para de brincadeira Gabriela. - Queria poder estar brincando. -digo. Saímos do carro e adentramos a casa, que é perfeita, por mais que a casa seja luxuosa conseguimos um bom preço nela e cá estamos nós, na nossa casa. - Ah Gaby esse lugar é maravilhoso não é? - diz Mary toda maravilhada. - é perfeita Mari, seremos muito feliz aqui. Subo pra onde será meu quarto e fico mais feliz que antes, esse lugar será meu templo, onde poderei ficar em paz e descansar, tenho que fazer ele ficar perfeito. Saio da casa pra ir ate o caminhão ate que o vejo parado lá. Ele esta lindo em seu terno. - Oque faz aqui? - pergunto. - Vim cumprimentar minha nova vizinha.- ele diz se aproximando.- parece que agora vamos nos ver bastante. Ao dizer isso fica uma pontada de duvida que ele já poderia saber sobre essa mudança. - Porque tenho a impressão de que você já sabia dessa mudança?- pergunto. - Mariana, ela tinha que informar a empresa sobre a mudança.- ele diz. Cruzo meus braços e balanço a cabeça. - Certo, daqui a pouco Mari estará descendo ai poderá fala com ela.- digo já me afastando. Não dou nem dois pacos e ele puxa meu braço. - Pode parar agora, eu não vim pra ver ela, faz uma semana que não vejo você desde que saiu daquele jeito.- ele diz. -sr. D' Lauren, sua esposa não esta em casa? Creio que ela não iria gostar dessa proximidade.- digo puxando meus braços. - Ela que se dane, não estamos morando juntos e estou me divorciando!- ele praticamente grita.- porque você não consegue entender? Vejo que ele esta falando serio. - Só não quero me tornar a amante ninguém.- digo e estou sendo sincera. - E não vai, você seria amante se eu ainda estivesse com ela, por favor, me da uma chance de conserta esses seus pensamentos.- ele diz. Seus olhos me queimam, a vontade de beijar a sua boca é grande. Esse homem meche comigo e ele parece saber disso. - Consertar como?- pergunto quase sussurrando. Ele se aproxima de mim e segura minha cintura, sua cabeça esta muito perto da minha, nossas bocas a centímetros uma da outra, sinto sua respiração quente em meu rosto e isso de algum jeito me acalma. - Vou dar um tempo a você por causa dos moveis, mas amanha a noite virei lhe buscar e depois disso você pertencerá somente a mim.- ele diz e faz com que eu arrepio toda. Mal sabe ele que eu já lhe pertenço. Capitulo 14 Hoje é o grande dia, irei torna-la minha. Os planos para essa noite ser perfeita não saem da minha cabeça, imagino todas as cenas possíveis. - sr. D'Lauren?- Pierre meu secretario substituto interrompe meus pensamentos. - Sim. - o sr. Venture acabou de ligar, disse que chegou a cidade e quer marcar um jantar com o senhor hoje a noite.- ele diz. Merda.. Os Venture são uma família muito importante e eu não poderia negar um convite desses. Mas e Gabriela? Penso nisso mais tarde. - Sabe qual é a finalidade do jantar?- pergunto. - Não sr. Mas o jantar é em sua casa então a família dele deverá estar presente. - Certo, obrigada Pierre. A família Venture é uma das poucas famílias que sabe do meu casamento e que foi convidada pro mesmo. Penso em que posso fazer, não quero cancelar o jantar com Gabriela, mas é necessário. "Podemos adiar o jantar para amanha? Tenho um compromisso importante hoje" Mando a mensagem e espero a resposta dela. " claro também tenho um compromisso" Com quem? " e esse compromisso é de negócios?" Pergunto imaginando com quem ela vai se encontrar. " não, vou me encontrar com um amigo, preciso ir." Amigo? Que amigo. Porra... Preciso descobrir quem é esse amigo. De algum jeito estou me sentindo ameaçado. Merda.Capitulo 15 Ele voltou pra cidade, meu grande amigo voltou... Fico toda contente. Desde de pequenos somos grandes amigos e por causa dele eu escolhi minha profissão. Saio dirigindo pelo condomínio de luxo e paro em frente a grande mansão. Mal desço do carro e já o vejo. Ele sorri pra mim e eu corri pra abraça-lo. - Olha só, faz um ano que não nos vemos e você não mudou nadinha.- ele diz bagunçando meus cabelos - Diferente de mim você ta mais alto e musculoso, oque houve? As garotas da faculdade fez você malhar?- digo zuando ele que sempre fazia de tudo para impressionar as garotas da escola. - A única que eu quero impressionar esta bem aqui na minha frente.- ele diz e eu começo a rir. Ele sempre deu em cima de mim, mas sei que me considera um irmã. - Henrique Venture você ainda não desistiu de me conquistar?- ele dá aquele sorrisinho sexy que eu adoro e acho fofo. - Jamais, eu nunca decepcionaria minha mãe de um dia torna-la minha noiva.- ele rí e eu faço uma careta. - Ela ainda não desistiu dessa ideia?- pergunto. - Você é a nora ideal, ela nunca desistiria.- reviro os olhos e ele me leva para dentro, a primeira pessoa que me vê é aquele que estávamos falando. Ângela Venture caminha em minha direção sorrindo de orelha em orelha. - Gaby, que prazer em ver você, Henrique só falava de você enquanto estávamos voltando.- ela diz e eu começo a rir. - Mãe não começa.- Henrique diz me abraçando por trás e fingindo indignação. Vejo o olhar dela brilhar. - É melhor vocês subirem, preciso terminar de organizar o jantar e você querida é bem vinda para jantar conosco. - Claro dona Ângela. Ela sai me deixando sozinha com ele. Ele me puxa pela escada e me leva pro seu quarto. Ao abrir a porta vejo a enorme king size dele e pulo nela. Ele me olha malicioso e deita em cima de mim. - Sabe que minha mãe acha que viemos aqui em cima pra namorar né?- olho pra ele esperando ele terminar.- a gente bem que podia fazer a vontade dela uma vez né.- ele da um sorriso travesso e lambe minha orelha oque faz com que eu suspire, nesse momento dona Ângela abre a porta com uma bandeja e nos olha. Ela fica tão vermelha que deixa a bandeja com suco e bolo e sai correndo fechando a porta. Eu chuto Henrique que ta morrendo de rir. - Acho que demos assunto pro ano inteiro. - Agora ela vai achar que estamos juntos.- digo atacando o travesseiro nele. - Por mais que eu brinque com você, você sabe que é uma irmã para mim, uma irmã que eu pegaria mas uma irmã.- ele diz - Idiota. - Vem vamos assistir um filme ate a hora do jantar. - Que filme?- pergunto. - Que tal um pornô?- ele faz aquela cara safada novamente e eu taco um travesseiro nele. - Você anda mais safado do que eu me lembrava. - É que cada vez que te olho lembro a virgem que você é.- ele diz rindo. - por enquanto.- digo baixo. - Oque? - Nada, vamos ver o filme.- digo escolhendo o filme na TV. Capitulo 16 Chego em frente a mansão Venture e estaciono meu carro. Assim que aperto a campainha Ângela abre a porta e sorri para mim. - sr. D'Lauren, que prazer em revê-lo.- ela diz - Ângela já pedi muitas vezes para me chamar só de Daniel.- ela rí - Eu sei. Sigo ela pela casa, entramos na sala de estar e vejo Jorge Venture apreciando um bom vinho. - Que bom que veio.- ele diz me cumprimentando. - Jamais negaria um convite seu.- digo. - Vou deixar os homens conversando e vou chamar os dois pombinhos lá no quarto.- Ângela diz piscando para o marido. Ergo uma sobrancelha para Jorge que RI. - Henrique, ele ta com uma amiga e minha esposa afirma que eles estão namorando escondido mesmo os dois não tendo mais idade para isso.- ele diz. Eu sorrio. - Ele é jovem, entendo. Ouço risadinhas atrás de Ângela enquanto ela desce as escadas, me viro para cumprimentar Henrique e paro abruptamente. Vejo o sorriso de Gabriela morrer. - Ora ora Gabriela, não esperava encontrar você aqui. Ela me olha assustada. - Não sabia que conhecia os Venture.- ela diz. - ah Daniel é uns dos sócios do meu pai e amigo da família.- Henrique diz e percebo que as mãos dele estão na cintura dela. Ela vê para onde meu olhar vai e se afasta dele. - Então vamos jantar.- Ângela diz. A tensão entre mim e Gabriela se vai. Amigo? Não acreditava que ela seria o tipo de mulher que mentiria assim. Mas estava errado. Minha raiva era tanta que quando fui servido acabei derramando um pouco de vinho. Mas pedi desculpa e não deixei transparecer oque eu sentia. - E você Daniel? Como vai a esposa?- Jorge pergunta, vejo o olhar de Gabriela sobre mim. Eu ate acharia engraçado se não fosse as condições que nos encontrávamos. - Vai bem, ela decidiu que precisa de uma semana em algum spar por ai.- digo, falo isso porque ainda não disse a ninguém que vou me divorciar e para deixar Gabriela com tanta raiva como eu. - ah que bom, mulheres as vezes precisam de um descanso.- Ângela diz e se vira para Gabriela.- falando nisso que tal um programa de nora e sogra querida. Ao dizer isso Gabriela engasga com o vinho, eu fico puto e Henrique começa a se acabar de rir. - Eu adoraria sair com a senhora..- ela diz.- mas eu e Henrique somos só amigos, praticamente irmãos. Eu a olho e ela faz o mesmo. - ta ta ta... Uma horas vocês vão se assumir, sei que não quer falar porque o sr. D'Lauren esta aqui mas eu vi vocês se agarrando hoje no quarto, e nada tira da minha cabeça que vocês continuaram oque estava fazendo depois que eu sai.- Ângela diz. Gaby fica vermelha e Henrique parece querer rir. Já deu. - Desculpe Jorge e Ângela mas lembrei que preciso fazer algo na empresa. Me desculpe mesmo. Depois de conversamos mais um pouco com eles saio pelas ruas dirigindo feito louco. Ela me deixou com raiva. Mentiu e ainda me manipulou. E todo esse papo de virgem deve ser mentira. Paro em um posto de gasolina e compro vários tipos de bebida. Paro meu carro na entrada de casa e vejo outro estacionar na porta de Gabriela. Gaby desse do carro junto com Henrique. Ambos parecem ter uma conversa seria e eu só observo em meu carro sem sair dele. Ela parece dizer algo e ele sorri, mas logo fica serio novamente. Abaixo o vidro do carro para escutar um pouco sobre oque falavam -... E oque você quer que eu diga? "Eu te amo"?- Ela ama ele..... Eu era apenas uma distração. Agora que ele voltou eles podem ficar juntos. -... Não foi isso que eu quiz dizer, você entendeu, se cuida tenho que ir agora.- ele beija a cabeça dela e vai em direção ao carro. Antes de ele entrar ela puxa seu braço. - ... Me diz oque fazer? Eu estou tão confusa.- ela diz. - Siga seu coração meu amor, você sabe que eu sempre estarei do seu lado, tanto no altar quanto no cemitério.- ele diz A mãe dele tinha razão. Eles estão junto e pensa ate se casar. Ele sai e a deixa sozinha na rua. Ela ia entrar em sua casa, mas se vira em minha direção e me vê dentro do carro. Antes que eu possa fazer algo vejo ela caminhando em minha direção. Agora sou eu que vou por um fim nisso. Capitulo 17 Eu sei muito bem oque ele estava pensando de mim e Henrique. Vi o olhar dele quando Henrique segurou minha cintura, mas oque me doeu foi ele falar da esposa como se ainda estivessem juntos. Por que não falou do divorcio? Talvez ele estivesse só mentindo para mim. Depois que ele saiu Henrique me levou para casa, ele é esperto e percebeu que havia algo entre nos. - Você sabe que ele é casado não é? Não estou querendo te julgar, não sei oque ele disse para você só não quero que se machuque.- ele diz parando em frente a minha porta. - ele ta se divorciando, pelo menos foi oque ele disse - digo meio cabisbaixa. Nessa hora ele já havia parado na porta da minha casa e descemos. Trocamos um pouco de assunto e rimos um pouco. Mas logo o assunto volta. - Apenas diga como se sente e seja clara.- ele diz -E oque você quer que eu diga? "Eu te amo"?- digo sendo irônica. Ou não -Não foi isso que eu quiz dizer, você entendeu, se cuida tenho que ir agora.- ele beija a minha cabeça e vai em direção ao carro. Antes dele entrar eu puxo seu braço. - Me diz oque fazer? Eu estou tão confusa.- digo - siga seu coração meu amor, vocêsabe que eu sempre estarei do seu lado, tanto no altar quanto no cemitério.- ele diz oque me faz lembrar que desde criança prometemos ser padrinhos de casamento um do outro e ser enterrados em um lindo campo verde. Essa lembrança me traz uma paz. Ele vai embora e eu decido entrar para dentro, mas antes olho uma única vez para a casa da pessoa que tanto meche comigo Nesse momento eu vejo o carro dele parado em frente a casa. E sei que ele esta lá dentro, mesmo não podendo ver. Me aproximo. Temos que conversar e deixar bem claro tudo entre nos. Bato no vidro do carro. Espero o vidro abaixar mas ele faz diferente saindo do carro. Quando eu acho que vai conversar comigo ele apenas viras as costas e vai em direção a sua casa. - ei! - grito mas ele não para, vou atrás dele e seguro o se braço. - oque é? Cansou do seu namorado e veio brincar comigo agora?- ele pergunta e vejo que esta bravo. - de que merda ta falando? Henrique é um amigo muito querido, não acredito que você acreditou em Ângela. - prefere que eu acredite em você? É mentira que vocês estavam se agarrando no quarto dele?- ele pergunta e vejo sangue em seus olhos. - Não não é, Ângela apenas interpretou errado, somos só amigos, ele ate sabe sobre a gente.- digo, não quero que ele fique bravo comigo mas isso ta me irritando. - Oque ele sabe sobre a gente? Não temos nada.- ele diz e isso me machuca. - ele sabe que gosto de você.- digo e vejo o olhar dele vacilar um pouco. Essa minha única chance e eu aproveito ela. Beijo ele que não demora muito a responder. Sei que tenho muitas duvidas, mas primeiro eu quero ele. Sito sua língua entrando em minha boca. Não se passa muito tempo e já estamos na casa dele. Nos agarrando vamos em direção ao quarto, sinto seus beijos em meu pescoço mas quando ele se prepara para tirar Muna blusa ele me olha vacilante. - Me faça sua.- digo. Isso é o suficiente para fazer ele tirar toda a minha roupa e em seguida a sua. Sinto seus dedos beliscarem o bico do meu peito e eu estremeço. Seus dedos descem do meu peito ate meu clitóris e massageia o local, eu gemo e ele gruda minha boca na sua continuando com o movimento dos dedos. Ele fazia pressão e era leve na medida certa. Desse modo eu gozo em sua mão e meus gemidos param em sua garganta enquanto ele ainda me beija. Ele me coloca na cama e abre as minhas pernas, olho para ele na expectativa, Pois sei oque ele vai fazer. Enquanto ele me lambe seguro em seus cabelos, meu clitóris ainda esta um pouco inchado e o jeito que ele me chupa faz eu gritar de prazer. Não satisfeito com os meus gritos ele introduz um dedo em mim. E isso me leva a loucura, mas quando estou perto de gozar novamente ele para. Olho para ele para começar a xingar quando ele me penetra, sinto uma dor ardente, ele espera eu me acostumar e encosta a cabeça em meu pescoço com as mãos em meu cabelo, quando ele vê que minha respiração esta melhor ele se movimenta vagarosamente e o prazer ai substituindo a dor. Ele vai aumentando o ritmo ate que ambos gozamos juntos. Sei que não foi uma primeira vez inesquecível, mas foi o suficiente para mim pois nesse momento eu sei que é com ele que vou ficar. Aos poucos vou pegando no sono, mas não sem antes ouvir o celular de nos dois tocar com uma nova mensagem... �� Daniel: Essa noite não poderia ser mais magnifica, sei que ainda no resolvemos oque tínhamos para resolver, mas isso bastou para saber que a quero do meu lado. Ela acaba adormecendo poucos minutos depois. Eu saio da cama para pegar as nossas roupas e celulares do chão. Mas quando vou pegar o celular de Gaby do chão o sensor de movimento acaba ligando a tela e parece uma mensagem de Henrique. "Desculpa ter saído assim nega, se tudo der certo e você for sincera, nos veremos no altar, agora eu....." Não consigo ver o resto da mensagem pois a tela esta bloqueada e nem me interessa ver mais. Pego o meu celular e vejo uma mensagem da minha "queridinha esposa". " querido estou voltando para casa, estou tão feliz, parece que a família ira aumentar." Aumentar? Ela não pode ta grávida. Nosso casamento não é o mesmo a meses, a última vez que transamos faz um ou dois meses. Merda. Não usamos camisinha. Olho para Gaby dormindo em minha cama. Talvez era para ser assim. Talvez eu tenha nascido pra ser capacho de mulher. Capitulo 18 A luz do sol bate na janela, abro os olhos e vejo a cama vazia. Vejo minha roupa em um sofá no canto do quarto, me visto e desço para ver Daniel, essa noite foi ótima agora sim podemos conversar sobre oque houve ontem, com calma. Depois de ir procurando por ele o encontro na cozinha tomando café. Vou dar um beijo de bom dia nele mas o mesmo vira o rosto antes de eu sequer tocar nele. - Senta, vamos conversar.- ele diz serio. Sei que não vou gostar dessa conversa, minha vontade era perguntar porque ele havia virado o rosto para mim, mas me sentei e esperei oque vinha pela frente. - Espero que não haja mal entendidos com a gente. - ele diz. - E que mal entendido poderia ter?- pergunto já imaginando o rumo dessa conversa. - Ontem foi bom, mas foi um erro, espero que entenda, daqui a pouco minha esposa chega e não quero que ela te veja aqui.- ele diz. E nesse momento meu coração despedaça. - Então você dorme comigo e depois me dispensa desse jeito? Oque pensa que eu sou?- digo, sei que vou chorar, mas me seguro. - Não estou te dispensando, estou apenas fazendo aquilo que devia ter feito antes de termos dormido juntos ontem.- ele fala. Tento dizer algo para ele, mas as palavras não saem. Não deixo ele continuar com essa humilhação, saio de lá antes que eu acabe me machucando mais. Assim que saio de sua casa vejo que ele não esta atrás de mim. Apenas atravesso a rua e vou para o refugio do meu quarto. E ali eu me perco em lagrimas. E imaginar que tudo podia ter sido diferente. 2 meses depois: Nos primeiros dias sempre que eu ia trabalhar o encontrava saindo de casa e sua esposa ao seu lado, mesmo que a gente não tinha nada me machucava ver ele com ela. Ate que eu comecei a mudar meu Horário e minha rota. Mas há menos de um mês Neill veio me procurar, parecia que mesmo depois de tudo oque houve Daniel sabia que eu era boa no que fazia e ainda solicitava meu serviço no seu evento. Eu poderia ter negado, mas não daria esse gosto a ele. Já tinha fugido muito e era hora de eu superar. Acabo aceitando o trabalho. Então resumindo hoje era o grande dia do evento e eu estava irresistível. Queria mostrar para ele que eu superei e que mudei também. Não só para ele mas para mim também. Entro no grande salão já dando ordens, gosto que tudo saia perfeito. Faltando 20 minutos para começar ele chega em todo seu esplendor. Mas ao seu lado esta sua esposa linda como sempre, mas meu olhar corre para o tamanho de sua barriga. Ela esta gravida. Eu pensei que não poderia mais quebrar meu coração por causa dele. Ao ver aquela cena meu coração se despedaça e eu sinto uma leve tontura. Neill que estava se aproximando de mim pergunta se estou bem. - Estou sim, acho que é cansaço.- digo para ele. - se não tiver bem pode ir para casa, esta tudo perfeito sei que o pessoal da conta do resto.- ele diz. - eu estou bem, serio. Ele apenas balança a cabeça e sai. Mas não demora muito e sinto outra tontura, mas decido ignorar novamente. Vejo Ângela esposa de Daniel caminhando em minha direção ( também Temos dona Ângela mãe de Henrique) - agora sei porque meu marido contratou você, é profissional no quesito de fazer uma festa bombar.- ela diz com deboche. - obrigada, mas oque quis dizer com "no quesito"?- pergunto - Eu quis dizer é que nenhum profissional de verdade se envolve com seus clientes, ainda mais casados.- ela diz jogando na cara meu pior erro. E o pior é que parece que ela não se abala com isso. - Eu pediria desculpa pela falta de profissionalismo se eu sentisse que a senhora ligasse para isso.- digo e ela me da um sorriso sarcástico.- mas já que não liga vamos poupar stress por conta do bebê. Viro as costas e saio, vejo ela falando algo para Daniel que me olha furioso,mas não me diz nada. Ao decorrer da festa começo a me sentir mal e sinto tonturas em alguns momentos. Assim que a festa acaba e eu termino tudo oque tenho para fazer, vejo Daniel se aproximando na intenção de falar comigo. Finjo que não o vi e vou para o meu carro, mas assim que abro a porta sou pega de surpresa por outra tontura e dessa vez mais forte que as outras, acabo me desequilibrando e por sorte caio sentada no banco do motorista. - Você esta bem?- Daniel me pergunta fazendo com que eu me assuste. - Não sei.- digo. Ele me observa por um tempo antes de falar. - Você deveria comer um pouco, ta pálida.- ele diz colocando a mão em meu rosto. Me afastei de seu toque e das memórias que começaram a me assombrar. Na primeira noite que nos conhecemos ele me levou para jantar. Naquela época ele não agia como um homem casado. - Eu estou bem, foi só uma queda de pressão.- digo sendo rude. - Certo, então amanha quero você na minha sala amanha, temos que ter um assunto serio.- ele diz e me deixa ali sozinha. Que assunto serio poderíamos ter? Nenhum exatamente. Enquanto eu dirijo para casa eu penso sobre essas tonturas que ando sentindo e acabo mudando minha rota para um hospital próximo. Não quero desmaiar sozinha em casa e sem ninguém pra socorrer, agora que Mari passa muito tempo com seu namorado secreto. Depois de dar toda a documentação necessária e esperar uma eternidade para colher meu sangue e ser atendida finalmente sou chamada. -Boa noite.- digo ai doutor. - Boa noite srta. Gabriela.- ele diz já pegando meus exames e dando uma olhada.- ah sua consulta vai ser rápido, não precisa se preocupar tonturas no seu estado são normais. Olho para ele sem entender. - meu estado?- pergunto. - a senhorita esta gravida. Capitulo 19 Saio daquele hospital paralisada, eu não tive reação nenhuma. Eu devia ter chorado, gritado ou ate mesmo pulado de felicidade. Mas não fiz simplesmente nada, apenas agradeci ao doutor e fui Embora. Os 5 minutos seguintes que eu passei pensando oque eu poderia fazer me esgotou mais que as 5 horas que eu passei organizando aquela festa. Chego em casa e o cansaço me vence. Eu adormeço, mas não sem antes sentir uma pequena lágrima solitária. Acordei essa manhã na intenção de contar para Daniel sobre a gravidez, não sei oque vai acontecer com a mulher e o filho que ele já espera, mas eu sei que ele tem o direito de saber, não quero nada dele e muito menos que ele fique comigo. Não seria o certo usar a gravidez para tê-lo para mim. Acordo duas horas antes do meu compromisso com ele. Me arrumo impecavelmente, mas não quero parecer sedutora nem nada disso, apenas uma mulher seria e respeitada. Pego o meu carro e sigo em direção a sua empresa. Após deixar meu carro no estacionamento sigo m direção ao elevador e aperto o botão do último andar. As portas se abrem e logo vejo mariana. - 20 minutos adiantada.- ela diz e do nada começa a me avaliar.- aconteceu alguma coisa?. - ela pergunta preocupada. - Aconteceu, mas vamos falar disso a noite OK?- digo e ela balança a cabeça. Assim que da a hora eu entro e a primeira coisa que reparo é como ele esta lindo no terno preto da Armani. - Gabriela sente-se por favor, temos um assunto sério a tratar.- ele diz. - sim eu sei, eu queria te conta..- sou interrompida por ele. - Deixa somente eu falar Gabriela, o evento de ontem foi um sucesso como eu imaginei que seria, mas não é disso que eu quero falar com você, sei que nos envolvemos e que eu fui o seu primeiro, talvez você queira que eu assuma a responsabilidade e fique com você, mas isso não vai acontecer, minha esposa está gravida e é com ela que vou ficar, não vou permitir que você continue com isso, ela me contou que foi te cumprimentar e você falou varias coisas para ela inclusive sobre nos, então vou deixar bem claro, não quero ter mais nada haver com você, sei que somos vizinhos mas no quero que se aproxime de mim e da minha família em nenhuma circunstancia.- ele diz e eu demorou para assimilar. Ele não me quer por perto. - eu simplesmente não disse nada para a sua querida esposa, mas vou fazer exatamente oque você quer, só espero que não se arrependa depois.- digo e saio. Sinto vontade de chorar, mas me seguro. É isso que ele quer. Não quer ter nada haver comigo. Decido que é hora de eu ter uma nova vida ao lado do meu bebê. Depois que eu passo no RH e pego o meu dinheiro, vou direto para casa. Eu precisava de conselhos mas Mari esta trabalhando então mando mensagem para a única pessoa que saberia oque fazer nessas horas. "Oi, podemos conversar? Não sabe o quanto to precisando de você agora" Assim que a mensagem é enviada, o APP abre nosso bate papo e vejo a última mensagem que ele me mandou. "Desculpa ter saído assim nega, se tudo der certo e você for sincera, nos veremos no altar, agora eu preciso ir, estou indo atrás da mulher dos meus sonhos." Desde então não nos falamos mais, espero que ele tenha conseguido encontrar sua amada. Agora é hora de eu encontrar meu rumo ao lado do meu bebê. Capitulo 20 Chego na empresa e espero por ela, tenho que falar coisas para ela que não sinto para que isso acabe. Mesmo pensando muito nela, eu não posso permitir que ela ameace minha mulher e meu filho. Ontem Ângela disse que ela falou absurdos e ate sobre eu ter traído Ângela com ela. Vamos por um fim nisso. Mariana me avisa que ela chegou. Ta na hora. Vejo um brilho diferente no seu olhar. Peço para que ela se sente. - Gabriela ontem a festa foi um sucesso, mas não é sobre isso que eu quero falar com você, Ângela me disse que ontem vocês tiveram uma conversa desconfortável e não quero que isso se repita. - digo e ela abre a boca para dizer algo mas a interrompo. - deixe eu terminar, sei que houve algo entre nos, mas vamos esquecer disso, não quero estar envolvido em sua vida e nem quero que se envolva na minha, vamos manter o máximo de distancia um do outro.- digo sendo o mais frio que eu consigo. Vejo o olhar dela vacilar um pouco. E por mais que ela tenha me enganando meu coração dói ao dizer essas coisas. Ela se levanta e vai embora. Não diz nada. Foi melhor assim. Gabriela : Ao chegar em casa não permito que minhas lagrimas caíssem, ele não podia ter me tratado desse jeito. Não vou importuna-lo com um filho se ele já tem um a caminho. Decido que será melhor eu me afastar enquanto ainda é tempo. Começo a arrumar as minhas malas, quanto mais rápido eu sair de perto deles menos irei me machucar. Alguns minutos depois de eu arrumar a minha mala ouço a campainha. Em algum lugar de mim guardava um pouco de esperança que seja ele, foi por isso que desci correndo as escadas. Ao abrir a porta todo o controle que eu tinha sobre as lágrimas se foram. Abracei a pessoa que estaria do meu lado independente de tudo Enquanto as lagrimas viam, Henrique apenas me abraçava e não dizia nada. - Henrique.... Eu.. Eu.. Não posso..- tentava dizer claramente as palavras mas não conseguia. - se acalma e me conta oque houve.- ele diz. - Eu to grávida Henrique.- digo segurando as lagrimas.- eu vou embora agora e não sei oque fazer ou para onde ir. Ele me olha e sei que ele entende quem é o pai desse bebê. - eu pedi para você ter cuidado.- ele me olha não me julgando mas preocupado.- eu vou matar aquele filho da puta. - não Rique, ele não sabe e nem quero que fique sabendo, ele me disse coisas e não quero correr o risco de não acreditar em mim.- peço quase implorando a ele. - fique calma, primeiro vamos tirar você de perto desse filho da puta.- ele diz Entro em seu carro com minha mala e não pergunto onde estamos indo. Chegamos em um grande prédio. Henrique desce e pega minha mala. Ao chegarmos vamos para o 23° andar. - Oque fazemos aqui?- pergunto. - eu tenho esse apartamento a alguns anos, nunca usei, você pode ficar aqui por enquanto e depois que se acostumar eu te vendo ele.- ele diz. Minhas lagrimas voltam. - obrigada Henrique, você com certeza é meu anjo da guarda.- digo o abraçando. - é hora de você começar uma nova vida com seu bebê. Eu concordo. Agora eu vou recomeçarsozinha. Não vai ser fácil, mas sei que darei conta. Capitulo 21 4 anos depois: - Henrique?- digo entrando na sua casa. - to na cozinha, vem aqui.- ele diz gritando. Atravesso sua casa e vou para a cozinha. - bom dia Ana.- digo cumprimentando a esposa de Henrique. - bom dia Gaby.- ela diz se sentando com sua enorme barriga. - tio Rique..- Maria Laura corre para o colo de Henrique e nesse momento João Gabriel se junta a os dois. Já foi um choque descobrir que estava gravida, imagina minha reação ao saber que era gêmeos, mas eles são minha alegria, mas não tem nada de mim, são idênticos ao pai. Henrique pega os dois no coloco e começa a brincar com as duas pestinhas. - Henrique preciso de um favor.- digo com minha cara de pidona. - diga.- ele fala nem me dando atenção. - eu preciso ir para outra cidade e o meu cliente mandou um helicóptero me buscar mas preciso ir agora, pode ficar esse final de semana com os meninos? - pergunto. - sabe que nem precisa perguntar, eu sou o padrinho deles e amo esses meninos.- ele diz e eu o abraço. - obrigada, mesmo. Subo no helicóptero com uma sensação estranha, acho que é porque eu não gosto de fica longe dos meus pequenos. Já faz alguns anos que eu sai da sala de Daniel sem olhar para trás, Mari continua trabalhando para ele, ela me disse que agora ele se separou de vez da esposa e que ele descobriu que o filho não é dele. Por mais que ele tenha me dito coisas que eu não esquecerei, não queria isso para ele, meus filhos estai bem sem o pai, uma vez eu o vi na rua olhando uma criança. A vontade de contar sobre o nosso filho veio a tona e eu me vi me aproximando dele, mas quando ele me olhou lembrei de suas palavras. "Não quero ter mais nada haver com você" Essas palavras ainda me machuca e seu olhar para mim naquela hora eu não sabia decifrar então decidi me afastar. Depois trombei poucas vezes com ele. Manto a minha promessa de me manter longe. Mas penso nas consequências que isso trará para nos dois. Nos levantamos voo mas a sensação ainda esta ali. Sinto um arrepio subir minha coluna mas simplesmente ignoro. Foi a pior e a melhor decisão que já fiz, só não sabia disso ainda. Capitulo 22 Sento no sofá com meu copo de whisky lembrando a merda que é minha vida nesses últimos 4 anos. A vadia da Ângela com um filho que não é meu, eu perdendo a mulher da Minha vida. Eu soube disso no momento em que a vi na rua, eu estava olhando uma criança e tinha acabado de perceber a necessidade que eu tinha de um filho, e ela apareceu , caminhou em minha direção e eu sabia no fundo que eu a amava. Mas ela mudou a direção e foi embora e não posso reclamar, eu pedi por isso. Acabo deixando o copo de lado, não estou afim de beber. Quando eu subo as escadas a campainha toca. Quem será as essas horas? Olho o relógio e vejo que são 21:30 da noite. Vou em direção a porta e me deparo com Henrique e duas crianças no colo. - Henrique? Oque faz aqui?- pergunto, sinto uma pontada de raiva em mim e sei que é pelo fato de ele ter a mulher que eu amo em sua cama. - é Gaby.- ele diz e tem lagrimas nos seus olhos. Oque houve com ela? Meu coração para com o medo me possuindo. - oque aconteceu com ela?- pergunto. - ela foi trabalhar em outra cidade e foi de helicóptero, mas ela não chegou ao destino, nem o helicóptero.- ele diz angustiado. Me sento no sofá absorvendo suas palavras. - Ela...morreu? - pergunto criando coragem. - Não sabemos, ainda não acharam nada mas agora eu tenho que ir pro hospital, minha esposa esta dando a luz.- ele diz. Esposa? - Como assim esposa? Você não estava com Gabriela?- pergunto e ele me olha estranho. - Eu nunca estive com ela, ela é como uma irmã para mim, de onde tirou isso?- ele diz bravo. - Isso não importa mais.- digo, pensando nas coisas que disse e me arrependo desde o momento que ela saiu da minha sala. Olho para Henrique curioso.- eu agradeço por ter me avisado, mas isso não explica o porque de você vir aqui a essa hora. - Como eu disse preciso ir ao hospital e minha mulher esta dando a luz, eu vim por causa desses anjinho aqui.- ele diz falando das duas crianças que estão com ele. - Parabéns seus filhos são lindo.- digo olhando nos olhos da menininha e lembrando de Gabriela. - Obrigada, mas não são meu filhos.- ele diz - e de quem são?- pergunto. - são seus... Capitulo 23 Meus? - eu não tenho filhos Henrique.- digo com raiva.- se essa for outra tentativa de Ângela querer meu dinheiro pode esquecer. - você não sabe o quanto eu te odeio por ter feito ela passar por tudo isso, mas agora eu não sei oque fazer, Gabriela esta desaparecida, minha esposa dando a luz e eu não tenho ninguém com quem deixar as crianças, então nada mais justo do que o pai começar a assumir suas responsabilidades.- ele diz com muita raiva.- entenda uma coisa “sr. D'Lauren" vocês dois se relacionaram por um curto período e isso teve consequências que são essas lindas crianças e eu vou ter que deixar elas com você por alguns dias, então trate elas como um pai trataria ou eu mato você igual como eu queria matar a 4 anos. Eu não o respondo. Olho aquelas pequenas crianças e vejo as nossas semelhanças. Gaby engravidou de mim em uma noite coisa que Ângela não conseguiu em três anos de casados. Olhando para eles uma lagrima escorre por entre meus olhos, sinto uma mistura de sentimentos. Raiva por ela ter escondido isso de mim, Compreensão porque entendo o por que dela ter feito isso e sei que a culpa é toda minha E felicidade pois agora eu tenho algo que preenche o vazio que venho sentido. Apos Henrique trazer as coisas das crianças e me deixar com elas eu não sei oque fazer. Mas a menina que se chama Maria Laura se aproxima de mim. - moço, tio Rique disse que você é o nosso papai. É verdade?- ela pergunta, tudo nela se parece comigo, menos os olhos, ela tem os olhos da mãe. - sim querida, eu sou seu pai.- digo e passo a mão pelo seus cabelos e outra lagrima escapa pelos meus olhos. - Por esta chorando papai?- pergunta João. Nessa hora eu desabo, pois é incrível a facilidade das crianças de entender as coisas e foi incrível ouvir ele me chamando de pai - É que estou feliz em ver vocês, me diga como foi esse tempo em que papai esteve longe?- pergunto para eles. Maria começa a falar e não para, vejo que ela é bem ativa enquanto João Pedro é mais calmo. Ela tem a personalidade da mãe. Sorrio com essa possibilidade. - ... Mas agora que temos um papai o senhor poderá levar a gente na escola né?- ela pergunta fazendo uma cara super fofa. - claro querida.- digo. Ela abre a boca para bocejar. - papai você leva a gente pra casa? Mamãe ta esperando nois para dormi.- ela diz. Não vou falar para eles oque esta acontecendo. - hoje vocês vão dormir com o papai, que tal? Numa cama bem grande de adultos.- digo - cama grande?- pergunta João Pedro.- Tipo grandona que cabe eu, você Maria Laura e mamãe?. Sorrio. - claro, vamos lá. Levo eles para o meu quarto e os a jeito na cama, Maria fica toda esparramada enquanto João deita encolhido. Eles vai precisar de um quarto e uma cama para cada um. Me pego fazendo planos para essa crianças, não faz nem uma hora que descobri que sou pai e já estou imaginado o quarto perfeito para eles. Quase não dormi essa noite preocupado com Gabriela. No fundo sei que ela esta bem, mas tenho medo de que se ela volta afastara as crianças de mim novamente. As crianças acordam no pique para ir pra escola. Já é segunda feira e Henrique deixou as mochilas aqui para eu poder leva-las a escola. Assim que os dois estão no carro seguros me dirijo a escola. Vejo que Gabriela se preocupa com a educação deles, mesmo sendo pré- escola é uma das melhores da cidade. Chego na entrada e desço as crianças do carro. João ainda está falando do carro quando chegamos na porta da sala dele. Ele parece gostar de carro Nessa hora aparece uma professora de meia idade. - boa tarde senhora, vim trazer meus filhos hoje.- digo. - você é o pai deles? - ela diz erguendo uma sobrancelha.- sou sim.- digo. -vejo que Gaby tem bom gosto para homens. - ela diz e eu fico vermelho. - avise a Gaby que amanha é reunião de pais e que ela devera estar presente. - isso não será possível senhora.- digo mas antes que eu diga que ela esta desaparecida a mulher fala.. - não importa o senhor é o pai pode vir no lugar dela. Agora se me der licença vou pegar esses baixinho e os levar para a sala.- ela diz e sai com os pequenos. Assim que saio da escola dou uma passada no shopping e compro varias coisas para as crianças de roupa a brinquedos. Aproveito que estou no shopping e já comprimento duas camas de solteiro para crianças. Ligo para minha casa para deixar o quarto de hospedes apropriado para crianças e para a minha empresa para mandarem um caminhão buscar os moveis do quarto das crianças. Sei que os dois vão amar oque eu comprei. Saio do shopping e vou para casa decidi tirar o dia de folga e decorar o quarto das crianças. Quando eu termino vejo que ficou perfeito. Capitulo 24 Abro os olhos e vejo somente arvores, ainda não acordei totalmente mas não saber onde eu estou faz com que eu levante rapidamente e comece a olhar ao redor. Só árvores e mais nada. A frente esta o helicóptero com uma hélice destruída. E agora? Nessa momento ouço passos atrás de mim e me viro rapidamente me deparando com o piloto que estava dirigindo. - oque aconteceu?- pergunto Vicente que tem quase a mesma idade que eu e é um moreno alto me olha preocupado. - quando estávamos passando a floresta woak um dos motores falhou, não era perigoso ele estava abaixando devagarinho mas era muitas árvores e não tinha onde pousar, acabamos batendo em uma árvore grande e acabamos caindo, acho que você bateu a cabeça, tirei você de dentro do helicóptero mas você demorou a acordar. Eu começo a ventilar pensando nas minhas crianças. Sinto um aperto forte em meu braço me trazendo ainda mais para a realidade que me envolve. - ei fique calma, não precisa se preocupar, o rádio não foi danificado já consegui pedir ajuda, devem chegar em algumas horas se tivermos sorte. Respiro fundo aliviada. Olho para o céu, creio que esta de manhã, mas isso não esta certo eu sai um pouco depois da uma hora da tarde. - quanto tempo eu dormi?- pergunto. - não saberia dizer, eu fiquei um tempo desacordado também, quando acordei já era noite, foi ai que tirei você de lá de dentro. Já era pra eu estar em casa com meus filhos, o evento era pra ter acontecido ontem e hoje eu estaria com meus pequenos. Passasse mais algumas horas e nada só resgate chegar, sinto minha garganta seca. - estou com sede.- digo a Vicente, nessas últimas horas temos conversado bastante. - acho que deve algum lugar aqui perto com agua pra beber. Quer procurar comigo?- ele pergunta. - quero.- digo cansada de ficar parada aqui. Assim que me levanto escorrego, mas sinto as mão de Vicente segurando minha cintura. Um calafrio corre minha espinha e pela primeira vez que um homem me toca desde Daniel eu não lembro das mãos dele em mim. As mãos que me seguram agora me fizeram sentir algo que eu imaginei que somente Daniel fazia. - você ta bem?- ele pergunta. Demora um pouco pra responder ate colocar minha cabeça no lugar. .- Estou sim, obrigada por me segurar.- digo e agradeço. - não é por nada.- ele sorri a acho esse sorriso sexy. Não sei como os morenos consegue ser tão sexy no quesito sorriso. Ele percebe os meus pensamento e sorri mais ainda. - então vamos né.- ele diz. -vamos. Saímos andando e procuramos por cerca de uns 30 minutos ate encontrarmos uma pequena nascente. Um vento úmido bate em meu rosto e percebo o calor que esta fazendo Sem pensar duas vezes retiro minha roupa e fico só de lingerie e entro nascente. Depois de mergulhar duas vezes olho para trás para ver se Vicente entrou também. Mas o encontro me encarando e percebo que ele não imaginava que eu iria entrar na agua. Mas pouco demora e vejo seu peito ficar nu por falta da camisa que ele acabou de tirar. Eu sorrio com a imagem e mergulho novamente. Capitulo 25 Pego as crianças na escola e as levo para casa, eles estudam em período integral, então deu tempo de eu ajeitar o quarto deles. Chegando em casa primeiro faço eles tomarem um banho e já preparo as suas roupas. Depois que acabam eu os levo para ver como ficou o quarto deles. - aqui entrem. - eu digo para eles. Eles entram e olham o quarto com um Brilho no olhar. - papai esse quarto é pra gente?- João Pedro pergunta. - é sim meu amor, agora vocês podem dormir aqui.- digo a ele. - mas papai, a gente já tem um quarto na casa da mamãe.- Maria diz. Olho para ela. - eu sei, mas agora vocês vão poder dormir aqui sempre que quiserem.- digo. - papai que dia a mamãe vai vim busca nois? Ela não gosta mais da gente?- João diz com lagrimas nos olhos e vejo Maria quase chorando também. Nesse momento eu não sei que fazer. - calma meus amor, mamãe ama vocês ela só ta ocupada agora. Logo logo ela ta aqui. Depois de mais cinco minutos eles acabam dormindo. Vou para sala pensando começou vai ser meu futuro com meus filhos, por mais que ninguém saiba onde Gaby está sei que esta viva e que logo ira voltar. Com os pensamentos acabo dormindo mas meu sono dura pouco. Acordo com a campainha tocando freneticamente. Merda as crianças vão acordar. Me levanto do sofá e vou em direção a porta. Nessa hora meu mundo para, lá fora estava chovendo e ao ver Gaby na minha frente toda molhada faz meu coração dar um salto. Antes que eu diga algo ela entra. - onde diabos estão meus filho!? Capitulo 26 Ele se aproxima de mim ainda rindo jogo um pouco de agua nele oque faz com que seu sorriso se alargue. - foi uma ótima ideia entrar ali, não percebi o calor que estava fazendo.- ele diz. - também só percebi quando eu senti um vento fresco em meu rosto.- digo.- será que vão demorar para encontrar a gente? Ele parece pensar um pouco. - eu não acho, tenho certeza que logo estarão aqui.- ele diz e se aproxima de mim. Concordo com a cabeça mas fico em silencio, sei que meus pequenos vão ficar bem com o padrinho. Sinto uma mão em meu rosto. - não se preocupe, logo estaremos em casa.- ele diz muito perto de mim. Perto de mais. -obrigada.- digo. Ele fecha a distancia entre nos dois e me beija, desde que tenho meus filhos não havia saído com outro homem. Deixo seu beijo se aprofundar, mas meu coração não aceita que seja outro homem a me tocar e logo ele está pedindo por Daniel, meu cérebro parece compartilhar da mesma opinião e logo imagino seus toques em mim. Ate que do outro homem me toca ele esta presente. Interrompo o beijo, não posso, ainda o amo. Antes que eu possa dizer algo ouvimos o barulho de um helicóptero se aproximado. Ele sorri e me ajuda a sair da água. Já dentro do helicóptero não converso com Vicente. - central aqui é da equipe de busca e resgate os encontramos, repito, eles foram encontrados, serão levados para o maior hospital da capital, central Medic, repito, central Medic.- o piloto diz ao radio e logo estamos saindo daquela vastidão de verde sem fim. Chegamos ao hospital para ter certeza que estávamos bem, depois de sermos examinados fomos liberados, encontro Vicente no corredor que sorri pra mim, mas naquele momento uma morena passa por mim e corre para seus braços, vejo a aliança brilhar em seus dedos e minha desconfiança se concretiza quando ela o beija. Merda. Merda, merda, merda. Viro as costas e saio andando, eu só posso ter imã pra homens casados. Ver essa cena me faz lembrar de Daniel e o quanto ainda estou machucada. Trombo com alguém no corredor e percebo ser Henrique. Um momento de confusão toma conta de mim. - Rique? Oque faz aqui?- pergunto o abraçando. - ai deus, você esta bem, fiquei tão preocupado e eu não sabia mais oque fazer.- ele diz desesperado. - fique tranquilo, eu estou bem, você trouxe as crianças com você?- pergunto pois olho pros lados e não o encontro. Vejo ele ficar branco. - Rique onde esta meus filho?- pergunto. - me desculpa Gaby, Ana entrou em trabalho de parto depois que você sumiu, eu fiquei desesperado, não sabia oque fazer.- ele diz me olhandocautelosamente. Era fim de tarde lá fora e estava chovendo. - onde eles estão Henrique?- pergunto preocupada. Ele me olha alguns segundos antes de responder. - com o pai.- ele diz. Nesse momento tudo para. Ele esta com eles. Não dou mais atenção a Rique quando vejo já estou saindo correndo do hospital debaixo da chuva, não sei onde esta minha carteira e por isso não posso pedir um taxi. Não me importo de ir andando ate a casa dele. Já era um pouco tarde da noite quando cheguei no bairro onde morava. Meus pensamentos a milhão, estava com raiva, com medo e curiosa. Eu queria saber qual foi a reação dele ao saber dos filhos, mas eu não queria que ele pensasse que eu estava o enganando, e estava com medo de que ele queira tirar meus pequenos de mim. A chuva ainda não cessou e estou encharcada. Vejo sua casa e logo retorno a minha corrida. Assim que chego aperto a campainha sucessivamente. Demora alguns segundos ate que ele abra a porta. Sinto meu coração errar algumas batidas, mas antes que eu pule em cima dele retorno a realidade. - onde diabos estão meus filhos?- meu medo fez com que eu parecesse brava, mas não me importo, só quero abraçar eles. Capitulo 27 Por um momento fico sem reação, ver ela ali parada na minha frente deixa meu peito carregado de sentimentos. Não digo nada apenas dou passagem pra ela entrar que faz sem retrucar. - fico feliz que esteja bem, quer se sentar? Acho que deveríamos conversar.- digo olhando pra ela. - sim, temos que conversar, mas no momento só consigo pensar em meus filhos e quero saber onde eles estão.- ela parece desesperada. - fique tranquila Gaby, eles estão dormindo.- digo para ela.- senta, precisamos conversar. Ela me olha por um momento antes de se sentar no sofá. - Gaby? Por que não me disse?- pergunto indo direto ao assunto - E teria mudado alguma coisa se seu te dissesse? Teria pelo menos acreditado em mim?- ela pergunta e sinto a sua raiva em cada palavra. Não, eu não teria acreditado nela. Mas já cometi o pecado de perde-la não posso fazer isso novamente. - eu sei que fui um idiota, mas quero consertar, me de mais uma chance Gaby.- digo para ela - não vou te afastar do seus filhos Daniel, tem tanto direito como eu.- ela diz. Me levanto e sento ao seu lado. - eu sei que não, ate por que eu não permitiria isso, estava falando de nós.- disse me aproximando mais um pouco dela, eu realmente sentia sua falta.- cometi um erro te afastando, mas quero consertar isso, fique comigo e me da mais uma chance.- digo tirando uma mecha de cabelo de seu rosto. - não Daniel.- ela diz se levantando.- entre nos não haverá mais nada, por favor quero ver meus filhos.- ela diz mudando de assunto. Me levanto e subo as escadas com ela atrás de mim. Aponto a porta pra ela que antes de abrir eu sussurro. - não vou desistir Gabriela.- digo e deixo ela a sós no quarto com os meninos. Vou para a sala e à espero, minutos depois ela desce. - vou para casa, volto amanha cedo para buscar os meninos e assim conversamos para ver como as coisas irão ficar daqui para a frente.- ela diz indo em direção a porta, mas antes de sair ela para.- Daniel, não pense que alguma coisa vai mudar entre nós. E com isso ela sai da minha casa. Farei de tudo para que quando ela sair for na intenção de voltar. Como disse a ela, eu não irei desistir, mas primeiro irei conquistar seu perdão. Capitulo 28 É cedo quando a campainha toca me despertando. Vou atender a porta em minha calca moletom sem a camisa. Assim que abro a porta eu a encontro em todo seu esplendor parada me olhando. - oi, veio cedo.- digo. - os meninos já acordaram?- ela pergunta me ignorando. - não, alias não sei, vou lá ver. Deixo ela na sala e vou para o quarto das crianças e os pego levantando da cama. - papai!!!- os meninos me abraçam. - a gente ta com fome papai, podemos tomar café?- pergunta João. - claro, mas primeiro se trocam, a mamãe ta lá embaixo.- digo e ao ouviram a palavra " mamãe" eles viraram um furacão no quarto. 5 minutos depois eles estão pronto e descem na euforia que toda criança possui. Ao chegarmos na sala seus gritos poderiam ser ouvidos pelo quarteirão todo. - mamãe!!!- grita Maria.- a gente estava com saudade. Por que demorou?- Maria diz fazendo cara de choro oque faz Gabriela rir da cara da criança. Que mãe malvada. - mamãe teve alguns problemas, mas hoje eu vou gruda em vocês igual chiclete.- ela fiz abraçando os filhos. - chiclete não mamãe, igual meleca de nariz.- diz João que faz com que eu e Gaby caiam na gargalhada. - ta bom João porquinho.- ela diz e ele franze a testa igual eu costumo fazer. - já que vai gruda em nos mamãe, porque não leva a gente no shopping?- Maria diz fazendo uma cara de pedinte e naquele momento eu compraria o shopping inteiro para ela. Gabriela me olha. - ela te pediu alguma coisa fazendo essa cara?- ela me pergunta curiosa e quase rindo. - não, mas se tivesse pedido eu com certeza daria.- digo. - temos que ver Maria, mamãe precisa conversar com o papai, ai depois vamos nos três. - ela diz. - vocês conversam lá enquanto a gente brinca no brinquedo.- João fala. Menino inteligente. Ela me olha um momento e eu aproveito minha deixa. - vamos levar os meninos, e enquanto eles brinca nos conversamos.- digo e saio da sala sem dar tempo de ela pensar em dizer não. Troco de roupa e visto uma camisa e calca social, só faltava o blazer e eu poderia ir trabalhar, mas não quero parecer um idiota perto das crianças e apenas saio do jeito que estou, e que não é nada mal. Assim que chego na sala vejo que Gaby me olha com o mesmo desejo de que me olhava à alguns anos, mas rapidamente disfarça. Ela que me espere, hoje vou enlouquecer ela de todo modo que eu conseguir. Capitulo 29 Saímos no carro de Daniel em direção ao shopping seu perfume toma conta do carro e tenho que me segurar para não respirar fundo e dar uma anasalada no cheiro. Esse homem fica mais gostoso com a idade, mas não posso me perder novamente, sei oque houve entre nos e não posso permitir que aconteça de novo. Agora temos filhos e se algo der errado os prejudicados serão eles. Os dois vão cantando uma música da galinha pintadinha no banco de trás enquanto Daniel rí quando eles erram algumas palavras. Isso era a cena que sempre quis ver. Passando alguns minutos Daniel estaciona em uma vaga na garagem subterrânea do shopping, depois disso só pegamos o elevador para nos levar para cima. Andamos de mãos dadas com as crianças, eu com Maria e Daniel com João. Parecemos uma família feliz, sinto meu coração pesar, acho que irei demorar a me acostumar com essa nova situação. Andamos pelo shopping e decidimos ver um desenho com as crianças. Durando todo o filme acho que prestei mais atenção do que os pequenos. Adorei o desenho, sempre gostei, mas amei esse particularmente, quando chega a parte triste de todo desenho eu já estava chorando, um lenço me é estendido e vejo Daniel me olhando, tem oque de admiração, mas pego o lenço e me viro novamente para o filme. Assim que acaba decidimos ir almoçar. - vem, vou levar vocês em um restaurante italiano que tem aqui. É maravilhoso.- ele diz nos levando. Ao chegarmos me encantei pelo restaurante, ele exala luxo mas a hospitalidade dos funcionários faz parecer um lugar humilde e se sentir em casa. - boa tarde sr. D'Lauren, em que posso ajuda-lo?- pergunta oque eu creio que seja o recepcionista. - olá Pedro. Quero uma mesa para quatro, ainda tem as cadeiras infantil pros meus filhos?- ele diz. Vejo o olhar surpreso do atendente. -claro senhor, por aqui, seus filhos se parecem com o senhor, se me permite dizer.- ele diz nos levando a mesa, tenho que concordar com ele. Somos postos em uma mesa para família e aquilo não me passou despercebido, poderíamos nos sentar em uma mesa normal para quatro pessoas e colocar as cadeiras para as crianças. Mas aqui estamos, em uma enorme mesa de família para "quatro" pessoas. - aqui esta o cardápio.- diz o atendente.- se me permite, eu posso recomendar um pedidotamanho família, seria um almoço completo, é muito bem pedido em nosso restaurante. - claro, então será isso.- Daniel diz devolvendo o cardápio. - agora somos uma família? Tipo completa? Que tem papai e mamãe?- Maria pergunta brincando com os talheres da mesa, sua pergunta tem um tom de curiosidade, mas mesmo assim me pegou desprevenida. Olho para Daniel sem saber oque responder - claro que somos.- Daniel responde, mas claro que minha filha tinha que puxar alguma coisa de mim quando pergunta: - então porque não moramos junto? Os papais e mamães dos meus amigos da escolinha e do parquinho moram junto.- ela diz nos olhando atentamente. - verdade, Paulinho disse pra mim que viu o pai dando um beijo na mãe dele, tipo igual aqueles de filme, você e a mamãe fazem isso também?- agora é a vez de João. Só melhora. Daniel me surpreende rindo com as pergunta das crianças. - nos ainda não podemos morar juntos por que o papai e mamãe tem muitas coisas para resolver.- ele diz e o "ainda" não me passou despercebido. As crianças se olham ente si. Eles sempre fazem isso, parecem conversar sem nem mesmo dizer uma palavra. Então os dois dão de ombros ao mesmo tempo. Daniel me olha com curiosidade e faço mesmo que as crianças. Dou de ombros e sorrio. - papai o senhor beija a mamãe que nem nos filmes ou não?- a pergunta ignorada é refeita por João. - olha como sua mãe é linda não tem como não beijar ela.- ele diz e pisca para mim. Posso dizer que senti uma palpitação. - ECA.- diz Maria. - ECA nada, homem bonito beija moça bonita, não é isso papai?- João pergunta e eu o olho surpresa enquanto Daniel rí. - isso mesmo, mas ainda ta muito para pensar nisso, inclusive você garotinha.- Daniel diz e termina olhando para Maria. - eu nunquinha na minha vida vou beijar, é nojento.- Maria diz e o sorriso de Daniel se amplia. - assim que se fala, por causa disso vai ganhar sorvete de sobremesa. Depois de todo esse papo o almoço transcorre tranquilamente. Assim que saímos do restaurante as crianças clamam por ir no parque de brinquedos. Daniel e eu nos sentamos no banco enquanto as crianças embarcam em um dos brinquedos para suas idades. - Daniel, precisamos conversar.- digo para ele. Desde a conversa com as crianças no restaurante algo não sai da minha cabeça. - claro.- ele diz se remexendo no banco. - sei que as crianças querem nós dois juntos, e talvez você queira também, mas peço que não fique dando esperança a eles. Já nos envolvemos uma vez e a única coisa boa que saiu disso foi eles. Se der errado novamente eles é quem vão sofrer.- digo o olhando. - entendo oque quer dizer, mas eu já errei uma vez quando eu te tirei da minha vida, não vou errar novamente, sinto muito, mas não vou desistir de você, ate eu sentir que te perdi de vez e se isso acontecer, lutarei mais ainda pelo seu perdão...- ele diz me olhando nos olhos e continua. - eu te amo e esse tempo longe foi o suficiente, sei que não esta pronta para tentar de novo, mas não tem o direito de me pedir para desistir de meus sentimentos, é uma escolha minha e eu escolhi você.- assim que acaba de me dizer, meu coração está na boca, sinto a pulsação acelerada. - Mas Daniel...- tento dizer algo. - sem mas.- ele fala se levantando pondo um ponto final no assunto. Ele caminha em direção as crianças que saem do brinquedo e pega Maria no colo enquanto da a mão para João. Fico ali observando a cena sentindo o sentimento que eu tanto lutei esses quatro anos. Sou tirada do meu devaneio por uma voz. - oi.- a voz diz e no momento o carinho que sentia é substituído por uma raiva descomunal. Capitulo 30 - oque você quer?- digo me virando para ele. - adoraria um encontro já que esta me perguntando. - ele diz ignorando a linha rispidez - Vicente, você é casado ou qualquer coisa assim. - digo olhando para ele. - acho que esta enganada.- ele diz com uma voz mansa. - eu vi ela correndo pros seus braços no hospital. - eu digo. Ele sorri e me olha. - e se eu dizer que estamos juntos só por estar?- ele diz me dando um sorriso arranca calcinha, mas que não funcionou comigo. Que canalha. - eu diria que você não tem respeito por quem gosta de você, foi um erro aquele beijo, vamos esquecer que nos conhecemos. - digo já me levantando. - esta muito brava, tenho alguém sim, mas entre nos não funciona mais, ótimo, você descobriu mas por que essa atitude? - ele diz se aproximando de mim e segurando meu braço. - odeio homens que traem.- digo, eu sei qual é o sentimento, mesmo não tendo sido a traída. - eu e ela só estamos assim porque ela deixou o relacionamento esfriar, nem transamos mais.- ele diz. - se esta assim devia terminar, assim ela não se machuca, talvez ela não pense da mesma forma que você. - digo o olha do nos olhos. - E se eu terminar?- ele pergunta se aproximando mais ainda de mim. - vai em um encontro comigo? - ele pergunta tirando cabelo do meu rosto. - não, ela não vai.- ouço a voz de Daniel atrás de Vicente. Ai senhor, não me deixa cair durinha aqui não. - Dan? E ai cara, quanto tempo.- Vicente diz se aproximando de Daniel e estendendo a mão. Daniel não a pega. - oque faz aqui conversando com a Gabriela, Vince?- Daniel pergunta rudemente. - vocês dois se conhecem? - ele pergunta olhando de mim para Daniel. - não só nos conhecemos, como também ela é mãe dos meus filhos.- Daniel o responde. Vicente solta uma risada de quem entendeu tudo. - então é casada?- ele pergunta com uma sobrancelha em pé, a cara é de quem diz que eu não tenho direito de ter o criticado a pouco. - não, eu não sou. - digo e vejo a raiva de Daniel. - mas isso não quer dizer que vou sair com você, você é casado, e isso já é mais do que suficiente para me manter longe. - claro, se esta dizendo.- ele diz com um sorriso, não entendo bem ele, mas ele se afasta e vai embora. - transou com ele?- Daniel é ríspido ao perguntar. - oi?- pergunto não acreditando que esta me cobrando uma resposta. - eu perguntei se estava transando com ele.- ele fala se aproximando de mim e quase colando nossos corpos. - isso não é da sua conta.- digo me distanciando dele e virando de costas. Sinto sua mão ao redor do meu braço, ele me puxa para sí, minhas mãos acabam presas entre nos enquanto suas mão vão para minha cintura. - ele é casado, você não pode se aproximar dele.- ele diz com raiva, mas ainda sim sinto seus dedos acariciando minha cintura. - você também era, isso não te impediu e nem a mim. Eu sei oque eu tenho ou não que fazer, e não vai ser você a ficar me cobrando, já passei muitas coisas por sua causa, eu não vou repetir os mesmos erros. - digo para ele e sei que o peguei em cheio. Seus olhos se suavizam e seu aperto me trás ainda mais para perto. Ele apoia sua cabeça em meu pescoço. Sinto sua respiração, suas mãos saem da minha cintura e me abraça fortemente. - desculpa, não sei pelo oque você passou e mas sei que tudo foi culpa minha.- ele diz me abraçando ainda mais. - mamãe?- Maria me chama e eu me solto de Daniel, mas um pouco ali eu me rendia completamente. - oi querida? - digo me sentando no banco e a puxando para mim, vejo que João esta ao seu lado. - vamos embora, quero meu panda, dormi muitos dias longe dele.- claro querida. Maria tem um panda que ganhou de Rique e nunca mais desgrudou, um dia ela perdeu e demorou muito para acharmos ele, depois disso ela sempre deixa ele em casa. - podemos ir?- pergunto a Daniel. - claro. Saímos do shopping e não conversamos mais nada que não fosse sobre as crianças. Assim que ele nos deixou na porta da minha casa e se despediu das crianças vi um olhar de tristeza nos olhos dos três. Entramos em casa e 10 minutos depois Mari entra em minha casa feito um furacão. Conversamos sobre tudo que vem acontecendo ultimamente. - eu já te disse amiga, depois daquela megera ele não se relacionou com ninguém.- ela diz depois de afirmar mil vezes que no final ficaremos juntos. - isso não é da mina conta.- digo me fazendo de desinteressada. - ok, me engana que eu gosto. Depois de muito papo ela vai embora prometendo me mandar um presente. Duas horasdepois um mensageiro chega com um pacote. Dentro dele há uma linda camisola e lingerie, um conjunto maravilhoso. Vejo que tem um bilhete junto com a peça. Miga, me manda uma foto de como ficou, meu celular quebrou agora a pouco, esse é meu numero, manda a foto nele. 99*****59 Leio seu bilhete e acho estranho, mas nada que eu deva desconfiar muito. Como não vou usar com ninguém, colocarei essa noite mesmo. A noite cai, faço o jantar, as crianças jantam e vão direto para cama. Tomo um banho relaxante e me visto com a camisola e lingerie. Ficou espetacular. Tiro uma foto fazendo careta no espelho e mando para Mari. Ela visualiza mas não responde. Acho estranho. Apos longo três minutos ela me liga. - ficou bom não ficou? Eu amei fiquei sexy.- digo para ela que fica em silêncio. Ouço um arfar do outro lado da linha ate que uma voz que não é de Mari me responde: - Você... Sempre... Foi... Sexy. Capitulo 31 Ver outro homem a tocando no shopping quase fez com que eu saísse de mim. Vicente. Filho da puta, conheço ele por que temos alguns amigos em comum. O cara é casado, muito bem casado e coloca um chifre danado na esposa. Depois que deixei Gabriela e as crianças em casa, pensei muito sobre o que houve no shopping. De certo modo eu não tinha o direito de reagir daquele jeito, ela esta solteira, mas nunca que vou deixar um idiota tocar ela na minha frente. Nunca mesmo. Já em casa tomo um banho relaxante e como uma comida leve. Fico um pouco na sala vendo televisão e as horas passam. Ate que recebo uma mensagem. É ela. Só de camisola. E transparente, muito transparente. Só oque me deixa ainda mais excitado nem é a camisola mas a careta que ela faz na foto. Chego ate dar um sorriso. Minha ereção esta enorme por causa da foto. Decido me aliviar sozinho, no vai e vem das minhas mãos sinto que não é o suficiente. Decido que preciso ouvir sua voz, quando vejo já estou com meu celular em mãos. Ouço sua voz do outro lado da linha falando sobre a camisola e que ela tinha ficado sexy. Arfo imaginando ela comigo enquanto minhas mãos trabalham. - você... Sempre... Foi... Sexy.- digo entre uma respiração e outra. Ela fica muda do outro lado da linha e não diz nada. - desculpe, mariana me passou o numero errado.- ela fala e desliga. Quando finalmente eu me liberto dou um sorriso. Acho que a srta. Mariana esta merecendo um aumento. Capitulo 32 Acordo no intuito de matar mariana. Mas ela me paga. A primeira coisa que eu faço é ligar para seu celular. Chama, chama e ninguém atende. LIGO novamente. - alo?- ela atende com voz de sono. - alo dona mariana? Você não tem vergonha na cara não? Sabe oque me fez passar?- digo quase gritando pelo celular. Ouço sua risada do outro lado da linha. - me ligou de madrugada para me xingar? Espera pelo menos amanhecer.- ela diz bocejando. - amanhecer? São 8 h da manha mariana.- dessa vez eu grito. - para você querida, estou fora do pais a trabalho, vim depois de te mandar o presente.- ela diz. - ta fugindo isso sim, sabia que ia morrer se tivesse aqui.- digo respirando fundo enquanto ela rí do outro lado. - vou voltar a dormir por que tenho que acordar cedo para uma reunião, mais tarde você briga comigo, beijo sua linda.- ela fala e desliga a chamada. Essa vaca. Desço as escadas e já ouço as vozes das crianças. Acordaram cedo. - mamãe, a senhora nem ouviu o barulho da campainha.- Maria diz da cozinha. Vou em direção as vozes das crianças e congelo ao ver Daniel na bancada da minha cozinha. - oque faz aqui?- pergunto. Um sorriso nasce no canto da sua boca. - vim perguntar se posso levar os meninos para a empresa hoje, permite?- ele diz me encarando. Aposto muita grana que eu esto vermelha por causa da foto, já havia mandado para ele antes, mas essa não foi intencional. - claro, se eles quiserem ir.- digo. - ótimo crianças, vão escovar os dentes.- ele diz e as crianças saem correndo. Assim que as crianças desaparece fica um silencio constrangedor. Vejo outro sorrido se formar em sua boca antes de ele se levantar e vir em minha direção. - Sabe... Eu quase não dormi essa noite.- ele diz se aproximando de mim. Quanto mais perto ele chegava mais passos para trás eu dava. - e oque eu tenho haver com isso?- digo engolindo em seco. - tudo, já que a culpa é sua. Nesse momento eu já estava encostada na parede e ele ao perceber isso apoia a mão acima da minha cabeça e me prensa ainda mais. - você esta ainda mais linda depois da gravidez.- ele diz passando a mão em meu rosto. - oque está fazendo? - minha voz sai num sussurro. - Por enquanto nada, mas oque vou fazer agora é oque eu queria fazer ao ver sua foto ontem.- ele diz. Nesse momento ele acaba com os poucos milímetros que restavam entre nos e me beija ferozmente. Sua mão vai para minha perna a subindo enquanto a outra segura a minha nuca com força. Um rugido sai da sua garganta, enquanto sua língua penetra a minha boca. Eu abro ainda mais minha boca permitindo seu beijo que me deixa alucinada enquanto sua língua dança na minha. Ao longe ouço algo caindo no chão e isso me desperta e me afasto dele. - para.- digo. Ele não insiste, estamos muito próximos ainda. Daniel respira em meu pescoço enquanto sua testa esta grudada na parede. Sua mão que antes estava em minha nuca agora acaricia meu rosto. - Gaby...- ele diz enquanto nossas respiração estão se normalizando. - isso não devia ter acontecido Daniel.- falo para ele. - eu não penso assim.- ele fala sem se mover.- estamos apenas adiando oque já era para ter acontecido. A mão que acariciava meu rosto desce para meu pescoço enquanto Daniel beija o outro lado. - Eu a quero comigo.- ele diz no meu pescoço e dando uma mordida na minha orelha.- mas dessa vez é diferente, eu quero nossa família junta, quero ter você no meu quarto, brinquedos dos meninos espalhados pela casa. É pedir muito?- ele pergunta - é Daniel.- respondo fazendo ele me olhar.- você me machucou, me disse coisas que me fez chorar, acha que se começar a dizer coisas sobre a gente formar una família vai apagar tudo, você esta muito enganado. - vejo a angustia em seus olhos quando termino. - sei que não, mas pretendo fazer de tudo para me redimir.- ela fala e novamente reinicia beijo. Dessa vez é lento e de algum jeito posso sentir seu amor. Ouvimos risadas e paramos o beijo. - papai e mamãe estão namorando.- as crianças começam a cantar. Daniel rí com elas. As crianças conversa animada sobre a empresa do pai. Nesse momento eu me toco que agora meus filhos serão oficialmente herdeiros de Daniel D'Lauren. Olho para Daniel com seu sorriso olhando pros filhos. É verdadeiro. Espero que ele sempre os olhe assim. Com alegria. - estamos indo.- Daniel fala me tirando do devaneio.- mais tarde conversamos sobre oque aconteceu. - Daniel...- eu queria poder dizer que não haveria conversa por que não voltaria acontecer, mas meu coração diz ao contrario.- acho que vai ser bom tentar mais uma vez. Capitulo 33 As crianças vão conversando no banco de trás enquanto eu dirijo para a empresa. Tenho que conversar com Gabriela para que eu possa registra-los. Assim que entro na garagem estaciono o carro na vaga da presidência e descemos. Em vez de pegar o elevador e ir direto para minha sala, subimos um lance de escadas e vamos para o hall de entrada. Quero mostrar tudo para as crianças. As recepcionistas me cumprimentam e olham curiosas para as crianças que estão saltitantes e fazendo perguntas a todo momento. - oque vendem papai?- Maria pergunta. - vendemos joias.- digo para ela. - tipo aqueles colares bonitinhos papai?- ela pergunta com os olhos brilhantes. Sorrio com a ideia de ela ser uma típica garota que ama joias. Pensando nisso, me lembro que tem uma correntinha em meu escritório com pingente de urso e algumas pedras de diamante. Não é nada chamativo, e é ate fofo. Acho que ficaria perfeito nessa pequena. - sim querida, vamos pra sala do papai? - pergunto os chamando. Eles balançam a cabeça e vamos parao meu elevador privado. Ao pararmos no andar da presidência estranho o silêncio que esta. Mariana esta viajando a trabalho, mas à recepcionista não se encontra e nem as moça que trabalha na copa. Vou para minha sala e mostro tudo para as crianças. Enquanto Maria fica impressionada com a vista, João adora a cadeira e fica girando nela. Aproveito que estão distraídas e vou ate o cofre pegar a correntinha. - Maria, vem aqui.- digo a chamando. Ela vem em minha direção toda obediente. - aqui querida, deixa eu colocar.- digo a virando de costas e encaixando o fecho. Maria é delicada e sorri muito olhando para o colar e quando me agradece tenho vontade de aperta-la. Meu telefone toca em cima da mesa e eu atendo. - Sr. D'Lauren? - dizem do outro lado da linha e reconheço a voz. Chefe de segurança. - sou eu.- respondo. - o senhor poderia vir para a ala de segurança? Tivemos problemas com uma loja do interior.- ele fala. -claro. Percebo que é importante e a ala de segurança não é lugar para criança por causa dos homens armados que protegem o edifício e as joias. - crianças, vocês podem ficar aqui na sala do papai enquanto eu vou lá em baixo?- pergunto para eles. Eles concordam com a cabeça distraídos desenhando em alguns papeis na mesa. Logo para a recepção e peço para que alguém venha ficar com eles e vou em direção a ala de segurança. Apos descer alguns andares de elevador eu chego. O chefe de segurança me recebe e me leva para a sala de imagens, onde contém as cenas de todas as câmeras do nosso prédio e onde recebemos imagens das nossas lojas e filiais. - Aqui senhor, à exatamente 20 minutos uma das nossas lojas foram assaltadas e levaram 600 mil reais em joias.- ele diz apontando um dos computadores. - e quanto a polícia?- pergunto. - estão em perseguição com os assaltantes.- ele fala. - ótimo, vamos deixar a policia cuidar disso e depois entramos com os processos legais. - digo olhando novamente a imagem dos assaltantes. Enquanto eu olho vejo Eddie, chefe de segurança, atendendo uma chamada pelo fone em seu ouvido. - Senhor. Parece que esta havendo algo na sala da presidência. - Eddie diz e nesse momento eu tiro minha atenção da tela. Não o respondo apenas vou rapidamente em direção ao elevador. Oque pode ter acontecido? Assim que as portas se abrem vou para minha sala, mas do corredor da para ouvir oque se passa lá dentro. - Não posso admitir que isso aconteça, esta fora de cogitação.- diz uma voz - mas como eu disse senhora, recebi ordens para vir aqui ficar com as crianças.- uma segunda voz fala. - com certeza é um engano, vai livre-se dessas crianças antes que o sr. D'Laurent chegue.- uma mulher ordena. Quando eu abro a porta nenhuma das mulheres que estai ali percebe minha presença. - oque é isso no pescoço da menina? - diz a mulher mais velha pegando Maria pelo braço e verificando o colar.- onde pegou isso menina? - ela pergunta a Maria que esta quase chorando. - oque diabos esta acontecendo aqui?!- pergunto muito bravo. - Sr. D'Laurent- as duas dizem me cumprimentando. - eu quero que me respondam, mas primeiro que solte ela.- digo apontando para a mão que apertava Maria. - desculpe senhor pela confusão, mas sou do departamento de vendas e vim trazer alguns papéis mas quando chego aqui tem duas crianças mexendo em seus pertences.- diz a mulher mais velha. - desculpe senhor, eu somente recebi ordens para vir aqui e fazer companhia para as crianças.- diz a garota mais jovem que reconheço como uma das recepcionista. Enquanto ela fala, Maria se aproxima de mim e abraça minha perna enquanto João olha a mulher mais velha nos olhos. - Papai, essa mulher nos chamou de pirralhos.- ele diz para mim. Em um segundo vejo as duas mulheres prendendo a respiração e olhando para os gêmeos. - como se chama? - pergunto a mulher mais velha. - Vanessa senhor.- ela diz. - e você? - me dirijo a recepcionista. - Emily.- ela diz timidamente. - certo, Vanessa pelo que eu sei essa sala é minha, você não pode dizer quem deve ou não entrar aqui, Emily está sobre ordens expressas minha para fazer companhia para meus filhos. Achei muito grosso da sua parte como tratou os três.- digo a olhando nos olhos. - desculpe senhor, é que eu não sabia que tinha filhos.- ela responde. - ninguém sabia, mas isso não lhe da o direito de ser grossa com ninguém.- digo e antes que ela fale algo contínuo.- esta dispensada por enquanto. Ela sai da minha sala sem mais nenhuma palavra. Olho para Emily que mantem a cabeça baixa. - srta. Emily?- a chamo. Seus olhos estão assustados, creio que ela acha que vai ser demitida. - obrigada por ficar com eles por um momento, receberá um extra por hoje.- digo a agradecendo. Ela agradece e se retira, depois disso passamos a manha inteira no meu escritório, brincamos um pouco antes de irmos almoçar. Quando descemos para o hall de entrada há vários repórteres e fotógrafos e assim que me vê com as crianças vários cliques vem em nossa direção. Pego as crianças e saio pela saída de emergência. Droga, não dou nem uma hora para o rosto dos meus filhos estarem em varias revistas. Entramos no carro e dirigimos para um restaurante italiano, acabo mandando mensagem para Gaby nos encontrar ali. Enquanto esperamos deixo que as crianças tomem sorvete. 30 minutos depois Gabriela caminha em nossa direção e ela esta maravilhosa em um vestido vermelho. Muito arrumada, arrumada ate demais. Quando sorrio para ela e que nas devolve o sorriso, percebo que esta brava. - pode me dizer o por que de meus filhos estarem em todos os jornais e revistas de fofoca? - ela pergunta me fuzilando. Limpo minha garganta e engulo em seco. Pelo olhar dela Terei que explicar isso direitinho. Capitulo 35 Uma maldita semana se passaram desde que a gente conversou. Hoje é aniversário dos meus filhos. Observo o endereço que Gaby me enviou, ele é de um salão para festas de crianças. Ela me disse que convidou as crianças do pré onde eles estudam, e ao ver os carros de luxos do lado de fora do salão são filhos de pessoas de alta classe. Dá para ver que Gabriela se importa com a educação das crianças. Demoro um momento ate achar uma vaga e entrar no salão. Procuro pelos meus filhos a todo momento ate que os encontro perto do pula- pula. Maria me vê e chama João para vir me abraçar, ou melhor dizendo, pular em mim. - papai, você veio.- João diz.- oque trouxe para a gente. Ele olha atentamente os embrulhos que eu carrego. - presente oras, tomem.- entrego para eles que saem correndo com os presentes nas mãos. Procuro por Gabriela no salão e demorou poucos segundos para encontrar ela conversando com um idiota. Dá para ver de longe que o babaca esta jogando charme para cima dela. Me a próximo e não penso nas consequências quando lhe dou um beijo na frente dele. - Desculpe a demora querida.- digo e vejo ela piscando os olhos tentando entender- olá, nos conhecemos? Minha pergunta parece ter deixado o idiota confuso por um momento. - Talvez o senhor me conheça, sou o mais novo fornecedor de pedras preciosas da cidade, Edward Miller.- ele diz estendendo a mão. Não a seguro ao invés disso passo meus braços possessivos em volta de Gabriela. - um concorrente.- digo lhe dando meu melhor sorriso ameaçador.- prazer, Daniel D'Lauren. Ele se espanta ao ouvir meu nome, sei que agora ele sabe quem eu sou e que não é bom mexer comigo. - é um prazer conhece-lo sr. D’Lauren, não sabia que estava saindo com Gabriela. É muita responsabilidade sair com uma mulher com dois filhos.- ele diz e tenho vontade de socar ele. - escuta aqui..- Gabriela começa mas eu a interrompo. - É mesmo muita responsabilidade já que os filhos também são meus.- digo para ele que cai na gargalhada. - Então quer dizer que minha filha é super amiga da Herdeira da fortuna D'Lauren? Isso é impressionante.- ele diz. Agora eu vou soca-lo. - quer saber Edward, você é um idiota e eu e meu marido vamos sair daqui agora.- Gaby diz me afastando dele.- Acho bom você se comportar na festa das crianças.- ela diz quando estamos longe o suficiente das crianças.- papai, vem olhar a gente no brinquedo.- Maria me chama e eu me afasto de Gaby. Brinco com as crianças por mais de uma hora, quando decido ir atrás de Gabriela novamente. - olá.- me viro para a voz. Uma mulher desconhecida esta na minha frente. Sei reconhecer quando uma mulher esta interessada em mim, e essa aqui não disfarça nem um pouco. - Posso ajudar?- pergunto a ela. - É que é a primeira vez que te vejo na festa de uma das crianças da escolinha.- ela diz.- Esta namorando uma das mães ou trouxe o seu filho? Agora entendi, ela quer saber se estou acompanhado. - os dois praticamente, agora se me der licença.- digo saindo de perto dela e indo atrás de Gaby. Não a encontro em lugar nenhum, pensando bem não tem muitas mulheres por perto. Vejo uma roda com um grupo de homens e vou ate lá para poder perguntar. - Ei, vimos você brincando com os filhos de Gaby. Prazer Phil.- um dos homens me cumprimentam assim que eu chego. - Prazer Daniel.- digo.- vocês viram a Gabriela? - E cara, desencana, as mulheres foram para uma salinha e vão demorar lá dentro.- Phil diz.- vem deixa eu te apresentar aos outros. Ele me apresenta todos por nomes, que eu com certeza já não lembro. - mas fala, ta saindo com qual mãe? - um dos caras perguntam. - saindo?- pergunto. Não sei se Gaby gostaria que eu disse que estamos juntos. Mas se eles entenderem isso sem eu precisar falar muito é outra coisa. - sim, tem poucos mães solteiras aqui, Tina, Fabiana e a nossa querida Gabriela.- ele diz e ao ouvir o nome de Gabriela todos os caras sorriem. E eu não gostei disso. - querida?- pergunto. - ta saindo com a Gaby?- Phil pergunta.- cara de sorte. - te desejo sorte, é difícil namorar mulher com filho, ainda mais em dose dupla que é seu caso, falo por experiência própria.- uns dos caras diz. - Ele não terá problemas com isso, já que as crianças também são seus filhos.- Edward diz aparecendo.- Não é sr. D'Lauren? Olho bem para ele e antes que eu possa responder João aparece. - Papai, mamãe ta te chamando.- ele diz me puxando. - com licença.- digo para o grupo e acompanho João. Entro em uma sala e ali só se encontra Gabriela. João sai me deixando sozinho com ela. - Preciso de ajuda.- ela diz olhando para pilha gigante de presente. - Pra que tudo isso?- digo olhando a montanha que os presentes formam. - não sei se você se lembra mas eles são dois, agora vamos parar de conversa e vamos levar tudo isso pro carro. Ela não pediu, ordenou. E eu como um bom servo a obedeço. Assim que enchemos o carro com todo o presente Gaby entra nele. - entra ai vamos levar o presente para casa e depois vir buscar as crianças.- entro com ela que dirige para sua casa. Assim que chegamos começamos a descarregar o carro. A última remessa de presentes fica comigo, levo para o quarto das crianças mas não encontro Gaby lá quando eu chego. Procuro ela pela casa e não a encontro. Só não olhei em seu quarto. Me aproximo da porta que esta aberta e vejo Gaby sentada na cama massageando os pés. Seu salto se foi, fico ali no batente da porta admirando sua beleza enquanto ela se massageia. - Acha que seria bom para as crianças se nós ficarmos juntos?- sua pergunta me atinge em cheio. Me aproximo dela e me ajoelho em sua frente. - Por que diz isso? - ver aquelas crianças com os pais, não sei, quero o mesmo para os meus filhos.- ela diz olhando para o chão. - Gaby olha para mim.- fali e ela faz.- eu te amo e quero estar com você, mas não vou usar meus filhos para conseguir o que eu quero. Mas se você escolher estar comigo é por que você quer, não por que vai ser mais seguro para as crianças. Ela me olha atentamente, seus olhos lacrimeja e sei que ela não vai chorar. - Mas eu quero estar com você.- ao dizer isso ela me puxa e beija. Nossas línguas se entrelaça, nosso beijo é repleto de saudade e paixão. - casa comigo Gaby.- digo. - oque?- ela diz se afastando de mim. Capítulo 36 - eu pedi para você casar comigo Gabriela.- ele repeti oque eu já havia entendido. - Daniel, a gente acabou de se entender.- digo para ele. - ótimo, já perdemos muito tempo, vamos casar, comprar uma casa e viver os quatro. Quero meus filhos perto de mim e você dormindo ao meu lado o quanto antes.- ele diz me puxando para bem perto. - vamos conversar sobre isso uma outra hora, Daniel.- digo tentando fugir do assunto. - tudo bem, mas você e as crianças vão dormir lá em casa hoje.- de diz e eu o olho. Estaria muito afim de retrucar se não fosse esse pedido repentino. - tudo bem.- digo e ele sorri.- agora vamos buscar as crianças por que já deu para uma festa infantil. Saímos da minha casa e voltamos para a festa, todos os pais já havia ido embora com seus filhos, apenas estava Tina que prometeu cuidar das crianças para mim. - Obrigada Tina, você é um anjo.- digo para ela. - não foi nada, vou só chamar um taxi para eu e Matheus irmos.- ela diz. - de jeito nenhum, esta tarde, leva o meu carro, eu vou com Daniel.- digo entregando minha chave para ela. - obrigado.- ela pega e sai. - mamãe, vamos embora? Estou com sono.- Maria diz. - vamos sim, hoje vamos dormir na casa do papai. Assim que colocamos as crianças no carro já sonolentas, Chegamos rapidamente na casa de Daniel, cada um leva uma criança. Colocamos ambos na cama. Fico ali observando meus pequenos dormindo e vejo o quanto estão crescendo rápido Sinto braços rodearem minha cintura. Daniel cheira meu pescoço e morde minha orelha. Um arrepio sobe em minha coluna e arrepia todos os pelos do meu corpo Daniel me leva para seu quarto fechando a porta assim que entramos. Nossas bocas se grudam e a vontade que eu tenho é de ficar assim com ele para sempre. A caminho que nos aproximamos da cama nossas roupas vai ficando pelo chão. O modo como Daniel toca meu corpo me faz com que eu me sinta viva. Nos enrolamos em um mar de desejo e paixão. Um fogo ardente cruza nossos corpos quando nos encaixamos e nos movemos em sincronia. Daniel no começo é lento e amoroso, ate explodirmos junto em um selvageria sem tamanho. A velocidade aumenta em um ritmo que eu não sabia de que era possível. É desse modo que chegamos ao ápice juntos. Nossos corpos colados e suados. Sinto falta dele. Muita falta. Vestindo uma camisa dele, nós nos deitamos e dormimos. Tenho um sono leve e sou acordada com mexidas na cama. Quando abro meus olhos, João esta entre mim e Daniel enquanto Maria dorme em cima da barriga do pai. Daniel dorme tranquilamente. Ver essa cena mexe com as batidas do meu coração. Pego meu celular e Tiro uma foto. É bom estar em família. Decidi que daria uma chance para Daniel. Mas não casamento. Não agora. E é assim que se transforma nossa rotina 2 meses desde o aniversario das crianças. Eu e Daniel vivemos na casa um do outro. Ora eu e as crianças dormimos lá ora Daniel vem passar a semana com a gente. As crianças o adora. Ele esta sendo um pai presente e amoroso. As vezes me pego pensando oque seria se eu tivesse contado da minha gravidez. Hoje é dia de consulta de rotina das crianças para saber se esta tudo bem. Elas morrem de medo de médico, e para elas se sentir mais seguras eu sempre faço exame também. Convenci Daniel a fazer também, mesmo relutando muito. Estou servido suco de laranja ara as crianças e Daniel. - só um suco?- Daniel pergunta. - jejum, é o máximo que eu vou dar ate a hora de tirar sangue.- digo e ele emburra. As vezes acho que ele é pior que os meninos. Passar todo esse tempo com os pequenos tem deixado ele muito criação. Dada a hora certa chegamos para consultar. Tudo ocorre calmamente. Como é hospital particular, esperei apenas algumas horinhas na sala de espera para saber o resultado dos exames. Assim que estamos na sala de consulta com as crianças. Daniel e eu nos sentamos nas cadeiras e colocamos as crianças em nossos colos - olha mãe e pai, as crianças estão ótimas, o máximo que eu posso fazer para melhorar a saúde delas é passar algumas vitaminas para crianças.- ele diz piscando para Maria. Ela acha que eu não ouvi ela pedindo pro medico falar que ela precisa comer mais doce. - é aquelas vitamina que parece balinha édouto.- Maria diz e o médico rí. - isso ai Maria, mãe a Maria pode comer mais doce, e ela deve.- ele diz e Maria me olha como se fosse me cobrar mais tarde. - agora o sr. Daniel esta com falta de ferro, receitarei uma receita. O senhor deve tomar o remédio de 8 em 8h.- ele diz entregando a receita a Daniel.- já você Gabriela, precisa assim que sair reagendar sua consulta o mais rápido o possível. - como assim?- pergunto com medo. Será que estou doente? É coisa seria. Vejo Daniel se mexer o meu lado. - Algum problema doutor?- Daniel pergunta. - Problema nenhum, a senhorita só precisa começar seu pré- natal.- ele diz. - Oque?- eu pergunto sem acreditar - a senhorita esta grávida Capitulo 37 - tem certeza?- Daniel pergunta ao meu lado. - absoluta. Vou receitar mais algumas vitaminas para ela, mas como disse ela tem que começar o pré-natal. Daniel pega a receita e nos saímos da sala. As crianças vão conversando animada com Daniel. Eu apenas os acompanho enquanto penso em que momento eu engravidei. Em varias ocasiões, impossível saber qual delas. Daniel dirige mas não fala comigo, sei que ele esta tão surpreso quanto eu. Assim que chegamos na casa dele as crianças vão para o quarto e ficamos eu e Daniel na sala. - Amor, vamos conversar.- Daniel diz pegando em minha mão e me levando para a cozinha me colocando sentada na bancada. Ele pega um copo de suco na geladeira e me faz um sanduíche. - Então seremos pais de novo.- Daniel diz puxando assunto. - eu não entendo, eu deviria no mínimo desconfiar, mas eu não senti nada e uma gravidez nunca passou na minha cabeça.- digo. - Pensando bem você não menstruou desde que eu tive aqui.- ele diz. Penso um pouco, pouco não, muito. - esta enganado, você que não deve se lembrar.- e nem eu alias. - eu marquei um consulta para amanha.- ele diz- só precisamos achar um baba para as crianças. - não é preciso uma baba, tenho certeza que Rique cuida deles.- Daniel assenti. Nesse dois meses, Daniel e Henrique já se encontraram varias vezes, o clima entre os dois tem melhorado muito. Passo o dia todo com a gravidez na cabeça. A noite depois de confirmar que Henrique ficaria com as crianças me deito na cama ao lado de Daniel. - acho que agora é uma boa hora de aceitar meu pedido.- Daniel diz me lembrando como sempre de seu pedido de casamento. - Daniel, não vamos falar sobre isso agora.- digo e me viro para o lado. Adormeço um tempo depois. No dia seguinte apos deixar as crianças com Henri, vamos para o mesmo hospital. Mas dessa vez quem me atende é uma mulher - bom dia, sou a doutora Eloísa, ficarei com você durante sua gestação.- ela diz.- vou pedir mais alguns exames para a próxima consulta. Vou fazer algumas perguntas antes de irmos fazer o ultrassom. - tudo bem.- digo. Daniel esta agitado do meu lado, eu entendo estava da mesma forma quando eu vim sozinha pela primeira vez. - vamos conversar com uma pergunta simples, é sua primeira gestação? - não, minha segunda. - certo, a senhora possui alguma doença que pode prejudicar a saúde da criança? - não senhora. - E o pai?- ela pergunta e eu olho para Daniel, essa pergunta só ele pode responder - não tenho, fazia exames todo mês para ter certeza. - tem alguma alergia por comida ou remédios? - não também. - certo isso ira facilitar na hora de fazer uma lista de refeição. Vamos para a sala de ultrassom. Nos a acompanhamos para uma salinha com uma maca redobrável e bem confortável. Ela me da uma camisola para eu vestir e pede para que eu me sente de pernas abertas. O vai ser um ultrassom vaginal, ou algo assim. Assim que aquele troço entra em mim, ficamos observando a imagem. Segundos depois um som invade a sala. É como se fosse uma batida sem ritmo e parece muito acelerado. - o bebe esta bem?- Daniel pergunta. - vou tentar descobrir isso agora, a primeira gestação foi boa?- a medica me pergunta. - foi tudo bem, mesmo sendo gêmeos eles nasceram de parto normal.- digo. - gêmeos? Isso explicaria, mas o som ainda é estranho. - explicaria oque?- Daniel pergunta. Meu coração acelera. Gêmeos de novo? Não pode ser. - vamos ver, estou quase enxergando.- a medica diz olhando a pequena tela onde apenas vejo pequenas manchas.- a isso explica.- ela fala rindo. - são gêmeos de novo?- pergunto assustada. - Gêmeos? Ela pode ter gêmeos outra vez?- Daniel pergunta eufórico. - ela pode ter gêmeos sim, mas dessa vez não são dois. Quando ela diz isso eu respiro fundo. - São quatro. Capitulo 38 - oque?- digo assustado e ate me levanto da cadeira. - a senhora disse quatro? - Gaby pergunta. - isso mesmo, são quatro crianças.- ela diz e vejo que Gabriela me olha. - MAS QUE PORRA É ESSA QUE TU TEM NO MEIO DAS PERNAS!- Ela grita naquela pequena sala onde o som chicoteia. - ei a culpa não é só minha.- digo me defendendo. - NAO É SO SUA? PELO OQUE EU SEI ESSES FILHOS SÃO SEUS, PRIMEIRO ME DEU GEMEOS, GEMEOS PORRA, SABE O QUÃO É DIFICIL CUIDAR DE DUAS CRIANCAS? IMAGINA QUATRO SEU FILHO DA PUTA!- seus gritos estão tão altos que nem dá para ouvir a risada da medica. Acho isso pouco profissional, se me perguntarem. - Esta tudo bem aqui?- um medico entra na sala preocupado. - NAO ESTA NADA BEM, ESSE FILHO DA PUTA ME BOTOU QUATRO BEBES.- Ela fala e ouço uma risada escondida do médico que levanta as mãos em rendição e sai do quarto. - É melhor você se trocar Gabriela. Enquanto isso vou conversando com seu marido em minha sala.- a medica diz me tirando da sala. - nunca vi ela brava assim.- digo para a doutora já dentro de sua sala. - Ela não esta brava, são os hormônios. O senhor terá que entender que uma hora ela vai gritar horrores e no segundo seguinte ela vai chorar por ter gritado. Faz parte da gravidez e é nessas horas que você terá que estar ao lado dela. - Eu estarei.- digo isso já com minha decisão tomada. Essa mulher não vai mais fugir de mim. Assim que ela volta, a medica passa vitaminas e uma lista de refeição do que ela pode ou não comer. - vou ter que te deixar em casa e ir para a minha pegar algumas coisas, volto em uma hora.- digo para ela deixando bem claro que não ha discussão. Assim que a deixo vou para casa, assim que abro as portas subo as escadas correndo jogando minhas malas aberta em cima da cama e colocando metade das minhas roupas dentro. Assim que acabo com as malas pego meu notebook, Ipad, e tudo que eu posso quando precisar trabalhar em casa. Pego meu carro e dirijo na velocidade máxima permitida dentro da cidade. Estou ansioso para estar ao lado dela e de meus 6 filhos. Porra são seis. Ate alguns meses eu não tinha nem esperanças de ter algum relacionamento de verdade. E aqui estou eu com dois filhos e esperando mais quatro. Com esses pensamento não da tempo de ver um carro na minha frente e frear. A batida é brusca e me impulsiona para a frente a frente, o sinto de segurança me segura para que eu não atravesse o vidro. Desço do carro para ver o estrago, o dono do outro carro vem ao meu encontro. Tenho sorte de ele não ser um idiota. Consigo acertar as coisas com ele e me responsabilizo pelo concerto dos dois carros. Chamamos o guindaste que demora mais de 2 horas para chegar. Depois que ele leva ambos os carros coloco todas as minhas malas no taxi que eu chamei e vou para a casa de Gaby. Quando finalmente chego coloco minhas malas no hall da entrada e vou atrás de Gaby. Eu a encontro chorando no sofá. - Gaby? Oque houve? - digo indo sua direção. - Daniel?- ela se levanta e me abraça. - oque foi meu amor?- pergunto preocupado. - achei que você tinha ido embora, falou que voltaria em uma hora e quando o tempo foi passando achei que você não ia mais voltar e iria me deixar cuidando das crianças sozinha. Quando ela fala isso me sinto bravo mas a compreendo. A medica diz que são os hormônios. - vou fazer totalmente diferente disso, pode levar minha pasta enquanto eu pego minhas malas?- pergunto e ela balança a cabeça. Pego a mala e levo para o nosso quarto. Sim nosso. Desfaço todas as malas e arrumo em seu closet. - Viu agora vou morar aqui com vocês ate o dia que docasamento.- digo. - que casamento?- ela pergunta e eu a olho. - o nosso, eu já queria me casar quando você me aceitou de volta, acha mesmo que vou aceitar apenas ver meus seis filhos algumas vezes na semana, deixar de acordar ao seu lado todo dia? Não mesmo, pode já ir cuidando do casamento que eu irei procurar uma casa bem grande para a gente. - isso ta parecendo mais uma ordem do que um pedido.- ela diz sorrindo.- e para que uma casa muito grande? - é uma ordem, e se você engravidar de novo no futuro, já temos seis filhos, quem sabe futuramente tenhamos dez. - vai sonhando, sonha muito mesmo. - eu quero muito filhos ta bom futura sra. D'Lauren?- digo a abraçando e lhe dando um beijo. - ainda bem que já vai completar seis, vai ter que se contentar com esse pouco de filho que tem.- ela diz brincando. - você só vai poder reclamar quando estiver carregando mais filhos meus.- digo e a beijo com fervor. A deito na cama e sou mais carinhoso o possível. Beijo seu pescoço e mordo sua orelha. Quando vejo que ela se arrepia eu sussurro. - quer casar comigo?- pergunto. - ta perguntando depois de ter ordenado?- ela pergunta. - É só para não pensarem que estou te forçando. - se esse é o caso.- ela diz e quando nossos olhos se encontram ela me responde:- sim. Capitulo 39 Futura Sra. D'Lauren: Já estou de quatro meses e estou enorme. Minha barriga parece uma bola de futebol que contem quatro bebes. Hoje irei me casar com o imbecil do Daniel. Enquanto mariana me ajuda a colocar meu vestido, memorias de como nos conhecemos vem a mente e eu sorrio me lembrando do seu jeito babaca. - Não acredito que o idiota do meu chefe vai se casar com minha melhor amiga.- mariana diz. - para, querendo ou não você gosta dele, se não fosse isso não teria me enganado com o lance da lingerie. Ainda não esqueci.- digo para ela. - mas eu sim, esquece aquele troço por que essa que você esta usando dá de 10 a 0 naquela.- ela fala se referindo ao seu novo presente. - eu devia te matar, sabia disso né? - se não fosse por mim nem teria conhecido ele, merece um premio melhor do que ser chamada para ser madrinha ao lado de Henri.- ela fala e eu reviro os olhos. - só reclama, meu deus. - pronto, acabei.- ela diz e meus olhos voam para o grande espelho que esta ali no quarto. Minha barriga não aparece por debaixo do vestido, eu estou linda. - esta na hora amiga.- mariana me diz com lagrimas nos olhos - obrigada por aquela ligação.- digo a agradecendo. - obrigada por salvar meu emprego. Sorrimos uma para a outra e saímos do quarto que o salão possui. Nosso casamento será em um grande salão. Henrique já me espera na porta que estão fechadas Além de meu padrinho ele me acompanhará ate o altar. - obrigada Henri, por tudo.- beijo sua bochecha. - você é minha pequena, nunca se esqueça disso.- ele diz me dando um beijo na testa. A marcha começa a tocar e nesse momento meus olhos já está ou cheios de agua. As portas se abrem e Maria vai na frente vestida de florista e espalhando pétalas de rosa pelo chão. João a segui com os anéis na almofada branca. E eu vou logo atrás, caminho lentamente atrás de meus filhos em direção ao homem da minha vida. Que por sinal esta muito lindo. Não enxergou nada que esta a minha frente por causa das lagrimas, se Henrique não estivesse aqui eu com certeza estaria no chão uma hora dessas. Finalmente eu chego ate ele, que toma minha das de Henri e lhe agradece por tudo que fez por mim ate hoje. - oi meu amor.- ele diz baixo beijando minha testa. O padre começa seu discurso e eu e Daniel fazemos nossas juras e promessas. Quando o padre nos declara marido e mulher e permite o beijo, grudo no único homem que quero ter em minha vida. - eu te amo. - também te amo meu amor, é aqui que nossa historia de verdade ira começar. - tenho uma coisa para te contar, já que não pode ir na última ultrassom.- digo para ele. - não me diz que tinha um bebe escondido todo esse tempo?- ele pergunta paralisado e eu rio. - não apenas descobri os sexos.- digo e ele sorri para mim. - me diga, são todos meninos? Preciso por todos eles para cuidar de maria.- ele diz olhando para a pequena.- parece que ela vai puxar muito para você, é um perigo para ela. Vish. - acho melhor você virar melhor amigo do João.- digo. - não vou ter favoritos, Gabriela.- ele diz estranhando oque eu disse. - oque eu quis dizer que vocês por serem os únicos homens da casa terão que ser unidos e muito fortes.- falo. - únicos homens, quer dizer... - que os quatros bebes são meninas, todas as quatro.- fala. Seu Rosto de espantado seria cômico se no momento eu não tivesse ficado preocupada. -MAS QUE PORRA!- Ele solta e o padre o olha mortificado. Rio de sua reação e o beijo. Eu com certeza serei muito feliz.