Prévia do material em texto
Cliente número: 12633 – Rastro Anti-Pirataria Cliente número: 12633 – Rastro Anti-Pirataria ATENÇÃO: O procedimento denominado de “ozonioterapia” contraria a legislação sanitária vigente e sua prática constitui infração sanitária. A Ozonioterapia não é aprovada pela Anvisa e pelo Conselho Federal de Medicina. Nesse material é apresentado os pareceres negativos dos órgãos citados. A proposta desse material é meramente informativa, apresentando os argumentos dos especialistas que defendem e dos que condenam essa prática, assim como os resultados de pesquisas científicas e relatos de casos realizadas em alguns países. Os editores desta obra não se responsabilizam por nenhuma ação tomada ou consequência baseada neste material. No que se refere às curas naturais, este livro é uma obra informativa, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Não deixe de seguir tratamentos ou de tomar remédios indicados por seus médicos sem o aval profissional. ........................................................................ Cliente número: 12633 – Rastro Anti-Pirataria DIGA NÃO A PIRATARIA: DISPONIBILIZAR ESSE MATERIAL NAS REDES SOCIAIS OU EM SITES PARA LIVRE DOWNLOAD É CRIME. É estritamente proibida a reprodução deste material, ainda que parcial, sem autorização prévia (Lei 9.610/98). A reprodução, disponibilização ou venda deste material, na internet ou fora dela, só é permitida pela empresa responsável. Seus DADOS foram inseridos neste material e é de sua responsabilidade que as ações acima não ocorram, sob pena de lei. Caso disponibilizado publicamente, este material poderá ser rastreado. Encontrou algum erro? Por favor, nos comunique: contato.rocketmarketing@gmail.com (Por motivos éticos, não prestamos nenhum tipo de consultoria médica e não respondemos dúvidas por e-mail. Cada caso é um caso, por isso, para dúvidas, procure seu médico de confiança. Também não indicamos profissionais que realizam a ozonioterapia, visto que não é permitido no país.) Segredos da Ozonioterapia e da Cura Natural Edição: Rocket N. Editora Digital BRASIL – 2018 Cliente número: 12633 – Rastro Anti-Pirataria A ozonioterapia nada mais do que o uso do ozônio para fins medicinais. O gás ozônio foi descoberto no século XIX e mesmo tendo efeitos perigosos, estudiosos da área médica acreditam em seu tratamento terapêutico. O ozônio é um gás incolor composto por três átomos de Oxigênio (O3). Pode ser usado tanto para tratamentos de problemas de saúde, quanto para estimular o sistema imunológico, prevenindo novas doenças. Atualmente, a terapia com ozônio vem despertando interesse entre diversos profissionais da área de saúde, tendo abrangência nas áreas médicas, SPA e centros de cosmetologia. O uso do ozônio para tratamentos médicos foi desenvolvido na Alemanha em 1950. Hoje o tratamento com ozônio é conhecido em toda a Europa e seu uso tem se espalhado também pela América nos últimos vinte e cinco anos. Esse elemento possui poderoso poder antisséptico, sendo explorado na purificação da água. Como desinfetante, o ozônio chega a ser mais potente que o cloro, e devido a isso, muitas cidades dos Estados Unidos usam o ozônio em instalações de tratamento de água. Em vários países, médicos e dentistas usam a terapia com ozônio para o alívio de dores, infecções endodônticas, problemas nos ossos e no tratamento e prevenção de diversas doenças. O ozônio desempenha um papel importante para a saúde, destruindo células doentes, fungos e bactérias; porém, quando usado em quantidade exagerada, torna-se altamente perigoso, danificando tecidos do corpo. No Brasil, o uso da terapia com ozônio ainda é proibido pela ANVISA. Isso porque nenhum gerador de ozônio é devidamente registrado para o uso em fins medicinais. O ozônio foi descoberto em 1840 pelo alemão Christian Schonebein, um respeitado professor de física e química da Universidade de Basel na Suíça. Devido ao cheiro característico desse gás, ele chamou de “Ozein” palavra de origem alemã, que significa “cheiro”. Em 1857, Von Siemens criou o primeiro gerador de ozônio. Já em 1870, um médico alemão chamado Lender, iniciou os primeiros estudos publicados sobre os efeitos do ozônio na desinfecção da água. A grande descoberta do efeito antimicrobiano foi uma revolução médica na época. Durante esse período, na Holanda, ocorreu a primeira instalação industrial para desinfecção da água para consumo da população. Posteriormente, criaram outras instalações na Europa. Em 1913 nos Estados Unidos, professores de universidades e profissionais da área médica criaram a “Associação Americana de Terapia Oriental de Oxigênio e Ozônio”. E foi nessa mesma década, durante a Primeira Guerra Mundial, que médicos cirurgiões do exército alemão usavam o ozônio para o tratamento de feridas infectadas dos soldados. A medicina biológica alemã recebeu grande influência do médico e pesquisador Otto Warburg, ganhador de 2 prêmios Nobel de Medicina. Em conjunto com Manfred Von Ardenne, descobriu o ciclo oxidativo da respiração celular e detectou uma mudança do padrão respiratório da célula cancerosa. Através disso, eles afirmaram que todo câncer e toda doença degenerativa advém de ambientes com baixos níveis de oxigênio. A ozonioterapia foi descoberta pelo Dr. Erwin Pavr, um médico e professor da Universidade de Lepzig, na Alemanha. Erwin observava que seu dentista usava o ozônio para desinfetar as cavidades dentárias. Diante disso, teve a ideia de usar o ozônio como forma de tratamento para reduzir a incidência de infecções pós-operatórias; já que nesse tempo os antibióticos não tinham um avanço medicinal como nos dias atuais. Dr. Erwin chegou a conclusão de que o uso do ozônio realmente auxiliava na prevenção de infecções. Nesse período já se sabia a real eficácia do ozônio como antimicrobiano, porém o método ficou restrito a médicos alemães e austríacos. A ozonioterapia é um tratamento que utiliza 95% de oxigênio e 5% de ozônio. A mistura dos dois gases é feita em um aparelho de gerador de ozônio medicinal, em que há uma descarga elétrica de 15.000 volts e aplicado no oxigênio puro medicinal, dissociando-se e surgindo o ozônio medicinal. É um tipo de terapia que contém poucas contraindicações e efeitos colaterais, quando feito corretamente. O ozônio utilizado para fins medicinais contém propriedades altamente bactericidas, fungicidas e antivirais, consegue ativar o sistema imunológico e estimular a circulação no sangue. Por muitos anos a ozonioterapia ficou esquecida e só começou a ser mais disseminada atualmente, devido ao avanço da medicina ortomolecular. Hoje em dia a ozonioterapia é aplicada em diferentes partes do mundo, sendo disseminada em mais de 50 países, existindo mais de 40 associações de ozonioterapia pelo mundo. A prática da ozonioterapia ainda não é muito comum no Brasil como é em outros países. A técnica foi introduzida em território nacional em 1975 e já em meados de 2006 foi fundada a Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ), com o intuito de que o método fosse aceito de forma legal e responsável. A partir desse momento começou todo o processo burocrático para o reconhecimento nos principais órgãos: Conselhos de Classe de Medicina e Odontologia, ANVISA e Ministério da Saúde. Defensores da técnica enumeram diversos benefícios da ozonioterapia como tratamento complementar: 1- Diminuição do aparecimento de diversas doenças, e aumento da qualidade de vida. 2- Custo reduzidos para tratar doenças crônicas - redução de até 90% dos custos no tratamento de feridas crônicas em membros inferiores e gangrenas diabéticas(Menendez,Centro de Investigaciones Del Ozono – Cuba), devido a rápida cicatrização diminuindo o tempo de internação; 3- Retorno rápido da pessoa para suas atividades habituais reduzindo custos sociais e previdenciário; 4- Redução da quantidade de procedimentos muito complexos, ligados a equipamentos de alto custo; 5- Redução na aquisição de medicamentos de alto valor – Estimativa de redução em até 30% do custo que o SUS possui ao introduzir a ozonioterapia; 6- Diminuição na quantidade de pessoas internadas e de efeitos colaterais devido à quimioterapia. Em 2017 houve a aprovação do senado para a regulamentação da ozonioterapia. A ABOZ batalhava para que houvesse essa aprovação há onze anos. Segundo a presidente da ABOZ, Dra. Maria Emília Gadelha Serra, tal aprovação representa um marco histórico para a saúde dos brasileiros, já que proporcionará maior qualidade de vida e economia de recursos financeiros para o SUS, podendo aumentar sua capacidade de atendimento. O senador Edison Lobão, relator do projeto, aprovou a eficácia da ozonioterapia, ao qual se submeteu para a cirurgia nas cordas vocais. Ele afirma ter obtido sucesso com o tratamento, pois mesmo não voltando a ter a voz que tinha, obteve uma grande melhora. Após todos esses debates positivos da técnica, o projeto de lei 227/2017, de autoria do senador Valdir Raupp, permite a prescrição da ozonioterapia como um tratamento complementar em todo o território brasileiro, e agora será encaminhada para a Câmera dos Deputados antes de prosseguir para a sanção presidencial. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM), O CONSELHO FEDERAL DE EFERMAGEM (COFEN) E O CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA (CFO) Após a divulgação do projeto aprovado pelo senado de nº 227/2017 que permite a prática da ozonioterapia no Brasil, O Conselho Federal de Medicina se manifestou a respeito. Juntamente com entidades médicas nacionais e sociedades de especialidades, afirmaram repúdio contra o Projeto de Lei do Senado nº 227/2017. No documento, os médicos relatam que autorizar uma técnica sem ter certeza de sua eficácia, é expor os pacientes a riscos, como retardar o início de tratamento realmente eficazes e o progresso de doenças. Segundo o relato médico, declara “Não há na história da medicina registro de droga ou procedimento contra um número tão amplo de doenças, que incluem, entre outros: todos os tipos de diarreia; artrites; hepatites; hérnias de disco; doenças de origem infecciosa, inflamatória e isquêmica; autismo; e sequelas de câncer e de Acidente Vascular Cerebral (AVC)". Após dar tais relatos, o CFM diz estar à disposição de todos inclusive do Congresso Nacional para dar esclarecimentos científicos sobre o tema. Há alguns questionamentos a respeito de toda essa repercussão feita por pesquisadores. Uma delas seria o fato de que o ozônio é um gás medicinal, sendo considerado uma substância produzida pela natureza e que não pode ser patenteado como um medicamento, ao ponto de ser economicamente rentável e exclusivo. Mesmo com diversos estudos publicados das mais renomadas universidades mundo afora, aqui no Brasil, por algum motivo específico, profissionais da área médica apresentam resistência quanto ao uso da ozonioterapia. Além disso, no país, poucos pesquisadores da área médica se prontificaram a estudar a fundo os benefícios da terapia. Uma parte da indústria farmacêutica também não aprova a aplicação da técnica. Segundo os defensores da terapia, tal posicionamento contrário se dá pelo fato de que muitos profissionais da indústria são donos de empresas de medicamentos e aparelhos médicos, se opondo ao tratamento com ozônio por ser de baixo custo. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) também se manifestou sobre a técnica, dando um parecer favorável a respeito do uso da água ozonizada. O conselheiro federal Gilvar Brolini se posicionou sobre o tema: “diante da possibilidade do desenvolvimento de novas técnicas que venham contribuir para a melhoria da qualidade de vida e saúde da população, sou de parecer favorável que seja respondido objetivamente à requerente que inexistem óbices até o momento, por parte deste Conselho Federal de Enfermagem para a utilização de água ozonizada como recurso terapêutico para o tratamento de feridas.” O uso do ozônio na odontologia já é muito mais avançado. Tal técnica tem sido usada em grande parte dos procedimentos odontológicos, desde tratamentos de cáries e de canal à tratamentos cirúrgicos. O Conselho Federal de Odontologia reconheceu a prática em 2015, por meio da Resolução nº 166/2015. No ano posterior, a ANVISA regulamentou o aparelho gerador de ozônio para o uso na odontologia. Segundo a dentista Dra. Ana Carolina Sorrentino Queiroz, coordenadora do departamento de odontologia da ABOZ, “os principais objetivos da utilização do Ozônio Medicinal na Odontologia são o de eliminar microrganismos, melhorar a cicatrização e aumentar o aporte de oxigênio na região afetada para assim maximizar a atuação do sistema imunológico. Diluído em óleo ou água, ou ainda na forma de gás, o ozônio pode ser pulverizado ou injetado”. O ozônio medicinal é constituído de 95% de oxigênio e 5% de ozônio. O ozônio é produzido através de elevadas correntes de eletricidade por intermédio de oxigênio de grau médico. Ele atua aumentando a estabilidade das células normais e destruindo as células que se encontram doentes e que são estranhas ao corpo, como vírus e bactérias. É conhecido também como limpador de radicais livres, já que estimula a produção de algumas enzimas das paredes celulares que protegem as células dos danos causados pelos radicais livres. De modo geral, o ozônio medicinal é aplicado paralelamente a outros medicamentos, podendo ser utilizado como terapia complementar. Esse tratamento possui uma grande capacidade de regular o sistema imunológico, isso quer dizer que em pessoa com doenças autoimunes, ele tem o poder de acalmar o sistema. Já em casos de câncer, HIV e outras doenças mais severas, o ozônio acaba estimulando o sistema imunológico. Possui também propriedades altamente bactericidas, antivirais e fungicidas. A maioria das pessoas com doenças crônicas tem deficiência em antioxidantes. O uso do ozônio faz com que aumente esses antioxidantes mais que qualquer outro método, inclusive a vitamina C, além de melhorar a circulação, fazendo com que haja uma dinâmica no transporte de oxigênio. Possui efeito analgésico, principalmente em processos inflamatórios como reumatismo e artrite. O tratamento com ozônio é utilizado em diversos países por muito anos. Quando os protocolos médicos são seguidos corretamente, estudos indicam que a ozonioterapia tem se mostrado eficaz para diversos tipos de tratamentos. "As terapias de ozônio estão entre as terapias mais seguras já utilizadas. Um estudo europeu com mais de 5,5 milhões de tratamentos mostrou uma taxa de efeito colateral de 0,0007%, provavelmente entre os mais baixos de qualquer terapia conhecida. Efeitos colaterais (como febre e fraqueza) são menores e temporários.” Fonte: OZONE por KW Donsbach, DC, ND, Ph.D. Já Segundo a ABOZ: “Existem algumas contraindicações para a realização da Ozonioterapia. A principal contraindicação é deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD), conhecida como favismo, em função do risco de hemólise. Em casos de hipertireoidismo descompensado, diabetes mellitus descompensado, hipertensão arterial severa descompensada e anemia grave, é necessário que a estabilização clínica dessas situações seja realizada previamente à aplicação da Ozonioterapia.” A transformação do ozônio é feita através de um gerador, podendo o gás ser engarrafado tendo meia vida de 45 minutos. A forma quea terapia com o ozônio é feita, dependerá da condição de cada paciente. Auto-hemoterapia Maior Possui esse nome, devido a sua reinjeção via endovenosa, no qual consiste na retirada de 50 a 100 ml de sangue enriquecida da mistura gasosa de oxigênio e ozônio. O gás vai reagindo com componentes das células brancas e vermelhas, ativando o metabolismo. É esse sangue misturado que é reintroduzido no paciente. Células insalubres vão sendo destruídas. Auto-hemoterapia Menor É usado para produzir um efeito estimulante em casos com deficiência imunológica. Há a retirada do sangue de 5 a 10 ml de sangue pela veia, sendo misturados com 10-15 ml de ozônio agitando cuidadosamente e depois fazendo sua reaplicação por via intramuscular. Insuflação A aplicação do ozônio por insuflação, pode ser concebida através de três formas: auricular, retal ou vaginal. A insuflação no ouvido é própria para problemas de zumbidos, infecções, Alzheimer e até câncer no cérebro. A insuflação auricular atinge o ouvido interno, cérebro, que atacam as células cancerosas, vírus e bactérias resistentes. Diversos médicos confirmaram que o ozônio entra no sistema linfático e sanguíneo dessa maneira. Muitos pacientes relataram uma ampla variedade de resultados, incluindo alívio de alergias, alívio de resfriados, limpeza de gargantas inflamadas e glândulas inchadas. O uso da insuflação vaginal cabe para problemas vaginais, uterinos, ovarianos, abdominal inferior, miomas; entre outros. Mulheres que fizeram o uso da técnica relatam alívios de infecções por fungos e de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo herpes. Durante o período de fluxo menstrual não é indicado a aplicação da ozonioterapia, devido ao aumento do fluxo sanguíneo causado pelo gás. Na insuflação retal o ozônio é absorvido diretamente pela mucosa do intestino, sendo que deve estar limpo e vazio para absorver a quantidade de ozônio que será administrada. Segundo os profissionais da área, a aplicação de ozônio destrói todas as células tóxicas que o paciente acumulou durante os anos. Esse processo é usado para problemas no cólon, como colite, intestino irritável, crohn e até mesmo câncer no cólon. Tratamento transdérmico A aplicação transdérmica com o ozônio existe há muitos anos e cada vez vem crescendo mais. Pode ser aplicada através das seguintes maneiras: Vedar em um saco uma parte do corpo Deve-se colocar em um saco a área em que se deseja realizar o tratamento. O membro deve ser umedecido a fim de que o ozônio possa penetrar mais facilmente, uma vez que a pele úmida absorve mais o ozônio. O mesmo é introduzido por meio de tubos de silicone do gerador no saco. Azeite Ozonizado É muito eficaz quando usado como remédio antibacteriano e anti- inflamatório. Como desinfetante, tem forte influência em patologias cirúrgicas, feridas purulentas e em casos de peritonite. O óleo vegetal ozonizado pode ser aplicado com sucesso em lesões como acne, cortes, arranhões; e queimaduras, pois possui um efeito cicatrizante. Água Ozonizada O ozônio deve ser borbulhado em água. Após isso, a água pode ser usada para passar externamente em ferimentos, infecções de pele e queimaduras. Sauna com ozônio Os benefícios de uma sauna a vapor são inúmeros para o sistema imunológico. Além de produzir o relaxamento, a elevação da temperatura do corpo induzida imita os efeitos da febre fazendo com que haja estímulo na produção de glóbulos brancos, porém sem desconforto. A uma determinada temperatura, por exemplo, a taxa de crescimento do vírus da poliomielite é reduzida em 250 vezes. O uso de saunas para tratamentos é considerado um dos tratamentos mais eficazes e indolores para eliminação de toxinas. A pele é chamada de terceiro rim pelo fato do suor conter os mesmos componentes encontrados na urina. Estima-se que 30% de resíduos do corpo são eliminados através da transpiração e, durante uma sauna a vapor, o corpo transpira em abundância. Com o uso do ozônio em saunas, acaba sendo melhor absorvido pela pele por causa dos poros abertos, ocasionando a oxigenação de todos os tecidos e células do corpo; estimulando também o sistema imunológico e o aumento de sangue e oxigênio por todo o corpo. Deve-se lembrar que para esse tipo de tratamento, a cabeça do indivíduo deve ficar para fora da sauna. Dentre as vantagens dessa técnica encontramos: Procedimento não invasivo e relaxante; Limpa a pele e o sistema linfático; Benefícios de duas terapias mutuamente: ozonioterapia e a sauna; Irá se sentir revigorado e rejuvenescido; Aumenta a circulação de oxigênio no corpo e dos glóbulos brancos. Aplicação intra-articular, paravertebral e intradiscal Nesse modelo de tratamento, ozônio é aplicado diretamente nas articulações, na musculatura paravertrebral ou no espaço intradiscal. Somente um profissional habilitado deve-se fazer esse procedimento, pois altas dosagens podem trazer sérios riscos ao paciente. Segundo a Associação Brasileira de Ozonioterapia, o uso do ozônio trata diversas patologias sejam elas de origem inflamatória, infecciosa, isquêmica e também circulatória. Além de possuir propriedades bactericidas, fungicidas e virustáticas. No geral, a terapia com o ozônio trabalha para auxiliar no tratamento médico de doenças. Dependendo do tipo de doença, o paciente é submetido a medicamentos que possuem efeitos colaterais severos. Ao utilizar o ozônio como tratamento paralelo, o paciente terá uma outra alternativa para tratar o seu problema, reduzindo muitas vezes os efeitos indesejados. A associação cita o uso do ozônio medicinal para o tratamento de: Problemas circulatórios: Tornam as células vermelhas do sangue mais flexíveis por manter o oxigênio dentro delas, melhorando a oxigenação dos tecidos, além de ser um potente vasodilator; Paciente idoso: O ozônio age como regenerador celular, fortalecendo também o sistema imunológico e assim ter aumento e melhoras na qualidade de vida; Doenças causadas por vírus, tais como hepatites e herpes: O ozônio desempenha alta capacidade antiviral, devido a isso, pode favorecer como tratamento complementar para o combate do vírus no corpo; Feridas infectadas, lesões na pele, queimaduras: Por possuir grande poder desinfetante combate fungos e bactérias, deixando a ferida limpa, agilizando o processo de cicatrização; Problemas intestinais: Normalmente aplicado a insuflação retal que é diretamente absorvido pela mucosa intestinal; Hérnias de disco, dores articulares; Tratamento de câncer como terapia complementar; Efeitos da ozonioterapia na imunidade: O nosso corpo sem o oxigênio faz com que os glóbulos brancos não consigam eliminar os invasores que nos fazem mal, chegando até a contaminar as células saudáveis. A terapia com o ozônio estimula a produção de glóbulos brancos, protegendo o sistema contra vírus, bactérias e fungos; além de eliminar metais tóxicos que perturbam o sistema imunológico; Diabetes: A terapia do ozônio beneficia os problemas de diabetes melhorando a circulação sanguínea, estimulando o sistema de defesa antioxidante, ativação de glóbulos vermelhos, desinfecção e limpeza de feridas. O ozônio aumenta a elasticidade e flexibilidade dos glóbulos vermelhos. Diversos artigos e publicações científicas discorrem a respeito da prática da ozonioterapia sendo aplicada paralelamente aos tratamentos convencionais. O ozônio quando utilizado da maneira correta e sob cuidados de um especialista, é seguro e eficaz, porém não há sucesso terapêutico em 100% dos casos tratados, dependendo muito do tipo de doença, a frequência da aplicação, doses e outros fatores envolventes. O ozônio pode ser altamente tóxico para os pulmões, além de contribuir para poluição atmosférica. O gás industrial juntamentecom o oxigênio e raios ultravioletas, comprometem a função pulmonar; entretanto os efeitos do ozônio podem se diferir do ozônio atmosférico, podendo até mesmo ajudar a tratar alguns tipos de doenças. Assim sendo, o ozônio tem capacidade de purificar células do corpo humano, estimular a imunidade celular, prevenir tumores e câncer, eliminar doenças e condições médicas graves. A terapia com ozônio tem sido prejudicada pela ciência convencional há anos, devido a muitas falhas experimentais e a pequenas amostras da população em que se pretende estudar. No entanto, há evidências em que o ozônio tenha vários efeitos terapêuticos que vão desde a desinfecção de agentes patogênicos, propriedades anticancerosas e tratamento de dores nas costas. Devido a isso, realizou-se uma pesquisa científica, sendo coletados os estudos mais promissores que sugerem a eficácia e a segurança da terapia de ozônio com foco principalmente na auto-hemoterapia. 1- Lombar O tratamento para hérnia de disco e ciática lombar pode ser difícil com respeito a recessão dos sintomas. Por essa razão, existem muitas novas opções de tratamento como a aplicação de ozônio, reduzindo a probabilidade do uso de cirurgias invasivas. O mecanismo de ação da terapia com ozônio também não é totalmente compreendido, mas as propriedades do ozônio podem aumentar os glóbulos vermelhos, bem como efeitos anti-inflamatórios e analgésicos. 2- Tratamento do Câncer Os efeitos terapêuticos do ozônio são provavelmente causados pelo peróxido de hidrogênio. Este, tem vários impactos sobre as células cancerosas em nível fisiológico, fazendo com que ocorra a morte celular programada das mesmas. 3- Uso tópico do ozônio terapia A origem do uso de ozônio para tratar feridas remonta ao século XIX pelos alemães na Primeira Guerra Mundial. Foi utilizado principalmente para tratar a gangrena gasosa causada por uma infecção anaeróbia. A aplicação de ozônio para tratamento de feridas pode assumir várias formas, incluindo ozônio gasoso, água ozonizada ou pela ozonização de matrizes biológicas. As três formas podem ser usadas para tratar uma multiplicidade de infecções, úlceras, abcessos, celulite, queimaduras, pacientes paralíticos, gengivite, periodontite, vulvovaginite e doenças fúngicas. É importante notar que a ação bactericida do ozônio é significativamente reduzida por propriedades antioxidantes encontradas em seres humanos e animais. Antes da aplicação do ozônio sob qualquer forma, a ferida ou área afetada deve ser cuidadosamente lavadas para reduzir a extinção através das propriedades antioxidantes encontrado em seres humanos e animais. Os dois métodos principais de utilização da terapia de ozônio para o tratamento de feridas em particular, envolvem a utilização de mistura de oxigênio/ozônio durante 30 minutos diariamente, ou o uso de água ozonizada local ou soro fisiológico usado em concentrações variáveis de ozônio. O mecanismo para o óleo ozonizado continua a ser um mistério. 4- Diabetes Mellitus É amplamente conhecido que o estresse oxidativo é um dos muitos eventos associados à diabetes e suas complicações. Evidências clínicas e experimentais sugerem que o diabetes está correlacionado à geração de espécies que reagem ao oxigênio. Contudo, o mecanismo da geração dessas espécies não é completamente compreendido. Embora o ozônio esteja entre essas espécies altamente oxidadas, a capacidade do ozônio de promover a produção de antioxidantes nas células é muito alta. Evidências também sugerem que há uma correlação entre glicose e estresse oxidativo. Além do aumento das defesas antioxidantes na célula, a terapia com ozônio tem mostrado reduzir a hiperglicemia. 5- Doença pulmonar A correlação entre estresse oxidativo e inflamação no trato respiratório levou cientistas a determinar se a potencialização antioxidante da terapia de ozônio poderia ter um efeito sobre doenças pulmonares como a asma. Foi feito um estudo com a terapia de ozônio com cento e treze pacientes, subdividido em três grupos, sendo dois deles submetidos a auto- hemoterapia com ozônio e por insuflações retais de ozônio. Para o grupo de auto-hemoterapia exposto a 4 mg e 8 mg de ozônio, houve um aumento significativo na atividade da enzima que gera defesa antioxidante celular, indicando que os sintomas dos doentes avaliados haviam sido reduzidos. O grupo submetido por insuflações retal foi exposto a 10 mg de ozônio que também mostrou um aumento significativo da enzima que gera defesa antioxidante celular, mas não foi observado um aumento tão expressivo. Estas descobertas indicam a importância da dose e da via de ozônio terapia no tratamento antioxidante. Os resultados sintomáticos incluem a melhora da chiada profunda por vias respiratórias, respiração rápida e curta e uso de medicamentos. Os pacientes também fizeram testes de função pulmonar, indicando uma relação benéfica com a terapia de ozônio em pessoas asmáticas. 6- Tratamento bacteriano e viral Na água, o ozônio tem a capacidade de inativar pelo menos 63 bactérias patológicas humanas conhecidas. Outros patógenos incluindo fungos, esporos fúngicos, requerem mais exposição ao ozônio do que bactérias e vírus na água. Os cientistas, portanto, observaram que a capacidade antimicrobiana do ozônio através da auto-hemoterapia, trariam resultados semelhantes podendo ser usado como auxiliador para tratamento de infecções. A água ou os óleos ozonizados devem ser administrados a feridas nas quais devem ser cuidadosamente limpas com sabão e água. O fator determinante por trás da lavagem é remover o plasma que contém enzimas antioxidantes entre outras coisas que podem afetar a eficácia da terapia de ozônio. Em concentrações de 5% e 10% de plasma, há uma notável mudança na viabilidade celular em bactérias encontradas na pele. Os dados mostram que 10% de plasma tem maior proteção para as bactérias do que 5%, mas ambas as concentrações têm um efeito significativo na viabilidade da bactéria em ordens de magnitude das concentrações de ozônio. 7- Utilização do Ozônio na odontologia A água ozonizada mostrou ser um método eficaz para matar as bactérias. No entanto, sua aplicação em odontologia tem revisões misturadas ao comparar in vitro a aplicações in vivo. Estudos in vitro demonstraram que a água tem a capacidade de matar fungos que geram infecções orais. Verificou-se que o gás de ozônio é mais eficaz na matança de micro-organismos do que na água ozonizada. Tal os resultados levam a uma aplicação do gás ozônio para a limpeza de dentaduras. Apesar da forte evidência da aplicação do ozônio para combater infecções bacterianas in vitro, o uso do mesmo como antisséptico em lesões da superfície dentária e cáries tem baixa eficácia. Evidências in vitro também sugerem que o ozônio tem a capacidade de ser um método na remoção de bactérias em dentaduras. Em geral, o estudo chegou a concluir que a aplicação de várias terapias de ozônio é controversa por uma boa razão. Há muitos relatos que examinam sua aplicação de forma inadequada ou inconclusiva, enquanto outros documentos exageram claramente o potencial do ozônio como terapia. Por esta razão, a terapia de ozônio ainda não foi adotada pela medicina tradicional, apesar de algumas evidências apoiando a sua eficácia no tratamento e na medicina preventiva. O ozônio é benéfico em certas circunstâncias, mas a evidência não garante o uso de ozônio sozinho para a maioria das doenças, devendo ser usada em conjunto com outras terapias para potenciar o tratamento convencional. Muitas dessas descobertas podem ser pensadas como achados preliminares que sugerem um estudo abrangente, garantido as várias aplicações da terapia com ozônio. Diante de diversas doenças que as pessoas são expostas, a formamais eficaz de se cuidar, é através da prevenção. Pesquisadores tentam encontrar maneiras de manter a pessoa saudável livre de riscos de doenças futuras. Infelizmente, uma maneira de prevenir ataques do coração, não é a mesma para o câncer. Assim como as vacinas não previnem a insuficiência renal. Porém, segundo defensores do ozônio medicinal, a terapia como ozônio pode ser uma saída para prevenir a saúde do corpo como um todo. Segundo o Dr. Otto Warburg, ganhador do prêmio Nobel, é a falta de oxigênio para as células que pode ser a causas de doenças degenerativas como artrite, esclerose múltiplas, câncer; entre outras. As células agem queimando açúcar no oxigênio para fornecimento de energia. Os resíduos são dióxido de carbono e água. Se houver pouco oxigênio, haverá um funcionamento anaeróbico fazendo com que os resíduos sejam monóxido de carbono e ácido láctico. O corpo não consegue se livrar rapidamente desses compostos, impedindo que a hemoglobina capte o oxigênio fresco. O ácido láctico irá se acumular no corpo, entupindo vias do sinal nervoso, causando a destruição da produção celular, levando o aparecimento de células cancerígenas. O oxigênio tem o papel de oxidar essas toxinas, porém se houver pouca quantidade de oxigênio, irá ocorrer o acúmulo; gerando assim diversas doenças. A causa de todo esse processo, seria a falta de oxigênio nas células. A célula danificada não consegue então obter oxigênio da sua fonte original, sendo privada de sua nutrição, enquanto simultaneamente está sendo intoxicada pela proliferação de patógenos tóxicos. Há longo prazo, esse dano se torna permanente. Estudos como o de Warburg, nos mostram que uma célula saudável recebendo a quantidade correta de oxigênio, produz um revestimento enzimático ao seu redor. Essa proteção inibe bactérias e vírus de invadir as células. O ozônio é considerado um gás poderoso, pois realiza a oxigenação e a oxidação nesse sistema. Com o tempo, limpará o corpo de toxinas e fornecerá oxigênio para as células, proporcionando imunidade contra a grande parte de doenças. Pesquisadores renomados defendem que o “problema com o câncer” não é necessariamente o não recebimento de oxigênio nas células. Ao contrário disso, as mitocôndrias (que produzem energia das células), não são capazes de utilizar o oxigênio de forma eficiente. A forma como o ozônio age nas células danificadas é bem específico. Ataca materiais que não possuem revestimento protetor, agride células doentes que proliferam, mas não possuem enzimas propícias da parede celular. O Oxigênio não age da mesma forma. Ao contrário do oxigênio, o ozônio mata em específico as células cancerígenas. A terapia com ozônio não apenas envia o oxigênio para as células, ocorre também um estímulo das mitocôndrias na célula a usarem o oxigênio que já está mais disponível. A grande diferença do ozônio para os tratamentos convencionais, é que tratamentos como radioterapia e quimioterapia não matam só células cancerígenas, mas também as células saudáveis. Como o ozônio possui um átomo de oxigênio a mais, ele é desequilibrado eletricamente, e quer se equilibrar encontrando outra carga desequilibrada. Todas as células com alguma deformidade, incluindo as cancerígenas, apresentam desequilíbrio elétrico similar. Devido ao desequilíbrio que o ozônio compartilha com todas as células doentes, elas se encontram. Na medicina veterinária, há buscas de tratamentos alternativos que sejam economicamente viáveis e eficientes. A ozonioterapia é um exemplo e já vem sendo amplamente utilizada na medicina humana na Europa, na Ásia e em Cuba (Scrollavezza et al., 1997; Ogata e Nagahata, 2000; Hernández e González, 2001). Atualmente, no Brasil, tem despertado o interesse da medicina veterinária, como uma alternativa ou tratamento paralelo, devido a sua eficiência e baixo custo. A terapia com ozônio em animais pode ter até 90% de sucesso nos casos, quando se tem um bom diagnóstico e acompanhamento correto. Alguns médicos veterinários apresentam-se favoráveis ao tratamento e relatam que é a melhor indicação, tratando diversas doenças animais como: AVC, isquemia, cardiopatia, artrite, artrose, hérnias de disco, dermatites, sarnas, câncer; entre outros. A terapia quando feita dentro das normas internacionais de segurança, por um profissional treinado e qualificado, pode ser feita em qualquer animal. Porém há algumas contraindicações. O ozônio é constituído por duas moléculas de oxigênio e um átomo de oxigênio, que é gerado pela máquina de plasma de ozônio, diferente do gás da camada de ozônio que, quando inalado, pode matar. Somente os urubus não morrem ao inalar, por isso voam em altas altitudes para matar as bactérias que se encontram nos cadáveres. O uso do ozônio é contraindicado em: anemia hemolítica, pois o gás causa a expansão do volume de sangue; hipertireoidismo, ou em doenças em que o metabolismo é acelerado. Segundo pesquisadores, o uso o ozônio tópico mostrou ser eficiente contra feridas infectadas, fístulas e doenças do úbere de bovinos e equinos. O veterinário G. C. VIGLINO (2008), utiliza o tratamento com ozônio nas enfermidades de equinos com grande êxito; coo em: abcessos, inflamações, lesões teciduais, feridas; entre outros. Em cuba a medicina o uso da terapia com ozônio é uma das mais desenvolvidas, tanto no uso em humanos como e animais onde já foram realizados tratamentos para a parvovirose canina através da auto-hemoterapia maior e para giardíase com a ingestão de óleo ozonizado. Na medicina veterinária, as vias de aplicação mais utilizadas são a tópica e a intramamária (Ogata e Nagahata, 2000; Camps Ramírez et al., 2003). Embora a ciência ainda não ateste a eficácia dos mais diversos tipos de tratamentos alternativos, é inegável que na maioria das vezes eles apresentam resultados muito satisfatórios. No entanto, devido à burocracia dos órgãos públicos e aos baixos investimentos em pesquisa, demora-se muito tempo para comprovar cientificamente que determinados tratamentos podem sim ser eficientes. Este excesso de demora também pode ser observado quando à libração da chamada “pílula do câncer”, demonstrando mais uma vez o descaso quanto à realização de pesquisas. Além disso, mesmo depois da comprovação científica quanto à eficácia do método, a rede pública de saúde nem sempre disponibiliza todos estes tratamentos, fazendo com que os pacientes tenham de buscar locais especializados e pagar por todas as sessões. Para concluir, é muito importante enfatizar que as pessoas interessadas em fazer o tratamento com ozonioterapia devem sempre consultar um médico de confiança e fazer todos os exames necessários para analisar o estado clínico. O excesso de ozônio é nocivo, já que em grandes quantidades funcionaria como efeito contrário, causando danos ao organismo. Em compensação, de acordo com um estudo feito Ministério da Saúde do Chile, em 2006, não representa nenhum efeito adverso relevante com a ozonioterapia. Nesse estudo, foi citado outro, feito “German Medical Society of Ozonetherapy”, de 1980, em que mais de 385.000 pacientes foram submetidos ao ozônio e mais de 5.500.000 tratamentos foram realizados, sendo que apenas 40 apresentaram efeitos adversos (ARAUJO, 2006). Se o ozônio for feito de maneira excessiva, pode gerar um aumento de descamação do epitélio glandular. Essas células de descamação, seriam liberadas em forma de caroços, podendo ser efeito tóxico de altas doses de ozônio; já que segundo estudiosos, a alta reatividade do gás e seu efeito oxidativo, poderiam lesar o epitélio. O tratamento com ozônio possui raros incidentes e efeitos colaterais, porém, quatro mortes foram reportadas por embolismo pulmonar após a aplicação intravenosade ozônio. O tratamento com ozônio deve ser sempre supervisionado por um médico para que possa estabelecer a dosagem correta. O uso de ozônio para desinfetar o ar, não é recomendado quando pessoas estão próximas, por ser um gás tóxico para as vias respiratórias, deteriorando a membrana alveolar em altas concentrações (RIFA, 2005; BULIES, 2005; BOCCI, 2006). Então o uso do ozônio para desinfecção do ar, deve ser usado apenas em lugares desocupados, além de ser cancerígeno e provocar mutações genéticas. Além de ser tóxico ao sistema respiratório, outros sistemas podem ser prejudicados e outros efeitos podem ser observados, como irritação, rinite, enxaquecas, náuseas e vômitos, entretanto, esses efeitos não são frequentes, com ocorrência de menos de 0,0007% (NOGALES et al., 2008). Eficácia clínica da auto-hemoterapia ozonizada em pacientes hemodializados com claudicação intermitente* (*Sensação dolorosa em uma ou em ambas as pernas, que ocorre durante exercícios ou caminhada) Na Europa realizou-se um estudo com o objetivo de avaliar a influência da auto-hemoterapia ozonizada na capacidade de caminhar e a experiência clínica de pacientes hemodializados. No estudo foram analisados dez pacientes com claudicação intermitente nos quais receberam o ciclo de auto-hemoterapia ozonizada com concentração de ozônio de 50 μg/ml e também outro ciclo de auto- hemoterapia com oxigênio como comparativo. A distância livre de dor e a distância máxima de caminhada foram medidas usando um teste de marcha padronizado em esteira rolante. Verificou-se um grande aumento da distância máxima e a distância livre de dor após a auto-hemoterapia ozonizada, em comparação com a linha de base e com o controle de oxigênio. Em uma avaliação através de questionários, 90% dos pacientes relataram melhora clínica em relação à linha de base após auto- hemoterapia ozonizada, em comparação com 40% após o tratamento com controle de oxigênio. Um estudo mais aprofundado poderia explicar se tais melhoras foram apenas uma impressão do paciente, algo como um placebo. A auto-hemoterapia com ozônio e a esclerose múltipla Em 2014 na Itália, foi publicado um artigo científico da eficácia da auto- hemoterapia com ozônio para induzir alterações metabólicas cerebrais em pacientes com esclerose múltipla. No estudo utilizaram um sistema de espectroscopia de infravermelho para supervisionar o metabolismo cerebral e um Doppler transcraniano para monitorar a velocidade do fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais. Foram avaliados cinquenta e quatro indivíduos. Observaram-se alterações de concentração no nível de hemoglobina oxigenada e desoxigenada, e no nível de complexo proteico. A concentração de hemoglobina oxigenada aumentou após a reaplicação do sangue ozonizado e permaneceu maior que o início por mais de uma hora e meia. A concentração de hemoglobina desoxigenada diminuiu durante a terapia e a concentração de complexo proteico aumentou acentuadamente cerca de 1 hora após a reaplicação. Não foram observadas alterações significativas na velocidade do fluxo sanguíneo. Como parâmetro de avaliação secundário, compararam o padrão metabólico através da espectroscopia de infravermelho de vinte doentes com esclerose múltipla. Os indivíduos com tal doença mostraram um aumento acentuado da atividade e concentração de complexo proteico cerca de quarenta minutos após o final da auto-hemoterapia, possivelmente revelando uma redução do nível de stress oxidativo crônico típico dos doentes com esclerose múltipla. O estudo mostrou que o uso espectroscopia de infravermelho poderia ser útil para mostrar os efeitos da auto-hemoterapia ao nível cerebral, numa monitorização a longo prazo, porém a auto-hemoterapia com ozônio é uma técnica terapêutica emergente que está ganhando importância crescente no tratamento de distúrbios neurológicos. Contudo, falta ainda uma metodologia válida e padronizada para analisar o efeito de tal terapia sobre o metabolismo cerebral. Ozonioterapia em caso de osteonecrose associada a medicamentos em paciente com osteoporose Estudante da Universidade de Brasília faz um relato de caso de paciente com osteoporose em tratamento com a ozonioterapia em caso de osteonecrose associada a medicamentos. “O trabalho teve como objetivo demonstrar a aplicabilidade da ozonioterapia na necrose, relatando o caso de paciente com osteonecrose associada a medicamentos e sua implicância clínica. No presente relato, a paciente declarou fazer uso de Alendronato de sódio via oral há 5 anos. Em exame físico, foi detectada a presença de exposição óssea necrótica, com formação de abscesso na região submandibular. Optou-se pelo uso da ozonioterapia em duas formas tópicas, água e óleo ozonizados. Remoção do tecido necrosado ósseo, remoção de sequestro ósseo foram realizados. Foi observado o fechamento não cirúrgico em região de exposição óssea necrótica, nenhum efeito colateral ou prejuízo ao paciente foi observado após a terapia. Destaca- se a ozonioterapia como ferramenta para tratamento em caso de osteonecrose associada a medicamentos, a implicância do uso de bisfosfonato na prática clínica e a integração multidisciplinar para avaliação dos riscos-benefícios.” Conclui o trabalho afirmando que mais estudos são necessários para a avaliação das respostas à osteonecrose associadas a medicamentos, juntamente com a ozonioteapia. Declaram que a terapia com ozônio foi eficaz e classificam como promissora, recomendando para casos semelhantes.” Utilização do Ozônio Através do Aparelho de Alta Frequência no Tratamento de Úlcera por Pressão Estudante de Maringá elabora artigo acadêmico sobre o estudo da utilização do ozônio para tratamento de úlcera. “Úlcera por pressão é qualquer lesão causada por uma pressão não aliviada, que pode resultar em morte tecidual, sendo frequentemente localizada próximo da região óssea. Trata-se de uma importante causa da morbimortalidade, afetando a qualidade de vida do doente e dos seus cuidadores, e que acaba por se constituir numa insustentável sobrecarga econômica para os serviços de saúde. A ozonioterapia emprega o ozônio como agente terapêutico, proporcionando benefícios à reparação tecidual, além do efeito antimicrobiano, bactericida e fungicida. O gerador de alta frequência emprega ozônio no tratamento de feridas cutâneas, produzindo calor, o que resulta em vasodilatação periférica local, aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação e metabolismo celular, acelerando assim o processo de cicatrização. O Objetivo do estudo, foi demonstrar, por intermédio de uma revisão de literatura, a utilização do ozônio, através do aparelho de alta frequência, no tratamento da úlcera por pressão. Realizou-se um levantamento bibliográfico onde foram selecionados trabalhos que abordassem direta ou indiretamente os temas úlceras por pressão, ozonioterapia, cicatrização de feridas e gerador de alta frequência, publicados nos últimos dez anos. Para tanto, utilizou-se do banco de dados Lilacs/Bireme, Medline/PubMed e Biblioteca Virtual da USP. Resultados e conclusões: foi possível observar o benefício da ozonioterapia através do aparelho de alta frequência, podendo ser incorporada, como uma técnica segura, de fácil manuseio e pouco onerosa, no tratamento de diversas lesões dermatológicas, dentre elas a úlcera por pressão, reduzindo assim os custos ao sistema de saúde e trazendo uma melhora na qualidade de vida do doente.” Aplicação da Ozonioterapia em Clínica Veterinária Médicos Veterinários realizaram revisões bibliográficas da aplicação da ozonioterapia em clínica veterinária “O uso da ozonioterapia em humanos é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isto acontece porqueaté hoje não existe nenhum gerador de ozônio registrado. Aliado a isso, há a pressão de multinacionais que fabricam antibióticos, sendo que o ozônio é o maior concorrente, já que tem o mesmo efeito a custo bem inferior. “Para o tratamento, são necessários apenas a ampola de oxigênio e o gerador, que custa em média R$5 mil”, destaca Garcia citado por Dirco (2009). Isto explica também o fato do ozônio ser usado somente no tratamento de animais que não respondem mais aos antibióticos, ou seja, a ozonioterapia vem sido usada somente quando os métodos ortodoxos da medicina falham e não resolvem o problema (BOCCI, 2006). “Como a legislação não permite o uso em humanos nos tratamentos de rotina, por precaução não usamos em animais” (GARCIA apud DIRCO, 2009; DIRCO, 2009). Diversos artigos descrevem o uso da ozonioterapia como benéfico. Durante a revisão bibliográfica notamos que a ozonioterapia não é bem vista por alguns profissionais da área da saúde, que se baseiam em publicações não científicas (BECK, 2008). Contudo algumas agências reguladoras internacionais, como a US Food and Drugs Administration (FDA) e a Health Canada Medical Devices Bureau, não reconhecem a sua utilização como sendo benéfica. A maior parte da referência consultada relata a não existência ou existência mínima de efeitos colaterais, todavia, já foram descritas quatro mortes por embolismo pulmonar que sucederam a administração intravenosa direta de O2/O3. Embora haja baixa toxicidade quando utilizado corretamente, a ozonioterapia é contraindicada em algumas situações específicas, que devem ser examinadas pelo médico veterinário competente. Apesar de ser um gás extremamente oxidante, portanto produtor de radicais livres, o ozônio tem uma maior capacidade de estimular fatores enzimáticos antioxidantes, sendo assim, o combate desses radicais livres é maior do que a produção dos mesmos gerada pela aplicação do O3 em condições patológicas. Embora o O3 seja sucesso como desinfetante, em experimentos de laboratório a sua eficácia precisa ser mais explorada (LAM, 2008). Tendo em vista os pontos abordados, concluímos que a ozonioterapia pode ser de muita serventia dentro da clínica veterinária, entretanto, é um gás irritante, podendo causar até mesmo intoxicações. Por esse motivo, o gás deve ser utilizado de maneira consciente e após estudos mais profundos sobre a ação do mesmo sobre a patologia a ser tratada. Outro fator importante a ser levado em consideração, é que o trabalho com o O3 exige apenas conhecimento sobre o assunto e um investimento inicial, podendo ser mais explorado por médicos veterinários. Durante a última década, a ozonioterapia vem sendo entendida como um método de tratamento genuíno de medicina complementar. Contrariando todas as expectativas, foi demonstrado que a aplicação do ozônio terapêutico em doenças infecciosas crônicas, vasculopatias, ortopedia e odontologia, tem apresentado resultados marcantes, e, por isso, é importante que o médico veterinário conheça melhor e assim possa usufruir dos benefícios dessa terapia.” Ozonioterapia no Tratamento de Esporotricose Felina: Relato de Caso Estudante apresenta seu relato de caso em um fórum de pesquisa em 2016. “A esporotricose felina é uma enfermidade piogranulomatosa subaguda ou crônica, causada pelo fungo Sporothrix schenckii. A infecção ocorre por contato direto com animais infectados e por introdução cutânea ou subcutânea do fungo por ferimentos. Tem grande potencial zoonótico (HENNEMANN et al., 2003). O ozônio é um gás dotado de ações biológicas e propriedades terapêuticas (GARCIA et al., 2010), com biocompatibilidade e ação antimicrobiana (FERREIRA et al., 2013). O efeito oxidativo terapêutico do ozônio desencadeia reações bioquímicas, ativando o sistema antioxidante do organismo (LÓPEZ e GOYOAGA, 2013), reequilibrando-o. As espécies reativas de oxigênio e os produtos da oxidação lipídica, propiciam os efeitos terapêuticos e biológicos do O3 (MENÉNDEZ et al., 2008). A ozonioterapia sistêmica aumenta a elasticidade das hemácias, melhora a capacidade de penetração na microcirculação, aumenta a liberação de oxigênio aos tecidos, ativa os neutrófilos, e libera de fatores de crescimento por ativação das plaquetas (LÓPEZ e GOYOAGA, 2013), estimulando a granulação e epitelização (BARREIRA, 2014). Topicamente o ozônio é relevante no tratamento de infecções fúngicas cutâneas crônicas e resistentes (SUNNEN, 2005; BOCCI, 2007). Com esta terapia diminui o tempo de hospitalização dos pacientes, com uma redução de custos em torno de 25% quando comparado com o uso de antibiótico. O objetivo deste trabalho foi relatar o uso da ozonioterapia como tratamento coadjuvante na esporotricose crônica felina. Houve progressiva redução da circunferência e profundidade das lesões, com granulação tecidual e epitelização. Aos 45 dias de tratamento observou- se total cicatrização tecidual, cessando-se o tratamento com o óleo.” Revisão sobre o uso do Ozônio no Tratamento da Mastite Bovina e Melhoria na Qualidade do Leite “A mastite bovina é uma das mais importantes enfermidades presentes em rebanhos leiteiros. Dessa forma, o produtor sofre com prejuízos e tem a qualidade da sua produção comprometida. A enfermidade normalmente é tratada com o uso de antibióticos. Essa prática vem sido questionada devido a presença de tóxicos no leite e seus riscos para o ser humano. Ultimamente nota-se a busca por métodos alternativos de tratamento; dentre essas alternativas pode-se citar o ozônio. O gás apresenta ação fungicida, bactericida e viricida, podendo ser usada no tratamento de outras enfermidades. Os efeitos contra o microrganismo da mastite são satisfatórios, quando o ozônio é insuflado diretamente nos canais excretores do leite. A ação é intensa e em muitos casos a glândula mamária inflamada é curada com apenas uma aplicação. Além disso, o leite da vaca afetada pela mastite, quando tratada com ozônio, pode ser utilizado imediatamente na indústria ou na alimentação, o que não é possível quando se tratado com antibióticos. Sabe-se que a maioria da população consome leite e seus derivados. Portanto, a questão da saúde pública assume grande importância. A conclusão foi que, observando as tendências do mercado, além da exigência de consumidores e indústria lácteas, seriam necessários mais estudos com a utilização do gás ozônio como forma alternativa no tratamento da mastite bovina, visto que até o momento poucas pesquisas contribuem com riqueza de dados sobre o assunto. Dessa forma não é possível afirmar que a ozonioterapia seja altamente eficaz, pois há dúvidas e divergências quanto à concentração do gás a ser utilizado e o mecanismo de ação não estão esclarecidos. Esse tratamento assume grande importância com relação à saúde pública e qualidade do leite.” Ozonioterapia em Queimaduras Induzidas por Laser de CO2 em Pele de Ratos Em 2014, estudantes de Engenharia Biomédica, apresentam no Congresso Brasileiro estudo de casos da ozonioterapia em queimaduras induzidas por laser em pele de ratos. “Queimaduras compreendem um importante problema de saúde sendo necessários estudos que aprimorem a terapêutica aplicada bem como a qualidade de vida dos pacientes vítimas desta enfermidade. Este artigo avaliou os efeitos macroscópicos do óleo de girassol ozonizado em queimaduras induzidas por laser de CO2 em pele de ratos Wistar. A ozonioterapia foi realizada durante 7, 14 e 21 dias. Nossos resultados sugerem melhor cicatrização no grupo que recebeu óleo de girassol ozonizado em relação ao grupo controle. O modelo experimental empregado neste trabalho para indução de queimaduras a partir de fontes de energia térmica baseou-se nos estudos realizados por Molcho et al. (1982) e Cohen et al. (2003) que induziram queimaduras emratos através do uso de lâmpada halógena incandescente e laser de CO2, respectivamente. Recentemente Lee e Kim (2012) também utilizaram laser de CO2 sob a forma pulsada para a indução de queimaduras. Neste contexto, técnicas de não contato, que utilizam fontes de energia térmica como o laser de CO2, indicam precisão na indução de queimaduras em suas diferentes espessuras. Este aspecto é de extrema relevância, uma vez que, a eficácia de qualquer tratamento dependerá fundamentalmente do conhecimento da espessura da queimadura. Apesar da potência óptica do laser de CO2, variar em torno de 5%, não foram observadas variações perceptíveis nas características macroscópicas das queimaduras. Valacchi et al. (2011) induziram feridas cutâneas agudas em dorso de camundongos e aplicaram, de forma tópica, óleo de gergelim ozonizado observando redução significante nas áreas das feridas ao longo dos períodos de estudo. Rodriguez Sanchez (2011) estudou a reparação tecidual de alveolite em ratos tratados com óleo de girassol ozonizado e observou que o mesmo provocou um processo inflamatório intenso nos primeiros períodos de estudo. Traina (2008) tratou feridas dérmicas em ratos com diferentes concentrações de ozônio diluído na água e observou eficácia do ozônio no processo inicial de reparação tecidual. Nossos resultados sugerem melhor cicatrização no grupo que recebeu tratamento tópico com óleo de girassol ozonizado uma vez que foram observadas reduções macroscópicas importantes nas áreas das queimaduras em relação ao grupo controle; estando de acordo com aqueles obtidos por Valacchi et al. (2011) que observaram redução significativa das feridas tratadas com óleo de gergelim ozonizado nos diferentes períodos de estudo. Análises histomorfológicas e histomorfométricas serão realizadas para fins de confirmação destas observações. Concluiu-se que a ozonioterapia empregada nas queimaduras induzidas por laser de CO2 evidenciou reduções macroscópicas importantes nas áreas das lesões quando comparadas com o grupo controle.” Ozonioterapia na dor Ciática Lombar Uma pesquisa realizada por estudantes europeus, comprovam a eficácia da ozonioterapia na dor ciática lombar. “De setembro de 1995 a abril de 1997, nós tratamos mais de 1000 pacientes com infiltração intradiscal de ozônio. Analisamos os primeiros 50 pacientes, com pelo menos 6 meses de acompanhamento; todos foram submetidos a exame clínico, eletromiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Após a anestesia local, injetamos o disco, com 12 ml de uma mistura de oxigênio e ozônio na concentração de 20 a 30 microgramas / ml. O tratamento foi repetido duas ou três vezes em intervalos de 3, 15 ou, quando necessário, 30 dias. Após cada tratamento, foram realizados exames e o seguimento final foi feito três meses depois. RESULTADOS: Quanto à resposta clínica, obtivemos 68% de resultados positivos (40% excelentes, 28% bons) e 32% negativos (10% dos pacientes foram submetidos à cirurgia e 22 estão sob tratamento médico e físico). CONCLUSÕES: A ozonioterapia, graças à sua facilidade de execução e à não invasividade, permite o tratamento bem-sucedido da dor ciática lombar. Além disso, a falta de complicações maiores e os bons resultados obtidos em comparação a outros métodos, microcirurgia e cirurgia convencional, sugerem que a terapia com ozônio pode ser considerada o tratamento de escolha para a dor ciática lombar. Ozonioterapia na Medicina e Odontologia Publicação no The Journal of Contemporary Dental Practice - Médicos e Dentistas fazem estudo de caso sobre a ozonioterapia na medicina e odontologia. “Desde a sua introdução em 1840, a terapia com ozônio está provando ser uma nova modalidade terapêutica com grandes benefícios para os pacientes. O potente poder antimicrobiano do ozônio, juntamente com a sua capacidade de estimular o sistema circulatório e modular a resposta imune, torna um agente terapêutico de escolha no tratamento de mais de 260 patologias médicas, como: hepatite, herpes simplex, herpes zoster, disfunções do sistema circulatório, doenças imunes; entre outros. A pesquisa atual foi focada em diretrizes para o uso do ozônio. A linha de estudo principal evoluiu usando o Dispositivo Heal Ozone para determinar seu efeito para vários tipos de cárie. O impacto oxidativo neste gás tem sido reconhecido em diversos estudos, entretanto, é uma divergência de opinião sobre o montante de tempo que o gás ozônio deve ser aplicado. Estudos sugerem a aplicação de ozônio gasoso para período de 10 a 20 segundos, o que resultou em 99% do microorganismos sendo destruídos. Outro relatório afirma 40 segundos de aplicação, que foi insuficiente para descontaminar a área e não conseguiu agir no dente infectado. Na endodontia, o ozônio mostrou eficácia sobre a maioria das bactérias encontradas em casos de necrose, mas não quando as bactérias são organizadas em biofilme em estudos in vitro. Essa divergência dos resultados do estudo pode ser relacionada a diferenças metodológicas ligadas à falta de in vitro e in vivo a longo prazo, randomizado, ensaios controlados e estudos duplo-cegos. Conclusão: Pelas razões discutidas, o futuro da ozonioterapia deve concentrar-se no estabelecimento de parâmetros bem definidos de acordo com ensaios randomizados controlados para determinar indicações precisas e orientações para tratar várias patologias médicas e odontológicas. Suporte científico, como sugerido por estudos, para a terapia de ozônio, apresenta um potencial para um tratamento atraumático de base biológica para condições encontradas na prática odontológica. Efeito da Terapia de Ozônio na Oxigenação Muscular Pesquisadores publicam no The Journal Of Alternative and Complementary Medicine, os efeitos da terapia com ozôniona oxigenação muscular. “A terapia de ozônio está sendo usada para tratar distúrbios isquêmicos. No entanto, os mecanismos para o sucesso são desconhecidos e a terapia não foi totalmente aceita na medicina convencional. Este estudo procurou avaliar o efeito da ozonioterapia na oxigenação muscular em repouso. Vinte e três pacientes e 3 voluntários foram recrutados para este estudo. A ozonoterapia foi administrada por autohemotransfusão em três dias alternados durante uma semana. A oxigenação tecidual foi medida diretamente no músculo tibial anterior usando eletrodos antes e após a primeira e a terceira sessão de ozonioterapia. Resultados: As diferenças na oxigenação não foram estatisticamente significativas. Houve uma diminuição significativa na porcentagem de valores baixos de oxigenação, após as sessões de ozônio. A alteração na oxigenação muscular após a ozonoterapia foi inversamente correlacionada com a idade e com os valores iniciais de oxigenação muscular, indicando que quanto mais os músculos estavam mal oxigenados, mais se beneficiaram da terapia. Uma significativa maior oxigenação nesses tecidos foi observada 48 horas após a segunda sessão. Conclusões: A terapia com ozônio pode modificar a oxigenação dos músculos em repouso, particularmente daqueles que possuem baixo teor de oxigênio. Nossos resultados sugerem que a terapia com ozônio poderia ser usada efetivamente como um tratamento complementar de síndromes de baixo teor de oxigênio e isquêmicas e que a terapia justifica uma investigação adicional para possível aplicação em outras condições clínicas.” Ozonioterapia para tratamento de cárie dentária “A cárie dentária é uma doença mediada por bactérias, caracterizada pela desmineralização da superfície do dente, que pode levar à cavitação, desconforto, dor e eventual perda dentária. O ozônio é tóxico para certas bactérias in vitro e tem sido sugerido que a liberação de ozônio em uma lesão com cárie pode reduzir o número de bactérias cariogênicas.Isto possivelmente poderia deter o progresso da lesão e, na presença de flúor, talvez permitir a remineralização. Isto pode, por sua vez, pode impedir a necessidade de conservação dental tradicional por 'perfuração e enchimento'. O objetivo do estudo do trabalho é o de avaliar se o ozônio é eficaz em deter ou reverter a progressão da cárie dentária. Critério de seleção Os ensaios só foram incluídos se atendessem aos seguintes critérios: randomização em um estudo controlado; lesão de cárie in vivo de superfície única acessível a aplicação de ozônio; aplicação de ozônio às lesões no grupo de intervenção; nenhuma aplicação desse tipo de ozônio no grupo controle; resultados medidos após pelo menos 6 meses. Resultados principais Três ensaios foram incluídos, com um total combinado de 432 lesões randomizadas (137 participantes). As análises de todos os três estudos foram realizadas no nível da lesão, que não é independente da pessoa, por essa razão, o agrupamento de dados não foi apropriado ou tentado. Estudos individuais mostraram efeitos inconsistentes do ozônio na cárie, através de diferentes medidas de progressão ou regressão da cárie. Poucos desfechos secundários foram relatados, mas um estudo relatou a ausência de eventos adversos. Conclusão dos autores Dado a falta de consistência entre os diferentes desfechos, não há evidências confiáveis de que a aplicação do gás ozônio na superfície dos dentes cariados pare ou reverta o processo de cárie. Há uma necessidade fundamental de mais evidências de rigor e qualidade apropriados antes que o uso do ozônio possa ser aceito no tratamento odontológico primário convencional ou possa ser considerada uma alternativa viável aos métodos atuais para o manejo e tratamento da cárie dentária.” Terapia com Ozônio no Fluxo Sanguíneo Cerebral Em 2004, médicos pesquisadores fazem estudo da terapia com ozônio fluxo sanguíneo cerebral. “A terapia com ozônio está sendo usada atualmente no tratamento de distúrbios isquêmicos, mas os mecanismos subjacentes que resultam em tratamento bem-sucedido não são bem conhecidos. Este estudo avalia o efeito da ozonioterapia no fluxo sanguíneo nas artérias carótidas média e cerebral média. Sete indivíduos foram recrutados para a terapia que foi realizada pela transfusão de sangue autólogo enriquecido com ozônio em 3 dias alternados durante 1 semana. A quantificação do fluxo sanguíneo na artéria carótida comum foi realizada com Doppler colorido. Velocidades sistólica e diastólica na artéria cerebral média foram estimadas pelo Doppler transcraniano. As avaliações ultrassonográficas foram realizadas nos três momentos seguintes: 1) Antes da terapia com ozônio; 2) Após a terceira sessão; 3) 1 semana após a terceira sessão. O fluxo sanguíneo carotídeo comum aumentou em 75% em relação ao valor antes da terapia com ozônio após a terceira sessão e em 29% após 1 semana. Na artéria cerebral média, a velocidade sistólica aumentou em 22% após a terceira sessão e em 15% após 1 semana, enquanto a velocidade diastólica aumentou em 33% após a terceira sessão e em 18% 1 semana depois. Este estudo Doppler preliminar apoia a experiência clínica de alcançar melhora usando a terapia de ozônio em síndromes isquêmicas periféricas. Seu uso potencial como tratamento complementar em síndromes de baixa perfusão cerebral merece uma avaliação clínica mais aprofundada.” Terapia médica com ozônio reduz estresse oxidativo e danos intestinais em modelo experimental de enterocolite necrosante em ratos “A enterocolite necrosante (NEC) continua sendo uma das principais causas de morbidade e morte em neonatos. Evidências sugerem que um desequilíbrio entre a resposta pro inflamatória ativada com proteção anti- inflamatória inadequada resulta em enterecolite necrosante. O ozônio tem sido proposto como ativador de enzimas antioxidantes, imunomodulador e ativador metabólico celular. Portanto, este estudo foi projetado para investigar se a terapia médica com ozônio é eficaz no modelo neonatal de ratos com enterecolite necrosante. Materiais e métodos Trinta e oito filhotes recém-nascidos foram aleatoriamente divididos em 3 grupos de enterecolite necrosante (NEC), NEC + ozônio e controle (deixados para amamentar). A enterocolite necrosante foi induzida por alimentação com fórmula entérica e exposição a 100% de inalação de dióxido de carbono por 10 minutos, exposições a frio por 5 minutos e 97% de oxigênio por 5 minutos 2 vezes ao dia. O grupo de ozônio NEC recebeu 0,7 mg / kg por dia de mistura de ozônio / oxigênio por via intraperitoneal, em um total de 3 dias após o primeiro dia do procedimento de NEC. Os filhotes foram mortos no quarto dia, e seus tecidos intestinais foram colhidos para análise bioquímica e histopatológica. Amostras de sangue dos filhotes também foram obtidas. Resultados A taxa de mortalidade e a perda de peso foram significativamente maiores no grupo NEC do que nos grupos controle e tratamento. Os marcadores de estresse oxidativo aumentaram significativamente e as atividades das enzimas antioxidantes foram significativamente diminuídas no grupo NEC. Todas estas alterações bioquímicas foram melhoradas no grupo NEC + ozono. Os níveis de nitrato mais nitrito e o fator de necrose tumoral α foram elevados no grupo NEC e reduzidos no grupo de tratamento. Além disso, o escore de lesão histopatológica do grupo NEC foi significativamente maior do que o grupo NEC + ozônio. Conclusão O tratamento com ozônio reduziu significativamente a gravidade da enterocolite necrosante modulando a defesa antioxidante e a proteção anti-inflamatória em nosso modelo animal experimental.” Ozonioterapia em Lombociatalgia “A maioria dos adultos sofre de vários episódios de lombalgia durante sua vida. A ozonioterapia é método minimamente invasivo, capaz de oferecer analgesia para a maioria dos pacientes, com raros relatos de complicações. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura referente ao uso da ozonioterapia no tratamento de lombalgia e lombociatalgia. CONTEÚDO: Realizada busca na Biblioteca Virtual em Saúde utilizando as seguintes palavras-chaves: ozone, therapy, pain, back, lumbodynia. As fontes de busca incluíram: LILACS, Medline, Cochrane, Pubmed, Ibecs, e em revistas para trabalhos, sobre estudos publicados originalmente nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa, nos últimos anos. Foram selecionados 54 artigos. Deles dois eram estudos multicêntricos aleatórios, quatro eram revisões sistemáticas, uma era metanálise com mais de 8.000 pacientes em múltiplos centros, um era consenso nacional italiano, vários trabalhos duplamente encobertos, alguns com grupo controle, e muitos observacionais. O grau de evidência para alicerçar uma recomendação mais vigorosa ainda é considerado baixo, porém, este panorama parece dinâmico e com tendência a favor da indicação da ozonioterapia. CONCLUSÃO: A ozonioterapia se mostrou eficaz no tratamento da lombalgia com ou sem ciatalgia, sendo associada a poucos eventos adversos.” Ozonioterapia para Doença Degenerativa da Coluna em Idosos: Um Estudo Prospectivo “Descrevemos nossa experiência de terapia com ozônio para tratar doenças degenerativas da coluna em idosos. De abril de 2004 a março de 2008, selecionamos 129 pacientes com evidências de espondiloartrose de degeneração discal da coluna lombar. Todos os pacientes incluídos no estudo tinham contraindicações para a administração de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios comumente usados. A oxigenoterapia com ozônio foi administrada por injeção como o primeiro tratamento seguido por 4 infiltrações semanais paralombares em nível ambulatorial. O tratamento completo durou um mês. O resultado clínico foi avaliado 3 meses e 1 ano após o tratamento. Os bons resultadosobtidos indicam que a terapia oxigênio-ozônio é um tratamento ideal, sem efeitos colaterais em pacientes idosos com doença degenerativa da coluna.” Ozonoterapia previne inflamação renal e fibrose em ratos com pielonefrite aguda “Não apenas as características bacterianas, mas também o estresse oxidativo podem desempenhar um papel significativo nos processos inflamatórios parenquimatosos renais na pielonefrite aguda (APN). Este estudo foi realizado para avaliar o efeito da ozonioterapia (OT), como antioxidante, sobre a função renal, morfologia e parâmetros bioquímicos do estresse oxidativo em modelo experimental de APN em ratos. Quarenta ratos foram divididos igualmente em cinco grupos como controle, APN, APN + Antibiótico, APN + OT e APN + Antibiótico + OT. A APN foi induzida por 0,1 ml de solução de Escherichia coli preparada recentemente, contendo 10 unidades formadora de colônia / ml no rim. Um grupo controle foi administrado com 0,1 ml de solução de NaCl a 0,9%. O tratamento foi iniciado 72 horas após a inoculação bacteriana. Os grupos Controle e APN receberam solução de NaCl 0,9%, APN + Antibiótico e APN + OT receberam antibiótico (ciprofloxacina 150 mg / kg intramuscular / duas vezes ao dia) ou OT. APN + antibiótico + OT grupo recebeu antibiótico e OT por cinco dias consecutivos. No final do sétimo dia, os animais foram mortos por decapitação e o sangue do tronco foi coletado. Ambos os rins foram colhidos e metade de cada rim foram imediatamente armazenados para atividade de enzimas antioxidantes, peroxidação lipídica tecidual e conteúdo de proteína. O restante foi fixado para exame histopatológico. Resultados: E. coli. APN induzida aumentou a disfunção glomerular e tubular renal, os parâmetros de estresse oxidativo e as atividades das enzimas antioxidantes. A antibioticoterapia melhoraram notadamente a disfunção renal, o estado antioxidante dos rins e lesões histopatológicas submetidas à APN induzida por E. coli. Curiosamente, a combinação de antibioticoterapia e OT foi muito mais eficaz do que qualquer uma das modalidades de tratamento sozinho. Conclusão: A combinação de antibioticoterapia e ozonioterapia melhorou significativamente a disfunção renal e melhorou o estado antioxidante e as modalidades histopatológicas em ratos submetidos à E. coli. APN induzida do que a antibioticoterapia ou o tratamento com OT. Portanto, a ozonioterapia pode ser considerada como uma terapia adjuvante à antibioticoterapia clássica para prevenir a inflamação renal e a fibrose na NPA.” Uso da Terapia com Ozônio em Pacientes com Fibromialgia “A fibromialgia (FM) é uma patologia que se manifesta por um espectro de sintomas heterogêneos difíceis de enquadrar, tanto do ponto de vista diagnóstico quanto terapêutico. Por um lado, as características clínicas são altamente variáveis e, por outro lado, a fisiopatologia ainda não foi totalmente esclarecida. Este trabalho tem como objetivo destacar como o ozônio oxigênio – administrado, utilizando um protocolo preciso da Sociedade Científica de Oxigênio Ozônio - é capaz de atuar em vários níveis da fisiopatologia da Fibromialgia em virtude de seus mecanismos bioquímicos intrínsecos, tornando-se uma opção viável para o tratamento da doença. O estudo de caso que se segue - uma mulher de 45 anos que chamou a nossa atenção devido a dor difusa e sensação de cansaço geral - respondeu positivamente a um tratamento padrão com terapia de ozônio-oxigênio, administrada através de sessões quinzenais, para um total de 12 sessões de setembro a outubro de 2016. O tratamento foi seguido por uma terapia de manutenção de cerca de uma sessão por mês. Um mês após o final das 12 sessões, a paciente relatou uma melhora significativa na dor, humor e uma redução significativa na fadiga, uma nova sensação de bem-estar e uma melhor qualidade de sono. Diante desses resultados, a terapia com oxigênio-ozônio surge como uma opção terapêutica viável para o tratamento de pacientes com Fibromialgia.” É fato: a saúde do corpo como um todo depende do bom funcionamento do sistema imunológico. Por esse motivo, médicos são unânimes ao recomendar que sejam adotadas medidas para fortalecê-lo. No entanto, muitas pessoas têm dúvidas sobre como esse sistema funciona e como ele atua na nossa saúde. Para esclarecê-las, vamos falar com detalhes sobre como esse complexo sistema de defesa age a nosso favor. Formação e Funções de Cada Elemento Para entender esse sistema é importante sabermos como ele é formado, para que a partir daí possamos identificar as funções específicas de cada elemento. Esse complexo sistema de defesa é composto por uma rede de células, tecidos e órgãos específicos que são responsáveis por defender o organismo contra-ataques de invasores externos, tais como bactérias, vírus, protozoários e fungos. Esses agentes externos por sua vez são chamados de antígenos. As células do sistema imune, responsáveis por detectar, combater e destruir os agentes invasores (ou antígenos), são divididas em dois grandes grupos: os linfócitos e os macrófagos; sendo que cada um desses grupos possui funções específicas. Grupo dos macrófagos Essas células são determinantes para regular a resposta imunológica, fazendo com que o organismo consiga responder de forma mais rápida à ação de agentes invasores. Os macrófagos estão presentes no sangue (sendo chamados de monócitos) e nos tecidos conjuntivos. A função central deles é detectar e destruir células mortas, microrganismos invasores e inúmeros tipos de resíduos. Em outras palavras, os macrófagos são responsáveis por fazer uma verdadeira faxina, sendo que essas células são as primeiras a notar a presença dos agentes invasores que ameaçam o organismo. Grupo dos linfócitos Esse grupo de células, também conhecidas como glóbulos brancos, estão presentes em grande quantidade no sangue e são classificadas em 3 tipos principais: Linfócitos B A função desse tipo de célula consiste em produzir anticorpos, quando ativos e maduros, sendo que nesta etapa eles são chamados de plasmócitos. Linfócitos T auxiliadores (CD4) Por meio das informações recebidas pelos macrófagos, esse tipo de célula estimula a ativação de outros tipos de linfócitos T, os chamados linfócitos T matadores (CD8) e os linfócitos B. Esses linfócitos auxiliadores atuam no comando das defesas do organismo. Linfócitos T matadores (CD8) Essas células possuem a função de destruir células consideradas anormais, estranhas ao organismo ou infectadas. Órgãos do sistema imunológico O sistema imune também é composto de órgãos que exercem funções específicas para defender o organismo. Eles são classificados como órgãos imunitários primários e órgãos imunitários secundários. Vejamos. Órgãos imunitários primários Timo Trata-se de uma glândula linfoide responsável pela produção dos linfócitos T maduros. Essa glândula fica localizada na região do tórax, entre os pulmões e a parte da frente do coração. Medula óssea Além de ser responsável por produzir as plaquetas e células sanguíneas, a medula exerce um importante papel no sistema imunológico, atuando na produção dos linfócitos B e dos linfócitos matadores. É também na medula óssea que acontece o processo de amadurecimento dos linfócitos B. Órgãos imunitários secundários Apêndice cecal Localizada no ceco, região onde fica a primeira porção do intestino grosso, o apêndice cecal consiste numa pequena extensão tubular responsável por acumular glóbulos brancos que combatem agentes invasores. Linfonodos Também conhecidos como gânglios linfáticos, é nos linfonodos que a linfa é filtrada, fazendo com que inúmeras partículas invasoras sejam fagocitadas (destruídas) pelos linfócitos.A linfa consiste em um líquido produzido pelo próprio organismo, sendo originado no sangue e composto por lipídios e proteínas. A linfa circula pelos vasos linfáticos e é responsável por transportar os linfócitos (glóbulos brancos). Adenoides Tratam-se de uma massa de tecidos linfoides que exercem função protetora, sendo localizados na região mais profunda da cavidade nasal. A função das adenoides é proteger o organismo quanto à invasão de vírus e bactérias que provocam doenças transmitidas pelo ar, tais como gripes, resfriados etc. Baço Trata-se de um órgão em formato oval, localizado atrás e à esquerda do estômago. Cabe ao baço a missão de fazer a filtragem do sangue com o objetivo de remover substâncias estranhas, resíduos celulares e microrganismos, sendo também responsável pela produção de linfócitos. Tonsilas palatinas Também conhecidas como amígdalas, as tonsilas palatinas exercem um papel parecido com o dos linfonodos, ou seja, filtrar e destruir substâncias invasoras. Elas estão localizadas na região posterior da boca e acima da garganta. Depois de saber como o sistema imunitário é composto e as respectivas funções das células, tecidos e órgãos, faremos uma sequência para demonstrar como ele funciona passo a passo. Vejamos. 1 – Um antígeno, também chamado de agente invasor (vírus, bactéria, fungo ou protozoário) entra no organismo; 2 – Automaticamente e de forma muito rápida (sem que sequer percebamos), o sistema imunológico aciona um poderoso mecanismo de defesa, chamado de resposta imune; 3 – O agente invasor é detectado pelos macrófagos; 4 – Os macrófagos agem na destruição parcial dos agentes invasores e também comunicam aos outros elementos do sistema imunológico a invasão sofrida pelo organismo; 5 – O sistema imunológico aciona outros elementos para que os agentes invasores sejam 100% destruídos e eliminados; 6 – É justamente nesse momento que os linfócitos T auxiliadores começam o trabalho, estabelecendo uma ligação junto aos agentes invasores. Durante esse processo, os glóbulos brancos (leucócitos) passam a produzir uma maior quantidade de interleucinas (um tipo de proteína produzida principalmente pelos leucócitos). Essa proteína é responsável por ativar e favorecer a produção em maior escala dos linfócitos T auxiliadores; 7 – Os novos linfócitos T auxiliadores irão potencializar o combate aos agentes invasores, liberando outros tipos de interleucinas que intensificarão a produção de linfócitos B e linfócitos T matadores; 8 – Depois que esses linfócitos são estimulados o suficiente, eles se multiplicam até que os agentes invasores sejam completamente desativados e eliminados; 9 – Após esse processo, uma parte dos novos linfócitos produzidos é armazenada. Esses linfócitos são considerados especiais e recebem o nome de células de memória, que atuarão em situações específicas de acordo com o tipo de agente invasor; 10 – As células de memória possuem durante muitos anos, ou até mesmo pelo resto da vida, a capacidade de detectar agentes invasores que já chegaram ao organismo em outros momentos; 11 – Quando ocorre um novo ataque ao organismo por agentes invasores já conhecidos pelas células de memória, elas se reproduzem com maior facilidade, iniciando o processo de defesa do organismo, que será efetuado de forma mais rápida. Para que o sistema imunológico funcione em plena capacidade, é fundamental adotarmos cuidados diários. E esses cuidados são mais simples que imaginamos. Tudo começa pela alimentação A alimentação adequada é o grande pilar do sistema imunológico, já que é por meio dela que adquirimos as vitaminas, minerais e demais nutrientes essenciais para o corpo (e a mente). Uma alimentação nutritiva envolve principalmente o consumo de frutas, verduras, legumes, cereais, determinadas plantas e algumas especiarias. Alguns alimentos exercem um papel primordial para as defesas imunológicas. Para que você organize seu cardápio de modo que eles sempre estejam presentes, anote essa lista com 30 itens capazes de realizarem milagres em sua saúde, prevenindo e ajudando a combater uma infinidade de doenças. 38 alimentos que turbinam o sistema imunológico 1 – Alho 2 – Cebola 3 – Salsinha 4 – Acerola 5 – Agrião 6 – Gengibre 7 – Açafrão da terra 8 – Laranja 9 – Kiwi 10 – Morango 11 – Tangerina 12 – Kefir 13 – Iogurte natural 14 – Curry 15 – Manjericão 16 – Limão 17 – Tomate 18 – Chá verde 19 – Mel 20 – Geleia real 21 – Aveia 22 – Brócolis 23 – Pimentão (verde e vermelho) 24 – Couve-manteiga 25 – Azeite de oliva extravirgem 26 – Espinafre 27 – Feijão 28 – Cogumelos (shimeji e shiitake) 29 – Fígado bovino 30 – Lentilha 31 – Ervilha 32 – Grão de bico 33 – Nozes 34 – Castanhas 35 – Amêndoas 36 – Salmão 37 – Castanha-do-pará 38 – Pimenta caiena Os reis do sistema imunológico Ainda que todos esses alimentos sejam obrigatórios para quem deseja aumentar naturalmente as defesas imunológicas, alguns deles possuem um destaque especial, sendo recomendado ingeri-los todos os dias, especialmente no preparo das refeições. Esses alimentos são: Açafrão da terra Suas propriedades medicinais ajudam a prevenir diversos tipos de doenças. Acredita-se também que o uso constante do açafrão ajuda na longevidade, fortalecendo o coração. Recomenda-se consumir 1 colher de chá diariamente, podendo ser utilizado no preparo do arroz, refogados, sopas, molhos etc. Alho O alho contém vitaminas importantes como a A e C. Possui nutrientes que são fundamentes para o sistema imunológico, a falta deles pode gerar diversos tipos de doenças. Além de utilizá-lo no preparo dos alimentos, geralmente refogado com cebola, recomenda-se ingerir 1 dente de alho cru ao menos 3 vezes por semana. Para facilitar o consumo, já que o sabor do alho é forte, recomenda-se cortá-lo em pedaços bem pequenos e misturar no tempero da salada. Gengibre Tanto o chá de gengibre quanto a raiz fresca ralada são grandes aliados do sistema imunológico. Assim como o açafrão e o alho, o indicado é consumi- lo ao menos uma vez ao dia, seja em forma de chá ou no preparo de alimentos. Obs.: no caso de pessoas que sofrem de problemas cardíacos como hipertensão, arritmia etc. não é recomendado o consumo de gengibre, já que ele acelera os batimentos. Cebola Assim como o alho, a cebola é item essencial no cardápio diário para uma alimentação saudável. Além de usá-la no preparo dos alimentos refogada com alho, também é recomendado consumi-la crua no meio de saladas. Salsinha Essa planta, além de deixar os pratos mais coloridos com verde, possui uma imensa quantidade de vitamina C, substância fundamental para o fortalecimento do sistema imunológico. Por esse motivo, ela deve estar todos os dias no cardápio, sendo usada para o preparo do arroz, sopas, refogados, saladas etc. Aumentar a qualidade do sono O simples hábito de dormir adequadamente também faz milagres ao sistema imunológico, já que durante essas horas de descanso o corpo se refaz de todas as atividades do dia e libera uma série de substâncias benéficas para a saúde. Para compreender a importância do sono, basta pensar em como nos sentimos após uma noite mal dormida e como a médio e longo prazo nosso organismo vai sendo fragilizado. Para adultos, o ideal é dormir de 7 a 9 horas por noite, sendo necessário estabelecer horários fixos para deitar e levantar. Algumas dicas para dormir melhor são: Beber chás naturalmente relaxantes, que estimulem o descanso físico e mental e uma noite de sono revigorante; Evitar ingerir bebidas estimulantes (café, Coca-Cola, guaraná, chá mate e chá verde) cerca de 6 horas antesde dormir; Evitar ingerir comidas pesadas após às 18h (horário em que o organismo está naturalmente mais lento) e o sono pode ser prejudicado; Ler antes de dormir, preferencialmente leituras mais leves e que favoreçam o bem-estar mental. Ingerir suplementos alimentares Desde que indicado por um médico ou nutricionista, o uso de suplementos alimentares consiste numa excelente estratégia para suprir deficiências nutricionais (de vitaminas e minerais) que afetam o organismo e estão entre as principais causas de problemas no sistema imunológico. Antes de fazer uso de suplementos, é indispensável passar por consultas e exames que comprovem a deficiência nutricional e ainda verificar se essa deficiência foi devidamente corrigida no organismo depois do tratamento. Praticar uma atividade física Muito além de contribuir para o equilíbrio do peso e prevenção de diversas doenças como diabetes, colesterol alto, hipertensão etc. a atividade física é essencial para o aumento das defesas imunológicas. O motivo desse efeito é que durante a atividade física o corpo libera uma série de substâncias que favorecem a sensação de bem-estar, o que naturalmente estimula o sistema imunológico. Desde as atividades mais simples como uma caminhada até a prática de esportes que exigem mais do físico, como natação ou futebol, a cada vez que nos exercitamos investimos na nossa saúde e qualidade de vida. Equilíbrio emocional Esse é um dos fatores que mais interferem na saúde do sistema imunológico e do corpo como um todo. Quando passamos por períodos de estresse prolongado, quadros de ansiedade, depressão, síndrome do pânico etc. são liberadas substâncias que prejudicam o organismo e dificultam a ação rápida do sistema imunológico. Exatamente por essa razão a ciência comprova que pessoas que sofrem de questões emocionais são mais suscetíveis às doenças. Isso é tão grave que até mesmo períodos curtos de estresse são suficientes para aumentar a incidência de gripes, resfriados, infecções de garganta, infecções renais, candidíase etc. Para ajudar no equilíbrio das emoções, busque reservar um tempo diário para fazer uma atividade que proporcione alegria como, por exemplo: cuidar do jardim, passear com seu animal de estimação, ler, dançar, fotografar, pescar, ter contato com a natureza, fazer trabalhos manuais etc. Terapias alternativas como acupuntura, yoga, reiki etc. também são de grande ajuda, fazendo com que aos poucos seja reestabelecida a saúde física e emocional. Essa palavra é originada do grego, onde phyto corresponde a vegetal e therapeia corresponde a terapia ou tratamento. Desse modo, fitoterapia significa um tratamento à base de plantas. Esse tratamento refere-se tanto a doenças e problemas que já existem ou como preventivo, fazendo com que o organismo ganhe uma resistência natural a diversos agentes que prejudicam a saúde. De forma geral, a fitoterapia engloba o uso de plantas em seu estado natural ou em ervas, especialmente no preparo de chás, infusões, emplastos etc. Entretanto, devido ao poder curativo, inúmeras plantas são utilizadas na composição dos chamados medicamentos fitoterápicos, que nada mais são que remédios feitos com plantas. Entre os medicamentos fitoterápicos mais comuns estão cápsulas, extratos e pomadas, utilizados na prevenção e tratamento de diversas doenças. De acordo com a concentração de determinadas substâncias em cada parte das plantas, é possível utilizar na elaboração desses medicamentos fitoterápicos as folhas, flores, raízes, caules e sementes, aproveitando ao máximo as propriedades medicinais generosamente oferecidas pela natureza. Por que a fitoterapia está ganhando tanto espaço? Sem qualquer exagero, é possível afirmar que nunca os tratamentos fitoterápicos foram tão procurados pela maioria da população. O motivo? Inúmeras pesquisas revelam que o uso exagerado ou prolongado dos medicamentos alopáticos (aqueles tradicionais feitos com diversos elementos químicos) provoca sérios danos à saúde no longo prazo. Um dos problemas mais comuns com relação ao uso dos medicamentos alopáticos são as alergias. De acordo com um estudo publicado em 2013 na Global Journal of Medicine and Public Health, que foi desenvolvido na Índia pelo Mumbai City Hospital, o uso de antibióticos alopáticos aumenta o índice quanto ao aparecimento de alergias entre os pacientes que já sofrem desse problema, podendo inclusive agravar o quadro clínico. Uma matéria publicada pela revista Superinteressante demonstra que, em todo o mundo, há uma constante procura pelos tratamentos alternativos tanto na prevenção quanto na cura ou alívio de doenças, já que o modelo atual da medicina não tem suprido a real necessidade de saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Essa matéria menciona que cerca de 82% dos franceses já adotam algum tipo de terapia alternativa de forma paralela aos tratamentos tradicionais. E nos Estados Unidos, um dos países onde a indústria farmacêutica é mais forte, aproximadamente 35% da população recorre a tratamentos que não fazem uso de drogas químicas (medicamentos alopatas). Além de evitar que o organismo sofra uma série de danos, a fitoterapia consiste em um tratamento muito mais acessível. Tanto as plantas na versão in natura ou em ervas quanto os medicamentos fitoterápicos derivados delas possuem preços que estão ao alcance de toda população que infelizmente muitas vezes nem sequer tem condições de comprar determinados medicamentos alopáticos. Para compreender a eficácia dos tratamentos fitoterápicos graças ao poder de cura da natureza, basta respondermos à seguinte pergunta: Como os povos antigos curavam diversos problemas se naquela época não havia médicos, hospitais ou farmácias? A resposta é que esses povos há milênios contam com uma ampla sabedoria quanto ao uso de inúmeras plantas medicinais, sendo que já nos tempos mais remotos da humanidade, eles já faziam ciência sem saber. Por muitos séculos, essa sabedoria ficou esquecida, mas agora ela começa a ser cada vez mais valorizada até mesmo pela ciência oficial que tem feito diversos investimentos em pesquisas que comprovam os resultados positivos das plantas utilizadas na prevenção e tratamento de uma infinidade de doenças. A fitoterapia nas antigas civilizações De acordo com pesquisadores, a fitoterapia é empregada há aproximadamente 5 mil anos, tendo surgido de diversos povos espalhados pelo planeta. O registro mais antigo com relação ao uso das plantas na prevenção e tratamento de doenças provém da China. Inclusive, o oriente como um todo se destaca pela aplicação de terapias naturais que envolvem principalmente o uso de plantas. No Japão, por exemplo, o consumo de determinados chás é até hoje um ritual que é sinônimo de saúde e qualidade de vida. Esse hábito saudável, herdado dos antigos orientais, nem sempre foi acessível na antiguidade, já que durante muito tempo, o chá era considerado como um medicamento precioso que deveria ser destinado a poucos privilegiados, demonstrando o poder de cura da bebida. Devido à imensa variedade de plantas espalhadas pelo planeta, cada região geográfica, de acordo com o clima, características do solo etc. favorece o cultivo de determinadas espécies que podem ser empregadas na prevenção e tratamento das doenças, sendo hoje em dia pesquisadas e empregadas na elaboração de medicamentos fitoterápicos. Na obra do grande historiador grego Heródoto há referências sobre a grande quantidade de alhos, rábanos e cebolas que eram distribuídas entre os trabalhadores que atuavam nas pirâmides. Durante a década de 1940, os pesquisadores suíços Schmidt e Karrer extraíram das sementes de rábano uma substância chamada de rafanina, que age como um poderoso antibiótico natural,combatendo diversos tipos de bactérias que afetam o organismo, entre elas a cólis e a cócos. A listanina e a alicina extraídas do alho e da cebola também são eficazes elementos naturais no combate a uma série de doenças provocadas por bactérias e vírus, incluindo as infecções. Não é por acaso que o alho e a cebola estão na lista das plantas medicinais mais consumidas e indicadas em todas as partes do mundo. Lista com 37 plantas medicinais E por falar na lista de plantas medicinais, vamos colocar aqui as 37 mais utilizadas pela população mundial na prevenção e tratamento das doenças. Ainda que existam muitas outras espécies em fase de pesquisa, muitas delas provenientes da Floresta Amazônia, a lista abaixo possui propriedades medicinais já comprovadas. Essas plantas são: 1 – Valeriana 2 – Agrião 3 – Unha-de-gato 4 – Alfazema 5 – Tomilho 6 – Alcaçuz 7 – Tamarindo 8 – Alho 9 – Alecrim 10 – Babosa 11 – Arnica 12 – Calêndula 13 – Boldo-do-chile 14 – Canela 15 – Camomila 16 – Carqueja 17 – Capim-limão 18 – Rosa-mosqueta 19 – Cáscara-sagrada 20 – Confrei 21 – Coentro 22 – Dente-de-leão 23 – Cravo-da-índia 24 – Erva-doce 25 – Erva-cidreira 26 – Guaco 27 – Eucalipto 28 – Hotelã-pimenta 29 – Guaraná 30 – Jaborandi 31 – Louro 32 – Laranja-da-terra 33 – Macela-do-campo 34 – Malva 35 – Pimenta 36 – Pata-de-vaca 37 – Pitanga Quando o assunto é fitoterapia, é necessário mencionar que além de as plantas fazerem um bem imenso para a saúde do organismo, prevenindo e combatendo naturalmente uma série de doenças, elas são utilizadas em diversos tipos de tratamentos estéticos, favorecendo a pele, os cabelos e as unhas. Diversas plantas são utilizadas em práticos tratamentos caseiros ou na elaboração de produtos como extratos, cremes, gel, pomadas, óleos vegetais etc. que previnem e tratam problemas que afetam a pele, deixando-a naturalmente mais bonita, jovem e protegida. Entre as plantas utilizadas para tratamento da pele, destacam-se: ALOE VERA (BABOSA) Previne e Trata: Inflamações em geral; Acnes; Espinhas; Cravos; Melasmas (manchas escuras no rosto); Queimaduras leves; Feridas simples. CENTELLA ASIÁTICA Previne e Trata: Danos em geral causados na pele; Feridas; Inflamações em geral; Problemas circulatórios; Envelhecimento precoce. AMÊNDOA Previne e Trata: Ressecamento da pele; Envelhecimento precoce; Estrias; Coceira; Inflamações; Flacidez; Falta de brilho natural. EUCALIPTO Previne e Trata Inchaço; Contusões; Bolhas; Cortes; Pequenas feridas; Irritação; Picadas de insetos; Oleosidade; Furúnculos; Obstrução dos poros. LAVANDA Previne e Trata Flacidez; Mau cheiro nas axilas; Queimaduras; Pequenas feridas; Obstrução dos poros. CONFREI Previne e Trata Feridas; Queimaduras; Irritação; Picada de pulgas e insetos; Envelhecimento precoce; Ressecamento; Rugas; Flacidez; Rachaduras. COCO Previne e Trata Ressecamento; Envelhecimento precoce; Danos causados pelos raios solares; Danos causados pela água salgada ou com cloro; Obstrução dos poros; Flacidez; Estrias; Rugas; Linhas de expressão; Falta de flexibilidade. MELALEUCA Previne e Trata Acnes; Oleosidade; Bolhas; Erupções cutâneas; Micoses; Queimaduras; Pé de atleta; Ferimentos leves; Cortes; Eczemas; Infecções; Caspa. ROSA MOSQUETA Previne e Trata Ressecamento; Flacidez; Obstrução dos poros. PRÍMULA Previne e Trata Eczemas; Psoríase; Inflamações em geral. Com relação à saúde dos cabelos, diversas plantas também apresentam excelentes resultados, sendo empregadas no tratamento de problemas que afetam o couro cabeludo e também contribuindo para que os fios fiquem naturalmente fortes, hidratados e brilhantes, evitando as alergias e danos muitas vezes provocados por produtos químicos. Vejamos as principais plantas usadas para tratamento capilar fitoterápico e em quais situações elas são indicadas. ALECRIM Previne e Trata Queda capilar; Fragilidade dos fios; Caspa; Oleosidade; Problemas de crescimento. CAVALINHA Previne e Trata Problemas de crescimento; Ressecamento dos fios; Pontas duplas; Caspa; Falta de brilho. CURRY (FOLHAS) Previne e Trata: Problemas de crescimento; Queda capilar; Fios quebradiços (com aspecto envelhecido); Caspa; Infecções no couro cabeludo. CANELA Previne e Trata: Queda capilar; Enfraquecimento dos fios; Ressecamento; Falta de brilho; Má circulação na região do couro cabeludo; Pontas duplas; Irritação no couro cabeludo; Caspa; Danos causados pelos raios solares. ALOE VERA (BABOSA) Previne e Trata: Ressecamento; Ausência de brilho; Pouca flexibilidade dos fios; Enfraquecimento dos fios; Danos causados por raios solares; Problemas de crescimento; Acúmulo de impurezas no couro cabeludo e nos fios. JABORANDI Previne e Trata Queda capilar; Ressecamento dos fios; Falta de brilho; Falta de volume. BARDANA Previne e Trata: Caspa; Queda capilar. HORTELÃ Previne e Trata Falta de brilho; Caspa; Ressecamento dos fios; Piolho; Acúmulo de impurezas nos fios e no couro cabeludo. TOMILHO Previne e Trata Queda capilar; Ressecamento dos fios; Pontas duplas; Falta de brilho; Inflamações no couro cabeludo. SÁLVIA Previne e Trata: Ausência de brilho; Caspa; Danos causados pelo constante uso de produtos químicos. CAMOMILA Previne e Trata: Fios loiros com aspecto escurecido e falta de brilho; Oleosidade; Ressecamento; Inflamações no couro cabeludo. Entre os principais problemas que afetam as unhas, estão as micoses causadas por fungos. Para prevenção e tratamento, as plantas abaixo são as mais recomendadas como alternativa fitoterápica: Folha de oliveira; Pau d’arco; Noz negra; Equinácea; Camomila; Alho; Sálvia; Orégano. Os tratamentos fitoterápicos para tratamentos de diversos problemas emocionais, tais como ansiedade, depressão, síndrome do pânico etc. são cada vez mais procurados. O motivo é que diversas plantas possuem substâncias naturalmente calmantes, relaxantes e que também contribuem na estimulação e equilíbrio do humor. Para demonstrar os benefícios que cada planta oferece para a saúde emocional, vejamos a tabela abaixo. ALECRIM Previne e Trata: Combate o estresse; Estimula o bom humor; Favorece a disposição física e mental; Atua como relaxante natural; Potencializa a memória. CAMOMILA Previne e Trata: Acalma a mente; Relaxa os músculos; Favorece o descanso (evita insônia); Alivia os sintomas do estresse; Reduz os quadros de ansiedade. JASMIM Previne e Trata: Estimula o bom humor; Favorece o relaxamento e sensação de bem-estar; Alivia dores de cabeça; Melhora a qualidade do sono. CAPIM CIDREIRA Previne e Trata Favorece o relaxamento físico e mental; Aumenta a qualidade do sono; Alivia os sintomas da ansiedade; Reduz dores musculares (geralmente provocadas pelo estresse). ALFAZEMA (LAVANDA) Previne e Trata: Estimula a sensação de bem-estar; Favorece o relaxamento físico e mental; Reduz os sintomas da ansiedade; Contribui para o equilíbrio do humor; Alivia dores de cabeça; Melhora a qualidade do sono. CRAVO DA ÍNDIA Previne e Trata: Estimula a disposição física e mental; Alivia dores de cabeça (geralmente provocadas pela tensão e estresse); Diminui dores musculares. VALERIANA Previne e Trata: Favorece um sono revigorante; Proporciona o relaxamento físico e mental; Alivia dores e tensões musculares; Reduz dores de cabeça. COENTRO Previne e Trata: Favorece a memória; Reduz os sintomas da ansiedade; Estimula o bem-estar físico e mental; Atua como relaxante muscular natural. MARACUJÁ Previne e Trata: Favorece um sono tranquilo e revigorante; Alivia a tensão muscular. ERVA DOCE Previne e Trata: Melhora a qualidade do sono; Favorece as conexões cerebrais; Alivia dores musculares; Diminui dores de cabeça; Reduz os sintomas da ansiedade. ERVA DE SÃO JOÃO Previne e Trata: Alivia dores musculares; Favorece o bom humor; Reduz sintomas depressivos; Aumenta a disposição física e mental; Alivia dores de cabeça. É importante frisar que tanto para problemas físicos, quanto emocionais e tratamentos estéticos é fundamental que a fitoterapia seja devidamente autorizada pelos médicos ou demais profissionais responsáveis pelo acompanhamento do paciente. Além disso, é importante verificar se o paciente não é alérgico a determinadas plantas antes de ingerir chás, infusões ou medicamentos fitoterápicos. Esses mesmos cuidados devem ser tomados antes de utilizar as plantas na pele, no couro cabeludo ou em demais regiões do corpo, principalmente se há uma predisposição a reações alérgicas. Juntamente com os tratamentos fitoterápicos, é essencial ter uma alimentação nutritiva e praticar atividade física regular. Vale frisar que, por mais que as plantas medicinais ofereçam inúmeros benefícios para a saúde, o tratamento médico prescrito deve ser seguido adequadamente. São muitas as ervas naturais que oferecem inúmeros benefícios para a saúde física e mental. No entanto, algumas delas se destacam especialmente, seja pela quantidade de vantagens oferecidas e por serem mais acessíveis aqui no Brasil. Vejamos quais são elas. EUCALIPTO Tendo suas origens na região da Austrália e Indonésia, o eucalipto – reconhecido pelo aroma marcante e refrescante – oferece folhas com grande propriedade medicinal para prevenir e tratar diversas doenças. Os principais ativos presentes nas folhas dessa árvore são: terpeno, canfeno, pineno, fencheno, limoneno, mirtenol, borneol, pinocarverol, flavonoides, aldeídos e taninos. Entre os principais benefícios oferecidos pelas folhas de eucalipto, estão: Tratamento de doenças respiratórias O chá das folhas de eucalipto em erva ou as inalações realizadas com as infusões ou diluição do óleo essencial dessa planta na água funcionam como um excelente remédio natural para tratar resfriados, gripes, tosse, febre, dores de garganta, asma, bronquite, rinite e sinusite. Deixar uma bacia de água morna com algumas gotas do óleo essencial de eucalipto contribui para a purificação do ar, eliminando impurezas muitas vezes responsáveis por causar os problemas respiratórios. Alívio de dores As substâncias naturalmente anti-inflamatórias presentes nas folhas de eucalipto são de grande ajuda no alívio de dores provocadas por processos inflamatórios como, por exemplo, dores reumáticas, desconfortos musculares, torções etc. Para esse tratamento, o ideal é fazer compressas com a infusão das folhas de eucalipto em erva, deixando agir na região afetada pela dor por pelo menos 5 minutos. Higienização e cicatrização de feridas As substâncias adstringentes e anti-inflamatórias contidas nessa planta desempenham um importante papel na higienização e cicatrização de feridas, evitando que elas se agravem e contribuindo para a regeneração da pele. As compressas nas áreas afetadas por feridas devem ser realizadas em temperatura ambiente, evitando queimaduras e lesões. ALECRIM Amplamente utilizado na culinária brasileira e mundial, o alecrim é apontado como uma das ervas mais benéficas para a saúde, podendo também ser consumido por meio de chás. Também reconhecida pelo aroma intenso e refrescante, essa planta pode ser consumida fresca ou em erva. Entre os principais ativos presentes nas folhas de alecrim, estão: alcanfor, cineol, alfa-pineno, borneol, canfeno, flavonoides, flavonas metoxiladas, ácidos fenólicos, diterpenos tricíclicos, triterpenos, taninos, saponinas, álcool perílico, alcaloides. Com relação aos principais benefícios do alecrim, estão: Previne e combate doenças respiratórias, tais como gripes, resfriados, asma, bronquite e dores de garganta; Equilibra a pressão arterial; Alivia dores provocadas por processos reumáticos e contusões; Possui efeito diurético, contribuindo para a redução do inchaço corporal e limpeza dos rins. Obs.: não pode ser consumido em exagero, pois neste caso, o chá dessa planta causa problemas renais; Reduz cólicas menstruais; Evita a formação de gases no intestino; Alivia sintomas do estresse e favorece a sensação de bem-estar; Previne o mau hálito; Combate a caspa e queda capilar. O alecrim pode ser consumido principalmente em chás, no preparo de alimentos e por meio do óleo essencial dessa planta devidamente diluído. Por se tratar de um excelente digestivo, recomenda-se consumir o chá de alecrim logo após as principais refeições. CAMOMILA Com aroma suave e relaxante, muito além de favorecer uma noite de sono revigorante, a camomila oferece uma série de outros benefícios para a saúde graças às suas diversas propriedades medicinais. Esses benefícios são possíveis graças aos compostos presentes nessa planta, que são: flavonoides, azuleno, matricina, alfa-bisabolol, benzopirona e apigenina. Os benefícios oferecidos pelo chá de camomila são: Hidrata naturalmente a pele e contribui para o tratamento de lesões e feridas; Previne e ajuda no tratamento de úlceras estomacais; Favorece a digestão e melhora o funcionamento do intestino; Alivia cólicas menstruais; Reduz dores de cabeça; Diminui os sintomas do estresse e da ansiedade; Favorece um sono tranquilo e revigorante; Previne o câncer; Evita o envelhecimento precoce; Evita gripes, resfriados e ajuda no tratamento de demais doenças respiratórias; Equilibra os níveis de glicose na corrente sanguínea; Favorece o sistema imunológico. Para usufruir de todos os benefícios oferecidos por essa planta, recomenda-se consumir a camomila em flor em erva, vendida em lojas de produtos naturais. O consumo do sachê não é indicado, já que nesse processo a planta perde um pouco de suas propriedades naturais e do aroma relaxante. SÁLVIA Nativa da região do Mediterrâneo e reconhecida por pertencer ao grupo das ervas aromáticas, com sabor suavemente apimentado, a sálvia é outra planta que oferece variados benefícios para a saúde do corpo e da mente. Com relação aos princípios ativos existentes na sálvia, eles são: borneol, cineol, cânfora, tuciona, Ttriterpenos, ácido rosmarínico, flavonoides, taninos, picrosalvina, ácido colorogênico, ácido labiático e saponinas. O conjunto dessas substâncias torna possível uma série de benefícios para o corpo e a mente, sendo eles: Auxilia no emagrecimento, já que essa planta contém substâncias diuréticas; Reduz os sintomas da depressão e favorece o equilíbrio do humor; Diminui os desconfortos da menopausa; Melhora a saúde da pele, evitando acnes e espinhas. A sálvia também suaviza os efeitos doenvelhecimento, tais como rugas, ressecamento da pele, flacidez e linhas de expressão; Previne e combate a caspa; Previne e combate a queda capilar; Reduz os níveis de colesterol ruim (LDL); Favorece a memória, foco e concentração; Equilibra os níveis de glicose na corrente sanguínea, prevenindo e combatendo naturalmente o diabetes; Contribui para a cicatrização de feridas e higienização da pele; Alivia dores de cabeça, inclusive quadros de enxaqueca; Tem efeito relaxante, contribuindo para a qualidade do sono, banhos e a harmonização dos ambientes; Ajuda no tratamento de doenças respiratórias, tais como gripes, resfriados, dores de garganta etc. A sálvia em erva também é facilmente encontrada em lojas de produtos naturais e indicada para o preparo de chás e infusões. As folhas de sálvia secas podem ser utilizadas no preparo de alimentos como carnes, sopas, caldos, molhos, massas etc. Essa lista com ervas naturais contra doenças não termina por aqui. Na sequência, falaremos de mais 3 ervas que não podem faltar em casa, ajudando na saúde, física, emocional e também contribuindo para a beleza e qualidade de vida. HORTELÃ De sabor e aroma refrescantes, a hortelã consiste numa das melhores bebidas para serem consumidas tanto no verão quanto no inverno. Nos dias quentes, o chá gelado de hortelã ajuda a refrescar e inibe a vontade de ingerir bebidas doces. No inverno, ele é excelente para prevenir e tratar gripes, resfriados e dores de garganta, inibindo a ação de vírus e bactérias que tentam atacar o organismo. Todos os benefícios da hortelã são possíveis graças aos compostos presentes nas folhas, que são: L-carvona, mentol, mentona e pulegona. Essa poderosa combinação faz com que a hortelã tenha propriedades fungicidas, bactericidas, analgésicas e anti-inflamatórias. Logo, os principais benefícios oferecidos por essa erva são: Refresca o hálito e evita a ação de bactérias que prejudicam a saúde bucal. Com isso o consumo do chá ou folhas de hortelã evita cáries, tártaro, placas bacterianas etc.; Auxilia no tratamento de diversas doenças respiratórias (resfriados, gripe, asma, bronquite e até pneumonia); Favorece a digestão e melhora o funcionamento do intestino; Previne doenças degenerativas, como o Alzheimer; Alivia o cansaço físico e mental; Favorece a saúde da pele e dos cabelos; Estimula o emagrecimento; Reforça as defesas imunológicas; Alivia cólicas menstruais; Reduz os níveis de colesterol ruim (LDL); Contribui para a limpeza do fígado; Diminui dores de cabeça; Previne o câncer. Para usufruir de todos esses benefícios do chá de hortelã recomenda- se que ele seja preparado com as folhas frescas ou no formato de erva, disponível em lojas de produtos naturais e vendida em pacotes. Não é indicado o consumo desse chá em sachê, já que nesse processo ele perde uma boa parte das propriedades medicinais e também do sabor naturalmente refrescante. VERBENA O aroma e sabor cítrico e refrescante da verbena caracteriza essa planta originária de Portugal, que oferece importantes benefícios para a saúde. Além disso, essa planta é bastante utilizada na elaboração de produtos para higiene pessoal, como hidratantes, sabonetes, shampoos, condicionadores, óleos aromatizados etc. O sucesso dessa planta na indústria de cosméticos é devido ao aroma fresco, agradável e revigorante dos produtos com verbena. Essa planta é composta dos seguintes ingredientes ativos: aucubina, artemitina, citrina, emulsina, verbenalina, verbanalol, verbenina e taninos. Justamente por esses ingredientes ativos, é que o consumo regular de verbena promove os seguintes benefícios: Alivia sintomas de ansiedade e tensão nervosa; Contribui para o relaxamento muscular; Alivia dores de cabeça; Diminui os desconfortos da TPM (tensão pré-menstrual); Favorece as atividades digestivas, melhorando o funcionamento do estômago, bílis e intestino, evitando diversos desconfortos como azia, prisão de ventre, constipação etc.; Auxilia no tratamento de feridas, contusões, machucados e eczemas na pele; Auxilia no tratamento de doenças respiratórias como bronquite, resfriados, gripes, dores de garganta, febre etc.; Contribui para a hidratação e rejuvenescimento da pele. BOLDO-DO-CHILE O boldo-do-chile é uma das ervas medicinais mais consumidas no Brasil, sendo muito utilizada principalmente no tratamento de problemas que afetam o fígado. Além dessa propriedade, graças aos princípios ativos dessa planta, são oferecidos diversos outros benefícios para o organismo. Esses princípios ativos são: alcaloides, boldina, flavonoides, taninos, glicosídeos, sitosterol, ácido oleico, ácido linoleico, ácido linolênico e substâncias minerais. Tais princípios fazem com que as propriedades do boldo sejam antibacterianas, anti-inflamatórias, antioxidantes, calmantes, digestivas, diuréticas e laxantes. No que se refere aos benefícios oferecidos por essa planta, eles são: Combate à febre; Protege especialmente as células do fígado, promovendo a desintoxicação e prevenindo doenças como câncer, esteatose hepática (gordura no fígado), cirrose, hepatite etc.; Favorece o sistema digestivo e o funcionamento do intestino, evitando irritações gástricas e prisão de ventre; Evita a formação de pedras na vesícula; Previne e combate os vermes que se alojam na região intestinal; Combate a retenção de líquidos, evitando o inchaço corporal; Contribui para uma noite de sono revigorante; Combate diversas doenças inflamatórias, inclusive artrite e reumatismo, aliviando as dores e inchaço provocados por essas enfermidades; Combate o cansaço físico e mental; Ajuda na recuperação do fígado após consumo excessivo de comidas gordurosas ou bebidas alcoólicas; Auxilia na saúde bucal, atuando na remoção de bactérias causadoras de cáries, tártaro, placas bacterianas etc.; Contribui para a recuperação do organismo após episódios de intoxicação alimentar; Reequilibra a flora intestinal após quadros de diarreia. Para usufruir de todos esses benefícios, o ideal é não consumir o chá de boldo por meio de sachês, mas sim, utilizar a erva vendida em pacotes nas lojas de produtos naturais, já que elas conservam melhor as propriedades medicinais da planta. Além do consumo do chá, também é possível consumir o boldo por meio de sucos preparados com folhas frescas dessa planta. Além dessas 7 ervas que abordamos de forma detalhada, há inúmeras outras espécies que fornecem benefícios surpreendentes para a saúde. Vejamos alguns exemplos de ervas e demais plantas capazes de aumentar (e muito) a saúde e qualidade de vida. 1 – Calêndula 2 – Ypê roxo 3 – Barbatimão 4 – Endro 5 – Losna 6 – Salsa 7 – Citronela 8 – Cana do brejo 9 – Espinheira santa 10 – Pata de vaca 11 – Alfavaca 12 – Bálsamo 13 – Mastruz 14 – Aroeira 15 – Lavanda 16 – Unha-de-gato 17 – Macela 18 – Catuaba 19 – Alfafa 20 – Maca peruana 21 – Cardo mariano 22 – Malva 23 – Tomilho 24 – Capim-limão 25 – Louro 26 – Alcaçuz 27 – Arnica 28 – Moringa 29 – Ginseng 30 – Quebra-pedra 31 – Cavalinha 32 – Sucupira 33 – Cáscara sagrada 34 – Centella asiática 35 – Passiflora 36 – Prímula 37 – Zimbro 38 – Tília 39 – Guaco 40 – Bétula 41 – Urtiga 42 – Tanchagem 43 – Mamona 44 – Mente 45 – Arruda 46 – Bardana 47 – Babosa 48 – Alcachofra 49 – Erva-doce 50 – Manjericão Grande parte dessas plantas são encontradas no formato de erva, sendo vendidas em lojas de produtos naturais. Outras, é possível encontrar na versão in naturaem feiras livres, supermercados e mercados municipais. Além de elas serem utilizadas no preparo de chás, infusões, compressas etc. muitas dessas plantas são amplamente empregadas na culinária brasileira, potencializando o efeito benéfico de cada uma delas para a saúde. Maslennikov Oleg, Kafrouni Hazem, Salibi Naji. Fundamentalz of Ozone Therapy. Russia, 2013. 316p. Shakman Stuart. AutoBlood – The Magic Shoot. The Autohemotherapy Reference Manual and Historical Rewiew – from bloodletting to stem cells, 1998. 298p. Hypponen E, Laara E, Reunanen A, Jarvelin MR, Virtanen SM. Intake of vitamin D and risk of type 1 diabetes: a birth-cohort study. Lancet. 2001; 358:1500-3. Feskanich D, Weber P, Willett WC, Rockett H, Booth SL, Colditz GA. Vitamin K intake and hip fractures in women: a prospective study. Am J Clin Nutr. 1999; 69:74–9. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26343101 https://www.aboz.org.br/ozonioterapia/ozonioterapia-no-mundo/16/ http://www.aboz.org.br/ozonioterapia/indicacoes-e-beneficios/14/ https://www.jcnet.com.br/Geral/2018/03/ozonioterapia-e-mais-9-tratamentos- passam-a-ser-oferecidos-pelo-sus.html https://naturalozone.co.nz/blogs/ozone-therapy/about-ozone-therapy http://ozoneclinic.blogspot.com.br/2012/03/history-of-ozone-therapy.html https://www.terra.com.br/noticias/dino/senado-aprova-o-uso-da-ozonioterapia- no-brasil,0cb8402ec113489312aa4f78a76693f3nksrn3d7.html https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2733 8:2017-12-15-18-29-39&catid=3 http://www.cofen.gov.br/parecer-de-conselheiro-no-3082015_37754.html https://biomedicinaestetica.com.br/ozonioterapia-e-o-ato- medico/#.WvS7IqTt7IU https://panoramafarmaceutico.com.br/2017/08/10/consulta-publica-sobre-o- uso-da-ozonioterapia-como-tratamento-medico-complementar-no-brasil-e- aprovada-com-apoio-da-populacao/ https://thetruthaboutcancer.com/ozone-therapy-cancer-treatment/ https://www.anda.jor.br/2017/04/ozonioterapia-um-tratamento-veterinario- revolucionario-e-natural/ file:///C:/Users/ADM/Downloads/aplicaccedilotildees-da-ozonioterapi.pdf file:///C:/Users/ADM/Downloads/eficiecircncia-da-ozonioterapia-como-p.pdf https://www.aboz.org.br/ozonioterapia/ozonioterapia-no-mundo/16/ http://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/18006/1/2017_WinnieNascimentoAlve s_tcc.pdf http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/1418/11 05 file:///C:/Users/ADM/Downloads/aplicaccedilotildees-da- ozonioterapi%20(1).pdf http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/fpu/xvi/paper/viewFile/4923/2409 file:///C:/Users/ADM/Downloads/6460-24384-1-PB.pdf http://www.canal6.com.br/cbeb/2014/artigos/cbeb2014_submission_783.pdf http://europepmc.org/abstract/med/9636722 http://www.jaypeejournals.com/eJournals/ShowText.aspx?ID=1886&Type=FR EE&TYP=TOP&IN=_eJournals/images/JPLOGO.gif&IID=160&Value=24&isP DF=YES https://www.liebertpub.com/doi/pdf/10.1089/10755530360623365 http://cochranelibrary-wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004153.pub2/epdf file:///C:/Users/ADM/Downloads/428436.pdf https://www.jpedsurg.org/article/S0022-3468(09)00023-2/fulltext http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806- 00132012000300012&script=sci_arttext https://link.springer.com/chapter/10.1007%2F978-3-211-99370-5_21 https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.3109/00365513.2011.587022 http://www.jornaldebrasilia.com.br/brasil/pesquisa-inedita-aponta-maleficios- pelo-uso-de-antibioticos-entre-alergicos/ https://super.abril.com.br/ciencia/a-medicina-doente/ ATENÇÃO: O procedimento denominado de “ozonioterapia” contraria a legislação sanitária vigente e sua prática constitui infração sanitária. A Ozonioterapia não é aprovada pela Anvisa e pelo Conselho Federal de Medicina. Nesse material é apresentado os pareceres negativos dos órgãos citados. A proposta desse material é meramente informativa, apresentando os argumentos dos especialistas que defendem e dos que condenam essa prática, assim como os resultados de pesquisas científicas e relatos de casos realizadas em alguns países. Os editores desta obra não se responsabilizam por nenhuma ação tomada ou consequência baseada neste material. No que se refere às curas naturais, este livro é uma obra informativa, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Não deixe de seguir tratamentos ou de tomar remédios indicados por seus médicos sem o aval profissional. ........................................................................ DIGA NÃO A PIRATARIA: DISPONIBILIZAR ESSE MATERIAL NAS REDES SOCIAIS OU EM SITES PARA LIVRE DOWNLOAD É CRIME. É estritamente proibida a reprodução desde material, ainda que parcial, sem autorização prévia (Lei 9.610/98). A reprodução, disponibilização ou venda deste material, na internet ou fora dela, só é permita pela empresa responsável. Seus DADOS foram inseridos neste material e é de sua responsabilidade que as ações acima não ocorram, sob pena de lei. Caso disponibilizado publicamente, este material poderá ser rastreado. Encontrou algum erro? Por favor, nos comunique: contato.rocket.marketing@gmail.com (Por motivos éticos, não prestamos nenhum tipo de consultoria médica e não respondemos dúvidas por e-mail. Cada caso é um caso, por isso, para dúvidas, procure seu médico de confiança. Também não indicamos profissionais que realizam a ozonioterapia, visto que não é permitido no país.) Segredos da Ozonioterapia e da Cura Natural Edição: Rocket N. Editora Digital BRASIL – 2018 SEGREDOS DA OZONIOTERAPIA E DA CURA NATURAL BRASIL - 2018