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Resenha do artigo: Nutrientes e Depressão Mayara Andrade Santos Resumo: Este trabalho é uma resenha do artigo “ Nutrientes e Depressão” de autoria de Angela Maria Sezini e Carolina Swinwerd Guimarães do Coutto Gill, o artigo trata sobre a Depressão em relação aos nutrientes na etiologia e tratamento da doença. Palavras-chave: Depressão, nutrientes, sintomas, tratamento, prevenção Abstract:This work is a review of the article Nutrients and Depression of Authorship of Angela Maria Sezini and Carolina Swinwerd Guimarães of Coutto Gill, the article deals with the relation of action with the nutrients in the etiology and the treatment of the disease. Keywords: Depression, nutrients, symptoms, treatment, prevention INTRODUÇÃO A depressão é uma doença etiologia multifatorial que atinge cerca de 100 milhões de brasileiros e 340 milhões de pessoas em todo o mundo.Sendo seus principais sintomas: tristeza persistente, falta de energia, irritabilidade, ansiedade, perda de interesse por atividades que normalmente geram prazer, baixa autoestima, alteração do sono e do apetite. Alguns tratamentos são realizados como a psicoterapia e terapêutica farmacológica, mas estudos e pesquisas mostram que tratamento baseado na nutrição pode ser uma possível solução. Muitos estudos e pesquisas mostram uma relação alta entre deficiências nutricionais e desordens mentais, como por exemplo deficiência de vitaminas B12, minerais e aminoácidos. A dieta a base de ômega-3 é bastante efetiva na diminuição dos sintomas da doença. Em casos extremos a depressão pode levar a morte, essa morbidade acomete um número maior de pacientes no mundo. O tratamento nutricional tem a importante vantagem de não causar efeitos colaterais indesejáveis nos pacientes. No entanto, a terapia nutricional não costuma ser uma opção a ser agregada ao tratamento tradicional . NUTRIENTES E DEPRESSÃO Nutrientes e Depressão é o tema do artigo escrito por Angela Maria Sezini¹ e Carolina Swinwerd Guimarães do Coutto Gil², que utiliza como metodologia um levantamento bibliográfico nas bases de dados: PubMed, Scielo, Bireme e Portal Capes. A partir da concepção de Hipócrates de melancolia, o médico alemão Wilhelm Griesinger (1817-1868) declarava que as doenças mentais são doenças do cérebro. O estudo da neurobiologia da depressão progrediu significativamente e, se em 1950 sua fisiopatologia era explicada apenas pela hipótese de disfunção da neurotransmissão, hoje existem outras hipóteses que mostram que ainda há muito a ser descoberto a respeito da fisiopatologia e etiologia da doença. Atualmente se sabe que a gênese da depressão possui inúmeros fatores endógenos que envolvem também o sistema endócrino e imune, além de influências ambientais. Elas mostram também que a depressão é resultado de um déficit de neurotransmissores, sendo eles a serotonina, a noradrenalina e a dopamina na fenda sináptica, onde respectivamente agem na regulação da atividade psicomotora, no apetite, no sono e no humor. Uma outra teoria mostrada no artigo, sobre a necroinflamatória onde esse estudo pode trazer avanços no tratamento da depressão, onde uma ativação excessiva ou prolongada do sistema imune é capaz de trazer grandes prejuízos ao Sistema Nervoso Central.As autoras levam em consideração que nem sempre o diagnóstico da depressão não é realizado de forma correta. Atentando ao fato que muitos psiquiátricos são “perdidos” por médicos não psiquiatras, pois é relativamente comum pacientes depressivos receberem tratamento em hospitais gerais ou em lares de idosos, e não buscarem serviços psiquiátricos. Revelando que apesar de os casos de depressão serem crescentes, esta ainda é uma doença subdiagnosticada. Os sintomas descritos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, são: humor depressivo durante a maior parte do dia, diminuição intensa do prazer na maioria das atividades diárias; perda de peso (ou aumento de peso; insônia ou hipersonia; agitação psicomotora ou lentificação; fadiga ou perda de energia; sentimento de inferioridade, de inutilidade ou de culpa excessiva; diminuição da habilidade de concentração, indecisão; ideias recorrentes de suicídio. Fatores diversos sobre a etiologia podem variar de individuo para individuo. Estresse físico ou psicológico,medicamentos como corticóides, esteróides anabolizantes, podem produzir sintomas depressivos, a genética são importantes desencadeadores ou fatores agravantes da doença Em decorrência a depressão traz como consequências, como qualidade de vida, incapacitação para o trabalho e tendo como consequência mais drástica, o suicídio. Só no ano de 2003, 900 mil pessoas tiraram a própria vida. O tratamento mais comum é a combinação de psicoterapia e medicamentos antidepressivos. Sendo eles divididos em 3 classes. A primeira compreende os antidepressivos de primeira geração, os antidepressivos tricíclicos (ADTs) e os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs). Na classe dos antidepressivos de segunda geração encontram-se os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). E a terceira classe de outros antidepressivos são medicamentos com mecanismos de ação únicos tais como a Trazodona, a Bupropiona e a Reboxetina. Um importante tratamento alternativo é a atenção nutricional visto que determinados nutrientes têm um papel fundamental na gênese da depressão. O tratamento nutricional deveria integrar a terapia de todos os pacientes deprimidos, pois, além de ser livre de efeitos colaterais, também propicia uma melhora global na saúde do indivíduo. A prevenção é aumentar ao máximo a qualidade de vida para, assim, diminuir as chances de seu aparecimento,realizar atividades que gerem prazer, procurar diminuir a carga de estresse do dia-a-dia, ter uma prática alimentar equilibrada e fazer exercícios físicos orientados regularmente são algumas medidas que podem aumentar a qualidade de vida, promover a saúde e prevenir o aparecimento da depressão. Uma boa medida de prevenção é procurar um médico especializado ao notar o aparecimento dos primeiros sintomas. CONCLUSÃO O artigo tem um bom fundamento,pois mostra que aumentando a qualidade de vida dentre elas a alimentação a base de nutrientes, tem uma eficácia maior no tratamento destes indivíduos com sintomas de depressão. Tendo a vantagem de ser livre de efeitos colaterais, a intervenção nutricional é relativamente mais barata quando comparada a medicamentosa, é mais fácil de administrar, é aceita pela população em geral e traz benefícios não só para condições psiquiátricas, mas também propiciam uma melhora global na saúde do indivíduo. Então estudos sobre o papel da Nutrição neste tratamento é fundamental. REFERÊNCIAS n.08, jan-dez./2014 SEZINI, M. A. ; GIL,C. G. S. C. . Nutrientes e Depressão.2014. Disponivél em: < http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:spwPM5z7lgcJ:www.fug.edu.br/2018/revista/index. php/VitaetSanitas/article/download/29/21+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br >. Acesso em 21 jun. 2019 http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:spwPM5z7lgcJ:www.fug.edu.br/2018/revista/index.php/VitaetSanitas/article/download/29/21+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:spwPM5z7lgcJ:www.fug.edu.br/2018/revista/index.php/VitaetSanitas/article/download/29/21+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br