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Explique todos os reflexos da globalização na economia, política, sociedade e cultura no mundo durante os anos 90.
· Globalização e Neoliberalismo:
 A globalização econômica só foi possível com o neoliberalismo adotado nos anos 80 pela Grã-Bretanha governada por Margaret Thatcher (1925-2013) e os Estados Unidos, de Ronald Reagan (1911-2004).
 O neoliberalismo defende que o Estado deve ser apenas um regulador e não um impulsor da economia. Igualmente aponta a flexibilidade das leis trabalhistas como uma das medidas que é preciso tomar a fim de fortalecer a economia de um país.
 Isto gera uma economia extremamente desigual onde somente os gigantes comerciais tem mais adaptação neste mercado. Assim, muita gente fica para trás neste processo.
· Globalização na economia:
 Globalização econômica é o processo econômico e social que estabelece a integração entre países e pessoas do mundo todo.
Através dele, empresas, países e instituições realizam trocas financeiras, culturais e comerciais sem restrições ideológicas.
 A globalização econômica é um fenômeno que foi aprofundado após a Queda do Muro de Berlim, em 1989. A partir deste momento, deixou de existir a divisão que vigorava no mundo entre países capitalistas e socialistas.
 Com isso houve um aumento de fluxo de mercadorias e transações financeiras. Dentro desse contexto, várias associações entre países surgiram como o Mercosul, APEC, Nafta etc.
 Associando-se em blocos econômicos, os países conseguem mais força nas relações comerciais.
 As empresas transacionais que comercializam no mundo todo são os principais agentes da globalização econômica.
 É certo que ainda falamos de governo e nação, no entanto, estes deixaram de representar o interesse da população. Agora, os Estados defendem, sobretudo, as empresas e bancos.
 Na maior parte das vezes são as empresas americanas, europeias e grandes conglomerados asiáticos que dominam este processo.
· Globalização na política:
 A Política é a arte de tornar possível o que é necessário. Para tornar possível o que é necessário não é, objetivamente, obrigar que as pessoas estejam vinculadas a uma agremiação partidária como muitas que existem no Brasil sem a expressividade necessária. Fazer política é, acima de tudo, defender uma causa, procurar conscientizar pessoas de que determinados propósitos são necessários para o bem de todos. Por exemplo, quando o cantor Roberto Carlos fez as músicas Amazônia e As baleias, estava fazendo política. Há muitos anos quando o nosso glorioso Pelé fez o seu milésimo gol ele disse: "Vamos pensar nas crianças pobres" Pelé transformou aquele ato em momento político. Portanto, todos podemos trabalhar politicamente em nossas comunidades sem, necessariamente, defendermos uma bandeira partidária!
 Quanto a desenvolvimento, vivemos em um mundo muito dinâmico em que as atividades se alteram com uma velocidade estonteante, a aprendizagem deve ser constante, consistente a fim de que seja possível se manter em uma atividade que promova o bem-estar de toda uma população.
 Hoje o momento é delicado posto que para se atingir o desenvolvimento este passa por uma escolarização, de base, muito sólida, uma vez que os métodos operativos estão cada vez mais associados à inteligência artificial de máquinas que trabalham constantemente e sem a regência de uma legislação trabalhista que imponha normas humanas para as suas ações, podendo produzir incessantemente.
· Globalização na sociedade:
 Globalização é o termo que geralmente empregamos para descrever um fenômeno social contemporâneo, marcado por transformações estruturais que abrangem todas as áreas da sociedade - socioculturais, econômicas e políticas. Este fenômeno social, na verdade, trata-se de um processo em contínua mutação, que visa a integração do mundo como um todo em uma grande comunidade global, com características globais, independentemente de suas fronteiras nacionais, sociais, culturais, políticas ou religiosas.
 Esta ideia do mundo como uma grande Sociedade Global, unida por características semelhantes e universais, remonta a McLuhan, teórico da comunicação que, já na década de 60, cunhou o termo Aldeia Global para designar o fenômeno que então começava a surgir, embora de forma menos evidente. O fenômeno do mundo globalizado, de cultura mundialização, tão comentado atualmente é um processo que se iniciou a partir dos conflitos gerados pela 2ª Guerra Mundial, época em que vários países (principalmente da Europa) viram-se na necessidade de juntar esforços a fim de reerguerem-se da destruição causada pela guerra.
 Tal “junção de esforços”, aliada ao surgimento dos Estados Unidos como grande potência mundial do Pós-Guerra, acabou gerando o início da globalização da economia, da produção de bens de consumo (tangíveis e intangíveis) em larga escala, satisfazendo necessidades e padrões de consumo de vários e diferentes mercados. Os Estados Unidos, por um lado, com sua Indústria Cultural (American way of Life disseminado pelos meios de comunicação de massa a milhares de pessoas em todo o mundo, indistintamente) e alguns países da Europa e Ásia acabaram transformando-se em grandes eixos sustentadores do fenômeno da globalização, da forma como a entendemos hoje.
 Não é por acaso que as primeiras discussões sobre a criação de um Mercado Comum Europeu e grandes alianças e acordos diplomáticos realizados entre países (como, por exemplo, a OTAN) e a ideia de se formar grandes blocos econômicos (como NAFTA, MERCOSUL, etc.), também tenham surgido depois do período Pós-Guerra.
· Globalização na cultura:
 As relações entre cultura e globalização perpassam pela compreensão dos meios de comunicação e pela democratização em seus usos e acessos.
O espaço geográfico encontra-se repleto de elementos próprios do processo de globalização, como as antenas de TV e celular, os meios de transporte cada vez mais modernizados, os cabos de fibra óptica, as redes (que nem sempre são visíveis, mas se fazem presentes no espaço), entre outros elementos.
 Isso também acontece com a cultura. O espaço geográfico constrói suas bases em inúmeros campos e configurações (economia, política, sociedade, educação), de modo que a cultura se encontra plenamente inserida nesse contexto. Assim, observam-se as transformações das paisagens que variam do natural ao cultural, carregando ambientes constitutivos de todas as sociedades capitalistas, mas com elementos culturais locais ou regionais, que denotam a singularidade dos lugares.
Com a Globalização, ampliaram-se as facilidades de comunicação e, consequentemente, a transmissão dos valores culturais. Assim, observa-se que as diferentes culturas e os diferentes costumes podem se interagir sem a necessidade de uma integração territorial. Entretanto, observa-se também que esse processo não se dissemina de forma igualitária, de modo que alguns centros economicamente dominantes transmitem em maior número os seus elementos culturais.
 Um exemplo disso é a chamada Indústria cultural, termo criado por sociólogos no início do século XX, mas que se mantém atual. Essa indústria é capaz de gerar e controlar os padrões de comportamento e os costumes das pessoas, como as roupas, os padrões de etiqueta e comportamento, as atividades de lazer que exercem etc.
Por esse motivo, muito se fala em uma homogeneização das culturas, isto é, a padronização dos modos de ser e agir dos indivíduos com base em uma referência dominante, fazendo sucumbir os valores locais e tradicionais. Nesse sentido, muitos acusam o processo de globalização de ser um sistema perverso, uma vez que ele não se democratiza inteiramente e só atinge os setores economicamente dominantes do mundo e das sociedades.

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