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PAULO JUBILUT
2018
Introdução à genética
1ª lei de mendel
Heredograma
Polialelia, fator rh e sistema abo
2ª lei de mendel
Interação gênica e epistasia
Herança sexual
Linkage
03
11
22
35
53
65
77
91
GENÉTICA 03
SUMÁRIO
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3www.biologiatotal.com.br
INTRODUÇÃO
À GENÉTICA
A observação de que certas características eram 
passadas de uma geração a outra é muito antiga. 
A domesticação de animais foi feita pelo homem, 
através da seleção de organismos. A utilização 
de plantas na alimentação, também passou por 
um processo de seleção feita pelo homem e pelo 
processo de cruzamento contínuo dos indivíduos 
selecionados. Isso também ocorreu com as raças 
de cães, gatos, gado e galinhas.
A partir desses experimentos, o homem tornou-
se curioso em saber explicar, como eram obtidos 
os resultados. Muitas explicações surgiram, sem 
base científica e com ideias preconceituosas. Um 
exemplo era a teoria do homunculus. Quando da 
invenção dos primeiros microscópios, o esperma 
passou a ser um dos materiais biológicos mais 
estudados. Os primeiros microscopistas diziam 
existir, dentro de cada espermatozoide, uma 
pessoa “em miniatura”.
De acordo com o que se passou a acreditar, 
o homunculus deveria se implantar no útero 
depois da relação sexual, desenvolvendo-se até 
se transformar em uma criança.
Outra ideia que surgiu, era que uma gestação 
sofria influência de tudo o que era visto pela 
mãe; assim, se uma criança nascia com muitos 
pelos no rosto, era porque a mãe havia olhado o 
retrato de um santo barbudo.
Vários cientistas tentaram explicar o processo 
de hereditariedade, mas somente o monge 
beneditino Johann Gregor Mendel, na década 
de 1860, conseguiu esclarecer o fenômeno. Ele 
viveu a maior parte de sua vida num convento 
da cidade de Berna, na Moravia (atual República 
Checa).
Mendel utilizou plantas em seus experimentos, 
de forma que pode desenvolver uma teoria 
que explicava de forma geral os fenômenos da 
herança. Outros cientistas não conseguiram 
os mesmos resultados porque observavam as 
características todas ao mesmo tempo; esse 
procedimento permitia apenas a observação 
das semelhanças e diferenças entre pais e filhos, 
mas não explicava como isso era possível.
Durante anos, Mendel trabalhou selecionando, 
plantando e cruzando ervilhas e analisando os 
resultados. Seu trabalho se notabilizou pela 
precisão do método utilizado.
Os resultados dos trabalhos de Mendel com 
ervilhas-de-cheiro (Pisum sativum) revelaram 
uma explicação aceita até os dias de hoje. 
Mesmo as mais modernas técnicas de Citologia 
não contradisseram nenhum dos principais 
postulados de Mendel, apenas complementando 
alguns aspectos que não haviam sido totalmente 
explicados.
Os resultados dos trabalhos de Mendel, 
publicados em uma revista científica em 1868, 
ficaram esquecidos por mais de 30 anos, e só 
foram redescobertos no começo do século XX, 
Gregor Mendel (1822-1884)
4
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pelo holandês Hugo de Vries, pelo austríaco 
Erich von Tschermak e pelo alemão Karl Correns.
O TRABALHO DE MENDEL
Ao estudar a transmissão de características, 
Mendel obteve os melhores resultados trabalhando 
com ervilhas. Essa planta apresenta uma série de 
características vantajosas, tais como:
ser de fácil cultivo, pouco exigente quanto à 
nutrição e ao espaço;
gerar um grande número de descendentes, 
para que os resultados obtidos tenham 
validade estatística;
alcançarem a maturidade sexual 
rapidamente, para que o pesquisador possa 
observar várias gerações sucessivas em um 
curto espaço de tempo;
suas flores só realizam autofecundação, 
ou seja, os gametas femininos de uma flor 
só podem ser fecundados por gametas 
masculinos da mesma flor.
POR QUE ISSO REPRESENTA UMA VANTAGEM 
PARA O CIENTISTA?
Não ocorrendo fecundação cruzada, inexiste a 
possibilidade de, em um canteiro, os cruzamentos 
ocorrerem ao acaso. Com o auxílio de um pincel, 
Mendel retirava o pólen de uma flor e colocava-o 
sobre o sistema reprodutor feminino de uma outra 
flor.
Mendel removia o sistema reprodutor masculino 
de algumas plantas antes que elas alcançassem 
a maturidade sexual, e essas plantas eram 
fecundadas artificialmente. Dessa forma, Mendel 
obtinha controle absoluto sobre os cruzamentos 
que iriam ou não ocorrer.
Mendel teve mais duas preocupações, além 
da adequada escolha do material de trabalho: 
analisava apenas uma ou duas características 
em cada cruzamento e observava apenas 
características para as quais havia variedades 
bem discrepantes e fáceis de serem diferenciadas.
Os dois primeiros anos de seus trabalhos com as 
ervilhas-de-cheiro foram dedicados à obtenção 
de linhagens puras, resultantes de inúmeras 
gerações de plantas obtidas por autofecundação, 
sempre idênticas às plantas ancestrais.
Uma vez separadas todas essas variedades 
puras em canteiros distintos, Mendel começou 
a realizar hibridizações, ou seja, cruzamentos 
entre plantas de linhagens diferentes. Suas 
mais importantes conclusões foram obtidas ao 
analisar os resultados dessas hibridizações.
Vamos tomar como primeiro exemplo a cor 
das ervilhas: Mendel cruzou plantas puras de 
ervilhas amarelas com plantas puras de ervilhas 
verdes. A geração constituída por plantas puras 
diferentes para certa característica era chamada 
geração parental, representada pela letra P. A 
primeira geração de descendentes é a primeira 
geração filial, ou geração F1.
As plantas da geração F1, descendentes do 
cruzamento das duas variedades puras da 
geração parental, eram plantas que geravam 
ervilhas amarelas. A característica que se 
manifesta em todos os indivíduos da geração 
F1 foi chamada por Mendel de dominante; a 
característica encoberta era a recessiva.
As plantas da geração F1 foram, então, 
autofecundadas, e a geração resultante foi 
chamada de segunda geração filial, ou geração 
F2.
Nessa segunda geração, Mendel obteve, 
novamente, plantas ervilhas amarelas, mas 
voltaram a aparecer plantas de ervilhas verdes. 
Uma constatação importante foi que, em todos 
os cruzamentos realizados, a proporção obtida 
na geração F2 era sempre a mesma: 3 plantas de 
ervilhas amarelas para 1 planta de ervilha verde 
(3:1).
Promovendo cruzamentos em que outras 
características eram analisadas, como a cor 
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5www.biologiatotal.com.br
Genes Alelos: são aqueles que ocupam 
posições correspondentes num par de 
cromossomos homólogos e determinam a 
mesmo caráter;
Gene Dominante: é aquele que se manifesta 
mesmo na presença de apenas um dos alelos;
TERMOS COMUNS DA GENÉTICA
Em genética, algumas expressões são bastante 
empregadas para padronizar determinados 
conceitos.
Gene: segmento do DNA responsável por 
uma determinada característica;
Se uma planta tem dois fatores diferentes 
para uma mesma característica, um deles se 
manifesta e o outro permanece oculto. O que 
se expressa é o dominante; o que permanece 
oculto é o recessivo.
Durante a formação dos gametas, que são 
as células reprodutivas, cada par de fatores 
segrega-se, ou seja, separa-se de tal forma 
que cada gameta recebe apenas um fator de 
cada par, sendo sempre puro.
A partir destas perguntas, Mendel propôs 
alguns princípios que depois viriam a 
ser chamados de Leis de Mendel, cujas 
aplicações são largamente utilizadas em 
pesquisas genéticas até hoje.
A demonstração e interpretação deste 
experimento (considerando os fenótipos e 
genótipos) realizado por Mendel pode ser 
visualizado abaixo:
TÉCNICA
Remoção dos
 estames da 
flor roxa.
APLICAÇÃO
Por meio do cruzamento 
de duas variedades 
puras de um organismo, 
os cientistas podem 
estudar os padrões de 
hereditariedade. Neste 
exemplo, Mendel cruzou 
plantas de ervilhas que 
variavam na cor da flor.
RESULTADOS
Quando o pólen de um flor branca foi 
transferido para uma flor roxa, toda essa 
primeira geração de híbridos originou 
flores roxas. O resultado foi o mesmo 
para o cruzamento recíproco, que 
envolveu a transferência de pólena 
partir de flores roxas para flores brancas.
Primeira descendênciada geração filial (F
1
)
Geração
paternal
(P)
3
Carpelo polinizado 
maturado em 
vagem.
5
Descendência 
examinada: todas 
as flores roxas.
Transferência do 
pólen, contendo 
espermatozoide, 
a partir dos 
estames da flor 
branca para o 
carpelo, 
contendo 
os óvulos 
da flor roxa.
Sementes 
plantadas a 
partir da vagem
4
2
1
das flores ou a forma das vagens, por exemplo, 
Mendel obtinha sempre os mesmos resultados.
Havia três perguntas a serem respondidas:
1. Por que a característica ervilha verde havia 
aparentemente “desaparecido” na geração F1?
Por que tal característica voltava a se 
manifestar na geração F2?
Por que, na geração F2, a proporção entre 
plantas de ervilhas amarelas e plantas de 
ervilhas verdes era sempre igual a 3:1?
Mendel propôs três explicações:
Todas as características são condicionadas 
por um par de fatores, que podem ser 
encontrados em duas formas alternativas. 
Para a cor das ervilhas, um fator condiciona 
o aparecimento de ervilha amarela e outro 
fator condiciona o aparecimento de ervilha 
branca. Em um par de fatores, cada um foi 
recebido de um dos dois ancestrais.
6
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Gene Recessivo: é aquele que só se 
manifesta na presença dos dois alelos;
Fenótipo: é a manifestação física ou 
fisiológica do gene. O fenótipo pode ser 
influenciado pelo meio ambiente;
Genótipo: é o conjunto de genes que 
existem nas células do indivíduo;
Homozigoto: indivíduo que possui os 
dois alelos iguais (dois dominantes ou dois 
recessivos);
Heterozigoto: indivíduo que possui alelos 
diferentes (um dominante e outro recessivo);
Fenocópia: quando o fenótipo, por ação 
do meio ambiente, imita uma característica 
diferente daquela determinada pelo genótipo. 
Por exemplo: uma pessoa que tinge o cabelo 
está imitando um fenótipo correspondente a 
um genótipo diferente do seu;
Cromossomos Autossômicos: são aqueles 
que formam pares idênticos nas células 
femininas e masculinas;
Cromossomos sexuais: formam um par 
cujos componentes são diferentes nas células 
dos machos e das fêmeas;
Células Diploides: são aquelas que 
apresentam os cromossomos aos pares;
Células Haploides: são aquelas que 
apresentam apenas um componente de cada 
par de homólogos;
Característica Congênita: é aquela 
resultante de uma má formação fetal, 
estimulada ou não, por agentes externos do 
meio.
Característica Hereditária: é aquela 
resultante da combinação de genes alelos no 
ato da fecundação. São genes herdados dos 
nossos pais biológicos.
Característica Adquirida: é aquela 
resultante da ação do meio sobre o 
organismo do indivíduo. Não altera, com 
isso, as características hereditárias.
Norma de reação - A norma de reação 
é o conjunto de expressões fenotípicas de 
um determinado genótipo sob diferentes 
condições impostas pelo ambiente.
LEITURA COMPLEMENTAR
Nosso DNA é rodeado de mistérios que 
começaram a ser esclarecidos na década de 
50, com a descoberta da estrutura da dupla-
hélice por Watson e Crick. Depois de 40 anos, 
na década de 90, nossos genes ganharam 
uma maior ênfase com o Projeto Genoma 
Humano. Quando os primeiros resultados do 
Projeto foram publicados, descobriu-se que 
o nosso genoma possui apenas 2% de genes 
funcionais. Os outros 98% eram de DNA 
não funcional, que ganhou o nome de DNA 
lixo. Pode parecer estranho ter tanto DNA 
sem nenhuma função, mas a evolução pode 
explicar!
De acordo com pesquisadores, 75% do nosso genoma 
não serve pra nada.
Claro que não foi tão simples chegar a esta 
conclusão, e em 2012 o Projeto Encode – 
um consórcio financiado por pesquisadores 
– já buscava explicações para 98% dos 
nossos genes. O projeto concluiu que o DNA 
lixo não tinha nada de lixo e que 98% dos 
nossos genes possuíam importantes funções 
reguladoras, que aumentavam e diminuíam 
a expressão gênica, por exemplo. Mas como 
a ciência nos proporciona novas descobertas 
diariamente, e este conceito parece ter 
mudado.
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Fonte: Nature.
De acordo com um estudo publicado por 
pesquisadores da Universidade de Houston, 
no dia 11 de julho, a porção funcional do 
genoma humano é de somente 10 a 15% de 
nosso DNA, podendo chegar a no máximo 
25%. O restante pode sim ser considerado 
“lixo”. Para chegar a esta conclusão, os 
pesquisadores basearam-se em cálculos 
matemáticos simples e no modo como 
ocorrem as mutações. Por exemplo, quando 
ocorrem mutações no DNA lixo, nada 
acontece, já que o código genético daquela 
região não é responsável por nada. Agora, 
quando ocorre uma mutação em nosso DNA 
funcional, elas podem ser prejudiciais ou 
mesmo letais, afetando tecidos saudáveis e 
processos biológicos importantes.
Bom, mas aí fica a grande pergunta: por 
que a maior parte do nosso DNA não tem 
função? Se tivermos uma menor quantidade 
de DNA funcional, estamos menos expostos 
aos riscos de mutações perigosas que podem 
prejudicar o crescimento da prole ou mesmo 
a nossa sobrevivência. Uma menor região 
funcional implica em menos erros a serem 
corrigidos, e mais tempo de sobrevivência.
Novas pesquisas para entender e conhecer a 
fração funcional do DNA são de fundamental 
importância! Estas descobertas serão 
essenciais para a realização de estudos que 
podem prevenir ou mesmo curar muitas 
doenças que temos atualmente.
Fonte: Genome Biology and Evolution.
ANOTAÇÕES
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S
Assinale a alternativa que preenche corretamente as 
lacunas nas definições a seguir. 
(i) ___________ é o conjunto de toda a informação 
genética de um organismo. (ii) ____________ é um 
trecho do material genético que fornece instruções para 
a fabricação de um produto gênico. (iii) ___________ 
é a constituição de alelos que um indivíduo possui em 
um determinado loco gênico. (iv) ___________ é a 
correspondência que existe entre códons e aminoácidos, 
relativa a uma sequência codificadora no DNA. 
(i) Código genético; (ii) Alelo; (iii) Homozigoto; (iv) Gene. 
(i) Genoma; (ii) Gene; (iii) Genótipo; (iv) Código genético. 
(i) Código genético; (ii) DNA; (iii) Genótipo; (iv) tRNA. 
(i) Genoma; (ii) Código genético; (iii) Homozigoto; (iv) 
tRNA. 
O conjunto de fenótipos possíveis, a partir de um 
determinado genótipo sob diferentes condições 
ambientais, é denominado 
adaptação individual. 
seleção sexual. 
homeostasia. 
pleiotropia. 
norma de reação. 
a
a
a
a
b
b
b
b
c
c
c
d
d
d
e
e
e
EXERCÍCIOS
1
2
3
a
b
c
d
CAIU NA UNICAMP - 2017
CAIU NA UFRGS - 2017
(ENEM 2009) Em um experimento, preparou-se 
um conjunto de plantas por técnica de clonagem a 
partir de uma planta original que apresentava folhas 
verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, que 
foram tratados de maneira idêntica, com exceção das 
condições de iluminação, sendo um grupo exposto a 
ciclos de iluminação solar natural e outro mantido no 
escuro. Após alguns dias, observou-se que o grupo 
exposto à luz apresentava folhas verdes como a planta 
original e o grupo cultivado no escuro apresentava 
folhas amareladas.
Ao final do experimento, os dois grupos de plantas 
apresentaram 
os genótipos e os fenótipos idênticos. 
os genótipos idênticos e os fenótipos diferentes. 
diferenças nos genótipos e fenótipos. 
o mesmo fenótipo e apenas dois genótipos diferentes. 
o mesmo fenótipo e grande variedade de genótipos. 
(UDESC 2012) Relacione os conceitos dos verbetes, 
utilizados na genética, da primeira coluna com o 
significado da segunda coluna.
1. Genótipo
( ) Expressa-se mesmo em 
heterozigose.
2. Fenótipo
( ) Pareiam-se durante a 
meiose.
3. Alelo 
dominante
( ) Conjunto de características 
morfológicas ou funcionais do 
indivíduo.
4. Alelo 
recessivo
( ) Local ocupado pelos genes 
nos cromossomos.
5. Cromossomos 
homólogos
( ) Constituição genética dos 
indivíduos.
6. Lócus 
gênico
( ) Expressa-se apenas em 
homozigose.
Assinale a alternativa que contéma sequência 
correta, de cima para baixo. 
4 – 6 – 5 – 2 – 1 – 3 
3 – 5 – 6 – 2 – 1 – 4 
3 – 5 – 1 – 6 – 2 – 4 
3 – 5 – 2 – 6 – 1 – 4 
4 – 3 – 1 – 5 – 6 – 2 
(UESC 2011) O trabalho de Mendel não encontrou, em 
sua época, um único cientista que o compreendesse 
a ponto de nele descobrir uma das maiores obras de 
toda a ciência. Parece certo que o ambiente científico 
não estava preparado para receber a grande 
conquista. Mendel constitui, por isso, um dos mais 
belos (e tristes) exemplos de homem que andou à 
frente de seu tempo, conhecendo fatos e elaborando 
leis que a sua época ainda não podia compreender. 
Além disso, era um gênio que não tinha condições de 
se tornar um figurão da ciência: era sacerdote, tinha 
publicado um único trabalho bom e era professor 
substituto de escola secundária. 
FREIRE-MAIA, Newton. Gregor Mendel: vida e obra. 
São Paulo: T. A. Queiroz, 1995.
Considerando-se o trabalho desenvolvido por Mendel 
a partir dos cruzamentos com espécimes de ervilhas-
de-cheiro (Pisum sativum) e a pouca repercussão 
obtida entre os cientistas da época, é possível afirmar: 
Um dos conceitos utilizado por Mendel na elaboração 
da 1ª Lei antecipava o conhecimento sobre meiose 
como um processo reducional de divisão celular. 
A utilização de conceitos lamarckistas, em seus 
experimentos, é o principal motivo que impediu a 
compreensão do trabalho mendeliano pela comunidade 
científica da época. 
A precisão dos resultados obtidos por Mendel foi 
consequência do conhecimento prévio obtido por 
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9www.biologiatotal.com.br
ele sobre a importância do DNA como molécula 
responsável pela hereditariedade. 
A falta de reconhecimento do trabalho de Mendel, à 
sua época, foi devido às dificuldades impostas pelos 
cientistas fixistas em não aceitarem concepções 
evolucionistas como a transmissão de características 
genéticas ao longo das gerações. 
O cruzamento da geração parental resultava em uma 
descendência com proporção genotípica de 3:1 como 
consequência da segregação independente dos fatores 
mendelianos. 
(UEM 2015) Sobre genótipo, fenótipo e meio 
ambiente, é correto afirmar que: 
Muitas vezes, a influência ambiental pode acarretar 
a manifestação de um fenótipo diferente daquele 
programado pelo genótipo. 
O fenótipo é condicionado, também, pelo genótipo. 
Assim, plantas de genótipos diferentes (AA, Aa) podem 
ter o mesmo fenótipo. 
Quando dizemos que uma planta de ervilha é 
heterozigota para a cor da semente, estamos nos 
referindo ao fenótipo dessa planta. 
Quando um indivíduo tem o fenótipo condicionado 
pelo alelo recessivo de um gene que sofre pouca ou 
nenhuma influência ambiental, conclui-se que esse 
indivíduo é homozigoto quanto ao alelo em questão. 
A codominância é o tipo de ausência de dominância 
em que o indivíduo heterozigoto expressa, 
simultaneamente, os dois fenótipos paternos. 
(PUCSP 2017) A planta norte-americana conhecida 
como mil folhas (Achillea lanulosa) cresce nas encostas 
da Serra Nevada. A altura média dos indivíduos varia 
de acordo com o local, como representado na figura 
a seguir.
4
5
01
a
02
b
04
c
c
08
d
d
E
16
 
Quando sementes de plantas que crescem nos 
diferentes locais indicados na figura são levadas ao 
laboratório e colocadas a germinar em uma mesma 
estufa, cujas condições ambientais são uniformes 
e diferentes daquelas encontradas na natureza, as 
mesmas diferenças de altura média são observadas.
Nesse caso, é possível concluir que 
somente a variação nas condições abióticas, 
especialmente de temperatura, determina as diferenças 
de altura observadas entre as plantas crescidas em 
diferentes altitudes. 
as plantas que crescem nas altitudes mais baixas 
são maiores, enquanto as que crescem em altitudes 
mais elevadas são menores, e isso reflete diferenças 
genéticas resultantes de seleção natural. 
as condições ambientais existentes em altitudes 
elevadas determinam o baixo crescimento das plantas, 
e esse fenótipo adquirido por essas plantas é repassado 
aos seus descendentes. 
essa espécie de planta ajusta seu crescimento às 
condições ambientais existentes, o que explica os 
resultados obtidos de germinação das sementes na 
estufa. 
ANOTAÇÕES
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GABARITO DJOW
INTRODUÇÃO À GENÉTICA
CAIU NA UFGRS - 2017
CAIU NA UNICAMP - 2017
[E]
A norma de reação é o conjunto de expressões 
fenotípicas de um determinado genótipo sob diferentes 
condições impostas pelo ambiente. 
[B]
1 - [B]
As duas plantas foram clonadas a partir da planta mãe. Isso 
significa que são geneticamente idênticas entre si (possuem o 
mesmo genótipo). Como foram expostos a condições ambientais 
diferentes (diferentes condições de iluminação), expressaram 
fenótipos diferentes: a que permaneceu no escuro apresentou 
folhas amarelas e a exposta a ciclos de iluminação permaneceu 
com as folhas verdes. 
2 - [D]
A sequência correta de preenchimento da coluna, de cima para 
baixo, é: 3 – 5 – 2 – 6 – 1 – 4. 
3 - [A]
O princípio da segregação dos fatores hereditários durante a 
formação dos gametas, proposto por Mendel, é confirmado pela 
disjunção dos cromossomos homólogos durante a meiose. 
4 - 01 + 02 + 08 + 16 = 27.
[04] Falso. A heterozigose para a cor da semente de uma planta 
de ervilha, refere-se ao genótipo da planta para o referido 
caráter. 
5 - [B]
O fator predominante na determinação da altura das plantas é 
genético, porque plantadas nas mesmas condições ambientais, 
os vegetais exibiram as mesmas diferenças fenotípicas que 
apresentavam em seu habitat. 
 
ANOTAÇÕES
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADAhttp://bit.ly/2Gb6BCh
http://bit.ly/2FvCWTe
http://bit.ly/2Fx3hQP
http://bit.ly/2Fv4s3o
http://bit.ly/2FxrDKA
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11www.biologiatotal.com.br
 1ª LEI DE MENDEL 
A reunião das conclusões obtidas por Mendel é 
conhecida como a 1ª Lei de Mendel ou Lei da 
Pureza dos Gametas:
“As características são condicionadas por pares 
de fatores, que se separam na formação dos 
gametas, de tal modo que os gametas são 
sempre puros”.
A 1ª Lei de Mendel rege os casos de 
monoibridismo, situação em que, em um 
cruzamento, apenas uma característica está 
sendo acompanhada.
Analisando-se o resultado de um cruzamento, 
pode-se determinar quais são os possíveis 
genótipos que aparecem na descendência. 
O método habitualmente empregado é 
o quadrado de Punnett, popularmente 
conhecido como “jogo da velha”.
Na linha vertical, são colocados os gametas que 
podem ser gerados por um dos ancestrais, e na 
horizontal, colocam-se os gametas do outro 
ancestral.
Seguem agora os cruzamentos possíveis, de 
acordo com a 1ª Lei de Mendel:
Cruzando-se os indivíduos puros da geração 
P (AA x aa), obteremos o seguinte resultado 
em F2:
Gametas A A
a Aa Aa
a Aa Aa
Do cruzamento entre indivíduos parentais, 
podemos determinar que 100% dos descendentes 
têm genótipo Aa e, portanto, fenotipicamente 
com ervilhas amarelas.
Cruzando-se os híbridos formados em F1 (Aa 
x Aa), obteremos o seguinte resultado em F2:
Gametas A a
A AA Aa
a Aa aa
O genótipo se apresentou do seguinte modo: 
25% AA, 50% Aa e 25% aa, sendo o fenótipo 
de 75% sementes amarelas e 25% sementes 
verdes ou 3 amarelas : 1 verde.
Seguem os outros cruzamentos básicos de 
acordo com a lei do Monoibridismo:
Gametas A A
A AA AA
A AA AA
Genótipo = 100% AA
Fenótipo = 100% sementes amarelas
Gametas A A
A AA AA
a Aa Aa
Genótipo = 50% AA e 50% Aa
Fenótipo = 100% sementes amarelas
Gametas A a
a Aa aa
a Aa aa
Genótipo = 50% Aa e 50% aa
Fenótipo = 50% sementes amarelas e 50% 
sementes verdes
Gametas a a
a aa aa
a aa aa
Genótipo = 100% aa
Fenótipo = 100% sementes verdes
A seguir, está uma tabela que mostra alguns 
focos dos estudos de Mendel, indicando quais as 
características dominantes e quais as recessivas.
12
G
E
N
É
T
IC
A
CARACTERE CARACTERÍSTICA
DOMINANTE
CARACTERÍSTICA
RECESSIVA
GERAÇÃO F2
DOMINANTE:
RECESSIVO
PROPORÇÃO
Roxa
Axial
Amarela
Redonda
Verde
Alto
Branca
Terminal
Verde
Enrugada
Constrita
Amarela
Anão
705:224
651:207
6,022:2,001
5,474:1,850
882:299
428:152
787:277
3,15:1
3,14:1
3,01:1
2,96:1
2,95:1
2,82:1
2,84:1
Cor da semente
Formato da 
semente
Formato da 
vagem
Cor da 
vagem
Comprimento
do caule
PROBABILIDADE APLICADA À GENÉTICA
Acredita-se que um dos motivos para as ideias 
de Mendel permanecerem incompreendidas 
durante mais de 3 décadas foi o raciocínio 
matemático que continham. Mendel partiu do 
princípio que a formação dos gametas seguia as 
leis da probabilidade.
A probabilidade é a chance que um evento tem de 
ocorrer, entre dois ou mais eventos possíveis. Por 
exemplo, ao lançarmos uma moeda, qual a chance 
dela cair com a face “cara” voltada para cima? E 
em um baralho de 52 cartas, qual a chance de ser 
sorteada uma carta do naipe de espadas?
Na genética, podemos ter dois tipos de eventos: 
Aleatórios ou Independentes.
São denominados eventos aleatórios (do 
latim alea, sorte) porque cada um deles tem 
a mesma chance de ocorrer em relação a seus 
respectivos eventos alternativos. A formação 
de um determinado tipo de gameta, com um 
outro alelo de um par de genes, também é um 
evento aleatório. Um indivíduo heterozigoto Aa 
tem a mesma probabilidade de formar gametas 
portadores do alelo A do que de formar gametas 
com o alelo a (1/2 A: 1/2 a).
Quando a ocorrência de um evento não afeta a 
probabilidade de ocorrência de um outro, fala-se 
em eventos independentes. Por exemplo, imagine 
um casal que já teve dois filhos homens; qual 
a probabilidade que uma terceira criança seja 
do sexo feminino? Uma vez que a formação de 
cada filho é um evento independente, a chance 
de nascer uma menina, supondo que homens e 
mulheres nasçam com a mesma frequência, é 1/2 
ou 50%, como em qualquer nascimento.
E
X
E
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C
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S
13www.biologiatotal.com.br
(UNICAMP 2015) 
 
Qual das técnicas descritas no infográfico acima foi 
utilizada por Gregor Mendel (1822-1884) em seus 
experimentos? 
(1). 
(2). 
(3). 
(4). 
(UECE 2015) Em relação à anomalia gênica 
autossômica recessiva albinismo (aa) qual será a 
proporção de espermatozoides que conterá o gene A 
em um homem heterozigoto? 
25% 
75% 
100% 
50% 
(UECE 2015) A probabilidade de heterozigotos a partir 
de um cruzamento entre indivíduos heterozigotos é de 
100% 
50% 
25% 
75% 
(ENEM 2015) A fenilcetonúria é uma doença 
hereditária autossômica recessiva, associada à 
mutação do gene PAH, que limita a metabolização do 
aminoácido fenilalanina. Por isso, é obrigatório, por lei, 
que as embalagens de alimentos, como refrigerantes 
dietéticos, informem a presença de fenilalanina em 
sua composição. Uma mulher portadora de mutação 
para o gene PAH tem três filhos normais, com um 
homem normal, cujo pai sofria de fenilcetonúria, 
devido à mesma mutação no gene PAH encontrada 
em um dos alelos da mulher.
Qual a probabilidade de a quarta criança gerada por 
esses pais apresentar fenilcetonúria? 
0% 
12,5% 
25% 
50% 
75% 
a
a
a
a
b
b
b
b
c
c
c
c
d
d
d
d
e
EXERCÍCIOS
1
2
4
3
CAIU NA FUVEST - 2017
CAIU NA UNICAMP - 2017
As figuras representam células de duas espécies 
animais, 1 e 2. Na célula da espécie 1, dois genes, 
que determinam duas diferentes características, estão 
presentes no mesmo cromossomo. Na célula da espécie 
2, esses dois genes estão presentes em cromossomos 
diferentes.
Tendo por base a formação de gametas nessas espécies, 
e sem que se considere a permutação (crossing-over), 
constata-se a Primeira Lei de Mendel 
(A) tanto na espécie 1 quanto na espécie 2, mas a Segunda 
Lei de Mendel se constata apenas na espécie 1. 
(B) apenas na espécie 1, enquanto a Segunda Lei de Mendel 
se constata apenas na espécie 2. 
(C) apenas na espécie 2, enquanto a Segunda Lei de Mendel 
se constata apenas na espécie 1. 
(D) apenas na espécie 2, enquanto a Segunda Lei de Mendel 
se constata tanto na espécie 1 quanto na espécie 2. 
Para um determinado caráter, fenótipo é o conjunto de 
características que o organismo exibe como fruto de 
seu genótipo. No entanto, no molusco hermafrodita 
Lymnaea peregra, ocorre algo diferente. Neste animal, 
há dois tipos de fenótipo da concha (ver figura a 
seguir), que não são determinados pelo genótipo do 
próprio indivíduo. A prole formada pela fertilização de 
óvulos vindos de um parental com genótipos AA ou 
Aa tem conchas dextrógiras; já a prole formada pela 
fertilização de óvulos vindos de um parental aa tem 
conchas levógiras. 
Se óvulos de um molusco Aa forem fertilizados por 
espermatozoides de um molusco aa, as probabilidades 
de ocorrência de indivíduos Aa dextrógiros, Aa 
levógiros, aa dextrógiros e aa levógiros na prole 
resultante são, respectivamente: 
¼, ¼, ¼ e ¼. 
½, 0, 0 e ½. 
½, 0, ½ e 0. 
1, 0, 0 e 0.
a
b
c
d
a
b
c
d
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e
7
10
11
12
8
9
(UECE 2015) A cada nascimento de um ser humano 
a probabilidade de ser do sexo feminino ou do sexo 
masculino é representada corretamente pela seguinte 
porcentagem: 
100% 
75% 
25% 
50% 
(UECE 2014) A fração que representa a heterozigose 
no cruzamento entre monoíbridos do modelo 
mendeliano é 
2/4. 
3/4. 
1/8. 
1/4. 
(UECE 2014) Em um aconselhamento genético, a 
chance calculada pelo cientista de um casal portador de 
uma doença recessiva ter uma criança afetada é de 
75%. 
100%. 
1/8. 
1/4. 
(UFG 2009) Após seu retorno à Inglaterra, Darwin 
casou-se com sua prima Emma, com quem teve dez 
filhos, dos quais três morreram. Suponha que uma 
dessas mortes tenha sido causada por uma doença 
autossômica recessiva. Nesse caso, qual seria o 
genótipo do casal para esta doença? 
Aa e Aa. 
AA e aa 
AA e Aa. 
AA e AA. 
aa e aa. 
(UFJF 2007) A união permanente dos dedos é uma 
característica condicionada por um gene autossômico 
dominante em humanos. Considere um casamento 
entre uma mulher normal e um homem com essa 
característica, cujo pai era normal. Sabendo que o 
percentual daqueles que possuem o gene e que o 
expressam é de 60%, qual proporção de crianças, 
oriundas de casamentos iguais a este, pode manifestar 
essa característica? 
25% 
30% 
50% 
60% 
100% 
(UFPR 2008) Os seres vivos são acometidos por 
várias doenças, que podem ter diversas origens. A 
exostose múltipla é uma anomalia que se caracteriza 
por lesões nos ossos e ocorre tanto em seres humanos 
quanto em cavalos. Segundo os pesquisadores que a 
estudaram, é determinada por um gene autossômico 
dominante. Considere um macho afetado, filho de 
uma fêmea normal, que seja cruzado com uma fêmea 
também normal. A probabilidade desse cruzamento 
produzir um descendente (macho ou fêmea) normal 
é de: 
100% 
75% 
50% 
25% 
0% 
(UECE 2016) As doenças ligadas à genética são 
muitas e variadas, e algumas dessas patologias 
aparentam não ter muita importância, uma vez que 
não são quantitativamente significantes, como é o 
caso da polidactilia. Há uma variação muito grande 
em sua expressão, desde a presença de um dedo 
extra, completamente desenvolvido, até a de uma 
simples saliência carnosa. Distinguem-se dois tipos de 
polidactilia: a pós–axial, do lado cubital da mão ou do 
lado peroneal do pé, e a pré–axial, do lado radial da 
mão ou tibial do pé. 
(http://fisiounec2015.blogspot.com.br/2011/05/polidactilia.html). 
No que concerne à polidactilia, é correto afirmar que 
se trata de uma hereditariedade autossômica 
dominante, onde somente um sexo é afetado. 
se trata de uma hereditariedade autossômica 
dominante, que se manifesta em heterozigóticos e 
afeta tanto indivíduos do sexo masculino quanto do 
sexo feminino. 
os indivíduos do sexo feminino a transmitem em maior 
proporção do que os indivíduos do sexo masculino. 
os filhos normais de um indivíduocom polidactilia 
terão, por sua vez, todos os seus filhos saudáveis. 
(FAC. PEQUENO PRÍNCIPE - MEDICINA 2016) Em 
Angola, há um número grande de indivíduos com 
anemia falciforme. Por isso, foram criadas campanhas 
para conhecimento dos sintomas e tratamento dessa 
condição, como a mostrada na figura a seguir:
 
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a
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b
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b
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15
Essa doença é causada por um alelo que condiciona 
a formação de moléculas anormais de hemoglobina, 
com pouca capacidade de transporte de oxigênio. As 
hemácias que não transportam oxigênio normalmente 
têm um formato semelhante ao de uma foice e, por 
isso, são chamadas de falciforme. 
Os indivíduos homozigotos dominantes são 
normais, ao passo que os heterozigóticos são 
ligeiramente anêmicos, mas sobrevivem, embora 
com menor viabilidade em relação aos homozigóticos 
dominantes. Os indivíduos homozigotos recessivos 
morrem de anemia na infância.
Do cruzamento entre um indivíduo normal e outro 
com anemia falciforme, qual a chance do casal ter 
uma filha com anemia falciforme? 
0% 
25% 
50% 
75% 
100% 
(UECE 2016) De acordo com a pesquisadora Rosana 
Nogueira Pires da Cunha (2000), não existe uma 
única causa para a miopia. Nesse sentido, a etiologia 
dessa doença pode ser genética ou ambiental, sendo, 
segundo a autora, três fatores importantes para o 
seu desenvolvimento: relação entre o esforço visual 
para perto e uma fraca acomodação; predisposição 
hereditária e relação entre a pressão intraocular 
e debilidade escleral. Quanto à predisposição 
hereditária, a miopia autossômica recessiva é 
característica de comunidades com alta frequência 
de consanguinidade, estando também relacionada 
a alguns casos esporádicos. Em três gerações de 
uma amostra da população chinesa analisada, 
pesquisadores estabeleceram que o desenvolvimento 
da miopia segue um modelo poligênico e multifatorial, 
no qual a influência genética permanece constante, 
enquanto a influência ambiental mostra-se 
aumentada nas três últimas gerações. 
(Rosana Nogueira Pires da Cunha, Myopia in children. Arq. Bras. 
Oftalmol. vol.63, nº3. São Paulo, Junho, 2000). 
No caso de miopia autossômica recessiva, a 
probabilidade de nascer uma criança míope de um 
casal normal, heterozigoto para essa forma de 
predisposição hereditária para a miopia é de 
0,25. 
0,75. 
0,45. 
0,50. 
(FGV 2016) Uma característica genética de uma 
espécie animal, cuja determinação sexual obedece 
ao sistema XY, é condicionada por um par de alelos 
autossômicos recessivos. Foram cruzados dois 
indivíduos heterozigotos para essa característica. 
Sabendo que um dos indivíduos gerados apresenta o 
mesmo fenótipo dos pais, com relação à característica 
analisada, a probabilidade de este indivíduo ser 
homozigoto e do sexo feminino é 
1/2 
1/3 
1/4 
1/6 
1/8 
(IMED 2015) Sabe-se que determinada doença 
hereditária que afeta humanos é causada por 
uma mutação de caráter dominante em um gene 
localizado em um cromossomo autossomo. Três 
indivíduos foram investigados e abaixo estão os 
alelos encontrados para este locus:
Indivíduo Alelos encontrados para o lócus Fenótipo
1 Alelo 1 e Alelo 1 Normal
2 Alelo 2 e Alelo 2 Afetado
3 Alelo 1 e Alelo 2 Afetado
Sabendo dessas informações, assinale a alternativa 
correta: 
O alelo 1 é dominante sobre o alelo 2. 
O alelo 2 é dominante sobre o alelo 1. 
Os dois alelos são codominantes. 
Os indivíduos 2 e 3 são heterozigotos. 
O indivíduo 3 é homozigoto. 
(PUCPR 2015) A amiotrofia muscular espinhal (AME) 
é uma doença incurável que compromete uma 
região da medula denominada corno anterior. Nessa 
região, há neurônios que ligam músculos ao sistema 
nervoso central. Os portadores dessa doença perdem 
os movimentos do pescoço para baixo, afetando 
também músculos respiratórios. O infográfico abaixo 
foi publicado no jornal Folha de São Paulo e fala sobre 
os componentes genéticos de um dos tipos de AME:
 
Com base no infográfico e em seus conhecimentos, 
assinale a alternativa INCORRETA. 
16
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a
a
a
a
a
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e
e
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20
21
Pais afetados pela AME tipo 1 só podem ter filhos 
afetados. 
Indivíduos heterozigotos não possuem a doença. 
A AME tipo 1 é uma doença autossômica recessiva. 
A AME tipo 1 não é uma doença ligada ao sexo. 
Um casal de heterozigotos tem 25% de chance de ter 
uma menina afetada pela doença. 
(COL. NAVAL 2014) O albinismo é um distúrbio 
genético humano causado por um gene autossômico 
recessivo. Indivíduos albinos são caracterizados pela 
ausência parcial ou total de pigmento na pele, no 
cabelo e nos olhos. Essas características seguem os 
padrões de herança decorrentes da 1ª lei de Mendel. 
Os símbolos “A” e “a” representam os alelos 
dominante e recessivo, respectivamente. Assinale a 
opção que apresenta a probabilidade de nascimento 
de uma criança de pele com pigmentação normal, 
descendente de uma mulher Albina e um homem 
heterozigoto de pele com pigmentação normal. 
Considere que o casal já tem um filho albino. 
0%. 
25%. 
50%. 
75%. 
100% 
 
(PUCRS 2014) A doença de Gaucher, autossômica 
recessiva, afeta o metabolismo dos lipídios. O 
afetado, se não tratado, tem aumento do fígado e do 
baço, anemia, diminuição de plaquetas e de glóbulos 
brancos, desgaste ósseo, fadiga, cansaço e atraso de 
crescimento. É correto afirmar que um paciente com 
esta doença transmite o gene defeituoso para 
seus filhos homens, apenas. 
suas filhas mulheres, apenas. 
25% de sua descendência, apenas. 
50% de sua descendência, apenas. 
100% de sua descendência. 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
A partir da tabela que contém os resultados da 
autogamia de um parental heterozigoto e dos 
indivíduos obtidos em F
1
, responda as questões. 
Admita que o número de descendentes originados em 
cada cruzamento seja estatisticamente igual.
(FGV 2012) Cruzamentos autogâmicos sucessivos 
correspondem a um método de melhoramento 
genético pois proporcionam, dentro da população 
selecionada, a 
variabilidade de características heterozigotas. 
heterogeneidade de características homozigotas e 
heterozigotas. 
homogeneidade de características heterozigotas. 
fixação de características homozigotas dominantes ou 
recessivas. 
uniformidade de características homozigotas e 
heterozigotas. 
(FGV 2012) A tendência do percentual de homozigose 
para as próximas gerações autogâmicas é 
aumentar e, a partir de F
3
, manter-se constante. 
diminuir e, a partir de F
3
, manter-se constante. 
aumentar em menor proporção a cada geração. 
diminuir em maior proporção a cada geração. 
manter-se constante. 
(IFBA 2016) As pessoas com albinismo, infelizmente, 
sofrem muito preconceito. A reportagem intitulada 
“Violência e preconceito: a perseguição aos albinos 
na África do Sul” relata a situação enfrentada por 
estas pessoas e suas famílias, como podemos observar 
na fala da mãe de um menino albino, moradores da 
região: “Eu posso lidar com os problemas de pele, 
de visão e até de preconceito, apesar de machucar. 
Mas me apavoro em pensar que meus filhos são alvos 
de caçadores”. A representante do Departamento 
de Educação Básica da África do Sul garante que o 
governo já está tentando reverter essa realidade 
através de um programa social.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/
noticias/29322/violencia+e+preconceito+a+ 
perseguicao+aos+albinos+na+africa+do+sul.shtml. 
 Acesso em 09.09.2015.
Sobre a doença albinismo, considere as afirmativas.
I. A consaguinidade, ou seja, o cruzamento 
entre indivíduos aparentados, pode aumentar 
a probabilidade de o filho deste casal possuir o 
albinismo.
II. O albinismo é uma característica geneticamente 
determinada com padrão de herança autossômico 
recessivo, ou seja, para portar a doença, a pessoa 
deve herdar dois aleloscom mutação, um do pai e 
outro da mãe.
III. O albinismo é uma condição cuja causa é uma 
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c
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25
mutação genética que resulta em pouca ou nenhuma 
produção de colágeno, que é o pigmento produzido 
pelas células chamadas de melanócitos encontradas 
na pele e nos olhos.
Dentre as afirmações relativas ao albinismo, assinale: 
se somente I estiver correta. 
se somente I e II estiverem corretas. 
se somente I e III estiverem corretas. 
se somente II e III estiverem corretas. 
se I, II e III estiverem corretas. 
(UNESP 2015) Fátima tem uma má formação 
de útero, o que a impede de ter uma gestação 
normal. Em razão disso, procurou por uma clínica 
de reprodução assistida, na qual foi submetida a 
tratamento hormonal para estimular a ovulação. 
Vários óvulos foram colhidos e fertilizados in vitro 
com os espermatozoides de seu marido. Dois zigotos 
se formaram e foram implantados, cada um deles, 
no útero de duas mulheres diferentes (“barrigas de 
aluguel”). Terminadas as gestações, duas meninas 
nasceram no mesmo dia.
Com relação ao parentesco biológico e ao 
compartilhamento de material genético entre elas, é 
correto afirmar que as meninas são 
irmãs biológicas por parte de pai e por parte de mãe, 
pois compartilham com cada um deles 50% de seu 
material genético e compartilham entre si, em média, 
50% de material genético. 
gêmeas idênticas, uma vez que são filhas da mesma mãe 
biológica e do mesmo pai e compartilham com cada um 
deles 50% de seu material genético, mas compartilham 
entre si 100% do material genético. 
gêmeas fraternas, não idênticas, uma vez que foram 
formadas a partir de diferentes gametas e, portanto, 
embora compartilhem com seus pais biológicos 50% 
de seu material genético, não compartilham material 
genético entre si. 
irmãs biológicas apenas por parte de pai, doador dos 
espermatozoides, com o qual compartilham 50% de seu 
material genético, sendo os outros 50% compartilhados 
com as respectivas mães que as gestaram. 
irmãs biológicas por parte de pai e por parte de mãe, 
embora compartilhem entre si mais material genético 
herdado do pai que aquele herdado da mãe biológica, 
uma vez que o DNA mitocondrial foi herdado das 
respectivas mães que as gestaram. 
(UFG 2013) Os dados a seguir relatam características 
fenotípicas e genotípicas de um fruto de uma 
determinada espécie vegetal, bem como o cruzamento 
entre os indivíduos dessa espécie.
I. A característica cor vermelha do fruto é dominante e 
a característica cor amarela do fruto é recessiva.
II. Na geração parental ocorreu o cruzamento entre 
um indivíduo homozigoto de fruto vermelho e um 
homozigoto de fruto amarelo, originando a geração 
F1.
III. Dois indivíduos dessa geração F1 cruzaram entre si.
Com base nos dados apresentados, a probabilidade de 
se obter frutos vermelhos em heterozigose em F2 é: 
0 
¼ 
1/2
¾ 
1 
(UCS 2012) Alelos são pares de genes responsáveis 
pela expressão de determinadas características 
num organismo. Em cobaias de laboratório, foram 
identificados alelos que controlam a coloração do 
pelo, seguindo o padrão abaixo.
Cobaia 1: AA – coloração cinza
Cobaia 2: Aa – coloração cinza
Cobaia 3: aa – coloração branca
A partir desse padrão, analise as afirmações abaixo.
— Considerando um cruzamento das cobaias 1 X 
2 a chance de obtenção de um indivíduo cinza é de 
__________.
— Considerando um cruzamento das cobaias 2 X 3 
a chance de obtenção de um indivíduo branco é de 
__________.
— A coloração branca só aparece em indivíduos 
__________.
Assinale a alternativa que completa, correta e 
respectivamente, as lacunas acima. 
100% – 50% – homozigóticos recessivos 
50% – 50% – homozigóticos recessivos 
75% – 25% – heterozigóticos dominantes 
25% – 50% – heterozigóticos recessivos 
100% – 50% – homozigóticos dominantes 
(UFRGS 2006) Conforme correspondência publicada 
na revista científica “Nature” de agosto de 2005 (p. 
776), foi sugerido que a característica de ser ou não 
bruxo seguiria padrão de segregação mendeliana. 
Rony, Neville e Draco são bruxos, filhos de pais 
bruxos, provenientes de famílias bruxas tradicionais. 
Hermione é bruxa mas filha de trouxas (não bruxos). 
Simas é bruxo, filho de uma bruxa e de um trouxa. 
Harry é bruxo, filho de bruxos, sendo sua mãe filha 
de trouxas.
Com base no texto, considere as seguintes afirmações 
sobre o caráter bruxo em termos genéticos.
I - Harry é menos bruxo que Rony, Neville e Draco.
II - Hermione apresenta dois alelos para o caráter 
bruxo.
III - Simas é heterozigoto para o caráter bruxo.
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29
28
30
Quais estão corretas? 
Apenas I. 
Apenas II. 
Apenas I e III. 
Apenas II e III. 
I, II e III. 
(UECE 2017) Gregor Mendel propôs explicações 
sobre regras que definem como as características 
hereditárias são herdadas. É correto afirmar que 
a lei da segregação dos fatores ou primeira lei 
foi formulada depois que Mendel observou o 
desaparecimento do caráter recessivo em F1 e seu 
reaparecimento em F2 na proporção de 1 dominante 
para 3 recessivos. 
de acordo com a lei da segregação independente ou 
segunda lei de Mendel os fatores para duas ou mais 
características segregam-se no híbrido, ou seja, alelos 
de genes diferentes segregam da mesma maneira. 
a ervilha foi escolhida como material de estudo porque 
é de fácil cultivo, possui ciclo de vida curto, produz 
descendência fértil e pela facilidade para realizar 
polinização artificial e identificar as variedades por 
características distintas. 
ao estudar 3 características, simultaneamente, Mendel 
obteve uma distribuição dos tipos de fenótipos em F2 
na proporção de 27:9:9:9:3:3:3:1 e concluiu que as leis 
que propôs eram válidas para até 2 características. 
(FAC. ALBERT EINSTEIN - MEDICINA 2017) A 
fenilcetonúria, também conhecida como PKU, 
é uma doença genética humana caracterizada 
pela incapacidade de metabolizar o aminoácido 
fenilalanina. Como consequência, há acúmulo 
de fenilalanina no organismo, o que interfere 
negativamente no desenvolvimento cerebral 
e provoca deficiência intelectual. É um tipo de 
distúrbio que afeta crianças de ambos os sexos, que, 
na maioria das vezes, nascem de pais normais. O 
diagnóstico, quando realizado precocemente pelo 
teste do pezinho, é útil para se estabelecer uma 
dieta planejada que previne a deficiência intelectual. 
Considerando essas informações, pode-se inferir que 
os fenilcetonúricos 
são heterozigotos e devem seguir uma dieta com 
algumas restrições lipídicas. 
são homozigotos e devem seguir uma dieta com 
algumas restrições proteicas. 
podem ser heterozigotos ou homozigotos e sua dieta 
deve ser rica em proteínas. 
podem ser heterozigotos ou homozigotos e devem 
evitar proteínas e lipídios. 
(UESC 2011) O trabalho de Mendel não encontrou, em 
sua época, um único cientista que o compreendesse 
a ponto de nele descobrir uma das maiores obras de 
toda a ciência. Parece certo que o ambiente científico 
não estava preparado para receber a grande 
conquista. Mendel constitui, por isso, um dos mais 
belos (e tristes) exemplos de homem que andou à 
frente de seu tempo, conhecendo fatos e elaborando 
leis que a sua época ainda não podia compreender. 
Além disso, era um gênio que não tinha condições de 
se tornar um figurão da ciência: era sacerdote, tinha 
publicado um único trabalho bom e era professor 
substituto de escola secundária. 
FREIRE-MAIA, Newton. Gregor Mendel: vida e obra. 
São Paulo: T. A. Queiroz, 1995.
Considerando-se o trabalho desenvolvido por Mendel 
a partir dos cruzamentos com espécimes de ervilhas-
de-cheiro (Pisum sativum) e a pouca repercussão 
obtida entre os cientistas da época, é possível afirmar: 
Um dos conceitos utilizado por Mendel na elaboração 
da 1ª Lei antecipava o conhecimento sobre meiosecomo um processo reducional de divisão celular. 
A utilização de conceitos lamarckistas, em seus 
experimentos, é o principal motivo que impediu a 
compreensão do trabalho mendeliano pela comunidade 
científica da época. 
A precisão dos resultados obtidos por Mendel foi 
consequência do conhecimento prévio obtido por ele 
sobre a importância do DNA como molécula responsável 
pela hereditariedade. 
A falta de reconhecimento do trabalho de Mendel, à 
sua época, foi devido às dificuldades impostas pelos 
cientistas fixistas em não aceitarem concepções 
evolucionistas como a transmissão de características 
genéticas ao longo das gerações. 
O cruzamento da geração parental resultava em uma 
descendência com proporção genotípica de 3:1 como 
consequência da segregação independente dos fatores 
mendelianos. 
(UFRN 2013) A fibrose cística é uma doença hereditária 
causada por alelos mutantes, autossômicos, 
recessivos. Em uma família hipotética, um dos 
genitores apresentava o fenótipo, enquanto que o 
outro não. Esses genitores tiveram dois descendentes: 
um apresentou o fenótipo e o outro não.
Com relação ao genótipo dessa família, 
ambos genitores seriam heterozigotos, um descendente 
seria homozigoto recessivo, e o outro, heterozigoto. 
um dos genitores e um dos descendentes são 
homozigotos recessivos, e os outros dois, genitor e 
descendente, são heterozigotos. 
ambos genitores seriam homozigotos recessivos, um 
descendente seria homozigoto recessivo e o outro, 
heterozigoto. 
um dos genitores seria homozigoto recessivo, enquanto 
que o outro genitor e os descendentes seriam 
heterozigotos. 
(UFPB 2011) A anemia falciforme é uma doença 
monogênica que afeta a hemoglobina, fazendo com 
que as hemácias que a contêm apresentem formato 
de foice, o que prejudica o transporte de oxigênio.
Com a chegada da população africana no Brasil, 
ocorreu um aumento na frequência do alelo recessivo 
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E
X
E
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C
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19www.biologiatotal.com.br
ANOTAÇÕES
a
b
c
d
e
condicionante da anemia falciforme na população. 
Esse fato ocorreu, porque, na África, o alelo para 
a anemia falciforme apresenta alta frequência, pois 
indivíduos com traço falcêmico
(heterozigotos) desenvolvem resistência à malária, 
doença endêmica dessa região.
A partir do exposto, considere a seguinte situação: 
Álvaro e Leda, um casal brasileiro, ambos portadores 
do traço falcêmico, procuraram aconselhamento 
genético para saber a probabilidade de terem uma 
menina portadora de anemia falciforme.
Nessas circunstâncias, a probabilidade de nascer 
uma criança do sexo feminino com anemia 
falciforme é de: 
25% 
12,5% 
50% 
30% 
15% 
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A
GABARITO DJOW
 1ª LEI DE MENDEL 
CAIU NA UNESP - 2017 CAIU NA UNICAMP - 2017
[E] [C]
1 - [A]
O monge agostiniano Gregor Mendel realizou cruzamentos 
seletivos entre variedades de plantas de ervilha (Pisum sativo) 
e observou como o caráter, por exemplo, a cor das sementes, se 
manifestava nos descendentes. 
2 - [D]
Um homem heterozigoto para o gene recessivo determinante do 
albinismo (Aa) produzirá 50% de espermatozoides portadores 
do gene A e 50% de gametas com o gene a. 
3 -[B]
Pais: Aa x Aa
Filhos: 25% AA; 50%Aa e 25% aa
P (Aa) = 50% 
4 - [C]
Alelos: f (fenilcetonúria) e F (normalidade)
Pais: Ff x Ff
Filhos: ¼ FF; ½ Ff; ¼ ff
P(criança ff) = ¼ ou 25%
5 - [A]
P(homem) = ½ 
P(mulher) = ½ 
P(homem ou mulher) = ½ + ½ = 1 ou 100% 
6 - [A]
De acordo com o modelo mendeliano, o cruzamento de 
heterozigotos (Aa x Aa) produzirá descendência com as 
seguintes proporções probabilísticas: ¼ AA, 2/4 Aa e 1/4 aa. 
7 - [D]
Supondo-se que o casal portador seja formado por indivíduos 
normais e heterozigotos (Aa x Aa), a probabilidade de terem um 
descendente afetado pela doença recessiva (aa) é ¼ ou 25%. 
 8 - [A]
A doença autossômica recessiva ocorre quando um descendente 
de pais normais (Aa x Aa) apresenta genótipo aa. 
9 - [B] 
10 - [C] 
 11 - [B]
A polidactilia é uma condição hereditária determinada por um 
gene autossômico e dominante. A expressividade do gene é 
variável. O gene determinante se expressa em homozigose e 
heterozigose em homens e mulheres. 
12 - [B]
Sabe-se que um indivíduo normal para anemia falciforme é 
homozigoto dominante (AA) e que um indivíduo adulto com 
anemia é heterozigoto (Aa). Cruzando-se estes dois indivíduos 
têm-se 50% (1/2) de chances de o filho ter anemia falciforme. 
Porém, para que seja uma menina, deve-se multiplicar esta 
probabilidade com a probabilidade de ser menina, que é de 50% 
(1/2), 1/2 x 1/2 , obtendo-se 1/4 ou 25% 
13 - [A]
Alelos: m (miopia) e M (normalidade)
Pais: Aa x Aa
Filhos: 25% AA; 50% Aa e 25% aa
Probabilidade (filhos AA): 25%= 0,25 
14 - [D]
Alelos: a (presença de caráter) e A (ausência de caráter)
Pais: AaxAa
Criança: A_
P (Criança AA e ♀) = 1/3 x ½ = 1/6 
15- [B]
O alelo 2 é dominante sobre o alelo 1, porque ele determina a 
doença em homozigose e em hteterozigose. 
16 - [E]
Pais heterozigotos apresentam 12,5 % (25% x 50%) de terem 
uma menina afetada pela doença. 
17 - [C]
Alelos: a (albinismo) e A (pigmentação normal)
Pais: ♀aa X ♂Aa
Filhos: 50% aa (albinos) e 50% Aa (normais)
P (criança Aa) = 50% 
18 - [E]
Por se tratar de doença genética autossômica e recessiva, o 
portador de duas cópias do gene mutante terá 100% de chance 
de transmitir o gene à sua descendência. 
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2FKT8UV
http://bit.ly/2GGp2iw
http://bit.ly/2u0DvmX
http://bit.ly/2tWkq56
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19 - [D]
A tabela mostra que os cruzamentos autogâmicos sucessivos 
aumentam a probabilidade do aparecimento de descendentes 
homozigotos (puros) para características desejáveis, sejam elas 
dominantes (AA) ou recessivas (aa). 
20 - [C]
A tendência do percentual da formação de indivíduos puros 
nas próximas gerações autogâmicas é aumentar em menor 
proporção. Tal fato ocorre devido ao aumento percentual do 
número de heterozigotos (Aa) nas gerações autogâmicas 
sucessivas. 
21 - [B]
[III] Incorreta: O albinismo é uma condição cuja causa é uma 
mutação gênica que resulta em pouca ou nenhuma produção de 
melanina, o pigmento produzido pelos melanócitos encontrados 
na pele e nos olhos. 
22 - [A]
As duas meninas são irmãs biológicas por parte do pai e da mãe, 
pois compartilham com os pais 50% de seu material genético e, 
entre si, 50% do material genético herdado, em média. 
23 - [C]
Com base nos dados fornecidos pelo exercício temos o seguinte 
cruzamento:
P fruto vermelho (homozigoto) X fruto amarelo (homozigoto)
 AA aa
F1 100% fruto vermelho heterozigoto X fruto vermelho heterozigoto
 Aa Aa
F2 1/4 frutos vermelhos AA
 1/2 frutos vermelhos Aa (em heterozigose)
 ¼ frutos amarelos aa 
24 - [A]
Pais: AA x Aa
Filhos: 50% Aa e 50% AA (100% cinzas)
Pais: Aa x aa
Filhos: 50% Aa e 50% aa (50% cinzas e 50% brancos)
O branco é uma condição determinada por gene recessivo, que 
somente se expressa em homozigose (dose dupla). 
25 - [B] 
26 - [C]
O monge Gregor Mendel escolheu as ervilheiras como material 
de estudos sobre a hereditariedade por ser uma planta de fácil 
cultivo, a qual produz muitos descendentes e pela facilidade de 
realizar a polinização artificial, além de identificar as variedades 
por suas características distintivas. 
27 - [B]
A fenilcetonúria é uma herança autossômica recessiva e os 
afetados são homozigotos (ff), que devem seguir uma dieta 
com restrições proteicas, já que a fenilalanina é um aminoácido 
presente em várias proteínas. 
28 - [A]
O princípio da segregação dos fatores hereditários durante a 
formação dos gametas, proposto por Mendel, é confirmado pela 
disjunção dos cromossomos homólogos durante a meiose. 
29 - [B]
alelos: f (fibrose cística) e F (normalidade)
pais: Ff x ff
filhos: 50% Ff (heterozigoto) e 50% ff (homozigoto) 
30 - [B]
Alelos: S – normalidade; s – anemia falciforme
Pais: Ss X Ss
Filhos:25% SS; 50% Ss; 25% ss
P(♀ss) = 0,5X0,25 = 0,125 = 12,5% 
 
ANOTAÇÕES
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2GGQ618
http://bit.ly/2u0K4WD
http://bit.ly/2u1YVju
http://bit.ly/2GjrOxl
http://bit.ly/2GjiPwe
http://bit.ly/2uy86bC
http://bit.ly/2GmdlAA
http://bit.ly/2uyFMWN
http://bit.ly/2GJP0SA
http://bit.ly/2FOQAoU
http://bit.ly/2u1wzFV
http://bit.ly/2GIx0rC
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2ª LEI DE MENDEL OU LEI DA 
SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE
Depois de estudar a herança de um único 
caráter hereditário (monoibridismo), Mendel 
passou a analisar a herança de dois caracteres 
combinados (diibridismo).
Mendel tomou inicialmente linhagens de 
plantas com sementes amarelas lisas e outra 
linhagem de plantas de sementes verde rugosas, 
ambas puras, e as cruzou. Do cruzamento 
obteve plantas de sementes amarelas lisas. A 
experiência mostrou que os caracteres amarelo 
e liso dominam os caracteres verde e rugoso, 
respectivamente.
Autofecundando os indivíduos de F1, Mendel 
obteve em F2 indivíduos de sementes amarelas 
lisas, amarelas rugosas, verdes lisas e verde 
rugosas, conforme a figura abaixo:
Cruzamento demonstrando a Segregação Independente
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As proporções de cada fenótipo obtido no 
cruzamento ilustrado acima são mostradas no 
esquema abaixo:
Cruzamento mostrando as proporções obtidas
Demonstração de cruzamento entre duplos-heterozigotos
Separando as sementes pela cor, Mendel notou 
que 3/4 eram amarelas e 1/4 era verde. Levando 
em conta a forma das sementes, Mendel notou 
que 3/4 das sementes amarelas eram lisas e 1/4 
era rugosa.
Então, nesse cruzamento, chegamos à seguinte 
probabilidade:
9/16 – sementes Amarelas e Lisas (V_R_) 
3/16 – sementes Amarelas Rugosas (V_rr) 
3/16 – sementes Verdes Lisas (vvR_)
1/16 – sementes Verdes Rugosas (vvrr)
Isto significa que, para cada 16 ervilhas, 
estatisticamente há 9 amarelas lisas, 3 amarelas 
rugosas, 3 verdes lisas e uma 1 verde rugosa, o 
que confere com o resultado da experiência.
Mendel obteve esses resultados porque os 
pares de genes para cor e forma das sementes 
encontram-se em pares de cromossomos não 
homólogos. Nesse caso, ocorrem durante a 
meiose dois modos de os cromossomos se 
combinarem para formar os gametas, como se 
vê no esquema abaixo:
Segregação durante a meiose (formação dos gametas)
Admitimos, então, que os indivíduos cruzados em 
F1 produzem quatro tipos de gametas em iguais 
proporções. Assim, teremos na experiência de 
Mendel:
O quadro abaixo mostra a geração F2. Observe 
que há 9 genótipos diferentes, entre os quatro 
fenótipos possíveis. 
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Essa experiência demonstra a 2ª Lei de Mendel 
ou Lei da Segregação Independente dos Fatores.
Quando trabalhamos com mais de duas 
características ao mesmo tempo, podemos usar 
o seguinte recurso, para saber quantos tipos 
diferentes de gametas o indivíduo irá formar:
Nº DE GAMETAS DIFERENTES = 2n, onde n é 
igual ao número de genes em heterozigose
Exemplo:
AaBbCc = 2n = 23 = 8 tipos diferentes de 
gametas 
AaBBCcDdEeFfGG = 2n = 25 = 32 tipos de 
gametas diferentes.
Segregação Independente entre 3 pares de genes 
Esta mesma lógica pode ser aplicada para 
mais de dois pares de genes. Por exemplo, se 
tivéssemos 3 pares de genes (VvRrBb) localizados 
em cromossomos diferentes, os três estariam em 
segregação independente e poderíamos aplicar 
o mesmo raciocínio.
Veja o gráfico abaixo:
LEITURA COMPLEMENTAR
Super-humanos? Pesquisadores identificam pessoas 
resistentes a doenças mendelianas!
Após anos estudando suas tão famosas 
flores de ervilhas, Gregor Mendel ficou 
famoso após postular as tão conhecidas e 
estudadas leis de Mendel. A partir de seus 
estudos, começamos a compreender de que 
forma as características genéticas eram 
transmitidas hereditariamente, passando de 
pais para filhos.
Algumas doenças são herdadas de 
acordo com as leis propostas por Mendel 
sendo assim conhecidas como doenças 
mendelianas. Estas doenças ocorrem a partir 
de alterações genéticas em apenas um 
gene, e, normalmente, qualquer pessoa que 
carregue um destes genes alterado estaria 
sujeita à doença por ele transmitida.
Até hoje, mais de seis mil doenças 
mendelianas já foram descritas. A fibrose 
cística, por exemplo, é um distúrbio que afeta 
as células produtoras de muco, prejudicando 
os pulmões e o sistema digestivo dos 
pacientes. Outras doenças mendelianas 
incluem a síndrome de Smith-Lemli-Opitz, 
a síndrome de Riley-Day e a síndrome de 
Pfeiffer.
Até o momento, nenhuma destas doenças 
possui cura, e seus tratamentos apenas 
diminuem os sintomas causados, que podem 
muitas vezes levar à morte dos pacientes. Até 
alguns anos atrás, o foco dos pesquisadores 
estava na busca de um maior entendimento 
sobre como estas doenças ocorriam, quais 
os genes relacionados a cada uma delas 
e de que forma poderíamos melhorar os 
tratamentos já existentes.
Agora, com uma maior compreensão dos 
mecanismos genéticos relacionados às 
doenças mendelianas, alguns pesquisadores 
resolveram estudar as doenças a partir 
de uma perspectiva diferente: estudando 
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pessoas saudáveis, que não possuem estas 
doenças. Mas, se as pessoas não possuem 
as doenças mendelianas, de que nos adianta 
estudar seus genes?
Após estudar os dados genéticos de mais 
de meio milhão de pessoas, pesquisadores 
americanos, em parceria com universidades 
de diversos outros países, encontraram 13 
pacientes que possuem os genes responsáveis 
pelo aparecimento de doenças mendelianas, 
porém, surpreendentemente, não apresentam 
quaisquer sintomas destas doenças!
Mesmo carregando em seu DNA genes responsáveis 
pelo aparecimento de doenças mendelianas, os 
13 “super-humanos” encontrados no estudo não 
apresentam quaisquer sintomas das doenças
Devido a esta resistência às doenças 
mendelianas, estes pacientes receberam 
o apelido de super-heróis genéticos. A 
descoberta de pacientes resistentes a doenças 
tão devastadores pode abrir portas para 
novos estudos e para o desenvolvimento de 
novos tratamentos. Porém, os pesquisadores 
se depararam com um grande problema 
após esta incrível descoberta: como o 
projeto foi realizado a partir de amostras 
doadas anonimamente, ninguém sabe quem 
são estes 13 super-humanos!
A análise destes pacientes resistentes a 
estas doenças poderia revelar elementos e 
características essenciais à compreensão do 
aparecimento de doenças genéticas e da 
resistência do organismo a algumas destas 
doenças. Porém, até que se descubram quem 
são os tão misteriosos super-humanos, 
resta aos pesquisadores coletar e analisar 
novas amostras, em busca de novos super-
humanos.
Fonte: Nature.
ANOTAÇÕES
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EXERCÍCIOS
1
2
3
(PUCCAMP 2016) Um homem tem surdez congênita 
devido a um alelo recessivo em homozigose no 
gene A. Ele se casou com uma mulher com surdez 
congênita de herança autossômica recessiva devido a 
um alelo recessivo no gene B. O filho do casal nasceu 
com audição normal. O genótipo dessa criança é: 
aaBB. 
aaBb. 
AaBb. 
Aabb. 
aabb. 
(UECE 2007) Sabe-se que em porquinhos da Índia o 
padrão “pelos lisos” domina sobre o padrão “pelos 
arrepiados”, enquanto a cor negra domina sobre a 
cor branca, estando os genes determinantes destas 
características situados em pares de cromossomos 
homólogos diferentes. Cruzando-se porquinhos com 
padrão liso e de coloração negra, ambos heterozigotos 
para os dois ‘loci’, pode-se afirmar, corretamente, 
que a razão fenotípica de porquinhos arrepiados e 
brancos é de: 
9:16 
3:8 
3:16 
1:16 
(PUCMG 2007) As pimentas são originárias das 
Américas e parece que já eram cultivadas pelos índios 
entre 5.200 e 3.400 a.C. Das espécies do gênero‘Capsicum’, a mais difundida é a ‘Capsicum annuum’, 
à qual pertence o pimentão. Quatro variedades de 
pimentões com cores diferentes podem ser produzidas 
de acordo com o esquema a seguir. Somente alelos 
dominantes produzem enzimas funcionais.
Verde Marrom Amarelo Vermelho
cc rr cc R_ C_ rr C_R_
O cruzamento de uma planta com pimentões 
amarelos com uma planta com pimentões marrons 
gerou descendentes que produziam frutos com os 
quatro fenótipos.
Analisando as informações acima e de acordo com 
seus conhecimentos, é INCORRETO afirmar: 
Espera-se do cruzamento parental que a maioria dos 
descendentes produza frutos vermelhos. 
Do cruzamento parental, espera-se que 1/4 dos 
descendentes produza frutos amarelos. 
O cruzamento dos descendentes vermelhos produz, em 
F2, 1/16 de descendentes verdes. 
O cruzamento de plantas duplo-homozigotas nunca 
produz diretamente os quatro fenótipos. 
(ENEM 2013) A mosca Drosophila, conhecida como 
mosca-das-frutas, é bastante estudada no meio 
acadêmico pelos geneticistas. Dois caracteres estão 
entre os mais estudados: tamanho da asa e cor do 
corpo, cada um condicionado por gene autossômico. 
Em se tratando do tamanho da asa, a característica 
asa vestigial é recessiva e a característica asa longa, 
dominante. Em relação à cor do indivíduo, a coloração 
cinza é recessiva e a cor preta, dominante.
Em um experimento, foi realizado um cruzamento 
entre indivíduos heterozigotos para os dois caracteres, 
do qual foram geradas 288 moscas. Dessas, qual é a 
quantidade esperada de moscas que apresentam o 
mesmo fenótipo dos indivíduos parentais? 
288 
162 
108 
72 
54 
(MACKENZIE 2011) A fibrose cística e a miopia são 
causadas por genes autossômicos recessivos. Uma 
mulher míope e normal para fibrose cística casa-se 
com um homem normal para ambas as características, 
filho de pai míope. A primeira criança nascida foi 
uma menina de visão normal, mas com fibrose. A 
probabilidade de o casal ter outra menina normal 
para ambas as características é de:
3/8. 
1/4. 
3/16. 
3/4. 
1/8. 
(UNICAMP 2011) Considere um indivíduo 
heterozigoto para três genes. Os alelos dominantes 
A e B estão no mesmo cromossomo. O gene C tem 
segregação independente dos outros dois genes. 
Se não houver crossing-over durante a meiose, a 
frequência esperada de gametas com genótipo abc 
produzidos por esse indivíduo é de: 
1/2. 
1/4. 
a
b
c
d
e
a
b
c
d
a
b
c
d
a
b
c
d
e
a
b
4
5
6
a
b
c
d
e
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X
E
R
C
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7
8
9
10
11
12
1/6. 
1/8. 
(UFRGS 2010) Assinale a alternativa que preenche 
corretamente as lacunas do texto a seguir, na ordem 
em que aparecem.
A famosa proporção 9 : 3 : 3 : 1 relacionada à Segunda 
Lei de Mendel refere-se à proporção .................... 
esperada da .................... de dois indivíduos 
heterozigóticos quanto a dois pares de genes (AaBb) 
localizados em .................... de cromossomos. 
ginotípica - F2 - diferentes pares 
fenotípica - F1 - diferentes pares 
fenotípica - F2 - um mesmo par 
genotípica - F1 - um mesmo par 
fenotípica - F2 - diferentes pares 
(UFLA 2010) Oitenta células de um animal com a 
constituição apresentada na figura sofrem meiose.
 
O número de espermatozoides diferentes produzidos 
por esse animal e o número de espermatozoides com 
a constituição AbGm será, respectivamente: 
16 e 40 
8 e 20 
16 e 20 
8 e 40 
(UFG 2010) No homem, a acondroplasia é uma 
anomalia genética, autossômica dominante, 
caracterizada por um tipo de nanismo em que a cabeça 
e o tronco são normais, mas os braços e as pernas 
são curtos. A letalidade dessa anomalia é causada 
por um gene dominante em dose dupla. Dessa forma, 
na descendência de um casal acondroplásico, a 
proporção fenotípica esperada em F1 é: 
100% anões. 
100% normais. 
33,3% anões e 66,7% normais. 
46,7% anões e 53,3% normais. 
66,7% anões e 33,3% normais. 
(UERJ 2004) Em cães, latir ou não latir durante a corrida 
são características definidas por um par de genes alélicos.
O mesmo ocorre para os caracteres orelhas eretas ou 
orelhas caídas. Latir enquanto corre e possuir orelhas 
eretas são características dominantes, enquanto não latir 
durante a corrida e possuir orelhas caídas são recessivas.
Considere o cruzamento entre um casal de cães 
heterozigotos para ambos os pares de alelos. 
Neste caso, a probabilidade de que nasçam filhotes que 
latem enquanto correm e que possuem orelhas caídas é, 
aproximadamente, de: 
6,2% 
18,7% 
31,2% 
43,7% 
(UFES 2004) Numa dada espécie de papagaio, existem 
quatro variedades: verdes, azuis, amarelos e brancos. 
Os papagaios verdes são os únicos normalmente 
encontrados na natureza. Os azuis carecem de pigmento 
amarelo; os amarelos carecem de grânulos de melanina, 
e os brancos não têm nem melanina azul nem pigmento 
amarelo nas penas. Quando se cruzam papagaios verdes 
silvestres com os de cor branca, geram-se papagaios 
verdes na primeira geração (F1). O cruzamento da F1 
gera os quatro tipos de cores na F2.
Considerando-se que os genes para a melanina e o 
pigmento amarelo se encontram em cromossomos 
diferentes, a frequência esperada de cada um dos tipos 
de papagaio é: 
9 papagaios brancos; 3 verdes; 3 amarelos; 1 azul. 
4 papagaios amarelos; 2 verdes; 1 azul; 1 branco. 
9 papagaios verdes; 3 amarelos; 3 azuis; 1 branco. 
1 papagaio verde; 1 amarelo; 1 azul; 1 branco. 
9 papagaios azuis; 4 amarelos; 4 brancos; 1 verde. 
(UECE 2016) Como dinâmica de aula durante 
a exposição do assunto genética mendeliana, 
a professora construiu o seguinte modelo para 
demonstrar a 2ª Lei de Mendel:
d
e
a
b
c
d
a
b
c
d
a
b
c
d
a
b
c
d
e
e
e
a
b
c
d
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C
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13
 
Se o R é o gene dominante que expressa uma 
característica semente do tipo lisa; o r o gene recessivo 
que expressa uma característica semente do tipo rugosa; 
V o gene dominante que expressa a característica cor 
verde da semente e v o gene recessivo que expressa a 
característica cor amarela, então é correto afirmar que: 
em um cruzamento do tipo RRVv x RRVV os descendentes 
serão todos sementes lisas e amarelas. 
no cruzamento R_V_ x RRVV pode-se determinar os 
genótipos possíveis. 
todas as sementes verdes do cruzamento RrVv x RrVv 
são lisas. 
a leitura da proporção para o cruzamento exemplificado 
no quadro acima é de 9 : 3 : 2 : 1 
(UDESC 2016) Em uma espécie de inseto, o 
tamanho e a formação das asas são determinados 
geneticamente. O gene que “determina o tamanho 
das asas” (longas, curtas ou intermediárias) possui 
dois alelos sem relação de dominância entre si. O 
gene que determina o desenvolvimento das asas 
também possui dois alelos; o dominante determina o 
aparecimento das asas, o recessivo a ausência destas. 
Vários casais de insetos, duplo heterozigoto, são 
cruzados e obtém-se um total de 2048 descendentes.
Assinale a alternativa que indica, deste total, o 
número esperado de insetos com asas intermediárias. 
128 insetos 
384 insetos 
768 insetos 
512 insetos 
1024 insetos 
(UDESC 2016) A altura de uma determinada planta 
é determinada por dois genes de efeito aditivo, A 
e B e seus respectivos alelos a e b. Os alelos A e B 
acrescentam 0,30 m às plantas e os alelos a e b 0,15 
m. Ao se cruzarem plantas AABB com plantas AaBb 
pode-se esperar a frequência entre os descendentes 
de: 
 .m 09,1 moc %52 e m 01,2 moc %05 ;m 04,2 moc %52
75% com 2,10 m e 25% com 1,40 m. 
50% com 1,20 m e 50% com 0,60 m. 
25% com 1,20 m e 75% com 0,60 m. 
 .m 09,0 moc %52 e m 50,1 moc %05 ;m 02,1 moc %52
(UECE 2016) A probabilidade de que o cruzamento 
AabbCc x aaBBCc origine um descendente de 
genótipo aaBbCC é dada por: 
P= 0,125. 
P= 0,5. 
P=1. 
P= 0,333... 
(PUCRS 2010) Para responder à questão, considere as 
quatro premissas a seguir.
- Genes transmitidos por cromossomos diferentes.
- Genes com expressão fenotípica independente.
- Modode herança com dominância.
- Padrão de bialelismo.
Um cruzamento diíbrido entre dois indivíduos duplo 
heterozigotos teria como resultado a proporção 
fenotípica de: 
1: 2:1. 
1: 2 : 2 :1. 
1: 3 : 3 :1. 
3 : 9 : 3. 
9 : 3 : 3 :1. 
(MACKENZIE 2010) 
 
Assinale a alternativa correta a respeito do 
heredograma acima. 
O indivíduo 1 pode ser homozigoto para o albinismo. 
O casal 1X2 tem 50% de probabilidade de ter uma 
criança destra e normal para o albinismo. 
Um dos pais do indivíduo 4 é obrigatoriamente canhoto. 
Todos os filhos do casal 6X7 serão albinos. 
Os indivíduos 1 e 8 têm obrigatoriamente o mesmo 
genótipo.
a
b
c
d
a
a
a
b
b
b
c
c
c
d
d
d
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e
e
a
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20
A mosca-de-fruta ‘Drosophila melanogaster’ pode 
apresentar asas vestigiais ou longas e corpo cinza 
ou ébano. Cruzando-se um macho de corpo cinza e 
asas vestigiais com uma fêmea de corpo ébano e asas 
longas (parentais - P1) obteve-se F1 que deu origem a 
F2 através da autofecundação, como mostra a figura 
a seguir.
Após a análise dos resultados dos cruzamentos, foram 
feitas as afirmativas abaixo.
I - A probabilidade de ocorrência do mesmo genótipo 
dos indivíduos de F1 em F2 é de 4/16.
II - Os genes para cor do corpo e pra tipo de asa estão 
localizados num mesmo cromossoma.
III - Em F2, a probabilidade de ocorrência de homozigose 
dominante é a mesma de homozigose recessiva.
IV - O gene para corpo ébano só está presente na 
geração P1 e em parte de F2.
V - Os genes para cor do corpo e forma das asas 
segregam-se independentemente durante a formação 
dos gametas.
As afirmativas corretas são: 
I, II e IV, apenas. 
I, II e V , apenas. 
I, III e V , apenas. 
II, III e IV , apenas. 
III, IV e V, apenas. 
(UNICAMP 2013) Para determinada espécie de 
planta, a cor das pétalas e a textura das folhas 
são duas características monogênicas de grande 
interesse econômico, já que as plantas com pétalas 
vermelhas e folhas rugosas atingem alto valor 
comercial. Para evitar o surgimento de plantas com 
fenótipos indesejados nas plantações mantidas para 
fins comerciais, é importante que os padrões de 
herança dos fenótipos de interesse sejam conhecidos. 
A simples análise das frequências fenotípicas obtidas 
em cruzamentos controlados pode revelar tais padrões 
de herança. No caso em questão, do cruzamento de 
duas linhagens puras (homozigotas), uma composta 
por plantas de pétalas vermelhas e folhas lisas (P1) e 
outra, por plantas de pétalas brancas e folhas rugosas 
(P2), foram obtidas 900 plantas. Cruzando as plantas 
de F1, foi obtida a geração F2, cujas frequências 
fenotípicas são apresentadas no quadro a seguir.
Cruzamento Descendentes
P1 x P2
900 plantas com pétalas vermelhas 
e folhas lisas (F1) 
F1 x F1
900 plantas com pétalas vermelhas 
e folhas lisas; 300 com pétalas 
vermelhas e folhas rugosas; 300 
com pétalas brancas e folhas lisas; 
e 100 com pétalas brancas e folhas 
rugosas (F2)
Qual é o padrão de herança da cor vermelha da pétala? 
E qual é o padrão de herança do fenótipo rugoso das 
folhas? Justifique.
Qual é a proporção do genótipo duplo-heterozigoto 
(genótipo heterozigoto para os dois locos gênicos) em 
F2? Justifique. 
(UEPG 2015) O alelo para a cor amarela da semente de 
ervilha é dominante sobre o alelo para cor de semente 
verde. Por sua vez, o alelo para formato da ervilha 
lisa é dominante sobre o alelo para formato rugoso. 
Do cruzamento entre plantas puras com semente lisa 
e amarela com plantas de semente verde e rugosa 
foi obtida a geração 1 (F1). Do intercruzamento de 
plantas da geração 1 (F1). foi obtida a geração 2 (F2). 
Com relação às proporções genotípicas e fenotípicas 
esperadas nas gerações F1 e F2, assinale o que for 
correto. 
A proporção fenotípica da geração 1 (F1) é de 50% de 
plantas lisas e amarelas e 50% de plantas rugosas e 
verdes. 
Na geração F2 é esperada uma proporção fenotípica de 
9/16 lisas e amarelas, 3/16 lisas e verdes, 3/16 rugosas e 
lisas e 1/16 rugosas e verdes. 
A proporção genotípica da geração 2 (F2) é de 25% 
homozigotas dominantes, 50% heterozigotas e 25% 
homozigotas recessivas. 
O genótipo das plantas rugosas e verdes é sempre 
duplo dominante. 
Para a geração F1 são esperadas que todas as plantas 
possuam genótipo duplo heterozigoto (100% di-
híbrida). 
a
b
c
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e
a
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(UEL 2012) Em tomates, foi identificado um mutante 
denominado de ‘firme’ por apresentar os frutos 
com polpas firmes, conferindo maior tempo de 
duração pós-colheita. Este caráter é governado por 
um gene recessivo (f), localizado no cromossomo 
10. Outro gene, situado no cromossomo 2, controla 
a cor do fruto, sendo o alelo para cor vermelha (A) 
dominante em relação à cor amarela (a). Sabendo 
que estas características são úteis em programas 
de melhoramento, um pesquisador realizou dois 
cruzamentos entre plantas de frutos vermelhos e 
polpas normais. Os resultados observados estão no 
quadro a seguir:
Proporções observadas nos descendentes
Cruzamentos
Frutos 
vermelhos 
com 
polpas 
normais
Frutos 
vermelhos 
com 
polpas 
firmes
Frutos 
amarelos 
com 
polpas 
normais
Frutos 
amarelos 
com 
polpas 
firmes
1 9 3 3 1
2 3 1 - -
Por que, nos cruzamentos, os fenótipos dos genitores, 
mesmo sendo iguais, originaram proporções fenotípicas 
diferentes nos descendentes? 
(UEL 2008) Um agricultor familiar, que é contra o uso 
de transgênicos, conserva a tradição de seus pais de 
cultivar e produzir sementes de uma variedade antiga 
de milho com endosperma branco. O vizinho deste 
agricultor plantou sementes de um híbrido de milho com 
locos homozigóticos para endosperma amarelo e para 
transgênico (que confere resistência a uma praga). As 
lavouras de milho destes dois agricultores floresceram 
juntas e houve uma elevada taxa de cruzamento entre 
elas. Na época da colheita, o agricultor familiar ficou 
decepcionado ao verificar a presença de sementes 
com endospermas amarelos e brancos nas espigas da 
variedade antiga, evidenciando a contaminação com 
o híbrido transgênico. O agricultor resolveu plantar as 
sementes destas espigas contaminadas em dois lotes, 
sendo as sementes amarelas no Lote I e as brancas no 
Lote II, suficientemente isoladas entre si e de outros 
lotes de milho.
Quais seriam as frequências esperadas de sementes 
brancas e não portadoras do gene transgênico 
produzidas em cada lote, considerando que a 
cor amarela da semente de milho é dominante e 
condicionada pelo gene Y (yellow)?
Assinale a alternativa correta. 
Frequência 1 no Lote I e 1/16 no Lote II. 
Frequência 9/16 no Lote I e 3/16 no Lote II. 
Frequência 1/16 no Lote I e 1 no Lote II. 
Frequência 1/16 no Lote I e 9/16 no Lote II. 
Frequência 3/16 no Lote I e 9/16 no Lote II. 
(UFF 2004) A diversidade biológica dos seres vivos 
está relacionada, principalmente, com a reprodução 
sexuada. O principal evento responsável por essa 
diversidade ocorre durante a formação dos gametas. A 
figura a seguir demonstra a distribuição independente 
de cromossomos maternos e paternos, que ocorre 
durante a meiose, em um organismo onde o número 
haploide (n) é igual a 3. Nessas condições, podemos 
observar que o número possível de gametas (w) em 
uma espécie é igual a 2n.
Levando-se em consideração que na espécie humana 
ocorre a permuta gênica, pode-se afirmar que a 
melhor expressão para o número (w) de gametas 
possíveis está representada em: 
w = 223 
w > 223 
w < 223 
w = 213 
w3 213 
(UFLA 2003) Considere as proposições seguintes.
I. O enunciado da Primeira Lei de Mendel diz que os 
alelos de um gene separam-se durante a formação 
dos gametas.
II. O enunciado da Segunda Lei de Mendel diz que 
quando dois ou mais genes estão envolvidos, cada um 
atua e segrega independentemente dos demais.
III. A fase da meiose, responsável pela ocorrência da 
Segunda Lei de Mendel, éa Anáfase I.
Assinale: 
se somente I e II estiverem corretas. 
se somente I e III estiverem corretas. 
se somente I estiver correta. 
se somente II e III estiverem corretas. 
se I, II e III estiverem corretas. 
a
a
b
c
d
e
21
22
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23
a
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e
a
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c
d
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25 (UNICAMP 2010) Nos cães labradores, apenas dois 
genes autossômicos condicionam as cores preta, 
chocolate e dourada da pelagem. A produção do 
pigmento da cor preta é determinada pelo alelo 
dominante B e a do pigmento chocolate, pelo alelo 
recessivo b. O gene E também interfere na cor do 
animal, já que controla a deposição de pigmento na 
pelagem. A cor dourada é determinada pelo genótipo 
ee.
Uma fêmea dourada cruzou com um macho chocolate 
e teve filhotes com pelagem preta e filhotes com 
pelagem chocolate, na mesma proporção. Quando 
essa mesma fêmea dourada cruzou com um macho 
preto, nasceram oito filhotes sendo um chocolate, três 
pretos e quatro dourados. 
Qual o genótipo da fêmea mãe? Identifique e explique 
o tipo de interação gênica observada entre os genes 
envolvidos.
Quais são os genótipos do cão preto (pai) e do seu 
filhote chocolate? Mostrar como chegou à resposta. 
 
a
b
ANOTAÇÕES
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GABARITO DJOW
2ª LEI DE MENDEL
1-[C]
Fenótipos Genótipos
Normalidade A_B_
Surdez congênita aa_ _ , _ _bb ou aabb
Pais: ♂ aaBB x ♀ AAbb
Filho normal: AaBb 
2-[D] 
3-[A] 
4-[B]
Alelos: V (asa normal) e v (asa vestigial)
P (preta) e p (cinza)
Pais: ♂VvPp ♀VvPp
Filhos: 9/16 V_P_ : 3/16 V_pp : 3/16 vvP_ : 1/16 ppvv
P (filhos V_P_ ) = 9/16 x 288 = 162 
5-[C]
Alelos: m (miopia); M (visão normal); f (fibrose cística); F 
(normalidade).
Pais: ♀ mm Ff x ♂ Mm Ff
P (♀ M_F_) = ½ x ½ x ¾ = 3/16 
6-[B]
O genótipo heterozigoto é representado por AB/ab Cc. Dessa 
forma, considerando o princípio da segregação independente, 
serão formados quatro tipos de gametas: ABC, ABc, abC e abc. 
A frequência do gameta abc é, portanto, igual a ¼. 
7-[B]
A proporção 9 : 3 : 3 : 1 refere-se à proporção fenotípica gerada 
a partir do cruzamento, na geração F1, de dois indivíduos 
heterozigotos quanto a dois pares de genes localizados em pares 
de cromossomos homólogos diferentes. 
8-[C]
O número de espermatozoides distintos formados pela meiose 
dessas células é 2n (n = número de pares heterozigóticos do 
genótipo). Logo, n2 = 24 = 16 tipos diferentes de gametas. As 80 
células formarão 320 células ao término da meiose, das quais 20 
terão a composição AbGm. 
9-[E]
Sendo D o alelo letal dominante que determina a acondroplasia 
e d, o alelo recessivo que determina altura normal, pessoas 
com fenótipo acondroplástico são heterozigóticas Dd, enquanto 
pessoas com fenótipo normal são homozigóticas recessivas dd. 
Indivíduos homozigotos dominantes morrem antes de nascer.
Assim sendo, em F1, o cruzamento entre dois indivíduos 
heterozigotos (Dd x Dd) dará nascimento a 66,7% de anões e 
33,3% de indivíduos normais.
D d
D DD Dd
d Dd dd
10- [B] 
11-[C] 
12-[B]
Em um cruzamento do tipo RRVv x RRVV, os descendentes serão 
todos portadores de sementes lisas e verdes. No cruzamento 
RrVv x RrVv há ¼ de chance de ocorrer a formação de 
sementes rugosas (rr). A leitura da proporção para o cruzamento 
exemplificado no quadro acima é 9 : 3 : 3 : 1. 
13-[C]
Alelos:
L (asas longas) e C (asas curtas)
a (ausência de asas) e A (presença de asas)
Pais: AaLC x AaLC 
P(descendentes com asas intermediárias) = P(A_LC) = ¾ x ½ = 
 x 2.048 = 768 insetos.
14- [E]
Os gametas de AABB serão apenas AB e os gametas de AaBb 
serão AB, Ab, aB e ab. Assim, as probabilidades de descendentes 
serão AABB, AABb, AaBB e AaBb.
Portanto, as alturas serão:
- AABB (0,30 m + 0,30 m + 0,30 m + 030 m) = 25% com 1,20m.
- AABb (0,30m + 0,30 m + 0,30 + 0,15 m) e AaBB (0,30m + 0,15 
m + 0,30 m) = 50% com 1,05 m 
- AaBb (030 m + 0,15m + 0,30 m + 0,15 m) = 25% com 0,90 m 
15-[A]
Pais: AabbCc x aaBBCc
Cruzamentos:
Aa x aa = Aa; aa -P(aa) = 0,5
bb x BB = Aa ; aa -P (Bb) = 1,0
Cc x Cc = CC ; Cc ; Cc e cc -P (CC) = 0,25
P (aaBbCC) = 0,5 x 1,0 x 0,25 = 0,125
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2x9W7Tb
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2LugXzI
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ANOTAÇÕES
16-[E]
Um exemplo clássico de diibridismo são os resultados obtidos 
nos cruzamentos de Mendel, ao estudar concomitantemente 
a transmissão combinada de duas características de ervilhas. 
Considerando simultaneamente a cor dos cotilédones, que 
proporcionou as cores amarela ou verde à semente, e a textura 
dos cotilédones, que fez as sementes serem lisas ou rugosas, 
Mendel obteve do cruzamento entre plantas puras amarelas 
puras (homozigóticas dominantes) e lisas com plantas originadas 
de sementes verdes e rugosas puras (homozitóticas recessivas), 
uma geração F1 formada por plantas que produziram somente 
sementes amarelas lisas (heterozigóticas). A geração F2 obtida 
pela autofecundação das plantas originadas das sementes de 
F1 era composta de quatro tipos de sementes: amarelas-lisas, 
amarelas-rugosas, verdes-lisas e verdes-rugosas na proporção 
9:3:3:1. 
17-[D]
O heredograma mostra que os indivíduos 6 e 7 são albinos, 
portanto, deverão ter obrigatoriamente filhos albinos. 
18-[C] 
19- a) A cor da flor é determinada por um alelo dominante por
ocorrer em todos os descendentes da F1. O fenótipo rugoso é
determinado por alelo recessivo, uma vez que não ocorre na F1.
b) Alelos: B (vermelha) e b (branca); R (lisa) e r (rugosa)
F1: BbRr x BbRr
F2: P(BbRr)= ½ x ½ = ¼ = 25%.
20- 16.
Alelos:
V (amarela) e v (verde)
R (lisa) e r (rugosa)
[01] Falsa: A proporção fenotípica da geração 1 (F1) é de 100%
de plantas lisas e amarelas duplo heterozigotos (RrVv) .
[02] Falsa: Em F2 é esperada a proporção fenotípica de 9/16 lisas
e amarelas ( R_V_), 3/16 lisas e verdes (R_vv), 3/16 rugosas e
amarelas (rrV_) e 1/16 rugosas e verdes (rrvv).
[04] Falsa: A proporção genotípica em F2 é de 1 RRVV : 2 RRVv :
2 RrVV : 4 RrVv : 1 rrVV : 2rrVv : 1 RRvv : 2 Rrvv : 1 rrvv.
[08] Falsa: O genótipo das plantas verdes rugosas e verdes é
duplo recessivo (rrvv)
21- As proporções fenotípicas diferentes observadas entre os
dois cruzamentos ocorrem devido à segregação independente
dos genes, por estarem situados em cromossomos diferentes. As
proporções nos descendentes são diferentes devido ao fato de,
no primeiro cruzamento, os genitores serem duplos heterozigotos
(heterozigotos nos dois locos) e, no segundo cruzamento, apenas
o loco para a consistência da polpa é heterozigoto.
É possível expressar o raciocínio demonstrando os possíveis 
genótipos. Assim, uma opção de resposta para o questionamento 
seria: 
As proporções fenotípicas diferentes observadas entre os dois 
cruzamentos ocorrem devido à segregação independente dos 
genes.
No primeiro cruzamento, a proporção 9:3:3:1 significa que os 
genitores são heterozigotos para os dois locos AaFf x AaFf, 
originando descendente com o seguintes genótipos: (O traço (_) 
significa A ou a / F ou f)
9 Frutos vermelhos e polpas normais : 9 A_ F_ ;
3 Frutos vermelhos e polpas firmes: 3A_ff;
3 Frutos amarelos e polpas normais : 3 aaF_;
1 Fruto amarelo e polpa firme: 1 aaff.
No segundo cruzamento, a proporção 3:1 decorre da segregação 
apenas da característica consistência da polpa, podendo os 
genitores ter os possíveis genótipos: AAFf x AaFf ou AAFf x 
AAFf, originando os descendentes com os seguintes genótipos: 
(O traço significa A ou a / F ou f)
3 Frutos vermelhos e polpas normais : 6/8 A_ F_ ou AA F_ , 
respectivamente e; 1 Fruto vermelho e polpa firme: 2/8 A_ff ou 
AAff, respectivamente. 
22-[C] 
23-[B] 
24-[A] 
25- a) A fêmea mãe tem o genótipo Bbee. Interação gênica
é quando um ou mais genes, localizados ou não no mesmo
cromossomo, agem conjuntamente na determinação de uma
característica. A interação gênica observada entre os genes
envolvidos na determinação da cor da pelagem de labradores
é denominada epistasia. Nesse tipo de interação,o gene “e”
impede a expressão dos alelos de outro par, ou seja, impede a
deposição de pigmento na pelagem, fazendo com que o animal
adquira uma coloração dourada. Como esse gene atua apenas
se estiver em dose dupla (ee), trata-se de um caso de epistasia
recessiva.
b) O cão preto (pai) tem o genótipo BbEe e o seu filhote
chocolate tem o genótipo bbEe. Como o pai é preto, deve ter
pelo menos um gene dominante de cada lócus (B_E_). Tendo
um filho chocolate (bbE_), obrigatoriamente deve ter um gene
recessivo b (BbE_). Como teve também quatro filhotes dourados
(_ _ee), também deve ter obrigatoriamente um gene recessivo e,
sendo seu genótipo, então, BbEe. O seu filhote chocolate, para
ter essa cor deverá ter obrigatoriamente dois genes recessivos
b e pelo menos um gene E dominante (bbE_). Como sua mãe é
dourada (Bbee) ele deverá obrigatoriamente receber um gene
recessivo e de sua mãe, ficando assim, com o genótipo bbEe.
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2IIqYeD
http://bit.ly/2IOAAAv
http://bit.ly/2LrFOEd
http://bit.ly/2xa7GcJ
http://bit.ly/2IMr0yf
http://bit.ly/2IMVnES
http://bit.ly/2LrQMJR
http://bit.ly/2x9XalZ
http://bit.ly/2xcokbQ
http://bit.ly/2LmWiNX
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POLIALELISMO
AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA 
OU CODOMINÂNCIA
Em determinados pares de alelos, um não é 
dominante em relação ao outro. Nesses casos, 
dizemos se tratar de um par de alelos com 
ausência de dominância. A interação do par de 
alelos dá ao híbrido um fenótipo intermediário e 
diferente dos pais.
Um exemplo conhecido é a cor das flores 
da Mirabilis jalappa, mais conhecida como 
maravilha. São duas as variedades puras: uma 
com flores vermelhas e outra com flores brancas. 
Quando cruzadas, os híbridos da geração F1 têm 
flores rosa. Quando plantas de flores rosa são 
autofecundadas, a geração F2 apresenta 25% 
de plantas com flores vermelhas, 50% com 
flores rosa e 25% com flores brancas.
GENES LETAIS
Existem genes que determinam a morte do 
indivíduo na fase embrionária ou após o 
nascimento, antes do período de maturidade.
Por exemplo, nos ratos, o gene A é letal 
quando em homozigose (AlAl), provocando a 
morte do embrião, enquanto em heterozigose 
(Ala), condiciona pelagem amarela. O alelo a 
condiciona pelagem preta.
Herança intermediária em flor de Mirabilis jalappa. O cruzamento de 
flores vermelhas com flores brancas resulta em uma F1 com flores 
cor-de-rosa. A segregação dos alelos para os gametas das plantas F1 
resulta em uma geração F2 com proporção 1 vermelha: 2 cor-de-rosa : 
1 branca, tanto para genótipo quanto para fenótipo.
O gene A é dominante em relação ao gene a, 
mas em relação à letalidade é recessivo, pois 
só age em homozigose. Tal gene é denominado 
letal recessivo. Assim temos:
Genótipos Fenótipos
AIAI Morre
AIa Pelagem amarela
aa Pelagem preta
 Nesse caso, o cruzamento de dois heterozigotos 
(amarelos) origina uma geração na proporção 
de 2/3 amarelo e 1/3 preto. 
P AIa X AIa
F1 AIAI AIa AIa aa
Morre 2/3 1/3
36
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N
É
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A
Você conhece o Peter Dinklage, ator que 
faz o personagem Tyrion Lannister na série 
Game of Thrones? Ele nasceu com um tipo 
de nanismo denominado acondroplasia. 
No caso dele, nenhum de seus pais tinha 
acondroplasia e considerando todo seu 
sucesso – ele foi premiado recentemente 
no Emmy Awards –, obviamente trata-se de 
uma doença que afeta apenas sua estatura. 
E pessoas de baixa estatura podem ser tão 
geniais quanto qualquer pessoa normal.
Indivíduos com este tipo de nanismo possuem 
membros e tronco com tamanho desproporcional 
e outras características próprias do crescimento 
insuficiente dos ossos longos. O crânio destes 
indivíduos também possui características 
específicas, os pés são curtos e largos e há ainda 
problemas posturais como a lordose acentuada e 
o abdômen proeminente.
Mas um fato curioso sobre essa doença é 
que ela é proveniente de um gene letal. E 
antes que você pergunte se ela leva a pessoa 
à morte, deixe-nos explicar. Essa doença 
é causada por uma mutação causada em 
um gene relacionado com o crescimento 
dos ossos. Ela pode acontecer isoladamente 
na família ou pode ser passada de pais 
para filhos. Apesar de serem dominantes – 
genes que determinam uma determinada 
característica mesmo quando em dose única 
–, os genes que determinam a acondroplasia, 
quando passados de uma geração para outra 
não seguem a proporção mendeliana (3:1), 
Representação do cruzamento de pessoas portadoras do gene 
para acondroplasia e a evidência da letalidade de indivíduo com 
homozigose para a doença. Fonte: Traduzido de LittlePeopleUK.
LEITURA COMPLEMENTAR
Acondroplasia: você conhece esta doença?
 ALELOS MÚLTIPLOS
Até agora, os casos estudado envolviam sempre 
características determinadas por dois alelos 
um dominante e outro recessivo. Existem, no 
entanto, casos em que uma característica é 
determinada por mais de dois alelos, constituindo 
o que chamamos de alelos múltiplos. Tais alelos 
são produzidos por mutação de um gene inicial 
e ocupam o mesmo locus em cromossomos 
homólogos. As relações entre os diversos 
alelos da série são variáveis, podendo existir 
dominância completa e incompleta.
isto é, três nascimentos de indivíduos com 
a doença para um nascimento de indivíduo 
sem acondroplasia. A proporção observada 
nesse caso – assim como em outras doenças 
causadas por genes letais – é de 2:1. Isso 
porque quando em homozigose – quando 
o indivíduo gerado carrega o alelo para a 
doença tanto da mãe como do pai –, ele não 
sobrevive. Isto é, todos homozigotos morrem 
antes de nascer!
Portanto, os indivíduos vivos que vemos 
com acondroplasia são obrigatoriamente 
heterozigotos, carregando consigo um alelo 
dominante para a doença e outro recessivo. 
Quando os pais não possuem a doença e o 
filho possui esse tipo de nanismo é porque o 
gene relacionado ao crescimento dos ossos 
sofreu mutação enquanto ele foi gerado. 
Peter Dinklage é um exemplo desses!
Essa é mais uma curiosidade para você contar 
para seus amigos amantes de Biologia. O que 
acha?
Fonte: Ibtimes.
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Então, podemos dizer que: alelos múltiplos são 
séries de três ou mais formas alternativas de um 
mesmo gene, localizados no mesmo locus em 
cromossomos homólogos e interagindo dois a 
dois na determinação de um caráter.
Tomemos como exemplo a cor da pelagem dos 
coelhos. Na população de coelhos existe uma 
série de quatro alelos, colocados em ordem de 
dominância. O gene C, que determina o padrão 
aguti (ou selvagem), domina os três restantes; 
o gene cch condiciona o pelo chinchila, e é 
dominante sobre os dois últimos. O pelo himalaio 
é condicionado pelo gene ch, que domina o gene 
ca, responsável pelo fenótipo albino. O quadro 
a seguir mostra todos os possíveis genótipos e 
fenótipos existentes:
Fenótipos Genótipos
Aguti CC ou Ccch ou Cch ou Cca
Chinchila cchcch ou cchch ou cchca
Himalaio chch ou chca
Albino caca
1 2
43
Pelagem de coelhos determinada por alelos múltiplos: 
1) aguti, 2) chinchila, 3) himalaio e 4) albino
O SISTEMA ABO DE 
GRUPOS SANGUÍNEOS
Em 1900, o austríaco Karl Landsteiner descobriu 
o problema da incompatibilidade nas transfusões 
sanguíneas. A prática de se transfundir sangue é 
antiga, e o que se observava até então era que 
em alguns casos a transfusão dava certo e em 
outros o paciente morria. Parecia que nesses 
casos, o sangue transfundido funcionava como 
um veneno.
Landsteiner conseguiu demonstrar 
experimentalmente misturando sangue de vários 
pacientes diferentes, que em alguns casos ocorria 
aglutinação dos glóbulos vermelhos, isto é, reunião 
dos mesmos em grupos, seguida de destruição. 
Com isso, tornou-se capaz de explicar por que 
as transfusões de sangue às vezes matavam 
(quando ocorria aglutinação nos vasos capilares de 
pessoas transfundidas)e às vezes nada acontecia. 
Landsteiner demonstrou que a aglutinação era a 
manifestação de uma reação do tipo antígeno-
anticorpo, encontrando-se o antígeno nos glóbulos 
vermelhos e o anticorpo no soro, mas com a 
particularidade de o anticorpo ser natural, isto é, 
não necessitar da presença do antígeno para ser 
produzido. O antígeno foi chamado aglutinogênio 
e o anticorpo, aglutinina.
A este processo de reação antígeno x anticorpo dá-
se o nome de incompatibilidade sanguínea.
Desta forma, a hemaglutinação somente ocorre 
quando os anticorpos do receptor reconhecem 
os antígenos do doador.
CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA ABO
As hemácias humanas possuem aglutinogênios 
(antígenos) designados por A e B, enquanto o soro 
apresenta os anticorpos correspondentes, isto é, as 
aglutininas Anti-A e Anti-B. É evidente que num 
mesmo indivíduo não podem ocorrer antígenos e 
anticorpos correspondentes, o que provocaria uma 
aglutinação.
De acordo com o tipo de aglutinogênio que 
apresentam, os indivíduos podem ser separados 
em 4 grupos:
Grupo 
sanguíneo 
(fenótipos)
Aglutinogênio 
(hemácias)
Aglutinina 
(soro)
A A anti-B
B B anti-A
AB AB -
O -
anti-A e 
anti-B
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A POSSÍVEI S TRANSFUSÕES NO SISTEMA ABO
Nos casos em que seja necessária uma transfusão 
de sangue, devemos nos preocupar com a 
compatibilidade entre as hemácias do doador 
e o plasma do receptor. Não é possível doar 
hemácias que apresentem aglutininas contra 
as quais o receptor já possua o aglutinogênio. 
Assim, se um indivíduo do grupo B receber 
sangue A, as hemácias com aglutinogênio A 
serão atacadas pela aglutinina anti-A, presente 
no plasma do grupo B.
O sangue do grupo O, que não possui 
aglutinogênios nas hemácias, pode ser doado para 
qualquer pessoa de qualquer grupo sanguíneo, 
daí os indivíduos pertencentes a esse grupo serem 
chamados de doadores universais.
Já os indivíduos pertencentes ao grupo AB, por 
não apresentarem aglutininas, podem receber 
sangue de qualquer grupo – são chamados de 
receptores universais.
A B AB O
H
em
ác
ia
s
A
nt
ic
or
po
s 
no
 
pl
as
m
a
Anti- B Anti-A
Nenhum
Anti-A e Anti-B
A
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or
po
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na
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he
m
ác
ia
s
Antígenos A Antígenos B Antígenos A e B
Nenhum
Quadro de transfusões em relação ao sistema ABO 
Parâmetros para verificação de tipagem sanguínea em exames de laboratório.
A B OAB
Logo, é possível identificar o tipo sanguíneo de alguém verificando a presença ou ausência de 
antígenos, como mostra o esquema a seguir:
Doador Universal
Receptor Universal
A Genética do Sistema ABO
Os grupos sanguíneos do sistema ABO são 
determinados por um sistema de alelos múltiplos, 
que envolve três genes: IA, IB e i. Os genes IA e 
IB são codominantes e ambos são dominantes 
sobre o recessivo i. A relação de dominância 
pode ser representada assim: IA = IB > i.
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LEITURA COMPLEMENTAR
Parece mas não é: Efeito Bombaim ou falso O
Você na certa já ouviu falar de tipo sanguíneo 
e provavelmente conhece o seu. Ele pode ser 
do tipo A, B, AB ou O. Mas você já ouviu 
falar em alguém que parece possuir um tipo 
sanguíneo, mas na verdade possui outro? 
Ahn? Como assim, Jubilut?
Este é um fenômeno raro, descoberto na 
cidade de Bombaim (Índia) – daí o nome 
Efeito Bombaim, também conhecido como 
o Falso O –, no qual pessoas com o genótipo 
para o sangue do tipo A, B ou AB manifestam 
o fenótipo do grupo sanguíneo O. Essas 
pessoas ao serem testadas para tipagem 
sanguínea podem parecer ser do tipo O, por 
não apresentarem nem o antígeno A ou B.
A produção do antígeno A ou B se dá da 
seguinte maneira: todos nós possuímos 
uma porção em nosso DNA responsável pela 
produção da enzima H, que transforma uma 
substância precursora no antígeno H. Este 
antígeno, por sua vez, pode ser transformado 
em antígeno A ou B, através do comando 
de outros genes, formados pelos alelos IA 
e IB. Quando este gene possui dois alelos 
recessivos (ii), os antígenos A e B não são 
produzidos e o indivíduo que o carrega 
possui sangue do tipo O. Mas ele, assim 
como os demais (tipo A, B ou AB) é capaz de 
produzir o antígeno H.
Já as pessoas que possuem o falso O, 
possuem o gene recessivo (hh) e, portanto 
Esquema de como a via normal de produção de antígenos ocorre 
no “Falso O”. O falso O não possui o alelo dominante H, que 
comanda a produção da enzima H. Por isso, não há produção do 
antígeno e, consequentemente nenhum dos demais.
Observe o quadro a seguir:
Fenótipos Genótipos
Grupo A IAIA ou IAi
Grupo B IBIB ou IBi
Grupo AB IAIB
Grupo O ii
A frequência dos três genes não é igual na 
população. Os genes IA e i são, normalmente 
mais frequentes. Por isso, na maioria das 
populações humanas (inclusive no Brasil), os 
grupos sanguíneos mais comuns são o A e o O. 
Assim, ao fazer um teste comum de tipagem 
sanguínea, que utiliza somente anticorpos 
anti-A e anti-B, a verdadeira tipagem do 
indivíduo pode ser mascarada, parecendo ser 
do tipo O. Portanto, para evitar problemas na 
hora de fazer transfusões é adequado que a 
presença/ausência do antígeno H – que é o 
que identifica o sangue tipo O – também seja 
testada. Em uma gota de sangue aplica-se o 
anticorpo anti-H. Se não houver aglutinação, 
compreende-se que o sangue testado é de 
uma pessoa sem o antígeno, ou seja, o falso O.
Uma pessoa assim vive sua vida normalmente, 
mas se receber sangue de pessoas de tipagem 
diferente da sua – eles só podem receber de 
pacientes com o mesmo efeito –, seu corpo 
receberá antígenos que ele não possui e 
isso acionará seu sistema imune, levando a 
sérios problemas com a transfusão. Por isso, 
é sempre bom estar informado.
Fonte: NCBI e Biomedicina Padrão.
não possuem o alelo H para a produção 
da enzima H, fazendo com que elas não 
produzam o antígeno H.
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SISTEMA RH
Em 1940, Landsteiner e Wiener publicaram a 
descoberta de um antígeno denominado fator 
Rhesus (fator Rh). Eles verificaram que o sangue 
do macaco Rhesus, quando injetado em coelhos, 
induzia a formação de anticorpos (Anti-Rh), 
capazes de aglutinar também o sangue de uma 
certa porcentagem de pessoas.
O anti-Rh é capaz de aglutinar as hemácias 
humanas portadoras do antígeno 
correspondente, o chamado fator Rh. Os 
indivíduos, cujas hemácias são aglutinadas, são 
denominados Rh positivos (Rh+) e representam 
cerca de 85% das pessoas brancas. Já os 
chamados Rh negativos (Rh-) não possuem o 
fator Rh e, consequentemente, suas hemácias 
não são aglutinadas pelo Rh.
O fator Rh é herdado como uma característica 
mendeliana dominante, sendo condicionado por 
um gene designado por Rh ou D. Veja:
Rh Genótipos
+ RR ou Rr
- rr
Se uma pessoa Rh negativo receber várias 
transfusões de sangue Rh positivo, ela pode, 
eventualmente, formar anticorpos que vão 
reagir com essas células em futuras transfusões 
em que seja usado sangue Rh+. Usando este 
raciocínio:
Rh- doa para Rh+
ERITROBLASTOSE FETAL (D.H.R.N.) OU 
SENSIBILIDADE MATERNO-FETAL
A eritroblastose fetal ou doença hemolítica do 
recém-nascido pode acontecer com uma criança 
Rh positiva, filha de uma mulher Rh negativa.
Normalmente a circulação materna e a fetal 
estão completamente separadas pela barreira 
placentária, mas quando ocorrem rupturas 
nesta fina membrana, pequenas quantidades de 
sangue fetal Rh+ atingem a circulação materna 
Rh-, principalmente na hora do parto.
As hemácias do feto Rh+ possuem o fator Rh 
(antígeno), o que determina a formação de anti-
Rh no corpo da mãe. Esses anticorpos, uma vez 
formados, podem circular através da placenta e 
destruir hemácias do feto, causando a doença 
hemolítica. Como na primeira gestação a taxa 
de anticorpos é baixa, geralmente não ocorre a 
doença a não ser que a mãe tenha, anteriormente, 
recebido uma transfusão de sangue Rh positivo.
A quantidade de sangue que, durante a 
gestação, passa do feto para a mãe, devido 
a pequenas hemorragias espontâneas da 
placenta, é insuficiente para sensibilizar a mãe 
e provocar aeritroblastose fetal. A passagem do 
sangue do feto para a circulação materna, em 
dose suficiente para provocar a sensibilização, 
ocorre no parto, quando a placenta de descola.
Esquema mostrando a sensibilização da mãe durante a primeira 
gravidez e a reação do organismo dela durante a segunda gravidez.
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Hemólise no sangue do feto
Desta forma, a ocorrência de eritroblastose fetal 
está relacionada aos fenótipos dos pais. Análise 
o esquema a seguir:
SISTEMA MN
Três outros grupos sanguíneos foram 
posteriormente descobertos na espécie humana. 
Quanto às transfusões de sangue, normalmente 
o grupo MN não causa problemas, já que não 
existem previamente os anticorpos no soro dos 
indivíduos. Esse sistema serve, principalmente, 
para a determinação de paternidade. Aqui, 
encontramos uma relação de codominância.
Genótipo 
MM
Genótipo 
NN
Genótipo 
MN
Antígeno M Antígeno N
Antígeno M 
e N
GRUPO M GRUPO N GRUPO MN
LEITURA COMPLEMENTAR
Doar sangue faz bem para o coração (de quem precisa)!
14 de junho, é o dia mundial do doador de 
sangue. A data além de homenagear as 
pessoas que ajudam a salvar vidas em todo 
o mundo, é a data do aniversário de Karl 
Landsteiner, médico e biólogo austríaco 
responsável pela descoberta do sistema 
sanguíneo ABO. Campanhas publicitárias 
são feitas anualmente para que os estoques 
em hemocentros – instituições públicas ou 
privadas com o objetivo de fornecer sangue 
a quem precisa – não fiquem em baixa. Com 
toda a divulgação que acontece nas mídias e 
nas redes sociais, você já parou para pensar 
na importância que o seu sangue pode ter 
na vida de alguém? Acredite se quiser, mas 
o sangue de uma pessoa já foi o responsável 
por salvar milhões de vidas...
Parece impossível, mas isso aconteceu com 
um australiano que possuía anticorpos 
exclusivos no seu sangue. Nos últimos 60 
anos, James Harrison realizou doações de 
sangue a cada 3 semanas (ainda que este 
não seja o intervalo ideal para as doações), 
e ajudou a salvar a vida de 2 milhões de 
pessoas. Na década de 60, os médicos 
descobriram que o sangue de James 
carregava um anticorpo raro que impedia que 
mulheres com sangue Rh-, desenvolvessem 
anticorpos contra os seus filhos. O fator Rh 
é um antígeno – substâncias que ao entrar 
no organismo são capazes de iniciar uma 
resposta imune – de grande importância 
clínica, principalmente durante transfusões 
sanguíneas. Naquela época, milhares de 
bebês tinham complicações e morriam a 
cada ano no momento do nascimento, já 
que tinham suas hemácias destruídas como 
uma forma de defesa corporal da mãe. Essa 
condição é conhecida como Eritoblastose 
Fetal ou Sensibilidade Materno-Fetal.
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A Eritoblastose Fetal pode acontecer com 
uma criança Rh+, filha de uma mulher Rh-. 
No momento do parto, ocorre a passagem de 
hemácias do feto (Rh+) para o sangue da mãe 
(Rh-). O organismo materno entende que está 
sendo invadido e passa a produzir anticorpos. 
Essa grande quantidade de anticorpos é 
passada para a criança através da circulação 
fetal, e acaba destruindo suas hemácias, 
células responsáveis pelo transporte de gases 
aos tecidos. A partir do sangue de James, 
foi possível criar uma injeção que impedia 
esta condição quando utilizada, e ajudava 
as mulheres grávidas a terem seus bebês de 
forma segura. Curiosamente, este sangue tão 
precioso pode ter adquirido estes anticorpos 
através das transfusões de sangue que 
James recebeu quando era criança, durante a 
realização de uma cirurgia pulmonar.
Mesmo sendo uma nobre causa, as taxas de 
doações de sangue só aumentam em países de 
alta renda. Para impedir o declínio no número 
de doadores de sangue, a Suécia adotou uma 
tática para incentivar e encorajar as pessoas 
que já doaram sangue, a fazê-lo novamente. 
Foi desenvolvido um serviço automatizado 
de mensagens de texto: no momento da 
doação, o doador já recebe uma mensagem 
de agradecimento. Em um outro momento, 
o doador receberá uma mensagem toda vez 
que o seu sangue for administrado a algum 
paciente. O programa que foi adotado há 
alguns anos teve um retorno muito positivo, 
já que fornece um sentimento de satisfação 
aos doadores, ao mesmo tempo que mostra a 
importância de cada uma das contribuições.
Não só no dia de hoje, mas em todos os 
demais dias do ano, você não precisa doar 
sangue por 60 anos para mudar o mundo e 
ajudar milhões de pessoas. Lembre-se apenas 
que doar sangue faz bem para o coração 
(de quem precisa dele)! Afinal, há melhor 
sensação do que fazer diferença na vida de 
uma pessoa?
Fonte: Portal Saúde, Science Alert (I), Science Alert (II).
O serviço automatizado de mensagem de textos envia 
mensagens aos doadores no momento da doação e toda vez 
que o seu sangue for administrado a algum paciente. 
ANOTAÇÕES
E
X
E
R
C
ÍC
IO
S
43www.biologiatotal.com.br
a
b
c
d
e
EXERCÍCIOS
1
2
3
a
a
b
b
c
c
d
d
e
e
CAIU NA UFRGS - 2017
CAIU NA UFPR - 2017
Um casal tem dois filhos. Em relação ao sistema 
sanguíneo ABO, um dos filhos é doador universal e o 
outro, receptor universal.
Considere as seguintes possibilidades em relação ao 
fenótipo dos pais.
I. Um deles pode ser do grupo A; o outro, do grupo B. 
II. Um deles pode ser do grupo AB; o outro, do grupo O.
III. Os dois podem ser do grupo AB.
Quais estão corretas? 
Apenas I. 
Apenas II. 
Apenas III. 
Apenas II e III. 
I, II e III. 
Em uma espécie de mamíferos, a cor da pelagem é 
influenciada por dois genes não ligados. Animais AA ou 
Aa são marrons ou pretos, dependendo do genótipo do 
segundo gene. Animais com genótipo aa são albinos, 
pois toda a produção de pigmentos está bloqueada, 
independentemente do genótipo do segundo gene. 
No segundo gene, o alelo B (preto) é dominante com 
relação ao alelo b (marrom). Um cruzamento entre 
animais AaBb irá gerar a seguinte proporção de prole 
quanto à cor da pelagem: 
9 pretos – 3 marrons – 4 albinos. 
9 pretos – 4 marrons – 3 albinos. 
3 pretos – 1 albino. 
1 preto – 2 marrons – 1 albino. 
3 pretos – 1 marrom. 
(IFSC 2016) Gustavo, Diogo e Joana são irmãos, filhos 
da mesma mãe e do mesmo pai. Através da tipagem 
sanguínea, descobriram que Gustavo pode doar 
sangue para Diogo e Joana; porém, não pode receber 
sangue de nenhum deles. 
Diogo, por sua vez, pode receber sangue de Joana e 
Gustavo, pois não apresenta nenhuma aglutinina no 
seu plasma. Já o sangue de Joana possui somente 
aglutinogênio/antígeno A. 
Com base nessas informações, assinale a alternativa 
CORRETA. 
Diogo pertence ao grupo O. 
Gustavo pertence ao grupo AB. 
Os pais pertencem aos grupos A e B. 
Joana pertence ao grupo B. 
Os pais pertencem aos grupos O e AB. 
(EBMSP 2016) Um casal suspeitou que sua filha fora 
trocada na maternidade e solicitou a investigação do 
caso, sabendo que os registros do hospital indicavam 
o nascimento de seis meninas na mesma data. Para 
esclarecer a suspeita, inicialmente, foram realizados 
exames de sangue para o sistema ABO e fator RH em 
todas as meninas. 
Designando-se por 1 a suposta filha do casal e por 2, 
3, 4, 5 e 6 as demais crianças, obteve-se os resultados 
apresentados a seguir.
Mãe Pai 1 2 3 4 5 6
A
BO A AB O B B A AB AB
RH - - - + - - - +
Considerando-se essas informações e os 
conhecimentos sobre genética, é correto afirmar: 
A mãe deverá ser heterozigota para o sistema ABO se a 
criança 3 for a filha do casal. 
Será necessário realizar um exame de DNA com as 
crianças 1, 3, 4 e 5 para determinar qual delas é a filha 
do casal já que, pelos resultados apresentados, não é 
possível excluir a filiação de nenhuma delas. 
A mãe com tipo sanguíneo A e o pai com tipo sanguíneo 
AB não podem ter filhos com tipo sanguíneo B por isso 
a criança 2 não pode ser a filha do casal. 
O casal em questão só poderá ter filhos com sangue 
A ou AB 
Considerando a mãe heterozigota para o sistema ABO, 
a possibilidade de o casal ter uma criança com tipo 
sanguíneo AB é de 50% 
(MACKENZIE2016) Uma mulher pertencente ao 
tipo sanguíneo A casa-se com um homem receptor 
universal que teve eritroblastose fetal ao nascer. O 
casal tem uma filha pertencente ao tipo sanguíneo B e 
que também teve eritroblastose fetal. A probabilidade 
de esse casal ter uma criança com o mesmo fenótipo 
da mãe é de:
a
b
c
d
e
44
E
X
E
R
C
ÍC
IO
S
4
5
6
7
8
1/8 
1 
1/2 
1/4 
zero 
(PUCPR 2016) Leia o fragmento de texto a seguir:
Faixa etária para doar sangue deve ser ampliada
Documento, em consulta pública, propõe que jovens 
com 16 e 17 anos e idosos entre 65 e 68 anos sejam 
incluídos na faixa etária para doar sangue.
O Ministério da Saúde quer ampliar o número de 
doações de sangue no Brasil. Para isso, colocou em 
consulta pública, nesta quarta-feira, dia 2 de junho, 
proposta que permite que jovens de 16 a 17 anos 
(mediante autorização dos pais) e idosos de 65 a 68 
anos possam ser doadores de sangue. Atualmente, 
somente pessoas com idade entre 18 e 65 anos estão 
autorizadas a doar. O texto da medida – que faz parte 
da nova Política de Procedimentos Hemoterápicos 
– pode ser lido na página do Ministério da Saúde e 
receber sugestões da população até o dia 2 de agosto.
Atualmente, no Brasil, são coletadas por ano, em 
média, 3,5 milhões de bolsas de sangue. O índice 
brasileiro de doadores é de aproximadamente 
1,8% da população. De acordo com parâmetros da 
Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter 
os estoques regulares é necessário que 1% a 3% da 
população faça isso regularmente (...).
Disponível em: <http://www.bancodesangue.com.br/website/
content/bancosangue/noticias/?idNoticia=118>. Acesso em 
08/05/2015.
Pelo baixo índice de doadores, é comum ouvirmos que 
um banco de sangue de uma cidade está solicitando 
sangue para um determinado procedimento médico. 
Imagine que um determinado banco de sangue veicula 
a seguinte solicitação: “O banco de sangue necessita, 
com a máxima urgência, de sangue tipo A positivo”. 
Considerando seus conhecimentos sobre os grupos 
sanguíneos, a pessoa que precisa da transfusão desse 
sangue pode possuir tipo sanguíneo e fator Rh dos 
tipos: 
A; Rh negativo. 
AB; Rh positivo. 
O; Rh positivo. 
O; Rh negativo. 
AB; Rh negativo. 
(CEFET 2015) Um estudo sugeriu que os mosquitos 
Anopheles gambiae eram especialmente atraídos 
por sangue do tipo O, positivo ou negativo. Para 
chegar a essa conclusão, pesquisadores expuseram 
pares de voluntários com tipos sanguíneos diferentes 
a 20 mosquitos fêmeas. Eles notaram que, na 
maioria das vezes, os mosquitos alimentavam-
se preferencialmente do sangue das pessoas com 
fenótipo O.
Disponível em: <http://www.megacurioso.com.br>. Acesso em 
21abr. 2015.(Adaptado).
A chance dos descendentes de um homem O positivo 
nascerem, seguramente, menos propensos ao ataque 
desses insetos é ele casando-se com uma mulher de 
sangue: 
A positivo. 
O positivo. 
O negativo. 
B negativo. 
AB positivo. 
(UERN 2015) Um homem, portador de aglutinina 
anti-A e anti-B e Rh negativo, casou-se com uma 
mulher que não porta aglutinogênio nas hemácias 
e é Rh positivo. Sabe-se que a mãe dessa mulher 
não é portadora do fator Rh. Qual a probabilidade 
desse casal ter uma menina sem aglutinogênio nas 
hemácias e ser portadora do fator Rh? 
1/2. 
1/4. 
1/8. 
1/16. 
(UCS 2015) Os grupos sanguíneos do sistema MN, 
caracterizado por dois tipos de aglutinogênios nas 
hemácias, o antígeno M e o antígeno N, produzem 
3 tipos de fenótipos. Assinale a alternativa que 
corresponde aos possíveis genótipos. 
A; AB; O 
AgM AgM, AgM AgN; AgN AgN 
Anti-A; Anti-B; Anti-AB 
Anti-M; Anti-MN; Anti-NN 
Aglutina em contato com antígeno M; Aglutina em 
contato com antígeno N; Não aglutina 
(MACKENZIE 2015) Uma mulher pertencente ao 
tipo sanguíneo A teve uma criança pertencente ao 
tipo B que sofreu eritroblastose fetal ao nascer. O 
pai da criança é receptor universal e também teve 
eritroblastose fetal. A probabilidade desse casal ter 
uma criança com o mesmo genótipo da mãe é de 
1/2 
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3/4 
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(UNESP 2014) Dois casais, Rocha e Silva, têm, cada 
um deles, quatro filhos. Quando consideramos os 
tipos sanguíneos do sistema ABO, os filhos do casal 
Rocha possuem tipos diferentes entre si, assim como 
os filhos do casal Silva. Em um dos casais, marido e 
mulher têm tipos sanguíneos diferentes, enquanto 
que no outro casal marido e mulher têm o mesmo 
tipo sanguíneo. Um dos casais tem um filho adotivo, 
enquanto que no outro casal os quatro filhos são 
legítimos. Um dos casais teve um par de gêmeos, 
enquanto que no outro casal os quatro filhos têm 
idades diferentes.
Considerando-se os tipos sanguíneos do sistema ABO, 
é correto afirmar que, 
se o casal Silva tem o mesmo tipo sanguíneo, foram eles 
que adotaram um dos filhos. 
se o casal Rocha tem tipos sanguíneos diferentes, foram 
eles que adotaram um dos filhos. 
se o casal Silva tem tipos sanguíneos diferentes, eles 
não são os pais do par de gêmeos. 
se o casal Rocha tem o mesmo tipo sanguíneo, eles não 
são os pais do par de gêmeos. 
se o casal que adotou um dos filhos é o mesmo que teve 
um par de gêmeos, necessariamente marido e mulher 
têm diferentes tipos sanguíneos. 
(ENEM PPL 2014) Antes de técnicas modernas de 
determinação de paternidade por exame de DNA, 
o sistema de determinação sanguínea ABO foi 
amplamente utilizado como ferramenta para excluir 
possíveis pais. Embora restrito à análise fenotípica, 
era possível concluir a exclusão de genótipos 
também. Considere que uma mulher teve um filho 
cuja paternidade estava sendo contestada. A análise 
do sangue revelou que ela era tipo sanguíneo AB e o 
filho, tipo sanguíneo B.
O genótipo do homem, pelo sistema ABO, que exclui a 
possibilidade de paternidade desse filho é 
IAIA 
IAi 
IBIB 
IBi 
ii 
(UEPB 2011) Sobre a eritroblastose fetal ou doença 
hemolítica do recém-nascido são apresentadas 
algumas proposições. Coloque V para as verdadeiras 
e F para as falsas.
( ) A eritroblastose fetal só ocorre quando mulheres 
Rh– já sensibilizadas geram criança Rh+.
( ) A sensibilização pode ocorrer por transfusão de 
sangue Rh+ ou gestação anterior de uma criança Rh+.
( ) A sensibilização ocorre durante a gestação, em 
decorrência da passagem de sangue da mãe para o 
filho e vice-versa.
( ) Atualmente, a eritroblastose fetal é prevenida 
injetando-se na mãe Rh– soro contendo anti-Rh logo 
após o nascimento do primeiro filho Rh+.
( ) A frequência observada de eritroblastose fetal 
é menor que a esperada; um dos motivos para essa 
redução é a incompatibilidade do grupo sanguíneo do 
sistema ABO entre mãe e feto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta. 
F – F – V – V – F 
V – F – F – V – V 
V – V – F – V – V 
F – V – F – V – F 
V – F – V – F – V 
(IFPE 2017) A doação de sangue é um ato 
voluntário e solidário. Em cada doação, são 
coletados aproximadamente 450ml de sangue, que 
correspondem a menos de 10% do volume sanguíneo 
total de um adulto, por esse motivo só é permitida 
a doação por pessoas acima de 50kg. Isso não afeta 
nossa saúde, pois o plasma é reposto em algumas 
horas, as plaquetas se restabelecem em alguns dias, e 
as hemácias demoram alguns meses.
HEMOPE. Esclarecendo dúvidas. Disponível em: <http://www.hemope.
pe.gov.br/queroserdoadorescladuvidas.php#1>. Acesso: 03 out. 2016.
Os fenótipos do sistema sanguíneo ABO são 
determinados por um gene com alelos múltiplos. Sobre 
a herança dos grupos sanguíneos na espécie humana, é 
CORRETO afirmar: 
um casal formado por um homem com sangue do tipo O 
e uma mulher com sangue tipo B pode ter um filho com 
sangue do tipo AB. 
com relação à dominância, o tipo sanguíneo A é dominante 
sobre o tipo sanguíneo B, e ambos são dominantes sobre 
o tipo O. 
um casal formadopor um homem com sangue do tipo A 
e uma mulher com sangue tipo B pode ter um filho com 
sangue do tipo O. 
uma pessoa com sangue do tipo AB pode doar para 
pessoas dos tipos A, B, AB e O, por ser considerado um 
doador universal. 
uma pessoa com sangue do tipo O recebe sangue de 
pessoas dos tipos A, B, AB e O, por ser considerado um 
receptor universal. 
(UPF 2017) Carlos e Juliana, ambos com visão 
normal, tiveram três filhos: um menino daltônico com 
tipo sanguíneo AB, um menino com visão normal e 
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tipo sanguíneo O e uma menina com visão normal e 
tipo sanguíneo B. Considerando o fenótipo dos filhos, 
podemos concluir que: 
Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene 
que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse 
alelo; Carlos tem tipo sanguíneo AB e Juliana tem tipo 
sanguíneo B. 
Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene 
que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse 
alelo; um deles tem tipo sanguíneo A e o outro tem tipo 
sanguíneo B. 
Carlos tem um alelo recessivo do gene que codifica para 
o daltonismo e Juliana não tem esse alelo; um deles 
tem tipo sanguíneo A e o outro tem tipo sanguíneo B. 
Carlos e Juliana tem um alelo recessivo do gene que 
codifica para o daltonismo; ambos têm tipo sanguíneo 
AB. 
Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene 
que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse 
alelo; Carlos tem tipo sanguíneo O e Juliana tem tipo 
sanguíneo AB. 
(UNISC 2016) Uma mulher com sangue tipo AB deu 
à luz uma criança com sangue tipo B. Dois homens 
reivindicam a paternidade. Um tem sangue tipo 
A e o outro tipo B. Considerando estes dados, qual 
alternativa está correta? 
Somente o indivíduo com sangue tipo B pode ser o pai 
da criança. 
Somente o indivíduo com sangue tipo A pode ser o pai 
da criança. 
Devido à incerteza acerca do genótipo de cada homem, 
qualquer um deles poderia ser o pai da criança. 
Nenhum dos dois indivíduos poderia ser o pai da 
criança. 
O indivíduo com sangue tipo A pode ser o pai da criança 
somente se possuir o genótipo homozigoto IAIA 
(FGV 2016) A imagem da lâmina a seguir mostra 
um resultado obtido em teste de tipagem sanguínea 
humana para os sistemas ABO e Rh. O método 
consiste, basicamente, em pingar três gotas de sangue 
da mesma pessoa sobre três gotas de reagentes: 
anti-A, anti-B e anti-Rh 
 
O resultado obtido nessa lâmina permite afirmar que 
o sangue da pessoa testada é do tipo 
A Rh+ ,pois apresenta aglutinogênios A e Rh em suas 
hemácias. 
BRh-, pois apresenta aglutininas anti-A em seu plasma. 
B Rh+, pois apresenta aglutinogênios B e Rh em suas 
hemácias. 
A Rh+ pois apresenta aglutininas anti-B e anti-Rh em 
seu plasma. 
A Rh- pois apresenta aglutinogênios A em suas 
hemácias. 
(UEMG 2016) Ana Júlia está super preocupada 
porque ouviu dizer que, sendo ela Rh- (negativo) e 
seu namorado Emílio Rh+ (positivo), não poderiam 
se casar e nem ter filhos, porque, senão, todos eles 
nasceriam com a doença hemolítica eritroblastose 
fetal, que os mataria logo após o nascimento. 
Do ponto de vista biológico, o melhor aconselhamento 
que poderia ser dado a Ana Júlia seria: 
Não se preocupe porque a informação está totalmente 
incorreta. Risco de nascerem bebês com a doença 
hemolítica eritroblastose fetal só existiria se vocês dois 
fossem Rh- (negativo). 
Realmente, o que você ouviu dizer está correto e vocês 
não podem ter filhos, porque todos eles apresentariam 
a doença hemolítica eritroblastose fetal e morreriam, 
durante a gestação, ou logo após o parto. 
Não se preocupe porque a informação está 
completamente errada. O risco de nascer criança 
com a doença hemolítica eritroblastose fetal não está 
relacionado com o fator Rh, mas com o fator ABO, 
podendo ocorrer quando o pai for do grupo AB e a mãe 
do grupo O. 
Realmente, essa situação favorece a ocorrência de 
eritroblastose fetal em bebês que sejam Rh+ (positivo). 
Porém vocês podem perfeitamente se casarem e terem 
filhos, desde que seja feito um pré-natal adequado, com 
acompanhamento médico, que deverá tomar todas as 
medidas de profilaxia ou tratamento, se for necessário. 
(UNESP 2016) Sílvio e Fátima têm três filhos, um deles 
fruto do primeiro casamento de um dos cônjuges. 
Sílvio é de tipo sanguíneo ABRh- e Fátima de tipo 
ORh+. Dentre os filhos, Paulo é de tipo sanguíneo 
ARh+ Mário é de tipo B Rh- e Lucas é de tipo AB Rh+
Sobre o parentesco genético nessa família, é correto 
afirmar que 
Paulo e Mário são irmãos por parte de pai e por parte de 
mãe, e Lucas é filho de Sílvio e não de Fátima. 
Lucas e Mário são meios-irmãos, mas não se pode 
afirmar qual deles é fruto do primeiro casamento. 
Paulo e Lucas são meios-irmãos, mas não se pode 
afirmar qual deles é fruto do primeiro casamento. 
Paulo e Mário são meios-irmãos, mas não se pode 
afirmar qual deles é fruto do primeiro casamento. 
Lucas e Mário são irmãos por parte de pai e por parte de 
mãe, e Paulo é filho de Sílvio e não de Fátima. 
(ENEM 2016) Um jovem suspeita que não é filho 
biológico de seus pais, pois descobriu que o seu tipo 
sanguíneo é O Rh negativo, o de sua mãe é B Rh 
positivo e de seu pai é A Rh positivo.
A condição genotípica que possibilita que ele seja 
realmente filho biológico de seus pais é que: 
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o pai e a mãe sejam heterozigotos para o sistema 
sanguíneo ABO e para o fator Rh. 
o pai e a mãe sejam heterozigotos para o sistema 
sanguíneo ABO e homozigotos para o fator Rh. 
o pai seja homozigoto para as duas características e a 
mãe heterozigota para as duas características. 
o pai seja homozigoto para as duas características e a 
mãe heterozigota para o sistema ABO e homozigota 
para o fator Rh. 
o pai seja homozigoto para o sistema ABO e 
heterozigoto para o fator Rh e a mãe homozigota para 
as duas características. 
(MACKENZIE 2016) Uma mulher pertencente ao 
grupo sanguíneo A, Rh- cujo pai era doador universal 
para ambos os grupos sanguíneos, casa-se com 
um homem pertencente ao grupo AB, Rh+ que teve 
eritroblastose fetal ao nascer. A probabilidade de um 
filho desse casal poder ser doador de sangue para a 
mãe é de: 
1/4 
1/2 
1/8 
3/4 
zero 
(FATEC 2016) Durante a Idade Média, era comum o 
procedimento chamado de transfusão braço a braço, 
no qual uma pessoa tinha uma de suas artérias do 
braço conectada diretamente, por meio de um tubo, 
à veia de outra pessoa. Muitos pacientes faleciam ao 
receber a transfusão de sangue dessa forma, devido 
ao desconhecimento, na época, das complicações 
relacionadas à incompatibilidade de sangues no 
sistema ABO.
Considere que um médico desse período estivesse 
com um paciente necessitando urgentemente de uma 
transfusão de sangue e que havia cinco indivíduos à 
disposição para fazer a doação, via transfusão braço a 
braço. Suponha que os tipos sanguíneos das pessoas 
envolvidas nessa situação eram os seguinte:
 
 Tipo sanguíneo
Paciente A
Indivíduo 1 O
Indivíduo 2 AB
Indivíduo 3 B
Indivíduo 4 B
Indivíduo 5 A
Se o médico tivesse de escolher, aleatoriamente, um 
dos cinco indivíduos para realizar a transfusão, a 
probabilidade de que o paciente recebesse um sangue 
compatível, com relação ao sistema ABO, seria de:
20% 
40% 
60% 
80% 
100% 
(PUCSP 2016) Na figura abaixo é mostrado o número 
de diferentes tipos sanguíneos do sistema ABO, em 
200 pessoas analisadas:
 
Após a análise dos dados, pode-se afirmar que as 
hemácias de APENAS: 
90 dessas pessoas poderiam ser doadas para um 
receptor portador de aglutinogênios A e B. 
25 dessas pessoas poderiam ser doadas para um 
receptor portador de aglutinina anti-A. 
85 dessas pessoas poderiam ser doadas para um 
receptor portador de aglutinogênio A. 
80 dessas pessoas poderiam serdoadas para um 
receptor portador de aglutininas anti-A e anti-B. 
(ACAFE 2015) Na Áustria, no início do século XX, um 
pesquisador chamado Karl Landsteiner, interessado no 
estudo sobre transfusão sanguínea, misturou o sangue de 
diferentes pessoas. O resultado de sua pesquisa foi o melhor 
possível, pois os perigos devidos a incompatibilidade de 
sangue entre doador e receptor constituíam, naquela época, 
uma ameaça muitas vezes mortal. Hoje, os tipos sanguíneos 
podem ser classificados em vários sistemas, dentre eles o 
sistema ABO Rh ou sistema D e sistema MN.
Em relação ao tema é correto afirmar, exceto: 
A incompatibilidade sanguínea em transfusões ocorre 
devido à reação entre o antígeno do doador e os 
anticorpos do receptor. 
Um homem do grupo sanguíneo A que apresentou 
eritroblastose fetal ao nascer, e filho de uma mulher do 
grupo O. Casou-se com uma mulher do grupo sanguíneo 
B, cujo pai é O. O casal teve três filhos, sendo que o 
segundo apresentou eritroblastose fetal ao nascer, e os 
demais normais. Caso o casal tenha mais um filho, a 
probabilidade de ser uma menina O negativo é 1/16 
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De acordo com o sistema ABO, indivíduos portadores 
do alelo IA apresentam na membrana de suas hemácias 
aglutinina A; portadores do alelo IB apresentam 
aglutinina B; portadores dos dois alelos (IA e IB); 
concomitantemente, possuem as duas aglutininas 
(A e B); os indivíduos que apresentam o alelo i 
em homozigose (ii) não possuem nenhum tipo de 
aglutinina. 
A eritroblastose fetal ocorre devido à incompatibilidade 
materno-fetal, onde a mãe Rh negativo, após 
sensibilização, passa anticorpos anti D para o filho Rh 
positivo. 
(UEPA 2015) As perícias médico-legais na investigação 
de paternidade podem ser divididas em não genéticas 
e genéticas. Os principais e mais tradicionais métodos 
utilizados na investigação genética da paternidade 
pelo sangue são por intermédio do sistema ABO, 
sistema MN, sistema Rh e sistema HLA. Considerando 
o sistema ABO, em que a mãe tem sangue grupo O, o 
pai do grupo AB e os filhos com sangue dos grupos A, 
B e O analise as afirmativas abaixo.
I. A criança do grupo O é filha do casal.
II. A criança do grupo O não é filha do casal.
III. As crianças dos grupos A e B são filhas do casal.
IV. Nesta situação a mãe é heterozigota.
V. Nesta família pode ter ocorrido adoção, ou troca de 
bebês na maternidade, ou adultério por parte da mãe.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: 
I, II e III 
I, III e IV 
II, III e V 
III, IV e V 
I, II, III, IV e V 
 
(UFU 2015) O quadro abaixo apresenta a distribuição 
de cinco alelos cujas combinações fenotípicas são 
responsáveis pela cor do olho em uma certa espécie 
de abelha.
Padrão de Coloração Genótipo
Marrom bmb
Neve bnbn 
Pérola bpbn
Neve bnbc 
Amarelo bb 
Creme bcb 
Marrom bmbp 
Pérola bpbc 
Creme bcbc 
Marrom bmb 
Neve bnb 
Com base nas informações do quadro, qual a ordem 
de dominância dos diferentes alelos? 
bp > bm > bn > bc > b. 
bm > bp > bn > bc > b. 
bm > bp > bc> b > bn. 
bp > b > bc > bn > bm. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
A(s) questão(ões) a seguir refere(m)-se aos enunciados 
e ao quadro abaixo.
O quadro apresenta a distribuição dos 4 diferentes 
alelos do gene A cujas combinações genotípicas são 
responsáveis pelos padrões de coloração da pelagem 
de algumas raças caninas.
Raça
Padrão de 
coloração
Genótipo
Doberman tan ata
Collie dourada ayay
Collie dourada ayat
Pastor de 
Shetland
preta aa
Pastor de 
Shetland
tan ata 
Pastor de 
Shetland
dourada aya 
Eurasier preta aa 
Eurasier prateada awaw
Eurasier prateada awat 
Eurasier dourada ayaw 
Eurasier prateada awa 
Adaptado de Dreger D.L.; Schmutz, S. M. A SINE insertion causes 
the Black- and- tan and Saddle Tan Phenotypes in dom estie dogs. 
Joumal oF Heredity, volume 102, supplement l,September/ October 
2011, S11-S18. 
(UFRGS 2015) Com base no quadro, a hierarquia de 
dominância dos diferentes alelos é: 
aw > a > ay > at. 
ay > at > a > aw. 
at > ay > aw > a. 
ay > aw > at > a 
aw > ay > a > at 
(PUCSP 2014) Imagine que, em um dado mamífero, a 
cor da pelagem seja determinada por três alelos:
Alelo P– determina pelagem preta
Alelo C– determina pelagem cinza
Alelo B– determina pelagem branca
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Considere que o alelo P é dominante sobre o B e que 
há dominância do alelo C sobre os alelos P e B.
Em um experimento, envolvendo cinco cruzamentos, 
foram utilizados animais com os três tipos de pelagem. 
Os cruzamentos e seus resultados são apresentados 
na tabela abaixo.
Cruzamento Macho Fêmea Descendentes
I Branco X Branca 100% Branco
II
Branco X Cinza
50% Cinza e 
50% Branco
III Cinza X Preta 100% Cinza
IV
Preto X Preta
75% Preto e 
25% Branco
V Preto X Branca 100% Preto
Se machos de pelagem cinza provenientes do 
cruzamento II forem acasalados com fêmeas de pelagem 
preta provenientes do cruzamento V, espera-se que entre 
os descendentes 
50% tenham pelagem cinza e 50% branca. 
50% tenham pelagem cinza e 50% preta. 
75% tenham pelagem cinza e 25% branca. 
75% tenham pelagem cinza e 25% preta. 
25% tenham pelagem preta, 50% cinza e 25% branca. 
(UFPA 2013) A eritroblastose fetal, ou doença hemolítica 
perinatal, consiste na destruição das hemácias do feto 
(Rh+) pelos anticorpos da mãe (Rh–) que ultrapassam 
lentamente a placenta. Devido a uma destruição 
maciça das hemácias, o indivíduo torna-se anêmico, e 
a hemoglobina presente no plasma é transformada, no 
fígado, em bilirrubina.
Em relação a essa condição, é correto afirmar: 
A mãe (Rh–) só produzirá anticorpos anti-Rh se tiver 
uma gestação de uma criança Rh+ com passagem de 
hemácias para a circulação materna. 
A mãe (Rh–) poderá produzir anticorpos anti-Rh devido 
a uma gestação de uma criança Rh+ cujas hemácias 
passaram para a circulação materna, comumente, por 
ocasião do parto, ou se receber uma transfusão de 
sangue incompatível (Rh+). 
A mãe produzirá anticorpos anti-Rh que podem atingir 
todos os seus filhos Rh+, incluindo o feto que primeiro 
induziu a produção desses anticorpos. 
No caso de mulheres Rh– que já tenham tido uma 
gestação anterior Rh+ e estejam novamente grávidas, 
é ministrada uma dose da vacina Rhogam por volta da 
28ª semana de gestação e outra até 72 horas após o 
parto, o que evita, assim, que essa criança, caso seja 
Rh+, tenha eritroblastose fetal. 
O tratamento de bebês que nascem com o problema 
pode incluir uma transfusão total de sangue. O bebê 
recebe sangue RH+, que já não terá mais suas hemácias 
destruídas pelos anticorpos da mãe presentes no recém-
nascido. 
(UNESP 2013) No romance Dom Casmurro, de 
Machado de Assis, Bentinho vive uma incerteza: 
Ezequiel, seu filho com Capitu, é mesmo seu filho 
biológico ou Capitu teria cometido adultério com 
Escobar?
O drama de Bentinho começa quando, no velório de 
Escobar, momentos houve em que os olhos de Capitu 
fitaram o defunto, quais os da viúva. Escobar havia 
sido o melhor amigo de Bentinho e fora casado com 
Sancha, com quem tivera uma filha.
Suponha que, à época, fosse possível investigar 
a paternidade usando os tipos sanguíneos dos 
envolvidos. O resultado dos exames revelou que 
Bentinho era de sangue tipo O Rh–, Capitu era de tipo 
AB Rh+ e Ezequiel era do tipo A Rh–. Como Escobar já 
havia falecido, foi feita a tipagem sanguínea de sua 
mulher, Sancha, que era do tipo B Rh+, e da filha de 
ambos, que era do tipo AB Rh–.
Com relação à identificação do pai biológico de 
Ezequiel, a partir dos dados da tipagem sanguínea, é 
correto afirmar que: 
permaneceria a dúvida, pois os tipos sanguíneos de 
Sancha e de sua filha indicam que Escobar ou tinha 
sangue tipo O Rh+, e nesse caso ele, mas não Bentinho, 
poderia ser o pai, ou tinha sangue tipo AB Rh–,o 
que excluiria a possibilidade de Escobar ser o pai de 
Ezequiel. 
permaneceria a dúvida, pois os tipos sanguíneos 
dos envolvidos não permitem excluir a possibilidade 
de Bentinho ser o pai de Ezequiel, assim como não 
permitem excluir a possibilidade de Escobar o ser. 
permaneceria a dúvida, pois, no que se refere ao 
sistema ABO, os resultados excluem a possibilidade de 
Escobar ser o pai e indicam que Bentinho poderia ser o 
pai de Ezequiel; mas, no que se refere ao sistema RH, 
os resultados excluem a possibilidade de Bentinho ser o 
pai e indicam que Escobar poderia sê-lo. 
seria esclarecida a dúvida, pois, tanto no sistema 
ABO quanto no sistema RH, os resultados excluem a 
possibilidade de Bentinho, mas não de Escobar, ser o 
pai de Ezequiel. 
seria esclarecida a dúvida, pois os tipos sanguíneos 
de Ezequiel e da filha de Sancha indicam que eles não 
poderiam ser filhos de um mesmo pai, o que excluiria a 
possibilidade de Escobar ser o pai de Ezequiel. 
(UEPA 2012) A música Ebony and Ivory, escrita 
por Paul McCartney e apresentada em 1982 com 
Stevie Wonder, trata de um assunto fundamental: 
a igualdade entre as pessoas, considerando que 
características como a cor da pele, olhos, cabelos são 
heranças genéticas e, por isso, não podem ser motivo 
para discriminação.
(Texto Modificado: Bio: Volume único, Sônia Lopes, 2008).
Quanto às palavras em destaque no texto, leia 
atentamente as afirmativas e identifique as Falsas (F) 
e as Verdadeiras (V).
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( ) I. Indivíduos heterozigotos do tipo sanguíneo A e 
B podem ter filhos do tipo sanguíneo O.
( ) II. A Síndrome de Down é uma anomalia 
correspondente a uma trissomia do cromossomo 22.
( ) III. As crianças que apresentam eritroblastose 
fetal são descendentes de mãe Rh negativo.
( ) IV. Na Polialelia são encontrados mais de dois 
alelos por lócus cromossômico.
( ) V. A trissomia XXY determina a síndrome de 
Klinefelter.
( ) VI. A hemofilia é uma doença determinada por 
um gene dominante ligado ao cromossomo X.
A sequência correta é: 
V, V, F, V, V, F 
V, F, V, V, V, F 
F, V, F, V, F, V 
F, V, V, F, V, F 
V, F, V, F, V, V
 
(UNICAMP 2011) O sangue humano costuma ser 
classificado em diversos grupos, sendo os sistemas 
ABO e Rh os métodos mais comuns de classificação. 
A primeira tabela abaixo fornece o percentual da 
população brasileira com cada combinação de tipo 
sanguíneo e fator Rh. Já a segunda tabela indica o 
tipo de aglutinina e de aglutinogênio presentes em 
cada grupo sanguíneo.
Tipo
Fator RH
+ -
A 34% 8%
B 8% 2%
AB 2,5% 0,5%
O 36% 9%
Tipo Aglutinogênios Aglutininas
A A Anti-B
B B Anti-A
AB A e B Nenhuma
O Nenhum Anti-A e Anti-B
Em um teste sanguíneo realizado no Brasil, detectou-
se, no sangue de um indivíduo, a presença de 
aglutinogênio A. Nesse caso, a probabilidade de que 
o indivíduo tenha sangue A+ é de cerca de:
76%. 
34%. 
81%. 
39%. 
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ANOTAÇÕES
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GABARITO DJOW
POLIALELIA
CAIU NA UFRGS - 2017CAIU NA UFPR - 2017
[A]
O indivíduo pertencente ao grupo AB, com genótipo IAIA 
não pode ser pai ou mãe de filho do grupo O, porque este 
apresenta genótipo ii. 
[A]
1-[C]
Entre as alternativas propostas, a única possível é a [C] porque 
Diogo é receptor universal (AB) Gustavo pode ser do grupo A ou 
O e Joana pertence ao grupo A. 
2- [A]
A filha 3 poderá ser filha do casal caso a mãe seja heterozigota 
para o sistema ABO, sendo IAi. É possível excluir a filiação da 
menina número 1 apenas pelo exame de sangue. A mãe com 
tipo sanguíneo A e o pai com tipo AB podem ter filhos do tipo 
sanguíneo B caso a mãe seja heterozigota. O casal pode ter 
filhos com sangue A, B e AB Caso a mãe seja heterozigota para 
A (IAi) e o pai AB (IAIB), a possibilidade de terem uma criança AB 
é de 25% de acordo com a tabela:
H/M IA IB
IA IAIA IAIB
i IAi IBi
 
3- [D]
Pais: ♀ IAirr e ♂ IAIBRr
P(criança A Rh-) = P(criança IA _rr) = ½ x ½ = ¼ 
4- [B]
O grupo ARh+ é doador para ARh+ e para ABRh+, o receptor 
universal ideal. 
5- [E]
O homem do grupo O (ii) ao casar-se com uma mulher do grupo 
AB (IAIB) somente poderá ter filhos biológicos dos grupos A 
(IAi) ou B (IBi), com menor propensão do ataque dos mosquitos 
Anopheles gambiae. 
6- [B]
Pais: ♂ iirr x ♀ iiRr
P ( ♀ iiRr ) = ½ x 1 x ½ = ¼ 
 
7- [B]
Fenótipos Genótipos
M AgM AgM
N AgN AgN 
MN AgM AgN 
8- [B]
pais: ♀ A Rh- (IA irr) e ♂ AB Rh+ (IAIBRr) 
P (criança IAirr) = ¼ x ½ = 1/8 
9- [A]
Tendo o mesmo tipo sanguíneo, grupo AB, o casal Silva poderia 
ter filhos dos grupos A, B e AB. O filho pertencente ao grupo O 
seria adotado. 
10- [A]
Um homem do grupo A, homozigoto (IAIA), não pode ser pai de 
uma criança do grupo B, com genótipo IBIB ou IBi. 
11- [C]
A eritroblastose é uma doença que afeta a partir do segundo 
filho Rh+, a mãe pode ser sensibilizada por uma gestação 
anterior onde o sangue do filho Rh+ passa para a mãe, ou por 
transfusão sanguínea com sangue Rh+. A prevenção se dá pela 
injeção de soro anti Rh+ na mãe. 
12- [C]
Um casal formado por um homem com tipo sanguíneo A, IAi, e 
uma mulher com tipo sanguíneo B, IBi, pode ter um filho do tipo 
sanguíneo O, ii De acordo com a tabela:
H/M IA i
IB IAIB IBi
i IAi ii
13- [B]
Sabendo-se que, o daltonismo é uma herança ligada ao sexo, 
causado por um gene recessivo no cromossomo X, Juliana é 
portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o 
daltonismo (Xd), pois possui um filho daltônico (XdY). Carlos 
não possui o alelo recessivo, pois tem visão normal, sendo XDY. 
Um dos pais possui sangue tipo A(IAi) e o outro do tipo B(IBi), 
pois seus filhos apresentam sangue AB(IAIB), O (ii) e B (IBi). 
14- [C]
Considerando que a mãe apresenta o genótipo IAIB e o filho é do 
tipo B, sabe-se que a mãe passou o gene IB para o filho. O outro 
gene pode ser IB ou i, que veio do pai. Portanto, qualquer um dos 
homens pode ser o pai, podendo doar o gene i ou IB. O primeiro 
homem pode apresentar o genótipo IAIA ou IAi, doando i para 
este filho e o segundo homem IBIB ou IBi podendo doar qualquer 
um dos genes para este filho. 
15- [E]
O teste revela que o sangue da pessoa testada é A Rh- porque 
apresenta em suas hemácias o aglutinogênio A, fato que 
provocou a reação de aglutinação dos glóbulos vermelhos pela 
aglutininas anti-A utilizadas no teste. 
16- [D]
Para o casal Júlia (Rh-) e Emílio (Rh+) existe o risco da ocorrência 
de filhos Rh+ com eritroblastose fetal, caso não seja feito um 
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2i4Fr7V
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pré-natal adequado, com acompanhamento médico. Existem 
medidas profiláticas e terapêuticas que evitam o desenvolvimento 
da doença hemolítica do recém-nascido. 
17- [A]
Lucas é filho de Sílvio, mas não pode ser filho de Fátima, porque 
uma mulher pertencente ao grupo O, com um genótipo ii, não 
pode ser mãe de um indivíduo do grupo AB com genótipo IAIB 
18- [A]
De acordo com sistema ABO, sendo o pai heterozigoto A (IAi) e a 
mãe heterozigota B (IBi), podem gerar um filho O (ii) Para o fator 
Rh, o pai heterozigoto (Rr) e a mãe heterozigota (Rr) também 
podem gerar um filho com fator Rh negativo (rr). 
19- [A]
pais: mulher ARh- e homem ARh+
genótipos: ♀ IAirr e ♂ IAIBRr
P (criança ARh-) = P (A) e P (Rh-) = P (IA) x P (rr) = ½ x ½ = ¼ 
20- [B]
O paciente pertencente ao grupo sanguíneo A pode receber 
sangue dos grupos A e O. A probabilidade do doador ser do 
grupo A é igual a 20% sendo a mesma chance de pertencer ao 
grupo O. Dessa forma, a probabilidade de o doador ser do grupo 
A ou do grupo O é igual à soma das probabilidades, isto é, 40% 
21- [D]
A análise dos dados revela que 80 pessoas pertencentes ao 
grupo sanguíneo O poderiam ser doadores para indivíduos do 
grupo O e portadores de aglutininas anti-A e anti-B. 
22- [C]
De acordo com o sistema ABO, indivíduos portadores do alelo 
IA apresentam na membrana desuas hemácias o aglutinogênio 
A; os portadores do alelo IB apresentam aglutinogênio B; 
portadores dos alelos (IA e IB), concomitantemente, possuem 
os dois aglutinogênios (A e B); os indivíduos que apresentam o 
alelo i em homozigose (ii) não possuem os aglutinogênios A e B 
em suas hemácias sendo, portanto, doadores universais. 
23- [C]
[I] Falsa. Um homem do grupo AB, com genótipo IAIB, não pode 
ser pai biológico de uma criança pertencente ao grupo O (ii)
[IV] Falsa. A mãe do grupo O é geneticamente homozigota (ii)
 
24- [B]
Fenótipos Genótipos
Marrom bmbp,bmbp
Pérola bpbn,bnb
Neve bnbn,bnb
Creme bcb,bcbc
Amarelo bb
O alelo determinante da cor amarela é o mais recessivo e o 
determinante da cor marrom, o líder da série, em relação à 
dominância. 
25- [D]
A coloração dourada é determinada pelo alelo ay (ayay, ayaw, 
ayat e aya) ; prata pelo alelo aw (awaw,awat,awa) ; tan pelo alelo 
at (atat e ata) e preta pelo alelo a (aa) Dessa forma, a hierarquia 
de dominância é ay > aw > at > a. 
26- [E]
Pais: ♂ CB x ♀ PB 
Filhos: 25% preta (PB) 50% cinza (CP + CB) e 25% branca (BB) 
27- [B]
A mulher Rh– é sensibilizada por transfusão Rh+ ou pela 
passagem de hemácias de filhos Rh+ pela placenta. 
28- [B]
Sendo Capitu pertencente ao grupo sanguíneo AB Rh+ e 
Ezequiel, provavelmente, dos grupos A ou AB e Rh positivo ou 
negativo, Ezequiel poderia ser filho de ambos por pertencer ao 
grupo A Rh positivo. 
29- [B]
II. Falso: A Síndrome de Down é causada por uma trissomia do 
cromossomo 21.
VI. Falso: A hemofilia é determinada por um gene recessivo 
ligado ao cromossomo X. 
30- [A]
P (aglutinogênio A nas hemácias) = P (A+) + P(A-) + P(AB+) + 
P(AB-) = 34 + 8 + 2,5 + 0,5 = 45
P(A+) = 34/45 = 0,755 ≅0,76 ≅76% 
ANOTAÇÕES
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2i5xoaP
http://bit.ly/2i5dLQ8
http://bit.ly/2i63K5d
http://bit.ly/2i31sDU
http://bit.ly/2i62u2g
http://bit.ly/2i6pBd9
http://bit.ly/2i5IUmz
http://bit.ly/2i4mGkW
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2i6nsy3
http://bit.ly/2i5LdpJ
http://bit.ly/2i6enoD
http://bit.ly/2i6n16O
http://bit.ly/2warnQC
http://bit.ly/2LiEWl8
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HERANÇA SEXUAL
Cariótipos de fêmea e macho de Drosophila melanogaster 
Sistema XY
DETERMINAÇÃO DO SEXO
Nas espécies animais os sexos podem ser 
distinguidos de várias maneiras: pelos órgãos 
reprodutores, pela forma do corpo (dimorfismo 
sexual) e também pelo cariótipo, ou seja, por 
um conjunto cromossômico em que se leva em 
conta o número, o tamanho e a forma desses 
cromossomos. Por exemplo, na Drosophila 
melanogaster (mosca-da-fruta) encontram-se, 
em suas células somáticas, oito cromossomos 
dispostos em quatro pares. Um desses pares se 
apresenta diferente nos machos.
Os três pares de cromossomos semelhantes em 
ambos os sexos são denominados autossomos. 
Os cromossomos diferentes são denominados 
heterossomos. O cromossomo menor foi 
denominado Y e o outro, X. A fêmea não possui 
o cromossomo Y. Se chamarmos cada lote de 
cromossomos autossomos de A, poderemos 
fazer a seguinte representação:
sexo feminino 2A + XX sexo masculino 2A + XY
Durante a formação dos gametas, ocorre a 
meiose nas gônadas e, portanto, a disjunção 
do conjunto diploide de cromossomos, indo um 
conjunto haploide para cada gameta formado.
Na espécie humana, a determinação do sexo 
também segue o padrão do Sistema XY, ou seja, 
o sexo dos descendentes é determinado pelo 
pai.
No momento da fecundação, ocorrem duas 
possibilidades: se o óvulo é fecundado por um 
espermatozoide contendo o cromossomo X, 
origina-se um descendente com constituição 
cromossômica XX (sexo feminino); se o óvulo é 
fecundado por um espermatozoide contendo o 
cromossomo Y, a constituição cromossômica do 
descendente será XY (sexo masculino).
Na maioria dos animais, o sexo masculino é 
heterogamético, porque produz dois tipos de 
gametas (X ou Y), enquanto o feminino produz 
apenas um tipo de gameta (X), sendo chamado 
de sexo homogamético. Além desse sistema de 
determinação do sexo, que chamaremos sistema 
XY, há outros, como por exemplo, o sistema ZW 
encontrado em algumas espécies de peixes, 
aves, borboletas e mariposas.
Nesse caso, os cromossomos sexuais são 
representados por Z e W, para não confundir 
com o sistema anterior. A representação fica 
assim:
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Sistema ZW
sexo feminino 2A + ZW sexo masculino 2A + ZZ
Nas abelhas o sexo depende da presença dos dois 
lotes cromossômicos do cariótipo ou da ausência 
de um deles. Após o voo nupcial e a cópula, a 
rainha inicia a eliminação dos óvulos. Alguns 
desses óvulos, ao passarem pela espermateca em 
que estão armazenados os espermatozoides, são 
fecundados, originando fêmeas, que se tornarão 
rainhas férteis ou operárias estéreis. Mas outros 
óvulos não são fecundados e desenvolvem-se 
partenogeneticamente, originando machos. 
Portanto, nas abelhas os machos são haploides 
(n) e as fêmeas diploides (2n). Nos machos, os 
gametas são formados por mitose.
Herança dos Cromossomos Sexuais
Quando certos genes que determinam 
certas características estão localizados nos 
cromossomos sexuais, o tipo de herança que 
eles transmitem chama-se herança relacionada 
ao sexo.
Os cromossomos X e Y apresentam regiões 
homólogas (nas quais os genes alelos se 
correspondem) e regiões não homólogas (onde 
não ocorre correspondência entre os genes e, 
portanto, não são alelos).
Nessas regiões, existem genes que transmitem 
certos tipos de herança, como veremos adiante.
A) HERANÇA PARCIALMENTE LIGADA AO 
SEXO: nesse caso, o gene determinante da 
característica hereditária está localizado na 
porção homóloga de X e Y. O mecanismo desse 
tipo de herança obedece ao padrão de uma 
herança autossômica. Como exemplos citamos 
a xeroderma pigmentosa (pele seca com 
pigmentos concentrados em certas regiões) e 
anopia óptica (cegueira total para cores).
B)HERANÇA LIGADA AO SEXO: o gene que 
determina esse tipo de herança encontra-se na 
região não homóloga de X. Portanto, esse gene 
não tem homólogo na porção correspondente do 
cromossomo Y. O homem portador desse gene é 
chamado hemizigoto, enquanto que a mulher 
pode ser homozigota ou heterozigota. Como 
exemplos de herança ligada ao sexo, podemos 
citar a hemofilia, o daltonismo e a distrofia 
muscular progressiva.
SISTEMA HAPLOIDE (XO)
Determinação do sexo das abelhas Os cromossomos sexuais e os padrões de heranças sexuais.
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Heredograma demonstrando a herança do gene para a hemofilia
Daltonismo: é uma anomalia para a visão 
das cores. O daltônico tem deficiência na 
distinção das cores vermelhas, verde e 
azul. A anomalia é condicionada por um 
gene recessivo (d) ligado ao sexo, sendo a 
visão normal condicionada por gene (D) 
dominante. Assim teremos:
QUADRO DEMOSTRATIVO DO DALTONISMO
Mulher Homem
Genótipo Fenótipo Genótipo Fenótipo
XDXD Normal XDY Normal
XDXd
Normal 
portadora
XdY Daltônico
XdXd Daltônica
Hemofilia: é uma anomalia condicionada 
por um gene recessivo h. Caracteriza-
se pela falta de coagulação no sangue, 
devido a isso qualquer pequeno ferimento 
pode provocar a morte por hemorragia. 
Estudos genéticos indicam que, geralmente, 
a hemofilia só atinge os homens, sendo 
as mulheres portadoras. A ausência de 
mulheres hemofílicas é determinada pela 
baixa frequência do gene h, que é igual a 
1/10.000. Isto significa que um em cada 
10.000 homens é afetado. A probabilidade 
de uma mulher afetada é igual a 1/10.000 
x 1/10.000, ou seja, situação extremamente 
rara.
QUADRO DEMOSTRATIVO DA HEMOFILIA
Mulher Homem
Genótipo Fenótipo Genótipo Fenótipo
XHXH Normal XHY Normal
XHXh
Normal 
portadora
XhY Hemofílico
XhXh Daltônica
O padrão de herança é o mesmo do daltonismo,ou seja, o gene da hemofilia é passado da mãe 
para os filhos homens.
Analise a seguir um exemplo de heredograma 
exemplificando a herança da hemofilia:
C) HERANÇA RESTRITA AO SEXO (HOLÂNDRICA): 
também chamada de herança holândrica, é 
condicionada por genes situados no cromossomo 
Y. Tais genes só ocorrem em indivíduos do sexo 
masculino e passam de geração a geração 
sempre pela linhagem masculina.
Atuando isoladamente, o gene holândrico nunca 
apresenta dominância ou recessividade. Como 
exemplo no homem, citaremos o responsável 
pela hipertricose auricular, que é a presença de 
pelos longos nas orelhas, que é determinado por 
um gene dominante:
YH – homem com hipertricose Yh – homem normal
D) HERANÇA INFLUENCIADA PELO SEXO: é aquela 
em que os genes se comportam como dominantes 
em um sexo e recessivos no outro. Tais genes 
não se localizam nos cromossomos sexuais, 
mas sim, nos autossomos. Em outras palavras, 
a herança influenciada pelo sexo é uma herança 
autossômica que apresenta padrões diferentes 
de herança em homens e mulheres. O caso típico 
é o gene da calvície. A calvície é condicionada 
pelo gene C, que se comporta como dominante 
nos homens e como recessivo nas mulheres. 
Dessa maneira, podemos estabelecer os 
seguintes genótipos e fenótipos:
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QUADRO DEMOSTRATIVO DA CALVÍCIE
Mulher Homem
Genótipo Fenótipo Genótipo Fenótipo
CC Calva CC
Calvo
Cc
Não Calva
Cc
cc Não calvocc
LEITURA COMPLEMENTAR
Por que a hemofilia é mais comum em homens?
A hemofilia é um distúrbio sanguíneo 
hereditário ligado ao cromossomo X e mais 
comumente encontrado no sexo masculino. 
Considerada rara, a hemofilia resulta de 
mutações que causam defeitos na produção 
de três fatores sanguíneos: o fator VIII, que 
resulta na hemofilia A, o fator IX, que resulta 
na hemofilia B, e o fator XI, que resulta na 
hemofilia C.
Estes fatores são apenas três das 13 diferentes 
proteínas responsáveis pela coagulação 
sanguínea. Quando um vaso sanguíneo 
sofre dano, cada um dos fatores exerce 
sua função dentro dos diversos processos 
bioquímicos, e estes processos resultam no 
acúmulo de coágulos de fibrina na parede do 
vaso danificado, estancando o sangue.
 A baixa atividade de algum dos fatores 
de coagulação – hemofilia – resulta na 
coagulação incompleta ou inadequada. 
Assim, enquanto o vaso sanguíneo não 
é consertado, o sangramento continua a 
ocorrer, aumentando a lesão – que pode ser 
interna ou externa – ou facilitando a perda 
de sangue. Por isso, os sintomas mais comuns 
desta doença são hematomas, dores nas 
articulações e sangramentos constantes.
Mas, qual a explicação para que a ocorrência 
de hemofilia seja maior em pacientes do sexo 
masculino? Esta doença ocorre em decorrência 
de uma mutação ocorrida no cromossomo X. 
Como sabemos, o cromossomo X faz parte 
– juntamente com o cromossomo Y, dos 
cromossomos sexuais, aqueles que definem o 
sexo biológico das pessoas.
Indivíduos com dois cromossomos X (XX) 
pertencem ao sexo feminino, enquanto que 
indivíduos com um cromossomo X e um Y 
(XY) fazem parte do sexo masculino. Para 
que uma mulher possua hemofilia, ambos 
os seus cromossomos sexuais precisam 
possuir a alteração genética para o distúrbio, 
pois, mesmo que um cromossomo possua a 
mutação, o cromossomo “saudável” para a 
doença possuirá as informações necessárias 
Padrões de calvície em 
Esquema simplificado dos efeitos da hemofilia sobre o 
estancamento de uma hemorragia sanguínea. 
Im
ag
em
 m
od
ifi
ca
da
 e
 tr
ad
uz
id
a 
de
: O
pt
um
 In
c.
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para a produção correta dos fatores. No caso 
dos homens, caso seu único cromossomo X 
possua a mutação, os sintomas da doença já 
poderão ser identificados.
Alguns casos mais raros de hemofilia ocorrem 
devido a mutações espontâneas ocorridas 
no próprio gene do paciente hemofílico. Na 
grande maioria dos casos, porém, a mutação 
é herdada, e neste caso a probabilidade de 
herança da doença irá variar não apenas com 
os genes exibidos pelos pais, mas também 
com o sexo do bebê.
Infelizmente, a hemofilia ainda não possui 
cura. Porém, alguns tratamentos podem ajudar 
a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 
O principal tratamento para o distúrbio ainda 
são as terapias de reposição dos fatores de 
coagulação. Após a realização de um exame 
para dosagem do nível dos fatores sanguíneos, 
o paciente recebe as doses corretas dos fatores 
VIII, IX ou XI necessários em cada caso.
A injeção dos fatores de coagulação pode 
ocorrer de forma esporádica, quando ocorre 
um primeiro sinal de hemorragia ou em caso 
de acidentes, ou de forma profilática, repondo 
os fatores constantemente, de forma a 
prevenir a ocorrência de futuras hemorragias. 
O desenvolvimento da biologia molecular 
tem ampliado as possibilidades de terapias e 
tratamentos para esta doença.
Um dos novos modelos metodológicos 
estudados, por exemplo, consiste na inserção 
de genes “corrigidos” para os fatores de 
coagulação, de forma que estes funcionem e 
sejam corretamente transcritos e traduzidos 
para a produção das proteínas coagulantes. 
Esperamos que a medicina desenvolva-se cada 
vez mais, e que novas técnicas possam ser 
utilizadas para o melhoramento da qualidade 
de vida dos pacientes!
Fonte: Orphanet Journal of Rare Diseases.O padrão de herança da hemofilia. 
ANOTAÇÕES
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X
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C
ÍC
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S
a
b
c
d
e
EXERCÍCIOS
1
2
CAIU NO ENEM - 2017
A distrofia muscular Duchenne (DMD) é uma doença causada por uma mutação em um gene localizado 
no cromossomo X. Pesquisadores estudaram uma família na qual gêmeas monozigóticas eram portadoras 
de um alelo mutante recessivo para esse gene (heterozigóticas). O interessante é que uma das gêmeas 
apresentava o fenótipo relacionado ao alelo mutante, isto é, DMD, enquanto a sua irmã apresentava fenótipo 
normal. RICHARDS, C. S. et al. The American Journal of Human Genetics, n. 4,1990 (adaptado). A diferença 
na manifestação da DMD entre as gêmeas pode ser explicada pela: 
dominância incompleta do alelo mutante em relação ao alelo normal.
falha na separação dos cromossomos X no momento da separação dos dois embriões. 
recombinação cromossômica em uma divisão celular embrionária anterior à separação dos dois embriões.
inativação aleatória de um dos cromossomos X em fase posterior à divisão que resulta nos dois embriões.
origem paterna do cromossomo portador do alelo mutante em uma das gêmeas e origem materna na outra. 
(MACKENZIE 2017) Um homem daltônico e não 
polidáctilo, filho de pai e mãe polidáctilos, casa-se 
com uma mulher polidáctila e de visão normal, cujo 
pai era daltônico. O casal já tem uma filha normal 
para ambos os caracteres. A probabilidade desse 
casal ter um filho com o mesmo fenótipo da irmã é de: 
 1/8 
1 
zero 
¼ 
½ 
(FGV 2016) A partenogênese ocorre em óvulos de 
abelhas rainhas da espécie Apis mellifera e consiste 
em óvulos não fecundados que originam novos 
indivíduos, sempre machos, denominados zangões.
As fêmeas são sempre operárias ou rainhas, formadas 
a partir da fecundação entre o espermatozoide do 
zangão e o óvulo da rainha, sendo esta a única fêmea 
da colmeia cujo sistema reprodutor é desenvolvido.
O ciclo reprodutivo das abelhas se caracteriza:
por ser haplodiplobionte apenas para fêmeas. 
por ser haplodiplobionte para fêmeas e machos. 
por ser haplobionte cuja meiose é zigótica nos machos. 
pela meiose gamética apenas nas rainhas. 
pela meiose gamética nas rainhas e nos zangões. 
(UFRGS 2016) Quando todas as filhas de um indivíduo, 
afetado por uma determinada anomalia genética, têm 
o mesmo fenótipo que o pai e nenhum filho é afetado, 
o mais provável padrão de herança é: 
ligado ao X dominante. 
ligado ao X recessivo. 
autossômico dominante. 
autossômico recessivo. 
extranuclear. 
(UECE 2015) Para que um casal cujo histórico familiar 
envolve a hemofilia possa vir a ter um filho hemofílico 
é necessário somente que: 
a mãe seja normal eo pai portador do gene para 
hemofilia. 
o pai e a mãe sejam portadores do gene para hemofilia. 
o pai seja normal e a mãe portadora do gene para a 
hemofilia. 
o pai e a mãe sejam normais homozigotos para o gene 
da hemofilia. 
(UDESC 2014) Assinale a alternativa correta quanto 
à hemofilia. 
É uma herança dominante ligada ao sexo e transfere-se 
de pai para neto, por meio do filho. 
É uma doença de herança autossômica dominante. 
A doença é causada por uma anomalia hereditária que 
se deve à presença de um gene recessivo ligado ao sexo. 
A doença é de herança ligada ao sexo, com gene 
dominante localizado no cromossomo Y. 
A transmissão da doença é autossômica recessiva 
e promove uma anomalia correspondente a uma 
trissomia parcial. 
a
a
a
a
a
b
b
b
b
b
c
c
c
c
c
d
d
d
d
d
e
e
e
e
4
5
3
E
X
E
R
C
ÍC
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83www.biologiatotal.com.br
(UERJ 2013) A hemofilia A, uma doença hereditária 
recessiva que afeta o cromossoma sexual X, é 
caracterizada pela deficiência do fator VIII da 
coagulação.
Considere a primeira geração de filhos do casamento 
de um homem hemofílico com uma mulher que não 
possui o gene da hemofilia.
As chances de que sejam gerados, desse casamento, 
filhos hemofílicos e filhas portadoras dessa doença, 
correspondem, respectivamente, aos seguintes 
percentuais: 
0% – 100% 
50% – 50% 
50% – 100% 
100% – 100% 
(MACKENZIE 2013) Um homem daltônico e normal 
para a miopia tem uma filha também daltônica, mas 
míope. Sabendo que a mãe da menina não é míope, 
assinale a alternativa correta. 
A mãe é certamente daltônica. 
A menina é homozigota para ambos os genes. 
A miopia é condicionada por um gene dominante. 
Todos os filhos do sexo masculino desse homem serão 
daltônicos. 
Essa menina poderá ter filhos de sexo masculino não 
daltônicos. 
(MACKENZIE 2012) Uma mulher daltônica:
poderá ter filhos do sexo masculino não daltônicos. 
somente terá filhas daltônicas. 
é obrigatoriamente filha de pai daltônico. 
um de seus avós é certamente daltônico. 
poderá ser heterozigota para o gene do daltonismo. 
(UDESC 2015) Um geneticista foi procurado por um 
casal que desejava ter filhos, mas estava preocupado 
com a possibilida de de vir a ter um filho com uma 
determinada doença que ocorria na família de ambos. 
Após analisar o caso, o geneticista pode determinar 
que é uma doença que está ligada ao sexo. Sabendo-
se que tanto o homem como a mulher não possuem 
a doença, mas que a mãe dela é heterozigota e o 
pai normal, a possibilidade deste casal vir a ter um 
descendente com a anomalia é de: 
50% 
25% 
12,5% 
75% 
33% 
(PUCMG 2015) Existe uma anomalia genética que 
acarreta manchas nos dentes, determinada por 
um gene dominante ligado ao sexo. Considere os 
cruzamentos: casal I – constituído por um homem 
afetado e uma mulher normal; casal II – constituído 
por homem normal e mulher afetada, filha de pai 
normal.
Sobre a descendência desses casais, é possível afirmar, 
EXCETO: 
metade dos descendentes do casal I será afetada. 
metade dos descendentes do casal II será afetada. 
50% das filhas do casal II serão homozigotas para o 
caráter. 
machos e fêmeas serão igualmente afetados na 
descendência dos casais I e II. 
(UEMG 2017) Analise o heredograma sobre a herança 
da distrofia muscular de Duchenne, uma doença 
degenerativa, determinada por gene recessivo, ligado 
ao cromossomo X representado a seguir. Os indivíduos 
I.1 e ll.1 são afetados pela herança.
 
A probabilidade do descendente lll.2 ser uma menina 
afetada será de: 
0% 
25% 
50% 
100% 
(UPF 2017) Carlos e Juliana, ambos com visão 
normal, tiveram três filhos: um menino daltônico com 
tipo sanguíneo AB, um menino com visão normal e 
tipo sanguíneo O e uma menina com visão normal e 
tipo sanguíneo B. Considerando o fenótipo dos filhos, 
podemos concluir que: 
Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene 
que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse 
alelo; Carlos tem tipo sanguíneo AB e Juliana tem tipo 
sanguíneo B. 
a
b
c
d
9
6
7
8
a
b
c
d
e
a
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c
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a
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11
12
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c
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a
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c
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X
E
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C
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S
13
Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene 
que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse 
alelo; um deles tem tipo sanguíneo A e o outro tem tipo 
sanguíneo B. 
Carlos tem um alelo recessivo do gene que codifica para 
o daltonismo e Juliana não tem esse alelo; um deles 
tem tipo sanguíneo A e o outro tem tipo sanguíneo B. 
Carlos e Juliana tem um alelo recessivo do gene que 
codifica para o daltonismo; ambos têm tipo sanguíneo 
AB. 
Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene 
que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse 
alelo; Carlos tem tipo sanguíneo O e Juliana tem tipo 
sanguíneo AB. 
(EBMSP 2017) A hemofilia, distúrbio hereditário que 
afeta a coagulação do sangue, é determinada por um 
gene recessivo ligado ao cromossomo X.
Com base nos conhecimentos sobre genética, é 
correto afirmar: 
Um casal que não é afetado pela hemofilia não terá 
filhos hemofílicos. 
A primeira criança de uma mulher heterozigota com 
um homem normal tem 50% de probabilidade de ser 
menino e hemofílico. 
Os filhos de um homem hemofílico também serão 
hemofílicos. 
O segundo filho de uma mulher portadora, mas não 
afetada pela doença, com um homem normal tem 50% 
de probabilidade de ser hemofílico. 
Meninas heterozigotas herdam o gene normal de seus 
pais e o alterado de suas mães. 
(FAC. ALBERT EINSTEIN 2017) Nos heredogramas 
abaixo, o casal indicado por A tem dois filhos e o casal 
indicado por B, duas filhas. As setas indicam pessoas 
que apresentam uma dada doença:
 
Após a análise dos heredogramas, é possível concluir 
que a doença:
é obrigatoriamente devida a um gene recessivo 
localizado no cromossomo X. 
é obrigatoriamente devida a um gene autossômico 
recessivo. 
pode ser devida a um gene dominante, tanto 
autossômico como localizado no cromossomo X. 
pode ser devida a um gene recessivo, tanto autossômico 
como localizado no cromossomo X. 
(FATEC 2017) Leia o texto para responder à questão 
a seguir.
Em uma espécie de felídeos, uma alteração anatômica 
na laringe permite que alguns indivíduos tenham a 
capacidade de rugir. Essa característica é determinada 
exclusivamente por um único par de genes, com 
herança dominante ligada ao sexo.
Em um determinado zoológico, uma fêmea rugidora 
heterozigota está prenha de um macho incapaz de 
rugir, ambos da mesma espécie de felídeos.
A probabilidade de que o filhote desse acasalamento 
seja uma fêmea rugidora, desprezando a ocorrência 
de mutações genéticas e de recombinações gênicas, 
é de: 
0% 
25% 
50% 
75% 
100% 
(UNESP 2017) Uma professora de Biologia explicava 
a seus alunos que o daltonismo para a cor verde é 
determinado por um gene recessivo ligado ao sexo.
Paulo e Luísa, um casal de gêmeos que estudava na 
mesma sala, disseram que eram daltônicos para a 
cor verde. A professora perguntou se outras pessoas 
da família também eram daltônicas e os gêmeos 
responderam que outras duas pessoas tinham o 
mesmo tipo de daltonismo. Para descobrir quais 
eram essas pessoas, a professora fez mais algumas 
perguntas aos gêmeos e descobriu que eles não 
tinham outros irmãos, que seus pais eram filhos 
únicos e que seus avós ainda eram vivos.
As outras duas pessoas daltônicas da família eram:
o pai e o avô materno dos gêmeos. 
a mãe e a avó materna dos gêmeos. 
a mãe e a avó paterna dos gêmeos. 
o pai e a mãe dos gêmeos. 
o avô materno e a avó paterna dos gêmeos. 
(FUVEST 2017) Nos heredogramas apresentados nas 
alternativas, ocorrem pessoas que têm alterações na 
formação do esmalte dos dentes ( e ).
Os heredogramas em que as alterações do esmalte 
dos dentes têm herança ligada ao cromossomo 
X, dominante e recessiva, estão representados, 
respectivamente, em:
 
 
 
b
c
d
e
a
b
c
de
14
a
b
c
d
15
a
b
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b
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(ACAFE 2015) Pesquisas recentes sugerem que a visão 
de múltiplas cores teria surgido entre primatas como 
uma vantagem na detecção e na fuga de predadores. 
Porém, o daltonismo também teria sua utilidade na 
busca por alimentos.
http://cienciahoje.uol.com.br Sobrevivência colorida. (Adaptado), 
29/08/2014.
Acerca das informações acima e dos conhecimentos 
relacionados ao tema, assinale a alternativa correta. 
O daltonismo é uma perturbação da percepção visual 
caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou 
algumas cores. Nos seres humanos é mais comum entre 
as mulheres, por localizar- se no cromossomo X. 
O daltonismo em humanos está na dependência de um 
gene recessivo localizado no cromossomo X, por isso 
denominado de herança ligada ao sexo. 
De acordo com a teoria sintética da evolução, a 
mutação, a seleção e a recombinação são fatores que 
aumentam a variabilidade genética nas populações. 
A vantagem dos primatas que apresentam a visão 
múltipla das cores na detecção e na fuga de predadores 
está de acordo com as ideias de Lamarck, quando 
propôs a teoria da Seleção Natural. 
(FGV 2014) Leia a notícia a seguir.
“Uma equipe de investigadores da Escócia estudou 
três galináceos ginandromorfos, ou seja, com 
características de ambos os sexos. A figura mostra 
um dos galináceos estudados, batizado de Sam, 
cujo lado esquerdo do corpo apresenta a penugem 
esbranquiçada e os músculos bem desenvolvidos, 
como observado em galos. Já no lado direito do corpo, 
as penas são castanhas e os músculos mais delgados, 
como é normal nas galinhas. No caso dos galináceos, 
a determinação sexual ocorre pelo sistema ZW.”
 
Admitindo-se que Sam apresente perfeita 
diferenciação cromossômica nas células dos lados 
direito e esquerdo do corpo, e uma gônada de cada 
lado, é correto afirmar que a gônada do lado: 
esquerdo produz espermatozoides, constituídos pelo 
cromossomo Z, ou pelo cromossomo W. 
esquerdo produz óvulos, constituídos apenas pelo 
cromossomo Z. 
direito produz espermatozoides, constituídos apenas 
pelo cromossomo W. 
direito produz óvulos, constituídos pelo cromossomo Z, 
ou pelo cromossomo W. 
direito produz óvulos, constituídos apenas pelo 
cromossomo W. 
(UFSM 2014) 
A figura representa o heredograma de uma família em 
que ocorre o daltonismo. A pessoa identificada com 
uma seta se trata de: 
uma mulher afetada que tem os dois cromossomos X 
com o gene recessivo para daltonismo. 
uma mulher afetada que tem apenas um dos 
cromossomos X com o gene recessivo para daltonismo. 
um homem que terá descendentes afetados, já que o 
daltonismo está ligado ao cromossomo X. 
uma mulher que não terá descendentes afetados pelo 
daltonismo, o qual está ligado ao cromossomo Y. 
um homem, já que não existem mulheres afetadas, pois 
o daltonismo está ligado ao cromossomo Y. 
(ACAFE 2016) Mudança de sexo em lagartos.
Lagartos australianos que mudam de sexo em função 
do clima foram descritos em um estudo publicado em 
01/07/2015 na revista Nature. As análises mostram 
que onze indivíduos nascidos de ovos incubados 
em temperaturas mais altas tinham um conjunto 
de cromossomos do sexo masculino, mas formaram 
indivíduos do sexo feminino. Estes indivíduos passaram 
facilmente de uma identidade de gênero controlada 
geneticamente a uma identidade controlada pela 
temperatura. Os pesquisadores também observaram 
que quando essas fêmeas de sexo invertido acasalam 
com os machos, o sexo de sua prole é inteiramente 
determinado pela temperatura de incubação dos 
ovos.
Fonte: Biologia - Secretaria do Estado do Paraná, 02/07/2015. 
Disponível em: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/
noticias
Nesse sentido, analise as afirmações a seguir e 
marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Pela análise do cariótipo podemos distinguir o 
sexo em numerosos seres vivos. Esse fato decorre da 
d
e
19
a
b
c
c
d
20
a
b
18
d
a
b
c
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X
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S
22
23
existência de um sistema genético de determinação 
do sexo, condicionado por cromossomos especiais, 
denominados cromossomos sexuais.
( ) No sistema de determinação do sexo ZW, o 
macho apresenta dois cromossomos sexuais iguais, 
ZZ (homogamético), enquanto a fêmea apresenta 
dois diferentes, um Z e outro W (heterogamética). 
Este sistema aparece em algumas espécies de peixes, 
de répteis e de aves. 
( ) Na espécie humana alguns genes se situam no 
cromossomo X. A herança desse tipo é denominada 
herança ligada ao sexo. Quando a manifestação 
de uma característica ligada ao sexo deve-se a um 
gene recessivo, o menino herdará da mãe; quando 
dominante; o pai passará para todas as suas filhas.
( ) Na ordem Hymenoptera encontram-se espécies, 
como as abelhas, cuja determinação sexual não 
envolve cromossomos sexuais. Os óvulos fecundados 
produzem fêmeas diploides, portanto férteis, 
enquanto os óvulos não fecundados produzem, 
partenogeneticamente, machos haploides e fêmeas 
estéreis.
( ) A herança influenciada pelo sexo é determinada 
por genes localizados nos cromossomos autossomos 
cuja expressão é, de alguma forma, influenciada 
pelo sexo do portador. Como exemplo de fator que 
influencia na expressão desses genes, podemos citar 
os hormônios sexuais.
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
V - F - V - V - F 
F - F - V - F - V 
V - V - V - F - V 
F - V - F - V - F 
(UPE 2016) Rose pagou regiamente a um laboratório 
de Genética Animal para fazer uma clonagem de sua 
gata calico de pelagem tricolor (branca com manchas 
amarelas e pretas). O cromossomo X porta o alelo CB 
para a cor preta ou o alelo CA para a cor amarela, 
e a cor branca é condicionada por outro gene. Rose 
ficou decepcionada ao receber o clone, pois a gatinha, 
apesar de compartilhar o mesmo DNA da sua mascote 
Marie, não apresentava variegação de pelagem 
idêntica.
Qual alternativa explica o ocorrido? 
A gatinha é diferente da mãe biológica (Marie), pois a 
gata que a gestou possui genoma distinto, contribuindo 
com um dos X. 
A inativação do X fez a gatinha heterozigota expressar 
um dos alelos em certas áreas do corpo, e o outro alelo, 
nas demais regiões, de forma aleatória. 
Para haver sucesso na clonagem, o espermatozoide 
e o óvulo precisariam ter sido de um tio e de Marie, 
respectivamente, para que os cromossomos X 
possuíssem alelos diferentes. 
Como a herança é multifatorial, além dos genes 
implicados, a dieta deveria ter sido cuidadosamente 
planejada para se obter o mesmo padrão de pelagem. 
A condensação dos cromossomos X ocorre após o 
primeiro ano de idade, logo o padrão da pelagem só 
estará definido após esse período. 
(UNISINOS 2016) Em 1906, os geneticistas britânicos 
L. Doncaster e G. H. Raynor, estudando os cruzamentos 
entre mariposas magpie (asas escuras x asas claras), 
encontraram os seguintes cruzamentos recíprocos: 
I. fêmeas com asas claras X machos com asas escuras= 
toda a prole com asas escuras. 
II. fêmeas com asas escuras X machos com asas 
claras= toda a prole feminina com asas claras e toda 
prole masculina com asas escuras. 
A partir desses resultados, podemos afirmar que se 
trata de um caso de: 
diibridismo. 
codominância herança. 
herança autossômica dominante. 
herança autossômica recessiva. 
herança ligada ao sexo. 
(MACKENZIE 2016) A distrofia muscular de Duchenne é 
uma doença provocada por um gene recessivo presente 
no cromossomo X e é caracterizada pela degeneração 
progressiva e atrofia dos músculos esqueléticos e leva à 
morte antes do final da adolescência, impedindo que os 
indivíduos afetados se reproduzam.
A esse respeito, considere as seguintes afirmativas:
I. A frequência dessa doença é maior em homens do 
que em mulheres.
II. Homens afetados são filhos de mulheres 
heterozigotas.
III. Mulheres portadoras podem ter filhos homensafetados.
Assinale: 
se todas as afirmativas forem corretas. 
se somente as afirmativas I e II forem corretas. 
se somente a afirmativa I for correta. 
se somente as afirmativas II e III forem corretas. 
se somente a afirmativa II for correta. 
 
(ACAFE 2015) Hemofilia é um grupo de doenças 
genéticas e hereditárias que prejudicam a capacidade 
de coagulação sanguínea, favorecendo hemorragias.
a
b
c
d
a
b
c
d
e
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a
b
c
d
e
25a
b
c
d
e
E
X
E
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Observe a genealogia a seguir e assinale a alternativa 
correta.
 
Como afetou somente homens, é uma herança restrita 
ao sexo. 
3 e 7 são obrigatoriamente heterozigotas. 
Homens normais podem ter filhas afetadas. 
13 pode ser portador do gene da hemofilia. 
(UNESP 2014) A complexa organização social 
das formigas pode ser explicada pelas relações de 
parentesco genético entre os indivíduos da colônia. 
É geneticamente mais vantajoso para as operárias 
cuidarem das suas irmãs que terem seus próprios 
filhos e filhas.
No formigueiro, uma única fêmea, a rainha, que 
é diploide, põe ovos que, quando fertilizados, se 
desenvolvem em operárias também diploides. Os ovos 
não fertilizados dão origem aos machos da colônia. 
Esses machos, chamados de bitus, irão fertilizar novas 
rainhas para a formação de novos formigueiros. 
Como esses machos são haploides, transmitem 
integralmente para suas filhas seu material genético. 
As rainhas transmitem para suas filhas e filhos apenas 
metade de seu material genético. 
Suponha um formigueiro onde todos os indivíduos 
são filhos de uma mesma rainha e de um mesmo bitu. 
Sobre as relações de parentesco genético entre os 
indivíduos da colônia, é correto afirmar que:
as operárias compartilham com os seus irmãos, os bitus, 
em média, 50% de alelos em comum, o mesmo que 
compartilhariam com seus filhos machos ou fêmeas, 
caso tivessem filhos. 
as operárias são geneticamente idênticas entre si, mas 
não seriam geneticamente idênticas aos filhos e filhas 
que poderiam ter. 
as operárias compartilham entre si, em média, 75% de 
alelos em comum; caso tivessem filhos, transmitiriam a 
eles apenas 50% de seus alelos. 
os bitus são geneticamente idênticos entre si, mas não 
são geneticamente idênticos aos seus filhos e filhas. 
a rainha tem maior parentesco genético com as 
operárias que com os seus filhos bitus. 
(UPE 2014) A determinação do sexo nos seres vivos 
está condicionada a diversos sistemas que envolvem 
processos e mecanismos distintos, importantes para a 
perpetuação e manutenção das espécies. Na maioria 
dos casos, é determinado por mecanismos genéticos, 
que caracterizam os sexos opostos. Em alguns 
grupos de organismos, um par de cromossomos 
sexuais é diferenciado no cariótipo de indivíduos do 
sexo feminino e do sexo masculino; em outros, não 
há diferenças morfológicas entre os cromossomos, 
embora alguns deles contenham os genes que 
definem os sexos. 
Em relação aos sistemas de determinação do sexo, 
analise as afirmativas a seguir:
I. Na maioria das espécies, indivíduos sem 
cromossomo “X” ou “Z” não conseguem sobreviver 
por possuírem grande quantidade de genes envolvidos 
em diversas características, enquanto o cromossomo 
“Y” ou “W” não afeta a sobrevivência por apresentar 
pouquíssimos genes. 
II. Nas espécies dioicas, tais como a maioria dos 
vertebrados e das plantas com flores, a determinação 
do sexo por intermédio do sistema XY ocorre no 
momento da fecundação e depende da ação de genes 
específicos, que atuam no desenvolvimento do novo 
organismo, tornando-o macho ou fêmea. 
III. No sistema de determinação sexual XY, as fêmeas 
são capazes de originar apenas um tipo de gameta, 
com metade dos alossomos e um autossomo sempre 
X. Já o macho é heterogamético, produzindo gametas 
com autossomo X ou autossomo Y. 
IV. No sistema de determinação XO, as fêmeas 
são homogaméticas por possuírem cromossomos 
homólogos (XX), originando apenas um tipo de 
gameta, e os machos são heterogaméticos por 
possuírem cromossomos homólogos (X0), originando 
dois tipos de gametas. 
V. No sistema de herança sexual ZW de algumas 
espécies de répteis e aves, a heterogamia é mostrada 
pelas fêmeas, por apresentar cromossomos sexuais 
(ZW), enquanto a homogamia é mostrada pelo macho 
(ZZ), assim é a fêmea que determina o sexo da prole. 
Estão CORRETAS, apenas, 
I, II, IV e V. 
I, II, III e V. 
I, II e V. 
I, II, III e IV. 
I, II e III. 
(UEPB 2014) A triagem neonatal, conhecida 
popularmente como “teste do pezinho”, é um exame 
obrigatório no Brasil desde a década de 90, consistindo 
na coleta de sangue do calcanhar de um recém-
nascido, entre o terceiro e o oitavo dias de vida, com 
o objetivo de diagnosticar e prevenir a manifestação 
de algumas doenças. Dentre estas podemos citar 
um grupo de doenças hereditárias denominadas por 
Garrot como “erros inatos do metabolismo”. Analise 
a
b
c
d
26
27
28
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
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X
E
R
C
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S
as proposições a seguir, colocando (V), para as 
Verdadeiras ou (F), para as Falsas: 
( ) São exemplos de erros inatos do metabolismo a 
fenilcetonúria, a alcaptonúria e o albinismo tirosinase-
negativo, todas causadas por mutações em genes 
que atuam em diferentes etapas do metabolismo do 
aminoácido fenilalanina. 
( ) A fenilalanina é um aminoácido essencial 
para à nossa espécie, ou seja, necessitamos ingerir 
alimentos que a contenham, pois não somos capazes 
de sintetizá-la. Todos os outros aminoácidos são 
considerados não essenciais, sendo sintetizados a 
partir da fenilalanina. 
( ) A pessoa portadora da condição genética 
responsável pela fenilcetonúria não produz a 
enzima que transforma a fenilalanina em tirosina, 
consequentemente, a fenilalanina tende a se 
acumular no organismo, podendo causar danos às 
células cerebrais, principalmente na infância. 
( ) A adrenoleucodistrofia é um exemplo de doença 
relacionada a um erro inato do metabolismo, neste 
caso, ao metabolismo de lipídios. É transmitida 
geneticamente por um alelo ligado ao cromossomo Y. 
A história da descoberta do tratamento dessa doença 
pode ser vista no filme O óleo de Lorenzo. 
( ) O aminoácido tirosina é utilizado em nossas 
células para a síntese da melanina, dos hormônios 
tiroxina e triiodotironina, da adrenalina e da 
noradrenalina, dentre outros. 
A alternativa que apresenta a sequência correta é: 
F – V – V – F – V. 
V – F – V – F – V. 
V – F – V – F – F. 
V – V – F – F – F. 
F – V – F – V – F. 
(UEPA 2012) A maior parte dos motoristas pode 
não notar uma faixa branca no meio de alguns 
semáforos de São Paulo. Essa medida, implantada 
pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 
faz a diferença quando os condutores dos veículos 
são daltônicos, ou seja, possuem dificuldades para 
diferenciar as cores vermelho e verde, podendo sofrer 
graves acidentes de trânsito.
(Adaptado de http://www.zap.com.br/revista/carros/tag/daltonico/. 
Acesso: 09.09.2011)
Quanto à anomalia em destaque no texto, analise as 
afirmativas:
I. É uma herança recessiva ligada ao cromossomo 
sexual X.
II. É uma herança dominante ligada ao cromossomo 
sexual Y.
III. Apresenta uma distinta interpretação genotípica 
e respectivos fenótipos para o gênero masculino e 
feminino.
IV. Os homens transmitem o gene dessa anomalia 
para todos os filhos do gênero masculino.
V. Descendentes de mulheres daltônicas do gênero 
masculino são todos daltônicos.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa 
correta é: 
I, II e IV 
I, III e V 
II, IV e V 
III, IV e V 
I, II, III, IV e V 
(UFJF 2012) Em relação aos Heredogramas 1, 2, 3 
e 4 apresentados abaixo, é CORRETO afirmar que os 
padrões de herança são, respectivamente:
Ligado ao X dominante; Autossômico dominante; 
Ligado ao X recessivo; Autossômico recessivo. 
Ligado ao X recessivo; Autossômico recessivo; Ligado 
ao X dominante; Autossômico dominante. 
Ligado ao X recessivo; Ligadoao X dominante; 
Autossômico dominante; Autossômico recessivo. 
Autossômico dominante; Ligado ao X dominante; 
Autossômico recessivo; Ligado ao X recessivo. 
Autossômico recessivo; Ligado ao X recessivo; 
Autossômico dominante; Ligado ao X dominante. 
29
30
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
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c
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G
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É
T
IC
A
89www.biologiatotal.com.br
GABARITO DJOW
HERANÇA SEXUAL
CAIU NO ENEM - 2017
[D]
1- [A]
Alelos:
p (normalidade) e P (polidactilia)
d (daltonismo) e D (normalidade)
Pais: xdy pp x xD xd Pp
P(xDxd pp) = ¼ x ½ = 1/8
2- [D]
A divisão celular reducional por meiose somente ocorre durante a 
formação dos óvulos haploides em ovários de rainhas diploides. 
Os zangões são compostos por células haploides e produzem 
espermatozoides por mitose. 
3- [A]
O homem transmite o seu cromossomo X somente para as 
suas filhas. Dessa forma, se ele for portador de uma anomalia 
determinada por um gene dominante situado na região não 
homóloga de seu cromossomo X, todas as suas filhas herdarão 
esse gene e serão afetadas. 
4- [C]
O homem hemofílico herda de sua mãe, normal portadora, o 
gene recessivo h situado no cromossomo X. 
5- [C]
A hemofilia é uma condição hereditária determinada por gene 
recessivo e ligado ao sexo, isto é, por gene situado na região não 
homóloga do cromossomo X. 
6- [A]
Alelos: h (hemofilia) e H (normalidade)
Pais: Xhy (homem) e XHXh (mulher)
Filhos: 50% XHXh e 50% XHy 
P(XHy) = zero e P(XHXh) = 100%
7- [B]
Alelos: D (normal) e d (daltonismo)
M (normal) e m (miopia)
Pais: ♂ xdy Mm ♀x–xd Mm
Filha: ♀ xdxdmm
A menina é genotipicamente homozigota para ambos os genes. 
8- [C]
Considerando que o gene para o daltonismo é recessivo e ligado 
ao sexo, uma mulher daltônica, com genótipo XdXd, transmitirá 
o cromossomo X portador do gene d para todos os seus filhos do 
sexo masculino. 
9- [C]
Alelos ligados ao sexo: a (anomalia) e A (normalidade)
Pais: XAY x XAX-
P(mãe XAXa)= 0,5 = 50%
P(filho XaY) = 0,5 x 0,5 = 0,25 = 25%
P(mãe XAXa e filho XaY)= 0,5 x 0,25=0,125=12,5%
10- [D]
Alelos: A (afetados) e a (normalidade) 
casal I: ♂ XAY – XaXa ♀
filhos: 100% filhas afetadas (XAXa) e 100% filhos normais (XaY) 
casal II: ♂ XaY - XAXa ♀
filhos: 25% filhas afetadas (XAXa); 25% filhas normais (XaXa); 
25% filhos afetados (XAY) e 25% filhos normais (XaY) 
11- [A]
Alelos ligados ao sexo: d (distrofia) e D (normalidade)
A probabilidade de III.2 apresentar a distrofia muscular Duchenne 
(XdXd) é igual a zero, porque, sendo normal, seu pai (XDY) lhe 
transmitirá o seu cromossomo XD, portador do alelo normal. 
12- [B]
Sabendo-se que, o daltonismo é uma herança ligada ao sexo, 
causado por um gene recessivo no cromossomo X, Juliana é 
portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o 
daltonismo (Xd), pois possui um filho daltônico (XdY). Carlos não 
possui o alelo recessivo, pois tem visão normal, sendo XDY. Um 
dos pais possui sangue tipo A(IAi) e o outro do tipo B(IBi) pois 
seus filhos apresentam sangue AB(IAIB) , O (ii) e B(IBi). 
13- [D]
A alternativa [D] está correta, mas é interpretativa, apresentando 
duas respostas, conforme veremos a seguir:
Interpretação 1: De acordo com o gabarito. O segundo filho 
teria 50% XhY, de chances de ser hemofílico, analisando-se 
apenas as possibilidades masculinas, que são XHY e XhY.
Interpretação 2: Em desacordo com o gabarito. O segundo 
filho teria a mesma probabilidade de ser hemofílico em todas 
as probabilidades, de 25% de acordo com a tabela geral de 
cruzamentos:
 
Justificativa as alternativas incorretas:[A] Caso a mãe não seja 
afetada pela hemofilia, mas seja portadora, há chances de 
nascerem meninos hemofílicos. 
[B] Sendo a mãe heterozigota para hemofilia (XHXh) e o pai 
normal (XHY) , as chances de terem um menino com hemofilia é 
de 25% de acordo com tabela:
[C] Os filhos meninos herdam o gene para hemofilia da mãe, XhY, 
e as meninas herdam da mãe e do pai, XhXh. 
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[E] Meninas heterozigotas podem herdar o gene normal ou 
alterado para hemofilia tanto da mãe quanto do pai, pois 
recebem um cromossomo X do pai e o outro X da mãe. 
14- [D]
Alelos: A (dominante) e a (recessivo)
Herança autossômica e recessiva:
Cruzamento A – pais: Aa x Aa e filho aa.
Cruzamento B – pais: aa x Aa e filha Aa.
Herança recessiva e ligada ao sexo:
Cruzamento A – pais: XAXa e XAy filho XaY.
Cruzamento B – pais: XAXa e XaY filha XaXa 
15- [B]
Alelos: R_ capacidade de rugir e r_ incapacidade de rugir
Pais: xRxr e xry
Filho: 25% xRxr; 25% xrxr; 25% xRy e 25% xry.
P(filhote xRxr)= 25% 
16- [A]
Alelos ligados ao cromossomo x: d (daltonismo) e D (visão 
normal para as cores).
 
São daltônicos, além dos gêmeos, o pai e o avô materno. 
17- [D]
O padrão de herança dominante e ligado ao sexo ocorre quando 
o homem afetado apresenta todas as suas filhas afetadas, porque 
ele transmite o seu cromossomo X somente para mulheres. A 
herança recessiva e ligada ao cromossomo X aparece quando 
homens afetados herdam o gene de sua mãe normal portadora. 
18- [B]
O daltonismo para cores é uma condição genética recessiva e 
ligada ao sexo. O gene determinante situa-se na região não 
homóloga do cromossomo X expressando-se em dose dupla em 
mulheres e em dose simples em homens. 
19- [D]
Sendo heterogaméticas, as fêmeas de galináceos produzem 
óvulos com o cromossomo sexual Z e óvulos com o cromossomo 
W. 
20- [A]
O daltonismo hereditário é determinado por um gene recessivo 
(d) e ligado ao sexo. A mulher daltônica possui o gene em dose 
dupla por possuir dois cromossomos X e apresenta genótipo 
XdXd. 
21- [C]
Em abelhas, os óvulos fecundados produzem fêmeas. Os óvulos 
não fecundados evoluem, partenogeneticamente, originando 
machos haploides férteis denominados zangões. 
22- [B]
As fêmeas de mamíferos apresentam um dos seus cromossomos 
X inativados de forma aleatória; fato que explica a diferença de 
expressão gênica entre a gata clonada e a mascote Marie. 
23- [E]
Os resultados sugerem que o gene determinante da coloração 
das asas das mariposas seja ligado ao sexo, isto é, esteja situado 
na região não homóloga do cromossomo sexual Z.
Alelos: c (asa clara) e C (asa escura)
I. Pais: ♂ ZCZC x ♀ ZcW 
Filhos: ♂ ZCZC x ♀ ZCW (100% asas escuras)
II. Pais: ♂ ZcZc x ♀ ZCW
Filhos: ♂ ZCZc (100% asas escuras) e ♀ ZCw (100% asas claras) 
24- [A]
Todas as afirmações estão corretas e relacionadas ao enunciado 
da questão. 
25- [B]
As mulheres 3 e 7 são normais e portadoras do gene recessivo e 
ligado ao sexo causador da hemofilia. Elas apresentam genótipo 
XHXh. 
26- [C]
As operárias, fêmeas diploides, compartilham entre si 50% do 
material genético herdado de seus pais, os bitus, e de 0 a 50% 
do material genético de sua mãe, a rainha. Dessa forma, elas 
compartilham, em média, 75% de seus alelos. Se tivessem filhos, 
as operárias transmitiriam à prole 50% de seus alelos. 
27- [C]
[III] Falsa: Os cromossomos sexuais X e Y são denominados 
heterocromossomos ou alossomos.[IV] Falsa: No sistema XO 
os machos não apresentam cromossomos sexuais homólogos, 
porque possuem apenas um cromossomo X. 
28- [B]
Para a nutrição humana considera-se oito aminoácidos 
essenciais. A adrenoleucodistrofia é uma condição recessiva 
e ligada ao sexo, isto é, o gene determinante está situado na 
região não homóloga do cromossomo X. 
29- [B]
II. Falso: O daltonismo é determinado por um gene ligado ao 
cromossomo X e recessivo em mulheres.
IV. Falso: O homem transmite o seu cromossomo X para todas as 
suas filhas e o cromossomo Y para todos os seus filhos do sexo 
masculino. 
30- [B]
O heredograma 1 é compatível com uma herança recessiva e 
ligada ao cromossomo X, pois o homem transmite o gene ao 
neto, por meio de sua filha normal portadora. O heredograma 2 
não é conclusivo. O heredograma 3 é compatível com a herança 
dominante e ligada ao sexo, porque o homem afetado possui 
todas as suas filhas afetadas. O heredograma 4 sugere herança 
autossômica dominante, pois o caráter aparece em todas as 
gerações. 
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTACOMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2fOmHJ6
http://bit.ly/2fOvYkk
http://bit.ly/2fOgfBH
http://bit.ly/2fPglcj
http://bit.ly/2fOMCR6
http://bit.ly/2fN8dt6
http://bit.ly/2fOjsBu
http://bit.ly/2xC87go
http://bit.ly/2fNGQ25
http://bit.ly/2xAXAC4
http://bit.ly/2fOEUpS
http://bit.ly/2xytdvR
http://bit.ly/2fOQIZn
http://bit.ly/2fOAAqI
http://bit.ly/2fNSdXP
http://bit.ly/2LOHKHb
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Casamento
Casamento 
consanguíneo
Irmãos
Número
 de filhos
Separados 
ou divorciados
HEREDOGRAMA
Incapazes de manipular os padrões de 
cruzamentos das pessoas, os geneticistas 
precisam analisar os resultados de cruzamentos 
que já ocorrem. Os pesquisadores fazem isso por 
meio da coleta de informações sobre a história 
da família para uma determinada característica 
e a colocação dessa informação em uma árvore 
de família descrevendo as características dos 
progenitores e das crianças ao longo das 
gerações.
Uma forma bastante usual, em Genética, de 
se representar uma família e as relações de 
parentesco são os heredogramas (também 
chamados genealogias ou árvores genealógicas). 
Para animais, empregamos ainda o termo 
pedigree.
Nos heredogramas, são representados os 
cruzamentos e suas respectivas descendências. 
Em sua elaboração, costuma-se empregar uma 
notação própria, com símbolos como veremos 
a seguir.
Macho
Fêmea
 Sexo não 
identificado
 Adotado
Gravidez
Falecido
Afetado
Portador
Portador de característica 
ligada ao cromossomo x
P
3 2
Os princípios de elaboração de um heredograma 
são os seguintes:
1. Sempre que for possível, nos casais, o 
homem deve ser colocado à esquerda e a 
mulher à direita.
2. Os filhos devem ser colocados na ordem 
do nascimento, da esquerda para a direita.
3. As gerações que se sucedem devem ser 
indicadas por algarismos romanos (I, II, III 
etc.).
4. Dentro de cada geração, os indivíduos 
são indicados por algarismos arábicos, da 
esquerda para a direita. Outra possibilidade 
é todos os indivíduos de um heredograma 
serem indicados por algarismos arábicos, 
começando-se pelo primeiro da esquerda, da 
primeira geração, até o último da direita, da 
última geração.
5. Se não for possível obter os dados 
completos relativos a uma determinada 
família, os resultados da análise de seu 
heredograma devem ser considerados sob 
reservas.
Exemplo de um heredograma e seus respectivos genótipos.
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INTERPRETAÇÃO DOS HEREDOGRAMAS
A interpretação de um heredograma possibilita 
determinar o padrão de herança de certa 
característica (se é autossômica, se é dominante 
ou recessiva, etc.). Permite, ainda, descobrir o 
genótipo dos indivíduos envolvidos, se não de 
todas, pelo menos de parte delas. 
Inicialmente, deve-se observar se o caráter em 
questão é condicionado por um gene dominante 
ou recessivo. A forma para obter essa informação 
é procurar no heredograma, os casais que são 
fenotipicamente iguais e tiveram um ou mais 
filhos diferentes deles. Pais fenotipicamente 
iguais, com um filho diferente deles, indicam 
que o caráter presente no filho é recessivo!
A partir desse momento, já foi possível descobrir 
qual é o gene dominante e qual é o recessivo. O 
próximo passo está em localizar os homozigotos 
recessivos (aqueles que manifestam o caráter 
recessivo). Para desvendar os genótipos dos 
demais familiares deve-se lembrar que:
Um filho recebeu um alelo da mãe e outro do 
pai. Logo, se ele for homozigoto recessivo, 
ele recebeu alelo recessivo de cada ancestral.
Se um progenitor é homozigoto recessivo, 
ele transfere o gene recessivo para todos os 
seus filhos. 
Quando um dos membros de uma genealogia 
manifesta um fenótipo dominante, e não 
conseguimos determinar se ele é homozigoto 
dominante ou heterozigoto, os genótipos 
devem ser indicados, mesmo que na sua 
forma parcial (A_, por exemplo).Citamos 
alguns critérios que facilitam a identificação 
de determinado padrão de herança, quando 
analisamos um heredograma.
Em vermelho, a representação parcial dos genótipos (A_ ).
Herança autossômica dominante:
A característica ocorre igualmente em 
homens e mulheres.
Indivíduos afetados são frequentemente 
filhos de casais onde pelo menos um dos 
cônjuges é afetado, dessa forma, um casal 
normal não têm filhos afetados (a não ser que 
haja mutação ou penetrância incompleta).
A característica ocorre em todas as gerações.
Herança autossômica recessiva:
Os dois sexos são igualmente afetados.
O caráter aparece tipicamente apenas entre 
irmãos, mas não em seus pais, descendentes 
ou parentes.
Em média, ¼ dos irmãos do propósito são 
afetados.
Herança recessiva ligada ao sexo (ao X):
A incidência é mais alta nos homens (sexo 
heterogamético) do que nas mulheres (sexo 
homogamético).
O caráter é passado de um homem afetado, 
através de todas as suas filhas para metade 
dos filhos delas.
O caráter nunca é transmitido diretamente 
de pai para filho.
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As mulheres afetadas que são homozigotas 
transmitem o caráter pra toda a sua prole.
A herança dominante ligada ao X não pode 
ser distinguida da herança autossômica 
dominante pela prole das mulheres afetadas, 
mas apenas pela prole dos homens afetados.
Herança dominante ligada ao sexo (ao X):
Os homens afetados transmitem o caráter 
para todas as suas filhas e nenhum de seus 
filhos.
As mulheres afetadas que são heterozigotas 
transmitem o caráter para a metade de seus 
filhos de ambos os sexos.
LEITURA COMPLEMENTAR
Se você está caminhando na rua, está na 
sala de aula, no ônibus ou em qualquer 
outro lugar com outras pessoas, já imaginou 
que alguém ali pode ser seu parente? Um 
estudo no Reino Unido diz que estamos 
cercados por parentes todos os dias sem 
nos darmos conta disso.
Vamos explicar como isso é possível. Quem 
nunca ouviu ou falou algo do tipo: “eu sou 
João, filho de José, neto de Nestor, casado 
com Neide...” e assim vai? Isso nada mais 
é do que a nossa árvore genealógica. A 
genealogia, conhecida também como 
“História da Família”, é o estudo da 
origem, evolução e disseminação das 
várias gerações de uma família. Esta 
historinha pode ser montada através de 
informações que constam em certidões, 
documentos, visitas a museus, cartórios etc.
Britânicos estão cercados por parentes desconhecidos 
todos os dias!
Pesquisadores da AncestryDNA, utilizando 
dados de crescimento da população e de 
pesquisas, mostraram como as histórias 
familiares dos britânicos estavam ligadas 
de algum modo. Os resultados mostraram 
que, a cada 300 pessoas desconhecidas, 
uma poderia ser, na verdade, seu primo. 
Ficou surpreso com esta informação? Então, 
fique sabendo que um britânico tem em 
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ANOTAÇÕES
média 193.000 primos durante a vida, gente 
suficiente para encher o estádio Wembley 
duas vezes!
Este não foi o primeiro estudo do tipo na Europa. 
Em 2013, pesquisadores da Universidade da 
Califórnia descobriram que todas as pessoas 
de ascendência européia estão relacionadas. 
Um dos pesquisadores explicou que “embora 
seja provável que todos os seres humanos 
compartilhem os mesmos ancestrais comuns, 
só conseguimos demonstrar isso na Europa 
até agora”.
Apesar de o estudo ter sido feito na Grã-
Bretanha, ele pode indicar que todos 
nós estamos cercados todos os dias por 
membros distantes da nossa família, gente 
completamente estranha que desconhecemos. 
Esta pesquisa reforça a idéia de que os 
seres humanos são todos, de alguma forma, 
intimamente relacionados, não importa onde 
vivemos.
Fonte: ScienceAlert
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O heredograma mostra a incidência de uma 
anomalia genética em um grupo familiar.
O indivíduo representado pelo número 10, 
preocupado em transmitiro alelo para a anomalia 
genética a seus filhos, calcula que a probabilidade 
de ele ser portador desse alelo é de:
0%.
25%
50%
67%
75%
(UEMG 2010) A neuropatia óptica hereditária de 
Leber (LHON) é uma disfunção do nervo óptico por 
mutações no DNA, com um modo de transmissão não 
mendeliano. As formas esporádicas e casos isolados 
de LHON são numerosos. A LHON afeta geralmente 
adultos jovens, com início numa idade média situada 
entre 18 e 35 anos. A perda de visão ocorre geralmente 
num dos olhos, de forma súbita, levando a uma perda 
rápida de acuidade visual em menos de uma semana 
ou, de forma progressiva, ao longo de poucos meses. 
O heredograma, a seguir, apresenta um caso familial 
de LHON.
As informações do texto e do heredrograma, acima 
fornecidas, e outros conhecimentos que você possui 
sobre o assunto permitem afirmar corretamente que 
a
b
c
d
EXERCÍCIOS
1
2
4
3
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
CAIU NO ENEM - 2017
o padrão de transmissão do gene é característico para 
herança recessiva e ligada ao sexo. 
a manifestação da LHON pode ser explicada pela 
ausência do gene nas crianças. 
o heredograma evidencia a LHON como um caso de 
herança mitocondrial. 
um casal com fenótipos como II.5 X II.6 têm 50% de 
probabilidade de gerar uma criança com o gene para 
a LHON. 
 
(MACKENZIE 2017) No heredograma abaixo, os 
indivíduos marcados apresentam uma determinada 
condição genética.
 
Assinale a alternativa correta. 
Os indivíduos 3,4,5 e 6 são obrigatoriamente 
heterozigotos. 
O casal 3x4 tem 50% de chance de ter filhos normais. 
Se o indivíduo 5 se casar com um homem normal, terá 
25% de chance de ter filhos afetados. 
O indivíduo 3 pode ser filho de pais normais. 
Um dos pais do indivíduo 2 é obrigatoriamente 
normal. 
(UEFS 2017) 
 
 
A partir do heredograma ilustrado de uma família, em 
que há indivíduos não afetados (círculos e quadrados 
não pintados) e afetados por uma doença (círculos e 
quadrados pintados), à luz das leis mendelianas, é 
correto afirmar: 
O indivíduo II-1 é homozigoto. 
A possibilidade de III-2 ser heterozigoto é de, 
aproximadamente, 67% 
O gene responsável pela expressão da característica é 
holândrico. 
O indivíduo III-8 é homozigoto dominante. 
O indivíduo IV-1 pode não possuir o gene responsável 
pela expressão da característica afetada. 
 
(ACAFE 2016) A doença de Gaucher possui origem 
genética e tem sido tradicionalmente classificada 
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em três subtipos, Tipo 1, Tipo 2 e Tipo 3. Apresenta 
como característica o acúmulo de glucosilceramida 
nos macrófagos/monócitos. Ocorre devido a uma 
deficiência da enzima lisossomal β- glicosidade 
ácida, também conhecida como glicocerebrosidase. 
Sua tarefa, em indivíduos livres da doença, é realizar a 
quebra de um substrato lipídico, o glicocerebrosídeo, 
no interior da célula. Em consequência da alteração no 
gene responsável por produzir a enzima em questão, 
sua quantidade é insuficiente e não apresenta 
capacidade de decompor o substrato na velocidade 
ideal, passando a acumular-se nos ribossomos.
Na genealogia a seguir, os indivíduos representados 
por símbolos escuros são afetados pela doença de 
Gaucher Tipo 1.
 
Após análise da genealogia e de acordo com os 
conhecimentos relacionados ao tema, é correto 
afirmar, exceto: 
Enzimas são substâncias orgânicas biocatalisadoras. 
Alguns fatores influenciam na atividade catalítica 
das enzimas, tais como: concentração enzimática, 
concentração do substrato, potencial hidrogeniônico 
(pH) e temperatura. 
Caso a mulher III.1 case com um homem portador da 
doença de Gaucher Tipo 1, a probabilidade de terem 
uma menina com a doença é de 1/6 . 
Os lisossomos são organelas citoplasmáticas 
membranosas que possuem em seu interior enzimas 
que realizam, normalmente, a digestão intracelular, 
porém em casos excepcionais, como, por exemplo, 
a realizada pelos osteoclastos, a digestão pode ser 
extracelular. 
Pela análise da genealogia pode-se concluir que, 
na doença de Gaucher Tipo 1, o provável padrão 
de herança envolvido é recessivo, podendo ser 
autossômico ou ligado ao sexo. 
 
(FUVEST 2016) 
 
No heredograma acima, a menina ll-1 tem uma 
doença determinada pela homozigose quanto a um 
alelo mutante de gene localizado num autossomo.
A probabilidade de que seu irmão ll-2, clinicamente 
normal, possua esse alelo mutante é 
a
b 7
8
5
6
0 
1/4 
1/3 
1/2 
2/3 
 
(FAC. ALBERT EINSTEIN 2016) No heredograma 
abaixo, as pessoas indicadas por II1 e III2 são afetadas 
por uma dada característica: 
 
Após a análise do heredograma, é correto afirmar 
tratar-se de característica 
recessiva e ligada ao sexo, e a probabilidade de o 
casal indicado por II2 e II3 ter uma criança do sexo 
masculino com a característica é de ½. 
dominante e ligada ao sexo, e a probabilidade de o 
casal indicado por II2 e II3 ter uma criança do sexo 
masculino com a característica é de ½. 
autossômica dominante e, supondo que a mulher 
indicada por II1 se case com um homem afetado pela 
característica, a probabilidade de esse casal ter filhos 
com a característica é de ¾. 
autossômica recessiva, e a probabilidade de a mulher 
indicada por III1 ser heterozigótica é de 2/3. 
 
 
(PUCRS 2016) A Fibrose Cística é um distúrbio 
autossômico recessivo que se manifesta quando o 
indivíduo herda dois alelos não funcionais do gene CFTR. 
Segundo o heredograma abaixo, qual a probabilidade de 
o indivíduo III.4 ter a doença?
1 
½ 
¼ 
¾ 
3/16. 
 
(IFSUL 2015) Os heredogramas a seguir estão 
representando, nos símbolos escuros, indivíduos com 
características autossômicas. Os círculos representam 
as mulheres e os quadrados, os homens. 
c
d
a
b
c
d
e
a
b
c
d
a
b
c
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E
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13
Qual é a probabilidade de um filhote do casal formado 
pelos animais 13 e 16 nascer com narcolepsia? 
0%. 
25%. 
50%. 
75%. 
100%. 
 
(UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de 
uma heredopatia.
 
De acordo com o heredograma e outros conhecimentos 
sobre o assunto, é CORRETO afirmar que 
normalidade ocorre na ausência do gene dominante. 
casais afetados têm somente filhos afetados. 
indivíduo normal não pode ter filhos afetados. 
qualquer homozigose torna o indivíduo normal. 
 
(UEPA 2014) A simbologia técnica é uma das 
formas de comunicação usada pelo ser humano. Na 
representação simbólica da família a seguir, observa-
se a presença de indivíduos normais para a visão e 
míopes. Ao analisar o heredograma, conclui-se que:
 
os casais 1-2 e 5-6 são híbridos. 
os indivíduos do sexo masculino são heterozigotos. 
os indivíduos do sexo feminino são recessivos. 
o indivíduo de número 5 é homozigoto dominante. 
o casal 5-6 tem probabilidade nula de ter 
descendentes normais. 
 
(UERJ 2014) Analisando-se a genealogia das famílias 
Alfa e Beta, observa-se que na família Alfa apenas 
a mãe tem cabelos azuis, enquanto na família Beta 
todos têm cabelos dessa cor.
 
10
11
12
a
b
c
d
e
a
b
c
d
a
b
c
d
e
9
 
Considerando a não ocorrência de mutação, e a 
análise dos heredogramas acima, qual alternativa 
apresenta informação INCORRETA? 
Os descendentes da família 3 são todos homozigotos. 
O genótipo dos pais da família 3 é heterozigoto. 
A família 2 apresenta uma doença dominante. 
Os dados da família 1 são insuficientes para a 
determinação da recessividade ou dominância da 
doença. 
 
(FATEC 2015) 
 
O heredograma apresentado mostra a distribuição de 
certa característica hereditária em uma família composta 
por 9 indivíduos. Essa característica é determinada por 
um único par de genes com dominância completa. 
Os símbolos escuros representam indivíduos que 
apresentam a característica e os claros, indivíduos que 
não a possuem.
Com base na análise da figura, está correto afirmar 
que são heterozigotos, obrigatoriamente, somente os 
indivíduos1, 2, 4, 6, 7 e 8. 
1, 2, 3, 4, 6 e 7. 
1, 2, 6, 7 e 8. 
3, 5 e 9. 
3 e 9. 
(UFPR 2015) A narcolepsia é um distúrbio de sono 
que acomete a espécie humana e outros animais. 
Com o objetivo de investigar a causa da doença, 
pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA) 
introduziram cães narcolépticos em sua colônia de 
animais saudáveis e realizaram cruzamentos, alguns 
deles representados no heredograma abaixo. Os 
animais 1, 2, 4 e 11 são os animais narcolépticos 
introduzidos na colônia. Após anos de pesquisa 
concluíram que nos cães a transmissão da narcolepsia 
é resultante da ação de um par de alelos. 
A partir dessas informações, responda: 
 
a
b
c
d
a
b
c
d
e
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X
E
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14
15
Admita que a característica cabelo azul siga os 
princípios descritos por Mendel para transmissão dos 
genes.
Com base nas genealogias apresentadas, a herança 
genética para cor azul do cabelo é classificada como: 
holândrica 
pleiotrópica 
mitocondrial 
autossômica 
 
(UECE 2014) Observe o heredograma a seguir.
 
A partir do heredograma acima, pode-se concluir 
acertadamente que se trata de um tipo de herança 
recessiva. 
dominante. 
intermediária. 
interativa. 
(FMP 2014) No ano de 2013, a atriz Angelina Jolie 
chocou o mundo ao anunciar que havia feito uma 
dupla mastectomia preventiva, por possuir mutação 
no gene BRCA1. O gene BRCA1 codifica uma proteína 
supressora de tumores, que impede a proliferação 
anormal de células e facilita a morte de células 
defeituosas. Assim, pessoas com mutações nesse gene 
têm 85% de chance de desenvolver, principalmente, 
câncer de mama ou de ovário, sendo esses muito 
agressivos. Essa mutação tem característica 
autossômica dominante, porém homens com essa 
mutação têm bem menos chance de desenvolver 
câncer de mama.
A figura a seguir ilustra o heredograma de uma 
família hipotética que possui tal mutação, sendo os 
indivíduos acometidos de câncer marcados em preto, 
e os portadores, em cinza. Os indivíduos brancos até 
a segunda geração foram testados geneticamente e 
não possuem a mutação.
 
Considere que os indivíduos da terceira geração do 
heredograma se recusam a fazer o teste, e ainda não 
têm idade para ter manifestado a doença, se for o 
caso. 
a
b
c
d
a
b
c
d
18
16
17
As chances de as mulheres I, II e III terem a mutação 
são de, respectivamente, 
100%, 25% e 50% 
50%, 100% e 50% 
50%, 0% e 50% 
50%, 0% e 25% 
0%, 50% e 75% 
 
(CEFET 2014) O heredograma mostra a ocorrência 
da fibrose cística em uma determinada família. Essa 
doença, de caráter autossômico, caracteriza-se por 
afecção pulmonar crônica, insuficiência pancreática 
exócrina e aumento da concentração de cloreto no 
suor.
 
Analisando-se essa história familiar, é correto afirmar 
que a probabilidade do indivíduo IV.2 ser portador do 
gene da fibrose cística é 
1/4. 
1/3. 
1/2. 
2/3. 
3/4. 
 
(PUCRJ 2013) O albinismo é uma condição recessiva 
caracterizada pela total ausência de pigmentação 
(melanina) na pele, nos olhos e no cabelo. Na figura, 
um casal (A e B) planeja ter um filho (C).
Sabendo que B (mãe) é albina e A (pai) tem irmãos 
albinos, a probabilidade de A ser portador do alelo 
para o albinismo e de C ser albino é, respectivamente: 
1/4 e 1/8 
2/3 e 1/3 
1/4 e 1/2 
1/3 e 1/6 
1/2 e 1/2 
 
(FUVEST 2013) A forma do lobo da orelha, solto ou 
preso, é determiada geneticamente por um par de 
alelos.
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
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22
(UFG 2012) Um estudo genético revelou a presença 
de uma mutação no estado heterozigoto em vários 
membros de uma mesma família, como mostrado a 
seguir.
 
Pela análise do heredograma, quantos indivíduos 
são obrigatoriamente heterozigotos e qual é a 
probabilidade de nascer um filho portador da 
mutação genética indicada no cruzamento entre II-1 
(homozigoto dominante) e II-2? 
5 indivíduos e ½ 
5 indivíduos e ¼ 
4 indivíduos e ¾ 
4 indivíduos e ½ 
4 indivíduos e ¼ 
 
(UFSM 2012) Estudos genéticos recentes mostram 
que famílias tendem a “agrupar” incapacidades 
ou talentos relacionados à arte, como surdez para 
tons ou ouvido absoluto (reconhecem distintos tons 
musicais). No entanto, alguns indivíduos são surdos 
devido à herança autossômica recessiva.
 
Observando esse heredograma, que representa um 
caso de surdez recessiva, é correto afirmar: 
Os pais são homozigotos recessivos. 
Os indivíduos afetados II-1 e II-3 são heterozigotos. 
Os pais são homozigotos dominantes. 
O indivíduo II-2 pode ser um homem heterozigoto. 
Os indivíduos I-2 e II-2 são homens obrigatoriamente 
heterozigotos. 
 
(UNISC 2012) No heredograma abaixo, a 
característica representada em negrito é dominante 
ou recessiva e qual o genótipo do indivíduo número 
6, respectivamente?
 
20
21
23
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
19
 
O heredograma mostra que a característica lobo da 
orelha solto NÃO pode ter herança 
autossômica recessiva, porque o casal I-1 e I-2 tem um 
filho e uma filha com lobos das orelhas soltos. 
autossômica recessiva, porque o casal II-4 e II-5 tem 
uma filha e dois filhos com lobos das orelhas presos. 
autossômica dominante, porque o casal II-4 e II-5 tem 
uma filha e dois filhos com lobos das orelhas presos. 
ligada ao X recessiva, porque o casal II-1 e II-2 tem 
uma filha com lobo da orelha preso. 
ligada ao X dominante, porque o casal II-4 e II-5 tem 
dois filhos homens com lobos das orelhas presos. 
 
 
(UERN 2013) Os genes são os principais fatores 
determinantes do sexo, pois neles estão situados os 
cromossomos sexuais. Por esses cromossomos possuírem 
também genes para outras características, a transmissão 
delas guarda alguma relação com o sexo do indivíduo.
Desse modo, o heredograma pode se referir a um tipo 
de herança relacionada ao sexo, denominada herança 
restrita ao sexo. 
limitada pelo sexo. 
influenciada pelo sexo. 
ligada ao cromossomo Y. 
(FGV 2013) O heredograma traz informações a 
respeito da hereditariedade de uma determinada 
característica fenotípica, indivíduos escuros, 
condicionada por um par de alelos.
 
Admitindo que o indivíduo II4 seja homozigoto, 
a probabilidade de nascimento de uma menina, 
também homozigota e afetada por tal característica, 
a partir do casamento entre II3 e II4, é 
3/4. 
1/2. 
1/4. 
1/8. 
zero. 
a
b
c
d
e
a
b
c
d
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24
25
Dominante – homozigótico 
Recessiva – homozigótico 
Dominante – heterozigótico 
Recessiva – heterozigótico 
Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
(UDESC 2012) No heredograma abaixo, a cor clara 
nos símbolos representa indivíduos normais e a 
cor escura representa indivíduos afetados por uma 
doença genética.
 
Assinale a alternativa correta, quanto à representação 
dos indivíduos nesse heredograma. 
São heterozigotos os indivíduos 2, 3, 6, 10 e 11. 
São homozigotos os indivíduos 2, 3, 6, 10 e 11. 
São heterozigotos apenas os indivíduos 5, 7, 8 e 9. 
São homozigotos apenas os indivíduos 6, 10 e 11. 
São homozigotos apenas os indivíduos 5, 7, 8 e 9. 
(FUVEST 2011) No heredograma abaixo, o símbolo 
 representa um homem afetado por uma doença 
genética rara, causada por mutação num gene 
localizado no cromossomo X. Os demais indivíduos 
são clinicamente normais.
 
As probabilidades de os indivíduos 7, 12 e 13 serem 
portadores do alelo mutante são, respectivamente, 
0,5; 0,25 e 0,25. 
0,5; 0,25 e 0. 
1; 0,5 e 0,5. 
1; 0,5 e 0. 
0; 0 e 0. 
(UFJF 2011) O heredograma abaixo mostra a 
incidência de uma doença genética em uma família.
 
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
28
26
27
Após análise desse heredograma, é correto afirmar: 
A herança é ligada ao cromossomo X dominante, 
pois existe pelo menos um membro afetado em cada 
geração. 
A herança é autossômica recessiva, pois mulheres e 
homens afetados são heterozigotospara a doença. 
A herança é ligada ao cromossomo X dominante, e 
as mulheres têm 50% de chance de transmitir o gene 
defeituoso para seus filhos. 
A herança é autossômica dominante, pois mulheres e 
homens afetados podem ter filhos afetados em igual 
proporção. 
A herança é ligada ao cromossomo X dominante, 
pois a doença se manifesta somente em homens e 
mulheres heterozigotos. 
 
(UERJ 2011) A doença de von Willebrand, que atinge 
cerca de 3% da população mundial, tem causa 
hereditária, de natureza autossômica dominante. Essa 
doença se caracteriza pela diminuição ou disfunção 
da proteína conhecida como fator von Willebrand, o 
que provoca quadros de hemorragia.
O esquema abaixo mostra o heredograma de uma 
família que registra alguns casos dessa doença.
 
Admita que os indivíduos 3 e 4 casem com pessoas 
que não apresentam a doença de Von Willebrand.
As probabilidades percentuais de que seus filhos 
apresentem a doença são, respectivamente, de: 
50 e 0 
25 e 25 
70 e 30 
100 e 50 
 
(UFMG 2010) Em aconselhamentos genéticos, um dos 
recursos utilizados é a elaboração de heredogramas, 
como este:
 
É INCORRETO afirmar que a análise de heredogramas 
pode 
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
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pela ação de dois pares de genes dominantes com 
interação epistática. 
 
(FATEC 2010) Observe o heredograma a seguir 
que representa indivíduos albinos (afetados) e com 
pigmentação normal (normais).
 
Hélio e Maria vão se casar.
A chance de que o casal tenha uma filha albina, 
considerando que Maria é filha de pais heterozigotos, é :
zero 
1/12 
1/8 
1/6 
1/4 
a
b
c
d
e
ANOTAÇÕES
29
30
determinar o provável padrão de herança de uma 
doença. 
ilustrar as relações entre os membros de uma família. 
prever a frequência de uma doença genética em uma 
população. 
relatar, de maneira simplificada, histórias familiares. 
 
(UFPR 2010) Considere os seguintes cruzamentos 
entre humanos:
 
Com base nesses cruzamentos, é correto afirmar que 
a anomalia presente nos indivíduos assinalados em 
preto é causada: 
por um gene autossômico dominante. 
por um gene dominante ligado ao cromossomo X. 
por um gene autossômico recessivo. 
pela ação de um par de genes recessivos ligados ao 
cromossomo Y. 
a
b
c
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a
b
c
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GABARITO DJOW
HEREDOGRAMA
1-[C]
A neuropatia óptica hereditária de Leber (LHON) é um caso 
típico de disfunção causada por mutação no DNA mitocondrial 
e consiste, portanto, num caso de herança mitocondrial. Nesse 
tipo de herança, a mãe transmite seu DNA a toda prole, uma vez 
que o zigoto recebe as mitocôndrias apenas do óvulo. 
2: [A]
Os indivíduos 5 e 6 são heterozigotos (Aa) para o caráter em 
estudo por serem filhos do indivíduo 1, portador de genótipo 
recessivo (aa) Os indivíduos 3 e 4 também são heterozigotos por 
terem filhos recessivos. 
3: [B]
Sendo normal e filho de pais seguramente heterozigotos, o 
indivíduo III-2 apresenta aproximadamente 67% (2/3) de chance 
de ser heterozigoto. 
4: [D]
O padrão observado na genealogia sugere que a doença de 
Gaucher tipo 1 é hereditária, autossômica e recessiva. A mulher 
III-2 é afetada e filha de pais normais. 
5: [E]
Alelos: a (doença) e A (normalidade)
Pais: l.1 Aa e l.2 Aa
Filha: ll. 1 afetada aa
P(filho ll.2 nomal)= 1/3 AA e 2/3 Aa 
6: [D]
O caráter é autossômico e recessivo, porque o casal ll.2 e ll.3 
é normal e possui uma filha afetada (lll.2). A probabilidade da 
mulher ll.1, normal, ser heterozigota (Aa) é 2/3. 
7: [B]
Alelos: f (fibrose cística) e F (normalidade)
Pais: II.2 Ff e II.3 ff
filhos: 50% normais (Ff) e 50% doentes (ff)
P(criança ff)= 50% ou ½. 
8: [A]
Na família 3, o caráter em destaque é recessivo e homozigoto 
(aa), porém a irmã apresenta o fenótipo dominante. Ela pode 
ser homozigota (AA) ou heterozigota (Aa), pois os pais são, 
seguramente, heterozigotos (Aa). 
9: [C]
São obrigatoriamente heterozigotos (Aa) os indivíduos 1, 2, 6, 
7 e 8. O indivíduo 4 é A_e os indivíduos 3, 5 e 9 expressam o 
fenótipo recessivo e são genotipicamente aa. 
10: [C]
Alelos: n (narcolepsia) e N (normalidade)
Pais: 13 Nn e 16 nn
Filhos: 50% Nn e 50% nn 
P(filhote nn) = 50% 
11: [A]
De acordo com heredograma, o casal da primeira linha à direita, 
ambos são afetados e tem uma filha normal. Então podemos 
concluir que os pais são heterozigotos (Aa) e a filha normal 
é homozigoto recessivo (aa). A normalidade é causada pela 
ausência do gene dominante. 
12: [A]
Considerando que a simbologia técnica represente os indivíduos 
míopes como os símbolos hachurados, conclui-se que os casais 
1-2 e 5-6 são heterozigotos (híbridos) por terem visão normal e 
possuírem filhos míopes. 
13: [D]
A análise das genealogias permite afirmar que a herança 
genética para a cor azul do cabelo é autossômica porque o 
caráter se manifesta nos dois sexos, praticamente, na mesma 
proporção. 
14: [B]
O heredograma mostra que o indivíduo não hachurado apresenta 
uma condição recessiva em relação aos pais (hachurados), 
ambos heterozigotos para o caráter dominante. 
15: [C]
Pais: Aa x aa
Filhos: 50% Aa e 50% aa
Os afetados e portadores heterozigotos (Aa) P (l ser Aa) = 50%; 
P(ll ser A_)=0% e P(lll ser Aa) =50%) 
16: [D]
Alelos: f (fibrose cística) e F (normalidade)
Pais: Ff x Ff
Filhas normais: 2/3 Ff : 1/3 FF 
P(IV.2 ser Ff) = 2/3 
CAIU NO ENEM - 2017
[D]
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2GiS4bd
http://bit.ly/2GhFd8Z
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17: [B]
Probabilidade de A ser portador do alelo do albinismo é igual 
à probabilidade de A ser heterozigoto para o locus. Então, Aa x 
Aa = 1/3AA e 2/3Aa. Como que A não é albino, o genótipo aa é 
excluído. A probabilidade de C ser albino é a probabilidade de A 
ser portador (Aa) combinada (multiplicada) pela probabilidade 
de A transmitir o alelo recessivo (a), assumindo que A é portador 
(Aa). Então, Aa x aa = 1/2Aa e 1/2aa. Ou seja, a probabilidade de 
C ser albino é 2/3 x 1/2 = 1/3. 
18: [B]
O caráter lobo da orelha solto é autossômico e dominante, pois 
os pais 4 e 5 são portadores desta característica e tiveram filhos 
com o lobo da orelha preso. 
19: [C]
O heredograma sugere a herança de um gene cuja expressão é 
influenciada pelo sexo, uma vez que o fenótipo se manifesta de 
forma diferenciada nos dois sexos. 
20: [C]
Alelos: A (afetado) e a (normal)
Pais: II. 3 Aa e II. 4 AA
Filhos: ½ Aa e ½ AA 
P ( ♀ e AA)= 1/2 x 1/2 = 1/4 
21: [D] 
O indivíduo do sexo masculino na linha I e os indivíduos 2, 3 
e 4 da linha II são heterozigotos, portanto será encontrado 4 
indivíduos obrigatoriamente heterozigotos.
A probabilidade de nascer um indivíduo portador da mutação 
genética entre os indivíduos II-1 (AA) e o indivíduo II-2 (Aa), não 
importando o sexo, é de 1/2. 
22: [D]
alelos: s (surdez) e S (audição normal)
pais: Ss x Ss
filhos: II-1 ss (surdo); II-2 Ss (normal); II-3 ss (surdo)
O indivíduo II-2 pode ser homozigoto (SS) ou heterozigoto (Ss). 
23: [D]
O caráter em estudo (negrito) é autossômico e recessivo, pois 
os indivíduos 1 e 2 são fenotipicamente iguais e possuem um 
filho (5) com fenótipo diferente. Considerando os alelos A e a, o 
genótipo de 6 é heterozigoto (Aa). 
24: [B]
Por se tratar de um caráter recessivo, os indivíduos 2, 3, 6, 10 e 
11 são homozigotos. 
25: [D]
Como as filhas do casal 1-2 são normais, concluímos que o 
alelo para a doença é recessivo. Dessa forma, o homem afetado 
(indivíduo 1) tem o genótipo XaY, sua esposa (indivíduo 2), XAXA 
e suas filhas (indivíduos 5, 6 e 7) são obrigatoriamente XAXa. A 
probabilidade de o indivíduo 12 (filha do casal 7-8) ter o alelo 
para a doença é ½ (0,5). Pode ser XAXA ou XAXa. O indivíduo 13 
(filho do casal 7-8) é XAY, uma vez que tem fenótipo normal e, 
portanto, não tem o alelo para a doença. 
26: [D]
A herança é autossômica dominante, porque afeta os dois 
sexos, ocorre em todas as gerações e a proporção de indivíduosafetados é igual em filhos de pessoas doentes. 
27: [A]
O indivíduo 3, sendo portador da doença e tendo uma mãe 
(indivíduo 2) normal, é heterozigoto, uma vez que a doença 
de von Willebrand é determinada por um alelo autossômico 
dominante. Dessa forma o casamento do indivíduo 3 com 
uma mulher normal irá gerar filhos com 50% de probabilidade 
de apresentar a doença. Como o indivíduo 4 é normal, ele é 
homozigoto recessivo. Ao casar-se com um homem também 
normal, terá 0% de probabilidade de gerar filhos com a doença. 
28: [C]
A análise de heredogramas, entre outras coisas, pode: determinar 
o provável padrão de uma doença, ilustrar as relações entre 
membros de uma família e relatar, de maneira simplificada, 
histórias familiares. A alternativa [C] é a única incorreta. 
29: [A]
A análise dos heredogramas 1, 4 e 5, conclui-se que a anomalia 
presente nos indivíduos assinalados em preto é determinada 
por um gene autossômico dominante, uma vez que, nesses 
heredogramas, os casais afetados pela anomalia deram 
nascimento a filhos normais. Nesse caso, o casal deve ser 
heterozigoto e os filhos homozigotos recessivos, tendo herdado, 
um alelo recessivo de cada um dos pais. 
Ao se verificar que casais afetados pela anomalia dão nascimento 
a meninas normais (heredogramas 1, 4 e 5), também excluímos 
a possibilidade de a anomalia ser determinada por um gene 
dominante ligado ao cromossomo X, pois, se assim fosse, as 
filhas obrigatoriamente deveriam ter herdado um cromossomo 
X com gene para a anomalia de seu pai. Também excluímos a 
possibilidade de ser a anomalia determinada pela ação de um 
par de genes recessivos ligados ao cromossomo Y, primeiro por 
ninguém, nem homem, nem mulher ter um par de cromossomos 
Y e segundo por um dos heredogramas apresentar um filho 
homem normal nascido de um casal afetado pela anomalia. 
Além disso, excluímos a possibilidade de a anomalia ser 
determinada pela ação de um gene autossômico recessivo ao 
verificar que um casal de afetados poderá dar nascimentos a 
crianças normais. A hipótese de a anomalia ser causada pela ação 
de dois pares de genes dominantes com interação epistática se 
exclui ao analisar a proporção de descendentes afetados (3:5), 
sendo que nesse caso a proporção esperada seria de 15:1, muito 
fora observado, não se enquadrando, portanto, no padrão desse 
tipo de interação. 
30: [B]
O casal terá uma filha albina somente se Maria for heterozigótica. 
Tendo pais heterozigóticos, a probabilidade de Maria ser também 
heterozigótica é 2/3; a probabilidade de um casal heterozigótico 
ter um filho (de qualquer sexo) albino é de ¼ e a probabilidade 
de um casal qualquer ter uma filha menina é de ½. Sendo assim, 
a chance de que o casal Hélio e Maria venha ter uma filha albina 
é 2/3 x ¼ x ½ = 2/24 = 1/12 
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2Gte2mV
http://bit.ly/2IowFhM
http://bit.ly/2rXVfvV
http://bit.ly/2rOVQQl
http://bit.ly/2rUFaGu
http://bit.ly/2rQLSgl
http://bit.ly/2rQBsy3
http://bit.ly/2wSD4wx
http://bit.ly/2wZfr5w
http://bit.ly/2Isn9dy
http://bit.ly/2Gu264B
http://bit.ly/2wRAwyt
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INTERAÇÕES GÊNICAS
Forma da crista em galináceos, um exemplo de 
in- teração não epistática: 1) Crista simples; 2) 
Crista Rosa; 3) Crista ervilha 4) Crista noz 
INTERAÇÃO NÃO 
EPISTÁTICA OU GENES 
COMPLEMENTARES
Muitos genes não agem sozinhos na 
determinação de um caráter, mas interagem 
com outros genes não-alelos. Nesses casos, 
fala-se em interação gênica. Ela ocorre quando 
um caráter é condicionado pela ação conjunta 
de dois ou mais pares de genes não alelos, com 
segregação independente.
Nas diversas raças de galinhas encontramos 
quatro tipos de crista: rosa, ervilha, noz e 
simples.
Cruzando um galo de crista rosa com uma 
galinha de crista ervilha produz-se uma F1 
com crista noz. Se as aves de crista noz são 
acasaladas, obtém-se uma F2 com os quatro 
tipos de crista, na seguinte proporção:
9/16 noz : 3/16 rosa : 3/16 ervilha : 1/16 simples
1 2
3 4
Na determinação do tipo de crista interagem 
dois pares de alelos: Rr e Ee. A crista rosa é 
determinada pela interação de pelo menos um 
gene R com dois recessivos p. A crista ervilha 
é resultante de dois r recessivos interagindo 
com pelo menos um E dominante. A crista noz 
é causada pela combinação de pelo menos dois 
genes dominantes, um R e um E. A interação dos 
recessivos (rree) produz a crista simples. Assim, 
temos:
Genótipos Fenótipo
R_E_ noz
rrE_ ervilha
R_ee rosa
rree simples
O cruzamento ficaria assim:
P1
RRee
(Rosa)
x
rrEE
(ervilha)
F1 RrEe (noz)
(gametas)) RE Re rE re
RE
RREE
(Noz)
RREe
(Noz)
RrEE
(Noz)
RrEe
(Noz)
Re
RREe
(Noz)
RRee
(Rosa)
RrEe
(Noz)
Rree
(Rosa)
rE
RrEE
(Noz)
RrEe
(Noz)
rrEE
(Ervilha)
rrEe
(ervilha)
re
RrEe
(Noz)
Rree
(Rosa)
rrEe
(ervilha)
rree
(Simples)
Teremos em F2:
9/16 – crista noz (R_E_) 
3/16 – crista ervilha (rrE_) 
3/16 – crista rosa (R_ee) 
 1/16 – crista simples (rree)
 
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Geração F2 de um cruzamento entre ratos pretos 
EPISTASIA (INIBIÇÃO) 
Este é um tipo de interação gênica, na qual 
um gene, denominado epistático, impede a 
manifestação de outro gene, não-alelo, chamado 
de hipostático. O efeito da epistasia é semelhante 
àquele da dominância, exceto pelo fato de que 
a última se verifica entre dois alelos, enquanto 
a epistasia ocorre entre não-alelos. A epistasia 
pode ser exercida por um gene dominante ou 
por um gene recessivo.
a) Epistasia Dominante – tomemos como 
exemplo a cor da moranga. Temos frutos 
brancos, amarelos e verdes. O gene V condiciona 
o caráter amarelo, seu alelo v produz verde. O 
gene E é epistático em relação aos genes V e v, 
de modo que basta a presença do gene E para o 
fruto ser branco. Assim, temos:
Genótipos Fenótipo
E_V ou E_vv Fruto Branco
eeV_ Fruto Amarelo
eevv Fruto Verde
b) Epistasia Recessiva – neste caso, o gene 
que impede a manifestação e outro é um 
gene recessivo. Em ratos, a coloração pode ser 
aguti, preta e albina. O gene P condiciona a 
pelagem preta enquanto seu alelo p condiciona 
a pelagem aguti (cinzento). O gene C permite a 
manifestação do gene P, enquanto seu alelo c 
é epistático, impedindo a manifestação da cor, 
formando ratos albinos. Observe o quadro:
Genótipos Fenótipo
C_P_ Negro
C_pp Aguti ou Cinzento
ccP_ , ccpp Albino
Vamos então exemplificar:
De um cruzamento entre um casal de ratos 
cinzentos duplo-heterozigotos (CaPp), teríamos 
como resultado:
Observe que chegamos à seguinte proporção:
9 
pretos
:
3 
aguti
:
4 
brancos
C_P_ C_pp ccP_
Existem casos de epistasia resultantes da 
ação de dois genes dominantes (Epistasia 
duplo-dominante) ou de dois genes recessivos 
(Epistasia duplo-recessiva).
HERANÇA QUANTITATIVA (POLIGÊNICA)
Neste caso, dois ou mais pares de genes 
atuam sobre o mesmo caráter, apresentando 
efeitos cumulativos e determinando diversas 
intensidades fenotípicas. Tal herança também 
é conhecida por herança multifatorial ou 
poligênica ou polimeria.
Os genes envolvidos são designados cumulativos, 
aditivos, polímeros ou poligenes.
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ANOTAÇÕES
A polimeria é o tipo de herança que intervém em 
caracteres que variam quantitativamente, como 
peso, altura, intensidade de coloração e outros. 
Tais caracteres, cuja variação é quantitativa, são 
designados métricos. Como exemplo podemos 
citar a cor da pele humana. Assim, a quantidade 
de melanina na pele é condicionada por dois 
pares de genes: Aa e Bb. A presença de cada 
gene aditivo no genótipo aumenta a expressão 
fenotípica. A tabela abaixo apresenta os 
genótipos e fenótipos.
Genótipos Fenótipo
aabb Branco
Aabb - aaBb Mulato-claro
Aabb - aaBB - AaBb Mulato médio
AABb - AaBB Mulato-escuro
AABBNegro
Desta forma, temos as seguintes fórmulas:
N° de classes fenotípicas = n° de pares de genes + 1
Fenótipo intermediário = (máximo + mínimo) / 2
Logo, a distribuição das classes fenotípicas segue 
o padrão da curva de distribuição de frequência 
de Gauss:
PLEIOTROPIA
Quando um único alelo possui mais de um efeito 
fenotípico distinguível, dizemos que o alelo é 
pleitrópico. Um exemplo de pleitropia envolve os 
alelos responsáveis pelos padrões de coloração 
de gatos siameses (corpo claro e extremidades 
escuras). O mesmo alelo é também responsável 
pelo olho cruzado característico de gatos 
siameses. Apesar desses efeitos parecerem 
não-relacionados, ambos resultam da mesma 
proteína sob a influência do alelo.
Curva de distribuição fenotípica de 
um cruzamento entre heterozigotos 
68
E
X
E
R
C
ÍC
IO
S
Um homem recebeu, quando recém-nascido, o diagnóstico de síndrome da imunodeficiência combinada grave, 
com herança recessiva ligada ao cromossomo X. Aos dois meses de idade, foi submetido a transplante de 
células-tronco obtidas de medula óssea e não apresenta mais os sintomas da doença.
Existe possibilidade de esse homem transmitir o alelo mutante, que causa a doença, para as crianças que vier a ter? 
Justifique sua resposta.
Como o transplante de células-tronco de medula óssea pôde levar à cura da doença?
A identidade quanto aos antígenos do sistema HLA (Human Leukocyte Antigen) é avaliada para que se determine a 
compatibilidade entre um doador e um receptor de medula óssea. Esses antígenos são determinados por um conjunto 
de genes ligados (haplótipo) localizados no cromossomo 6.
São representados, a seguir, o genótipo de um candidato a transplante de medula óssea e os genótipos de seus 
genitores, quanto a esse haplótipo.
 
Esse candidato ao transplante pode ter maior identidade de haplótipos com um irmão do que com seus genitores? 
Justifique sua resposta.
 
a
a
b
b
c
c
d
e
EXERCÍCIOS
1
2
CAIU NA FUVEST - 2017
(PUCRJ 2000) Em genética, o fenômeno da interação 
gênica consiste no fato de: 
uma característica provocada pelo ambiente, como 
surdez por infecção, imitar uma característica genética, 
como a surdez hereditária. 
vários pares de genes não alelos influenciarem na 
determinação de uma mesma característica. 
um único gene ter efeito simultâneo sobre várias 
características do organismo. 
dois pares de genes estarem no mesmo par de 
cromossomos homólogos. 
dois cromossomos se unirem para formar um gameta. 
(UFAL 2010) Em galináceos, foram observados quatro 
tipos de cristas: rosa, ervilha, simples e noz. Quando 
aves homozigóticas de crista rosa foram cruzadas com 
aves de crista simples, foram obtidas 75% de aves 
com crista rosa e apenas 25% com crista simples em 
F2. Do cruzamento de aves homozigóticas de crista 
ervilha com aves de crista simples foram obtidas 75% 
de aves com crista ervilha e apenas 25% com crista 
simples, também em F2.
Quando aves homozigóticas de crista rosa foram 
cruzadas com aves homozigóticas de crista ervilha, 
todos os descendentes F1 apresentaram um novo 
tipo de crista, o tipo noz. Na F2, produzida a partir 
do cruzamento de indivíduos F1, foi observado que, 
para cada 16 descendentes, nove apresentavam crista 
noz, três, crista rosa, três, crista ervilha e apenas um 
apresentava crista simples. Esses dados indicam que, 
na herança da forma da crista nessas aves, tem-se um 
caso de: 
E
X
E
R
C
ÍC
IO
S
69www.biologiatotal.com.br
9
4
5
6
7
8
Pleiotropia, em que quatro alelos de um loco estão 
envolvidos. 
Interação gênica entre alelos de dois locos distintos. 
Epistasia dominante e recessiva. 
Herança quantitativa. 
Alelos múltiplos. 
(FUVEST 2007) Em cães labradores, dois genes, cada 
um com dois alelos (B/b e E/e), condicionam as três 
pelagens típicas da raça: preta, marrom e dourada. 
A pelagem dourada é condicionada pela presença 
do alelo recessivo e em homozigose no genótipo. Os 
cães portadores de pelo menos um alelo dominante 
E serão pretos, se tiverem pelo menos um alelo 
dominante B; ou marrons, se forem homozigóticos bb. 
O cruzamento de um macho dourado com uma fêmea 
marrom produziu descendentes pretos, marrons e 
dourados. O genótipo do macho é: 
Ee BB. 
Ee Bb. 
ee bb. 
ee BB. 
ee Bb. 
(PUCRJ 2007) Uma característica genética recessiva 
presente no cromossomo Y é: 
poder ser herdada do pai ou da mãe pelos descendentes 
do sexo masculino e do feminino. 
só poder ser herdada a partir do pai por seus 
descendentes do sexo masculino. 
só poder ser herdada a partir do pai por seus 
descendentes do sexo feminino. 
só poder ser herdada a partir da mãe por seus 
descendentes do sexo masculino. 
só poder ser herdada a partir da mãe por seus 
descendentes do sexo feminino. 
(UFV 2003) O esquema a seguir representa o cruzamento 
entre duas variedades puras de ervilha-de-cheiro 
(‘Lathyrus odoratus’) de flor branca. A F1 resultante 
apresentou 100% das ervilhas com flores avermelhadas. 
Após autofecundação das plantas F1, foram produzidas 
371 plantas com flores avermelhadas e 287 com flores 
brancas, na geração F2. 
 
Analise este padrão de herança e assinale a afirmativa 
CORRETA: 
Trata-se de um exemplo típico da primeira Lei de 
Mendel. 
Pelos resultados, deduz-se que é um padrão de herança 
intermediária. 
A proporção fenotípica 9:7 é um padrão de segregação 
independente. 
O gene para a cor avermelhada é co-dominante em 
relação ao alelo. 
O exemplo é de interação gênica já que está envolvido 
apenas um loco. 
(UFPI 2003) Como exemplo de característica na 
espécie humana, determinada por genes localizados 
no cromossomo Y, ou seja, por genes holândricos, 
temos: 
a diferenciação dos testículos. 
o aparecimento do corpúsculo de Barr. 
a hemofilia. 
o daltonismo. 
o albinismo. 
(PUCCAMP 2001) Em determinada espécie vegetal, 
ocorrem flores vermelhas somente se a planta possuir 
os alelos dominantes A e B. Cruzando-se plantas 
de flores vermelhas com plantas de flores brancas, 
obtiveram-se 3 plantas de folhas vermelhas para 5 
plantas de flores brancas na geração F1.
Os genótipos das plantas com flores vermelhas e 
brancas da geração parental são, respectivamente: 
AABB e AaBb 
AaBb e Aabb 
AABb e aabb 
aaBb e Aabb 
aabb e aabb 
(MACKENZIE 2001) Em galinhas, a cor da plumagem 
é determinada por 2 pares de genes. O gene C 
condiciona plumagem colorida enquanto seu alelo 
c determina plumagem branca. O gene I impede 
a expressão do gene C, enquanto seu alelo i não 
interfere nessa expressão. Com esses dados, conclui-
se que se trata de um caso de: 
epistasia recessiva. 
herança quantitativa. 
pleiotropia. 
co-dominância. 
epistasia dominante. 
(FATEC 2000) A surdez pode ser uma doença 
hereditária ou adquirida. Quando hereditária, 
depende da homozigose de apenas um dos dois genes 
recessivos, (d) ou (e). A audição normal depende 
da presença de pelo menos dois genes dominantes 
diferentes (D) e (E), simultaneamente. Um homem 
surdo casou-se com uma surda. Tiveram 9 filhos, 
3
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
70
E
X
E
R
C
ÍC
IO
S
13
10
11
12
todos de audição normal.
Assim, podemos concluir que o genótipo dos filhos é: 
ddEE. 
DdEe. 
Ddee. 
DDee. 
DDEE. 
(UFTM 2012) Cães labradores podem apresentar 
pelagem chocolate, dourada e preta. Essas cores 
de pelagem são condicionadas por dois pares de 
alelos. O alelo dominante B determina a produção 
de pigmento preto e o alelo recessivo b determina 
a produção de pigmento chocolate. Outro gene, I, 
determina a deposição de pigmento, enquanto o seu 
alelo recessivo i atua como epistático sobre os genes 
B e b, determinando a pelagem dourada.
 
Uma fêmea chocolate foi cruzada com um macho 
dourado e tiveram três filhotes, um de cada cor, como 
os da foto. O genótipo do macho dourado e o do 
filhote preto são, respectivamente: 
Bbii e BbIi. 
bbii e BBIi.Bbii e BbII. 
bbii e bbIi. 
bbii e BbIi. 
(UNESP 2016) Na cobra do milharal, os alelos A/a e 
B/b regulam a coloração da pele. O pigmento preto 
é determinado pelo alelo dominante A, enquanto 
o alelo recessivo a não produz esse pigmento. O 
pigmento laranja é determinado pelo alelo dominante 
B, enquanto o alelo b não produz esse pigmento. A 
cobra selvagem produz os pigmentos preto e laranja. 
Cobras pretas produzem apenas pigmento preto. 
Cobras laranja produzem apenas pigmento laranja. 
Existem ainda cobras albinas, que não produzem os 
dois pigmentos. As figuras apresentam os quatro 
fenótipos possíveis de coloração da pele.
 
Assinale a alternativa na qual os genótipos 
representam, respectivamente, uma cobra selvagem 
e uma cobra albina. 
AaBb e aabb 
aaBb e aabb 
AaBb e AAbb 
aaBB e Aabb 
Aabb e aaBb 
 
(PUCMG 2015) Em cães da raça labrador retriever, 
a cor da pelagem é controlada por dois pares de 
gene alelos com segregação independente. O alelo B 
controla a cor do pigmento melanina: B é preto; b é 
marrom. O alelo E é necessário para a deposição dos 
pigmentos na pele e no pelo. O alelo e é epistático 
sobre o alelo B, inibindo a deposição total do pigmento 
melanina produzido na haste do pelo, embora isso 
não afete a deposição na pele. A figura apresenta os 
possíveis genótipos e fenótipos.
Se o cruzamento de um cão marrom com uma 
fêmea dourada produziu descendentes de pelagem 
amarelada, é INCORRETO afirmar que, em futuros 
cruzamentos desse casal, a chance de gerar: 
outro descendente amarelado é de 1/4. 
uma fêmea de pelagem preta é de 1/8. 
um casal de pelagem dourada é de 1/8. 
qualquer dos quatro fenótipos é a mesma. 
(PUCMG 2015) A cor das flores da ervilha-de-cheiro 
não é determinada por um único par de alelos como 
descrito por Mendel. Trata-se de um caso de interação 
gênica epistática como pode ser deduzida pelo 
esquema a seguir.
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
E
X
E
R
C
ÍC
IO
S
71www.biologiatotal.com.br
14
16
17
15
 
Com base no esquema, assinale a afirmativa 
INCORRETA. 
O cruzamento de duas plantas com flores púrpuras 
pode gerar descendentes com flores brancas. 
O cruzamento de duas plantas com flores brancas não 
pode gerar plantas de flores púrpuras. 
A chance do cruzamento de duas plantas CcPp x CcPp 
gerar descendentes púrpuras é de 9/16. 
A chance do cruzamento de duas plantas ccPp x Ccpp 
gerar descendentes púrpuras é de ¼. 
(UFU 2015) Em uma determinada raça de cão há 
três possibilidades de cores de pelo: preta, amarela e 
marrom. O alelo M é responsável pela cor preta, e seu 
alelo recessivo, pela cor marrom. O gene E, não alélico 
de M, condiciona o depósito de pigmento preto ou 
marrom no pelo. Já o alelo recessivo (e) impede esse 
depósito, originando o pelo amarelo. 
No cruzamento entre dois cães dessa raça, um de pelo 
preto heterozigoto para os dois pares de genes e outro 
marrom descendente de uma mãe amarela, espera-se 
na descendência uma proporção fenotípica de: 
6 pretos: 2 amarelos. 
3 pretos: 3 marrons: 2 amarelos. 
3 pretos: 5 marrons. 
4 pretos: 3 marrons: 1 amarelo. 
(PUCMG 2015) De acordo com a figura, considere a 
ocorrência de cinco fenótipos (preta, albina, marrom, 
cinza e bege) para a cor da pelagem de camundongos, 
determinados pela interação de três pares de genes 
alelos com segregação independente. Na figura, os 
traços indicam que, independentemente do alelo ser 
dominante ou recessivo, não há alteração fenotípica.
 
De acordo com as informações, é INCORRETO afirmar: 
O cruzamento entre indivíduos marrom com cinza 
pode produzir descendentes com os cinco fenótipos 
apresentados. 
Se um casal de camundongos de pelagem preta gerou 
um filhote albino, a chance de gerar outro filhote albino 
é de ¼. 
Se um casal de camundongos de pelagem preta gerou 
um filhote albino, a chance de gerar um filhote preto 
é de 3/8. 
Um casal de camundongos beges só pode gerar 
descendentes beges ou albinos. 
(UFRGS 2006) Na cebola, a presença de um alelo 
dominante C determina a produção de bulbo 
pigmentado; em cebolas cc, a enzima que catalisa 
a formação de pigmento não é produzida (cebolas 
brancas). Outro gene, herdado de forma independente, 
apresenta o alelo B, que impede a manifestação de 
gene C. Homozigotos bb não têm a manifestação da 
cor do bulbo impedida.
Quais as proporções fenotípicas esperadas do 
cruzamento de cebolas homozigotas coloridas com 
cebolas BBcc? 
9/16 de cebolas brancas e 7/16 de cebolas coloridas. 
12/16 de cebolas brancas e 4/16 de cebolas coloridas. 
13/16 de cebolas brancas e 3/16 de cebolas coloridas. 
15/16 de cebolas brancas e 1/16 de cebolas coloridas. 
16/16 de cebolas brancas. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O quadro apresenta a distribuição dos 4 diferentes 
alelos do gene A cujas combinações genotípicas são 
responsáveis pelos padrões de coloração da pelagem 
de algumas raças caninas.
(UFRGS 2015) Assinale a alternativa correta, 
considerando que o gene K é epistático em relação 
ao gene A de tal forma que, na presença de K, todos 
os cães têm a cor do pelo preta; e que o genótipo kk 
permite a expressão dos diferentes alelos do gene A. 
O cruzamento entre cães KK ayaw X Kk ayaw somente 
resulta cães com cor do pelo preta. 
Os cães apresentados no quadro são homozigotos 
dominantes para o gene K. 
O cruzamento entre cães kk prateados pode acarretar 
cães dourados. 
A cor de pelo preta somente pode ser obtida em cães 
homozigotos para os dois genes citados. 
O cruzamento entre di-híbridos Kkaya resulta em 9/16 
animais pretos. 
a
b
c
d
a
b
c
d
a
b
c
d
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
72
E
X
E
R
C
ÍC
IO
S
19
20
21
22
(UNIOESTE 2012) Em abóboras, a cor do fruto 
é determinada por dois genes de segregação 
independente: os genótipos CC e Cc produzem frutos 
brancos, enquanto cc é necessário para produção de 
fruto colorido, cuja cor é determinada pelo segundo 
gene: cor amarela (VV e Vv) ou verde (vv). Do 
cruzamento de duas plantas brancas, heterozigotas 
para os dois loci, CcVv, serão produzidas: 
12/16 de plantas com frutos coloridos. 
1/16 de plantas com frutos amarelos. 
3/4 de plantas com frutos brancos. 
3/16 de plantas com frutos verdes. 
apenas plantas com frutos brancos. 
(FGV 2012) Um criador de cães labradores cruzou 
machos pretos com fêmeas de mesma cor e obteve 
filhotes pretos, chocolate (marrons) e dourados 
(amarelos). Trata-se de um caso de epistasia recessiva 
associada ao alelo e, que impede a deposição de 
pigmento no pelo, condicionando pelagem dourada. 
O alelo E permite a pigmentação. A coloração preta é 
condicionada pelo alelo dominante B, e a chocolate, 
pelo seu alelo recessivo b.
A proporção fenotípica esperada para cães 
pretos, chocolate e dourados, respectivamente, no 
cruzamento entre um macho preto, EeBb, e uma fêma 
dourada, eeBb, é: 
3 : 1 : 4 
9 : 3 : 4 
3 : 4 : 1 
9 : 4 : 3 
4 : 1 : 3 
(UFRGS 2011) As flores de uma determinada planta 
podem ser brancas, vermelhas ou creme. A cor branca 
(ausência de deposição de pigmento) é condicionada 
por alelo recessivo (aa). O alelo A determina a 
deposição de pigmento. O alelo dominante B produz 
pigmento vermelho, enquanto seu recessivo, a cor 
creme. Cruzando-se plantas heterozigotas para os 
dois genes entre si, a probabilidade de obtermos uma 
planta branca é de: 
3/16 
4/16 
7/16 
9/16 
12/16 
(Pucrs 2016) Para responder à questão, analise as 
afirmações sobre a herança genética.
I. Em um caso de monoibridismo com dominância 
completa, espera-se que, em um cruzamanto entre 
heterozigotos, as proporções genotípicas e fenotípicas 
sejam, respectivamente, 1 : 2 : 1 e 3 : 1.
II. Em um cruzamento entre heterozigotos para um par 
de genes, considerando um caso de “genes letais”, 
no qual o referido gene é dominante, as proporções 
genotípicas e fenotípicas não serão iguais.
III. No cruzamento entre diíbridos, podemos encontrar 
umaproporção fenotípica que corresponde a 12 : 3 : 
1, o que configura um caso de epistasia recessiva.
Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s): 
I, apenas. 
III, apenas. 
I e II, apenas. 
II e III, apenas. 
I, II e III. 
(UEM 2016) Considerando os conceitos de Genética, 
assinale o que for correto. 
De acordo com a lei da segregação cada par de alelos 
presente nas células diploides separa-se na meiose, 
sendo que cada célula haploide recebe apenas um alelo 
do par. 
O termo “herança monogênica” é usado em casos onde 
apenas um par de alelos de um gene está envolvido 
na herança da característica, como por exemplo a 
sensibilidade ao PTC (feniltiocarbamida) na espécie 
humana. 
O cruzamento entre dois indivíduos heterozigotos para 
um gene produzirá descendência de 75% de indivíduos 
com traço dominante e de 25% com traço recessivo. 
Alelos múltiplos ocorrem quando um indivíduo 
heterozigoto apresenta dois alelos diferentes de um 
gene, não apresentando um fenótipo intermediário, 
mas sim os dois fenótipos simultaneamente. 
Epistasia ocorre quando a ação do meio atua de forma 
a imitar um caráter congênito provocando alguma 
anomalia no indivíduo afetado. 
(UPF 2014) O quadro abaixo trata dos tipos de 
herança de genes localizados em cromossomos 
sexuais. Associe corretamente os tipos de herança 
da primeira coluna com sua respectiva descrição e 
exemplo, na segunda coluna. 
Tipos de 
herança
Descrição e exemplos 
a) Herança 
restrita ao sexo 
b) Herança 
influenciada 
pelo sexo
c) Herança 
ligada ao sexo
( ) Está relacionada a genes localizados 
na porção não homóloga do cromossomo 
X.
( ) Hipertricose auricular. 
( ) Está relacionada a genes localizados 
na parte homóloga dos cromossomos X 
e Y, ou nos autossomos, cuja dominância 
ou recessividade é influenciada pelo sexo 
do portador. 
( ) Calvície. 
( ) Está relacionada a genes localizados 
na porção do cromossomo Y sem 
homologia com o cromossomo X. 
( ) Daltonismo. 
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
a
b
c
d
e
01
02
04
08
16
23
18
a
b
c
d
e
E
X
E
R
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IO
S
73www.biologiatotal.com.br
a
b
c
27
24
26
25
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, 
de cima para baixo, é: 
b – a – c – c – b – a. 
c – a – b – b – a – c. 
a – b – c – b – c – a. 
b – a – c – b – c – a. 
c – a – b – c – a – b. 
(UEM 2013) Sabendo que o tipo de crista em 
certas variedades de galinhas é condicionado por 
dois pares de alelos, R/r e E/e – que se segregram 
independentemente, mas que interagem entre si na 
produção da forma de crista. A interação entre os 
alelos dominantes R e E resulta em crista noz; entre 
o alelo dominante R e o recessivo e, resulta em crista 
rosa; entre o alelo recessivo r e o dominante E, resulta 
em crista ervilha; e entre os alelos recessivos r e e, 
resulta em crista simples. O cruzamento de uma 
galinha de crista rosa com um galo de crista ervilha 
resultou descendentes com crista simples. Com base 
nessas informações e em seus conhecimentos de 
genética, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 
A galinha tem o genótipo Rree. 
A probabilidade de que esse cruzamento origine uma 
ave de crista noz é de 25%. 
A probabilidade de que esse cruzamento origine uma 
ave com genótipo rrEe é de 50%. 
O cruzamento entre os descendentes com crista noz 
resultará em 1/16 de aves com crista simples. 
Quando dois ou mais pares de alelos interagem para 
expressão de uma característica, pode-se dizer que 
ocorre epistasia. 
(UEPB 2013) Em cães da raça labrador, o alelo 
dominante B determina a produção de pigmento de 
cor preto e o alelo recessivo b determina a produção 
de pigmento da cor chocolate. Um outro gene “E” 
está envolvido na determinação da cor da pelagem 
dos labradores, controlando a deposição de pigmento 
nos pelos, mas não nas células epidérmicas dos 
lábios e nariz; assim, o alelo dominante E condiciona 
a deposição de pigmentos nos pelos, enquanto o 
alelo recessivo “e” não condiciona essa deposição, 
atuando sobre B e b. Esses cães podem apresentar 
três tipos de pelagem: preta, chocolate e dourada. 
Utilizando os dados apresentados acima, podemos 
afirmar que: 
I. O cruzamento de cães pretos duplo-heterozigóticos 
(BbEe) produz descendentes pretos (B_E_), chocolates 
(bbE_) e dourados (_ _ee) na proporção de 9:3:4, 
respectivamente. 
II. Os cães dourados descendentes do cruzamento de 
labradores duplo-heterozigóticos podem ter genótipos 
BBee (1/4), Bbee (2/4) ou bbee (1/4), o que resultaria em 
3/4 de cães dourados com lábios e nariz pretos e 1/4 de 
cães dourados com lábios e nariz marrons. 
III. É um caso de epistasia recessiva, ou seja, quando 
um gene, em dose dupla, impede a expressão dos 
alelos de outro par, que pode ou não estar no mesmo 
par de cromossomos homólogos. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 
Apenas I. 
I, Il e III. 
Apenas III. 
Apenas l e III. 
Apenas II. 
(UERN 2013) A tabela apresenta duas situações 
isoladas, em que o mesmo genótipo para determinar 
a cor da pelagem de determinados animais pode 
apresentar dois fenótipos diferentes, pois são 
interações gênicas diferentes. 
Animal I Animal II
Genótipo Fenótipo I Fenótipo II
B_ pp Branco Branco
bb P_ Preto Preto
B_ P_ Marrom Branco
bb pp Cinza Cinza
Após a análise da tabela, pode-se concluir que a 
ocorrência de interações gênicas é muito significativa, 
pois mostra que os fenótipos resultam de processos 
complexos envolvendo, muitas vezes, vários pares de 
genes. Diante do exposto, é correto afirmar que: 
o animal I apresenta uma interação epistática 
dominante, ou seja, um alelo dominante impede o 
efeito de um alelo de outro gene. 
o fato do animal II possuir um gene inibidor dominante, 
não impede de se encontrar outro exemplo em que o 
mesmo gene seja recessivo. 
os dois animais apresentam interações não epistáticas, 
em que a proporção 9 : 3 : 3 : 1 indica que agem dois 
pares de alelos, como ocorre no di-hibridismo clássico 
mendeliano. 
o animal II apresenta uma interação não epistática, em 
que a presença de dois genes dominantes originam um 
fenótipo diferente dos fenótipos produzidos por cada 
par separadamente. 
(UEM 2012) Sobre os conceitos utilizados em 
genética, é correto afirmar que 
na polialelia um caráter é condicionado por três ou 
mais genes alelos, que surgem por mutação de um 
gene original; entretanto, cada indivíduo só pode ter 
dois alelos de cada vez. 
codominância é o fenômeno em que os alelos de um 
gene impedem a expressão dos alelos de outro par, que 
pode ou não estar no mesmo cromossomo. 
penetrância gênica é definida como a porcentagem de 
indivíduos com determinado genótipo que expressa o 
fenótipo correspondente. 
um único gene que exerce efeito simultâneo sobre 
d
e
01
01
02
02
04
04
08
08
16
a
b
c
d
e
a
b
c
d
74
E
X
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C
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29
30
28
várias características do organismo é denominado de 
pleiotrópico. Um exemplo para o organismo humano é 
a fenilcetonúria. 
herança quantitativa é o termo utilizado para descrever 
situações em que o fenótipo dos indivíduos heterozigóticos 
é intermediário, em termos quantitativos, entre o fenótipos 
dos dois homozigóticos. 
(UECE 2010) Analise as assertivas a seguir.
I - Em camundongos, quando se cruza um indivíduo 
preto de genótipo AApp com um branco de genótipo 
aaPP obtém-se um indivíduo aguti de genótipo AaPp. 
Cruzando-se os indivíduos heterozigotos de F-1, 
obtém-se uma progênie de 9/16 aguti; 3/16 preto; e 4/16 
brancos. Como a proporção fenotípica do diibridismo 
está alterada, estamos diante de um caso de epistasia 
dominante.
II - A proporção fenotípica 9/16 preta-curta; 3/16 
preta-longa; 3/16 marrom-curta; e 1/16 marrom longa 
acontece em porquinhos da índia para a cor da 
pelagem e o tamanho do pelos. Daí, podemos afirmar 
corretamente que se trata de um caso de segregação 
independente do tipo diibridismo.
III - Quando se cruza periquitos de plumagem amarelacom periquitos de plumagem azul, ambos puros, 
obtém-se periquitos de plumagem verde. Quando 
se cruza os periquitos de F-1 entre si obtém-se uma 
F-2 com a seguinte proporção fenotípica: 9/16 verdes; 
3/16 azuis; 3/16 amarelos; 1/16 brancos. Observa-se que 
essa proporção é a mesma do diibridismo, porém com 
classes fenotípicas alteradas para a manifestação, 
apenas da cor. Portanto, estamos diante de um caso 
de interação gênica.
São verdadeiras as assertivas: 
I e II apenas. 
I e III apenas. 
II e III apenas. 
I, II e III. 
(UEPG 2010) A espécie humana apresenta um par 
de cromossomos sexuais de forma diferenciada em 
homens e mulheres. A este par de cromossomos 
estão relacionadas algumas características genéticas 
estudadas pela herança ligada ao sexo. A respeito 
dessa teoria genética, assinale o que for correto. 
As mulheres têm dois comossomos sexuais iguais, 
denominados cromossomos X, enquanto os homens 
apresentam apenas um cromossomo X, acompanhado 
de um cromossomo menor, o cromossomo Y. 
O daltonismo é causado por um gene localizado no 
cromossomo X na sua região homóloga ao Y. Essa 
anomalia afeta mais os homens porque neles basta 
um gene para condicioná-la, enquanto as mulheres 
necessitam de dois genes. Apenas filhas de casal onde 
mulher e homem são daltônicos podem apresentar a 
anomalia. 
A hemofilia é uma anomalia condicionada por um gene 
recessivo localizado no cromossomo Y. Desta forma, 
apenas os homens podem apresentar a anomalia. 
Algumas anomalias da espécie humana, como o 
daltonismo e a hemofilia, localizam-se no cromossomo 
X. 
Genes encontrados no cromossomo Y condicionam a 
herança restrita ao sexo, característica exclusiva dos 
indivíduos do sexo masculino, como a hipertricose. 
(PUCMG 2006) Em cães da raça Labrador Retriever, 
a cor da pelagem é determinada por um tipo de 
interação gênica epistática de acordo com o esquema 
a seguir.
 
Sabendo que o cruzamento (geração Parental) entre 
um macho com fenótipo chocolate e uma fêmea de 
fenótipo amarela gera apenas filhotes com pelagem 
preta (geração F1), um criador fez as seguintes 
afirmações:
I. Todos os filhotes produzidos nesse cruzamento são 
heterozigotos, enquanto os pais são homozigotos 
para os dois pares de genes.
II. No cruzamento da fêmea parental com qualquer 
cão de pelagem preta, não se espera a produção de 
descendentes com fenótipo chocolate.
III. No cruzamento da fêmea amarela com um de seus 
filhotes de F1, espera-se que 50% dos descendentes 
apresentem pelagem amarela.
IV. No cruzamento entre os filhotes de F1, espera-
se que 25% dos descendentes apresentem pelagem 
chocolate.
São afirmações CORRETAS: 
I, II e III apenas. 
II, III e IV apenas. 
I, III e IV apenas. 
I, II, III e IV. 
a
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b
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c
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16
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GABARITO DJOW
INTERAÇÕES GÊNICAS
CAIU NA FUVEST - 2017
a) Sim. O transplante de células-tronco não alterou o 
genótipo das células germinativas que darão origem aos 
espermatozoides do homem. O alelo mutante, situado no 
cromossomo X poderá ser transmitido para as suas filhas.
b) As células-tronco portadoras do alelo normal proliferaram 
e substituíram as células anormais. As células portadoras do 
alelo mutante foram previamente eliminadas da medula 
óssea durante o tratamento recebido pelo paciente.
c) Sim. Um irmão do candidato pode ter herdado dos 
genitores os dois haplótipos, fato que o torna mais apto 
como doador em relação aos seus pais que são portadores 
de apenas um dos haplótipos relativos à histocompatibilidde. 
1- [B] 
2- [B]
As proporções de 9:3:3:1, obtidas no cruzamento de indivíduos 
da F1, indicam que a herança do tipo de cristas das galinhas 
é determinada pela interação de dois pares de genes com 
segregação independente, isto é, genes situados em locos de 
cromossomos distintos. 
3- [E] 
4- [B] 
5- [C] 
6- [A] 
7- [B] 
8- [E] 
9- [B] 
10- [A]
Pais: ♀ chocolate (bbIi) x ♂ dourado (Bbii)
Filhos: chocolate – bbIi
preto – BbIi
dourado – Bbii ou bbii 
11- [A]
Tratando-se de um caso de dois genes com segregação 
independente e interação, as cobras selvagens apresentam, pelo 
menos, um gene dominante de cada par (A_B_) , enquanto as 
albinas não produzem pigmento e são genotipicamente aabb.
12- [C]
Pais: ♂ bbEe x ♀ Bbee
filhos: ¼ BbEe (preta) : ¼ Bbee (dourada) : ¼ bbEe (marrom) 
: ¼ bbee (amarela)
P( ♂dourado) = ½ x ¼ = 1/8 
P ( ♀dourada) = ½ x ¼ = 1/8 
P (casal dourado) = 1/8 x 1/8= 1/64 
13- [B]
pais: ccPP (branca) x CCpp (branca)
filhos: 100% CcPp (púrpura) 
14- [B]
Pais: MmEe x mmEe
filhos: 3 pretos (1MmEE e 2 MmEe) 
3 marrons (1mmEE e 2 mmEe) 
2 amarelos (1Mmee e 1 mmee) 
15- [C]
Admitindo-se que os pais pretos são homozigotos para os genes 
B e D, temos:
Pais: BBCcDD x BBCcDD
P (filhote preto) = P(BBC_DD)= 1 x ¾ x 1= ¾ 
16- [E]
fenótipos genótipos
coloridas bbC_
brancas B_C_; B_cc e bbcc
pais: bbCC x BBcc
gametas: bC Bc
filhos: 100% BbCc (brancas)
Observação: A proporção 16/16 da alternativa [E] indica que a 
totalidade da descendência do cruzamento proposto será 
branca, porque 16/16 é igual a 1, isto é, 100%. 
17- [A]
O cruzamento entre animais com genótipos KK x Kk produz 
todos os descendentes pretos, por serem portadores de, pelo 
menos, um alelo epistático K. 
18- [C]
O cruzamento de duas plantas heterozigotas (CcVv) resultará, 
em F1, a seguinte proporção:
9/16 C_V_ frutos brancos
3/16 C_v_ frutos brancos
3/16 c_V_ frutos amarelos
1/16 c_v_ frutos verdes
Somando-se os frutos brancos, temos como resposta 12/16 = 3/4. 
19- [A]
Pais: ♂ EeBb x ♀eeBb 
Filhos:
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2LMww5L
http://bit.ly/2xzvfw1
http://bit.ly/2LRnV1Q
http://bit.ly/2xvFOjK
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EB Eb eB eb
eB EeBB EeBb eeBB eeBb
eb EeBb Eebb eeBb eebb
3 pretos (1EeBB e 2EeBb) : 1 chocolate (Eebb) : 4 dourados 
(1eeBB; 2eeBb e 1 eeBb). 
20- [B]
Fenótipos Genótipos
Branca aa_ _
Vermelha A_B_
Creme A_bb
Pais: AaBb x AaBb
Filhos: 9/16 A_B_; 3/16 A_bb; 3/16 aaB_; 1/16 aabb.
P(aa_ _)= 3/16 + 1/16= 4/16 
21- [A]
[II] Incorreta: Considerando o gene A letal em homozigose, o 
cruzamento AaxAa produzirá, estatisticamente, a seguinte 
descendência viável: 2/3 Aa, heterozigotos que expressam o 
fenótipo dominante e 1/3 aa, homozigotos que expressam o 
fenótipo recessivo.
[III] Incorreta: No cruzamento com diíbridos, a proporção 
fenotípica corresponde a 12 : 3 : 1 configura um caso de 
epistasia dominante. 
22- 01 + 02 + 04 = 07.
[08] Incorreto: Os alelos múltiplos são diferentes versões de um 
gene, surgidos por mutações de genes preexistentes.
[16] Incorreto: Epistasia ocorre quando um gene impede a 
expressão de outro gene não alelo. 
23- [B]
A sequência de preenchimento dos parênteses, de cima para 
baixo, está correta na alternativa [B]. 
24- 01 + 02 + 08 = 11.
Re rE
rE RrEe rrEe
re Rree rree
Pais: ♀ Rree x ♂ rrEe 
Filhos: 25% RrEe (noz); 25% Rree (rosa); 25% rrEe (ervilha) e 
rree (simples)
[04] Incorreto: P(rrEe) = 25%
[16] Incorreto: Epistasia ocorre quando um gene impede a 
manifestação de outro gene não alelo. 
25- [B]
Pais: ♂ BbEe x ♀ BbEe
Filhos: 9 B_Ee (pretos) : 3 bbE_ (chocolate) : 4 _ _ee (dourados)
Entre os animais dourados, espera-se a proporção de 3/4 B_ee 
dourados com lábios e nariz pretos e ¼ bbee dourados com 
lábios e nariz marrons (chocolate). 
26- [B]
Por exclusão, conclui-se que a alternativa [B] é correta, apesar 
de não deixar claro a qual fenótipo se refere o gene inibidor em 
questão. 
27- 01 + 04 + 08 = 13.
Epistasia é o fenômeno no qual um gene impede a manifestação 
de outro gene não alelo. Na herança quantitativa os fenótipos 
variam em intensidade, de um mínimo, até um máximo. O 
fenótipo é determinado pela quantidade de genes aditivos 
(polímeros) presente no genótipo. 
28- [C]
Em I, o cruzamento de camundongos aguti (AaPp) de F-1, 
nascidosdo cruzamento entre camundongos preto (AApp) 
com camundongos albinos (aaPP), resulta numa geração F-2 
constituída por 9/16 de camundongos aguti, 3/16 de camundongos 
pretos e 4/16 de camundongos albinos, temos aí, um exemplo de 
epistasia recessiva. As assertivas II e III são corretas. 
29- 01+ 08 + 16 = 25
As afirmativas 02 e 04 estão erradas. O daltonismo e a hemofilia 
são anomalias genéticas causadas por genes recessivos 
localizados no cromossomo X, na sua porção não homóloga 
ao cromossomo Y. Essas anomalias afetam mais homens, pois 
estes, como possuem um único cromossomo X, basta um gene 
para condicioná-la. As mulheres podem ter essas anomalias, 
mas para isso, precisam ter dois genes que as condicionem. A 
herança restrita ao sexo, como hipertricose, é condicionada por 
genes localizados no cromossomo Y e só afetam indivíduos do 
sexo masculino.
30- [A] 
ANOTAÇÕES
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2J5Qoip
http://bit.ly/2LR1v0r
http://bit.ly/2J9s0Nc
http://bit.ly/2LNaQ9I
http://bit.ly/2LRvaqw
http://bit.ly/2LMujHv
http://bit.ly/2LRyQIH
http://bit.ly/2J8KCg0
http://bit.ly/2LShaN9
http://bit.ly/2xHKVxp
http://bit.ly/2LPoCsk
http://bit.ly/2JaZ6wc
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LINKAGE
Quando pares de genes diferentes estão 
localizados em pares de cromossomos 
não-homólogos, estes segregam-se 
independentemente durante a meiose. Por outro 
lado, se estes pares de genes estão localizados 
num mesmo par de cromossomos, dizemos que 
eles apresentam Ligação Gênica ou estão em 
Linkage. 
Representação de dois pares de genes ligados
A partir de 1910, trabalhando com a mosca-
da-fruta (Drosophila melanogaster), o biólogo 
norte-americano Thomas Hunt Morgan realizou 
diversas experiências na tentativa de comprovar 
as leis de Mendel. Nesse período existiam 
algumas variedades de moscas com o material 
genético modificado.
Trabalhando com tais moscas e com 
moscas normais, denominadas selvagens, 
Morgan realizava cruzamentos e analisava 
a descendência para constatar se a lei da 
segregação independente de Mendel era 
obedecida ou não.
Em uma de suas experiências Morgan fez o 
cruzamento entre uma mosca do genótipo AABB 
com um mutante de genótipo aabb e obteve em 
F
1
 híbridos de genótipo AaBb.
Cruzados entre si, os indivíduos de F
1
 produziram 
em F
2
 a seguinte descendência:
P AABB X aabb
F
1
 AaBb x AaBb
F
2
 - 1 indivíduo aabb
 - 3 indivíduos aaB_
 - 3 indivíduos A_bb
 - 9 indivíduos A_B_
Ao fazer um retrocruzamento, ou seja, cruzando 
F
1
 com o birrecessivo (aabb), o biólogo observou 
que foram obtidas quatro classes fenotípicas nas 
mesmas proporções dos gametas. Significando 
que esse cruzamento obedeceu a 2ª Lei de 
Mendel.
No entanto, Thomas Hunt Morgan constatou 
que em alguns casos não havia obediência a 
esse comportamento. Por exemplo, cruzando 
machos de F
1
 de corpo cinzento e asas longas, 
com fêmeas pretas de asas vestigiais, ao invés de 
obter quatro classes fenotípicas em proporções 
iguais (segregação independente), Morgan 
obteve apenas duas classes em proporções 
iguais. Esse resultado era obtido sempre que 
fazia esse tipo de cruzamento. O pesquisador 
concluiu que os genes para a cor do corpo e os 
genes para o comprimento das asas deveriam 
estar ligados no mesmo cromossomo e não se 
separavam durante a meiose.
Vamos fazer a análise detalhada da pesquisa 
desenvolvida por Morgan com drosófilas.
Em Drosophila melanogaster, os genes que 
condicionam a cor do corpo e a forma das 
asas estão ligados. A cor de corpo cinzento é 
condicionado por um alelo dominante P e uma 
mutação de cor de corpo preto é determinado por 
um alelo recessivo p. A forma de asas alongada 
(normal) é determinada por uma alelo V e a 
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Esquema mostrando a permutação e formação de gametas recombinantes
forma de asas vestigial (curta) é determinada 
por uma alelo v.
Quando fêmeas de corpo cinzento e asas normais 
homozigota (PPVV) são cruzadas com machos 
pretos de asas vestigiais (ppvv), a geração F
1 
é constituída por machos e fêmeas de corpo 
cinzento e asas normais (PpVv).
As fêmeas da geração F
1
 (PpVv), ao serem 
submetidas ao retrocruzamento com machos 
pretos de asas vestigiais (ppvv), produziram 
quatro tipos de descendentes nas seguintes 
proporções:
41,5% corpo cinzento e asas normais (PpVv) 
41,5% corpo preto de asas vestigiais (ppvv) 
8,5% corpo cinzento e asas vestigiais (Ppvv) 
8,5% corpo pretos e asas normais (ppVv)
Observe o esquema a seguir:
Uma vez que o macho, sendo duplo-recessivo, 
fornece apenas alelos recessivos para os 
descendentes, pode-se concluir que as fêmeas 
duplo-heterozigotas produzem quatro tipos de 
gametas, pois se formam todos os tipos possíveis 
de descendentes. Entretanto, os gametas não 
se formaram na mesma proporção: 41,5% PV; 
41,5% pv; 8,5% Pv e 8,5% pV.
O fato de os quatro tipos de gametas da fêmea 
não serem produzidos na mesma proporção 
(25% de cada tipo) mostra que os genes não 
segregam independentemente. Gametas 
portadores de alelos P e V e alelos p e v foram 
formados em proporções bem maiores que os 
gametas portadores de alelos p e V e dos alelos 
P e v.
A conclusão a que chegamos é que não ocorreu 
segregação independente porque os genes P e 
V estão no mesmo cromossomo, ou seja, estão 
ligados. Entretanto, percebemos que a ligação 
não é completa, pois se fosse, deveriam ser 
produzidos apenas dois tipos de gameta.
A ligação entre genes localizados em um mesmo 
cromossomo não é completa porque, durante a 
meiose, ocorrem quebras e trocas de pedaços 
entre cromátides-irmãs de cromossomos 
homólogos, fenômeno conhecido como 
permutação ou crossing over.
Algumas dessas permutações ocorreram 
exatamente entre os genes para a cor do corpo 
e para a forma das asas, de modo que a ligação 
foi rompida e formaram dois novos tipos de 
cromátides (recombinantes) uma com os alelos P 
e v, e outra com os alelos p e V. A consequência 
foi a formação de certo número de gametas com 
novas combinações entre os alelos – gametas 
recombinantes - diferentes dos gametas 
portadores das combinações gênicas presentes 
nos cromossomos herdados dos pais - gametas 
parentais.
Desta forma, percebemos que metade das 
células que sofreram meiose formaram gametas 
recombinantes. Logo:
Taxa de recombinação (T.R.) 
=
 % células permutação / 2
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ANOTAÇÕES
Esquema mostrando as posições CIS e TRANS de dois genes ligados
Esta taxa de recombinação é dividida entre os 
dois tipos recombinantes. No exemplo dado da 
drosófila, a taxa de recombinação foi de 17%. 
Logo, 8,5% para cada um dos recombinantes. 
Percebeu-se ainda que a taxa de recombinação 
é diretamente proporcional à distância entre os 
genes ligados. Quanto maior a distância, maior 
a taxa de recombinação.
Assim, com base na frequência de recombinação 
observada nos cruzamentos, os geneticistas 
puderam deduzir as distâncias relativas entre os 
genes. A distância é medida em centimorgan ou 
Unidades de Recombinação (UR). Como no 
exemplo dado, a taxa de recombinação era de 
17%, logo, a distância entre os genes P e V era 
de 17 UR ou 17 centimorgans.
Podemos ainda analisar a posição que os genes 
ligados ocupam no cromossomo:
Posição CIS: AB / ab – logo, os gametas 
parentais são AB e ab e os recombinantes 
são Ab e aB.
Posição TRANS: Ab / aB – logo, os gametas 
parentais são Ab e aB e os recombinantes 
são AB e ab.
Análise o exemplo abaixo:
A distância entre os genes A e B é de 16 UR.
Então a taxa de crossing over será de 16 %, 
ou seja, 16 % das espermatogônias ou das 
ovogônias sofrerão crossing over. Se o genótipo 
tiver os genes ligados na posição “cis” (AB/
ab ), os gametas do indivíduo estarão assim 
distribuídos:
PARENTAIS AB =42 % 
 ab = 42 %
RECOMBINANTES Ab = 8 %
 aB = 8 %
Se o genótipo tiver os genes ligados na posição 
“trans” (Ab/aB), os gametas do indivíduo 
estarão assim distribuídos:
PARENTAIS Ab =42 % 
 aB = 42 %
RECOMBINANTES AB = 8 %
 ab = 8 %
Levando em conta a taxa de crossing over de 
16%, o reflexo da ligação sobre a descendência 
pode ser visto através do cruzamento abaixo.
AB / ab x ab / ab 
AB / ab = 42 %
ab / ab = 42 %
Ab / ab = 8 %
aB / ab = 8 %
94
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X
E
R
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S
Quais os gametas recombinantes produzidos por essa 
planta?
Qual a porcentagem esperada de gametas recombinantes 
produzidos por essa planta? Do cruzamento dessa planta 
com uma planta duplo-homozigótica recessiva foram 
geradas 1.000 sementes. Quantas sementes originarão 
plantas com frutos vermelhos e flores brancas? 
EXERCÍCIOS
1
2
a
b
CAIU NA UNIFESP - 2017
Em tomateiros, o alelo dominante A condiciona frutos vermelhos e o alelo recessivo a condiciona frutos amarelos.
O alelo dominante B condiciona flores amarelas e o alelo recessivo b, flores brancas. Considere que em uma planta 
adulta os alelos A e B estão em um mesmo cromossomo e distantes 15 unidades de recombinação (UR) da mesma 
forma que os alelos a e b, conforme mostra a figura.
(ENEM 2016) O Brasil possui um grande número 
de espécies distintas entre animais, vegetais 
e microrganismos envoltos em uma imensa 
complexidade e distribuídos em uma grande variedade 
de ecossistemas.
SANDES. A. R. R.; BLASI. G. Biodiversidade e diversidade química 
e genética. Disponível em: http://novastecnologias.com.br. Acesso 
em: 22 set. 2015 (adaptado).
O incremento da variabilidade ocorre em razão 
da permuta genética, a qual propicia a troca de 
segmentos entre cromátides não irmãs na meiose.
Essa troca de segmentos é determinante na: 
produção de indivíduos mais férteis. 
transmissão de novas características adquiridas. 
recombinação genética na formação dos gametas. 
ocorrência de mutações somáticas nos descendentes. 
variação do número de cromossomos característico da 
espécie. 
(UDESC 2016) A Drosophila melanogaster (mosca 
de frutas) possui em um dos seus cromossomos dois 
genes (A e B) que se encontram a uma distância de 28 
U.R (Unidades de recombinação). Considere um macho 
desta espécie com o genótipo AaBb em posição trans. 
Espera-se que ele produza espermatozoides com os 
genes AB, em um percentual de: 
33% 
25% 
50% 
75% 
14% 
 
(FGV 2015) As figuras ilustram o processo de crossing-
over, que ocorre na prófase I da meiose. 
 
O aumento da variabilidade genética, gerada por esse 
processo, ocorre em função da permuta de: 
alelos entre cromátides irmãs. 
alelos entre cromátides homólogas. 
não alelos entre cromossomos homólogos. 
não alelos entre cromátides irmãs. 
não alelos entre cromossomos não homólogos. 
(UNICAMP 2011) Considere um indivíduo 
heterozigoto para três genes. Os alelos dominantes 
A e B estão no mesmo cromossomo. O gene C tem 
segregação independente dos outros dois genes. 
a
b
c
d
e
a
a
b
b
c
c
d
d
e
e
3
4
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Se não houver crossing-over durante a meiose, a 
frequência esperada de gametas com genótipo abc 
produzidos por esse indivíduo é de:
1/2. 
1/4. 
1/6. 
1/8. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
As mutações gênicas e recombinações gênicas são 
os principais acontecimentos biológicos responsáveis 
pela variabilidade genética nas populações da maioria 
das espécies de seres vivos. 
(UNICAMP 2011) As recombinações gênicas ocorrem: 
a partir da segregação independente dos cromossomos 
e da permutação (ou crossing-over). 
em divisões celulares, apenas em tecidos que tenham 
uma neoplasia ou um tumor se desenvolvendo. 
em animais que tenham reprodução sexuada, em 
gametófitos, mas não em esporófitos. 
na divisão II da meiose e são responsáveis pela 
diversidade de tipos de óvulos e espermatozoides. 
(UFPE 2005) A frequência de recombinação entre 
os locos A e B é de 10%. Em que percentual serão 
esperados descendentes de genótipo AB // ab, a partir 
de progenitores com os genótipos mostrados na 
figura?
5% 
90% 
45% 
10% 
20% 
(UFRGS 2005) O esquema a seguir refere-se a 
uma célula diploide que, durante a meiose, sofrerá 
permutação entre os genes A e B.
 
Assinale a alternativa que apresenta todos os tipos de 
gametas normais que podem ser formados por essa 
célula. 
AbCe; abCe; aBCe; ABCe 
9
10
5
6
7
8
a
a
b
c
d
AbC; e; aBC; e 
AbCe; ABCe 
AbCe; aBCe 
AabCe; AaBCe; AbCe; aBCe 
(PUCRS) Pelo que se conhece da disposição dos 
genes dos cromossomos, é de se esperar que a 
frequência de permutação entre dois genes esteja 
na dependência. 
da distância entre eles. 
do comprimento da zona centromérica. 
da existência do fenômeno da pleiotropia. 
do tipo de polimeria existente. 
da ausência de nucleotídeos covalentes. 
(UFRGS ) Com relação ao processo conhecido como 
crossing-over, podemos afirmar que o mesmo: 
diminui a variabilidade genética. 
separa cromátides homólogas. 
corrige a recombinação gênica. 
aumenta a variabilidade genética. 
troca cromossomos entre genes homólogos. 
(MACKENZIE) A figura a seguir representa 
_______________ , que ocorre na 
_______________ e tem como consequência 
_______________.
A alternativa que preenche correta e respectivamente 
os espaços anteriores é: 
o crossing-over; metáfase da mitose; a variabilidade 
genética. 
o pareamento de cromátides-irmãs; anáfase I da 
meiose; a troca de genes alelos. 
o crossing-over; prófase I da meiose; a variabilidade 
genética. 
a segregação de cromossomos homólogos; anáfase I da 
meiose; a formação de células haploides. 
o pareamento de cromossomos homólogos; metáfase 
da mitose; a formação de gametas. 
a
b
c
d
a
b
c
d
e
b
c
d
e
a
a
a
b
b
b
c
c
c
d
d
d
e
e
e
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(UCS 2014) Considerando que, em dois pares de genes 
AB e ab, em arranjo cis, durante a gametogênese 
(meiose) das células reprodutoras de um indivíduo, 
ocorra uma taxa de permutação de 24%, os gametas 
formados serão: AB__________%; Ab__________%; 
aB__________%; ab__________%.
Assinale a alternativa que completa correta e 
respectivamente as lacunas acima. 
26; 24; 24; 26 
02; 48; 48; 02 
24; 26; 26; 24 
38; 12; 12; 38 
48; 2; 2; 48 
(UFPR 2011) Admita que dois genes, A e B, estão 
localizados num mesmo cromossomo. Um macho 
AB/ab foi cruzado com uma fêmea ab/ab. Sabendo 
que entre esses dois genes há uma frequência de 
recombinação igual a 10%, qual será a frequência 
de indivíduos com genótipo Ab/ab encontrada na 
descendência desse cruzamento? 
50% 
25% 
30% 
100% 
5% 
(PUCMG 1999) O cruzamento de dois indivíduos, um 
com genótipo AaBb e outro com genótipo aabb resultou 
numa F1 com as seguintes proporções: 
AaBb = 35%
aabb = 35%
Aabb = 15%
aaBb = 15%
Com esses resultados, pode-se concluir que os genes 
“a” e “b”: 
estão em um mesmo braço do cromossomo. 
seguem as leis do diibridismo. 
constituem um caso de interação gênica. 
são pleiotrópicos. 
são epistáticos. 
(UPE 2017) 
 
Um pesquisador tenta descobrir se pares de genes 
alelos, que atuam em duas características para 
cor (colorido - B e incolor – b) e aspecto (liso - R e 
rugoso – r) do grão do milho, se situam em pares de 
cromossomos homólogos ou no mesmo cromossomo 
(Linkage). Ele efetuou o cruzamento de um duplo-
heterozigoto com um duplo-recessivo, ou seja, P: 
AaBb x aabb
Assinale a alternativa que resulta na CORRETA F1. 
Distribuição independente, de acordo com a 1ª Lei 
de Mendel, apresentando 4 genótipos e 2 fenótipos: 
coloridos/rugosos e incolores/lisos. 
Distribuição independente, de acordo com a 2ª Lei de 
Mendel, apresentando as proporções 280 coloridos/
lisos, 290 incolores/rugosos, 17 coloridos/rugosos e 13 
incolores/lisos. 
Linkage com crossing-over apresentando4 genótipos e 
2 fenótipos coloridos/lisos e incolores/rugosos. 
Linkage sem crossing-over apresentando as proporções 
75% AaBb : 25% aabb 
Linkage com 4 genótipos e 4 fenótipos com dois tipos 
parentais em alta frequência, sem crossing e dois tipos 
recombinantes em baixa frequência com crossing-over. 
(UEFS 2017) A partir de um heterozigoto AaBb em 
trans, e sabendo-se que a distância entre os seus 
genes é de 8 morganídeos, o percentual possível de 
gametas AB, considerando-se que houve permutação, 
é de:
46% 
23% 
8% 
4% 
2% 
(UFU 2016) Nos camundongos, o gene e, recessivo, 
produz pelos encrespados, e seu alelo dominante, 
pelos normais. Em outro par de genes alelos, o 
gene recessivo a produz fenótipo albino, enquanto 
seu alelo dominante produz fenótipo selvagem. 
Quando camundongos diíbridos foram cruzados com 
camundongos albinos e de pelos encrespados, foram 
obtidos 79 camundongos de pelos encrespados e 
selvagens, 121 com pelos encrespados e albinos, 125 
de pelos normais e selvagens e 75 com pelos normais 
e albinos.
Qual esquema representa a posição dos genes no 
diíbrido? 
 
 
 
 
a
a
a
a
a
a
b
b
b
b
b
b
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c
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c
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(UEG 2015) O processo de divisão celular é 
extremamente importante nos processos biológicos. 
Durante a prófase da primeira divisão da meiose, 
os cromossomos homólogos podem passar por 
permutações entre si (recombinação ou crossing 
over), gerando gametas com uma combinação de 
alelos diferentes das combinações existentes nos 
cromossomos dos pais. A soma desses recombinantes 
é chamada de taxa ou frequência de recombinação. A 
figura a seguir exemplifica um caso de três genes (A, B 
e C) situados em um par de cromossomos homólogos.
Sobre as taxas de recombinação entre esses loci, 
verifica-se que a taxa de recombinação entre: 
A, B e C é randomizada e inespecífica. 
A e C é maior que entre A e B. 
A e B é equivalente à taxa entre B e C. 
A e B é menor que entre B e C. 
(UFU 2015) Uma espécie de tomateiro apresenta 
os genes A, D, E e F, ligados a um determinado 
cromossomo, que determinam a cor e textura das 
folhas, a morfologia do fruto e as cores do caule. 
As frequências de crossing-over encontradas nos 
cruzamentos testes para dois pares de genes foram:
Entre F – E = 14% Entre D – A = 11%
Entre F – D = 9% Entre F – A = 20%
Entre D – E = 5% Entre E – A = 6%
Qual é a sequência desses genes localizados no 
mesmo cromossomo? 
EFAD. 
DEFA. 
AFED. 
FDEA. 
(ACAFE 2014) Um cruzamento entre uma fêmea 
duplo-heterozigota (AaBb) com um macho duplo 
recessivo revelou a seguinte proporção genotípica 
entre os descendentes: 40% AaBb, 40% aabb, 10% 
Aabb, 10% aaBb.
Assim, assinale a alternativa correta. 
Não há evidência que tenha ocorrido permutação na 
formação dos gametas. 
A segregação observada dos genes está de acordo com 
a Segunda Lei de Mendel. 
Os resultados indicam que os genes estão em ligação, a 
uma distância de 20 UR. 
O arranjo dos genes alelos na fêmea é trans (AB/ab). 
(UNICAMP 2013) Considere um indivíduo 
heterozigoto para dois locos gênicos que estão 
em linkage, ou seja, não apresentam segregação 
independente. A representação esquemática dos 
cromossomos presentes em uma de suas células 
somáticas em divisão mitótica é: 
 
 
 
 
 
 
(UPE 2015) O tomate Solanum lycopersicum tem 12 
pares de cromossomos, e sua flor é hermafrodita, 
ocasionando percentual de cruzamento natural 
inferior a 5% A geração parental foi submetida a 
cruzamento por meio de uma polinização cruzada 
artificial, utilizando a parte feminina da flor de 
uma planta selvagem para cruzamento com a parte 
masculina de outra, com características recessivas, 
resultando em uma F1 duplo-heterozigota. No quadro 
a seguir, observamos: a representação esquemática 
do cromossomo 2 de tomate com dois genes, seus 
a
a
a
a
b
b
b
b
c
c
c
c
c
d
d
d
d
e
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respectivos alelos e características fenotípicas; os 
resultados da prole de um cruzamento de tomates 
duplo-heterozigotos (F1) com duplo-homozigotos.
 
PERCENTUAL F
2
FENÓTIPO
41% Fruto vermelho e flor 
amarela
41% Fruto amarelo e flor 
branca
9% Fruto vermelho e flor 
branca
9% Fruto amarelo e flor 
amarela
Com base nessas informações, conclui-se que: 
o cruzamento-teste de plantas duplo-heterozigotas 
F
1
 mostra a formação de quatro tipos de gametas em 
proporções esperadas para uma distribuição do tipo 
independente. 
o desvio nas proporções ocorre por causa da ligação 
entre o gene para a cor do fruto e o gene para a cor das 
flores que distam 9% centimorgans. 
o resultado de gametas apresentado para a prole F
2 
configura arranjo do tipo trans para o cromossomo 2 
dos indivíduos da F
1
. 
os gametas portadores dos alelos R/Wf e r/wf ocorrem 
em percentual maior que os não parentais R/wf e r/Wf 
evidenciando a ligação. 
parte da prole F
2 
 mostra fenótipo recombinante em 
maior frequência, indicando que os alelos dos dois 
genes se recombinaram na F
1,
 e a distância entre eles é 
de 18% unidade de recombinação. 
(UPE 2013) Observe o esquema a seguir:
 
Com base no esquema acima, analise as seguintes 
proposições:
I. Gametas portadores dos alelos E/C e dos alelos e/c 
ocorrem em uma proporção maior que a dos gametas 
portadores dos alelos E/c e e/C, caracterizando um 
arranjo trans.
II. Na descendência, as classes que surgem em maior 
frequência portam as combinações parentais dos 
alelos, e aquelas em menor frequência são, portanto, 
as recombinantes, caracterizando uma ligação gênica.
III. O cruzamento-teste da fêmea duplo-heterozigótica 
com o macho duplo-homozigoto-recessivo mostra 
quatro tipos de genótipos na descendência, embora 
em proporções diversas das esperadas, segundo a lei 
de segregação independente.
IV. O fenótipo dos descendentes é determinado pela 
constituição genética do espermatozoide, visto que 
o macho é homozigoto recessivo duplo, fornecendo 
alelos recessivos para os descendentes.
Estão CORRETAS:
I e II. 
I e III. 
I, II e IV. 
II e III. 
II, III e IV. 
(UEL 2009) Na cultura do pepino, as características 
de frutos de cor verde brilhante e textura rugosa são 
expressas por alelos dominantes em relação a frutos de 
cor verde fosco e textura lisa. Os genes são autossômicos 
e ligados com uma distância de 30 u.m. (unidade de 
mapa de ligação).
Considere o cruzamento entre as plantas duplo 
heterozigotas em arranjo cis para esses genes com 
plantas duplo homozigotas de cor verde fosca e textura 
lisa.
Com base nas informações e nos conhecimentos sobre 
o tema, considere as afirmativas a seguir, com as 
proporções esperadas destes cruzamentos.
I - 15% dos frutos serão de cor verde fosco e textura 
rugosa.
II - 25% dos frutos serão de cor verde fosco e textura lisa.
III - 25% dos frutos de cor verde brilhante e textura lisa.
IV - 35% dos frutos serão de cor verde brilhante e textura 
rugosa.
Assinale a alternativa CORRETA. 
Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
Somente as afirmativas II e III são corretas. 
Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
a
a
a
b
b
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c
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d
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(FGV 2013) Em experimentos envolvendo 
cruzamentos de moscas Drosophila melanogaster, 
cujos alelos apresentam ligação gênica, estudantes 
analisaram insetos selvagens, insetos com asas 
vestigiais e insetos com corpo escuro. 
As características fenotípicas e genotípicas estão 
ilustradas no quadro a seguir.
 
O cruzamento entre moscas duplo heterozigotas, 
VE/ve, com duplo recessivas, ve/ve, para essas 
características gerou cerca de 4.800 descendentes.
Admitindo-se que não ocorreu permutação entre 
os alelos, espera-seque o número de descendentes 
selvagens; com asas vestigiais; com corpo 
escuro; e com asas vestigiais e corpo escuro seja, 
respectivamente, em torno de: 
3.600; 450; 450 e 300. 
2.700; 900; 900 e 300. 
2.400; 0; 0 e 2.400. 
2.400; 1.200; 1.200 e 0. 
1.200
(PUCSP 2013) O cruzamento entre um heterozigoto 
AaBb e um homozigoto recessivo aabb produziu uma 
descendência com as seguintes taxas:
AaBb - 2,5%
Aabb - 47,5%
aaBb - 47,5%
aabb - 2,5%
Em relação ao resultado obtido, foram feitas cinco 
afirmações. Assinale a única INCORRETA. 
O resultado não está de acordo com a segunda lei de 
Mendel. 
No caso de herança mendeliana, o resultado esperado 
seria de 25% para cada classe de descendente. 
Os genes em questão localizam-se no mesmo 
cromossomo, a uma distância de 5 unidades de 
recombinação. 
O heterozigoto utilizado no cruzamento produziu 
gametas Ab e aB por permutação ou crossing-over. 
O heterozigoto utilizado no cruzamento apresenta 
constituição TRANS. 
(UEL 2000) Em camundongos, o alelo dominante E 
condiciona pelos normais e o alelo recessivo e, pelos 
encrespados. O alelo dominante A determina pelagem 
selvagem e o alelo recessivo a, albina. Os indivíduos 
F
1
, obtidos a partir de cruzamentos EEAA×eeaa, 
ao serem cruzados com animais duplo-recessivos, 
originaram os seguintes descendentes:
160 com pelos normais e albinos
160 com pelos encrespados e selvagens
40 com pelos normais e selvagens
40 com pelos encrespados e albinos
Assinale a alternativa que contém as porcentagens 
corretas de cada tipo de gameta produzido pelos 
indivíduos F1. 
EA = 10; Ea = 40; eA = 40; ea = 10. 
EA = 20; Ea = 30; eA = 30; ea = 20. 
EA = 25; Ea = 25; eA = 25; ea = 25. 
EA = 30; Ea = 20; eA = 20; ea = 30. 
EA = 40; Ea = 10; eA = 10; ea = 40. 
(UFRGS) Os seguintes conceitos genéticos foram 
escritos por um aluno que estava com dúvidas sobre 
a matéria e que pediu a um professor qualificado que 
os conferisse:
I - Os genes em um mesmo cromossomo tendem a ser 
herdados juntos e são denominados “genes ligados”.
II - Quando uma característica particular de um 
organismo é governada por muitos pares de genes, 
que possuem efeitos similares e aditivos, nós dizemos 
que esta característica é uma característica poligênica.
III - Quando três ou mais alelos, para um dado 
“locus”, estão presentes na população, dizemos que 
este “locus” possui alelos múltiplos.
IV - Um organismo com dois alelos idênticos para um 
“locus” em particular é considerado homozigoto para 
este “locus”, enquanto um organismo com dois alelos 
diferentes para um mesmo “locus” é considerado 
heterozigoto para este “locus”.
V - A aparência de um indivíduo com respeito a uma 
dada característica herdada é chamada de fenótipo.
Quais afirmativas o professor diria que estão corretas? 
Apenas II, III e IV 
Apenas I, II, III e IV 
Apenas I, II, III e V 
Apenas II, III, IV e V 
 I, II, III, IV e V 
(FURG) Mendel, nas primeiras experiências sobre 
hereditariedade, trabalhou com apenas uma 
característica de cada vez. Posteriormente, ele 
acompanhou a transmissão de dois caracteres ao 
mesmo tempo, e os resultados levaram-no a concluir 
que: “fatores para dois ou mais caracteres são 
transmitidos para os gametas de modo totalmente 
independente”. Esta observação foi enunciada 
a
a
a
b
b
b
c
c
c
d
d
d
e
e
e
a
b
c
d
e
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29como “2a Lei de Mendel” ou “Lei da Segregação 
Independente”, a qual não é válida para os genes que 
estão em ligação gênica ou “linkage”, isto é, genes 
que estão localizados nos mesmos cromossomos. 
Observando as seguintes proporções de gametas 
produzidos pelo diíbrido AaBb em três situações 
distintas.
I - AB (25%); Ab (25%); aB (25%); ab (25%),
II - AB (50%); ab (50%),
III - AB (40%); Ab (10%); aB (10%); ab (40%),
pode-se afirmar que: 
I e II são situações nas quais os genes segregam-se 
independentemente. 
II e III são situações nas quais ocorre segregação 
independente e ligação gênica sem “crossing-over”, 
respectivamente. 
I e III são situações nas quais ocorre segregação 
independente e ligação gênica com “crossing-over”, 
respectivamente. 
II é uma situação na qual ocorre ligação gênica com 
“crossing-over”. 
III é uma situação na qual ocorre ligação gênica sem 
“crossing-over”. 
(UFRRJ ) Numa certa espécie de milho, o grão colorido 
é condicionado por um gene dominante B e o grão 
liso por um gene dominante R. Os alelos recessivos 
b e r condicionam, respectivamente, grãos brancos e 
rugosos. No cruzamento entre um indivíduo colorido 
liso com um branco rugoso, surgiu uma F1, com os 
seguintes descendentes:
150 indivíduos que produziam sementes coloridas e 
lisas,
150 indivíduos que produziam sementes brancas e 
rugosas,
250 indivíduos que produziam sementes coloridas e 
rugosas e
250 indivíduos que produziam sementes brancas e 
lisas.
A partir desses resultados, podemos concluir que 
o genótipo do indivíduo parental colorido liso e a 
distância entre os genes B e R são:
BR/br; 62,5 U.R. 
BR/br; 37,5 U.R. 
Br/bR; 62,5 U.R. 
Br/bR; 37,5 U.R. 
BR/br; 18,75 U.R. 
a
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c
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ANOTAÇÕES
G
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A
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GABARITO DJOW
LINKAGE
CAIU NA UNIFESP - 2017
a) Os gametas recombinantes com permutação produzidos por essa planta são Ab e aB.
b) Dado que a frequência de gametas recombinantes é igual à distância relativa entre os genes ligados, essa será igual a 15% 
dos gametas formados por essa planta. A frequência de descendentes com frutos vermelhos e flores brancas com genótipo Ab/ab 
produzidos no cruzamento-teste será igual a 7,5% de 1.000, isto é 75. 
1- [C]
A permuta genética (ou crossing-over) corresponde à troca de 
segmentos entre cromátides homólogas (não irmãs). Ocorre 
durante a prófase I da meiose e produz variabilidade, porque 
promove a recombinação gênica da formação dos gametas 
animais. 
2- [E]
A distância entre os genes A e b ligados é igual à frequência 
de crossing-over (ou permutação). Dessa forma, um macho com 
genótipo Ab/aB formará os seguintes tipos de gametas: 28% 
com crossing-over (14% AB e 14% ab) e 72% parentais (36% 
Ab e 36% aB). 
3- [B]
O crossing-over amplia a variabilidade genética através da 
permuta de genes alelos entre cromátides homologas. 
4- [B]
O genótipo heterozigoto é representado por AB/ab Cc. Dessa 
forma, considerando o princípio da segregação independente, 
serão formados quatro tipos de gametas: ABC, ABc, abC e abc. A 
frequência do gameta abc é, portanto, igual a ¼. 
5- [A]
A segregação independente dos cromossomos e a permutação 
levam à formação de certo número de gametas com novas 
combinações entre os alelos diferentes existentes nos 
cromossomos herdados dos pais. 
6- [C] 
7- [A] 
8- [A] 
9- [D] 
10- [C] 
11- [D]
Parental cis: AB/ab
12- [E]
pais: ♂ AB / ab x ♀ ab / ab 
cruzamento: 
 AB ab Ab aB
ab
AB
ab
45%
ab
ab
45%
Ab
ab
5%
aB
ab
5%
90 % parentais 10% recombinantes
P(Ab/ab) = 5%
13- [A] 
14- [E]
A distribuição independente relaciona-se à 2a Lei de Mendel. Não 
é possível definir as proporções sem as quantidades passadas no 
enunciado. Portanto, são apresentados 4 genótipos e 4 fenótipos 
em Linkage com 4 genótipos, sendo que dois serão parentais 
(sem crossing-over) e dois recombinantes (com crossing-over), 
representados abaixo: 
O duplo-heterozigoto em Linkage, produzirá os seguintes 
gametas
 
O duplo-recessivo aabb produzirá apenas ab, genótipo igual ao 
de um gameta parental do duplo-heterozigoto
Produzindo, assim,
AaBb (parental) / aabb (parental) / Aabb (recombinante) / aaBb 
(recombinante) 
15- [D]
O duplo heterozigoto trans Ab/aB forma gametas parentais (46$ 
Ab e 46% ab) e recombinantes (4% AB e 4% ab). 
16- [A]
Os resultados apontam que o animal diíbrido utilizado no 
cruzamento-teste apresenta os genes dominantes com arranjo 
cis, porque a proporção de descendentes parentais com as duas 
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2wi4J8y
102
GE
N
É
T
IC
A
ANOTAÇÕES
características dominantes, pelos normais e selvagens, supera a 
proporção dos recombinantes, os quais apresentam apenas um 
caráter dominante. 
17- [B]
A taxa de recombinação entre dois genes situados no mesmo 
cromossomo é diretamente proporcional à distância entre os 
mesmos. Dessa forma, a taxa de recombinação (crossing over) 
entre os genes A e C é maior do que entre os genes A e B. 
18- [D]
Observe o mapa cromossômico a seguir:
 
19- [C]
Pelos dados do resultado do cruzamento, verificamos que os 
gametas recombinantes são Ab e aB pois são os que estão em 
menor quantidade 10% cada um. Para o cálculo da distância 
entre os genes devemos somar as porcentagens de gametas 
recombinantes, o que resulta em 20%. A distância dos genes no 
cromossomo será de 20 UR (unidades de recombinação). 
20- [A]
A representação esquemática dos cromossomos duplicados 
que apresentam os genes A e B ligados e em heterozigose está 
indicada corretamente na alternativa [A]. 
21- [D]
Os genes estudados no tomateiro estão em ligação com arranjo 
cis, distam 18 centimorgans entre si e produzem gametas 
parentais em maior proporção (82%) e recombinantes em menor 
proporção (18%). 
22- [D]
I. Falso. O arranjo gênico em ligação é do tipo cis EC/ec.
IV. Falso. O fenótipo da descendência é determinado pelos 
gametas femininos, pois a fêmea é duplo-heterozigota e forma 
quatro tipos de gametas diferentes. 
23- [A] 
24- [C]
Pais: ♂ VE / ve x ♀ ve / ve
 
VE ve
ve
VE ve
ve ve
Filhos: 50% VE/ve e 50% ve/ve
Portanto, são esperados 2400 filhos selvagens e 2400 filhos com 
asas vestigiais e corpo escuro. 
25- [D]
O duplo heterozigoto utilizado no cruzamento-teste apresenta 
arranjo trans (Ab/Ab) e produziu os gametas ab e AB por 
permutação ou crossing-over. 
26- [A] 
27- [E] 
28- [C] 
29- [D] 
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2ijSwKw
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2il2Xhf
http://bit.ly/2ijHJA9
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
RESPOSTA COMENTADA
http://bit.ly/2ijr3su
http://bit.ly/2xNSqmq
http://bit.ly/2ilGdgK
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http://bit.ly/2ijGUHu
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Paulo Jubilut
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APROFUNDAMENTO 
EMGENÉTICA
1. (UNESP A g a e e e a cé a de 
d a e écie a i ai e Na cé a da e écie 
 d i ge e e de e i a d a dife e e 
ca ac e í ica e ã e e e e 
c Na cé a da e écie e e d i 
ge e e ã e e e e c dife e e
Te d ba e a f açã de ga e a e a 
e écie e e e e c ide e a e açã 
(crossing-over c a a e a P i ei a Lei de 
Me de 
a) a a e écie a a e écie a 
a Seg da Lei de Me de e c a a a e a a 
e écie 
b) a e a a e écie e a a Seg da Lei 
de Me de e c a a a e a a e écie 
c) a e a a e écie e a a Seg da Lei 
de Me de e c a a a e a a e écie 
d) a e a a e écie e a a Seg da 
Lei de Me de e c a a a a e écie 
a a e écie 
e) a a e écie a a e écie a 
a Seg da Lei de Me de e c a a a e a a 
e écie 
 
2. (UEL Leia e a eg i
Bebê sobrevive após 11 transfusões de sangue 
ainda no útero
U a bebê b i â ica b e i e a e id 
b e ida a a f e de a g e ai da e 
da ãe e a d a a e a ci e Ja i e 
Ta e e h e e a e ê e e de idade f i 
afe ada e a cha ada d e ça he í ica e i a a 
 e i b a e fe a a a a ic da ãe 
de e a cé a a g í ea d bebê de d 
e á à a e ia e a é à e S a ãe Me a ie 
Ta e f i diag icada c a i c a ibi idade 
a g í ea c fe ai da c e e a a 
de ge açã D a e e a a e a e e de e 
b e e i e a e e a cedi e a a 
e f e i e ad a g e c dã bi ica 
A a ci e a e i a f i b e ida a a 
d a a f e Me a ie Ta e ac edi a e 
b e a c Ja i e e ha id c e ê cia 
de e d a e a ge aç e a e i e I 
fe c e e eg d h O e a ce e 
a ê ic e ece i a e de a a f ã de 
a g e i edia a e e Ja i e é a e cei a ha de 
Me a ie e f i afe ada de a ei a ai da ai g a e 
e i ã O i ei h a ce e b e a
Di í e e h g g b c N icia
Cie cia MUL BEBE SOBREVIVE APOS 
TRANSFUSOES DE SANGUE AINDA NO UTERO h 
Ace e 
C ba e e e da a i e a eg i
a) C ide a d e a e i b a e fe a 
é a d e ça de he a ça a ica 
gê ica a a babi idade de Me a ie 
e e a id he e ig a a i e a Rh 
e e a h e de e i e 
de a d e ça De e i ei de 
c a e da P i ei a Lei de Me de
b) Q a gã f ad ecid a e e 
e b i á i e i i e a i ei a ge açã 
de Me a ie Ta e f e a Ci e ê 
f ç e de e gã 
 
3. (UEM S b e Ge é ica a i a e e f 
c e 
01) U a e a e ag i i a a i A e a i B 
 a a e e i ag i gê i A e B 
a he ácia e e ce a g a g í e AB 
02) Seg d a ei da eg egaçã i ei a ei 
de Me de a e de ge e e a a e 
 ca iã da f açã d ga e a 
04) C h g ã e 
a e e a e a a h e a f a e 
e ge e a a a e a ca ac e í ica 
08) A a ê cia de d i â cia é a i açã e 
e d i a e c bi ad e dife e e 
ge i d e e fe i 
16) U ga i cé a e a a e a 
 c c ic ca ac e í ic de 
a e écie é de i ad ece i 
 
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4. (UFRGS A ca D hi a e a ga e 
é ga i de a a e d ge é ic e 
a e e a a g fe i a e faci e e 
de ec á ei e ab a i D a aç e 
ece i a b e á ei e a ca ã a da a a 
e igiai e a d c e c e
A c a e de a fê ea c a a 
e igiai c ach de c e c f i b id 
 eg i e
F d ach e fê ea c fe i 
e age
F 9 16 e age 3 16 a a e igiai 3 16 
c e c 1 16 a a e igiai e c e c
A i a e c V e dadei F fa a a aç e 
abai efe e e a e ad b id a a 
c a e de c i
 A ç e fe í ica b ida e F i dica 
a ê cia de d i â cia i h e a e açã a 
ç e e e ada
 O e ad b id e F i dica di
hib idi e e d d i ge e a ic 
c eg egaçã i de e de e
 A ç e b ida e F e ã de ac d 
c a eg da Lei de Me de P i cí i da 
eg egaçã i de e de e d ca ac e e
 O a e de a e de e ge e e ã 
ca i ad e c h g
A e ê cia c e a de ee chi e d 
a ê e e de ci a a a bai é 
a) V V F F 
b) V F V F 
c) V F F V 
d) F F V V 
e) F V V F 
 
5. (UEPG A abe a ad e e de ia abai 
a e e a a e da e çã de b e a b e 
diib idi eg da ei de Me de Ne a a 
fê ea de i h da í dia de e c e e 
he e ig a a a a d a ca ac e í ica é c ada 
c ach de e c he e ig e b a c 
Re a e a a i e e ad de e c a e 
a abe a e c e a ç e ge í ica e 
fe í ica e a i a e e f c e
Genótipo dos 
pais
 LlBb
Curto e preto
 Llbb
Curto e branco
Gametas LB, lb, Lb, lB Lb, lb
Descendentes
Proporção 
genotípica
Proporção 
fenotípica
 
01) Ne e c a e ã e e ad 25% d 
de ce de e de e b a c 
02) U a çã e e ada de 9 16 i di íd 
é e c ada a a e c e e e e 
c a e 
04) E e c a e a e e e e 
d i â cia i c e a e e açã a e c 
08) Ne e c a e a ca ac e í ica e 
g e e b a c ã ece i a 
16) A çã fe í ica de e c a e 
é 3 8 de e c e e 3 8 de e 
c e b a c 1 8 de e g e e 
e 1 8 de e g e b a c 
 
6. (FMP A d e ça e a icí ica a ica 
ece i a c hecida e i g ê e a ig a ARPKD é 
a a a e fe idade he edi á ia Pa a de e e 
a e fe idade a c ia ça de e he da a d a 
c ia defei a d ge e e ca a a ARPKD 
Q e e a e a a c ia d ge e c b e a 
ã de e e a d e ça e b a a a i i
a a e h e e a cei a bé ca ega 
a açã e e e ge e
C ide e he ed g a a abai e a a 
fa í ia aa i di íd V a ce c ARPKD
A babi idade de i di íd III e ad d 
ge e a a a ARPKD é 
a) 1 3 
b) 2 3 
c) 1 
d) 1 2 
e) 1 4 
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7. (UNIFESP U ca a b c e iç 
de ac e ha e ge é ic e de e a a e 
h O i di íd de e ca a ía e a 
e ec i a fa í ia i di íd afe ad a 
e a d e ça ge é ica O ge e ici a c ad 
de ec e ha ia ic ge e e id a 
a gia da fa í ia e c a e a id e 
he e a he e ig ic
A a i d dad b id f i e ab ad eg i e 
he ed g a a
C ide e e e d de ca f i ea i ad c 
ca a II2 II3− d he ed g a a
a) Se ca a i e a ha e h a g a 
da d a c ia ça e ai babi idade 
de e c i ica e e afe ada e a d e ça 
J i e a e a e ci a d dad d 
he ed g a a
b) De e i e a babi idade de a 
i ei a c ia ça c i ica e e a e 
i de e de e e e d e ã i a e 
a a a d e ça De e i e a babi idade de 
a i ei a c ia ça e e i a e a ife a 
a d e ça 
 
8. (IFBA De ac d c a abe a d a iad 
i a g í e h a d i e a ABO abai 
e da ai i de he a ça ge é ica e 
ã e c ada a e e ã da a iedade d 
i a g í e h a E c ha a a e a i a 
c e a
Tabela: Tipos sanguíneos
Tipo sanguíneo 
humano
Alelos envolvidos
A A AI I e AI i
B B BI I e BI i
AB A BI I
O ii
a) D i â cia ece i idade e C d i â cia 
b) D i â cia ece i idade e ge e e ai 
c) D i â cia ece i idade e d i â cia 
i c e a 
d) D i â cia i c e a e a e i 
e) C d i â cia e d i â cia i c e a 
 
9. P c Na g a abai é ad 
e de dife e e i a g í e d i e a 
ABO e e a a a i ada
A a a á i e d dad de e a a e a 
he ácia de APENAS 
a) de a e a de ia e d ada a a 
 ece ad de ag i gê i A e B 
b) de a e a de ia e d ada a a 
 ece ad de ag i i a a i A 
c) de a e a de ia e d ada a a 
 ece ad de ag i gê i A 
d) de a e a de ia e d ada a a 
 ece ad de ag i i a a i A e 
a i B 
 
10. (UFSC O he ed g a a abai é a 
e e e açã g á ca da he a ça d i e a ABO 
e Rh e a fa í ia hi é ica A i f aç e 
c ida í b ã efe e e a fe i 
d i di íd
C ba e a i f aç e e e e 
he ed g a a e da à eg i e e g a
a) Q a ad ã de he a ça d i e a Rh 
ega i 
b) I di e e e ce a a i açã de d a 
ca a deci ai a babi idade de i di íd 
III e d g a g í e O 
c) I di e a i i di íd d he ed g a a 
é ã COM CERTEZA d h ig 
d) E ba c de a g e e ã a a e ad 
 i de a g e di ib íd e e di e 
i a g í e c f e abai 
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Sabe d e e i di íd III ã de e ecebe 
a g e d i a g í e d e ai a i 
e i a e e e ad he ed g a a a 
e a e i de a g e e e e ba c 
e di í e a a e a c e i 
a g í e de e i di íd
C ide e e a a f e a g í ea ã 
de ca ag i açã da he ácia 
ecebida de id à i c a ibi idade a a 
i e a ABO e ca e ibi i açã de id à 
i c a ibi idade a a i e a Rh 
 
ANOTAÇÕES
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GABARITO
1: [E]
A i ei a ei de Me de ei da eg egaçã e á 
b e ada a a e écie a a e écie 
e d a e a ei e a e A a e B b e 
e a a A eg da ei de Me de ei da eg egaçã 
i de e de e e c a a a e a a e écie 
i ge e A e B i a e e c 
dife e e e e c bi a de da a f a 
í ei d ei ic 
2: a) A i ei a Lei de Me de di e cada ca á e 
é c dici ad a de fa e e e 
e a a a f açã d ga e a Le a d i 
e c ide açã ge i de Me a ie e de 
e a id ã e ec i a e e dd e Dd. Dia e 
di e e a eg i e f açã de ga e a e 
c a e
Gametas 
femininos
d d
Gametas 
masculinos
D Dd Dd
d dd dd
De a f a e i e a babi idade de 50% 
1
2
 de e a h d ca a e a h ig 
ece i a a fa Rh e a Rh ega i e ã 
de e a a e i b a e fe a
b) Pa a e a i ei a ge açã de Me a ie f e 
a ã de ia ha e c a e e a g e 
de a e d fe A ace a f i gã e á e 
 ã e i i c a e e a g e a e e 
 fe a A de ai f ç e da ace a ã e i i 
a açã d e b iã a a ede d e ea i a 
ca ga a e e fe e a g e a e 
e i i a a age de ie e e a ic 
a a e b iã e a e i ada de e c e a e 
d i h i da g a ide 
3: 
 Fa A a ê cia de d i â cia é ca ac e i ada 
e a a eci e de fe i i e ediá i 
a d ge i d ga i f he e ig 
a a a de ge e a e
 Fa U ga i cé a e a 
a e a c c ic ca ac e í ic de 
a e écie é de i ad ha ide ide 
4: [E]
A ç e b ida e 2F (9 : 3 : 3 :1) i dica 
e açã de d i â cia e e a e e id 
O a e de a e de e ge e e ã ca i ad 
e c ã h g 
5: 
 Fa a Ne e c a e ã e e ad 50% 
d de ce de e de e b a c
 Fa a É e e ada a çã de 3 8 a a 
e c e e e e c a e
 Fa a O ca á e e e é de e i ad 
ge e c e a e e d i a e e ã e i e 
 fe i i e ediá i e e e e b a c 
6: B
Se i di íd V i a d e ça ig i ca e 
a e e a d i ge e a e ad aa. Pa a 
i a ai a a ãe e 
ge e a e ad e ca ã e a d e ça 
a e e a d ge i Aa. De ac d c a 
abe a a babi idade d i di íd III h d 
e ca a e ad d ge e a a a ARPKD 
é de 2 3, c ide a d e e e ã a e e a a 
d e ça e ã de e aa :
 
7: a) Nã O he ed g a a ge e a c ê cia de 
he a ça ece i a e a ica De a f a a 
babi idade de h e ha afe ad c ai 
he e ig é a e a e ig a a 1 2 25%.
b) A e a a a ia e A a idade
Pai Aa Aa.× P a e AA) 1 3=
P ( e 1 1 1
aa) .
2 4 8
= × = 
8: [A]
O i e a ABO a e e a a e i ca 
ê a e ge e AI , ge e BI e ge e i, 
e de f a a fe i 
A AA(I I 
AI i), B BB(I I BI i), A BAB(I I ) e O(ii). O a e 
AI e BI e ag i gê i A e B a 
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he ácia e ec i a e e e a e i ã i 
ag i gê i P a e AI i e BI i, a e AI
e BI ã e e d i a e e e açã a a e i 
e c e e e e e a e i é e e ece i 
E A BI I , a e ã c d i a e i e 
a ag i gê i A a B e a b e 
e e a 
9: D
A a á i e d dad e e a e 80 e a 
e e ce e a g a g í e O de ia e 
d ad e a a i di íd d g O e ad e 
de ag i i a a i A e a i B 
10: a) A ic e ece i Pe a Rh− 
a e e a ge i rr dd.
b) 
A 2P(II 3 I i) ;
3
− = BP(II 4 I i) 1;− = 1P(III 3 ii) .
4
− =
A B 2 1 2 1P(I i e I i e ii) 1 16,66%
3 4 12 6
= × × = = =
c) I di íd II 2,− e e d O− a e e a 
ge i iirr iidd.
d) O i di íd III 4− é d i B .− E e de 
ecebe a g e d i B− e O ,− a i 
(9B e 5O ).− − 
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