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Tema: desafios do equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade
Tanto o escrivão Pero Vaz de Caminha em sua Carta com as primeiras impressões da terra recém descoberta, assim como o escritor Gonçalves Dias com seus poemas nacionalistas, não pouparam esforços para exaltar as belezas da paisagem brasileira. Atualmente, no entanto, essa valorização do espaço natural não é, desejavelmente, observada na prática, haja vista o desequilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade no país. Nesse sentido, convém analisar os desafios que permeiam a problemática e encontrar caminhos para superá-la.
	De fato, a ausência de planejamento ambiental pelas grandes empresas e pelo Poder Público é um desafio na manutenção de um equilíbrio de sustentabilidade econômica. Segundo o sociólogo Albert Schweitzer, o homem domina a natureza antes de aprender a dominar a si mesmo. Nesse sentido, essa falta de domínio próprio é refletida na priorização dos fins lucrativos em detrimento de um planejamento sustentável, visto que, certamente, o uso desregulado de recursos naturais sem reposição é de caráter extremamente rentável e facilitado, o que, de modo infeliz, sobrepõem-se a essencialidade da preservação ambiental. É inaceitável, portanto, a inexistência de protagonismo da sustentabilidade no cenário econômico de exploração ambiental.
	Outrossim, a passividade em relação às consequências a longo prazo impede a adoção de políticas de desenvolvimento sustentável. No cenário de degradação ambiental, a extração em massa e a excessiva poluição podem não apresentar reveses instantâneos, mas, seguramente, demonstrarão seus impactos ao longo de gerações futuras que serão impossibilitadas de manter esse modo de produção. Nesse contexto, segundo José Saramago, a sociedade tende a retardar pensamentos sobre situações que julgam ser a longo prazo, assim, falta de consequências momentâneas resulta na normalização da ausência de consciência ambiental vinculada à economia. Logo, é necessário o combate a ações que representem uma ameaça ao planeta e ao homem.
	A conciliação entre desenvolvimento econômico e sustentável no Brasil é um desafio hodiernamente, por conseguinte, medidas devem ser adotadas. Convém ao Governo Federal, por meio de parcerias público-privadas, conceder subsídios a empresas que apresentam um plano de sustentabilidade e adotem políticas de proteção ambiental, como reflorestamento de áreas desmatadas e práticas de reciclagem de produtos, com o fito de incentivar o desenvolvimento sustentável e minorar os impactos da extração e produção industrial na natureza. Ademais, cabe a instituições internacionais, como o ONU, juntamente com organizações como o União Europeia e os BRICS, pelos Congressos Internacionais, pensar em políticas públicas viáveis de regulamentação sobre a utilização de recursos naturais, para que o progresso da sustentabilidade seja contínuo e global e não prejudique a qualidade de vida das futuras gerações. Com essas medidas, será possível retomar, gradativamente, a visão dos antigos literários sobre o Brasil.

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