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Existem três tipos de canais ionicos: de extravasamento, dependentes de ligante e dependentes de 
voltagem.
 DESPOLARIZAÇÃO: Quando a membrana é positivada (reduzindo a negatividade do potencial de 
repouso, espalhando as cargas e gerando uma corrente elétrica causada pela movimentação de íons). 
 REPOLARIZAÇÃO: Quando a membrana recupera sua carga inicial.
 Sua membrana apresenta uma alta concentração de canais dependentes de voltagem, em especial de 
sódio e potássio. Esses canais se abrem quando a membrana atinge certa voltagem, o chamado limiar de 
disparo. Esse limiar é atingido primeiro no cone do axônio (pela sua localização e sua alta excitabilidade). 
Por isso o cone é chamado de zona de gatilho, pois é nele que se inicia o potencial de ação. Quando o limiar 
é atingido, todos os canais dependentes de voltagem vão se abrir, porém os de SÓDIO se abrem mais 
rápido. 
 Considera-se então primeiramente essa abertura massiva dos canais de sódio, que causa um grande 
influxo de Na+ no interior do neurônio. Com esse influxo (lembrando: gradiente químico/físico) a polaridade 
da membrana se inverte, com o meio intracelular podendo chegar a +40mV. Isso gera uma corrente intensa 
que se difunde para os dois lados. A corrente que vai pelo axônio é autopropagável, pois os canais de Sódio 
a mantém "viva", fazendo com que sua corrente não seja perdida. Quanto mais canais se abrem, mais a 
corrente se propaga. Isso é o Potencial de Ação: Uma corrente despolarizante que não se perde ao longo da 
membrana.
 Uma vez que essa corrente foi gerada, ela vai até o final. Isso é sua característica do TUDO OU NADA. Ou 
ela não acontece, ou acontece e vai até o fim.
Canal passivo que usa a energia da quebra de ATP para retirar 3 Sódios do interior celular e colocar 2 
Potássios para dentro, mantendo a diferença de concentração dentro e fora da célula. Acontecem 
estímulos que ativam os canais dependentes de ligante e provocam uma pequena despolarização na 
célula, o Potencial Receptor. Isso leva a abertura de canais de Na+ e K+ dependentes de voltagem.
Sinapses são o ponto de contato 
entre 2 neurônios ou um neurônio 
e outra célula.
As sinapses químicas são unidirecionais. A sinapse ao lado é um exemplo 
de sinapse dendrídica.
 Primeiramente precisa ocorrer o potencial de ação. A membrana pré sináptica apresenta zonas 
especiais, chamadas de zonas ativas. No interior da membrana há a presença de vesículas sinápticas, 
contendo neurotransmissores. Essas membranas possuem canais de Cálcio dependentes de voltagem 
que se abrem quando o PA ocorre. As vesículas passam então por um processo de fusão com a 
membrana do neurônio, liberando o neurotransmissor na fenda sináptica por exocitose. 
 Essas são reabsorvidas e recicladas por endocitose. O neurotransmissor liberado é captado por 
receptores moleculares presentes na membrana pós sináptica. Esses receptores, quando ativados, 
agem direta e indiretamente sobre canais iônicos da membrana pós sináptica, podendo causar uma 
despolarização (pela abertura dos canais de Sódio ou uma hiperpolarização com influxo de Cloreto de 
potássio. Quem define isso são os receptores. Se houve uma despolarização, houve um potencial pós 
sináptico excitatório (PPSE), uma despolarização temporária na membrana pós sináptica. Se o efeito 
for uma hiperpolarização, se diz que foi gerado um efeito temporário no neurônio pós sináptico. 
 TRANSMISSÃO SINÁPTICA: Passagem da informação.
 PPSE: Sinapse excitatória
 PPSI: Sinapse inibitória
1. Como é a membrana neuronal e a permeabilidade dessa membrana aos íons?
 A membrana é formada por lipídeos e proteínas. Os lipídeos tem suas cabeças polares voltadas para 
os meios aquosos intra e extra celulares e suas caudas apolares voltadas para o interior da membrana. 
Com isso, uma de suas principais propriedades é a permeabilidade seletiva. Essas características fazem 
da membrana neuronal um excelente isolante para o movimento de íons. O fluxo de íons pela membrana é 
possível devido aos canais formados pelas proteínas que atravessam a membrana. Esses são os canais 
iônicos.
2. Como é a distribuição dos íons Na+ e K+ entre os meios intra e extracel.? Fale sobre seus gradientes
elétrico e de concentração num neurônio em repouso.
 O Na+ está mais concentrado no meio extracelular, e o K+ no meio intracelular. Dessa forma existem 
duas forças que puxam o Na+ para o interior celular: Gradiente de concentração, pois está mais 
concentrado no meio intracelular, tendendo a fluir para dentro; Gradiente elétrico, pois o interior celular 
mais negativo atrai as cargas positivas do Na+. Da mesma forma, o K+ tende a sair da célula apenas por 
gradiente de conc., já que se encontra em menos quantidade no meio extracelular.
3. Como funciona a bomba de Sódio e Potássio e qual seu papel na manutenção do potencial de repouso 
neuronal?
 A bomba de Na+/K+ é ativada para manter a diferença de concentração dentro de fora da célula. 
Acontecem estímulos que ativam os canais dependentes de ligante e provocam uma pequena 
despolarização na célula (potencial receptor), isso leva a abertura de canais de Na+ e K+ dependentes de 
voltagem.
1. Qual a função dos receptores sensoriais?
 Transformam o estímulo físico em atividade elétrica, provocando o potencial receptor do neurônio. O 
estiramento da fibra causa abertura mecânica de canais causando despolarização da membrana ( sai de -
60 e vai subindo até ficar positivo). Caso o potencial receptor seja forte o suficiente para ultrapassar o 
limiar de disparo, vai provocar o disparo do PA. O PA provoca a liberação do neurotransmissor, que 
provoca o potencial sináptico que induz um PA no neurônio motor. Esse PA provocado no neurônio motor 
vai liberar neurotransmissores, provocando o pA Na fibra muscular.
2. Como acontece o potencial receptor?
 O potencial receptor é um sinal local que progride passivamente pelo axônio e decai de amplitude com 
a distância. O potencial é proporcional à amplitude e à duração do estímulo. Só é gerado um PA quando o 
potencial receptor for maior que um determinado limiar de disparo.
3. Função e características do PA:
 O PA acontece principalmente nas zonas de gatilho, que são zonas mais propensas a se ultrapassar o 
limiar de disparo e pode ser dividio em fases: 1: Fase de repouso (Bomba de Na+/K+ ativa para manter a 
diferença de concentração nos meios intra e extracelular) 2: Fase de despolarização (Canais de K+ 
dependentes de voltagem se abrem depois do fechamento dos canais de Na+) 3: Bomba de Na+/K+ 
ATPase (Quebra ATP para manutenção de conc. de Na+/K+ através da membrana)
4. Qual é a sequência de eventos do PA?
 Fase de repouso, fase de despolarizaçã, fase de repolarização, Bomba de Na+/K+ ATPase
5. Direcionalidade da propagação do PA e período refratário:
 Sempre direcional, pois o período refratário bloqueia os canais, impedindo que o PA faça o sentido 
contrário. Portanto, o PA sempre vai em direção ao terminal. Período refratário é o intervalo de tempo no 
qual o PA posterior a outro tem que esperar para acontecer porque os canais estaão bloqueados. Esse 
período é dividido em: Absoluto (Todos os canais bloqueados por partículas inativadoras, bloqueando 
um segundo PA) e Relativo (Alguns canais desbloqueados, permitindo um estímulo mais forte produza 
um PA. 
6. Fatores que aumentam a velocidade de propagação do PA:
 Diâmetro do axônio (facilidade de passagem das cargas), mielinização das fibras (na fibra 
mielinizada há o impulso saltatório, fazendo com que o PA passe de um nodo de Ranvier para outro, 
pois essa região possui maior quantidade de canais de Na+ abertos.
7. Como ocorre a ação dos anestésicos locais?
 Os anestésicos locais bloqueiam os canais de Na+ sensíveis a voltagem, bloqueando a indução de 
impulsos nervosos. A lidocaína, por exemplo, se liga bloqueando o canal, impedindo a passagem do 
Na+. Sem a passagem do Sódio, não há a sinalização.
1. Sinapse químicaX Sinapse elétrica:
 Elétrica: Importantes para sincronizar a atividade das células. Possuem alta velocidade de transmissão e 
podem ser bidirecionais. Ocorrem pela conexão dos canais iônicos do citoplasma das células pré e pós 
sinápticas e os íons passam de uma para outra por junções comunicantes. Ou seja, quando acontece o PA 
na fiba pré sináptica, imediatamente ocorre o PA na fibra pós sináptica.
 Química: Importantes para a integração de sinal que chega. São mais lentas (retardo sináptico) e 
unidirectionais. As células são separadas por uma fenda sináptica e os neuro transmissores atravessam 
por meio de vesículas até chegar a membrana da célula seguinte. 
2. Etapas da transmissão sináptica
 1 - O PA propaga pelo axônio e ao terminal sináptico, onde é despolarizado
 2 - A despolarização do terminal sináptico leva a abertura de canais de Ca2+ dependentes de 
voltagem
 3 - O Ca2+ entra no terminal devido a sua concentração maior no meio extracelular
 4 - O Ca2+ promove o deslocamento de vesículas sinápticas e sua fusão com a membrana terminal, 
acontecendo a exocitose
 5 - Após o AcetilCOA ser liberado na fenda, o neurotransmissor atravessa a fenda e se liga a 
receptores da membrana pós sináptica (dependentes de ligante), que permitem a entrada de cátions.
 6 - Entrada de Na+ causa despolarização de neurônio pós sináptico.
3. PPSE x PPSI:
 PPSE: Entra Na+ (despolariza), excitatória, assimétrica, vesícula arredondada.
 PPSI: Sai K+ ou entra Cl- (hiperpolariza), dificula o disparo do PA, é inibitória, simétrica, vesícula 
achatada
4. Receptores ianotrópicos X metabotrópicos 
 Ianotrópico: Canal direto, mais rápido, onde a partícula se conecta ao canal e se abre, permitindo a 
passagem de íons. Dividido em dois (NMDA: Liga a outras partículas além do glutamato) (não NMDA: 
Apenas liga o glutamato)
 Metabotrópico: Indireta, mais lenta, canal separado do local onde a partícula se liga.
5. Mecanismos de integração sináptica
 Somação de PEPS: Como apenas uma sinapse não é capaz de gerar um PA na célula pós sináptica, a 
maioria dos neurônios necessita que muitos PEPS sejam liberados juntos para realmente produzir uma 
despolarizaão pós sináptica.
 Somação espacial: Adicionar PEPS gerados simultaneamente em muitas sinapses em um dendrito, 
ou seja, ocorre uma maior qtd de sinapses disparadas ao mesmo tempo.
 Somação temporal: Adicionar PEPS gerados em uma única sinapse e que ocorram em uma rápida 
sucessão, ou seja, a sinapse dispara várias vezes ao longo do tempo.
6. Neurotransmissor X Neuromodulador
 1. Neurotransmissores: Pequenas moléculas formadas a partir de derivados de carboidratos do 
metabolismo intermediário. (Rápida e breve, geralmente aminoácidos e pequenas moléculas 
sintetizadas no terminal pré sináptico por enzimas específicas, em grande abundância).
 2. Neuromoduladores: Moléculas grandes, peptídeos derivados de ptn formadas no corpo celular, 
lipídeos e gases. (Mais lenta e duradoura, grandes ptns, sintetizado no núcleo, precisa ser transportada 
ao terminal pré sináptico, limitada)
7. Mecanismos gerais de ação das drogas na transmissão sináptica:
 Síntese de neurotransmissor aumentando, inibindo ou interferindo no processo de agrupamento das 
vesículas, causando o bloqueio do receptor e inibição da reabsorção do neurotransmissor.
 A miastenia gravis é uma doença da junção neuromuscular. Na forma 
autoimune são produzidos anticorpos contra os receptores de Ach. Os pacientes 
melhoras com administração de inibidor de acetilcolinesterase.
 Resposta imediata a excitação de um nervo, sem a vontade ou consciência: 
estímulo que recebe resposta na medula, não vai até o encéfalo
 Quando ocorre um estiramento da fibra muscular, o fuso envia sinais sensitivos 
à medula espinal e a resposta é uma contração deste mesmo músculo para evitar a 
ruptura de suas fibras, gerando uma resposta motora.

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