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Desenho da Árvore 
Objetivos:
•Técnica projetiva e expressiva que analisa a personalidade.
•Representa a personalidade do sujeito de uma forma simbólica
•Desenvolvimento da técnica foi baseada em suposições de que o desenho do indivíduo inclui aspetos do seu mundo interno;
•Uso dos desenhos considerado útil: conflitos profundos são mostrados mais prontamente nos desenhos do que em outras atividades;
•População-Alvo
•Adultos ou crianças a partir dos 5/6 anos de idade
•Aplicação;
•Essencialmente usado em contexto clínico
•É aplicado como complemento numa avaliação psicológica
•Maioritariamente individual, mas também pode ser em grupo
•10 a 30 minutos de tempo de aplicação
Dimensões avaliadas:
•Numa perspetiva psicanalítica, há associação com o id (base), ego (tronco) e superego (copa)
•Base do tronco -exprime o subconsciente, o que é material, físico. Raízes: Instinto e mundo inconsciente do sujeito Solo: Separação entre o consciente e o inconsciente
•Tronco-É o que sustem, o que representa o eu, as suas reações e a personalidade do sujeito.
•Copa-Representa a atividade mental, o mundo dos pensamentos, as fantasias, a espiritualidade. É a forma como o sujeito concebe a realidade.
•Parâmetros de análise:
•Gerais:
•Os diferentes componentes da árvore
•A forma como esta se posiciona no espaço de desenho (folha em branco).
•Específicos:
•Tipo de árvore (macieira, videira, ...); Posição (vertical, inclinada, ...); Simetria (moderada, exagerada, ...); Estereotipias (presença, ausência); Acessórios/complementos; Sombreamento (árvore, chão); Raiz (ausência, acima ou abaixo da linha da terra); Tronco (base, forma do tronco, ...) ; Proporção tronco-copa (curto-longa, vice-versa, ...); Copa (forma, movimento, presença/ausência, ...); Galhos e ramos (forma, espessura, presença/ausência, ...); Folhas (grandes, pequenas, ...); Flores e frutos (presença/ausência); Superfície do tronco (rugosa, com fendas, sombreamento).
As técnicas projetivas têm como base um processo dinâmico psicanalítico fundamentado e criado por Freud que destacou a importância dos sonhos como realização de desejos que aparecem na conceção de imagens, o que lhe permitiu fazer uma formulação sobre a constituição do aparelho psíquico.
O desenho é o resultado final quere fletirá a forma como o sujeito lidou com as suas capacidades egoicas. No teste do desenho da árvore, criado por KarlKoch, pode-se avaliar a parte inconsciente, sendo representada pela base/raiz, (ID), que se desenvolve através do tronco (EGO) e que culmina na copa (SUPEREGO), conceito defendido por Freud(2ªtópica).
O desenvolvimento e a construção dos métodos projetivos te vê na sua génese a psicanálise na compreensão do processo psicodiagnóstico. O sonho, o jogo, o desenho, segundo a dinâmica psicanalista representam uma linguagem codificada que depois de descodificada poderá desencadear processos de abertura a novas visões psicológicas.
Procedimentos de aplicação
O teste do desenho da árvore pode ser aplicado a crianças ou adultos, individualmente ou em grupo ere quer pouco material: lápis, borracha e uma folha de papel branco, aproximadamente de tamanhoA4, mesa e cadeira confortáveis.
É um teste muito útil, de fácil aplicação e que pode dar informação preciosos sobre o indivíduo.
O teste deverá durar cerca de 30minutos.Pretende-se que seja um desenho espontâneo sempre ocupações artísticas.
Este teste pode ser aplicado em 2momentos:
1ºmomento-o indivíduo desenha apenas uma árvore (representa indivíduo, a sua vida interior, recordações, traumas ou o tipo de relações que estabelece).
2ºmomento-o indivíduo desenha três árvores (a1ªrepresenta o sujeito, a 2ªrepresenta a família e a3ªrepresenta o mundo exterior).
No final então serão analisados vários aspetos: tipo de traço, tamanho da árvore, estrutura, o solo, entre outros.
Troncos
O troco representa o sentimento de poder básico e a força interior “força do ego”.
Quando uma arvore é desenhada, o conhecimento dado pela natureza através da madeira, faz com que tudo o que está relacionado com a personalidade do sujeito seja projetado para o tronco.
A organização do desenho total reflete maneira como sujeito se sente em relação ao seu equilíbrio intrapessoal.
Copas
A copa representa o indivíduo em toda a sua realidade, desde o seu pensamento, o seu tipo de personalidade, a sua espiritualidade e ambição, o que Freud designou por superego. Manifesta-se através da interação com os seus pares e nomeio ambiente em que está inserido. Nesta projeção o indivíduo mostra as suas fantasias e atitudes perante os que o rodeiam.
Ramos
Os ramos dão-nos informações sobre a mobilidade das relações interpessoais que o indivíduo estabelece. Representam também a capacidade de obter satisfação nomeio, ao aproximar-se dos outros ou expressando-se no sentido de uma maior autorrealização. Os ramos correspondem aos membros da árvore e equivalem ao auto conceito do indivíduo.
Raízes
No teste projetivo da árvore, as raízes fornecem uma informação muito importante. As raízes simbolizam os instintos, o mundo interior do sujeito e estão relacionadas com os aspetos mais profundos do funcionamento psicológico.
Porasraízesseencontraremnumaterceirazona(zonainferior)tambémforneceminformaçõesdoqueématerial,ofísico,avidaterrenaeasexualidade,podemosobservarocritériodarealidadedoautordessedesenhonaáreadoseuinconsciente.
Fundamentação teórica: Este teste tem origens na psicanálise. Em 1952, Porotatribui o nome de Desenho de Família. A técnica utilizada consiste em pedir à criança que desenhe a sua família, com um lápispreto e uma folha. Corman (1970) elaborou uma nova forma de aplicar, alterando as instruções, aplicação e interpretação deste teste e criou o desenho da família (imaginária), onde a criança desenhava uma família imaginária. Corman desenvolveu uma forma de analisar e interpretar este teste, que inclui três níveis, o nível gráfico, o nível das estruturas formais e o nível do conteúdo.
Dimensões Avaliadas: É um teste projetivo que avalia a estrutura da personalidade das crianças e adolescentes e a sua situação emocional e afetiva, de forma a que o psicólogo tenha acesso à representação da situação familiar do ponto de vista da criança ou do adolescente. A forma como a criança se retrata a si própria e dos outros fornece informações e dados acerca de como é a existência familiar que experiencia. A criança desenha, então, não a sua família e ambiente familiar como estes realmente são, mas sim uma representação do mesmo.
Desta forma, o psicólogo fica a entender a forma como a criança se relaciona com a sua família ou cuidadores e os seus sentimentos acerca desta e também a sua posição neste ambiente familiar. Estas informações são cruciais e significativas para entender o relacionamento da criança com os familiares.Permite, ainda, tirar conclusões acerca das funções psicomotoras da criança bem como o seu desenvolvimento em relação ao esquema corporal de si e dos outros.
População-alvo: Este teste é possível aplicar desde os 5/6 anos até à idade de adolescência.
Procedimentos de aplicação: Na aplicação fornecemos à criança uma folha, um lápis e uma borracha (ou não), pedimos-lhe que desenhe a sua família pedindo no final que ela identifique cada uma das figuras que desenhou. É importante prestar atenção à criança durante a realização do desenho e como o mesmo está a ser executado, por exemplo quem foi desenhado em primeiro lugar e o tempo e dedicação que ele teve para cada figura. É também imperativo estar atento e preparado para possíveis reações e respostas afetivas que as aplicações do teste lhe possam despertar. 
Interpretação de resultados: Existem três níveis de interpretação neste teste: o nível gráfico, o nível das estruturas formais e o nível do conteúdo. O nível gráfico diz respeito as linhas traçadas no desenho, pode ser dividido em cinco componentes que devem ser tidos em consideração ao interpretarmos o desenho. A primeira componente é a amplitude e pode ter dois significados: as linhas do desenho forem de grande amplitudee que ocupem grande porção da página significa energia e extroversão pelo contrário linhas com pouca amplitude significam falta de energia e introversão. O segundo componente é a força do traço, espessura e densidade aqui quanto maior estas características significam maior probabilidade de a criança ser agressiva e impulsiva, por outro lado quanto menor estas características significam criança tímida, frágil e inibe os seus próprios instintos. O terceiro componente fala do ritmo do traço e quando a criança tem o mesmo ritmo significa a diminuição de espontaneidade normalmente associados a ambientes repressivos e rígidos. O ritmo do traço para a direita significa movimento progressivo e o traço para a esquerda movimento regressivo.
Os primeiros anos de vida e as experiências vividas ao longo da infância em diversos contextos, ainda que não sejam deterministas, como Levy (1998) e Sroufe(2010) elencam, têm um papel fundamental no desenvolvimento psicológico, ao influenciarem as representações das crianças sobre si próprias, sobre os outros e sobre o mundo, e ao condicionarem de certa forma os seus padrões de adaptação à realidade que vivenciam. 
O contexto familiar é entendido como uma matriz primordial para a saúde e o desenvolvimento psicológico das crianças, constituindo uma fonte direta e duradoura de influência, que permite a aprendizagem de dimensões fundamentais da relação com o outro, como a linguagem, a comunicação, a empatia, a expressão de afetos, a confiança e a intimidade. Por sua vez, em Carlson (2004), estas representações influenciam fortemente o desenvolvimento das crianças e os seus padrões de adaptação às realidades que vão vivenciando ao longo do tempo. O contexto familiar, indissociável do estabelecimento de relações de vinculação, destaca-se comomatrizprincipal do desenvolvimento e ajustamento individual e social (Howe, 2005), uma vez que, pela sua natureza permanente e duradoura, constitui, regra geral, a influênciam a isdireta na construção das representações das crianças. 
Neste sentido, o estudo das representações de famíliar e veste-se de especial importância.
Avalia: traços de personalidade através da projeção; projeção de tendências recalcadas; revela sentimentos que nutre pelos membros dosistema familiar
População: aplicado a partir dos 5 ou 6 anos
Aplicação: Individual
Nestetestetêmquesertidosemcontadiversosfatores,nomeadamente:aanálisedecadafiguradesenhada,aordempelaqualasfigurassãodesenhadas,eventuaisomissõesdefiguraseasfigurasmaisrepresentadas.Otestepermiteevidenciarcaracterísticasdapersonalidadedoindivíduo,eventuaisconflitosfamiliares,atitudesesentimentosdoindivíduofaceàsuafamília.
Instruçõesdodesenho(Santos,2006)
1.Depoisdeexplicarbrevementeàcriançaquesevaipedirquefaçaumdesenhoedeatranquilizar,senecessário,relativamenteàssuasaptidõesparaatarefa,oexaminadordá-lheumafolhaembrancoeumlápisdecarvãoediz: 
“Desenha a tua família
Oexaminadordeveestaratentoaoprocessoderealizaçãododesenhoeaoseuprodutofinal.Deveregistaroladodafolhaescolhidopelacriançaparainiciarodesenhoequalaordempelaqualdesenhacadapersonagem,bemcomootempoquelevaadesenharcadaumadelas–Nocasodeacriançademorarsignificativamentemaistempoadesenharumaoumaisfigurasemparticular,assinalar+,++ou+++consoanteaquantidadedetempodespendida.Éimportantetambémestaratentoaoscomportamentosverbaisenão-verbaisduranteeprovaeàsuaeventualassociaçãocompersonagensespecíficos.Alémdisto,oexaminadordeveestaratento,durantearealização,àforçadotraçodacriança(sedeixamarcaparatrásdafolha,sobretraçados,etc.),eassinalar,jáqueesteéumcritériodecotação.
Análise do Desenho
 –o que é analisado
Tipo de Família Representada -Figura de Identificação -Valorização das Figuras Desenhadas -Investimento no Desenho -Preocupação com o Cenário
Cotação do desenho –Interpretação dos resultados
Nível gráfico: Amplitude do traço -Força do traço -Ritmo do traçado -Localização (na folha) -Sentido do desenho
Nível das estruturas formais: Esquema corporal -Estrutura do corpo -Tipo Sensorial –Racional 
Nível do conteúdo: Valorização do personagem principal -Desvalorização de um personagem -Distância entre as figuras -Presença de representações simbólicas 
Análise da Narrativa após o Desenho -Pela ordem abaixo, colocam-se as seguintes questões:
Quem é? O nome, a idade. O que estão a fazer?
Quem manda mais? Quem manda menos? Porque?
Qual é o mais simpático? Qual o menos simpático? Porque?
Qual é o mais feliz? Qual o menos feliz? Porque?
Imagina que iam dar uma volta de carro, que iam passear, mas havia um que não cabia no carro. Quem ficava? Porque?
Uma das crianças não se portou bem. Quem foi? O que e que vai acontecer? Quem a coloca de castigo? Porque?
O que e que vai acontecer a seguir? Porque?
Se pudesses mudar alguma coisa nesta família, o que mudavas? Porque?
O que é analisado: Tipo de Narrativa; Perceção dos Cuidadores do Próprio e de Outros; Hierarquia Familiar; Clima Relacional / Familiar; Conteúdo da Narrativa; Tonalidade Emocional
Teste do desenho da família real 
O Desenho da Família(real), usado em conjunto com outros teste e métodos, tem sido ampla men teusadoemPsicologiacomoinstrumento de avaliação da personalidade. Chandler (2003), enfatiza que a hipótese projetiva, tem como base primordial a tendência do ser humano para ver e interpretar e avaliar o mundo com base nas suas próprias experiências, refletindo assim que estudo que produzimos á umareflexãode alguns aspetos do nosso self. Este método pode ser utilizado como um facilitador de comunicação ou até mesmo de forma de estabelecer uma relação entre o cliente e o terapeuta.
Morval(1974) assinala que a validação da técnicado desenho da família, verifica-se com a passagem dos signos característicos de um determinado grupode sujeito são significados explícitos, efetuada com base em dados empíricos, revelados pela observação(sensibilidade) e através da passagem dos significados explícito sà hipótese interpretativa, efetuada com base na teoria que sustenta a interpretação(fidelida de e validade). Por via de regra, a interpretaçãodo Desenhoda Famíliaestáintrinsecamenteligadaà teoria psicanalítica, tendo~o enfoquenarepresentaçãográficado conteúdosimbólico. Nãose ficandopela análisegráficado objetocriado, têm-se também em consideração os aspetos expressivos nasuaexecuçãoe posterior questionamento.
Foi, assim possível verificar que escasseiamoses tudosquantoà fidelidadee validadedo desenhoda família, naobrade Chandler (2003) sãonomeadosWright e McIntyre comodesenvolvimentistasde um sistemade cotaçãoútile indicadorviávelde medidade depressão. A rigidezé umaas principais críticas com que nos deparámo saodesenhoda família, enquantolimitadorada suautilidadeno acessoa aspetosmaisfluídosdas relaçõesfamiliares. Com a intençãode ultrapassarestalimitação, foidesenvolvidopor Burns e Kaufman (1970) umaversãocinéticado desenhoda família(Kinetic Family Draw, KFD) ondeé solicitadoá indicaçãode execuçãodo desenhode umafamília, a sugestãode que a famíliaestejaemalgumatarefaemconjunto. Osautoresdefendiamque esteincrementono desenhoda família, iriapermitiranalisaras dinâmicasda suafamília, e terum acessomaisamploàsperceçõese atitudesdo sujeito.
Objetivos:
•Avaliar o Estado Afetivo da criança
•Estruturação da Personalidade
•Vivência do Contexto Familiar
•Representação da Dinâmica da Família
•Maturidade Psicomotora
•Formação do Esquema Corporal
•População-Alvo:
•Crianças a partir dos 5/6 Anos
•Adolescentes
•Grávidas (Carvalho, 2015)
•Material:
•Mesa –Adequada à pessoa
•Folha de Papel
•Lápis Macio –Grafite ou colorido
•Limites
◦Interpretação depende fortemente da teoria psicanalítica
◦Não há provas de que o desenho corresponda a tendências constantes
◦O teste dá-nos probabilidades, é preciso porem prática outras investigações.
Potencialidades
◦Não seria possível conhecer alguns conflitos por exploração direta.
◦Teste rápido e fácil de aplicar
◦A forma como a criança se situa numa família que ela escolhe, introduz-nos centro dos seus problemas
Gráfico
◦Amplitude do Traço
◦Força
◦Ritmo
◦Localização
◦SentidoEstruturas Formais
◦Esquema Corporal
◦Estrutura do Corpo
◦Tipo Sensorial
◦Racional
Conteúdo
◦Representações Simbólicas
◦Valorização do Personagem Principal
◦Desvalorização de um Personagem (Riscar/Omitir)
◦Distância
Animais selvagens ou elementos fantasmagóricos como dragões, podem indicar impulsos de agressividadena criança.
Representar uma família de animais pode indicar tendência de fuga às representações familiares.
(Carneiro, 1986)
Se o Psicólogo fornecer Lápis de Cor, as cores utilizadas no desenho devem também ser analisadas:
•Quanto à Variação
•Quanto à Intensidade e Frequência
•Quando à Disposição
Desenho da Família
Fundamentação
teórica
L
Corman adicionou ao teste do Desenho da Família ( o desenho da família imaginária por entender que desenhar só a
família real poderia limitar a projeção O Desenho da Família ( pretende explorar algumas dimensões do funcionamento
familiar Complexo de Édipo, o narcisismo e a rivalidade fraternal e possibilita aceder aos processos inconscientes do individuo
O teste é aplicado a crianças e adolescentes dos 5 aos 16 anos, podendo em casos excecionais ser aplicado em adultos (ex
terapia de casal)casal)..(Borges Loureiro, 1990 e Ortega, 1981
O
teste pretende avaliar o estado afetivo, a estruturação da personalidade, a representação no contexto familiar, a maturidade
psicomotora, esquema corporal, desvalorização, valorização e distância entre as figuras (1981
Para
a realização do teste são necessários lápis, lápis de cor, folha A 4 não são permitidos uso de borracha e régua
Primeiro,
é pedido à criança que desenhe UMA família, uma família que ela imagine (família imaginária) Seguidamente, faz se
uma entrevista sobre o desenho. Depois, é pedido que à criança que desenhe a SUA família (família real) Posteriormente,
também é feita uma entrevista sobre este desenho (2014 Ortega, 1981)
A
interpretação dos resultados do teste é feito em 3 níveis gráfico, estrutura formal e conteúdo. Avaliando a subjetividade e
objetividade do desenho ...( 2003 )
Gráfico
O traçado é distinguido da amplitude e força um traçado mais amplo está relacionado com a extroversão enquanto um
traçado que tem pouca amplitude está relacionado com a introversão. Por outro lado, a força do traço está relacionada à
agressividade, impulsividade caso o traço seja forte, e fragilidade e timidez caso o traço esteja fraco. Esses dois elementos são
complementares, e analisados de forma conjunta. As maiores significâncias estão relacionadas desequilíbrio emocional O ritmo
também deve ser avaliado quanto a espontaneidade da criança, e tem significância maior quanto a meticulosidade, podendo ser
relacionada a presença de traços obsessivos e neurose A zona da página deve ser tomada em conta e complementada com outros
dados, sendo que o uso da parte de baixo significa cansaço, depressão, o uso da parte de cima significa imaginação e criatividade A
escolha do lado esquerdo indica passividade, e falta de iniciativa, enquanto a escolha do lado direito indica autonomia e capacidade
de iniciativa Por fim, deve se analisar se o desenho é feito da esquerda para direita o que seria natural para um destro, e caso
seja feito de outra forma, pode indicar consequências patológicas de personalidade, embora tenha que ser analisado em conjunto
com outros dados (2003 )
Estrutura
formal O grau de perfeição do desenho está relacionado com o desenvolvimento e maturidade da criança, ainda que o
fator afetivo e de desenvolvimento global da personalidade, tenha influência em crianças inteligentes A estrutura formal do grupo
é avaliada em dois aspetos, o sensorial e o racional O sensorial está relacionado ao desenho onde predominam as curvas, e
aspetos além do grupo familiar como natureza, indica um meio estimulação emocional sensibilidade e espontaneidade. Por outro
lado, o racional é composto por maioritariamente retas e ângulos, indicando rigidez, racionalidade, indicando a área emocional
reprimida ..( 2003 )
Conteúdo
A possibilidade da criança desenhar a família real quando é pedida a família imaginaria é considerável, mas a maioria usa a projeção, a
imaginação e cria uma família de modo subjetivo, de acordo com o seu desejo ou de forma de representação. É importante a comparação com o
desenho da família real, e analisar quanto aos aspetos afetivos estes podem ser
•
Positivos o relevo e a estrutura do da figura é destacado, indicando uma admiração
•
Negativos desinvestem o desenho da figura, indicando agressividade, ódio e desvalorização. Em casos de negação, pode estar associada a
incapacidade de viver a situação real
•
Valorização A valorização está ligada a personagem que a criança mais gosta, sendo esta desenhada em primeiro lugar e geralmente a
esquerda (caso de destros) Caso seja a própria criança a ser a primeira a ser desenha, indica um papel de narcisismo que pode estar ligada a falta
de identificação com os restantes membros da família A personagem valorizada tende a ser maior, mais cheia de detalhes e feita com maior
cuidado
•
Desvalorização. Acontece quando a criança deixa ausente algum personagem da família, podendo ser irmãos, pais, ou até mesmo a própria
criança. Significa problemas afetivos ou de autoestima, e pode ser representada com o desenho riscado depois de iniciado ou até mesmo
ausência de membros
•
Personagens acrescidas. Indica que a criança projeta nos personagens acrescidos façam aquilo que ela mesma queria fazer, podendo o próprio
lugar da criança ser ocupado por uma destas personagens, ou um duplo que projeta alguma tendência que não é diretamente exteriorizada
•
Os laços e relações projetadas de forma da proximidade como forma de intimidade da criança, e em contrapartida, a distancia entre os pais pode
indicar um divorcio, embora na maior parte os casos pode indicar a vontade de assumir o lugar e os benefícios de um dos pais ..( 2003 )
O teste apresenta limitações, nomeadamente: Crianças mais pequenas têm dificuldade de expressar emoções. A criança não se des
lig a totalmente
da família real. Falta de criatividade ou rigidez. Difícil diferenciar a avaliação dos desenhos de indivíduos com problemas e moc ionais ou dos
indivíduos ditos normais. O desenho pode ser reducionista. Pouco sensível a questões culturais. (Corman, 2003; Martins, 2014 e O rtega, 1981) Teste do Desenho da Figura Humana de
Goodenough Harris
Data:
Versão original 1926 / Versão atualizada 1963
Autores: Criado pela senhora Florence Laura Goodenough e Dale B. Harris
Objectivo : Avaliação do desenvolvimento intelectual das crianças (método de Goodenough ). De acordo
com Karen Machover (1949), dado o carácter projetivo do teste, também pode ser utilizado para avaliar
diversos aspetos psicológicos (personalidade e ajustamento emocional).
População alvo: Crianças até cerca dos 12 anos
Material: Folha de resposta / Manual / Lápis de carvão
Este teste consiste em pedir à criança, de acordo com as instruções do manual, para executar 3
desenhos, um de cada vez:
1 Desenhar a figura de um homem (inteiro);
2 Desenhar a figura de uma mulher (inteira);
3 Desenhar se a si própria.
Aplicação:
individual ou coletiva
Correção e avaliação: Quantitativa e qualitativa
Teste
do Desenho da Figura Humana de Goodenough Harris
Interpretação dos Resultados:
Desenho do homem: 73 itens para avaliar
Desenho da mulher: 71 itens para avaliar
Escala do desenho de si mesmo: utilizar a escala correspondente ao sexo
Potencialidades
No DFH podem ser apontados alguns aspetos favoráveis à sua aplicação, tais como o
uso da linguagem gráfica que é a que está mais próxima do inconsciente e do ego
corporal e a sua aplicação é simples e económica
Teste
do Desenho da Figura Humana de Goodenough/Harris
Correção e avaliação qualitativa
A escala qualitativa permite uma avaliação muito rápida do desenho, mas os seus
resultados não são tão exatos.
Aspetos qualitativos: pressão no lápis, limpeza da folha, riscos e tamanho.
Cada desenho da escala representa um nível de maturação e vai desde 1 (que
representa o desenho menos maturo) até 12 (que representa o mais maturo).O desenho da criança é comparado com os desenhos da escala e o que for mais
semelhante, representa o nível atribuído. Esse valor será depois convertido em nota
padrão.
A nota
padrão é, finalmente, transformada num valor percentílico.
É possível obter uma medida média dos desenhos do homem e da mulher, através da
soma das suas notas padrão, e subsequente divisão por dois.
O resultado constitui uma estimação mais fiável da maturação da criança.
-
É utilizado como um teste projetivo, que permite conhecer o indivíduo com base no seu desenho.
Teste que avalia o desenvolvimento intelectual (teste não verbal) a personalidade e o ajustamento
emocional;
Avaliação de diversas características psicológicas: projeção do autoconceito, atitudes para com alguém do
ambiente, projeção da imagem ideal do eu; significados simbólicos
Teste do
Desenho da Figura Humana de Goodenough Harris
-
É uma técnica muito atrativa para psicólogos em várias áreas, devido à sua abrangência,
simplicidade e aparente objetividade;
-
Técnica de baixo custo (requer apenas lápis e papel);
-
Tarefa de fácil execução;
-
Boa aceitação especialmente por crianças.
Teste do
Desenho da Figura Humana
Dimensões Avaliadas:
-
Avaliação de indicadores emocionais
-
Avaliação de indicadores evolutivos
-
Avaliação da personalidade e dos seus aspetos estruturais e dinâmicos
-
Avaliação de medo e ansiedade
População Alvo:
-
Crianças
-
Adolescentes
-
Adultos
-
Aplicação simples;
-
Individual ou coletivo;
-
Solicitar à criança que faça um desenho de uma figura
masculina e feminina sendo a ordem de sua preferência; que
desenhe uma pessoa completa;
-
Solicitar à criança que se desenhe a si própria;
-
Cada item é particular e possui um significado específico
Teste Bar
llan É um instrumento semi projectivo que provoca os problemas pré conscientes que
são difíceis de obter em técnicas totalmente projetivas ( Itskowitz & Strauss,
Os testes
semi projetivos não são baseados só na projeção, utilizam um método simbólico que
pretende recolher informação sobre a perceção da realidade da criança, pretende respostas
relativas a situações mais especificas. Podendo ser percecionado a relação da criança em
contexto escolar assim como o seu lugar na sociedade e no seio familiar.
Bar
llan Teste de Figuras para Crianças
Tipo de aplicação:
Individual e grupo
População:
Crianças 4 10 anos (alguns estudos indicam poder ser utilizado até aos 16 anos)
Material:
Dezasseis figuras (cartões); nove figuras básicas, sete com critérios específicos para
meninos e para meninas (os cartões 2, 3, 4, 5, 6, 7,e 9), duas delas comuns
A avaliação possibilita aceder às características:
Emocionais; motivacionais; interpessoais, bem como a forma como as crianças se comportam em
relação as estas situações.
Podendo influenciar as atitudes, com professores, pais, irmãos e grupos de pares.
Os procedimentos e aplicação:
O teste deve ter por base uma avaliação psicológica, com procedimentos de recolha de
informação dos aspetos psicológicos e com perspetiva bio psico social.
Análise de Protocolos
Respostas do teste, deve seguir orientações baseadas nos:
(
Itskowitz & Strauss, 1977; Itskowitz & Strauss,
Orientação principais:
A
Perfil Emocional:
Negativo
Neutro
Positivo
B Motivação:
Motivação perante a prova
Áreas de maior e menor interesse
Comportamento
vs responsabilização
C
Relações interpessoais:
Capacidade de relacionamento interpessoal
As áreas de conflito
Estratégias de
coping perante conflitos
Atitudes das figuras de referência (diferentes vínculos
E
Capacidade de iniciativa; Sentimento de competência; avaliado a dimensão do sucesso vs fracasso em
Capacidade de aprendizagem;
Concretização das tarefas, tal como os trabalhos de casa;
Satisfação das expectativas dos pais e professores face à aprendizagem e comportamento.
Resolução de problemas, fá
lo sozinho ou recorre à ajuda dos outros.
F
Qualidade dos processos de pensamento; avalia a sequencia; nível do pensamento; pensamento lógico vs
confusiona
G
Desempenho; desempenho geral; nível e qualidade.
TESTE BAR
ILAN
•
Teste semi projetivo
•
Contexto educacional;
•
Situações reais e significativas;
•
Compreender a perceção da criança quanto ao seu lugar na sociedade;
•
Potencial para lidar com as situações do quotidiano;
•
Crianças dos 4 aos 10 anos (pode estender se até aos 16). ( Itskowitz & Strauss,
DIMENSÕES AVALIADAS
•
Permite despistar situações reais e significativas geralmente encontradas no contexto educacional da criança.
Permite avaliar a perceção da criança relativamente ao seu lugar na sociedade, no seu contexto educacional formal,
no ambiente familiar, assim como a sua perceção dos seus pontos fracos e do seu potencial para lidar com as
situações do quotidiano. ( Itskowitz & Strauss,
POPULAÇÃO ALVO
•
Originalmente, o teste foi destinado ao diagnóstico de crianças que frequentavam o ensino pré
escolar e ensino básico, entre os 4 e 10 anos de idade; Pode avaliar jovens até aos 16 anos; administração
individual.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
•
A análise deve ser feita cartão a cartão respeitando os seguintes aspetos:
•
Perfil emocional: humor da criança (neutro, negativo e positivo);
•
Motivação perante o teste, áreas de interesse da criança e de desinteresse, responsabilização perante a escola vs.
responsabilização do outro;
•
Relações interpessoais e áreas de conflito, como interage com os outros, áreas de conflito, estratégias de coping
•
Atitudes das figuras de referência face à criança: Referente aos pais e professores aceitação ou rejeição, reforço positivo,
reforço negativo, alta de reforço, congruência, expectativas. Referente a pares e irmãos aceitação e rejeição, comunicação,
suporte e status no grupo;
•
Capacidade de iniciativa e sentimento de competência: sucesso VS fracasso na aprendizagem, nas tarefas, nas expectativas
face ao professor e pais, comportamento e resolução de problemas;
•
Qualidade dos processos de pensamento: sequência, nível e lógico VS confusiona
•
Desempenho: geral, nível e qualidade.
AVALIAÇÃO CRITICA
VANTAGENS:
É de fácil aplicação; É económico; Aplicação da prova não possui tempo limite.
LIMITAÇÕES:
Comportamento não cooperante por parte da criança que pode condicionar o teste; Não ligação empática entre
a criança e psicólogo; exige grande experiência especifica por parte do Psicólogo.
PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO E CORREÇÃO
•
Composto por 9 figuras 7 específicos para rapazes e 7 específicos para raparigas; cada figura relata uma situação do quotidiano o na escola ou em casa; A criança
deve estar confortável e o psicólogo diz:
“Tenho aqui algumas figuras que te vou mostrar e gostaria que me respondesses a umas perguntas sobre elas.”
•
Os cartões são apresentados um de cada vez e durante a exposição são feitas perguntas; ( Itskowitz & Strauss,
•
Importa observar: o comportamento, a tensão e o alívio; o tom de voz e discurso acelerado ou não; respostas evasivas; Se a criança responder que não sabe o que
a criança do cartão está a fazer o psicólogo deve encorajar a imaginação;
Enquanto
os cartões são apresentados devem ser feitas questões, como por exemplo:
•
O que é que os meninos estão a fazer? Como é que eles se sentem? O que vai acontecer a seguir?
CARTÕES
•
As figuras são apresentadas na seguinte ordem:
•
Figura 1 Um rapaz e uma rapariga a caminho da escola revela a expectativa da criança em relação à escola
•
Figura 2 A professora e a criança na aula revelam atitudes perante os professores, os colegas e a situação de aprendizagem
•
Figura 3 Grupos de crianças no recreio centram se nas relações sociais no contexto escolar
•
Figura 4 A criança em casa com a mãe revela a perceção da criança da sua relação com a mãe, especialmente em relação ao seu envolvimento com a escola
•
Figura 5 A criança em casa com o pai revela informação semelhante à obtida na figura anterior, relativamente ao pai
•
Figura 6 Duas crianças no quarto, uma com um livro, a outra com um brinquedo revela a preferência da criança pelo estudo ou pela brincadeira
•
Figura 7 Irmãos no quarto revela a relação entre irmãos
•
Figura 8 O paisozinho revela a perceção da criança da relação entre os pais, especialmente em relação à atitude deles pa ra consigo própria
•
Figura 9. Um grupo de crianças, incluindo um rapaz deficiente, no recreio
revela a perceção da criança acerca dos deficientes e em que medida se identifica com eles
Autora: Teresa Fagulha (finais dos anos 80, princípio dos anos 90)
•
Objetivos: Pretende ser um meio de observação, no qual se tenta perceber como as crianças lidam com a ansiedade e com o prazer,
observar como são organizados os aspetos mentais. Descrever o modo como as crianças lidam com a ansiedade, o prazer e as
emoções fundamentais no desenvolvimento e estruturação da sua personalidade, desde o início da vida e como configura a forma
como as crianças se relacionam com o seu mundo e com os objetos externos e internos. O Conceito subjacente a este processo de
criação interpretação é designado por “hipótese projetiva
•
Material: 7 cartões, com temas comuns à vida infantil no formato de banda desenhada. São apresentadas três histórias distintas,
desenhadas num cartão e não acabadas. A criança terá de continuar a história utilizando para esse efeito os 3 cartões, e as e moç ões
dela, serão evocadas através da elaboração dos cartões que constituem essa prova, finalizando assim a sua narrativa de acordo co m o
seu estado ansio génico ou prazeroso. No final desta sequência é pedido à criança que conte a história, permitindo assim ao Psicólogo
perceber os estados afetivos e emocionais fundamentais no processo do seu desenvolvimento e observando como a criança lida co m o
seu EU.
•
As histórias representadas nos diversos cartões dizem sempre respeito ao mesmo personagem, seja menino ou menina.
•
Aplicação: Individual
•
População alvo: Crianças entre os 5 aos 11 anos
•
Instrução: “Então é assim, isto é, como contar uma história a dois, eu conto o início, começo com “Era uma vez uma menina…” e digo o
que ela estava a fazer, depois tu ajudas me… Contas me o que lhe acontece a seguir porque eu não sei… aí podes contar o que
quiseres, o que imaginares… No final do que me disseres, eu conto-te o que aconteceu a seguir, é como um ponto final que coloco na
tua história.”
•
É como uma criação de laços, num jogo agora eu agora tu.
•
Correção e avaliação: Quantitativa e Qualitativa.
•
Discussão de Resultados: São relativos à escolha das cenas na sua posição e na sequência dos cartões. É avaliada também as
respostas pela idade.
Procedimento de Aplicação da prova:
•
A aplicação é simples e todos procedimentos estão detalhados no manual.
•
Existe uma grelha de análise de respostas, com 87 itens onde são registadas as cenas escolhidas pela criança.
•
Foi criado recentemente um programa informático que permite o preenchimento automático dos 20 itens da folha de análise de
resposta que dizem respeito à escolha e colocação das cenas em sequência a partir da informação sobre o número que
identifica as cenas escolhidas em 1ª, 2ª e 3º lugar.
•
Vantagens e potencialidades:
•
A prova é de aplicação fácil e tem boa aceitação por parte das crianças, nomeadamente das mais inibidas cujas dificuldades
são verificadas na adesão a outras provas.
•
As respostas não dependem unicamente da verbalização, permite a sua utilização na avaliação de crianças com dificuldades
na expressão verbal;
•
Existem normas para as crianças portuguesas, entre os 5 e os 11 anos de idade.
•
Limitações:
•
A experiência e os conhecimentos do examinador condicionam a qualidade da informação obtida, na medida em que a
interpretação exige uma síntese integrativa dos diversos aspetos das respostas. A formação específica é aconselhável para
correta aplicação e interpretação da prova.
RATC
Fundamentação
Teórica R A T C baseia se na hipótese projetiva i e que o indivíduo responde a um estímulo ambíguo
evidenciando as suas características pessoais e intrapsíquicas, o sujeito elabora histórias Análise temática, da estrutura e da
história Interpretação baseada na ideia de que os indivíduos projetam os seus sentimentos, pensamentos, preocupações,
conflitos nas imagens ambíguas
Dimensões
Avaliadas Características de personalidade, assim como o funcionamento emocional dos indivíduos
Material
27 cartões 5 (masculinos femininos) 11 (11 (São aplicados apenas 16 cartões
selecionados pelo psicólogo
Público
alvo Crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 6 15 anos de idade
Aplicação
Individual Tempo aproximadamente 20 30 minutos
Cotação/Codificação
e Análise de Dados Cotação/Codificação Categorias Pré-Definidas 8 escalas adaptativas Pedido
de ajuda (Suporte Outros (SUP O), Suporte criança (SUP C), Limite do comportamento (Identificação do
problema (Resolução (RES 1 2 3 5 escalas clínicas Ansiedade (Agressão (Depressão (
Rejeição (Não Resolvido (3 indicadores clínicos Resposta atípica (Resposta mal-adaptada (e
Recusa (História codificada face a ausência/presença de categorias. Caso esteja presente, cada escala/indicador
mencionado uma vez para cada história) Análise de dados Frequência das escalas adaptativas Frequências das escalas
clínicas Frequência dos indicadores clínicos Conteúdos interpessoais/análise interações (matriz interpessoal) Medidas
suplementares Cartão 1 Interação Familiar Foco no sistema familiar da criança. As crianças “bem-adaptadas” geralmente
veem os pais a responder a disparates, a resolver um problema, a dar conselhos ou a dar más notícias Cartão 2 Suporte
Maternal Natureza da relação criança mãe Dificuldades na relação podem ser aferidas pela omissão da mãe Verificar o que
leva a criança a chorar, avaliar dependência da criança e disponibilidade do suporte maternal Cartão 3 Atitude perante a
escola Atitude da criança face à escola Desempenho da criança Capacidade para resolver o problema, pedidos de ajuda e
disponibilidade do suporte Cartão 4 Suporte Criança Importante ter em atenção a disponibilidade do sistema de suporte e a
resolução da situação descrita Cartão
5 Afeto Parental, Foco na relação que a criança estabelece com o afeto entre os adultos. Avaliar negação ou rejeição
do afeto na história com comportamentos não adaptativos Cartão 6 Interação entre Pares/Racial. Permite a abordar a
temática da relação com os pares, pares, (agressão, etc de acordo com atitude geral de interação Cartão 7 Ansiedade
ou Doença Reflete a experiência do medo ou doença. Permite aferir disponibilidade de suporte, envolvimento e segurança
Verificar origem e natureza do medo Cartão 8 Interação familiar. Providencia vários temas punição, planos positivos em
conjunto, figuras de autoridade e relações parentais/madrastas/padrastos. Avaliar atitude geral entre pais e criança, bem como
a interação entre eles Cartão 9 Agressão Física A não identificação constitui um indicador clinicamente significativo
Identificar razões para a agressão, resultado e resolução Cartão 10 Rivalidade Fraterna Reação da criança relativamente à
mãe que cuida de um bebé Emergência de diversos sentimentos ciúme, rejeição, curiosidade e procura positiva do bebé
Forma como a criança descreve as atitudes da mãe revela importantes informações sobre a perceção da criança sobre esta
Cartão 11 Medo Identificar competências da criança para lidar com a situação Fonte do medo revela dados relevantes
sobre o ambiente da criança Cartão 12 Depressão maternal ou doença Análise da dinâmica familiar Importante avaliar o
papel atribuído a cada uma das personagens o pai tanto pode ser hostil como ter um papel de suporte. Quando descrito como
fisicamente abusivo, bêbado ou incapaz de manter um trabalho podem ser projeções de problemas reais Cartão 13
Descarga de agressividade Foco na situação agressiva. Identificar vítima da agressão. Ignorar os elementos negativos poderá
indicar défices na capacidade de expressar sentimentos agressivos Cartão 14 Colocação de Limites Maternal Temática da
resposta do adulto face ao mau comportamento da criança Importante notar a reação materna, pois indica modelos parentais
adotados Cartão 15 Mulher no banho Reação emocional da criança à nudez e à sexualidade no dia a diaCrianças bem
adaptadas não rejeitam o cartão e não incluem conteúdo sexual Crianças na latência tendem a ignorar a nudez ou evitam falar
Cartão 16 Suporte Paternal Natureza da relação entre criança e pai/figura parental. Identificar resposta da figura masculina
Atentar a identificação do adulto como alguém que não é o pai ou padrasto ou situações em que pai rejeita criança
Instruções
pede se à criança que elabore uma história com uma estrutura definida por início, meio e fim. Questiona se o que
poderá ter acontecido na situação demonstrada e o que as personagens estão a sentir, a pensar e a fazer na mesma Procedimento
de interpretação. Considerar o resultado total/frequência para cada um dos indicadores clínicos Resposta
Atípica (e Resposta Mal adaptada ( e Recusa ( para determinar a gravidade de distúrbio Considerar os
conteúdos das respostas ATY (para detetar aspetos de pensamento distorcido, interpretação inadequada, violência extrema
O acting out e um fraco controlo de impulsos, que podem ser identificados por um resultado elevado em MAL Conteúdo
sexual e/ou outros abusos físicos poderá significar abuso sexual Identificação de um funcionamento intelectual baixo e/ou
imaturidade e/ou resistência ou comportamento posicional a partir da presença de várias categorias Não Codificação/Sem
Pontuação (e/ou de Recusa (Identificar áreas/domínios de problemas emocionais, indicados pelos resultados nas
escalas clínicas. Ver como a criança lida com situações problemáticas as crianças com problemas graves têm, geralmente,
resultados baixos nas escalas de Resolução
Avaliar o potencial da criança de resolução de problemas, de um modo adequado à sua idade.
ver: Identificação de
Problema, enquanto 1o passo de um processo de resolução; comparar os resultados REL e SUP O para avaliar o sistema de
suporte/apoio da criança. Determinar o nível de autossuficiência/ autoconfiança, a partir de resultados obtidos na escala SUP
C. Identificar a perceção que a criança tem do estilo parental de educação/disciplina (métodos) ver: resultados LIM.
Efetuar a análise de conteúdo. Observação do comportamento da criança durante a sessão de teste.
Interpretação qualitativa Observação do comportamento da criança na situação (motivação, concentração, etc
Avaliação qualitativa no tema das respostas, envolve análise do conteúdo da observação que permite aceder a aspetos
personalizados, temas, recorrentes, sentimento de ‘tonalidade emocional geral predominante, criatividade, etc
Análise
Quantitativa O cálculo das frequências das escalas Adaptativas e Clínicas é obtido através dos pontos brutos ou
seja, através do somatório da pontuação de todas as histórias. Para facilitar a comparação entre as escalas a pontuação bruta é
convertida em notas T (em que (50 DP= 10 Já os indicadores não são padronizados devido à sua reduzida
influência Os autores sugerem que se utilize como “valor de corte” o P 90 Na
análise sequencial das escalas de perfil, as pontuações são altas ou baixas e a interpretação é baseada na magnitude do
desvio padrão (Positivo ou Negativo) Pontuações entre os 40 e os 60 são consideradas nos valores normais Análise dos
indicadores são interpretados em termos de grandeza comparada com pontos de corte brutos, as pontuações obtidas pelo
P 90 foram 3 para a ATY e 2 para a MAL
Comparação
da média das escalas adaptativa e clínica pontuações elevadas na adaptativa, evidenciam melhor
funcionamento de adaptação pontuações muito baixas falta de recursos internos e externos para gerir situações relacionais
Quanto à escala clínica, pontuações elevadas indicam áreas de conflito baixas, de modo geral ausência de dificuldades
emocionais e comportamentais e muito baixas, podem refletir um funcionamento patológico Variabilidade inter escalas
consoante o grau no qual a distribuição da escala se afasta da média, possibilita ao examinador indicar a dominância ou
isolamento de áreas problemáticas e consistência ou inconsistência das forças adaptativas da criança ou adolescente
Avaliação
crítica
Limitações
Limitações ao nível da fidelidade e viabilidade dos resultados em termos experimentais/ empíricos
Dependência do olhar treinado e experiente do clínico como fator determinante da qualidade do teste Pré-requisito para
interpretação das histórias requer que paciente e psicólogo partilhem compreensão mútua da situação Necessidade de testar
capacidades do teste junto de crianças provenientes de diferentes contextos sociais, minorias, culturas permitindo expandir
e refinar o conceito de “bem ajustado
Potencialidades
Maior capacidade para suscitar histórias situacionais não estereotipadas com elevado nível de projeção
(face a outras provas projetivas) Consistência situacional permite discernir histórias normativas de histórias que indicam
perturbação psicológica Capacidade para medir mudanças de comportamento decorrentes de processos psicoterapêuticos
Desenhado especificamente para crianças com idades entre os 6 15 anos Validação amostra portuguesa
NOME ORIGINAL
Test
Pattenoire
AUTOR
Louis Corman (1959
1961)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Teste de perceção temática verbal

Informação sobre os principais estádios da
infância através dos grandes temas: Orais,
Anais, Sexuais, Agressivos, Punitivos,
Dependência e Independência, Sexo invertido,
Pai curador, Mãe Ideal

Psicanálise de Freud na exploração das
tendências do “inconsciente”
OBJETIVOS

Explorar a estrutura dinâmica da personalidade;

Identificação dos mecanismos de defesa do eu;

Reconhecimento das tendências instintivas;

Estudo dos conflitos a que as crianças estão
expostas e vivenciam;

Definição da organização psíquica com base nos
seus conflitos, defesas e dimensões psicossexuais
significativas.
INDICAÇÃO
Crianças dos 4 aos 15 anos
MATERIAL
18 pranchas; mesa grande para distribuição das
pranchas; mesa pequena para pranchas rejeitadas;
gravador COTAÇÃO
Análise qualitativa
identificar a presença de sentimentos
que podem ser frequentes nas primeiras etapas de
desenvolvimento.
INTERPRETAÇÃO
DOS RESULTADOS

Identificações do Frontispício

Tendências dominantes PN, Porquinhos brancos, Pais ou
Nenhum

Conteúdo manifesto e latente

Temas ocultos 3 graus de censura

Originalidade frequência e força expressa revelam as
maiores problemáticas

Ressonância Afetiva expressões emocionais
manifestadas

Temas dominantes compromissos entre tendências e
defesas

Identificação das defesas
a)
Recusa da imagem princípio do prazer de
temáticas conflituosas
b)
Escotomização Parcial recusa parcial da
imagem que desperta maior angústia
c)
Escotomização da Ação negação da ação
d)
Negação de sentimentos relatos fieis, mas frios
e)
Inibição rejeição da prancha/tempo de espera
para a defesa com um tema comum
f)
Transformação no Contrário negação dos
sentimentos em sentimento contrário
g)
Deslocamento Forma subtil de negação
h)
Racionalização. Afirmar que não percebe a
imagem para esquivar se ao tema/fixar se em
pequenos detalhes
i)
Relação à Distância atenuar o significado da
ação representada distanciando se das
personagens
j)
Isolamento descrição das imagens sem
expressão de emoções/foco excessivo em
detalhes Caracterização e Objetivo
•
Teste projetivo que pretende avaliar o funcionamento psicológico, da personalidade, e os
conflitos individuais do funcionamento psíquico infantil. Fornece também dados para um melhor
entendimento de psicogénese de reações neuróticas, entre outras.
•
O teste permite também clarificar a dinâmica da personalidade; esta clarificação é feita, através
da descodificação da relação de tudo o que a criança demonstra conscientemente e também do
seu conteúdo reprimido no inconsciente.
•
Pata Negra é um teste que através da “classificação” de cartões apresentados (17 ao todo) se foca
na perceção que a criança tem do mundo à sua volta, na relação com os outros, como por
exemplo, com os seus pais, mas também se foca na perceção que a criança tem de si mesma.
•
É através da história que a criança conta a partir das imagens que conseguimos então entender
melhor a dinâmica psicológicada criança, tal como os seus mecanismos de defesa e questões que
podem revelar conflitos internos. Visto que é um teste com uma grande liberdade no âmbito em
que é a criança que define todos os personagens, a ordem da história e aquilo que pretende
contar, sem qualquer tipo de limitações.
População alvo
•
4 10 anos. 
Duração: 60 90min.
•
Cada prancha tem uma propensão a um tipo de funcionamento da personalidade.
•
O teste divide se em 5 partes:
•
1º parte: Frontispício onde a criança identifica cada elemento da história;
•
2º parte: Todos os cartões são expostos sem ordem e a criança deve escolher os que quer para contar a
história;
•
3º parte: Dividir os cartões entre os que gosta e os que não gosta;
•
4º parte: questões dirigidas a acontecimentos evidentes que a criança ignorou;
•
5º parte: questões síntese que resumem a perceção da criança relativamente a cada personagem da
história.
Funcionamento Regra da ressonância afetiva:
consiste em perceber e analisar as expressões manifestadas em relação às imagens.
Regra da defesa mais forte:
análise das defesas utilizadas pela criança e o que estas podem significar. Corman descreve
10 defesas utilizadas, que podem estar associadas aos mecanismos de defesa de Freud: recusa da imagem vai de
encontro ao princípio do prazer, uma vez que a criança recusa as imagens que representam, para ela, temáticas
conflituosas; escotomização parcial consiste na recusa parcial de uma parte da imagem, normalmente aquela que
causa maior angústia; escotomização da ação consiste na negação da ação; negação de sentimentos o sujeito relata a
ação de forma fria e com um desenlace, sempre, favorável; inibição o indivíduo rejeita a prancha ou por tempos de
espera onde acaba por descrever o que está na imagem; transformação no contrário uma tema que lhe cause angústia,
o sujeito transforma o sentimento revelando que a imagem lhe causa, por exemplo, felicidade, o que indica que a
situação presente na imagem lhe causa mau estar; deslocamento deslocar a ação de herói ou culpa para outra
personagem e não para a que realiza a ação; racionalização afirmar que não se percebe a imagem ou criticar a imagem
como forma de se esquivar ao tema; relação à distância negar ações que causam sentimentos ou emoções negativas
para o personagem preferido/a; isolamento consiste em descrever as imagens sem expressar sentimentos ou emoções
ou focar em detalhes superficiais da imagem.
Regra das identificações dominantes:
Corman e Dauce (2001) abordam dois tipos de identificação: identificação de
tendência o sujeito identifica se com a personagem central da história, aquela que realiza a ação; e identificação de
desejo o sujeito substitui a identificação por uma que lhe traga mais prazer. Estes autores também tratam de referir os
diferentes tipos de identificação com as diferentes personagens e o que algumas escolhas, feitas pela criança, podem
sugerir (porquinho Pata Negra, porquinhos brancos, porcos grandes, nenhum)
O
CAT surge como a forma infantil do Teste de Aperceção Temática (de Murray
Teste projetivo criado por Leopold e Sonya Bellak em 1949 com figuras de animais. Estuda a
modalidade de perceção das respostas. Sistematiza a leitura das narrativas da adaptação e
mecanismos de defesa. É uma abordagem da captação dos conteúdos latentes
Público Alvo:
Crianças entre 3 e 10 anos; Ambos os sexos.
Dimensões Avaliadas
•
Fantasias da criança sobre agressão interna e externa;
•
Aceitação pelo mundo adulto e sobre seus medos;
•
Estrutura da criança e suas defesas;
•
Relação da criança com as figuras mais importantes;
•
Problemas de alimentação;
•
Problemas de rivalidade entre irmãos;
•
Atitude da criança face às figuras parentais e a forma como estas são percebidas;
•
Atitude da criança em relação aos pais enquanto parelha (complexo de Édipo);
•
Processo dinâmico relacionado com o seu desenvolvimento;
•
Gestão dos problemas do crescimento. Outras variáveis de interpretação:
1. Que animais vê e como os vê; 2. Que elementos
não animais são vistos e como; 3. Possibilidade de atribuir passado, presente e futuro à
história; 4. Sequência lógica ou ilógica da história; 5. Linguagem; 6. Possibilidade de fantasiar
capacidade criativa; 7. Interação entre os personagens ao nível descritivo e problemática;
8. Relações de objeto; 9. Intenção de resolver o conflito. Baringoltz de Hirsch,
Pode
ser clinicamente aproveitado para determinar os fatores dinâmicos vinculados com a
reação de uma criança perante pares, um grupo, escola e família
Pode
ser aplicado em clínica no contexto lúdico
Tratando
se de desenhos de animais, o CAT A pode ser aplicado a crianças
independentemente da sua cultura e etnia, com exceção claro, daqueles que desconheçam
os objetos inanimados que figuram em algumas das pranchas
Como
qualquer outro teste, não deve nunca ser a única ferramenta de diagnóstico. As
pranchas abordam as seguintes temáticas
PRANCHA
1 Alimentação e relação com a mãe (vínculo mãe filho) Nas crianças mais pequenas a questão da alimentação está interligada com
a mãe (também podemos verificar as relações entre irmão é bastante pertinente estar atento ao tempo de reação, normalmente é entre 2
5 até 20 segundos
PRANCHA
2 Conflito de édipo, rivalidade entre irmãos termos atenção com quem a criança se identifica e quem é quem
PRANCHA
3 Relação com a figura paterna relação que existe entre o rato e leão
PRANCHA
4 Rivalidade com os irmãos, com quem a criança se identifica, em que lugar se põe, para onde vão, porque tão rápido, etc
PRANCHA
5 Fantasia sobre o que os pais estão a fazer na cama são transportados temas como a cena primária, os pesadelos noturnos por
serem abandonados, enurese, causa muita ansiedade
PRANCHA
6 Fantasia com a cena primária, exclusão do terceiro (na relação parental, Édipo
PRANCHA
7 Situações de agressão, como se resolve ou se enfrenta um ataque ou agressão, quem é que começa
PRANCHA
8 Retrata relações incluindo os segredos familiares
PRANCHA
9 Prancha escura relacionada com pesadelos noturnos, enurese, solidão e medos (
PRANCHA
10 Temos elementos de maus tratos, abuso sexual, é relacionada com a higiene, com a limpeza e como se trata este tema 
Children Apperception Test (CAT), ou Teste de Apercepção Temática Infantil
, é baseado no TAT, e pode ser utilizado para a avaliação de
crianças a partir dos 3 anos.
Foi desenvolvido, uma vez que as crianças apresentavam facilidade em se identificarem com figuras animais e dado o importante
pa pel
que estas figuras desempenham nas fobias e fantasias infantis.
Composto por um conjunto de dez pranchas/lâminas.
Impulsionador foi Leopold Bellak em colaboração com a sua esposa Sonya Sorrel Bellak.
Em 1976 foi desenvolvida a versão final do
CAT H (versão antropomórfica), para preencher lacuna entre CAT inicial, CAT A e TAT.
Composto por figuras humanas, como um estímulo projetivo, que pode funcionar melhor do que as figuras animais para crianças n
as
faixas etárias acima de 7 anos, com idade mental e nível intelectual superior (correspondente a esta idade) ou com personalid ade
específica
Teste projetivo, aperceptivo, temático, verbal.
O CAT
H é composto por cartões sobre os quais estão desenhadas figuras humanas, a preto e branco, mais ou menos esbatidas.
A instrução consiste em pedir à criança que conte uma história relacionada com a imagem que lhe é apresentada.
Os cartões são apresentados um a um, numa ordem invariável e, se possível, numa só sessão.
OBJETIVOS:
Investigar a dinâmica da personalidade da criança na sua singularidade, de modo a compreender o mundo vivencial da criança e
a sua
estrutura afetiva, bem como a dinâmica das suas reações face aos problemas com que se depara e a maneira como os enfrenta.
Estudo do desenvolvimento infantil e a compreensão da dinâmica familiar, com o objetivo de revelar a estrutura de personalid
ade da
criança e a sua maneira de reagir e de lidar com as questões do crescimento.
APLICAÇÃO:
Em contexto clínico, atuando em contexto Escolar, Forense (tanto avaliação de custódia de crianças como em casos criminais on
de
existem indicaçõesde abuso sexual) e Psicodiagnósticos em geral.
A sua aplicação é individual, com duração média de 45 minutos.
Composto por 1 Manual de Instruções; 1 Bloco de Avaliação com 25 Folhas; 10 Cartões de Aplicação Interpretação:
1)
O Tema Principal Nesse item verifica se o que o sujeito apreende de cada prancha, sobre qual ou quais temas gira a história e se
há uma inter relação entre os mesmos
2)
Herói Principal É a figura mais importante sobre a qual a história foi assente. É possível verificar com quem a criança mais se
identifica.
3)
Principais Necessidades e Impulsos do Herói Incluem se necessidades de conduta do herói que podem estar relacionados aos da
criança, a qualidade dos impulsos, expectativas, tais como inteligência e coragem, atribuídas a figuras significativas do seu di a a dia.
4)
Concepção do Ambiente Uma combinação complexa de autopercepção inconsciente com distorções aperceptivas dos estímulos
por imagens de memórias do passado. É importante observar com que membro da família a criança se identifica e o sentido dessa
identificação.
5)
Como são vistas as Figuras É importante observar como a criança percebe as pessoas à sua volta e como reage a elas
6)
Os Conflitos Significativos Verifica se não só a natureza dos conflitos, mas também as defesas que o indivíduo usa para lidar com a
ansiedade gerada por tais conflitos.
7)
A Natureza das Ansiedades Identificam se as principais ansiedades e a sua fonte. Segundo os autores as ansiedades mais
importantes são as relacionadas à agressão física, punição, a falta de amor ou a perda dele e ao medo de ser abandonado.
8)
As Principais Defesas Observar e analisar quais são os recursos de que a criança dispõe para se defender dos impulsos.
9)
Severidade do Superego Avalia se a severidade do superego através da relação entre a natureza da transgressão, a indulgência ou
severidade. Sob que circunstâncias o superego é muito rígido e sob quais ele é mais tolerante.
10)
A Integração do Ego Nível de funcionamento da personalidade, a capacidade da criança se acomodar entre impulsos e exigências
da realidade de um lado e a direção do seu superego de outro. A criança onsegue contar histórias coerentes com os estímulos, ou
abandona a gravura e elabora histórias sem nenhuma relação aparente. As respostas são estereotipadas ou criativas e mais ou
menos originais.
Os fatores devem ser avaliados tendo em consideração a idade cronológica da criança, o nível intelectual e a sua singularidade 
 
A cotação tem quatro categorias principais: a localização, os determinantes, o conteúdo e respostas originais e banais.
Localização
Corresponde à área percecionada como a base da resposta: pode ser a mancha inteira (G), um detalhe grande (D) ou um
detalhe pequeno (Dd ), um pormenor mínimo (Do) ou valorizado o branco da prancha Dbl
Determinantes
Características das manchas tal como percecionadas em relação aos aspetos ou qualidades da mancha. Podem ser:
•
Formais: a Forma (F) pode ser nítida (F+), inadequada (F --) ou imprecisa (
•
Cinestésicos: o Movimento (K) pode ser humano, animal ( kan ), de objetos kob ) ou partes de corpo humano kp
•
Sensoriais: a Cor (C) pode ser cromática ou acromática (C’). Quando combinada com forma cota se CF ou FC dependendo
do que predomina. O Esbatimento (E) diz respeito à textura da macha, ao toque. O Clob implica perigo, ameaça ou
destruição.
Conteúdo
As respostas podem ser agrupadas em seres humanos (H), animais (A) e objetos (Obj):
•
Figura humana inteira H, em partes Hd, personagens míticas (H), partes de personagens míticas (Hd), Anatomia (Anat);
•
Figura animal inteira A, partes de animais Ad, animais irreais (A), partes de animais irreais (Ad);
•
Podem incluir objetos (Obj .), geográficas Geo .), plantas Pl ), natureza Nat ), simbolismos Simb ), entre
Respostas Originais e Banais (Ban)
Respostas dadas comummente (banal cotada com + e original contada com
––), considerando o critério estatístico da

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