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Cliente número: 12633 – Rastro Anti-Pirataria 
Cliente número: 12633 – Rastro Anti-Pirataria 
ATENÇÃO: 
O procedimento denominado de “ozonioterapia” contraria a 
legislação sanitária vigente e sua prática constitui infração 
sanitária. 
A Ozonioterapia não é aprovada pela Anvisa e pelo Conselho 
Federal de Medicina. 
Nesse material é apresentado os pareceres negativos dos 
órgãos citados. 
A proposta desse material é meramente informativa, 
apresentando os argumentos dos especialistas que defendem 
e dos que condenam essa prática, assim como os resultados 
de pesquisas científicas e relatos de casos realizadas em 
alguns países. 
Os editores desta obra não se responsabilizam por nenhuma 
ação tomada ou consequência baseada neste material. 
No que se refere às curas naturais, este livro é uma obra 
informativa, de divulgação e educação sobre temas 
relacionados com saúde, nutrição e bem-estar, não devendo 
ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou 
tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. 
Não deixe de seguir tratamentos ou de tomar remédios 
indicados por seus médicos sem o aval profissional. 
........................................................................ 
 
Cliente número: 12633 – Rastro Anti-Pirataria 
DIGA NÃO A PIRATARIA: DISPONIBILIZAR ESSE 
MATERIAL NAS REDES SOCIAIS OU EM SITES 
PARA LIVRE DOWNLOAD É CRIME. 
É estritamente proibida a reprodução deste material, 
ainda que parcial, sem autorização prévia (Lei 
9.610/98). 
A reprodução, disponibilização ou venda deste 
material, na internet ou fora dela, só é permitida pela 
empresa responsável. 
Seus DADOS foram inseridos neste material e é de 
sua responsabilidade que as ações acima não 
ocorram, sob pena de lei. Caso disponibilizado 
publicamente, este material poderá ser rastreado. 
 
Encontrou algum erro? Por favor, nos comunique: 
contato.rocketmarketing@gmail.com 
(Por motivos éticos, não prestamos nenhum tipo de consultoria médica e não respondemos 
dúvidas por e-mail. Cada caso é um caso, por isso, para dúvidas, procure seu médico de 
confiança. Também não indicamos profissionais que realizam a ozonioterapia, visto que não é 
permitido no país.) 
 
Segredos da Ozonioterapia e da 
Cura Natural 
Edição: Rocket N. Editora Digital 
BRASIL – 2018
Cliente número: 12633 – Rastro Anti-Pirataria 
 
 
A ozonioterapia nada mais do que o uso do 
ozônio para fins medicinais. O gás ozônio foi 
descoberto no século XIX e mesmo tendo 
efeitos perigosos, estudiosos da área médica 
acreditam em seu tratamento terapêutico. 
O ozônio é um gás incolor composto por três átomos de Oxigênio 
(O3). Pode ser usado tanto para tratamentos de problemas de saúde, 
quanto para estimular o sistema imunológico, prevenindo novas 
doenças. 
Atualmente, a terapia com ozônio vem despertando interesse entre 
diversos profissionais da área de saúde, tendo abrangência nas áreas 
médicas, SPA e centros de cosmetologia. 
O uso do ozônio para tratamentos médicos foi desenvolvido na 
Alemanha em 1950. Hoje o tratamento com ozônio é conhecido em toda 
a Europa e seu uso tem se espalhado também pela América nos últimos 
vinte e cinco anos. 
Esse elemento possui poderoso poder antisséptico, sendo explorado na 
purificação da água. Como desinfetante, o ozônio chega a ser mais 
potente que o cloro, e devido a isso, muitas cidades dos Estados Unidos 
usam o ozônio em instalações de tratamento de água. 
Em vários países, médicos e dentistas usam a terapia com ozônio para 
o alívio de dores, infecções endodônticas, problemas nos ossos e no 
tratamento e prevenção de diversas doenças. 
O ozônio desempenha um papel importante para a saúde, destruindo 
células doentes, fungos e bactérias; porém, quando usado em 
 
 
quantidade exagerada, torna-se altamente perigoso, danificando tecidos 
do corpo. 
No Brasil, o uso da terapia com ozônio ainda é proibido pela ANVISA. 
Isso porque nenhum gerador de ozônio é devidamente registrado para o 
uso em fins medicinais. 
 
O ozônio foi descoberto em 1840 pelo alemão Christian Schonebein, um 
respeitado professor de física e química da Universidade de Basel na 
Suíça. 
Devido ao cheiro característico desse gás, ele chamou de “Ozein” 
palavra de origem alemã, que significa “cheiro”. Em 1857, Von Siemens 
criou o primeiro gerador de ozônio. 
Já em 1870, um médico alemão chamado Lender, iniciou os primeiros 
estudos publicados sobre os efeitos do ozônio na desinfecção da água. 
A grande descoberta do efeito antimicrobiano foi uma revolução médica 
na época. 
Durante esse período, na Holanda, ocorreu a primeira instalação 
industrial para desinfecção da água para consumo da população. 
Posteriormente, criaram outras instalações na Europa. 
Em 1913 nos Estados Unidos, professores de universidades e 
profissionais da área médica criaram a “Associação Americana de 
Terapia Oriental de Oxigênio e Ozônio”. E foi nessa mesma década, 
durante a Primeira Guerra Mundial, que médicos cirurgiões do exército 
alemão usavam o ozônio para o tratamento de feridas infectadas dos 
soldados. 
A medicina biológica alemã recebeu grande influência do médico e 
pesquisador Otto Warburg, ganhador de 2 prêmios Nobel de Medicina. 
 
 
Em conjunto com Manfred Von Ardenne, descobriu o ciclo oxidativo da 
respiração celular e detectou uma mudança do padrão respiratório da 
célula cancerosa. Através disso, eles afirmaram que todo câncer e toda 
doença degenerativa advém de ambientes com baixos níveis de 
oxigênio. 
A ozonioterapia foi descoberta pelo Dr. Erwin Pavr, um médico e 
professor da Universidade de Lepzig, na Alemanha. Erwin observava 
que seu dentista usava o ozônio para desinfetar as cavidades dentárias. 
Diante disso, teve a ideia de usar o ozônio como forma de tratamento 
para reduzir a incidência de infecções pós-operatórias; já que nesse 
tempo os antibióticos não tinham um avanço medicinal como nos dias 
atuais. 
Dr. Erwin chegou a conclusão de que o uso do ozônio realmente 
auxiliava na prevenção de infecções. Nesse período já se sabia a real 
eficácia do ozônio como antimicrobiano, porém o método ficou restrito a 
médicos alemães e austríacos. 
A ozonioterapia é um tratamento que utiliza 95% de oxigênio e 5% de 
ozônio. A mistura dos dois gases é feita em um aparelho de gerador de 
ozônio medicinal, em que há uma descarga elétrica de 15.000 volts e 
aplicado no oxigênio puro medicinal, dissociando-se e surgindo o ozônio 
medicinal. 
É um tipo de terapia que contém poucas contraindicações e efeitos 
colaterais, quando feito corretamente. O ozônio utilizado para fins 
medicinais contém propriedades altamente bactericidas, fungicidas e 
antivirais, consegue ativar o sistema imunológico e estimular a 
circulação no sangue. 
Por muitos anos a ozonioterapia ficou esquecida e só começou a ser 
mais disseminada atualmente, devido ao avanço da medicina 
ortomolecular. 
 
 
Hoje em dia a ozonioterapia é aplicada em diferentes partes do mundo, 
sendo disseminada em mais de 50 países, existindo mais de 40 
associações de ozonioterapia pelo mundo. 
 
A prática da ozonioterapia ainda não é muito comum no Brasil como é 
em outros países. A técnica foi introduzida em território nacional em 1975 
e já em meados de 2006 foi fundada a Associação Brasileira de 
Ozonioterapia (ABOZ), com o intuito de que o método fosse aceito de 
forma legal e responsável. A partir desse momento começou todo o 
processo burocrático para o reconhecimento nos principais órgãos: 
Conselhos de Classe de Medicina e Odontologia, ANVISA e Ministério 
da Saúde. 
Defensores da técnica enumeram diversos benefícios da ozonioterapia 
como tratamento complementar: 
1- Diminuição do aparecimento de diversas doenças, e aumento da 
qualidade de vida. 
2- Custo reduzidos para tratar doenças crônicas - redução de até 90% 
dos custos no tratamento de feridas crônicas em membros inferiores e 
gangrenas diabéticas(Menendez,Centro de Investigaciones Del Ozono 
– Cuba), devido a rápida cicatrização diminuindo o tempo de internação; 
3- Retorno rápido da pessoa para suas atividades habituais reduzindo 
custos sociais e previdenciário; 
4- Redução da quantidade de procedimentos muito complexos, ligados 
a equipamentos de alto custo; 
5- Redução na aquisição de medicamentos de alto valor – Estimativa de 
redução em até 30% do custo que o SUS possui ao introduzir a 
ozonioterapia; 
 
 
6- Diminuição na quantidade de pessoas internadas e de efeitos 
colaterais devido à quimioterapia. 
Em 2017 houve a aprovação do senado para a regulamentação da 
ozonioterapia. A ABOZ batalhava para que houvesse essa aprovação há 
onze anos. 
Segundo a presidente da ABOZ, Dra. Maria Emília Gadelha Serra, tal 
aprovação representa um marco histórico para a saúde dos brasileiros, 
já que proporcionará maior qualidade de vida e economia de recursos 
financeiros para o SUS, podendo aumentar sua capacidade de 
atendimento. 
O senador Edison Lobão, relator do projeto, aprovou a eficácia da 
ozonioterapia, ao qual se submeteu para a cirurgia nas cordas vocais. 
Ele afirma ter obtido sucesso com o tratamento, pois mesmo não 
voltando a ter a voz que tinha, obteve uma grande melhora. 
Após todos esses debates positivos da técnica, o projeto de lei 227/2017, 
de autoria do senador Valdir Raupp, permite a prescrição da 
ozonioterapia como um tratamento complementar em todo o território 
brasileiro, e agora será encaminhada para a Câmera dos Deputados 
antes de prosseguir para a sanção presidencial. 
 
 
 
 
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM), O CONSELHO 
FEDERAL DE EFERMAGEM (COFEN) E O CONSELHO FEDERAL DE 
ODONTOLOGIA (CFO) 
 
 
 
 
 
 
 
Após a divulgação do projeto aprovado pelo senado de nº 227/2017 que 
permite a prática da ozonioterapia no Brasil, O Conselho Federal de 
Medicina se manifestou a respeito. 
Juntamente com entidades médicas nacionais e sociedades de 
especialidades, afirmaram repúdio contra o Projeto de Lei do Senado nº 
227/2017. No documento, os médicos relatam que autorizar uma técnica 
sem ter certeza de sua eficácia, é expor os pacientes a riscos, como 
retardar o início de tratamento realmente eficazes e o progresso de 
doenças. 
Segundo o relato médico, declara “Não há na história da medicina 
registro de droga ou procedimento contra um número tão amplo de 
doenças, que incluem, entre outros: todos os tipos de diarreia; artrites; 
hepatites; hérnias de disco; doenças de origem infecciosa, inflamatória 
e isquêmica; autismo; e sequelas de câncer e de Acidente Vascular 
Cerebral (AVC)". 
Após dar tais relatos, o CFM diz estar à disposição de todos inclusive do 
Congresso Nacional para dar esclarecimentos científicos sobre o tema. 
Há alguns questionamentos a respeito de toda essa repercussão feita 
por pesquisadores. Uma delas seria o fato de que o ozônio é um gás 
medicinal, sendo considerado uma substância produzida pela natureza 
e que não pode ser patenteado como um medicamento, ao ponto de ser 
economicamente rentável e exclusivo. 
 
 
Mesmo com diversos estudos publicados das mais renomadas 
universidades mundo afora, aqui no Brasil, por algum motivo específico, 
profissionais da área médica apresentam resistência quanto ao uso da 
ozonioterapia. Além disso, no país, poucos pesquisadores da área 
médica se prontificaram a estudar a fundo os benefícios da terapia. 
Uma parte da indústria farmacêutica também não aprova a aplicação da 
técnica. Segundo os defensores da terapia, tal posicionamento contrário 
se dá pelo fato de que muitos profissionais da indústria são donos de 
empresas de medicamentos e aparelhos médicos, se opondo ao 
tratamento com ozônio por ser de baixo custo. 
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) também se manifestou 
sobre a técnica, dando um parecer favorável a respeito do uso da água 
ozonizada. 
O conselheiro federal Gilvar Brolini se posicionou sobre o tema: “diante 
da possibilidade do desenvolvimento de novas técnicas que venham 
contribuir para a melhoria da qualidade de vida e saúde da população, 
sou de parecer favorável que seja respondido objetivamente à 
requerente que inexistem óbices até o momento, por parte deste 
Conselho Federal de Enfermagem para a utilização de água ozonizada 
como recurso terapêutico para o tratamento de feridas.” 
O uso do ozônio na odontologia já é muito mais avançado. 
Tal técnica tem sido usada em grande parte dos procedimentos 
odontológicos, desde tratamentos de cáries e de canal à tratamentos 
cirúrgicos. 
O Conselho Federal de Odontologia reconheceu a prática em 2015, por 
meio da Resolução nº 166/2015. No ano posterior, a ANVISA 
regulamentou o aparelho gerador de ozônio para o uso na odontologia. 
Segundo a dentista Dra. Ana Carolina Sorrentino Queiroz, coordenadora 
do departamento de odontologia da ABOZ, “os principais objetivos da 
utilização do Ozônio Medicinal na Odontologia são o de eliminar 
 
 
microrganismos, melhorar a cicatrização e aumentar o aporte de 
oxigênio na região afetada para assim maximizar a atuação do sistema 
imunológico. Diluído em óleo ou água, ou ainda na forma de gás, o 
ozônio pode ser pulverizado ou injetado”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ozônio medicinal é constituído de 95% de oxigênio e 5% de ozônio. 
O ozônio é produzido através de elevadas correntes de eletricidade por 
intermédio de oxigênio de grau médico. Ele atua aumentando a 
estabilidade das células normais e destruindo as células que se 
encontram doentes e que são estranhas ao corpo, como vírus e 
bactérias. 
É conhecido também como limpador de radicais livres, já que estimula a 
produção de algumas enzimas das paredes celulares que protegem as 
células dos danos causados pelos radicais livres. 
 De modo geral, o ozônio medicinal é aplicado paralelamente a outros 
medicamentos, podendo ser utilizado como terapia complementar. 
Esse tratamento possui uma grande capacidade de regular o sistema 
imunológico, isso quer dizer que em pessoa com doenças autoimunes, 
ele tem o poder de acalmar o sistema. Já em casos de câncer, HIV e 
outras doenças mais severas, o ozônio acaba estimulando o sistema 
imunológico. Possui também propriedades altamente bactericidas, 
antivirais e fungicidas. 
 
 
 
 
 
A maioria das pessoas com doenças crônicas tem deficiência em 
antioxidantes. O uso do ozônio faz com que aumente esses 
antioxidantes mais que qualquer outro método, inclusive a vitamina C, 
além de melhorar a circulação, fazendo com que haja uma dinâmica no 
transporte de oxigênio. Possui efeito analgésico, principalmente em 
processos inflamatórios como reumatismo e artrite. 
 
O tratamento com ozônio é utilizado em diversos países por muito anos. 
Quando os protocolos médicos são seguidos corretamente, estudos 
indicam que a ozonioterapia tem se mostrado eficaz para diversos tipos 
de tratamentos. 
"As terapias de ozônio estão entre as terapias mais seguras já utilizadas. 
Um estudo europeu com mais de 5,5 milhões de tratamentos mostrou uma 
taxa de efeito colateral de 0,0007%, provavelmente entre os mais baixos 
de qualquer terapia conhecida. Efeitos colaterais (como febre e fraqueza) 
são menores e temporários.” Fonte: OZONE por KW Donsbach, DC, ND, Ph.D. 
Já Segundo a ABOZ: 
“Existem algumas contraindicações para a realização da Ozonioterapia. A 
principal contraindicação é deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato 
Desidrogenase (G6PD), conhecida como favismo, em função do risco de 
hemólise. Em casos de hipertireoidismo descompensado, diabetes mellitus 
descompensado, hipertensão arterial severa descompensada e anemia 
grave, é necessário que a estabilização clínica dessas situações seja 
realizada previamente à aplicação da Ozonioterapia.” 
 
 
A transformação do ozônio é feita através de um gerador, podendo o gás 
ser engarrafado tendo meia vida de 45 minutos. A forma quea terapia 
com o ozônio é feita, dependerá da condição de cada paciente. 
Auto-hemoterapia Maior 
Possui esse nome, devido a sua reinjeção via endovenosa, no qual 
consiste na retirada de 50 a 100 ml de sangue enriquecida da mistura 
gasosa de oxigênio e ozônio. O gás vai reagindo com componentes das 
células brancas e vermelhas, ativando o metabolismo. É esse sangue 
misturado que é reintroduzido no paciente. Células insalubres vão sendo 
destruídas. 
Auto-hemoterapia Menor 
É usado para produzir um efeito estimulante em casos com deficiência 
imunológica. Há a retirada do sangue de 5 a 10 ml de sangue pela veia, 
sendo misturados com 10-15 ml de ozônio agitando cuidadosamente e 
depois fazendo sua reaplicação por via intramuscular. 
Insuflação 
A aplicação do ozônio por insuflação, pode ser concebida através de três 
formas: auricular, retal ou vaginal. 
 
 
A insuflação no ouvido é própria para problemas de zumbidos, infecções, 
Alzheimer e até câncer no cérebro. 
A insuflação auricular atinge o ouvido interno, cérebro, que atacam as 
células cancerosas, vírus e bactérias resistentes. 
Diversos médicos confirmaram que o ozônio entra no sistema linfático e 
sanguíneo dessa maneira. Muitos pacientes relataram uma ampla 
variedade de resultados, incluindo alívio de alergias, alívio de resfriados, 
limpeza de gargantas inflamadas e glândulas inchadas. 
O uso da insuflação vaginal cabe para problemas vaginais, uterinos, 
ovarianos, abdominal inferior, miomas; entre outros. 
Mulheres que fizeram o uso da técnica relatam alívios de infecções por 
fungos e de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo herpes. 
Durante o período de fluxo menstrual não é indicado a aplicação da 
ozonioterapia, devido ao aumento do fluxo sanguíneo causado pelo gás. 
Na insuflação retal o ozônio é absorvido diretamente pela mucosa do 
intestino, sendo que deve estar limpo e vazio para absorver a quantidade 
de ozônio que será administrada. 
Segundo os profissionais da área, a aplicação de ozônio destrói todas 
as células tóxicas que o paciente acumulou durante os anos. Esse 
processo é usado para problemas no cólon, como colite, intestino 
irritável, crohn e até mesmo câncer no cólon. 
 
Tratamento transdérmico 
A aplicação transdérmica com o ozônio existe há muitos anos e cada vez 
vem crescendo mais. Pode ser aplicada através das seguintes maneiras: 
 Vedar em um saco uma parte do corpo 
 
 
Deve-se colocar em um saco a área em que se deseja realizar o 
tratamento. O membro deve ser umedecido a fim de que o ozônio possa 
penetrar mais facilmente, uma vez que a pele úmida absorve mais o 
ozônio. O mesmo é introduzido por meio de tubos de silicone do gerador 
no saco. 
 Azeite Ozonizado 
É muito eficaz quando usado como remédio antibacteriano e anti-
inflamatório. Como desinfetante, tem forte influência em patologias 
cirúrgicas, feridas purulentas e em casos de peritonite. O óleo vegetal 
ozonizado pode ser aplicado com sucesso em lesões como acne, cortes, 
arranhões; e queimaduras, pois possui um efeito cicatrizante. 
 Água Ozonizada 
O ozônio deve ser borbulhado em água. Após isso, a água pode ser 
usada para passar externamente em ferimentos, infecções de pele e 
queimaduras. 
 
Sauna com ozônio 
Os benefícios de uma sauna a vapor são inúmeros para o sistema 
imunológico. Além de produzir o relaxamento, a elevação da 
temperatura do corpo induzida imita os efeitos da febre fazendo com que 
haja estímulo na produção de glóbulos brancos, porém sem desconforto. 
A uma determinada temperatura, por exemplo, a taxa de crescimento do 
vírus da poliomielite é reduzida em 250 vezes. 
O uso de saunas para tratamentos é considerado um dos tratamentos 
mais eficazes e indolores para eliminação de toxinas. A pele é chamada 
de terceiro rim pelo fato do suor conter os mesmos componentes 
encontrados na urina. Estima-se que 30% de resíduos do corpo são 
 
 
eliminados através da transpiração e, durante uma sauna a vapor, o 
corpo transpira em abundância. 
Com o uso do ozônio em saunas, acaba sendo melhor absorvido pela 
pele por causa dos poros abertos, ocasionando a oxigenação de todos 
os tecidos e células do corpo; estimulando também o sistema 
imunológico e o aumento de sangue e oxigênio por todo o corpo. 
Deve-se lembrar que para esse tipo de tratamento, a cabeça do indivíduo 
deve ficar para fora da sauna. Dentre as vantagens dessa técnica 
encontramos: 
 Procedimento não invasivo e relaxante; 
 Limpa a pele e o sistema linfático; 
 Benefícios de duas terapias mutuamente: ozonioterapia e a 
sauna; 
 Irá se sentir revigorado e rejuvenescido; 
 Aumenta a circulação de oxigênio no corpo e dos glóbulos 
brancos. 
 
Aplicação intra-articular, paravertebral e intradiscal 
Nesse modelo de tratamento, ozônio é aplicado diretamente nas 
articulações, na musculatura paravertrebral ou no espaço intradiscal. 
Somente um profissional habilitado deve-se fazer esse procedimento, 
pois altas dosagens podem trazer sérios riscos ao paciente. 
 
 
 
 
Segundo a Associação Brasileira de 
Ozonioterapia, o uso do ozônio trata 
diversas patologias sejam elas de origem 
inflamatória, infecciosa, isquêmica e 
também circulatória. Além de possuir 
propriedades bactericidas, fungicidas e 
virustáticas. 
No geral, a terapia com o ozônio trabalha para auxiliar no tratamento 
médico de doenças. Dependendo do tipo de doença, o paciente é 
submetido a medicamentos que possuem efeitos colaterais severos. Ao 
utilizar o ozônio como tratamento paralelo, o paciente terá uma outra 
alternativa para tratar o seu problema, reduzindo muitas vezes os efeitos 
indesejados. 
A associação cita o uso do ozônio medicinal para o tratamento de: 
 Problemas circulatórios: Tornam as células vermelhas do sangue 
mais flexíveis por manter o oxigênio dentro delas, melhorando a 
oxigenação dos tecidos, além de ser um potente vasodilator; 
 Paciente idoso: O ozônio age como regenerador celular, 
fortalecendo também o sistema imunológico e assim ter aumento 
e melhoras na qualidade de vida; 
 Doenças causadas por vírus, tais como hepatites e herpes: O 
ozônio desempenha alta capacidade antiviral, devido a isso, pode 
favorecer como tratamento complementar para o combate do 
vírus no corpo; 
 Feridas infectadas, lesões na pele, queimaduras: Por possuir 
grande poder desinfetante combate fungos e bactérias, deixando 
a ferida limpa, agilizando o processo de cicatrização; 
 Problemas intestinais: Normalmente aplicado a insuflação retal 
que é diretamente absorvido pela mucosa intestinal; 
 
 
 Hérnias de disco, dores articulares; 
 Tratamento de câncer como terapia complementar; 
 Efeitos da ozonioterapia na imunidade: O nosso corpo sem o 
oxigênio faz com que os glóbulos brancos não consigam eliminar 
os invasores que nos fazem mal, chegando até a contaminar as 
células saudáveis. A terapia com o ozônio estimula a produção de 
glóbulos brancos, protegendo o sistema contra vírus, bactérias e 
fungos; além de eliminar metais tóxicos que perturbam o sistema 
imunológico; 
 Diabetes: A terapia do ozônio beneficia os problemas de diabetes 
melhorando a circulação sanguínea, estimulando o sistema de 
defesa antioxidante, ativação de glóbulos vermelhos, desinfecção 
e limpeza de feridas. 
 O ozônio aumenta a elasticidade e flexibilidade dos glóbulos 
vermelhos. 
Diversos artigos e publicações científicas discorrem a respeito da prática 
da ozonioterapia sendo aplicada paralelamente aos tratamentos 
convencionais. 
O ozônio quando utilizado da maneira correta e sob cuidados de um 
especialista, é seguro e eficaz, porém não há sucesso terapêutico em 
100% dos casos tratados, dependendo muito do tipo de doença, a 
frequência da aplicação, doses e outros fatores envolventes. 
 
O ozônio pode ser altamente tóxico para os pulmões, além de contribuir 
para poluição atmosférica. O gás industrial juntamentecom o oxigênio e 
raios ultravioletas, comprometem a função pulmonar; entretanto os 
efeitos do ozônio podem se diferir do ozônio atmosférico, podendo até 
mesmo ajudar a tratar alguns tipos de doenças. 
 
 
Assim sendo, o ozônio tem capacidade de purificar células do corpo 
humano, estimular a imunidade celular, prevenir tumores e câncer, 
eliminar doenças e condições médicas graves. 
A terapia com ozônio tem sido prejudicada pela ciência convencional há 
anos, devido a muitas falhas experimentais e a pequenas amostras da 
população em que se pretende estudar. 
No entanto, há evidências em que o ozônio tenha vários efeitos 
terapêuticos que vão desde a desinfecção de agentes patogênicos, 
propriedades anticancerosas e tratamento de dores nas costas. 
Devido a isso, realizou-se uma pesquisa científica, sendo coletados os 
estudos mais promissores que sugerem a eficácia e a segurança da 
terapia de ozônio com foco principalmente na auto-hemoterapia. 
 
1- Lombar 
O tratamento para hérnia de disco e ciática lombar pode ser difícil com 
respeito a recessão dos sintomas. Por essa razão, existem muitas novas 
opções de tratamento como a aplicação de ozônio, reduzindo a 
probabilidade do uso de cirurgias invasivas. O mecanismo de ação da 
terapia com ozônio também não é totalmente compreendido, mas as 
propriedades do ozônio podem aumentar os glóbulos vermelhos, bem 
como efeitos anti-inflamatórios e analgésicos. 
 
 
 
 
2- Tratamento do Câncer 
 
Os efeitos terapêuticos do ozônio são provavelmente causados pelo 
peróxido de hidrogênio. Este, tem vários impactos sobre as células 
cancerosas em nível fisiológico, fazendo com que ocorra a morte celular 
programada das mesmas. 
 
3- Uso tópico do ozônio terapia 
A origem do uso de ozônio para tratar feridas remonta ao século XIX 
pelos alemães na Primeira Guerra Mundial. Foi utilizado principalmente 
para tratar a gangrena gasosa causada por uma infecção anaeróbia. 
A aplicação de ozônio para tratamento de feridas pode assumir várias 
formas, incluindo ozônio gasoso, água ozonizada ou pela ozonização de 
matrizes biológicas. As três formas podem ser usadas para tratar uma 
multiplicidade de infecções, úlceras, abcessos, celulite, queimaduras, 
pacientes paralíticos, gengivite, periodontite, vulvovaginite e doenças 
fúngicas. É importante notar que a ação bactericida do ozônio é 
significativamente reduzida por propriedades antioxidantes encontradas 
em seres humanos e animais. 
Antes da aplicação do ozônio sob qualquer forma, a ferida ou área 
afetada deve ser cuidadosamente lavadas para reduzir a extinção 
através das propriedades antioxidantes encontrado em seres humanos 
e animais. 
Os dois métodos principais de utilização da terapia de ozônio para o 
tratamento de feridas em particular, envolvem a utilização de mistura de 
oxigênio/ozônio durante 30 minutos diariamente, ou o uso de água 
ozonizada local ou soro fisiológico usado em concentrações variáveis de 
ozônio. O mecanismo para o óleo ozonizado continua a ser um mistério. 
 
 
 
4- Diabetes Mellitus 
É amplamente conhecido que o estresse oxidativo é um dos muitos 
eventos associados à diabetes e suas complicações. Evidências clínicas 
e experimentais sugerem que o diabetes está correlacionado à geração 
de espécies que reagem ao oxigênio. 
Contudo, o mecanismo da geração dessas espécies não é 
completamente compreendido. Embora o ozônio esteja entre essas 
espécies altamente oxidadas, a capacidade do ozônio de promover a 
produção de antioxidantes nas células é muito alta. 
Evidências também sugerem que há uma correlação entre glicose e 
estresse oxidativo. Além do aumento das defesas antioxidantes na 
célula, a terapia com ozônio tem mostrado reduzir a hiperglicemia. 
 
5- Doença pulmonar 
A correlação entre estresse oxidativo e inflamação no trato respiratório 
levou cientistas a determinar se a potencialização antioxidante da terapia 
de ozônio poderia ter um efeito sobre doenças pulmonares como a 
asma. 
Foi feito um estudo com a terapia de ozônio com cento e treze pacientes, 
subdividido em três grupos, sendo dois deles submetidos a auto-
hemoterapia com ozônio e por insuflações retais de ozônio. 
Para o grupo de auto-hemoterapia exposto a 4 mg e 8 mg de ozônio, 
houve um aumento significativo na atividade da enzima que gera defesa 
antioxidante celular, indicando que os sintomas dos doentes avaliados 
haviam sido reduzidos. 
O grupo submetido por insuflações retal foi exposto a 10 mg de ozônio 
que também mostrou um aumento significativo da enzima que gera 
defesa antioxidante celular, mas não foi observado um aumento tão 
 
 
expressivo. Estas descobertas indicam a importância da dose e da via 
de ozônio terapia no tratamento antioxidante. 
Os resultados sintomáticos incluem a melhora da chiada profunda por 
vias respiratórias, respiração rápida e curta e uso de medicamentos. Os 
pacientes também fizeram testes de função pulmonar, indicando uma 
relação benéfica com a terapia de ozônio em pessoas asmáticas. 
 
6- Tratamento bacteriano e viral 
Na água, o ozônio tem a capacidade de inativar pelo menos 63 bactérias 
patológicas humanas conhecidas. Outros patógenos incluindo fungos, 
esporos fúngicos, requerem mais exposição ao ozônio do que bactérias 
e vírus na água. 
Os cientistas, portanto, observaram que a capacidade antimicrobiana do 
ozônio através da auto-hemoterapia, trariam resultados semelhantes 
podendo ser usado como auxiliador para tratamento de infecções. 
A água ou os óleos ozonizados devem ser administrados a feridas nas 
quais devem ser cuidadosamente limpas com sabão e água. O fator 
determinante por trás da lavagem é remover o plasma que contém 
enzimas antioxidantes entre outras coisas que podem afetar a eficácia 
da terapia de ozônio. 
Em concentrações de 5% e 10% de plasma, há uma notável mudança 
na viabilidade celular em bactérias encontradas na pele. Os dados 
mostram que 10% de plasma tem maior proteção para as bactérias do 
que 5%, mas ambas as concentrações têm um efeito significativo na 
viabilidade da bactéria em ordens de magnitude das concentrações de 
ozônio. 
 
 
 
 
 
7- Utilização do Ozônio na odontologia 
A água ozonizada mostrou ser um método eficaz para matar as 
bactérias. No entanto, sua aplicação em odontologia tem revisões 
misturadas ao comparar in vitro a aplicações in vivo. 
Estudos in vitro demonstraram que a água tem a capacidade de matar 
fungos que geram infecções orais. Verificou-se que o gás de ozônio é 
mais eficaz na matança de micro-organismos do que na água ozonizada. 
Tal os resultados levam a uma aplicação do gás ozônio para a limpeza 
de dentaduras. 
Apesar da forte evidência da aplicação do ozônio para combater 
infecções bacterianas in vitro, o uso do mesmo como antisséptico em 
lesões da superfície dentária e cáries tem baixa eficácia. 
Evidências in vitro também sugerem que o ozônio tem a capacidade de 
ser um método na remoção de bactérias em dentaduras. 
Em geral, o estudo chegou a concluir que a aplicação de várias terapias 
de ozônio é controversa por uma boa razão. Há muitos relatos que 
examinam sua aplicação de forma inadequada ou inconclusiva, 
enquanto outros documentos exageram claramente o potencial do 
ozônio como terapia. 
Por esta razão, a terapia de ozônio ainda não foi adotada pela medicina 
tradicional, apesar de algumas evidências apoiando a sua eficácia no 
tratamento e na medicina preventiva. 
O ozônio é benéfico em certas circunstâncias, mas a evidência não 
garante o uso de ozônio sozinho para a maioria das doenças, devendo 
ser usada em conjunto com outras terapias para potenciar o tratamento 
convencional. 
Muitas dessas descobertas podem ser pensadas como achados 
preliminares que sugerem um estudo abrangente, garantido as várias 
aplicações da terapia com ozônio. 
 
 
Diante de diversas doenças que as pessoas são expostas, a formamais 
eficaz de se cuidar, é através da prevenção. Pesquisadores tentam 
encontrar maneiras de manter a pessoa saudável livre de riscos de 
doenças futuras. 
 
 
Infelizmente, uma maneira de prevenir ataques do coração, não é a 
mesma para o câncer. Assim como as vacinas não previnem a 
insuficiência renal. Porém, segundo defensores do ozônio medicinal, a 
terapia como ozônio pode ser uma saída para prevenir a saúde do corpo 
como um todo. 
Segundo o Dr. Otto Warburg, ganhador do prêmio Nobel, é a falta de 
oxigênio para as células que pode ser a causas de doenças 
degenerativas como artrite, esclerose múltiplas, câncer; entre outras. 
As células agem queimando açúcar no oxigênio para fornecimento de 
energia. Os resíduos são dióxido de carbono e água. Se houver pouco 
oxigênio, haverá um funcionamento anaeróbico fazendo com que os 
resíduos sejam monóxido de carbono e ácido láctico. 
O corpo não consegue se livrar rapidamente desses compostos, 
impedindo que a hemoglobina capte o oxigênio fresco. O ácido láctico 
irá se acumular no corpo, entupindo vias do sinal nervoso, causando a 
 
 
destruição da produção celular, levando o aparecimento de células 
cancerígenas. 
O oxigênio tem o papel de oxidar essas toxinas, porém se houver pouca 
quantidade de oxigênio, irá ocorrer o acúmulo; gerando assim diversas 
doenças. A causa de todo esse processo, seria a falta de oxigênio nas 
células. 
A célula danificada não consegue então obter oxigênio da sua fonte 
original, sendo privada de sua nutrição, enquanto simultaneamente está 
sendo intoxicada pela proliferação de patógenos tóxicos. Há longo 
prazo, esse dano se torna permanente. 
Estudos como o de Warburg, nos mostram que uma célula saudável 
recebendo a quantidade correta de oxigênio, produz um revestimento 
enzimático ao seu redor. Essa proteção inibe bactérias e vírus de invadir 
as células. 
O ozônio é considerado um gás poderoso, pois realiza a oxigenação e a 
oxidação nesse sistema. Com o tempo, limpará o corpo de toxinas e 
fornecerá oxigênio para as células, proporcionando imunidade contra a 
grande parte de doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisadores renomados defendem que o 
“problema com o câncer” não é necessariamente o 
não recebimento de oxigênio nas células. Ao 
contrário disso, as mitocôndrias (que produzem 
energia das células), não são capazes de utilizar o 
oxigênio de forma eficiente. 
A forma como o ozônio age nas células danificadas 
é bem específico. Ataca materiais que não possuem 
revestimento protetor, agride células doentes que proliferam, mas não 
possuem enzimas propícias da parede celular. O Oxigênio não age da 
mesma forma. Ao contrário do oxigênio, o ozônio mata em específico as 
células cancerígenas. 
A terapia com ozônio não apenas envia o oxigênio para as células, 
ocorre também um estímulo das mitocôndrias na célula a usarem o 
oxigênio que já está mais disponível. 
A grande diferença do ozônio para os tratamentos convencionais, é que 
tratamentos como radioterapia e quimioterapia não matam só células 
cancerígenas, mas também as células saudáveis. 
Como o ozônio possui um átomo de oxigênio a mais, ele é 
desequilibrado eletricamente, e quer se equilibrar encontrando outra 
carga desequilibrada. Todas as células com alguma deformidade, 
incluindo as cancerígenas, apresentam desequilíbrio elétrico similar. 
Devido ao desequilíbrio que o ozônio compartilha com todas as células 
doentes, elas se encontram. 
 
 
 
 
 
 
Na medicina veterinária, há buscas de tratamentos alternativos que 
sejam economicamente viáveis e eficientes. A ozonioterapia é um 
exemplo e já vem sendo amplamente utilizada na medicina humana na 
Europa, na Ásia e em Cuba (Scrollavezza et al., 1997; Ogata e 
Nagahata, 2000; Hernández e González, 2001). Atualmente, no Brasil, 
tem despertado o interesse da medicina veterinária, como uma 
alternativa ou tratamento paralelo, devido a sua eficiência e baixo custo. 
A terapia com ozônio em animais pode ter até 90% de sucesso nos 
casos, quando se tem um bom diagnóstico e acompanhamento correto. 
Alguns médicos veterinários apresentam-se favoráveis ao tratamento e 
relatam que é a melhor indicação, tratando diversas doenças animais 
como: AVC, isquemia, cardiopatia, artrite, artrose, hérnias de disco, 
dermatites, sarnas, câncer; entre outros. 
A terapia quando feita dentro das normas internacionais de segurança, 
por um profissional treinado e qualificado, pode ser feita em qualquer 
animal. 
Porém há algumas contraindicações. O ozônio é constituído por duas 
moléculas de oxigênio e um átomo de oxigênio, que é gerado pela 
máquina de plasma de ozônio, diferente do gás da camada de ozônio 
que, quando inalado, pode matar. Somente os urubus não morrem ao 
inalar, por isso voam em altas altitudes para matar as bactérias que se 
 
 
encontram nos cadáveres. O uso do ozônio é contraindicado em: anemia 
hemolítica, pois o gás causa a expansão do volume de sangue; 
hipertireoidismo, ou em doenças em que o metabolismo é acelerado. 
Segundo pesquisadores, o uso o ozônio tópico mostrou ser eficiente 
contra feridas infectadas, fístulas e doenças do úbere de bovinos e 
equinos. 
O veterinário G. C. VIGLINO (2008), utiliza o tratamento com ozônio nas 
enfermidades de equinos com grande êxito; coo em: abcessos, 
inflamações, lesões teciduais, feridas; entre outros. Em cuba a medicina 
o uso da terapia com ozônio é uma das mais desenvolvidas, tanto no 
uso em humanos como e animais onde já foram realizados tratamentos 
para a parvovirose canina através da auto-hemoterapia maior e para 
giardíase com a ingestão de óleo ozonizado. 
Na medicina veterinária, as vias de aplicação mais utilizadas são a tópica 
e a intramamária (Ogata e Nagahata, 2000; Camps Ramírez et al., 
2003). 
 
Embora a ciência ainda não ateste a eficácia dos mais diversos tipos de 
tratamentos alternativos, é inegável que na maioria das vezes eles 
apresentam resultados muito satisfatórios. 
No entanto, devido à burocracia dos órgãos públicos e aos baixos 
investimentos em pesquisa, demora-se muito tempo para comprovar 
cientificamente que determinados tratamentos podem sim ser eficientes. 
Este excesso de demora também pode ser observado quando à libração 
da chamada “pílula do câncer”, demonstrando mais uma vez o descaso 
quanto à realização de pesquisas. 
 
 
Além disso, mesmo depois da comprovação científica quanto à eficácia 
do método, a rede pública de saúde nem sempre disponibiliza todos 
estes tratamentos, fazendo com que os pacientes tenham de buscar 
locais especializados e pagar por todas as sessões. 
Para concluir, é muito importante enfatizar que as pessoas interessadas 
em fazer o tratamento com ozonioterapia devem sempre consultar um 
médico de confiança e fazer todos os exames necessários para analisar 
o estado clínico. 
 
O excesso de ozônio é nocivo, já que em grandes 
quantidades funcionaria como efeito contrário, 
causando danos ao organismo. 
Em compensação, de acordo com um estudo feito 
Ministério da Saúde do Chile, em 2006, não 
representa nenhum efeito adverso relevante com a ozonioterapia. Nesse 
estudo, foi citado outro, feito “German Medical Society of Ozonetherapy”, 
de 1980, em que mais de 385.000 pacientes foram submetidos ao ozônio 
e mais de 5.500.000 tratamentos foram realizados, sendo que apenas 
40 apresentaram efeitos adversos (ARAUJO, 2006). 
Se o ozônio for feito de maneira excessiva, pode gerar um aumento de 
descamação do epitélio glandular. Essas células de descamação, 
seriam liberadas em forma de caroços, podendo ser efeito tóxico de altas 
doses de ozônio; já que segundo estudiosos, a alta reatividade do gás e 
seu efeito oxidativo, poderiam lesar o epitélio. 
O tratamento com ozônio possui raros incidentes e efeitos colaterais, 
porém, quatro mortes foram reportadas por embolismo pulmonar após a 
aplicação intravenosade ozônio. 
 
 
O tratamento com ozônio deve ser sempre supervisionado por um 
médico para que possa estabelecer a dosagem correta. 
O uso de ozônio para desinfetar o ar, não é recomendado quando 
pessoas estão próximas, por ser um gás tóxico para as vias respiratórias, 
deteriorando a membrana alveolar em altas concentrações (RIFA, 2005; 
BULIES, 2005; BOCCI, 2006). 
Então o uso do ozônio para desinfecção do ar, deve ser usado apenas 
em lugares desocupados, além de ser cancerígeno e provocar mutações 
genéticas. Além de ser tóxico ao sistema respiratório, outros sistemas 
podem ser prejudicados e outros efeitos podem ser observados, como 
irritação, rinite, enxaquecas, náuseas e vômitos, entretanto, esses 
efeitos não são frequentes, com ocorrência de menos de 0,0007% 
(NOGALES et al., 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eficácia clínica da auto-hemoterapia ozonizada em pacientes 
hemodializados com claudicação intermitente* 
(*Sensação dolorosa em uma ou em ambas as pernas, que ocorre 
durante exercícios ou caminhada) 
 
Na Europa realizou-se um estudo com o objetivo de avaliar a influência 
da auto-hemoterapia ozonizada na capacidade de caminhar e a 
experiência clínica de pacientes hemodializados. 
No estudo foram analisados dez pacientes com claudicação intermitente 
nos quais receberam o ciclo de auto-hemoterapia ozonizada com 
concentração de ozônio de 50 μg/ml e também outro ciclo de auto-
hemoterapia com oxigênio como comparativo. 
A distância livre de dor e a distância máxima de caminhada foram 
medidas usando um teste de marcha padronizado em esteira rolante. 
Verificou-se um grande aumento da distância máxima e a distância livre 
de dor após a auto-hemoterapia ozonizada, em comparação com a linha 
de base e com o controle de oxigênio. 
Em uma avaliação através de questionários, 90% dos pacientes 
relataram melhora clínica em relação à linha de base após auto-
hemoterapia ozonizada, em comparação com 40% após o tratamento 
com controle de oxigênio. 
Um estudo mais aprofundado poderia explicar se tais melhoras foram 
apenas uma impressão do paciente, algo como um placebo. 
 
 
 
 
 
A auto-hemoterapia com ozônio e a esclerose múltipla 
Em 2014 na Itália, foi publicado um artigo científico da eficácia da auto-
hemoterapia com ozônio para induzir alterações metabólicas cerebrais 
em pacientes com esclerose múltipla. 
No estudo utilizaram um sistema de espectroscopia de infravermelho 
para supervisionar o metabolismo cerebral e um Doppler transcraniano 
para monitorar a velocidade do fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais. 
Foram avaliados cinquenta e quatro indivíduos. 
Observaram-se alterações de concentração no nível de hemoglobina 
oxigenada e desoxigenada, e no nível de complexo proteico. A 
concentração de hemoglobina oxigenada aumentou após a reaplicação 
do sangue ozonizado e permaneceu maior que o início por mais de uma 
hora e meia. 
A concentração de hemoglobina desoxigenada diminuiu durante a 
terapia e a concentração de complexo proteico aumentou 
acentuadamente cerca de 1 hora após a reaplicação. Não foram 
observadas alterações significativas na velocidade do fluxo sanguíneo. 
Como parâmetro de avaliação secundário, compararam o padrão 
metabólico através da espectroscopia de infravermelho de vinte doentes 
com esclerose múltipla. 
Os indivíduos com tal doença mostraram um aumento acentuado da 
atividade e concentração de complexo proteico cerca de quarenta 
minutos após o final da auto-hemoterapia, possivelmente revelando uma 
redução do nível de stress oxidativo crônico típico dos doentes com 
esclerose múltipla. 
O estudo mostrou que o uso espectroscopia de infravermelho poderia 
ser útil para mostrar os efeitos da auto-hemoterapia ao nível cerebral, 
numa monitorização a longo prazo, porém a auto-hemoterapia com 
ozônio é uma técnica terapêutica emergente que está ganhando 
importância crescente no tratamento de distúrbios neurológicos. 
 
 
Contudo, falta ainda uma metodologia válida e padronizada para analisar 
o efeito de tal terapia sobre o metabolismo cerebral. 
 
Ozonioterapia em caso de osteonecrose associada a 
medicamentos em paciente com osteoporose 
Estudante da Universidade de Brasília faz um relato de caso de paciente 
com osteoporose em tratamento com a ozonioterapia em caso de 
osteonecrose associada a medicamentos. 
“O trabalho teve como objetivo demonstrar a aplicabilidade da 
ozonioterapia na necrose, relatando o caso de paciente com 
osteonecrose associada a medicamentos e sua implicância clínica. No 
presente relato, a paciente declarou fazer uso de Alendronato de sódio 
via oral há 5 anos. Em exame físico, foi detectada a presença de 
exposição óssea necrótica, com formação de abscesso na região 
submandibular. 
Optou-se pelo uso da ozonioterapia em duas formas tópicas, água e óleo 
ozonizados. Remoção do tecido necrosado ósseo, remoção de 
sequestro ósseo foram realizados. Foi observado o fechamento não 
cirúrgico em região de exposição óssea necrótica, nenhum efeito 
colateral ou prejuízo ao paciente foi observado após a terapia. Destaca-
se a ozonioterapia como ferramenta para tratamento em caso de 
osteonecrose associada a medicamentos, a implicância do uso de 
bisfosfonato na prática clínica e a integração multidisciplinar para 
avaliação dos riscos-benefícios.” 
Conclui o trabalho afirmando que mais estudos são necessários para a 
avaliação das respostas à osteonecrose associadas a medicamentos, 
juntamente com a ozonioteapia. Declaram que a terapia com ozônio foi 
eficaz e classificam como promissora, recomendando para casos 
semelhantes.” 
 
 
 
Utilização do Ozônio Através do Aparelho de Alta Frequência no 
Tratamento de Úlcera por Pressão 
Estudante de Maringá elabora artigo acadêmico sobre o estudo da 
utilização do ozônio para tratamento de úlcera. 
“Úlcera por pressão é qualquer lesão causada por uma pressão não 
aliviada, que pode resultar em morte tecidual, sendo frequentemente 
localizada próximo da região óssea. Trata-se de uma importante causa 
da morbimortalidade, afetando a qualidade de vida do doente e dos seus 
cuidadores, e que acaba por se constituir numa insustentável sobrecarga 
econômica para os serviços de saúde. A ozonioterapia emprega o ozônio 
como agente terapêutico, proporcionando benefícios à reparação 
tecidual, além do efeito antimicrobiano, bactericida e fungicida. O 
gerador de alta frequência emprega ozônio no tratamento de feridas 
cutâneas, produzindo calor, o que resulta em vasodilatação periférica 
local, aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação e metabolismo celular, 
acelerando assim o processo de cicatrização. 
O Objetivo do estudo, foi demonstrar, por intermédio de uma revisão de 
literatura, a utilização do ozônio, através do aparelho de alta frequência, 
no tratamento da úlcera por pressão. Realizou-se um levantamento 
bibliográfico onde foram selecionados trabalhos que abordassem direta 
ou indiretamente os temas úlceras por pressão, ozonioterapia, 
cicatrização de feridas e gerador de alta frequência, publicados nos 
últimos dez anos. Para tanto, utilizou-se do banco de dados 
Lilacs/Bireme, Medline/PubMed e Biblioteca Virtual da USP. Resultados 
e conclusões: foi possível observar o benefício da ozonioterapia através 
do aparelho de alta frequência, podendo ser incorporada, como uma 
técnica segura, de fácil manuseio e pouco onerosa, no tratamento de 
diversas lesões dermatológicas, dentre elas a úlcera por pressão, 
reduzindo assim os custos ao sistema de saúde e trazendo uma melhora 
na qualidade de vida do doente.” 
 
 
 
Aplicação da Ozonioterapia em Clínica Veterinária 
Médicos Veterinários realizaram revisões bibliográficas da aplicação da 
ozonioterapia em clínica veterinária 
“O uso da ozonioterapia em humanos é proibido pela Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isto acontece porqueaté hoje não existe 
nenhum gerador de ozônio registrado. Aliado a isso, há a pressão de 
multinacionais que fabricam antibióticos, sendo que o ozônio é o maior 
concorrente, já que tem o mesmo efeito a custo bem inferior. “Para o 
tratamento, são necessários apenas a ampola de oxigênio e o gerador, 
que custa em média R$5 mil”, destaca Garcia citado por Dirco (2009). 
Isto explica também o fato do ozônio ser usado somente no tratamento 
de animais que não respondem mais aos antibióticos, ou seja, a 
ozonioterapia vem sido usada somente quando os métodos ortodoxos 
da medicina falham e não resolvem o problema (BOCCI, 2006). 
“Como a legislação não permite o uso em humanos nos tratamentos de 
rotina, por precaução não usamos em animais” (GARCIA apud DIRCO, 
2009; DIRCO, 2009). Diversos artigos descrevem o uso da ozonioterapia 
como benéfico. 
Durante a revisão bibliográfica notamos que a ozonioterapia não é bem 
vista por alguns profissionais da área da saúde, que se baseiam em 
publicações não científicas (BECK, 2008). Contudo algumas agências 
reguladoras internacionais, como a US Food and Drugs Administration 
(FDA) e a Health Canada Medical Devices Bureau, não reconhecem a 
sua utilização como sendo benéfica. 
A maior parte da referência consultada relata a não existência ou 
existência mínima de efeitos colaterais, todavia, já foram descritas 
quatro mortes por embolismo pulmonar que sucederam a administração 
intravenosa direta de O2/O3. 
Embora haja baixa toxicidade quando utilizado corretamente, a 
ozonioterapia é contraindicada em algumas situações específicas, que 
devem ser examinadas pelo médico veterinário competente. 
 
 
Apesar de ser um gás extremamente oxidante, portanto produtor de 
radicais livres, o ozônio tem uma maior capacidade de estimular fatores 
enzimáticos antioxidantes, sendo assim, o combate desses radicais 
livres é maior do que a produção dos mesmos gerada pela aplicação do 
O3 em condições patológicas. Embora o O3 seja sucesso como 
desinfetante, em experimentos de laboratório a sua eficácia precisa ser 
mais explorada (LAM, 2008). 
Tendo em vista os pontos abordados, concluímos que a ozonioterapia 
pode ser de muita serventia dentro da clínica veterinária, entretanto, é 
um gás irritante, podendo causar até mesmo intoxicações. Por esse 
motivo, o gás deve ser utilizado de maneira consciente e após estudos 
mais profundos sobre a ação do mesmo sobre a patologia a ser tratada. 
Outro fator importante a ser levado em consideração, é que o trabalho 
com o O3 exige apenas conhecimento sobre o assunto e um 
investimento inicial, podendo ser mais explorado por médicos 
veterinários. 
Durante a última década, a ozonioterapia vem sendo entendida como 
um método de tratamento genuíno de medicina complementar. 
Contrariando todas as expectativas, foi demonstrado que a aplicação do 
ozônio terapêutico em doenças infecciosas crônicas, vasculopatias, 
ortopedia e odontologia, tem apresentado resultados marcantes, e, por 
isso, é importante que o médico veterinário conheça melhor e assim 
possa usufruir dos benefícios dessa terapia.” 
 
Ozonioterapia no Tratamento de Esporotricose Felina: Relato de 
Caso 
Estudante apresenta seu relato de caso em um fórum de pesquisa em 
2016. 
“A esporotricose felina é uma enfermidade piogranulomatosa subaguda 
ou crônica, causada pelo fungo Sporothrix schenckii. A infecção ocorre 
por contato direto com animais infectados e por introdução cutânea ou 
 
 
subcutânea do fungo por ferimentos. Tem grande potencial zoonótico 
(HENNEMANN et al., 2003). O ozônio é um gás dotado de ações 
biológicas e propriedades terapêuticas (GARCIA et al., 2010), com 
biocompatibilidade e ação antimicrobiana (FERREIRA et al., 2013). 
O efeito oxidativo terapêutico do ozônio desencadeia reações 
bioquímicas, ativando o sistema antioxidante do organismo (LÓPEZ e 
GOYOAGA, 2013), reequilibrando-o. As espécies reativas de oxigênio e 
os produtos da oxidação lipídica, propiciam os efeitos terapêuticos e 
biológicos do O3 (MENÉNDEZ et al., 2008). A ozonioterapia sistêmica 
aumenta a elasticidade das hemácias, melhora a capacidade de 
penetração na microcirculação, aumenta a liberação de oxigênio aos 
tecidos, ativa os neutrófilos, e libera de fatores de crescimento por 
ativação das plaquetas (LÓPEZ e GOYOAGA, 2013), estimulando a 
granulação e epitelização (BARREIRA, 2014). 
Topicamente o ozônio é relevante no tratamento de infecções fúngicas 
cutâneas crônicas e resistentes (SUNNEN, 2005; BOCCI, 2007). Com 
esta terapia diminui o tempo de hospitalização dos pacientes, com uma 
redução de custos em torno de 25% quando comparado com o uso de 
antibiótico. 
O objetivo deste trabalho foi relatar o uso da ozonioterapia como 
tratamento coadjuvante na esporotricose crônica felina. Houve 
progressiva redução da circunferência e profundidade das lesões, com 
granulação tecidual e epitelização. Aos 45 dias de tratamento observou-
se total cicatrização tecidual, cessando-se o tratamento com o óleo.” 
 
Revisão sobre o uso do Ozônio no Tratamento da Mastite Bovina e 
Melhoria na Qualidade do Leite 
“A mastite bovina é uma das mais importantes enfermidades presentes 
em rebanhos leiteiros. Dessa forma, o produtor sofre com prejuízos e 
tem a qualidade da sua produção comprometida. A enfermidade 
normalmente é tratada com o uso de antibióticos. Essa prática vem sido 
 
 
questionada devido a presença de tóxicos no leite e seus riscos para o 
ser humano. Ultimamente nota-se a busca por métodos alternativos de 
tratamento; dentre essas alternativas pode-se citar o ozônio. O gás 
apresenta ação fungicida, bactericida e viricida, podendo ser usada no 
tratamento de outras enfermidades. Os efeitos contra o microrganismo 
da mastite são satisfatórios, quando o ozônio é insuflado diretamente 
nos canais excretores do leite. A ação é intensa e em muitos casos a 
glândula mamária inflamada é curada com apenas uma aplicação. Além 
disso, o leite da vaca afetada pela mastite, quando tratada com ozônio, 
pode ser utilizado imediatamente na indústria ou na alimentação, o que 
não é possível quando se tratado com antibióticos. Sabe-se que a 
maioria da população consome leite e seus derivados. Portanto, a 
questão da saúde pública assume grande importância. 
A conclusão foi que, observando as tendências do mercado, além da 
exigência de consumidores e indústria lácteas, seriam necessários mais 
estudos com a utilização do gás ozônio como forma alternativa no 
tratamento da mastite bovina, visto que até o momento poucas 
pesquisas contribuem com riqueza de dados sobre o assunto. Dessa 
forma não é possível afirmar que a ozonioterapia seja altamente eficaz, 
pois há dúvidas e divergências quanto à concentração do gás a ser 
utilizado e o mecanismo de ação não estão esclarecidos. Esse 
tratamento assume grande importância com relação à saúde pública e 
qualidade do leite.” 
 
Ozonioterapia em Queimaduras Induzidas por Laser de CO2 em 
Pele de Ratos 
Em 2014, estudantes de Engenharia Biomédica, apresentam no 
Congresso Brasileiro estudo de casos da ozonioterapia em queimaduras 
induzidas por laser em pele de ratos. 
“Queimaduras compreendem um importante problema de saúde sendo 
necessários estudos que aprimorem a terapêutica aplicada bem como a 
 
 
qualidade de vida dos pacientes vítimas desta enfermidade. Este artigo 
avaliou os efeitos macroscópicos do óleo de girassol ozonizado em 
queimaduras induzidas por laser de CO2 em pele de ratos Wistar. A 
ozonioterapia foi realizada durante 7, 14 e 21 dias. Nossos resultados 
sugerem melhor cicatrização no grupo que recebeu óleo de girassol 
ozonizado em relação ao grupo controle. 
O modelo experimental empregado neste trabalho para indução de 
queimaduras a partir de fontes de energia térmica baseou-se nos 
estudos realizados por Molcho et al. (1982) e Cohen et al. (2003) que 
induziram queimaduras emratos através do uso de lâmpada halógena 
incandescente e laser de CO2, respectivamente. 
Recentemente Lee e Kim (2012) também utilizaram laser de CO2 sob a 
forma pulsada para a indução de queimaduras. Neste contexto, técnicas 
de não contato, que utilizam fontes de energia térmica como o laser de 
CO2, indicam precisão na indução de queimaduras em suas diferentes 
espessuras. Este aspecto é de extrema relevância, uma vez que, a 
eficácia de qualquer tratamento dependerá fundamentalmente do 
conhecimento da espessura da queimadura. Apesar da potência óptica 
do laser de CO2, variar em torno de 5%, não foram observadas 
variações perceptíveis nas características macroscópicas das 
queimaduras. 
 Valacchi et al. (2011) induziram feridas cutâneas agudas em dorso de 
camundongos e aplicaram, de forma tópica, óleo de gergelim ozonizado 
observando redução significante nas áreas das feridas ao longo dos 
períodos de estudo. Rodriguez Sanchez (2011) estudou a reparação 
tecidual de alveolite em ratos tratados com óleo de girassol ozonizado e 
observou que o mesmo provocou um processo inflamatório intenso nos 
primeiros períodos de estudo. 
Traina (2008) tratou feridas dérmicas em ratos com diferentes 
concentrações de ozônio diluído na água e observou eficácia do ozônio 
no processo inicial de reparação tecidual. Nossos resultados sugerem 
melhor cicatrização no grupo que recebeu tratamento tópico com óleo 
 
 
de girassol ozonizado uma vez que foram observadas reduções 
macroscópicas importantes nas áreas das queimaduras em relação ao 
grupo controle; estando de acordo com aqueles obtidos por Valacchi et 
al. (2011) que observaram redução significativa das feridas tratadas com 
óleo de gergelim ozonizado nos diferentes períodos de estudo. Análises 
histomorfológicas e histomorfométricas serão realizadas para fins de 
confirmação destas observações. 
Concluiu-se que a ozonioterapia empregada nas queimaduras induzidas 
por laser de CO2 evidenciou reduções macroscópicas importantes nas 
áreas das lesões quando comparadas com o grupo controle.” 
 
Ozonioterapia na dor Ciática Lombar 
Uma pesquisa realizada por estudantes europeus, comprovam a eficácia 
da ozonioterapia na dor ciática lombar. 
“De setembro de 1995 a abril de 1997, nós tratamos mais de 1000 
pacientes com infiltração intradiscal de ozônio. Analisamos os primeiros 
50 pacientes, com pelo menos 6 meses de acompanhamento; todos 
foram submetidos a exame clínico, eletromiografia, tomografia 
computadorizada e ressonância magnética. 
Após a anestesia local, injetamos o disco, com 12 ml de uma mistura de 
oxigênio e ozônio na concentração de 20 a 30 microgramas / ml. O 
tratamento foi repetido duas ou três vezes em intervalos de 3, 15 ou, 
quando necessário, 30 dias. Após cada tratamento, foram realizados 
exames e o seguimento final foi feito três meses depois. 
RESULTADOS: Quanto à resposta clínica, obtivemos 68% de resultados 
positivos (40% excelentes, 28% bons) e 32% negativos (10% dos 
pacientes foram submetidos à cirurgia e 22 estão sob tratamento médico 
e físico). 
 CONCLUSÕES: A ozonioterapia, graças à sua facilidade de execução 
e à não invasividade, permite o tratamento bem-sucedido da dor ciática 
 
 
lombar. Além disso, a falta de complicações maiores e os bons 
resultados obtidos em comparação a outros métodos, microcirurgia e 
cirurgia convencional, sugerem que a terapia com ozônio pode ser 
considerada o tratamento de escolha para a dor ciática lombar. 
 
Ozonioterapia na Medicina e Odontologia 
Publicação no The Journal of Contemporary Dental Practice - Médicos e 
Dentistas fazem estudo de caso sobre a ozonioterapia na medicina e 
odontologia. 
“Desde a sua introdução em 1840, a terapia com ozônio está provando 
ser uma nova modalidade terapêutica com grandes benefícios para os 
pacientes. O potente poder antimicrobiano do ozônio, juntamente com a 
sua capacidade de estimular o sistema circulatório e modular a resposta 
imune, torna um agente terapêutico de escolha no tratamento de mais 
de 260 patologias médicas, como: hepatite, herpes simplex, herpes 
zoster, disfunções do sistema circulatório, doenças imunes; entre outros. 
A pesquisa atual foi focada em diretrizes para o uso do ozônio. A linha 
de estudo principal evoluiu usando o Dispositivo Heal Ozone para 
determinar seu efeito para vários tipos de cárie. O impacto oxidativo 
neste gás tem sido reconhecido em diversos estudos, entretanto, é uma 
divergência de opinião sobre o montante de tempo que o gás ozônio 
deve ser aplicado. 
Estudos sugerem a aplicação de ozônio gasoso para período de 10 a 20 
segundos, o que resultou em 99% do microorganismos sendo 
destruídos. Outro relatório afirma 40 segundos de aplicação, que foi 
insuficiente para descontaminar a área e não conseguiu agir no dente 
infectado. 
Na endodontia, o ozônio mostrou eficácia sobre a maioria das bactérias 
encontradas em casos de necrose, mas não quando as bactérias são 
organizadas em biofilme em estudos in vitro. 
 
 
Essa divergência dos resultados do estudo pode ser relacionada a 
diferenças metodológicas ligadas à falta de in vitro e in vivo a longo 
prazo, randomizado, ensaios controlados e estudos duplo-cegos. 
Conclusão: Pelas razões discutidas, o futuro da ozonioterapia deve 
concentrar-se no estabelecimento de parâmetros bem definidos de 
acordo com ensaios randomizados controlados para determinar 
indicações precisas e orientações para tratar várias patologias médicas 
e odontológicas. Suporte científico, como sugerido por estudos, para a 
terapia de ozônio, apresenta um potencial para um tratamento 
atraumático de base biológica para condições encontradas na prática 
odontológica. 
 
Efeito da Terapia de Ozônio na Oxigenação Muscular 
Pesquisadores publicam no The Journal Of Alternative and 
Complementary Medicine, os efeitos da terapia com ozôniona 
oxigenação muscular. 
“A terapia de ozônio está sendo usada para tratar distúrbios 
isquêmicos. No entanto, os mecanismos para o sucesso são 
desconhecidos e a terapia não foi totalmente aceita na medicina 
convencional. Este estudo procurou avaliar o efeito da ozonioterapia na 
oxigenação muscular em repouso. 
Vinte e três pacientes e 3 voluntários foram recrutados para este estudo. 
A ozonoterapia foi administrada por autohemotransfusão em três dias 
alternados durante uma semana. A oxigenação tecidual foi medida 
diretamente no músculo tibial anterior usando eletrodos antes e após a 
primeira e a terceira sessão de ozonioterapia. 
Resultados: As diferenças na oxigenação não foram estatisticamente 
significativas. Houve uma diminuição significativa na porcentagem de 
valores baixos de oxigenação, após as sessões de ozônio. A alteração 
na oxigenação muscular após a ozonoterapia foi inversamente 
 
 
correlacionada com a idade e com os valores iniciais de oxigenação 
muscular, indicando que quanto mais os músculos estavam mal 
oxigenados, mais se beneficiaram da terapia. Uma significativa maior 
oxigenação nesses tecidos foi observada 48 horas após a segunda 
sessão. 
Conclusões: A terapia com ozônio pode modificar a oxigenação dos 
músculos em repouso, particularmente daqueles que possuem baixo 
teor de oxigênio. Nossos resultados sugerem que a terapia com ozônio 
poderia ser usada efetivamente como um tratamento complementar de 
síndromes de baixo teor de oxigênio e isquêmicas e que a terapia 
justifica uma investigação adicional para possível aplicação em outras 
condições clínicas.” 
 
Ozonioterapia para tratamento de cárie dentária 
“A cárie dentária é uma doença mediada por bactérias, caracterizada 
pela desmineralização da superfície do dente, que pode levar à 
cavitação, desconforto, dor e eventual perda dentária. 
O ozônio é tóxico para certas bactérias in vitro e tem sido sugerido que 
a liberação de ozônio em uma lesão com cárie pode reduzir o número 
de bactérias cariogênicas.Isto possivelmente poderia deter o progresso 
da lesão e, na presença de flúor, talvez permitir a remineralização. Isto 
pode, por sua vez, pode impedir a necessidade de conservação dental 
tradicional por 'perfuração e enchimento'. 
O objetivo do estudo do trabalho é o de avaliar se o ozônio é eficaz em 
deter ou reverter a progressão da cárie dentária. 
Critério de seleção 
Os ensaios só foram incluídos se atendessem aos seguintes critérios: 
randomização em um estudo controlado; lesão de cárie in vivo de 
superfície única acessível a aplicação de ozônio; aplicação de ozônio às 
 
 
lesões no grupo de intervenção; nenhuma aplicação desse tipo de 
ozônio no grupo controle; resultados medidos após pelo menos 6 meses. 
Resultados principais 
Três ensaios foram incluídos, com um total combinado de 432 lesões 
randomizadas (137 participantes). As análises de todos os três estudos 
foram realizadas no nível da lesão, que não é independente da pessoa, 
por essa razão, o agrupamento de dados não foi apropriado ou 
tentado. Estudos individuais mostraram efeitos inconsistentes do ozônio 
na cárie, através de diferentes medidas de progressão ou regressão da 
cárie. Poucos desfechos secundários foram relatados, mas um estudo 
relatou a ausência de eventos adversos. 
Conclusão dos autores 
Dado a falta de consistência entre os diferentes desfechos, não há 
evidências confiáveis de que a aplicação do gás ozônio na superfície dos 
dentes cariados pare ou reverta o processo de cárie. Há uma 
necessidade fundamental de mais evidências de rigor e qualidade 
apropriados antes que o uso do ozônio possa ser aceito no tratamento 
odontológico primário convencional ou possa ser considerada uma 
alternativa viável aos métodos atuais para o manejo e tratamento da 
cárie dentária.” 
 
Terapia com Ozônio no Fluxo Sanguíneo Cerebral 
Em 2004, médicos pesquisadores fazem estudo da terapia com ozônio 
fluxo sanguíneo cerebral. 
“A terapia com ozônio está sendo usada atualmente no tratamento de 
distúrbios isquêmicos, mas os mecanismos subjacentes que resultam 
em tratamento bem-sucedido não são bem conhecidos. 
Este estudo avalia o efeito da ozonioterapia no fluxo sanguíneo nas 
artérias carótidas média e cerebral média. Sete indivíduos foram 
 
 
recrutados para a terapia que foi realizada pela transfusão de sangue 
autólogo enriquecido com ozônio em 3 dias alternados durante 1 
semana. 
A quantificação do fluxo sanguíneo na artéria carótida comum foi 
realizada com Doppler colorido. Velocidades sistólica e diastólica na 
artéria cerebral média foram estimadas pelo Doppler transcraniano. As 
avaliações ultrassonográficas foram realizadas nos três momentos 
seguintes: 
1) Antes da terapia com ozônio; 
2) Após a terceira sessão; 
3) 1 semana após a terceira sessão. 
O fluxo sanguíneo carotídeo comum aumentou em 75% em relação ao 
valor antes da terapia com ozônio após a terceira sessão e em 29% após 
1 semana. Na artéria cerebral média, a velocidade sistólica aumentou 
em 22% após a terceira sessão e em 15% após 1 semana, enquanto a 
velocidade diastólica aumentou em 33% após a terceira sessão e em 
18% 1 semana depois. 
Este estudo Doppler preliminar apoia a experiência clínica de alcançar 
melhora usando a terapia de ozônio em síndromes isquêmicas 
periféricas. Seu uso potencial como tratamento complementar em 
síndromes de baixa perfusão cerebral merece uma avaliação clínica 
mais aprofundada.” 
 
Terapia médica com ozônio reduz estresse oxidativo e danos 
intestinais em modelo experimental de enterocolite necrosante em 
ratos 
“A enterocolite necrosante (NEC) continua sendo uma das principais 
causas de morbidade e morte em neonatos. Evidências sugerem que um 
 
 
desequilíbrio entre a resposta pro inflamatória ativada com proteção anti-
inflamatória inadequada resulta em enterecolite necrosante. 
O ozônio tem sido proposto como ativador de enzimas antioxidantes, 
imunomodulador e ativador metabólico celular. Portanto, este estudo foi 
projetado para investigar se a terapia médica com ozônio é eficaz no 
modelo neonatal de ratos com enterecolite necrosante. 
Materiais e métodos 
Trinta e oito filhotes recém-nascidos foram aleatoriamente divididos em 
3 grupos de enterecolite necrosante (NEC), NEC + ozônio e controle 
(deixados para amamentar). A enterocolite necrosante foi induzida por 
alimentação com fórmula entérica e exposição a 100% de inalação de 
dióxido de carbono por 10 minutos, exposições a frio por 5 minutos e 
97% de oxigênio por 5 minutos 2 vezes ao dia. 
O grupo de ozônio NEC recebeu 0,7 mg / kg por dia de mistura de ozônio 
/ oxigênio por via intraperitoneal, em um total de 3 dias após o primeiro 
dia do procedimento de NEC. 
Os filhotes foram mortos no quarto dia, e seus tecidos intestinais foram 
colhidos para análise bioquímica e histopatológica. Amostras de sangue 
dos filhotes também foram obtidas. 
Resultados 
A taxa de mortalidade e a perda de peso foram significativamente 
maiores no grupo NEC do que nos grupos controle e tratamento. 
Os marcadores de estresse oxidativo aumentaram significativamente e 
as atividades das enzimas antioxidantes foram significativamente 
diminuídas no grupo NEC. Todas estas alterações bioquímicas foram 
melhoradas no grupo NEC + ozono. Os níveis de nitrato mais nitrito e o 
fator de necrose tumoral α foram elevados no grupo NEC e reduzidos no 
grupo de tratamento. Além disso, o escore de lesão histopatológica do 
grupo NEC foi significativamente maior do que o grupo NEC + ozônio. 
 
 
Conclusão 
O tratamento com ozônio reduziu significativamente a gravidade da 
enterocolite necrosante modulando a defesa antioxidante e a proteção 
anti-inflamatória em nosso modelo animal experimental.” 
 
Ozonioterapia em Lombociatalgia 
“A maioria dos adultos sofre de vários episódios de lombalgia durante 
sua vida. A ozonioterapia é método minimamente invasivo, capaz de 
oferecer analgesia para a maioria dos pacientes, com raros relatos de 
complicações. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura referente 
ao uso da ozonioterapia no tratamento de lombalgia e lombociatalgia. 
 
CONTEÚDO: Realizada busca na Biblioteca Virtual em Saúde utilizando 
as seguintes palavras-chaves: ozone, therapy, pain, back, lumbodynia. 
As fontes de busca incluíram: LILACS, Medline, Cochrane, Pubmed, 
Ibecs, e em revistas para trabalhos, sobre estudos publicados 
originalmente nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa, nos últimos 
anos. Foram selecionados 54 artigos. Deles dois eram estudos 
multicêntricos aleatórios, quatro eram revisões sistemáticas, uma era 
metanálise com mais de 8.000 pacientes em múltiplos centros, um era 
consenso nacional italiano, vários trabalhos duplamente encobertos, 
alguns com grupo controle, e muitos observacionais. O grau de evidência 
para alicerçar uma recomendação mais vigorosa ainda é considerado 
baixo, porém, este panorama parece dinâmico e com tendência a favor 
da indicação da ozonioterapia. 
 
CONCLUSÃO: A ozonioterapia se mostrou eficaz no tratamento da 
lombalgia com ou sem ciatalgia, sendo associada a poucos eventos 
adversos.” 
 
 
 
Ozonioterapia para Doença Degenerativa da Coluna em Idosos: Um 
Estudo Prospectivo 
“Descrevemos nossa experiência de terapia com ozônio para tratar 
doenças degenerativas da coluna em idosos. De abril de 2004 a março 
de 2008, selecionamos 129 pacientes com evidências de 
espondiloartrose de degeneração discal da coluna lombar. 
Todos os pacientes incluídos no estudo tinham contraindicações para a 
administração de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios 
comumente usados. 
A oxigenoterapia com ozônio foi administrada por injeção como o 
primeiro tratamento seguido por 4 infiltrações semanais paralombares 
em nível ambulatorial. O tratamento completo durou um mês. O 
resultado clínico foi avaliado 3 meses e 1 ano após o tratamento. 
Os bons resultadosobtidos indicam que a terapia oxigênio-ozônio é um 
tratamento ideal, sem efeitos colaterais em pacientes idosos com 
doença degenerativa da coluna.” 
 
Ozonoterapia previne inflamação renal e fibrose em ratos com 
pielonefrite aguda 
“Não apenas as características bacterianas, mas também o estresse 
oxidativo podem desempenhar um papel significativo nos processos 
inflamatórios parenquimatosos renais na pielonefrite aguda (APN). 
Este estudo foi realizado para avaliar o efeito da ozonioterapia (OT), 
como antioxidante, sobre a função renal, morfologia e parâmetros 
bioquímicos do estresse oxidativo em modelo experimental de APN em 
ratos. 
Quarenta ratos foram divididos igualmente em cinco grupos como 
controle, APN, APN + Antibiótico, APN + OT e APN + Antibiótico + OT. A 
 
 
APN foi induzida por 0,1 ml de solução de Escherichia coli preparada 
recentemente, contendo 10 unidades formadora de colônia / ml no rim. 
Um grupo controle foi administrado com 0,1 ml de solução de NaCl a 
0,9%. O tratamento foi iniciado 72 horas após a inoculação 
bacteriana. Os grupos Controle e APN receberam solução de NaCl 
0,9%, APN + Antibiótico e APN + OT receberam antibiótico 
(ciprofloxacina 150 mg / kg intramuscular / duas vezes ao dia) ou OT. 
APN + antibiótico + OT grupo recebeu antibiótico e OT por cinco dias 
consecutivos. No final do sétimo dia, os animais foram mortos por 
decapitação e o sangue do tronco foi coletado. 
Ambos os rins foram colhidos e metade de cada rim foram 
imediatamente armazenados para atividade de enzimas antioxidantes, 
peroxidação lipídica tecidual e conteúdo de proteína. O restante foi 
fixado para exame histopatológico. 
Resultados: E. coli. APN induzida aumentou a disfunção glomerular e 
tubular renal, os parâmetros de estresse oxidativo e as atividades das 
enzimas antioxidantes. 
A antibioticoterapia melhoraram notadamente a disfunção renal, o 
estado antioxidante dos rins e lesões histopatológicas submetidas 
à APN induzida por E. coli. 
Curiosamente, a combinação de antibioticoterapia e OT foi muito mais 
eficaz do que qualquer uma das modalidades de tratamento sozinho. 
Conclusão: A combinação de antibioticoterapia e ozonioterapia 
melhorou significativamente a disfunção renal e melhorou o estado 
antioxidante e as modalidades histopatológicas em ratos submetidos 
à E. coli. APN induzida do que a antibioticoterapia ou o tratamento com 
OT. 
Portanto, a ozonioterapia pode ser considerada como uma terapia 
adjuvante à antibioticoterapia clássica para prevenir a inflamação renal 
e a fibrose na NPA.” 
 
 
Uso da Terapia com Ozônio em Pacientes com Fibromialgia 
“A fibromialgia (FM) é uma patologia que se manifesta por um espectro 
de sintomas heterogêneos difíceis de enquadrar, tanto do ponto de vista 
diagnóstico quanto terapêutico. 
Por um lado, as características clínicas são altamente variáveis e, por 
outro lado, a fisiopatologia ainda não foi totalmente esclarecida. 
Este trabalho tem como objetivo destacar como o ozônio oxigênio – 
administrado, utilizando um protocolo preciso da Sociedade Científica de 
Oxigênio Ozônio - é capaz de atuar em vários níveis da fisiopatologia da 
Fibromialgia em virtude de seus mecanismos bioquímicos intrínsecos, 
tornando-se uma opção viável para o tratamento da doença. 
O estudo de caso que se segue - uma mulher de 45 anos que chamou a 
nossa atenção devido a dor difusa e sensação de cansaço geral - 
respondeu positivamente a um tratamento padrão com terapia de 
ozônio-oxigênio, administrada através de sessões quinzenais, para um 
total de 12 sessões de setembro a outubro de 2016. O tratamento foi 
seguido por uma terapia de manutenção de cerca de uma sessão por 
mês. 
Um mês após o final das 12 sessões, a paciente relatou uma melhora 
significativa na dor, humor e uma redução significativa na fadiga, uma 
nova sensação de bem-estar e uma melhor qualidade de sono. 
Diante desses resultados, a terapia com oxigênio-ozônio surge como 
uma opção terapêutica viável para o tratamento de pacientes com 
Fibromialgia.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É fato: a saúde do corpo como um todo depende do bom funcionamento 
do sistema imunológico. Por esse motivo, médicos são unânimes ao 
recomendar que sejam adotadas medidas para fortalecê-lo. 
No entanto, muitas pessoas têm dúvidas sobre como esse sistema 
funciona e como ele atua na nossa saúde. Para esclarecê-las, vamos 
falar com detalhes sobre como esse complexo sistema de defesa age a 
nosso favor. 
 
 
 
 
 
Formação e Funções de Cada Elemento 
Para entender esse sistema é importante sabermos como ele é formado, 
para que a partir daí possamos identificar as funções específicas de cada 
elemento. 
Esse complexo sistema de defesa é composto por uma rede de células, 
tecidos e órgãos específicos que são responsáveis por defender o 
organismo contra-ataques de invasores externos, tais como bactérias, 
vírus, protozoários e fungos. Esses agentes externos por sua vez são 
chamados de antígenos. 
As células do sistema imune, responsáveis por detectar, combater e 
destruir os agentes invasores (ou antígenos), são divididas em dois 
grandes grupos: os linfócitos e os macrófagos; sendo que cada um 
desses grupos possui funções específicas. 
 
 Grupo dos macrófagos 
Essas células são determinantes para regular a resposta imunológica, 
fazendo com que o organismo consiga responder de forma mais rápida 
à ação de agentes invasores. 
Os macrófagos estão presentes no sangue (sendo chamados de 
monócitos) e nos tecidos conjuntivos. A função central deles é detectar 
e destruir células mortas, microrganismos invasores e inúmeros tipos de 
resíduos. Em outras palavras, os macrófagos são responsáveis por fazer 
uma verdadeira faxina, sendo que essas células são as primeiras a notar 
a presença dos agentes invasores que ameaçam o organismo. 
 
 Grupo dos linfócitos 
Esse grupo de células, também conhecidas como glóbulos brancos, 
estão presentes em grande quantidade no sangue e são classificadas 
em 3 tipos principais: 
 
 
Linfócitos B 
A função desse tipo de célula consiste em produzir anticorpos, quando 
ativos e maduros, sendo que nesta etapa eles são chamados de 
plasmócitos. 
 
Linfócitos T auxiliadores (CD4) 
Por meio das informações recebidas pelos macrófagos, esse tipo de 
célula estimula a ativação de outros tipos de linfócitos T, os chamados 
linfócitos T matadores (CD8) e os linfócitos B. Esses linfócitos 
auxiliadores atuam no comando das defesas do organismo. 
 
Linfócitos T matadores (CD8) 
Essas células possuem a função de destruir células consideradas 
anormais, estranhas ao organismo ou infectadas. 
 
Órgãos do sistema imunológico 
O sistema imune também é composto de órgãos que exercem funções 
específicas para defender o organismo. Eles são classificados como 
órgãos imunitários primários e órgãos imunitários secundários. Vejamos. 
 
 Órgãos imunitários primários 
 
Timo 
Trata-se de uma glândula linfoide responsável pela produção dos 
linfócitos T maduros. Essa glândula fica localizada na região do tórax, 
entre os pulmões e a parte da frente do coração. 
 
 
Medula óssea 
Além de ser responsável por produzir as plaquetas e células sanguíneas, 
a medula exerce um importante papel no sistema imunológico, atuando 
na produção dos linfócitos B e dos linfócitos matadores. É também na 
medula óssea que acontece o processo de amadurecimento dos 
linfócitos B. 
 
 Órgãos imunitários secundários 
 
Apêndice cecal 
Localizada no ceco, região onde fica a primeira porção do intestino 
grosso, o apêndice cecal consiste numa pequena extensão tubular 
responsável por acumular glóbulos brancos que combatem agentes 
invasores. 
 
Linfonodos 
Também conhecidos como gânglios linfáticos, é nos linfonodos que a 
linfa é filtrada, fazendo com que inúmeras partículas invasoras sejam 
fagocitadas (destruídas) pelos linfócitos.A linfa consiste em um líquido produzido pelo próprio organismo, sendo 
originado no sangue e composto por lipídios e proteínas. A linfa circula 
pelos vasos linfáticos e é responsável por transportar os linfócitos 
(glóbulos brancos). 
 
Adenoides 
Tratam-se de uma massa de tecidos linfoides que exercem função 
protetora, sendo localizados na região mais profunda da cavidade nasal. 
A função das adenoides é proteger o organismo quanto à invasão de 
 
 
vírus e bactérias que provocam doenças transmitidas pelo ar, tais como 
gripes, resfriados etc. 
 
Baço 
Trata-se de um órgão em formato oval, localizado atrás e à esquerda do 
estômago. Cabe ao baço a missão de fazer a filtragem do sangue com 
o objetivo de remover substâncias estranhas, resíduos celulares e 
microrganismos, sendo também responsável pela produção de linfócitos. 
 
Tonsilas palatinas 
Também conhecidas como amígdalas, as tonsilas palatinas exercem um 
papel parecido com o dos linfonodos, ou seja, filtrar e destruir 
substâncias invasoras. Elas estão localizadas na região posterior da 
boca e acima da garganta. 
 
Depois de saber como o sistema imunitário é composto e as respectivas 
funções das células, tecidos e órgãos, faremos uma sequência para 
demonstrar como ele funciona passo a passo. Vejamos. 
 
1 – Um antígeno, também chamado de agente invasor (vírus, bactéria, 
fungo ou protozoário) entra no organismo; 
2 – Automaticamente e de forma muito rápida (sem que sequer 
percebamos), o sistema imunológico aciona um poderoso mecanismo 
de defesa, chamado de resposta imune; 
3 – O agente invasor é detectado pelos macrófagos; 
 
 
4 – Os macrófagos agem na destruição parcial dos agentes invasores e 
também comunicam aos outros elementos do sistema imunológico a 
invasão sofrida pelo organismo; 
5 – O sistema imunológico aciona outros elementos para que os agentes 
invasores sejam 100% destruídos e eliminados; 
6 – É justamente nesse momento que os linfócitos T auxiliadores 
começam o trabalho, estabelecendo uma ligação junto aos agentes 
invasores. Durante esse processo, os glóbulos brancos (leucócitos) 
passam a produzir uma maior quantidade de interleucinas (um tipo de 
proteína produzida principalmente pelos leucócitos). Essa proteína é 
responsável por ativar e favorecer a produção em maior escala dos 
linfócitos T auxiliadores; 
7 – Os novos linfócitos T auxiliadores irão potencializar o combate aos 
agentes invasores, liberando outros tipos de interleucinas que 
intensificarão a produção de linfócitos B e linfócitos T matadores; 
8 – Depois que esses linfócitos são estimulados o suficiente, eles se 
multiplicam até que os agentes invasores sejam completamente 
desativados e eliminados; 
9 – Após esse processo, uma parte dos novos linfócitos produzidos é 
armazenada. Esses linfócitos são considerados especiais e recebem o 
nome de células de memória, que atuarão em situações específicas de 
acordo com o tipo de agente invasor; 
10 – As células de memória possuem durante muitos anos, ou até 
mesmo pelo resto da vida, a capacidade de detectar agentes invasores 
que já chegaram ao organismo em outros momentos; 
11 – Quando ocorre um novo ataque ao organismo por agentes 
invasores já conhecidos pelas células de memória, elas se reproduzem 
com maior facilidade, iniciando o processo de defesa do organismo, que 
será efetuado de forma mais rápida. 
 
 
 
 
Para que o sistema imunológico funcione em plena capacidade, é 
fundamental adotarmos cuidados diários. E esses cuidados são mais 
simples que imaginamos. 
 
Tudo começa pela alimentação 
A alimentação adequada é o grande pilar do sistema imunológico, já que 
é por meio dela que adquirimos as vitaminas, minerais e demais 
nutrientes essenciais para o corpo (e a mente). Uma alimentação 
nutritiva envolve principalmente o consumo de frutas, verduras, legumes, 
cereais, determinadas plantas e algumas especiarias. 
Alguns alimentos exercem um papel primordial para as defesas 
imunológicas. Para que você organize seu cardápio de modo que eles 
sempre estejam presentes, anote essa lista com 30 itens capazes de 
realizarem milagres em sua saúde, prevenindo e ajudando a combater 
uma infinidade de doenças. 
38 alimentos que turbinam o sistema imunológico 
1 – Alho 
2 – Cebola 
 
 
3 – Salsinha 
4 – Acerola 
5 – Agrião 
6 – Gengibre 
7 – Açafrão da terra 
8 – Laranja 
9 – Kiwi 
10 – Morango 
11 – Tangerina 
12 – Kefir 
13 – Iogurte natural 
14 – Curry 
15 – Manjericão 
16 – Limão 
17 – Tomate 
18 – Chá verde 
19 – Mel 
20 – Geleia real 
21 – Aveia 
22 – Brócolis 
23 – Pimentão (verde e vermelho) 
24 – Couve-manteiga 
25 – Azeite de oliva extravirgem 
 
 
26 – Espinafre 
27 – Feijão 
28 – Cogumelos (shimeji e shiitake) 
29 – Fígado bovino 
30 – Lentilha 
31 – Ervilha 
32 – Grão de bico 
33 – Nozes 
34 – Castanhas 
35 – Amêndoas 
36 – Salmão 
37 – Castanha-do-pará 
38 – Pimenta caiena 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os reis do sistema imunológico 
Ainda que todos esses alimentos sejam obrigatórios para quem deseja 
aumentar naturalmente as defesas imunológicas, alguns deles possuem 
um destaque especial, sendo recomendado ingeri-los todos os dias, 
especialmente no preparo das refeições. Esses alimentos são: 
 Açafrão da terra 
 
Suas propriedades medicinais ajudam a 
prevenir diversos tipos de doenças. Acredita-se 
também que o uso constante do açafrão ajuda 
na longevidade, fortalecendo o coração. 
Recomenda-se consumir 1 colher de chá 
diariamente, podendo ser utilizado no preparo 
do arroz, refogados, sopas, molhos etc. 
 
 Alho 
O alho contém vitaminas importantes como 
a A e C. Possui nutrientes que são 
fundamentes para o sistema imunológico, a 
falta deles pode gerar diversos tipos de 
doenças. Além de utilizá-lo no preparo dos 
alimentos, geralmente refogado com cebola, 
recomenda-se ingerir 1 dente de alho cru ao 
menos 3 vezes por semana. Para facilitar o consumo, já que o sabor do 
alho é forte, recomenda-se cortá-lo em pedaços bem pequenos e 
misturar no tempero da salada. 
 
 
 
 
 
 Gengibre 
Tanto o chá de gengibre quanto a raiz 
fresca ralada são grandes aliados do 
sistema imunológico. Assim como o 
açafrão e o alho, o indicado é consumi-
lo ao menos uma vez ao dia, seja em 
forma de chá ou no preparo de 
alimentos. 
Obs.: no caso de pessoas que sofrem de problemas cardíacos como 
hipertensão, arritmia etc. não é recomendado o consumo de gengibre, já 
que ele acelera os batimentos. 
 
 Cebola 
Assim como o alho, a cebola é item 
essencial no cardápio diário para uma 
alimentação saudável. Além de usá-la no 
preparo dos alimentos refogada com alho, 
também é recomendado consumi-la crua no 
meio de saladas. 
 
 Salsinha 
Essa planta, além de deixar os pratos mais 
coloridos com verde, possui uma imensa 
quantidade de vitamina C, substância 
fundamental para o fortalecimento do 
sistema imunológico. 
Por esse motivo, ela deve estar todos os dias 
no cardápio, sendo usada para o preparo do 
arroz, sopas, refogados, saladas etc. 
 
 
 Aumentar a qualidade do sono 
O simples hábito de dormir adequadamente também faz milagres ao 
sistema imunológico, já que durante essas horas de descanso o corpo 
se refaz de todas as atividades do dia e libera uma série de substâncias 
benéficas para a saúde. 
Para compreender a importância do sono, basta pensar em como nos 
sentimos após uma noite mal dormida e como a médio e longo prazo 
nosso organismo vai sendo fragilizado. 
Para adultos, o ideal é dormir de 7 a 9 horas por noite, sendo necessário 
estabelecer horários fixos para deitar e levantar. Algumas dicas para 
dormir melhor são: 
 Beber chás naturalmente relaxantes, que estimulem o descanso 
físico e mental e uma noite de sono revigorante; 
 Evitar ingerir bebidas estimulantes (café, Coca-Cola, guaraná, 
chá mate e chá verde) cerca de 6 horas antesde dormir; 
 Evitar ingerir comidas pesadas após às 18h (horário em que o 
organismo está naturalmente mais lento) e o sono pode ser 
prejudicado; 
 Ler antes de dormir, preferencialmente leituras mais leves e que 
favoreçam o bem-estar mental. 
 
 Ingerir suplementos alimentares 
Desde que indicado por um médico ou nutricionista, o uso de 
suplementos alimentares consiste numa excelente estratégia para suprir 
deficiências nutricionais (de vitaminas e minerais) que afetam o 
organismo e estão entre as principais causas de problemas no sistema 
imunológico. 
Antes de fazer uso de suplementos, é indispensável passar por 
consultas e exames que comprovem a deficiência nutricional e ainda 
 
 
verificar se essa deficiência foi devidamente corrigida no organismo 
depois do tratamento. 
 
 Praticar uma atividade física 
Muito além de contribuir para o equilíbrio do peso e prevenção de 
diversas doenças como diabetes, colesterol alto, hipertensão etc. a 
atividade física é essencial para o aumento das defesas imunológicas. 
O motivo desse efeito é que durante a atividade física o corpo libera uma 
série de substâncias que favorecem a sensação de bem-estar, o que 
naturalmente estimula o sistema imunológico. 
Desde as atividades mais simples como uma caminhada até a prática de 
esportes que exigem mais do físico, como natação ou futebol, a cada 
vez que nos exercitamos investimos na nossa saúde e qualidade de vida. 
 
 Equilíbrio emocional 
Esse é um dos fatores que mais interferem na saúde do sistema 
imunológico e do corpo como um todo. Quando passamos por períodos 
de estresse prolongado, quadros de ansiedade, depressão, síndrome do 
pânico etc. são liberadas substâncias que prejudicam o organismo e 
dificultam a ação rápida do sistema imunológico. 
Exatamente por essa razão a ciência comprova que pessoas que sofrem 
de questões emocionais são mais suscetíveis às doenças. Isso é tão 
grave que até mesmo períodos curtos de estresse são suficientes para 
aumentar a incidência de gripes, resfriados, infecções de garganta, 
infecções renais, candidíase etc. 
Para ajudar no equilíbrio das emoções, busque reservar um tempo diário 
para fazer uma atividade que proporcione alegria como, por exemplo: 
cuidar do jardim, passear com seu animal de estimação, ler, dançar, 
 
 
fotografar, pescar, ter contato com a natureza, fazer trabalhos manuais 
etc. 
Terapias alternativas como acupuntura, yoga, reiki etc. também são de 
grande ajuda, fazendo com que aos poucos seja reestabelecida a saúde 
física e emocional. 
 
 
 
 
 
 
Essa palavra é originada do grego, onde phyto corresponde a vegetal e 
therapeia corresponde a terapia ou tratamento. Desse modo, fitoterapia 
significa um tratamento à base de plantas. Esse tratamento refere-se 
tanto a doenças e problemas que já existem ou como preventivo, 
fazendo com que o organismo ganhe uma resistência natural a diversos 
agentes que prejudicam a saúde. 
De forma geral, a fitoterapia engloba o uso de plantas em seu estado 
natural ou em ervas, especialmente no preparo de chás, infusões, 
emplastos etc. Entretanto, devido ao poder curativo, inúmeras plantas 
são utilizadas na composição dos chamados medicamentos 
fitoterápicos, que nada mais são que remédios feitos com plantas. 
Entre os medicamentos fitoterápicos mais comuns estão cápsulas, 
extratos e pomadas, utilizados na prevenção e tratamento de diversas 
doenças. De acordo com a concentração de determinadas substâncias 
em cada parte das plantas, é possível utilizar na elaboração desses 
medicamentos fitoterápicos as folhas, flores, raízes, caules e sementes, 
aproveitando ao máximo as propriedades medicinais generosamente 
oferecidas pela natureza. 
 
 
 
 
Por que a fitoterapia está ganhando tanto espaço? 
Sem qualquer exagero, é possível afirmar que nunca os tratamentos 
fitoterápicos foram tão procurados pela maioria da população. O motivo? 
Inúmeras pesquisas revelam que o uso exagerado ou prolongado dos 
medicamentos alopáticos (aqueles tradicionais feitos com diversos 
elementos químicos) provoca sérios danos à saúde no longo prazo. 
Um dos problemas mais comuns com relação ao uso dos medicamentos 
alopáticos são as alergias. De acordo com um estudo publicado em 2013 
na Global Journal of Medicine and Public Health, que foi desenvolvido 
na Índia pelo Mumbai City Hospital, o uso de antibióticos alopáticos 
aumenta o índice quanto ao aparecimento de alergias entre os pacientes 
que já sofrem desse problema, podendo inclusive agravar o quadro 
clínico. 
Uma matéria publicada pela revista Superinteressante demonstra que, 
em todo o mundo, há uma constante procura pelos tratamentos 
alternativos tanto na prevenção quanto na cura ou alívio de doenças, já 
que o modelo atual da medicina não tem suprido a real necessidade de 
saúde e qualidade de vida dos indivíduos. 
Essa matéria menciona que cerca de 82% dos franceses já adotam 
algum tipo de terapia alternativa de forma paralela aos tratamentos 
tradicionais. E nos Estados Unidos, um dos países onde a indústria 
farmacêutica é mais forte, aproximadamente 35% da população recorre 
a tratamentos que não fazem uso de drogas químicas (medicamentos 
alopatas). 
Além de evitar que o organismo sofra uma série de danos, a fitoterapia 
consiste em um tratamento muito mais acessível. Tanto as plantas na 
versão in natura ou em ervas quanto os medicamentos fitoterápicos 
derivados delas possuem preços que estão ao alcance de toda 
população que infelizmente muitas vezes nem sequer tem condições de 
comprar determinados medicamentos alopáticos. 
 
 
 
Para compreender a eficácia dos 
tratamentos fitoterápicos graças ao poder 
de cura da natureza, basta respondermos à 
seguinte pergunta: 
Como os povos antigos curavam diversos 
problemas se naquela época não havia 
médicos, hospitais ou farmácias? 
A resposta é que esses povos há milênios 
contam com uma ampla sabedoria quanto 
ao uso de inúmeras plantas medicinais, sendo que já nos tempos mais 
remotos da humanidade, eles já faziam ciência sem saber. 
Por muitos séculos, essa sabedoria ficou esquecida, mas agora ela 
começa a ser cada vez mais valorizada até mesmo pela ciência oficial 
que tem feito diversos investimentos em pesquisas que comprovam os 
resultados positivos das plantas utilizadas na prevenção e tratamento de 
uma infinidade de doenças. 
 
A fitoterapia nas antigas civilizações 
De acordo com pesquisadores, a fitoterapia é empregada há 
aproximadamente 5 mil anos, tendo surgido de diversos povos 
espalhados pelo planeta. O registro mais antigo com relação ao uso das 
plantas na prevenção e tratamento de doenças provém da China. 
Inclusive, o oriente como um todo se destaca pela aplicação de terapias 
naturais que envolvem principalmente o uso de plantas. 
No Japão, por exemplo, o consumo de determinados chás é até hoje um 
ritual que é sinônimo de saúde e qualidade de vida. Esse hábito 
saudável, herdado dos antigos orientais, nem sempre foi acessível na 
antiguidade, já que durante muito tempo, o chá era considerado como 
 
 
um medicamento precioso que deveria ser destinado a poucos 
privilegiados, demonstrando o poder de cura da bebida. 
Devido à imensa variedade de plantas espalhadas pelo planeta, cada 
região geográfica, de acordo com o clima, características do solo etc. 
favorece o cultivo de determinadas espécies que podem ser 
empregadas na prevenção e tratamento das doenças, sendo hoje em 
dia pesquisadas e empregadas na elaboração de medicamentos 
fitoterápicos. 
Na obra do grande historiador grego Heródoto há referências sobre a 
grande quantidade de alhos, rábanos e cebolas que eram distribuídas 
entre os trabalhadores que atuavam nas pirâmides. Durante a década 
de 1940, os pesquisadores suíços Schmidt e Karrer extraíram das 
sementes de rábano uma substância chamada de rafanina, que age 
como um poderoso antibiótico natural,combatendo diversos tipos de 
bactérias que afetam o organismo, entre elas a cólis e a cócos. 
A listanina e a alicina extraídas do alho e da cebola também são eficazes 
elementos naturais no combate a uma série de doenças provocadas por 
bactérias e vírus, incluindo as infecções. Não é por acaso que o alho e 
a cebola estão na lista das plantas medicinais mais consumidas e 
indicadas em todas as partes do mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista com 37 plantas medicinais 
 
 
E por falar na lista de plantas medicinais, vamos colocar aqui as 37 mais 
utilizadas pela população mundial na prevenção e tratamento das 
doenças. Ainda que existam muitas outras espécies em fase de 
pesquisa, muitas delas provenientes da Floresta Amazônia, a lista 
abaixo possui propriedades medicinais já comprovadas. Essas plantas 
são: 
 
1 – Valeriana 
2 – Agrião 
3 – Unha-de-gato 
4 – Alfazema 
5 – Tomilho 
6 – Alcaçuz 
7 – Tamarindo 
8 – Alho 
9 – Alecrim 
 
 
10 – Babosa 
11 – Arnica 
12 – Calêndula 
13 – Boldo-do-chile 
14 – Canela 
15 – Camomila 
16 – Carqueja 
17 – Capim-limão 
18 – Rosa-mosqueta 
19 – Cáscara-sagrada 
20 – Confrei 
21 – Coentro 
22 – Dente-de-leão 
23 – Cravo-da-índia 
24 – Erva-doce 
25 – Erva-cidreira 
26 – Guaco 
27 – Eucalipto 
28 – Hotelã-pimenta 
29 – Guaraná 
30 – Jaborandi 
31 – Louro 
32 – Laranja-da-terra 
 
 
33 – Macela-do-campo 
34 – Malva 
35 – Pimenta 
36 – Pata-de-vaca 
37 – Pitanga 
 
Quando o assunto é fitoterapia, é necessário mencionar que além de as 
plantas fazerem um bem imenso para a saúde do organismo, prevenindo 
e combatendo naturalmente uma série de doenças, elas são utilizadas 
em diversos tipos de tratamentos estéticos, favorecendo a pele, os 
cabelos e as unhas. 
 
Diversas plantas são utilizadas em práticos tratamentos caseiros ou na 
elaboração de produtos como extratos, cremes, gel, pomadas, óleos 
vegetais etc. que previnem e tratam problemas que afetam a pele, 
deixando-a naturalmente mais bonita, jovem e protegida. 
Entre as plantas utilizadas para tratamento da pele, destacam-se: 
 
ALOE VERA (BABOSA) 
 
Previne e Trata: 
 Inflamações em geral; 
 Acnes; 
 Espinhas; 
 Cravos; 
 
 
 Melasmas (manchas escuras no rosto); 
 Queimaduras leves; 
 Feridas simples. 
 
CENTELLA ASIÁTICA 
 
Previne e Trata: 
 Danos em geral causados na pele; 
 Feridas; 
 Inflamações em geral; 
 Problemas circulatórios; 
 Envelhecimento precoce. 
 
AMÊNDOA 
 
Previne e Trata: 
 Ressecamento da pele; 
 Envelhecimento precoce; 
 Estrias; 
 Coceira; 
 Inflamações; 
 Flacidez; 
 Falta de brilho natural. 
 
EUCALIPTO 
 
Previne e Trata 
 
 
 Inchaço; 
 Contusões; 
 Bolhas; 
 Cortes; 
 Pequenas feridas; 
 Irritação; 
 Picadas de insetos; 
 Oleosidade; 
 Furúnculos; 
 Obstrução dos poros. 
 
LAVANDA 
 
Previne e Trata 
 Flacidez; 
 Mau cheiro nas axilas; 
 Queimaduras; 
 Pequenas feridas; 
 Obstrução dos poros. 
 
CONFREI 
 
Previne e Trata 
 Feridas; 
 Queimaduras; 
 Irritação; 
 Picada de pulgas e insetos; 
 Envelhecimento precoce; 
 
 
 Ressecamento; 
 Rugas; 
 Flacidez; 
 Rachaduras. 
 
COCO 
 
Previne e Trata 
 Ressecamento; 
 Envelhecimento precoce; 
 Danos causados pelos raios solares; 
 Danos causados pela água salgada ou com cloro; 
 Obstrução dos poros; 
 Flacidez; 
 Estrias; 
 Rugas; 
 Linhas de expressão; 
 Falta de flexibilidade. 
 
MELALEUCA 
 
Previne e Trata 
 Acnes; 
 Oleosidade; 
 Bolhas; 
 Erupções cutâneas; 
 Micoses; 
 Queimaduras; 
 
 
 Pé de atleta; 
 Ferimentos leves; 
 Cortes; 
 Eczemas; 
 Infecções; 
 Caspa. 
 
ROSA MOSQUETA 
 
Previne e Trata 
 Ressecamento; 
 Flacidez; 
 Obstrução dos poros. 
 
PRÍMULA 
 
Previne e Trata 
 Eczemas; 
 Psoríase; 
 Inflamações em geral. 
 
Com relação à saúde dos cabelos, diversas plantas também apresentam 
excelentes resultados, sendo empregadas no tratamento de problemas 
que afetam o couro cabeludo e também contribuindo para que os fios 
fiquem naturalmente fortes, hidratados e brilhantes, evitando as alergias 
 
 
e danos muitas vezes provocados por produtos químicos. Vejamos as 
principais plantas usadas para tratamento capilar fitoterápico e em quais 
situações elas são indicadas. 
 
ALECRIM 
 
Previne e Trata 
 Queda capilar; 
 Fragilidade dos fios; 
 Caspa; 
 Oleosidade; 
 Problemas de crescimento. 
 
CAVALINHA 
 
Previne e Trata 
 Problemas de crescimento; 
 Ressecamento dos fios; 
 Pontas duplas; 
 Caspa; 
 Falta de brilho. 
 
CURRY (FOLHAS) 
 
Previne e Trata: 
 Problemas de crescimento; 
 
 
 Queda capilar; 
 Fios quebradiços (com aspecto envelhecido); 
 Caspa; 
 Infecções no couro cabeludo. 
 
CANELA 
 
Previne e Trata: 
 Queda capilar; 
 Enfraquecimento dos fios; 
 Ressecamento; 
 Falta de brilho; 
 Má circulação na região do couro cabeludo; 
 Pontas duplas; 
 Irritação no couro cabeludo; 
 Caspa; 
 Danos causados pelos raios solares. 
 
ALOE VERA (BABOSA) 
 
Previne e Trata: 
 Ressecamento; 
 Ausência de brilho; 
 Pouca flexibilidade dos fios; 
 Enfraquecimento dos fios; 
 Danos causados por raios solares; 
 Problemas de crescimento; 
 Acúmulo de impurezas no couro cabeludo e nos fios. 
 
 
JABORANDI 
 
Previne e Trata 
 Queda capilar; 
 Ressecamento dos fios; 
 Falta de brilho; 
 Falta de volume. 
 
BARDANA 
 
Previne e Trata: 
 Caspa; 
 Queda capilar. 
 
HORTELÃ 
 
Previne e Trata 
 Falta de brilho; 
 Caspa; 
 Ressecamento dos fios; 
 Piolho; 
 Acúmulo de impurezas nos fios e no couro cabeludo. 
 
 
 
 
TOMILHO 
 
Previne e Trata 
 Queda capilar; 
 Ressecamento dos fios; 
 Pontas duplas; 
 Falta de brilho; 
 Inflamações no couro cabeludo. 
 
SÁLVIA 
 
Previne e Trata: 
 Ausência de brilho; 
 Caspa; 
 Danos causados pelo constante uso de produtos químicos. 
 
CAMOMILA 
 
Previne e Trata: 
 Fios loiros com aspecto escurecido e falta de brilho; 
 Oleosidade; 
 Ressecamento; 
 Inflamações no couro cabeludo. 
 
 
 
 
Entre os principais problemas que afetam as unhas, estão as micoses 
causadas por fungos. Para prevenção e tratamento, as plantas abaixo 
são as mais recomendadas como alternativa fitoterápica: 
 Folha de oliveira; 
 Pau d’arco; 
 Noz negra; 
 Equinácea; 
 Camomila; 
 Alho; 
 Sálvia; 
 Orégano. 
 
Os tratamentos fitoterápicos para tratamentos de diversos problemas 
emocionais, tais como ansiedade, depressão, síndrome do pânico etc. 
são cada vez mais procurados. O motivo é que diversas plantas 
possuem substâncias naturalmente calmantes, relaxantes e que 
também contribuem na estimulação e equilíbrio do humor. Para 
demonstrar os benefícios que cada planta oferece para a saúde 
emocional, vejamos a tabela abaixo. 
 
ALECRIM 
 
Previne e Trata: 
 Combate o estresse; 
 Estimula o bom humor; 
 Favorece a disposição física e mental; 
 
 
 Atua como relaxante natural; 
 Potencializa a memória. 
 
CAMOMILA 
 
Previne e Trata: 
 Acalma a mente; 
 Relaxa os músculos; 
 Favorece o descanso (evita insônia); 
 Alivia os sintomas do estresse; 
 Reduz os quadros de ansiedade. 
 
JASMIM 
 
Previne e Trata: 
 Estimula o bom humor; 
 Favorece o relaxamento e sensação de bem-estar; 
 Alivia dores de cabeça; 
 Melhora a qualidade do sono. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPIM CIDREIRA 
 
 
Previne e Trata 
 Favorece o relaxamento físico e mental; 
 Aumenta a qualidade do sono; 
 Alivia os sintomas da ansiedade; 
 Reduz dores musculares (geralmente provocadas pelo estresse). 
 
ALFAZEMA (LAVANDA) 
 
Previne e Trata: 
 Estimula a sensação de bem-estar; 
 Favorece o relaxamento físico e mental; 
 Reduz os sintomas da ansiedade; 
 Contribui para o equilíbrio do humor; 
 Alivia dores de cabeça; Melhora a qualidade do sono. 
 
CRAVO DA ÍNDIA 
 
Previne e Trata: 
 Estimula a disposição física e mental; 
 Alivia dores de cabeça (geralmente provocadas pela tensão e 
estresse); 
 Diminui dores musculares. 
 
 
VALERIANA 
 
Previne e Trata: 
 Favorece um sono revigorante; 
 Proporciona o relaxamento físico e mental; 
 Alivia dores e tensões musculares; 
 Reduz dores de cabeça. 
 
COENTRO 
 
Previne e Trata: 
 Favorece a memória; 
 Reduz os sintomas da ansiedade; 
 Estimula o bem-estar físico e mental; 
 Atua como relaxante muscular natural. 
 
MARACUJÁ 
 
Previne e Trata: 
 Favorece um sono tranquilo e revigorante; 
 Alivia a tensão muscular. 
 
 
 
 
 
ERVA DOCE 
 
Previne e Trata: 
 Melhora a qualidade do sono; 
 Favorece as conexões cerebrais; 
 Alivia dores musculares; 
 Diminui dores de cabeça; 
 Reduz os sintomas da ansiedade. 
 
ERVA DE SÃO JOÃO 
 
Previne e Trata: 
 Alivia dores musculares; 
 Favorece o bom humor; 
 Reduz sintomas depressivos; 
 Aumenta a disposição física e mental; 
 Alivia dores de cabeça. 
 
É importante frisar que tanto para problemas físicos, quanto emocionais 
e tratamentos estéticos é fundamental que a fitoterapia seja 
devidamente autorizada pelos médicos ou demais profissionais 
responsáveis pelo acompanhamento do paciente. 
Além disso, é importante verificar se o paciente não é alérgico a 
determinadas plantas antes de ingerir chás, infusões ou medicamentos 
fitoterápicos. Esses mesmos cuidados devem ser tomados antes de 
utilizar as plantas na pele, no couro cabeludo ou em demais regiões do 
corpo, principalmente se há uma predisposição a reações alérgicas. 
 
 
Juntamente com os tratamentos fitoterápicos, é essencial ter uma 
alimentação nutritiva e praticar atividade física regular. Vale frisar que, 
por mais que as plantas medicinais ofereçam inúmeros benefícios para 
a saúde, o tratamento médico prescrito deve ser seguido 
adequadamente. 
 
São muitas as ervas naturais que oferecem inúmeros benefícios para a 
saúde física e mental. No entanto, algumas delas se destacam 
especialmente, seja pela quantidade de vantagens oferecidas e por 
serem mais acessíveis aqui no Brasil. Vejamos quais são elas. 
 
EUCALIPTO 
 
Tendo suas origens na região da Austrália e 
Indonésia, o eucalipto – reconhecido pelo 
aroma marcante e refrescante – oferece 
folhas com grande propriedade medicinal 
para prevenir e tratar diversas doenças. 
Os principais ativos presentes nas folhas 
dessa árvore são: terpeno, canfeno, pineno, 
fencheno, limoneno, mirtenol, borneol, pinocarverol, flavonoides, 
aldeídos e taninos. 
Entre os principais benefícios oferecidos pelas folhas de eucalipto, 
estão: 
 
 Tratamento de doenças respiratórias 
 
 
O chá das folhas de eucalipto em erva ou as inalações realizadas com 
as infusões ou diluição do óleo essencial dessa planta na água 
funcionam como um excelente remédio natural para tratar resfriados, 
gripes, tosse, febre, dores de garganta, asma, bronquite, rinite e sinusite. 
Deixar uma bacia de água morna com algumas gotas do óleo essencial 
de eucalipto contribui para a purificação do ar, eliminando impurezas 
muitas vezes responsáveis por causar os problemas respiratórios. 
 Alívio de dores 
As substâncias naturalmente anti-inflamatórias presentes nas folhas de 
eucalipto são de grande ajuda no alívio de dores provocadas por 
processos inflamatórios como, por exemplo, dores reumáticas, 
desconfortos musculares, torções etc. 
Para esse tratamento, o ideal é fazer compressas com a infusão das 
folhas de eucalipto em erva, deixando agir na região afetada pela dor por 
pelo menos 5 minutos. 
 
 Higienização e cicatrização de feridas 
As substâncias adstringentes e anti-inflamatórias contidas nessa planta 
desempenham um importante papel na higienização e cicatrização de 
feridas, evitando que elas se agravem e contribuindo para a regeneração 
da pele. 
As compressas nas áreas afetadas por feridas devem ser realizadas em 
temperatura ambiente, evitando queimaduras e lesões. 
 
 
 
 
 
 
ALECRIM 
 
Amplamente utilizado na culinária brasileira e 
mundial, o alecrim é apontado como uma das 
ervas mais benéficas para a saúde, podendo 
também ser consumido por meio de chás. 
Também reconhecida pelo aroma intenso e 
refrescante, essa planta pode ser consumida 
fresca ou em erva. 
Entre os principais ativos presentes nas folhas de alecrim, estão: 
alcanfor, cineol, alfa-pineno, borneol, canfeno, flavonoides, flavonas 
metoxiladas, ácidos fenólicos, diterpenos tricíclicos, triterpenos, taninos, 
saponinas, álcool perílico, alcaloides. 
Com relação aos principais benefícios do alecrim, estão: 
 Previne e combate doenças respiratórias, tais como gripes, 
resfriados, asma, bronquite e dores de garganta; 
 Equilibra a pressão arterial; 
 Alivia dores provocadas por processos reumáticos e contusões; 
 Possui efeito diurético, contribuindo para a redução do inchaço 
corporal e limpeza dos rins. Obs.: não pode ser consumido em 
exagero, pois neste caso, o chá dessa planta causa problemas 
renais; 
 Reduz cólicas menstruais; 
 Evita a formação de gases no intestino; 
 Alivia sintomas do estresse e favorece a sensação de bem-estar; 
 Previne o mau hálito; 
 Combate a caspa e queda capilar. 
O alecrim pode ser consumido principalmente em chás, no preparo de 
alimentos e por meio do óleo essencial dessa planta devidamente 
diluído. 
 
 
Por se tratar de um excelente digestivo, recomenda-se consumir o chá 
de alecrim logo após as principais refeições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMOMILA 
 
Com aroma suave e relaxante, muito 
além de favorecer uma noite de sono 
revigorante, a camomila oferece uma 
série de outros benefícios para a saúde 
graças às suas diversas propriedades 
medicinais. 
Esses benefícios são possíveis graças 
aos compostos presentes nessa planta, que são: flavonoides, azuleno, 
matricina, alfa-bisabolol, benzopirona e apigenina. 
Os benefícios oferecidos pelo chá de camomila são: 
 Hidrata naturalmente a pele e contribui para o tratamento de 
lesões e feridas; 
 Previne e ajuda no tratamento de úlceras estomacais; 
 Favorece a digestão e melhora o funcionamento do intestino; 
 Alivia cólicas menstruais; 
 Reduz dores de cabeça; 
 Diminui os sintomas do estresse e da ansiedade; 
 Favorece um sono tranquilo e revigorante; 
 Previne o câncer; 
 Evita o envelhecimento precoce; 
 Evita gripes, resfriados e ajuda no tratamento de demais doenças 
respiratórias; 
 Equilibra os níveis de glicose na corrente sanguínea; 
 Favorece o sistema imunológico. 
Para usufruir de todos os benefícios oferecidos por essa planta, 
recomenda-se consumir a camomila em flor em erva, vendida em lojas 
de produtos naturais. O consumo do sachê não é indicado, já que nesse 
 
 
processo a planta perde um pouco de suas propriedades naturais e do 
aroma relaxante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÁLVIA 
 
Nativa da região do Mediterrâneo e 
reconhecida por pertencer ao grupo das 
ervas aromáticas, com sabor suavemente 
apimentado, a sálvia é outra planta que 
oferece variados benefícios para a saúde do 
corpo e da mente. 
Com relação aos princípios ativos existentes na sálvia, eles são: borneol, 
cineol, cânfora, tuciona, Ttriterpenos, ácido rosmarínico, flavonoides, 
taninos, picrosalvina, ácido colorogênico, ácido labiático e saponinas. 
O conjunto dessas substâncias torna possível uma série de benefícios 
para o corpo e a mente, sendo eles: 
 Auxilia no emagrecimento, já que essa planta contém substâncias 
diuréticas; 
 Reduz os sintomas da depressão e favorece o equilíbrio do 
humor; 
 Diminui os desconfortos da menopausa; 
 Melhora a saúde da pele, evitando acnes e espinhas. A sálvia 
também suaviza os efeitos doenvelhecimento, tais como rugas, 
ressecamento da pele, flacidez e linhas de expressão; 
 Previne e combate a caspa; 
 Previne e combate a queda capilar; 
 Reduz os níveis de colesterol ruim (LDL); 
 Favorece a memória, foco e concentração; 
 Equilibra os níveis de glicose na corrente sanguínea, prevenindo 
e combatendo naturalmente o diabetes; 
 Contribui para a cicatrização de feridas e higienização da pele; 
 Alivia dores de cabeça, inclusive quadros de enxaqueca; 
 Tem efeito relaxante, contribuindo para a qualidade do sono, 
banhos e a harmonização dos ambientes; 
 
 
 Ajuda no tratamento de doenças respiratórias, tais como gripes, 
resfriados, dores de garganta etc. 
A sálvia em erva também é facilmente encontrada em lojas de produtos 
naturais e indicada para o preparo de chás e infusões. 
As folhas de sálvia secas podem ser utilizadas no preparo de alimentos 
como carnes, sopas, caldos, molhos, massas etc. 
Essa lista com ervas naturais contra doenças não termina por aqui. Na 
sequência, falaremos de mais 3 ervas que não podem faltar em casa, 
ajudando na saúde, física, emocional e também contribuindo para a 
beleza e qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HORTELÃ 
 
De sabor e aroma refrescantes, a hortelã 
consiste numa das melhores bebidas para 
serem consumidas tanto no verão quanto no 
inverno. Nos dias quentes, o chá gelado de 
hortelã ajuda a refrescar e inibe a vontade 
de ingerir bebidas doces. No inverno, ele é 
excelente para prevenir e tratar gripes, resfriados e dores de garganta, 
inibindo a ação de vírus e bactérias que tentam atacar o organismo. 
Todos os benefícios da hortelã são possíveis graças aos compostos 
presentes nas folhas, que são: L-carvona, mentol, mentona e pulegona. 
Essa poderosa combinação faz com que a hortelã tenha propriedades 
fungicidas, bactericidas, analgésicas e anti-inflamatórias. 
Logo, os principais benefícios oferecidos por essa erva são: 
 Refresca o hálito e evita a ação de bactérias que prejudicam a 
saúde bucal. Com isso o consumo do chá ou folhas de hortelã 
evita cáries, tártaro, placas bacterianas etc.; 
 Auxilia no tratamento de diversas doenças respiratórias 
(resfriados, gripe, asma, bronquite e até pneumonia); 
 Favorece a digestão e melhora o funcionamento do intestino; 
 Previne doenças degenerativas, como o Alzheimer; 
 Alivia o cansaço físico e mental; 
 Favorece a saúde da pele e dos cabelos; 
 Estimula o emagrecimento; 
 Reforça as defesas imunológicas; 
 Alivia cólicas menstruais; 
 Reduz os níveis de colesterol ruim (LDL); 
 Contribui para a limpeza do fígado; 
 Diminui dores de cabeça; 
 
 
 Previne o câncer. 
Para usufruir de todos esses benefícios do chá de hortelã recomenda-
se que ele seja preparado com as folhas frescas ou no formato de erva, 
disponível em lojas de produtos naturais e vendida em pacotes. Não é 
indicado o consumo desse chá em sachê, já que nesse processo ele 
perde uma boa parte das propriedades medicinais e também do sabor 
naturalmente refrescante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERBENA 
 
O aroma e sabor cítrico e 
refrescante da verbena 
caracteriza essa planta 
originária de Portugal, que 
oferece importantes benefícios 
para a saúde. Além disso, essa 
planta é bastante utilizada na 
elaboração de produtos para higiene pessoal, como hidratantes, 
sabonetes, shampoos, condicionadores, óleos aromatizados etc. 
O sucesso dessa planta na indústria de cosméticos é devido ao aroma 
fresco, agradável e revigorante dos produtos com verbena. 
Essa planta é composta dos seguintes ingredientes ativos: aucubina, 
artemitina, citrina, emulsina, verbenalina, verbanalol, verbenina e 
taninos. 
Justamente por esses ingredientes ativos, é que o consumo regular de 
verbena promove os seguintes benefícios: 
 Alivia sintomas de ansiedade e tensão nervosa; 
 Contribui para o relaxamento muscular; 
 Alivia dores de cabeça; 
 Diminui os desconfortos da TPM (tensão pré-menstrual); 
 Favorece as atividades digestivas, melhorando o funcionamento 
do estômago, bílis e intestino, evitando diversos desconfortos 
como azia, prisão de ventre, constipação etc.; 
 Auxilia no tratamento de feridas, contusões, machucados e 
eczemas na pele; 
 Auxilia no tratamento de doenças respiratórias como bronquite, 
resfriados, gripes, dores de garganta, febre etc.; 
 Contribui para a hidratação e rejuvenescimento da pele. 
 
 
BOLDO-DO-CHILE 
 
O boldo-do-chile é uma das ervas 
medicinais mais consumidas no 
Brasil, sendo muito utilizada 
principalmente no tratamento de 
problemas que afetam o fígado. 
Além dessa propriedade, graças 
aos princípios ativos dessa planta, 
são oferecidos diversos outros benefícios para o organismo. 
Esses princípios ativos são: alcaloides, boldina, flavonoides, taninos, 
glicosídeos, sitosterol, ácido oleico, ácido linoleico, ácido linolênico e 
substâncias minerais. Tais princípios fazem com que as propriedades do 
boldo sejam antibacterianas, anti-inflamatórias, antioxidantes, 
calmantes, digestivas, diuréticas e laxantes. 
No que se refere aos benefícios oferecidos por essa planta, eles são: 
 Combate à febre; 
 Protege especialmente as células do fígado, promovendo a 
desintoxicação e prevenindo doenças como câncer, esteatose 
hepática (gordura no fígado), cirrose, hepatite etc.; 
 Favorece o sistema digestivo e o funcionamento do intestino, 
evitando irritações gástricas e prisão de ventre; 
 Evita a formação de pedras na vesícula; 
 Previne e combate os vermes que se alojam na região intestinal; 
 Combate a retenção de líquidos, evitando o inchaço corporal; 
 Contribui para uma noite de sono revigorante; 
 Combate diversas doenças inflamatórias, inclusive artrite e 
reumatismo, aliviando as dores e inchaço provocados por essas 
enfermidades; 
 Combate o cansaço físico e mental; 
 
 
 Ajuda na recuperação do fígado após consumo excessivo de 
comidas gordurosas ou bebidas alcoólicas; 
 Auxilia na saúde bucal, atuando na remoção de bactérias 
causadoras de cáries, tártaro, placas bacterianas etc.; 
 Contribui para a recuperação do organismo após episódios de 
intoxicação alimentar; 
 Reequilibra a flora intestinal após quadros de diarreia. 
Para usufruir de todos esses benefícios, o ideal é não consumir o chá de 
boldo por meio de sachês, mas sim, utilizar a erva vendida em pacotes 
nas lojas de produtos naturais, já que elas conservam melhor as 
propriedades medicinais da planta. 
Além do consumo do chá, também é possível consumir o boldo por meio 
de sucos preparados com folhas frescas dessa planta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além dessas 7 ervas que abordamos de forma detalhada, há inúmeras 
outras espécies que fornecem benefícios surpreendentes para a saúde. 
Vejamos alguns exemplos de ervas e demais plantas capazes de 
aumentar (e muito) a saúde e qualidade de vida. 
1 – Calêndula 
2 – Ypê roxo 
3 – Barbatimão 
4 – Endro 
5 – Losna 
6 – Salsa 
7 – Citronela 
8 – Cana do brejo 
9 – Espinheira santa 
10 – Pata de vaca 
11 – Alfavaca 
12 – Bálsamo 
13 – Mastruz 
14 – Aroeira 
15 – Lavanda 
16 – Unha-de-gato 
17 – Macela 
18 – Catuaba 
 
 
19 – Alfafa 
20 – Maca peruana 
21 – Cardo mariano 
22 – Malva 
23 – Tomilho 
24 – Capim-limão 
25 – Louro 
26 – Alcaçuz 
27 – Arnica 
28 – Moringa 
29 – Ginseng 
30 – Quebra-pedra 
31 – Cavalinha 
32 – Sucupira 
33 – Cáscara sagrada 
34 – Centella asiática 
35 – Passiflora 
36 – Prímula 
37 – Zimbro 
38 – Tília 
39 – Guaco 
40 – Bétula 
41 – Urtiga 
 
 
42 – Tanchagem 
43 – Mamona 
44 – Mente 
45 – Arruda 
46 – Bardana 
47 – Babosa 
48 – Alcachofra 
49 – Erva-doce 
50 – Manjericão 
Grande parte dessas plantas são encontradas no formato de erva, sendo 
vendidas em lojas de produtos naturais. Outras, é possível encontrar na 
versão in naturaem feiras livres, supermercados e mercados municipais. 
Além de elas serem utilizadas no preparo de chás, infusões, compressas 
etc. muitas dessas plantas são amplamente empregadas na culinária 
brasileira, potencializando o efeito benéfico de cada uma delas para a 
saúde. 
 
 
 
 
 
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pelo-uso-de-antibioticos-entre-alergicos/ 
https://super.abril.com.br/ciencia/a-medicina-doente/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O procedimento denominado de “ozonioterapia” contraria a 
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Segredos da Ozonioterapia e da 
Cura Natural 
Edição: Rocket N. Editora Digital 
BRASIL – 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGREDOS DA OZONIOTERAPIA E DA 
CURA NATURAL 
BRASIL - 2018

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