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Química
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A
Abrasivo
Nome dado às substâncias utilizadas para desgastar e/ou polir
materiais.
Acetaldeído
Também chamado de aldeído acético. Mais da metade do
acetaldeído produzido é consumido na fabricação do ácido
acético. É utilizado também na obtenção do acetato de celulose,
com o qual se preparam plásticos.
Ácido Barbitúrico
Apresenta derivados que são empregados como substâncias
hipnóticas. Pode causar dependência física e psíquica.
H – C 
O
H
Acetileno
Também denominado etino (CH ºCH). Gás facilmente infla-
mável, usado em solda oxi-acetilênica. Produz uma chama lu-
minosa, cuja temperatura é de 3.000 ºC. Por isso, é utilizado
em maçaricos e para iluminação.
Acetona
O nome oficial é propanona. É um líquido incolor, muito
volátil, menos denso e solúvel em água e em álcool. É um
composto de origem orgânica utilizado como solvente de tin-
tas, vernizes, lacas, acetato de celulose etc. É empregada tam-
bém na obtenção de iodofórmio, anti-séptico largamente uti-
lizado em hospitais.
CH
3
 – C
CH
3
O
–
Acidificar
É o mesmo que acidular. Tornar ácido. Adicionar composto
ácido reduzindo o valor do pH para valores inferiores a sete.
Ácido
Material de sabor azedo que faz o papel azul de tornassol se
tornar vermelho e os sais, contendo carbonato, se transforma-
rem em água e dióxido de carbono. Segundo a teoria de
Arrhenius, são os que apresentam íons H+. Segundo Brönsted,
“ácido é toda molécula, ou íon, que numa reação química cede
próton, não importando o meio em que se verifica a reação”.
Segundo Lewis (conceito eletrônico), “ácido é qualquer molé-
cula, ou íon, capaz de receber um par eletrônico de outra par-
tícula.” Ex.: HCl-ácido clorídrico. Ácidos reagem com as ba-
ses, dando sal e água. Ex.: HCI + NaOH → NaCl + H2O.
Ácido Acético
Líquido incolor de cheiro acre. É o principal constituinte do
vinagre. Pode ser preparado pela destilação seca da madeira.
Também chamado ácido pirolenhoso.
H
3
C – C 
O
H
OO
O
NH
H
N
HO
C
O
=
Ácido Benzóico
É um ácido carboxílico que ocorre principalmente na essência
de benjoim.
 – C
O
=
OH
Ácido Carboxílico
Função orgânica caraterizada pela acidez e pela presença do
grupo funcional.
Ex.: ácido acético.
Ácido Cítrico
Ocorre nas frutas cítricas, como o limão e a laranja. É ampla-
mente utilizado na indústria de alimentos e na indústria de
bebidas efervescentes.
 HO – C
COOH
COOH
COOH
Ácido Fórmico
É o ácido carboxílico, encontrado na formiga e na urtiga. É
o único aldeído gasoso, e sua solução aquosa a 40% é cha-
mada formol ou formalina, sendo utilizada na conservação de
peças anatômicas. É obtido por oxidação do metanol. É um
desinfetante.
 H – C =–
O
OH
Ácido Láctico
É um ácido propanóico no qual um dos átomos de hidrogênio
do carbono secundário foi substituído por um grupo hidro-
xila. É produzido nos músculos quando se faz exercício físico.
Esse ácido está presente também no leite azedo.
 H – C –OH
–
–
COOH
CH
3
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Suplemento de Pesquisa e Informação
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Ácido Úrico
Sólido cristalino e incolor produzido no final do metabolismo
das proteínas nos pássaros e nos répteis. Ocorre em pequenas
quantidades no sangue e na urina do organismo humano.
Aerossol
É um líquido ou sólido dispersos em um gás. Ex.: neblina,
nebulizador na terapia por umidificação e os frascos do tipo
“spray”.
Agente desidratante
É a substância que remove a água de uma outra substância
através de uma reação química chamada desidratação.
Agente oxidante
Agente oxidante de uma reação é a substância na qual um de
seus elementos sofre redução. Ele pode ser uma substância
simples ou composta, molecular ou iônica. Oxidante é a subs-
tância que recebe elétrons.
=
=
HN
N
H
N
H
=
H
N
O
O
O
Ácidos Sulfônicos
São compostos que apresentam a fórmula geral:
R – SO
2
H
Ácidos Voláteis
São os ácidos cujo ponto de ebulição é próximo à temperatura
ambiente, formando vapores ácidos em contato com a água da
atmosfera, tornando-se, assim, fumegantes. Ex.: HCl – ácido
clorídrico.
Acilas
São radicais derivados das carboxilas por supressão da hidroxila.
–
=– C
carboxila
O O
– C =–
OH
acila
 – O H
Aço
Liga de ferro e carbono em várias proporções.
Actinídios
Série de elementos raros posicionados na parte inferior da
tabela periódica (7o período). Alguns são naturais e todos
possuem isótopos radioativos.
Acumulador
Conhecido como bateria. É formado por uma série de pilhas
que são constituídas de material metálico. Quando em funci-
onamento, o acumulador transforma a energia química das
reações químicas em energia elétrica. Para regenerar a energia
química, basta fornecer energia elétrica.
Adstringente
Substância que produz a sensação gustativa de “amarrar” a
boca, como banana, caqui ou caju verdes.
Zn0 + 2H+Cl ZnCl
2 + H2 agente
 oxidante
0
Agente redutor
É uma substância na qual um dos seus elementos sofre oxida-
ção. Redutor é a substância que cede elétrons.Ex.:
Zn0 + 2HCl Zn+2Cl
2 + H2
agente
redutor
0
Água de hidratação
Água retida nos cristais de um composto. Ex.: sulfato de cobre
II pentaidratado (CuSO4.5H2O).
Água dura
Água que contém os íons cálcio (Ca2+) e os íons magnésio
(Mg2+), cujas presenças impedem ou dificultam a produção de
bolhas de sabão.
Água pesada
Moléculas de água cujo hidrogênio é o deutério. O deutério
possui um próton e um nêutron. Sua fórmula é D2O. É utili-
zada nos reatores atômicos.
Aguardentes
Bebidas destiladas que apresentam uma porcentagem de álcool
entre 45 e 70%. São obtidas por destilação de líquidos resul-
tantes de fermentações, como a cachaça de cana-de-açúcar e o
uísque de milho, centeio ou cevada.
Alcadienos
Hidrocarbonetos insaturados que apresentavam duas ligações
duplas na sua molécula. Têm fórmula geral CnH2n-2.
H
2
C = CH – CH = CH
2
Alcalóides
São compostos orgânicos nitrogenados de estrutura comple-
xa. Constituem princípios ativos dos vegetais e exercem sobre
os animais ação fisiológica. Podem ser encontrados no café,
chá, fumo, casca de quina etc.
Alcanos
Compostos binários de carbono e hidrogênio de fórmula ge-
ral CnH2n+2, também denominados hidrocarbonetos saturados,
por apresentar somente ligações simples entre seus átomos.
Também são chamados parafinas por ser pouco reativos.
H – C – H 
–
–
H
H metano
41
Química
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Alcatrão de hulha
Da destilação seca da hulha a temperaturas que vão de 450ºC
a 1200ºC, resultam o alcatrão, benzeno, fenol, xileno, entre
outros. Os derivados de alcatrão encontram amplo campo de
aplicação na medicina, nos laboratórios e na indústria.
Alcenos
São os hidrocarbonetos acíclicos não-saturados que encerram
uma dupla ligação. Também são chamados alquenos ou olefinas
ou etilênicos. Têm fórmula geral CnH2n.
pregado é o alcoômetro de Gay-Lussac, para o qual a água pura
corresponde a 0°G.L. e o álcool puro a 100ºG.L.
Aldeído
Composto com um grupo funcional carbonila e de fórmula
geral RCHO, onde R é um átomo de hidrogênio, um grupo
alquila ou um grupo arila.
H
2
C = CH
2 
etenoAlcinos
Também são denominados alquinos. São os hidrocarbonetos
acíclicos não-saturados que encerram uma tripla ligação.
Hidrocarbonetos insaturados por apresentar uma ligação tri-
pla na molécula. Têm fórmula geral CnH2n-2.
H – C – C 
–
–
H
H
C – H =
Álcoois
São compostos que apresentam um radical –OH (hidroxila ou
oxidrila) ligado a um átomo de carbono saturado.
– C – OH hidroxila
–
–
saturado
Álcool 96o G.L.
Também chamado de álcool etílico hidratado, é uma mistura de
96% de etanol(álcool etílico) e 4% de água. É uma mistura
azeotrópica, isto é, com ponto de ebulição constante.
Álcool desnaturado
Diz-se do álcool etílico ao qual se adicionaram substâncias
para dar mau gosto e evitar seu emprego na fabricação de be-
bidas alcoólicas. O desnaturante é, geralmente, a piridina.
Álcool etílico
Também chamado etanol ou álcool comum. Pode ser obtido
por hidrólise do eteno (encontrado nos gases de petróleo) ou
por fermentação de açúcares. É um líquido volátil, incolor e
inflamável. É utilizado como solvente de resinas, vernizes etc.;
na preparação de bebidas alcoólicas; de aldeído acético; ácido
acético; éter comum; entre outros.
Álcool metílico
Também chamado metanol ou “espírito da madeira”. Foi inicial-
mente obtido pela destilação seca da madeira. Da destilação
resulta o ácido pirolenhoso, que é uma mistura de metanol,
ácido acético e propanona. A separação dessas substâncias é
feita por destilação fracionada. É um líquido incolor, volátil,
inflamável e tóxico. Tem a propriedade de causar a cegueira e é
aplicado como solvente de tintas, vernizes e combustível. Nos
países de clima frio, é usado nos radiadores de automóveis
como anticongelante, pois baixa o ponto de congelamento da
água.
Alcoômetro
Aparelho que determina a graduação alcoólica. Fornece a
porcentagem de álcool em uma mistura com água. O mais em-
R – C –
=
O
H
Alótropos
Formas cristalinas de um mesmo elemento com diferentes es-
truturas moleculares ou cristalinas. Diamante e grafite são
alótropos do carbono, por exemplo.
Amidas
O grupo das amidas, entre os compostos nitrogenados, carac-
teriza-se por uma combinação de uma amina com um ácido
carboxílico. O nitrogênio da amina perde um átomo de hidro-
gênio e o ácido perde o grupo hidroxila, originando água.
R – C –
=
O
NH
2
Aminas
São compostos orgânicos derivados da substituição de um ou
mais átomos de hidrogênio na amônia (NH3) por grupos
orgânicos alquilas ou arilas. O número de grupos substituintes
determina se a amina é primária (um grupo), secundária (dois
grupos) ou terciária (três grupos).
H – N – 
primária
–
H
– N – 
secundária
–
H
 – N – 
terciária
–
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Suplemento de Pesquisa e Informação
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Aminoácidos
São compostos orgânicos que contêm as funções orgânicas
amina e ácido carboxílico. São os constituintes das proteínas.
Arilas
São radicais monovalente, que apresentam uma valência livre
diretamente no núcleo benzênico.
R – C – C – OH
–
H
NH
2
–
=
O
Análise imediata
São processos físicos de separação de misturas, como decanta-
ção, filtração e destilação.
Anfótero
Caráter de uma substância. Quando ela está em meio ácido, se
comporta como uma base e, em meio básico, como um ácido.
Esse comportamento pode ser o de alguns óxidos, como o
ZnO e o Al2O3.
Angström
(Å) Unidade de comprimento que equivale a 10-8 cm. Utilizado
na avaliação do diâmetro do átomo.
Anidridos de ácidos
São compostos que obedecem à fórmula geral:
R – C – O – C – R
1
O
=
O
=
onde R e R1 são radicais alquilas ou arilas. O átomo de oxigênio
está, portanto, unindo dois grupos. São obtidos por desidra-
tação dos ácidos carboxílicos.
Anidro
Ou anidrido. Corresponde a um composto ou substância que
perdeu sua água de cristalização.
Anilina
É uma amina, oleosa, incolor quando pura, escurecendo em
contato com o ar ou em presença de luz. Extremamente tóxica,
é utilizada na preparação de corantes.
NH
2
Ânion
É assim denominado todo íon com carga elétrica negativa, pois
recebeu elétrons.
Cl–, S2–
Ânodo
Na eletroquímica, corresponde ao eletrodo que sofre oxidação.
Na pilha, é o pólo negativo, na eletrólise, positivo.
fenil
Aromatizante
Tem como função realçar ou fornecer odor aos alimentos e
outros produtos.
Arrhenius, Svante Augustus (1859-1927)
Físico sueco, autor da teoria da ionização ou dissociação
eletrolítica (Prêmio Nobel, 1903).
Associação de pilhas
Quando uma única pilha não fornece a diferença de potencial
(ddp) adequada, elas podem ser conectadas umas às outras em
série, constituindo uma bateria.
Atomicidade
É o número de átomos que participam na formação da molé-
cula de uma substância simples. Ex.:
H
2
O
Átomo
Significa indivisível, porém é um conjunto de subpartículas
formadas por quarks. É a menor partícula de um elemento que
ainda conserva suas propriedades, e é composto por um núcleo
e uma nuvem de elétrons ao seu redor.
Auto-óxido-redução
É o nome que se dá às reações nas quais o mesmo elemento
químico se comporta como redutor e oxidante.
Avogadro, Amadeo (1776-1856)
Físico italiano, autor da célebre hipótese de que volumes iguais
de qualquer gás contêm o mesmo número de partículas. O
número de Avogadro (6,023 . 1023) é o número de moléculas
contidas em um mol de substância.
B
Balança
A balança é um instrumento que permite que as forças sejam
comparadas, equilibrando-as por pesos marcados. Sua utiliza-
ção está baseada na 3a. lei de Newton: P = mg.
Balança de precisão
Fornece a massa de pequenos corpos, comparando-os com
outros de massas conhecidas. Dessa forma, apresenta divisões
em decigramas, centigramas, miligramas e até menores.
Cl + 2 NaOH NaCl+O + NaCl– + H
2
O
2
0
oxidação redução
molécula da água: dois átomos de
hidrogênio e um átomo de oxigênio
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Química
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Banha
Gordura encontrada no tecido adiposo dos animais. Constitui-
se principalmente de uma mistura de lipídios, ésteres de alto peso
molecular, que podem ser obtidos dos ácidos vegetais.
Barômetro
É um aparelho que mede a pressão atmosférica. Eles podem ser
de mercúrio ou formados por um metal.
Bases
Também conhecidas como hidróxidos. É uma das funções da
química inorgânica. Produzem sabor adstringente e fazem o
papel vermelho de tornassol ficar azul. Segundo a teoria de
Arrhernius, elas possuem o grupo hidroxila (OH–). Segundo
Bronsted, “base é toda molécula, ou íon, capaz de receber
próton”, e, segundo Lewis, “base é qualquer molécula, ou íon,
capaz de ceder um par eletrônico a outra molécula, resultando
ligação dativa”. Ex.: hidróxido de sódio – NaOH.
Bateria
Conjunto de pilhas ligadas em série, como as pilhas de chum-
bo de um automóvel.
Benzeno
É um hidrocarboneto aromático mononuclear, formado por
seis átomos de carbono. É um solvente tóxico, também chama-
do de benzina. Sua estrutura foi proposta por Kekulè. Pode ser
encontrado no alcatrão da hulha e no petróleo.
Bioquímica
Interface de estudo entre a biologia e a química. Estuda os
mecanismos e as reações relacionadas à vida.
Bohr, Niels Henrik David (1885-1962)
Físico dinamarquês, propôs a teoria de quantização de energia para
o movimento dos elétrons. Recebeu o prêmio Nobel em 1922.
Boro
Elemento químico de número atômico 5 e massa atômica 10,811,
cujo símbolo é B. É um sólido, semimetal da família 3A, que
apresenta configuração eletrônica 1s2 2s2 2p1, com número de
oxidação +3. Descoberto em 1808 por Joseph L. Gay-Lussac e
Louis J. Thenard, tem largo emprego na agricultura, quer na
produção de adubos, quer no extermínio de ervas daninhas.
Borracha
Produto que se obtém por meio do tratamento do látex de várias
plantas ou, mais recentemente, pela transformação química do
carvão, do petróleo e de certos álcoois vegetais. Daí a distinção
entre a borracha natural e a borracha sintética. Das espécies ve-
getais produtoras de látex, a mais importante é a seringueira
(Hevea brasiliensis). A extração do látex é feita por meio de in-
cisões oblíquas no tronco do vegetal, feitas com instrumentos
apropriados. Esse látex é uma emulsão de partículas de borracha
em água. Com a evaporação da água e em presença de ácido
acético, as partículas se aglutinam, resultando, como resíduo a
borracha. No Brasil é empregado o processo de defumação.
Consisteem mergulhar uma pá de madeira no látex e, em segui-
da, colocá-la em contato com a fogueira, visto que a lenha libera
ácido acético. À medida que a borracha coagula, ela adere à pá,
resultando uma bola. Essa borracha apresenta vários incon-
venientes em seu uso; por esse motivo, tem de passar por pro-
cessos como a vulcanização, para ser melhorada.
Bromofórmio
Líquido de densidade elevada, obtido por reação entre a
propanona e o hipobromito de sódio. Usado em medicina em
certos xaropes contra a tosse e a coqueluche.
C =
C
ou
=
–
H – C 
C
H 
–
–
C – H
=C – H
–
Bioluminescência
É a emissão de luz (luminescência) produzida por um ser vivo
(vaga-lume).
C
Cadeia heterocíclica
São as cadeias cíclicas que apresentam, pelo menos, um
heteroátomo no ciclo.
–
C
–
–
H
2
C 
C
H
2
 
–
CH
2
–N
–
heterocítomo
H
2 H
–
H
2
C 
Cadeia heterogênea
É aquela que apresenta um átomo diferente do carbono ligado
a átomos de carbono.
C – C – O – C
H
2
C – CH
2
––
H
2
C 
–
CH
2
–CH2
Cadeia homocíclica
É a cadeia cíclica que encerra apenas átomos de carbono.
–
–
H
3
C C
–
H
H
– CH
3
 
Cadeia homogênea
É aquela que possui somente átomos de carbono, isto é, não há
átomo de outro elemento entre os carbonos da cadeia.
insaturação
C = C – C
Cadeia insaturada
É aquela em que pelo menos dois átomos de carbono estão
unidos por uma dupla ou uma tripla ligação.
44
Suplemento de Pesquisa e Informação
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Cadeia normal
É a cadeia aberta que possui apenas átomos de carbono primá-
rios e secundários.
Cadeias mistas
São as cadeias carbônicas resultantes da união de uma cadeia
fechada e uma cadeia aberta.
1o – primário
2o – secundário
C – C – C – C
1o 2o 2o 1o
Cadeia ramificada
É a cadeia aberta que possui pelo menos um átomo de carbono
terciário ou quaternário.
1o – primário
3o – terciário
C – C – C
–
C
1o 1o
1o
3o
Cadeia saturada
É a cadeia que apresenta somente ligações simples entre os áto-
mos de carbono.
ligações simples
C – C – C
Cadeias acíclicas
São cadeias nas quais, percorrendo-se os átomos de carbono, em
um determinado sentido, pode ser encontrado um ponto final no
percurso. Também chamadas de cadeias abertas ou alifáticas.
C – C – C C – C
–
C
Cadeias alicíclicas
São as cadeias homocíclicas que não apresentam núcleo
benzênico.
–C–
C – C ou
Cadeias aromáticas
São as que encerram o anel benzênico, isto é, 6 átomos de
carbono constituindo um ciclo e com ligações simples alterna-
das por duplas ligações.
Cadeias carbônicas
São assim denominadas as formações resultantes do encadea-
mento dos átomos de carbono.
C – C – C – C
–C–
C C
C
– –
Cadeias cíclicas
São aquelas nas quais, percorrendo-se os átomos de carbono em
um determinado sentido, não pode ser encontrado um ponto
final no percurso. São também chamadas cadeias fechadas.
–C–
C C
C – C
– –
ou
–C–
C C – C – C
C
– –
C
–
Cafeína
É uma molécula nitrogenada, um alcalóide encontrado nos
grãos de café (Coffea arabica) e nas folhas de chá. Substância
diurética, estimulante do coração, se for usada em pequenas
doses, diminui a fadiga. É o estimulante do sistema nervoso
central mais extensamente usado sem prescrição médica.
Calcário
É uma rocha sedimentar largamente composta por minerais de
carbonato, especialmente carbonato de cálcio e magnésio. Pode
ser encontrado no interior de cavernas e constitui o mármore.
Calcinação
Processo de aquecimento de corpos sólidos para provocar sua
decomposição sem oxidação pelo ar atmosférico. O calcário
(carbonato de cálcio), ao ser calcinado, transforma-se em cal
viva (óxido de cálcio) e gás carbônico (dióxido de carbono).
Cálcio
CaCO
3
 CaO + CO
2
Símbolo Ca. É Um elemento metálico cinzento e macio per-
tencente ao grupo 2A. Bastante reativo, isto é, sofre oxidação
com facilidade. Usado como um absorvente de gás, em siste-
mas aspiradores, e como desoxidante na produção de ligas
não-ferrosas. Pode ser utilizado ainda como agente redutor
na extração de metais como tório, zircônio e urânio. O cálcio
é um elemento essencial para os organismos vivos, sendo ne-
cessário para o seu crescimento e desenvolvimento, pois cons-
titui o esqueleto.
Calomelano
Denominação do cloreto mercuroso Hg2Cl2, composto sóli-
do e branco que sofre sublimação quando aquecido. Usado
em medicina como purgativo, e na química na confecção de
eletrodos.
Calor de combustão
O calor de combustão de uma substância é a quantidade de
calor liberada por unidade de massa ou por mol, quando se
queima a substância completamente.
CH4(g) = – 888 kJ/mol
Cgrafite = – 393,5 kJ/mol
H2(g) = – 286 kJ/mol
Calor de fusão
A quantidade de calor absorvida por unidade de massa de uma
substância pura, para convertê-la completamente em líquido, é
chamada calor de fusão da substância.
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Química
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Calor de solidificação
Quando esfriada até a temperatura em que se funde, uma subs-
tância no estado líquido perde uma quantidade de calor chamada
calor de solidificação, numericamente igual ao calor de fusão.
Calor de vaporização
A quantidade de calor absorvida por unidade de massa de uma
substância pura, para convertê-la completamente em gás, é
chamada calor de vaporização.
Calor específico
É a quantidade de calor que deve ser fornecida à unidade de
massa do material para elevar sua temperatura em um grau.
Calor latente (L)
É a quantidade de calor absorvida ou liberada na mudança de
fase por unidade de massa. A quantidade de calor Q absorvida
ou liberada na mudança de fase de uma massa m é: Q = mL.
Caloria (cal)
É a quantidade de energia necessária para elevar a tempera-
tura de 1 g de água destilada, de 14,5 ºC a 15,5 ºC, à pressão
de 1 atm.
Carbetos
São compostos binários de carbono e metal.
Ex.: CaC2 – carbeto de cálcio. Esse carbeto é chamado de
carbureto, que, em contato com a água, fornece acetileno.
Carbono saturado
É o átomo de carbono que apresenta apenas ligações simples.
CaC
2
 + H
2
O C
2
H
2
 + CaO
Carboidrato
Composto orgânico, tal como o açúcar, que contém somente
os elementos C, H e O. Os carboidratos são fonte de energia
para os organismos e podem ser sintetizados pelos vegetais via
fotossíntese.
6CO
2
 + 6H
2
O C
6
H
12
 + 6O
2
 carboidrato
Carbonila
Grupo caracterizado pela ligação dupla de oxigênio com carbono.
– C 
=
–
–
Carbono assimétrico
É o átomo de carbono que possui quatro ligantes diferentes.
a – C – c
–
–
d
b
Carbono insaturado
É o átomo de carbono que apresenta dupla ou tripla ligação.
– C C ––
––
insaturado
Carbono primário
É o átomo de carbono que, na cadeia carbônica, está ligado
apenas a um outro átomo de carbono.
H – C – C – C – H
primário
–
–
– –
– –
H H H
H H H
– C –
–
–
Carbono secundário
É o átomo de carbono que se liga a dois outros átomos de
carbono na cadeia carbônica.
C – C – C
–
–
H
H
secundário
Carbono terciário
É o átomo de carbono que se liga a três outros átomos de
carbono na cadeia carbônica.
C – C – C
–
–
H
C
terciário
Carvão
São assim denominados os diversos produtos, mais ou menos
ricos em carbono, originados pela modificação química de várias
substâncias orgânicas. Possuem as mais diversas aplicações.
Carvão mineral
É assim denominado o carvão de origem orgânica que aparece
em jazidas subterrâneas. É proveniente da decomposição, em
ausência de ar, de imensos depósitos de vegetais soterrados
por movimentos geológicos há milênios. Dos diversos tipos
de carvão mineral, o mais importante é a hulha. Há, ainda, o
Carvão vegetal
É derivado da combustão incompleta da madeira em grandes
fornos.
Catalisador
Uma substância que aumenta a rapidez de uma reação química
e que aparece inalterada ao finalda reação.
Cátion
É assim denominado todo íon com carga elétrica positiva, pois
perdeu elétrons. Exemplo: Ca2+.
Cátodo
Na eletroquímica, corresponde ao eletrodo que sofre redução.
Célula eletroquímica
Sistema que consiste de um eletrólito, dois eletrodos (cátodo
e ânodo) e um circuito elétrico. Exemplo: pilha.
Centrifugação
Processo usado para separar misturas heterogêneas de sólidos
e líquidos. Utilizam-se aparelhos chamados centrífugas, que
Na pilha é o pólo positivo na eletrólise é negativo.
xisto, a turfa, e o antracito.
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Suplemento de Pesquisa e Informação
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constam de vasos cilíndricos presos a um eixo vertical que é
colocado em movimento, geralmente por intermédio de um
motor. Quando estão em movimento, os vasos adquirem a
posição horizontal devido à força centrífuga. As partículas
sólidas depositam-se, separando-se, assim, do líquido.
Cera
É uma substância sólida ou semi-sólida sem forma cristalina
definida (amorfa). São insolúveis na água e mais estáveis que os
óleos e as gorduras, não se rancificando no ar. Desempenham
importante papel biológico protegendo ovos de insetos, teci-
dos vegetais e animais contra oscilações de temperaturas. Exis-
tem dois tipos principais: as ceras minerais, que são misturas
de hidrocarbonetos com pesos moleculares elevado; as ceras
segregadas por plantas ou animais, que são principalmente
ésteres de ácidos graxos. Exemplos: parafina e cera de carnaúba,
respectivamente.
Cera de abelha
O principal éster formador a partir dela é o palmitato de
merissilo. O seu ponto de fusão é de 60ºC. É utilizado na
manufatura de cosméticos e nas velas de cera que queimam com
odor perfumado.
Cera de carnaúba
Extraída de folhas de palmeiras de carnaúba (Copernicia
cerifera) que ocorre praticamente em todo o nordeste do Bra-
sil. Possui ponto de fusão a 85ºC e, dissolvida em éter e álcool
fervendo, cristaliza-se.É empregada no polimento de assoalhos
e de couro.
Cera espermacete
Ocorre nas cavidades dos crânios dos cachalotes.
Cerídeos
São os lipídios que apresentam monoálcoois superiores. São
ceras.
Chama
Uma mistura quente e luminosa de gases em combustão. A
reação química em uma chama produz moléculas excitadas,
íons ou ainda incandescência de pequenas partículas (carbo-
no). Em um bico de Bünsen, a chama possui três regiões dis-
tintas: a zona oxidante (mais quente), a redutora e a neutra
(onde não há combustão).
C15H31 + C15H31 – CH2OH C15H31 – C
 O
 OCH2C15H11 + H2O
–
=
 ácido palmítico
Cetonas
Compostos orgânicos que contêm o grupo funcional carbonila
e fórmula geral
R – C – R1
=O
sendo R e R’ grupos alquila ou arila. O átomo de carbono tem
de ser secundário, isto é, a carbonila tem de estar presa a dois
átomos de carbono. As cetonas são provenientes da oxidação de
álcoois secundários.
CFC
Abreviatura para clorofluorcarbonetos. São utilizados em ge-
ladeiras, sprays e ar-condicionados e destroem a camada de
ozônio.
Cl – C – Cl Cl – C – H
Cl
F
Cl
– –
–
F
–
Chumbo tetraetila
Um líquido incolor, Pb(C2H5)4, insolúvel em água, solúvel em
benzeno, etanol, éter e petróleo. É usado em combustíveis de
motores de combustão interna, para aumentar o número de
octanas e reduzir o ruído (batida) do motor. O uso do chumbo
tetraetila em gasolina resulta na emissão, para a atmosfera, de
compostos de chumbo perigosos à saúde.
Ciclanos
São hidrocarbonetos cíclicos saturados, também chamados de
cicloparafinas ou cicloalcanos. A fórmula geral dos ciclanos é
CnH2n.
H2
C
H2C
C
H2
C – H2
CH2 ou
Ciclenos
São hidrocarbonetos alicíclicos, também chamados de ciclole-
finas ou cicloalcenos. Possuem uma dupla ligação na cadeia
fechada. A fórmula geral é CnH2n+2.
H
C
H2C
H2C
CH2
CH ou
Cimento
São substâncias usadas para ligar ou fixar materiais duros. O
cimento Portland é uma mistura de silicatos de cálcio e
aluminatos produzida pelo aquecimento de calcário com argila
em um forno.
Cisão
Processo nuclear pelo qual o núcleo de um átomo é dividido em
parte, liberando muita energia. O mesmo que fissão.
Cloral
É o aldeído tricloro acético. É líquido, de cheiro penetrante e
irritante, sendo usado em medicina como hipnótico.
Cl
Cl – C – C
–
–
Cl
–
H
=O
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Química
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Clorofórmio
É um líquido não-inflamável e de sabor adocicado. Obtido pela
reação do álcool etílico com cloro, e deste produto pelo hi-
dróxido de sódio. Usado na indústria como solvente de óleos
e gorduras. Seu emprego como anestésico está em desuso de-
vido aos efeitos secundários que acarreta.
CNTP
Abreviatura de Condições Normais de Temperatura e Pressão
(0 oC e 1 atm).
Coeficiente de solubilidade
É a quantidade de uma substância que satura 100 g de um
solvente, em uma determinada temperatura. Ex.: o coeficiente
de solubilidade do açúcar comum em água, a 20 ºC, é 33 g.
Veja a seguir a solubilidade de algumas substâncias:
Comburente
Nome dado à substância que sofre redução em uma reação de
combustão. No senso comum, é o oxigênio do ar atmosférico.
O oxigênio é o principal comburente.
Combustão
É uma reação química de oxi-redução onde necessariamente
ocorre a presença de um combustível e de um comburente,
geralmente o oxigênio. Esta reação sempre libera energia
calorífica e luminosa.
Combustão parcial
Também chamada combustão incompleta, ocorre quando a
quantidade de oxigênio é insuficiente para a quantidade de
combustível, e os produtos formados são monóxido de carbo-
no, fuligem (C em pó), água e dióxido de carbono.
Combustão total
Também chamada combustão completa, ocorre quando há oxi-
gênio em quantidade suficiente para reagir todo o combustível
e liberar o máximo de energia possível. Os produtos da reação
são água e dióxido de carbono.
Colóides
São assim chamados os agregados moleculares ou iônicos de
dimensões variáveis entre 10 e 100 milimícrons que, quando
em solução, constituem um sistema aparentemente unifásico
capaz de atravessar o filtro comum, mas que é retido pelos
ultrafiltros. As partículas coloidais são maiores que aquelas
encontradas em soluções, mas menores que as encontradas em
suspensão. Nos colóides o soluto é a fase dispersa ou des-
contínua, e o solvente é a fase contínua. As partículas coloidais
são carregadas eletricamente com a mesma carga elétrica. Logo,
pelo atrito e pela repulsão existente no meio dispergente, elas
poderão manter-se em suspensão, anulando em muitos casos
a ação da gravidade que tenderia a fazê-las decantar. Os colóides
que possuem afinidades com o solvente são chamados liófilos,
e os demais são liófobos. Quando o solvente é a água, as solu-
ções são chamadas hidrófilas ou hirofílicas e hidrófobas ou
hidrofóbicas. As soluções coloidais apresentam dois estados:
sol – as partículas dispersas são constituídas de cadeias
moleculares curtas dotadas de grande mobilidade; em que gel
– em que as partículas dispersas são formadas de cadeias
moleculares longas, articuladas de modo a constituírem uma
rede, onde circula o solvente. Na nomenclatura das soluções
coloidais, o nome do solvente é precedido pelo nome do estado
em que se encontra a solução. Ex.: hidrogel, álcoolsol. As
suspensões coloidais têm grande aplicação nas indústrias. No
tratamento de águas de esgotos, ocorre uma precipitação
coloidal, pois as matérias em suspensão formam uma suspen-
são coloidal.
Combinação
É a transformação de duas ou mais substâncias com formação
de substâncias diferentes. Ex.:aquecendo-se a mistura de ferro
e enxofre, obtém-se o sulfeto de ferro.
F(s) + S(s) FeS(s)
CH
4 + 2H2O2 O2 + 2H2O
metano
Combustível
Nome dado à substância que sofre oxidação em uma reação de
combustão. No senso comum, é a substância que sofre queima
quando está em presença de oxigênio doar. Ex.: madeira, ál-
cool, papel e derivados do petróleo.
Composto apolar
Um composto que tem moléculas covalentes sem momento
dipolar permanente. As ligações químicas desses compostos
podem até ser polares, porém o composto como um todo é
apolar (sem cargas elétricas). Ex.: O metano e o benzeno.
O = O O = C = O
Composto binário
É o composto formado somente por dois elementos químicos.
H
2
O , CO
2
 , SiO
2
Composto covalente
É o sólido cristalino formado somente por ligações covalentes.
São substâncias duras de altos pontos de fusão. Não apresen-
tam fórmula definida. Ex.: carbono grafite e carbono diamante
(Cn).
Composto iônico
Qualquer composto neutro formado por cátions e ânions que
formam uma estrutura cristalina, chamada de retículo cristali-
no. Ex.: cloreto de sódio.
Composto g/100 g de água
N a 2SO 4 20
NaCl 36
CaCl2 72
NaNO 3 88
C 1 2H 2 2O 11 204
Ca(OH)2 0,17
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Composto metálico
É qualquer composto formado por ligações entre elementos
químicos metálicos. Podem ser átomos do mesmo elemento
químico ou vários tipos de metais unidos por ligações metáli-
cas (ligas) e formando um sólido cristalino.
Composto polar
É o composto iônico (NaCl) ou que tem moléculas com um
elevado momento dipolar (H2O). Possuem cargas elétricas e,
por isso, são denominadas polares.
Contador Geiger-Müller
É uma ampola geralmente cilíndrica, contendo um gás e
construída de forma a produzir uma pulsação de carga elétrica
quando, através dela, passar uma partícula ionizante. É utiliza-
do na avaliação da radioatividade de um material.
Contaminação
Quando se refere à substância radioativa, é o resultado da mis-
tura de material radioativo com um componente do meio. A
precipitação radioativa, por exemplo, produz contaminação da
terra. De uma forma geral, refere-se a um material indesejável
presente, mas em menor quantidade, em outro.
Corante
São substâncias usadas para dar cor a tecidos, couro, alimen-
tos, papel etc. Os compostos usados para tingir são geralmente
orgânicos, porém são utilizados muitos íons inorgânicos como
fontes de pigmentos coloridos. São substâncias que se fixam
em uma fibra, resistindo à ação de agentes como calor, luz e
umidade. Para que uma substância seja corante, é necessário
que possua determinados agrupamentos.
Corantes naturais animais
São encontrados nos animais, sendo a hemoglobina e a
bilirrubina os principais. A hemoglobina é encontrada nas
hemácias. A bilirrubina é o corante principal da bile. Em con-
tato com o oxigênio do ar, oxida-se, e daí resulta a biliverdina.
Corantes naturais vegetais
São corantes encontrados nos vegetais, destacando-se a cloro-
fila, as antocianinas e os carotenóides. A clorofila é a respon-
sável pela coloração verde e pela fotossíntese. As antocianinas
são azuis, roxas ou rosas. Os carotenóides são os corantes
responsáveis pela coloração amarela, vermelha e alaranjada das
flores, folhas e frutas.
Corrosão
É a oxidação dos metais por um processo eletroquímico, isto
é, por perda e ganho de elétrons. Ex.: a corrosão do ferro em
meio neutro produz óxidos (ferrugem).
Compostos de Frankland
São compostos organometálicos que apresentam o átomo de
zinco preso a dois grupos alquila iguais. São também chama-
dos de organozíncicos e foram sintetizados em 1849, pelo
inglês Frankland.
H
3
C – Zn – CH
3
Compostos de funções mista
São todos os compostos orgânicos que apresentam, na molé-
cula, duas ou mais funções.
CH
3
C
O
=
OH
O – C =
Oaspirina
Compostos de Grignard
São compostos organometálicos, cuja fórmula geral é:
H
3
C – MgCl
onde R é um grupo alquila ou arila e X é um halogênio
(cloro, bromo, iodo ou flúor). Foram descobertos em 1900,
por Victor Grignard (dividiu o Prêmio Nobel de Química
com Sabatier, em 1912). São também chamados compostos
organomagnesianos.
Compostos moleculares
São compostos que apresentam somente ligações covalentes
entre seus átomos. Os compostos moleculares possuem fór-
mula química definida e pontos de ebulição e de fusão menores
que os das ligações iônicas. Ex.: C12H22O11 (sacarose) e HCl
(cloreto de hidrogênio).
Compostos orgânicos
São compostos que contêm carbono, geralmente combinado
com hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e enxofre.
Condensação, Reação de
É a reação entre moléculas de um ou mais compostos orgâni-
cos, resultando em um composto orgânico e um composto
inorgânico (geralmente água).
Fe + H
2
O + ½O
2
 Fe (OH)
2
 ferrugem
Corrosivo
Que corrói, danifica, que provoca corrosão.
Craqueamento
É o processo da produção de compostos orgânicos de cadeias
menores, partindo-se de cadeias maiores, pelo calor. Tal pro-
cesso é comumente utilizado para aumentar o rendimento de
uma das frações mais leves do petróleo, a partir de frações de
massa molecular maior.
Criometria
É o fenômeno do abaixamento do ponto de solidificação de um
líquido pela dissolução de uma substância não volátil. O abai-
xamento produzido é diretamente proporcional ao número de
partículas do soluto.
Cristal
Um sólido com formas poliédricas regulares. Todos os cristais
de uma mesma substância se desenvolvem seguindo um mesmo
padrão (mesma forma geométrica básica). Os átomos, íons e
moléculas que formam o cristal têm uma disposição regular, a
qual é a estrutura do cristal. Os cristais se obtêm por evapora-
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Química
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ção do solvente de uma solução saturada, por solidificação ou
por sublimação.
Cromóforos
São certos grupamentos que dão cor a uma molécula.
Cromoproteínas
São proteínas conjugadas a grupos cromóforos.
Ex.: hemoglobina ao sangue; clorofila a plantas verdes.
D
DDT
Abreviatura de dicloro-difenil-tricloetano, pó branco empre-
gado como inseticida. Foi utilizado, pela primeira vez, em 1942,
na Suíça, em combate a uma praga ocorrida no trigo. É muito
tóxico e tem efeito cumulativo nos organismos.
Decantação
Processo de separação de misturas heterogêneas de sólidos e
líquidos ou de líquidos imiscíveis por ação da gravidade.
Deliqüescência
Capacidade que algumas substâncias apresentam de fixar o
vapor-d’água do ar, dissolvendo-se na água fixada. O resultado
é uma mistura pastosa. Este fenômeno ocorre, por exemplo,
com o sal comum.
Densidade
É a razão entre a massa m e o volume V de um corpo. É uma
propriedade que serve para identificar um material. Para a água
(destilada a 4ºC), é atribuído o valor 1 g/cm3.
Desintegração
Transformação nuclear ou processo de decomposição do núcleo
que resulta em liberação de energia sob a forma de radiação.
Destilação
Processo usado na separação ou purificação de soluções. Ca-
racteriza-se por uma dupla mudança de estado físico: com o
aquecimento, o componente de menor ponto de ebulição trans-
forma-se em vapor e passa para o condensador, onde é resfria-
do, voltando ao estado líquido (condensando-se). O aparelho
em que se processa a destilação é chamado de destilador. Quan-
do a solução é formada por vários componentes, estes são se-
parados à medida que os seus pontos de ebulição vão sendo
atingidos. O processo recebe o nome de destilação fracionada.
É o que ocorre com o petróleo.
Destilador
Aparelho usado para realizar a destilação. É formado por um
balão de destilação, ou caldeira, onde se coloca a solução para
ser aquecida. Os vapores produzidos são resfriados no
condensador, voltando ao estado líquido. O líquido já destila-
do é recolhido em um recipiente.
Detergente
É uma substância que, adicionada à água, melhora as suas pro-
priedades de limpeza, facilitando a dissolução de substâncias
apolares. Os detergentes são compostos que levam essas subs-
tâncias a formar uma solução com água.
SO
3
: Na+
Dodecil sufonatode sódio (DSS)
Diálise
É a difusão de partículas do soluto através de uma membrana
semipermeável. A diálise separa pequenas moléculas e íons das
grandes moléculas que formam os colóides.
Diatômico
É formado por dois átomos. O mesmo que biatômico.
Difração de raios X por um cristal
Os comprimentos de onda dos raios X são da mesma ordem de
grandeza das distâncias entre os átomos na maioria dos cris-
tais, e o padrão repetitivo da rede cristalina age com uma rede
para os raios X. Um cristal pode ser identificado por essa
técnica.
Difusão
É assim denominada a passagem de um gás através de pequenos
orifícios ou tubos capilares. A difusão se deve ao movimento
browniano, isto é, as moléculas que constituem os corpos estão
em movimento constante, mesmo naqueles em repouso. Este
fenômeno é mais intenso nos gases que nos líquidos e é mínimo,
embora sensível, nos sólidos. No caso da luz, se a superfície de
separação de dois meios é rugosa, quando a luz incide sobre ela,
ocorrem reflexões desordenadas, e o meio aparece turvo. Pode-
se dizer que houve uma difusão da luz.
Diluição
Procedimento para preparar uma solução menos concentrada
a partir de outra mais concentrada pela adição de solvente.
Diluído
Descrição de uma solução que tem uma concentração relativa-
mente baixa de soluto.
Dispersão
Sistema constituído por duas ou mais espécies químicas uni-
formemente distribuídas entre si.
Dissociação iônica
É todo fenômeno físico no qual há separação de íons; portanto,
é fundamental que a substância seja iônica. Ex.: ao se dissolver
NaCl em água, há a separação de íons cloreto e íons sódio.
Ductibilidade
Propriedade que os metais apresentam de poderem ser estira-
dos em fios.
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Dureza
Resistência que os corpos apresentam ao risco (penetração). É
um critério de identificação de rochas e minerais e corresponde
a uma escala de 1 a 10. O diamante é a substância natural mais
dura, correspondendo ao 10 dessa escala.
E
Ebulição
As moléculas de um líquido que passam para o estado gasoso
constituem seu vapor. Um líquido em um recipiente constitui
um sistema em equilíbrio, se o número de moléculas que eva-
poram é igual ao das que consensam. Se a temperatura ou a
pressão forem modificadas, o número de moléculas evapora-
das pode ser maior que o de moléculas condensadas. Ao passar
para o estado vapor, as moléculas podem apenas se espalhar no
ambiente, misturando-se aos demais gases. Nesse caso, ocor-
reu uma evaporação. No entanto, se o vapor do líquido obtido
exercer uma pressão suficiente para empurrar os gases ao seu
redor, dizemos que o líquido está em ebulição. As bolhas se
formam a uma pressão superior à atmosférica. Podemos carac-
terizar a ebulição por uma temperatura, a uma determinada
pressão, que é uma propriedade da substância.
Ebuliometria
Fenômeno de elevação do ponto de ebulição de um líquido pela
dissolução de uma substância não-volátil. A elevação produzi-
da é diretamente proporcional à massa do soluto.
Elemento
É o conjunto dos átomos que apresentam o mesmo número
atômico (número de prótons). A maior parte deles possui va-
riedades alotrópicas.
Elementos representativos
Elementos pertencentes aos grupos 1, 2 e 13 a 17 da tabela
periódica, com seu subnível s ou p mais externos incompletos.
Elementos transurânicos
Elementos com números atômicos maiores que 92.
Ex.:
Eletrólito
Substância que, ao ser dissolvida na água, forma uma solução
que pode conduzir eletricidade.
Elétron
Partícula subatômica que tem massa muito pequena e possui
carga elétrica unitária negativa. Percorre a eletrosfera, região
externa do átomo. Foi descoberto por Joseph John Thomson
(1856-1940), por meio de estudos com raios catódicos.
Eletronegatividade
Mede a tendência relativa de um elemento químico de atrair
elétrons em uma ligação química. O elemento mais
eletronegativo é o flúor.
Eletropositividade
Mede a tendência que possui um elemento químico de repelir
elétrons em uma ligação química. O elemento mais eletropo-
sitivo é o frâncio.
Eletroquímica
Ciência que estuda as transformações químicas provocadas
pela corrente elétrica e a obtenção de energia elétrica através
de reações químicas. É utilizada em larga escala na indústria.
Corresponde ao estudo das pilhas e da eletrólise.
Eletrovalência
Ligação entre íons, isto é, átomos que receberam e doaram
elétrons. O mesmo que ligação iônica.
Emulsão
Consiste de um líquido disperso em outro líquido ou em um
sólido. Ex.: leite homogeneizado e maionese.
Enantiômeros
Isômeros ópticos, pois apresentam todas as propriedades físi-
cas e químicas iguais e apenas desviam o plano da luz polari-
zada para lados diferentes em ângulos iguais.
Energia atômica
Denominação dada à produção de energia térmica em reatores
nucleares ou usinas atômicas.
Energia nuclear
Energia liberada na desintegração do núcleo atômico.
Enóis
São compostos orgânicos que apresentam o grupo hidroxila
preso a um átomo de carbono de dupla ligação, desde que esse
não faça parte de um núcleo benzênico. Ex.:
Np – neptúnio ; Am – amerício 
 No – nobélio
Eletrodos
São assim chamados os pólos elétricos de condutores metáli-
cos. O positivo é chamado ânodo, e o negativo, de cátodo, em
um sistema de eletrólise.
Eletrólise
É toda reação na qual um composto se decompõe sob a ação da
corrente elétrica. A energia elétrica é necessária, pois a reação
não é espontânea.
Eletrólise da água
Consiste na obtenção das substâncias hidrogênio e oxigênio
por meio de uma corrente elétrica. O hidrogênio desprende-
se no pólo negativo, e o oxigênio, no pólo positivo. Usa-se
ácido sulfúrico como catalisador. As equações dessa eletrólise
são:
2H+ + 2e– H2 (redução)
20H– H
2
O + ½O
2
 + 2e– (oxidação)
– C = C – OH
–
H
Equação química
É a representação gráfica de um fenômeno químico de forma
padronizada. Ex.:
HCl + NaOH NaCl + H
2
O
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Química
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Estados de agregação
No estado sólido, o corpo tem volume e forma invariáveis. No
estado líquido, o corpo tem volume invariável porém forma
indeterminada. No estado gasoso, o corpo tem volume e forma
indeterminados.
Estequiometria
É assim chamada a parte da química que estuda as quantidades
de substâncias envolvidas nas reações químicas. São as pro-
porções relativas nas quais os elementos formam compostos
ou segundo as quais as substâncias reagem.
Ésteres
Compostos que têm a fórmula R’COOR, onde R’ pode ser
hidrogênio, um grupo alquila ou arila, e R é um grupo alquila
ou arila, mas não hidrogênio. São compostos orgânicos resul-
tantes de um ácido carboxílico com álcool, a esterificação. A
reação inversa é chamada hidrólise de ésteres.
Estricnina
É um alcalóide encontrado no vegetal noz-vômica. É extrema-
mente venenoso. Em doses mínimas, é empregado como esti-
mulante do sistema nervoso e do coração e, em doses maiores,
produz convulsões e a morte.
Etanol
Pertence à classe dos álcoois e é solúvel em água em qualquer
proporção, pois tem uma parte polar que estabelece pontes de
hidrogênio com a água.
H
3
C – C –
=
HOH...O –
–
H
OO pontes de hidrogênio
Éter
Composto orgânico que contém o grupo funcional R-O-R’,
sendo R e R’ grupos alquila ou arila.
Evaporação
Escape das moléculas da superfície de um líquido pelo
aumento de sua energia cinética; também se chama vapo-
rização lenta.
F
Família
Conjunto de elementos de uma coluna da tabela periódica.
Recebe essa denominação devido às propriedades semelhantes.
Fermentação
Uma forma de respiração anaeróbica que ocorre em certos
microrganismos, como nas leveduras. Compreende uma série
de reações bioquímicas através das quais o açúcar é convertido
em etanol e dióxido de carbono. A fermentaçãoda uva produz
o vinho, em uma primeira etapa, e, em uma segunda etapa, o
vinagre.
Força de um ácido
É assim chamada a intensidade com que um ácido se ioniza. De
acordo com esse critério, podemos classificar os ácidos em
fortes (quando mais de 50% das moléculas se ionizam), fracos
(quando menos de 5% das moléculas se ionizam) ou modera-
dos (quando 5 a 50% das moléculas se ionizam).
Forças intermoleculares
São as que atuam entre as moléculas, sendo somente sensíveis
a distâncias intermoleculares que não sejam maiores que o raio
molecular. São de natureza elétrica, em conseqüência da cons-
tituição elétrica dos átomos.
Formaldeído
Ou metanal, é um gás incolor freqüentemente usado a 37%
(M/V) em solução aquosa, chamada formalina. Nessa forma,
ele é germicida, sendo usado como desinfetante, e é também um
preservativo que endurece tecidos.
Fórmula
É a representação gráfica da molécula de uma espécie química
simples ou composta. É formada pelos símbolos dos elemen-
tos que constituem a espécie química e de índices que indicam
o número de átomos que participam da molécula.
Ex.: água – H2O.
ácido sulfúrico – H2SO4
Fórmula centesimal
Também chamada percentual. É a fórmula que nos dá a indica-
ção da participação em massa de cada um dos elementos na
massa total de um composto. Ex.: H1,59% N22,22% O76,19%
Fórmula eletrônica
Revela a distribuição dos elétrons de valência de cada átomo.
Ex.: água oxigenada.
H O O H¨
¨
. . . . ¨
¨
. .
Fórmula estereoquímica
Mostra o arranjo dos átomos, representando-os no espaço.
São também chamadas de fórmulas estruturais espaciais.
Fórmula estrutural plana
Mostra a maneira como os átomos estão unidos na formação da
molécula. Aqui, o arranjo dos átomos é desenvolvido em um
plano, e as ligações são representadas por traços.
H – C – C – C – H
H–C–H
– – –
– – –
H H
H H H
–
H
Fórmula mínima
Também chamada empírica. Fornece a proporção atômica com
que os elementos se combinam através de números inteiros, os
menores possíveis. Ex.: (HO)n (CH2O)n
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Suplemento de Pesquisa e Informação
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Fórmula molecular
Indica o número de átomos de cada elemento presente na
molécula. É também chamada fórmula bruta. Ex.: H2O2; H2SO4;
HNO3
Fosfolipídios
São lipídios complexos que apresentam resíduo de ácido
fosfórico.
Fosfoproteínas
São proteínas associadas a compostos de fósforo. Ex.: caseína
do leite.
Freon
Obtido a partir do tetracloreto de carbono. É amplamente
usado como gás refrigerante nos refrigeradores, por apresen-
tar alta estabilidade e não ser tóxico. É utilizado também como
agente dispersante nos inseticidas e corantes. Conhecido tam-
bém como gás de geladeira. É um dos clorofluorcarbonos.
Fulereno
É uma variedade alotrópica do carbono, também chamado de
Buckminsterfullerene ou Buckyball (C 60), representado por
uma esfera de 60 átomos de carbono distribuídos em 12
pentágonos e 20 hexágonos, semelhante a uma bola de futebol.
Fusão
É o fenômeno pelo qual a substância passa da fase sólida para
a fase líquida. A fusão de uma substância pode ocorrer em uma
temperatura constante, como no caso das substâncias puras ou
das misturas eutéticas, ou em uma faixa de temperatura, quando
é uma mistura.
Fusão fracionada
Processo utilizado na separação de mistura de dois ou mais
sólidos com pontos de fusão relativamente distintos. O esta-
nho geralmente é impurificado pelo chumbo, antimônio e fer-
ro. Para purificá-lo, usa-se a fusão fracionada, pois os pontos
de fusão dos outros metais são bem distintos. Veja: Sn-231 °C;
Pb – 327°C; Sb – 63°C; Fe – 1500°C.
Fusão nuclear
Combinação de núcleos pequenos para formar núcleos maio-
res. Esse processo explica o funcionamento da bomba de hi-
drogênio e a formação de gás hélio no Sol, a partir de dois
átomos de hidrogênio.
1
H + 
1
H 2He
G
Gás
Palavra usada para designar as substâncias que ocorrem no
estado gasoso. Nesse estado, as interações intermoleculares
são mínimas. Ex.: gás oxigênio, gás amoníaco, gás de geladeira
ou freon.
Gás de rua
É proveniente da destilação seca da hulha. É uma mistura ga-
sosa que possui até 30% de metano, 40% de hidrogênio e
monóxido de carbono (CO), o que o torna tóxico. É também
chamado de gás de iluminação.
Gás dos pântanos
É assim chamado o metano que aparece em alguns pântanos. É
o produto final da fermentação anaeróbica (ausência de oxigê-
nio do ar) da celulose da madeira e da matéria orgânica, sob a
ação de microrganismos.
Gás grisu
É o metano que ocorre nas minas de carvão e, com o oxigênio
do ar, constitui uma mistura explosiva.
Gás ideal
Esse gás apresentaria moléculas com volume desprezível,
interações também desprezíveis e as colisões entre as moléculas
seriam perfeitamente elásticas.
Gás liquefeito do petróleo
São vários gases de petróleo, principalmente propano e butano,
os quais quando armazenados sob pressão, como líquidos,
podem ser usados como combustível para motores.
Gás natural
Mistura de gases na qual predomina o metano, sendo extraído
do solo, principalmente em regiões petrolíferas. É utilizado
como combustível, devido ao fato de ser inflamável. É usado
também nas indústrias petroquímicas, para a obtenção de adu-
bos. É constituído principalmente por metano (85%), etano
(10%), propano (3%) e butano.
Gás real
Suas moléculas ocupam um volume finito; há pequenas forças
entre as moléculas e, em gases poliatômicos, as colisões são até
certo ponto inelásticas.
Gases nobres
Sãoelementos não-metálicos do grupo 18 (He, Ne, Ar, Xe e
Rn). Com exceção do hélio, todos apresentam oito elétrons no
último nível, o mais externo. São quimicamente inertes porque
não possuem tendência de perder, ganhar ou compartilhar
elétrons com outros elementos por meio de reações químicas.
Atualmente, são conhecidos alguns compostos desses elemen-
tos como XeF6, sintetizados em laboratório. Hélio – ocorre na
atmosfera em pequenas quantidades. Aparece também no Sol e
é empregado para encher balões e dirigíveis. Neônio – quan-
tidade na atmosfera: 0,002%. Obtido juntamente com os de-
mais gases nobres por destilação fracionada do ar líquido.
Argônio – quantidade na atmosfera: 1% aproximadamente.
Usado nas lâmpadas incandescentes. Criptônio, xenônio e
radônio – os dois primeiros ocorrem no ar em quantidades
extremamente pequenas. O radônio, proveniente do rádio, é
utilizado no tratamento do câncer.
Gel
É uma dispersão de sólido em líquido. A quantidade de sólido
é bem maior e pode ser obtida por evaporação do líquido.
Ex.: geléias e gelatina.
Glicerídeos
São os lipídios simples que apresentam resíduos de glicerina.
Ex.: gorduras e óleos.
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Química
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Glicerol
Também chamado glicerina ou propanotriol. É constituinte
fundamental de óleos e gorduras. É um líquido espesso de
sabor adocicado, incolor, não-inflamável. Tratado pelo ácido
nítrico, dá origem à nitroglicerina. Utilizado na manufatura do
papel celofane, do tabaco, de produtos farmacêuticos etc.
Gorduras
São glicerídeos, isto é, apresentam resíduos de glicerina. Subs-
tâncias pastosas, insolúveis na água e de baixo ponto de fusão.
São de origem animal ou vegetal. Usadas na alimentação.
Grafita ou grafite
Variedade alotrópica do carbono. É cristalina, negra, brilhante
e boa condutora de calor e corrente elétrica. A grafita é utilizada
na fabricação de eletrodos, como substância refratária, na obten-
ção de moldes, como lubrificante, na confecção de lápis etc.
Grau alcoólico ou teor alcóolico
É a percentagem de álcool em uma mistura de álcool e água.
Guaiacol
Composto orgânico usado na fabricação de medicamentos,
como analgésicos, para tratamento da bronquite etc.
H
Heteroátomo
É o átomo diferente do carbono, que aparece intercalado em
uma cadeia carbônica.C – O – C – C
heteroátomo
Hidrácidos
São assim chamados os ácidos não-oxigenados. Ex.: HBr, H2S,
HCN, HCl etc.
Hidretos
São compostos binários de hidrogênio e metal. Ex.: NaH –
hidreto de sódio. Os hidretos reagem com a água desprenden-
do H2 e fornecendo o hidróxido do metal correspondente.
Hidrocarbonetos
Compostos constituídos somente por carbono e hidrogênio.
Hidrocarbonetos insaturados
Hidrocarbonetos que contêm ligações duplas ou triplas entre
átomos de carbono.
NaH + H
2
O NaOH + ½H
2
Hidrocarbonetos alifáticos
Hidrocarbonetos que não contêm o grupo benzênico ou anel
benzênico.
benzeno
HC – C C – CH–––
Hidrocarbonetos saturados
Hidrocarbonetos que contêm somente ligações covalentes simples.
H
3
C – C – C – CH
3
– –
– –
H H
H H
Hidrofílico
Substância que é atraída pela água ou tem atração por ela.
Hidrofóbico
Substância que sofre repulsão quando em contato com a água.
Higroscópico
Substânica que absorve água do ar.
Hipótese de Avogadro
“Volumes iguais de quaisquer gases, medidos nas mesmas
condições de temperatura e pressão, encerram o mesmo núme-
ro de moléculas”.
Hulha
É um carvão de pedra que apresenta uma porcentagem de car-
bono entre 80 e 85%. Abaixo desse intervalo, temos a linhita,
e, acima, o antracito. A hulha é resultado da decomposição
gradual dos tecidos vegetais durante eras geológicas, nas quais
a pressão, temperatura e ausência de ar contribuíram para o
processo de fossilização. A destilação da hulha dá origem ao
gás de iluminação e ao alcatrão.
.No
I
Indicadores
São substâncias que têm a propriedade de mudar de cor com a
mudança de meio. Usualmente de origem natural, apresentam
cores diferentes em meios ácidos ou básicos.A seguir, estão as
cores dos indicadores nesses meios:
Hidrocarbonetos aromáticos
São caracterizados pela presença do anel benzênico, isto é, seis
átomos de carbono constituindo um ciclo e trocando
alternadamente uma simples e uma dupla ligação.
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Suplemento de Pesquisa e Informação
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Íon
Partícula carregada que se forma quando um átomo neutro ou
um conjunto de átomos ganha ou perde um ou mais elétrons.
Ionização
É o processo de produção de íons em solução, reação ou quan-
do átomos ou moléculas recebem energia.
Isóbaros
São dois ou mais átomos que possuem o mesmo número de
massa, mas números atômicos diferentes.
Isomeria funcional
É o caso de isomeria plana em que os isômeros não pertencem
à mesma função química.
 
7
N 
6
C
14 14
Isoeletrônicos
São íons ou átomos que possuem o mesmo número de elé-
trons, e, portanto, têm a mesma configuração eletrônica no
estado-padrão.
Isomeria
Propriedade que possuem determinados compostos de apre-
sentar a mesma fórmula centesimal, empírica, molecular ou
plana e possuír propriedades físicas diferentes. As proprieda-
des químicas geralmente são diferentes, pois as disposições
dos átomos nas moléculas são diferentes.
H – C – C – O H – C – O – C – H
– –
– –
H H
H H
– –
H H
–
H
–
H
Isomeria da posição
É o caso de isomeria plana em que os isômeros pertencem à
mesma função, possuem o mesmo tipo de cadeia carbônica,
porém diferem na posição relativa de um determinado grupo
preso à cadeia e que pode ser o grupo funcional.
C – C – C – OH C – C – C
–
OH
Isomeria de cadeia
É o caso de isomeria plana em que os isômeros pertencem à
mesma função química, diferindo, porém, quanto ao tipo de
cadeia carbônica.
C = C – C 
Isomeria de compensação
Também chamada de metameria. É um caso particular de
isomeria de posição, em que se toma como referência a posição
relativa de um heteroátomo ou uma insaturação de cadeia.
C = C – C – C C – C = C – C
Isomeria espacial
Também chamada de estereoisomeria, abrange os casos de
isomeria que só podem ser esclarecidos através das fórmulas
estruturais espaciais, sendo insuficientes, para isso, as fórmu-
las estruturais planas. Pode ser dividida em isomeria geométri-
ca e isomeria óptica.
H
3
C – C – OH H
3
C – O – CH
3H
2
Isomeria óptica
É assim chamada a isomeria cujos isômeros são identificados
por meio do fenômeno da polarização da luz.
Isomeria plana
Abrange todos os casos em que os isômeros são identificados
através das fórmulas estruturais planas, as quais, por desenvol-
verem-se em um plano, não correspondem à realidade, pois a
molécula se desenvolve sempre no espaço.
Isômeros
Compostos químicos que têm a mesma fórmula molecular,
mas diferente estrutura molecular ou diferentes arranjos dos
átomos no espaço.
Isômeros geométricos
Compostos com o mesmo tipo e número de átomos e iguais
ligações químicas, mas diferentes distribuições espaciais de
seus átomos.
C = C
a
b
a
b
C = C
a
b
b
a
isômeros geométricos
Isômeros ópticos
Compostos que apresentam assimetria molecular; ocorre
quando o composto apresenta carbono assimétrico.
b – C – d
a
c
Isômeros planos
Moléculas que têm a mesma fórmula molecular, mas diferentes
fórmulas estruturais.
Isonitrilas
São compostos orgânicos nitrogenados que apresentam um
grupo alquila ou arila substituindo o átomo de hidrogênio da
molécula do isocianeto de hidrogênio.
R – C N
Isótonos
São átomos que possuem o mesmo número de nêutrons,
porém diferem no número de massa. Ex.: Boro e carbono
possuem 6 nêutrons.
Isótopos
Átomos do mesmo elemento que diferem uns dos outros por
apresentar massas diferentes. Essa diferença reside no núme-
ro de nêutrons, pois o número de prótons é igual. Ex.: o
hidrogênio possui 3 isótopos: 11H, 
2
1H e 
3
1H. O urânio 235
é utilizado como fonte de energia nos reatores e nas bombas
atômicas.
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Química
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. . 
. . 
Isótopos radioativos
Ao bombardear o núcleo dos átomos com nêutrons, algumas
das partículas são captadas, obtendo-se um isótopo de elemen-
to bombardeado. O isótopo obtido é radioativo e possui apli-
cações na medicina, agricultura etc.
K
Kekulè Von Stradonitz, Freidrich August
(1829-1896)
Químico alemão, autor da teoria do número de “ganchos”
de um elemento formador de uma molécula, conhecida mais
tarde como valência. Ele também descobriu que os átomos
de carbono poderiam ligar-se entre si, o que representou
uma grande contribuição para a explicação da existência das
substâncias.
L
Lei da Conservação das Massas
ou Lei de Lavoisier
Em um sistema fechado, a massa permanece constante “qual-
quer que seja o fenômeno que se verifique no seu interior. Em
uma reação química, a massa total dos reagentes é igual à massa
total dos produtos”.
Lei das proporções definidas ou Lei de Proust
“Amostras diferentes do mesmo composto contêm sempre
seus elementos constituintes nas mesmas proporções em
massa. Ex.: quando o hidrogênio e o oxigênio se combi-
nam, produzindo água, o fazem na proporção de 1 para 8,
em massa”.
Lei de Avogadro
“À pressão e temperatura constantes, o volume de um gás é dire-
tamente proporcional ao número de moles do gás presente”.
Lei de Boyle-Mariotte
“Mantidas constantes a temperatura e a massa de um gás, a
variação do volume acarreta uma variação de pressão, de tal
modo que o produto da pressão pelo volume é constante.
PV = constante, sendo T e massa constantes”.
Lei de Charles
“À pressão constante, o volume de uma determinada quantida-
de de gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta”.
Lei de Dalton
Também chamada lei das proporções múltiplas. “Quando duas
substâncias se combinam para formar diversos compostos, se
a quantidade de uma delas permanece fixa, a quantidade de
outra varia segundo uma relação simples”.
Lei de Dalton das pressões parciais
“A pressão total de mistura gasosa é igual à soma das pressões
parciais dos componentes”.
Lei de Gay-Lussac
Também chamada de lei dos volumes de combinação. “Há umarelação constante entre os volumes de gases que se combinam
e o volume do gás resultante”.
Levigação
Processo empregado na separação de uma mistura de dois
sólidos por meio de uma corrente de água. A levigação é usada
na obtenção de ouro a partir da “areia aurífera”. Essa separação
é facilitada pela diferença de densidade entre o ouro (17 g/cm3)
e a areia (2,5 g/cm3).
Liga
Uma mistura de um metal com quantidades determinadas de
outros metais ou ametais, misturados quando todos estão fun-
didos. O bronze é uma liga de cobre e estanho, enquanto o aço
é uma liga de carbono e ferro.
Liga à base de ferro-carbono
A adição de outros metais às ligas ferro-carbono produz aços
especiais. Ex.: aço-níquel (invar, muito usado na fabricação de
cronômetros); platinite (46% níquel, usado em solda); aço-
cromo (usado em peças de relógios, na fabricação de eixos de
veículos a motor); aço inoxidável (contém 84% de ferro, 13%
de crômio e 1% de níquel).
Ligação coordenada dativa
É uma ligação covalente, na qual o par eletrônico é contribui-
ção de apenas um dos dois não-metais.
N
2 
+ O2 2NO
1V 1V 2V
O = S O
Ligação covalente
Ligação onde os átomos compartilham elétrons.
Ligação covalente apolar
Ocorre entre dois átomos de um mesmo não-metal, através de
um ou mais pares eletrônicos. Os átomos compartilham elé-
trons, formando pares eletrônicos.
H . . H
Ligação covalente polar
É a ligação covalente estabelecida entre dois átomos cujas ele-
tronegatividades são diferentes.
H . . Cl
. .
. . .
 .
S+ S-
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Ligação iônica
Força eletrostática que mantém os íons unidos em um compos-
to iônico.
plexos encerram também nitrogênio, fósforo ou enxofre. São
formados por diferentes tipos de moléculas encontradas nas
plantas e nos animais e que se dissolvem em solventes orgâni-
cos não-polares, como éter, clorofórmio, benzeno e alcanos.
LiquefaçãoNa+ Cl-
Ligação metálica
É a ligação que se estabelece entre átomos de metais. O que une
os átomos é a deslocalização dos elétrons, segundo a “Teoria
do Mar de Elétrons”.
Ligações atômicas
Ocorre quando os átomos se unem, procurando alcançar a
estabilidade de um gás nobre. As ligações podem ser: iônicas,
covalentes e metálicas.
Ligas
Substâncias que contêm mais de um metal ou, em certos casos,
um metal e um ou mais elementos não-metálicos. As ligas clas-
sificam-se de acordo com o metal que lhes serve de base.
Ligas de alumínio
São bastante utilizadas. A de alumínio com silício é empregada
em fundição. As ligas forjadas de alumínio, contendo cerca de
4% de cobre, 0,6% de magnésio e mais 1% de silício formam
o duralumínio, de grande aplicação.
Ligas de chumbo e estanho
A mais conhecida dessas ligas é a solda, que usualmente contém
de 40 a 50% de estanho.
Ligas de cobre
São ligas de grande importância. O cobre, juntamente com o
zinco, forma o latão. Os bronzes são ligas de cobre e estanho.
Ligas de ferro
Nesse grupo, está incluído o aço. São as mais importantes ligas
sob o ponto de vista do volume de consumo. As ligas de ferro-
silício são usadas para núcleos de transformadores, e as de
ferro com outros metais são usadas na fabricação de ímãs.
Lipídios
São substâncias que, por hidrólise, fornecem ácidos carbo-
xílicos superiores. A função mais importante dos lipídios é
proteger o organismo das oscilações de temperatura. Os
lipídios são divididos em simples e complexos. Os primeiros
apresentam apenas carbono, hidrogênio e oxigênio. Os com-
É a conversão de uma substância gasosa para o estado líquido.
Esta transformação se realiza com resfriamento e/ou compres-
são do gás. Grandes quantidades de gases liquefeitos são usa-
dos hoje em dia comercialmente, especialmente o gás liquefeito
de petróleo (GLP) e o gás natural liquefeito.
Luminescência
A emissão de luz por uma substância por qualquer razão sem
que seja o aumento da sua temperatura. Em geral, os átomos
de substâncias emitem fótons de energia eletromagnética quan-
do transitam ao estado fundamental depois de terem estado em
um estado excitado.
Luz monocromática
É a luz que contém somente uma cor ou é formada por um só
comprimento de onda.
Luz polarizada em um plano
É a luz em que os componentes do campo elétrico e magnético
estão em planos específicos.
M
Macromolécula
Qualquer molécula com uma massa molecular relativa maior
que cerca de 10 000.
Marcador
Pequena quantidade de material radioativo adicionada a deter-
minada substância, para que seja descoberto seu mecanismo de
reação. Ex.: deutério, carbono-14.
Massa atômica
Massa de um átomo em unidades de massa atômica. A massa
atômica da tabela periódica é obtida a partir da média ponde-
rada dos isótopos de elemento.
Massa crítica
É a quantidade exata de material radioativo capaz de manter a
reação nuclear espontânea em cadeia.
Massa molar
Corresponde à massa de 1 mol de átomos, moléculas ou íons.
Um mol contém 6,02 . 1023 unidades. A unidade usada é o
grama/mol.
Massa molar de um composto
Massa, em gramas ou quilogramas, de um mol do
composto.
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Química
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Massa molecular
É a massa de uma molécula ou composto iônico. É obtida pela
soma das massas de todos os átomos que a compõem.
Método científico
Um enfoque sistemático de uma investigação.
Mineral
Uma substância que ocorre naturalmente, tem uma composição
química característica e, em geral, uma estrutura cristalina.
Minério
Material de um depósito mineral em forma suficientemente
concentrada para permitir a recuperação do metal desejado.
Esse metal geralmente está ligados a atomos de oxigênio.
Miscibilidade
Dizemos que dois líquidos são totalmente miscíveis quando
formam entre si misturas homogêneas em quaisquer propor-
ções. Ex.: álcool e água. Dois líquidos são imiscíveis quando
suas misturas são sempre heterogêneas. Ex.: mercúrio e água.
Mistura
É a reunião de duas ou mais substâncias que conservam suas
identidades e podem ser separadas através de processos físicos.
Ex.: a mistura de limalha de ferro e pó de enxofre.
Mistura heterogênea
É uma mistura em que os componentes permanecem fisica-
mente separados, ou seja, apresentam mais de uma fase. Ex.:
água e óleo.
Mistura homogênea
Depois de uma agitação, a composição da mistura é a mesma
em toda a sua extensão, ou seja, apresenta apenas uma fase. É
a mistura que apresenta as mesmas propriedades em todos os
pontos.
Mistura racêmica
Mistura equimolar de dois enantiômeros. Ela é ópticamente ina-
tiva, ao contrário de cada um dos estereoisômeros separados.
Mol
Quantidade de substância que contém tantas entidades elemen-
tares, átomos, moléculas ou outras partículas, quantos átomos
existem em 12 gramas do isótopo do carbono-12.
Molaridade
É o número de mols do soluto dissolvido em um litro da
solução.
H
2
O H – 1 x 2 = 2
O – 1 x 16 = 16
 18
+
Matéria
É tudo que ocupa espaço e possui massa. Ex.: água, ar atmos-
férico etc.
Membrana semipermeável
Membrana que permite a passagem de moléculas de solventes
em uma solução, mas não de soluto.
Metais
Elementos químicos que geralmente apresentam de 1 a 3 elé-
trons no último nível eletrônico. Caracterizam-se por apre-
sentar “brilho metálico” nas partes recentemente cortadas, ser
bons condutores de corrente elétrica e calor, dúcteis e maleáveis.
Ex.: cobre, zinco, prata, ouro, mercúrio etc.
Metais alcalinos
São os integrantes da família 1 na tabela periódica, representada
pelos elementos lítio (Li), sódio (Na), potássio (K), rubídio
(Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr).
Metais alcalino-terrosos
A família 2 da tabela periódica, representada pelos elementos:
berílio (Be), magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário
(Ba) e rádio (Ra).
Metais de transição
São os metais do grupo 3 ao grupo12 que possuem elementos
formadores de materiais fortes e duros, que são bons condu-
tores de calor e eletricidade e têm pontos de ebulição e de fusão
muito elevados. Compostos coloridos, paramagnéticos e bons
catalisadores.
Metalóides
São elementos que apresentam algumas características semelhantes
às dos metais. Ex.: arsênio, boro, silício, antimônio, germânio etc.
Metalurgia
É a ciência e a tecnologia de separação dos metais a partir de seus
minerais.
Metano
É o único hidrocarboneto com um átomo de carbono, sendo
também chamado gás dos pântanos. Foi descoberto pelo cien-
tista italiano Alessandro Volta (1745-1827). É encontrado
também nas minas de carvão e nos aterros sanitários.
Metilação
Uma reação química na qual um grupo metil (CH3 —) é intro-
duzido em uma molécula. Um exemplo particular é a substitui-
ção de um átomo de hidrogênio por um grupo metil.
C – C – C
+ CH
3 C – C – C
– H
H CH
3
M = 
n1
M – molaridade
n1 – número de mols do soluto
V – volume da soluçãov
Molécula
Agregado de pelo menos dois átomos, com uma fórmula de-
finida, que se mantêm unidos através de ligação covalente.
Monômero
Uma molécula ou composto que se junta a outros para formar
um dímero, trímero ou polímero.
Morfina
É um alcalóide presente no ópio. É inodoro e apresenta sa-
bor amargo. Possui propriedades soporíferas e calmantes,
sendo ministrada em casos de dores. Causa dependência fí-
sica e psíquica extremas.
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Mudanças de estado
Desde que não se decomponham nas altas temperaturas, todas
as substâncias podem existir nas três fases ou estados (sólido,
líquido e gasoso), sob condições adequadas de pressão e tem-
peratura. As transições de uma fase para outra são acompanha-
das de absorção ou liberação de calor e, em geral, por uma
variação de volume. Essas transições são denominadas mudan-
ças de estado.
N
Não-metais
São elementos químicos que possuem geralmente de 5 a 7 elé-
trons no último nível energético. Normalmente são maus con-
dutores de eletricidade e calor. Ex.: cloro, fósforo e enxofre.
Neopreno
Denominação dada à borracha sintética, ou elastômero, obtida
em 1931, nos Estados Unidos, como resultado da polimeriza-
ção do cloropreno.
Neutrino
Partícula nuclear neutra de massa menor que a do elétron. Por
serem neutros e quase desprovidos de massa, uma radiação de
neutrinos possui extraordinário poder de penetração, pois não
são atraídos ou repelidos pelos elétrons ou núcleos dos áto-
mos. São subprodutos das emissões radioativas beta.
Nêutron
Um dos constituintes básicos de todos os núcleos atômicos.
Os nêutrons liberados no processo de cisão adquirem alta ve-
locidade. Nessas condições, podem provocar a cisão de outros
núcleos, iniciando uma reação em cadeia.
Nicotina
É o alcalóide encontrado no tabaco (Nicotina tabacum). É um
líquido oleoso, amarelado e solúvel no álcool. Pode causar
dependência.
Nitrato
Refere-se ao ânion NO3. Forma sais solúveis quando ligado a
cátions como o salitre: (KNO3). Na prática, todos os nitratos
são solúveis.
Nitrilas
São compostos orgânicos nitrogenados derivados do cianeto
de hidrogênio (gás cianídrico) pela substituição do átomo de
hidrogênio por um grupo alquila ou arila. São também cha-
mados cianetos orgânicos.
Ex:
O grupo funcional —CN é chamado ciano.
Nitroderivados
São compostos orgânicos nitrogenados que apresentam a fór-
mula geral. O radical funcional —NO2 é chamado nitro. Esses
compostos também são chamados de nitrocompostos.
CH
3
 – C N
R – NO
2
Nitroglicerina
Substância que é obtida por esterificação do glicerol com ácido
nítrico concentrado. A reação ocorre na presença do ácido
sulfúrico. Ao menor choque, a nitroglicerina é detonada vio-
lentamente. É empregada na fabricação de dinamite.
Nox ou número de oxidação
Carga real ou aparente de um átomo.
Núcleo
Porção central do átomo, carregada positivamente e constitu-
ída por prótons e nêutrons.
Número atômico
É assim denominado o número de prótons encontrados no
núcleo do átomo. Servem para identificá-lo.
Número de Avogadro
É o número de átomos existentes na massa molar de qualquer
elemento ou o número de moléculas existentes na massa molar
de qualquer substância. Seu valor é 6,02 3 1023.
Número de massa
É o nome dado à soma do número de prótons e de nêutrons de
um átomo ou íon.
Nylon
Fibra sintética resultante da condensação entre o ácido
hexanodióico e ahexanodiamina – 1,6. É um plástico de alta
resistência ao desgaste, ao impacto e a trações.
O
insaturados. As plantas naturais e os óleos animais ou são
misturas voláteis de ésteres simples ou são glicerídeos
de ácidos graxos. Os óleos minerais são misturas de
hidrocarbonetos. Ex.: petróleo.
Óleo
Qualquer dos vários líquidos viscosos que são
geralmente imiscíveis com água. São ésteres de
glicerina, com predominância de ácidos superiores
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Óleo de algodão
Extraído do caroço de algodão. Largamente utilizado na
alimentação.
Óleo de dendê
Extraído dos frutos da palmeira dendê, sendo usado na
alimentação.
Óleo de fígado de bacalhau
Extraído dos fígados frescos do bacalhau. Tem alto valor
nutricional, pois contém vitamina A.
Óleo de linhaça
Retirado do linho. Empregado na pintura de paredes de
alvenaria e peças de madeira.
Óleo de oiticica
Óleo secativo de grande emprego, extraído de sementes de fru-
tas das plantas da família das rosáceas.
Óleo de rícino
Retirado de semente da mamona. Tem emprego em medicina
como purgativo, sendo usado também na fabricação de tintas.
Óleo de tungue
Óleo secativo. É extraído do tungue, planta da família das
Euforbiáceas.
Óleos secativos
São óleos que, em contato com o ar, sofrem oxidação e polime-
rização e, se aplicados sobre superfícies, constituem películas
finas e transparentes. Por esse motivo, são usados na fabricação
de vernizes.
Orgânica (química)
É a parte da química que estuda os compostos de carbono.
Organometálicos
São compostos orgânicos que apresentam um metal preso di-
retamente ao átomo de carbono. Dentre os metais, destacam-
se o magnésio, o zinco, o chumbo e os alcalinos.
Osmose
Movimento das moléculas de um solvente, através de uma mem-
brana semipermeável, na direção da solução mais concentrada,
isto é, da solução hipotônica para a solução hipertônica, até
que se tornem isotônicas.
Óxido
São assim chamados os compostos binários oxigenados nos
quais o oxigênio é o elemento mais eletronegativo. Classifi-
cam-se em básicos, ácidos ou anidridos, salinos, anfóteros,
peróxidos e neutros.
Oxiácidos
Ácidos que contêm hidrogênio, oxigênio e outro elemento
central. Ex.: H2SO4 – ácido sulfúrico. HNO3 – ácido nítrico.
Oxidação
Processo de perda de elétrons que transforma, por exemplo, os
metais em cátions. É usado como sinônimo de corrosão.
Óxido anfótero
Óxido que apresenta tanto propriedades ácidas como básicas.
Reagem com a água, fornecendo hidróxidos.
Ex.: ZnO + H2O → Zn (OH)2
Reagem com os ácidos, funcionando como bases.
Ex.: ZnO + H2O → H2ZnO2
Formam sais, reagindo com ácidos ou bases.
Ex.: ZnO + 2HCl → ZnCl2 + H2O
ZnO + 2NaOH → Na2ZnO2 + H2O
Óxido-redução
Na reação:
4Fe + 3O
2 2Fe2O3
0 -2 +3 –2
oxidação
redução
P
Partes por milhão
São muito úteis em medidas ambientais, nas quais concentra-
ções extremamente pequenas de poluentes podem ser signifi-
cativas. Uma parte por milhão (1 ppm) significa, por exemplo,
um miligrama (1 mg) de uma substância misturada em um
quilograma (1 kg) de outra substância.
Peróxidos
Reagem com os ácidos liberando gás oxigênio. O número de
oxidação do oxigênio é –1.
Ex.:2Na2O2 + 4HCl → 4NaCl + 2H2O + O2
Petróleo
É um óleo que ocorre naturalmente, constituído principal-
mente por hidrocarbonetos com alguns outros elementos,
comoenxofre, oxigênio e nitrogênio. Em sua forma não-refi-
nada, o petróleo é conhecido como óleo cru. Mistura complexa
de hidrocarbonetos que, associada a pequenas quantidades de
nitrogênio, oxigênio e enxofre, é encontrada nas rochas sob
forma de gás, líquido, semi-sólido ou sólido. Nos poços pe-
trolíferos, encontramos também água salgada e uma mistura
gasosa, em que predomina o metano. Essa mistura, que é sub-
metida a forte pressão, é responsável pela ascensão do petróleo
pode-se verificar que o número de oxidação do ferro aumenta
de zero para +3, e o número de oxidação do oxigênio diminui
de zero a -2. Essa reação é chamada de óxido-redução ou redox.
Óxidos neutros
São os que possuem caráter neutro, não reagindo com a água
nem com ácidos ou bases.Nesse grupo, pode ser incluída a
água. Também são chamados indiferentes ou inertes.
Óxidos salinos
Também são chamados óxidos duplos. São dois tipos de óxidos
do mesmo elemento que formam uma só substância.
Ozona, Ozônio ou Ozone
Gás de cheiro forte e desagradável, extremamente instável, de
forma molecular O3 e que ocorre nas camadas altas da atmos-
fera, devido à transformação do oxigênio por ação dos raios
ultravioleta. Entre várias aplicações, é usado como bactericida,
na purificação da água; oxidante, para branquear óleos, mar-
fim, polpa de papel; desodorizante etc.
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durante o processo de perfuração. Com o advento do automó-
vel, sua importância tornou-se incalculável, sendo hoje utili-
zado para inúmeros fins. Nas refinarias, o petróleo é subme-
tido a uma destilação fracionada, a fim de que seus constitu-
intes sejam separados em grupos. Os subprodutos são para-
fina e vaselina. Nessa destilação são encontrados os seguintes
componentes:
toda ligação entre moléculas iguais, resultando um único com-
posto. A substância reagente é chamada monômero, e o produto,
polímero. Ex.: Duas moléculas de acetileno, em presença de
catalisadores, produzem uma molécula de vinilacetileno.
Existem várias teorias sobre a origem do petróleo. Uma das
mais aceitas é a de que restos animais e vegetais, destacando-se
os microrganismos do plâncton, o compõem.
pH
É uma escala de medição do caráter ácido de um líquido ou de
uma mistura de dois ou mais líquidos. Como padrão, é tomado
o pH da água pura a 25 °C, que é igual a 7, que corresponde
às substâncias neutras.A faixa ácida fica compreendida entre 0
e 6,9. A faixa básica fica entre 7,1 e 14.
pH = –log [H+], onde [H+] é a concentração em mol/L de íons H+.
Pilhas
Dentre os geradores, a pilha é a mais usada, pois funciona
como um gerador de corrente elétrica pela transformação de
energia química em elétrica. Nas pilhas e nos acumuladores, a
energia elétrica é produzida por meio de reações químicas.
Quando uma pilha ou um acumulador está em funcionamento,
sua composição química está se modificando, devido às reações
que estão ocorrendo. O desgaste da pilha deve-se ao consumo
dos reagentes. Caso as reações sejam reversíveis, a pilha pode
ser carregada com energia elétrica.
Plutônio
Elemento de número 94, que pode ser produzido pela irradi-
ação do urânio com partículas nucleares. É um produto
fissionável.
Polietileno
É um polímero de adição produzido a partir do etileno, que
produz tubos macios, flexíveis e quimicamente resistentes usa-
dos para terapia endovenosa e em cateteres para uso prolongado.
Polimeria
Ocorre quando dois ou mais compostos possuem a mesma fór-
mula mínima, porém com fórmulas moleculares múltiplas. É
H
2
C = C – C CH
H
Polímero
Molécula grande que é formada pela união de moléculas meno-
res – unidades chamadas monômeros – através de uma reação
denominada polimerização.
Ponto de ebulição
Temperatura na qual a pressão de vapor de um líquido se iguala
à pressão atmosférica externa.
Ponto de fusão
Temperatura em que um sólido cristalino se funde quando se
lhe é fornecido calor, à pressão atmosférica.
Potencial padrão de oxidação
Voltagem medida quando ocorre uma oxidação em um eletro-
do, e todos os solutos estão com concentração igual a 1 molar
e os gases, a 1 atm e 25 oC. O potencial é obtido com referên-
cia ao eletrodo de hidrogênio.
Precipitado
Uma suspensão de pequenas partículas sólidas produzidas em
um líquido por reação química. Devido à densidade, possui a
tendência de se depositar no fundo do recipiente da reação.
Pressão atmosférica
É a força que a atmosfera exerce sobre a superfície de todos os
corpos que nela se encontram.
Pressão parcial
É definida como a pressão que um componente de uma mistura
gasosa exerceria se, sozinho, ocupasse o volume total da mis-
tura, à mesma temperatura.
Processo endotérmico
Processo que absorve calor do meio externo.
Processo exotérmico
Processo que libera calor para o meio externo.
Produto
Substância que se forma como o resultado de uma reação
química.
Propriedade química
Qualquer propriedade de uma substância que não pode ser
estudada sem ocorrer a transformação de uma substância em
outra.
Propriedades macroscópicas
São aquelas que podem ser medidas de forma direta, sem a
ajuda de instrumentos.
Propriedades microscópicas
São as que não podem ser medidas diretamente sem a ajuda de
um microscópio ou outro instrumento especial.
Faixa de temperatura (ºC) Nome da fração
20 – 60 ºC éter de petróleo
60 – 90 ºC benzina
90 – 120 ºC nafta
40 – 200 ºC gasolina
150 – 300 ºC querosene
250 – 500 ºC gasóleo
> 400 ºC óleos lubrificantes
resíduos asfalto, piche e coque
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Proteína
São compostos orgânicos complexos, de massas moleculares
elevadas, sintetizadas pelos organismos vivos e de grande im-
portância biológica.
Q
Quilate
Uma medida da pureza do ouro (Au). O ouro puro é descrito
como ouro de 24 quilates. O ouro de 14 quilates contém 14
partes em 24 de ouro, sendo o restante normalmente cobre
(Cu). É utilizado também na avaliação do tamanho de um
diamante. Nesse caso, 1 quilate equivale a 250miligramas
Química orgânica
Ramo da química que estuda os compostos do carbono.
Quimioluminescência
É a emissão de luz (luminescência) por uma reação química,
como a oxidação lenta do fósforo.
Quinina
Alcalóide encontrado na casca da quina. É sólido, branco,
inodoro, de sabor amargo. Empregado na cura da malária.
R
Radiação
Emissão e transmissão de energia em forma de ondas através
do espaço.
Radicais
São átomos ou grupos de átomos que possuem uma ou mais
valências livres. Qualquer fragmento de uma molécula que con-
tenha um elétron desemparelhado. Os radicais não ocorrem
em liberdade, a não ser por intervalo de tempo infinitamente
pequeno.
Radioatividade
Ruptura espontânea de um átomo por emissão de partículas e/
ou radiação. Fenômeno que consiste na desintegração espon-
tânea dos átomos das substâncias chamadas radioativas, provo-
cando a formação de elementos distintos dos produtos.
Radioatividade natural
Todo elemento radioativo natural emite normalmente partícu-
las alfa e beta. Às vezes, pode emitir também radiação gama.
Sempre que o núcleo emitir partículas alfa ou beta, o átomo da
substância radioativa se transformar em átomo de um novo
elemento. Isso ocorre com o núcleo do elemento rádio, que, ao
perder uma partícula alfa, se transforma em núcleo de radônio.
Raios alfa
Radiação energética não-penetrante, emitida por núcleos radio-
ativos pesados. Uma partícula alfa consiste em dois nêutrons e
dois prótons, sendo, portanto, idêntica ao hélio comum. Na
verdade, são íons de hélio com carga positiva +2.
Raios beta
Elétrons ou posítrons de grande energia, emitidos por quase
todos os núcleos radioativos. A radiação beta transforma um
nêutron em próton, elétron e neutrino.
Raios catódicos
É o nome que recebe a grande quantidadede elétrons obtida na
descarga elétrica dentro de um tubo de gás rarefeito.
Quiral
Compostos ou íons cujas imagens opostas são sobreponíveis.
As proteínas contêm carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogê-
nio, e a maioria contêm também enxofre. Estão em constante
transformação, desempenhando papel na regeneração dos teci-
dos. Uma de suas características é a de, ao serem tratadas por
ácidos, sofrerem denaturação.
Próton
É um dos constituintes básicos da estrutura do núcleo do áto-
mo, juntamente com os nêutrons. Apresenta carga elétrica
positiva e tem massa aproximadamente igual à do nêutron. A
massa do próton é 1 840 vezes maior que a massa do elétron.
Próton
Partícula subatômica que tem uma carga elétrica unitária
positiva.
Insulina, que contém pontes de enxofre
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Raios gama
Radiação eletromagnética de alta energia e, portanto, de grande
poder de penetração, emitida por núcleos radioativos quando
há seu decaimento.
Rancificação
Formação de produtos de natureza ácida que possuem gosto e
odor desagradáveis. Surgem devido a uma lenta decomposição
química putrefata dos óleos e das gorduras quando estão em
contato com o oxigênio do ar. Isso ocorre com certa freqüência
com a manteiga.
Reação de dupla troca
Íons provenientes de dois compostos trocam de lugar quando
houver possibilidade de formação de um composto insolúvel,
instável, pouco ionizado ou volátil.
Ex.: Reação redox
Reação em que ocorre transferência de elétrons entre as espé-
cies redutora e oxidante. Ex.:3NaOH + Fe (NO
3
)
3
3NaNO
3
 + Fe (OH)
3
 
insolúvel
Reação de neutralização
Reação entre um ácido e uma base, formando sal e água. A
neutralização pode ser total, formando os sais neutros, ou par-
cial, formando os hidrogenossais e os hidróxissais.
NaOH + HCl NaCl + H
2
O Total
NaOH + H
2
SO
4 NaHSO4 + H2O Parcial
Ca (OH)
2
 + HCl CaOHCl + H2O Parcial
Reação de oxidação
Semi-reação que implica a doação de elétrons por um elemento
ou substância. A espécie química que doa elétrons é chamada
de agente redutor.
Fe Fe2+ + 2e–
Reação de redução
Semi-reação que implica a aceitação de elétrons por um ele-
mento ou substância. A espécie química que recebe elétrons é
chamada de agente oxidante.
Ag+ + e– Ag
Reação de simples troca
Ocorre quando um átomo ou íon de um composto é trocado
por um átomo de outro elemento.
Zn + 2HCl ZnCl2 + H2
Reação nuclear em cadeia
Seqüência de reações de fissão nuclear espontânea. Ex.:
Fe2+ + Zn Fe + Zn2+
ganha e– perde e–
Reações de decomposição ou de análise
São aquelas em que um reagente único origina, como produtos,
duas ou mais substâncias distintas. Ex.: CaCO3 → CaO + CO2
Reações de síntese
São aquelas em que duas ou mais substâncias se unem para
formar uma outra substância de constituição mais complexa.
Ex.: 2H2 + O2 → 2H2O; SO3 + H2O → H2SO4
Reações endotérmicas
São as que ocorrem com absorção de calor. Ex.: durante a
fotossíntese, há absorção de calor.
Reações exotérmicas
São as que liberam calor. Ex.: todas as combustões.
Reações iônicas
São as reações entre íons. São geralmente rápidas.
2Ag+ + Cu Cu2+ + 2Ag
Reações lentas
São as que não são instantâneas. Ex.: a formação da ferrugem.
Reações moleculares
São as reações que se verificam entre as moléculas.
Reações rápidas
São instantâneas. Ex.: as explosões.
Reagente
Substância que é consumida em uma reação química.
AgNO
3
 + HCl AgCl + HNO
3
reagentes
S
Sais
São compostos iônicos. Caso sejam moleculares, são cha-
mados pseudo-sais. Os sais dos metais são iônicos. Rea-
gem com ácidos, bases e outros sais. Alguns se decom-
põem em presença de calor, como o carbonato de cálcio
(CaCO3 → CaO + CO2) e outros, ainda, em presença de
luz, como o nitrato de prata. De acordo com a definição de
Arrhenius, é um composto iônico constituído por um
cátion diferente do íon hidrogênio e um ânion distinto da
hidroxila ou do oxigênio.
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Sais orgânicos
São compostos que resultam da reação de neutralização entre
um ácido orgânico e uma base inorgânica.
e a outra é chamada solvente. As soluções podem ser gasosas
(ar atmosférico), líquidas (água açucarada) ou sólidas (prata
dissolvida em ouro).
Soluções concentradas
São as que contêm muito soluto para uma quantidade relativa-
mente pequena de solvente.
Soluções diluídas
São as que contêm pequena quantidade de soluto em quantida-
de relativamente grande de solvente. Ex.: soro fisiológico.
Soluções iônicas
São aquelas em que há dissociação do soluto e, conseqüente-
mente, um afastamento dos íons. O soluto recebe o nome de
eletrólito. A solução eletrolítica resultante permite a passagem
da corrente elétrica. Ex.: dissolução dos sais, ácidos e bases
fortes em água.
Soluções saturadas
São as que contêm a máxima quantidade de soluto possível de
ser dissolvido na quantidade de solvente disponível, em uma
dada temperatura.
Soluções supersaturadas
São as que contêm mais soluto que a quantidade de solvente
permitiria dissolver, em uma dada temperatura. Uma pequena
perturbação no sistema faz com que o soluto se deposite.
Soluto
Substância presente em menor quantidade na solução.
Solvente
É a substância na qual ocorre a dissolução. O solvente mais
conhecido e usado no mundo é a água. Por isso, é chamada de
“solvente universal”.
Spin
É assim denominado o movimento de rotação do elétron em
torno de seu próprio eixo.
Sublimação
Sob condições adequadas de pressão e temperatura, uma subs-
tância pode mudar diretamente da fase sólida para a gasosa,
sem passar pela fase líquida. A mudança de sólido a vapor é
chamada sublimação. É o que ocorre espontaneamente com a
naftalina e a cânfora.
Substância
Forma da matéria que tem uma composição definida ou cons-
tante e propriedades que a caracterizam. Ex.: H2O – ponto de
ebulição a 100 oC e ponto de fusão a 0 oC e 1 atm.
Substância covalente
Espécie química cujas ligações entre seus átomos são exclusi-
vamente covalentes. Não há uma fórmula definida para
representá-las. Ex: diamante e sílica.
Substância higroscópica
São assim denominadas as substâncias que absorvem água,
como o NaCl, por exemplo.
Substância iônica
Espécie química pura que apresenta pelo menos uma ligação
iônica entre metal e não-metal ou entre hidrogênio e metal.
Substância molecular
Espécie química cujas ligações entre átomos são exclusivamen-
te covalentes, mas que possuem uma fórmula definida para
representá-las. Ex.: H2O.
R – C
=
O
OH
+ NaOH R – C
=
O
O– Na+
+ H
2
O
Salificação
É a reação de um ácido e um hidróxido, formando um sal. Se
o sal formado for um sal neutro ou normal, a salificação é total.
Se o sal formado for um sal ácido ou básico, temos salificação
parcial ou neutralização parcial.
Saponificação
A reação de ésteres com bases, com a formação de álcoois e sais
de ácidos carboxílicos (sabão).
Ex.:
Símbolo do elemento químico
É denominada símbolo de um elemento químico a representa-
ção gráfica dos átomos que compõem este elemento. Consiste
geralmente da letra inicial em fôrma maiúscula do nome latino
do elemento. Alguns símbolos homenageiam grandes cientis-
tas. Ex.: Na (natrium) – sódio; Pb (plumbum) – chumbo; Md
(Mendeleev) – mendelévio.
Sol
Um colóide no qual pequenas partículas sólidas estão disper-
sas em uma fase líquida contínua.
Solda
Uma liga metálica usada para ligar superfícies de metal, quan-
do aquecida e fundida.
Solidificação
É a passagem de uma substância da fase líquida para a sólida.
Caso seja pura, a temperatura durante o processo de solidifi-
cação é constante.
Sólido amorfo
Sólido sem forma, sem organização tridimensional periódica
de seus átomos ou moléculas. Ex.: âmbar (seiva fossilizada).
Sólido cristalino
Sólido que possuiuma rígida organização de seus átomos,
moléculas ou íons, ocupando posições bem específicas. Ex.: o
retículo cristalino do NaCl.
Solubilidade
Quantidade máxima de soluto que pode ser dissolvida em uma
quantidade determinada de solvente, a uma temperatura específica.
Solução
É uma mistura homogênea formada por um soluto e um
solvente. A substância em menor quantidade é chamada soluto
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Substâncias compostas
São substâncias puras que, submetidas a alguma forma de
energia, se desdobram em duas ou mais espécies químicas. Ex.:
água.
Substâncias puras
São as substâncias que possuem ponto de fusão e ponto de
ebulição, entre outras propriedades, definidas e constantes.
Podem ser simples ou compostas. Ex.: água pura.
Substâncias simples
São as substâncias que, mesmo submetidas a alguma forma de
energia, não se desdobram em duas ou mais substâncias. Ex.:
ferro, chumbo, ouro etc.
Suspensão
São misturas de partículas ainda maiores que as partículas dos
colóides. As suspensões são heterogêneas, ou seja, se sedimen-
tam quando deixadas em repouso, e podem ser separadas pelo
uso do papel de filtro. A água barrenta contém partículas de
solo em suspensão.
T
Tabela periódica
Sistema formado de períodos e famílias que organiza os ele-
mentos em ordem crescente de seus números atômicos. As
propriedades físicas e químicas dos elementos também são
consideradas nessa organização. “As propriedades dos elemen-
tos são funções periódicas de seus números atômicos”.
Tautomeria
Também chamada isomeria dinâmica. É um caso particular de
isomeria funcional pelo qual o dois isômeros coexistem num
equilíbrio dinâmico, transformando-se um no outro através da
migração de um átomo de hidrogênio na molécula. Há dois
tipos de tautomeria: a do equilíbrio aldo-enólico e a do equi-
líbrio ceto-enólico.
Temperatura
A temperatura tem sua origem na sensação de que um corpo
está frio ou quente, isto é, através do tato. É a medida do grau
de agitação molecular.
Temperatura crítica
Temperatura acima da qual é impossível liquefazer um gás com
aumento da pressão.
Tensão super ficial
A propriedade de um líquido que o faz se comportar como se
sua superfície estivesse revestida por uma pele elástica. Ela
provém das interações intermoleculares mais acentuadas na
superfície de alguns líquidos.
Termômetro
Qualquer instrumento usado para medir temperaturas é chama-
do termômetro. O primeiro termômetro de mercúrio foi fabri-
cado em 1714, por Daniel Gabriel Farenheit (1686-1736).
Terpenos
São hidrocarbonetos que ocorrem nas essências vegetais e que
obedecem à fórmula geral (C5H8)n.
Tioácidos
São ácidos que apresentam um átomo de enxofre no lugar de
um átomo de oxigênio.
Tioálcoois
São compostos sulfurados que apresentam a fórmula geral:
R—S, onde R é um grupo alquila.
O grupo funcional – SH é chamado mercapto. Esses compos-
tos são também denominados tióis ou mercaptanas.
Toxina
São proteínas tóxicas para o organismo vivo. Ex.: crotoxina,
encontrada no veneno da cascavel.
Transformação
Para que sejam caracterizadas as condições de um corpo, é
dado o valor de certo número de variáveis em cada ponto do
corpo: a temperatura em seus diversos pontos, o volume
etc. O conjunto dos valores que tomam todas essas variáveis
determina o estado do corpo. Se algumas das variáveis
mudarem de valor, diz-se que o corpo sofreu uma transfor-
mação ou um processo.
Transformação adiabática
É a transformação que se realiza sem troca de energia tér-
mica entre o corpo considerado e o exterior. São adia-
báticos os processos e fenômenos que se realizam em um
recipiente cujas paredes são isolantes (vidro, madeira,
borracha) e em um tempo suficientemente pequeno para
que não seja possível uma troca de energia térmica entre
o corpo que se estuda e o exterior. Devido à natureza das
paredes e à rapidez da transformação, diz-se que o corpo
está isolado termicamente.
Transformação isobárica
É uma transformação à pressão constante. Todas as transfor-
mações que se realizam em recipientes abertos, isto é, sob a
pressão atmosférica, são praticamente isobáricas. Quando a
transformação durar algumas horas ou for extremamente rápi-
da (explosões), deve-se ter em conta a possibilidade de variação
da pressão.
Transformação isócora ou isovolumétrica
É uma transformação a volume constante. As combustões e, em
geral, as reações químicas que se realizam entre gases em um
recipiente hermeticamente fechado constituem os melhores
exemplos.
Transformação isotérmica
É a transformação que se realiza à temperatura constante. Por
exemplo, a fusão do gelo à temperatura constante.
Transmutação nuclear
Troca que sofre um núcleo, como resultado do bombardea-
mento com nêutrons ou outras partículas. Mudança de um
elemento químico em outro.
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U
Unidade de massa atômica
Massa exatamente igual a 1/12 da massa de um átomo de carbono
12.
Urânio
Elemento químico de número atômico 92 e massa atômica
238,03 e cujo símbolo é U. Foi descoberto em 1789, pelo
químico e mineralogista alemão Martin Heinrich Klaproth,
que lhe deu o nome em homenagem ao astrônomo Frederico
Guilherme Herschel, descobridor do planeta Urano, em
1781. Em 1841, o químico Eugênio M. Peligot obteve o
metal puro e, em 1896, o físico Henri Becquerel descobriu
que os sais de urânio emitiam certas radiações capazes de
impressionar uma chapa fotográfica envolta em papel
negro, ponto de partida para as pesquisas sobre a radioa-
tividade. O urânio é maior átomo natural e, em sua forma
mais comum, tem meia-vida de 4,5. 109 anos. O isótopo
235 pode sofrer fissão nuclear, o que permitiu ao homem
que utilizasse de uma nova fonte de energia, a energia atômi-
ca ou nuclear.
Uréia
É uma amida encontrada na urina. Foi o primeiro composto
orgânico preparado em laboratório, por Whöler. É empre-
gada na indústria, na preparação de plásticos, por conden-
sação com o formol. Na agricultura, é empregada como adu-
bo nitrogenado.
Urotropina
Substância resultante da reação do aldeído fórmico com o gás
amoníaco. Usada em medicina, no tratamento da gota (excesso
de ácido úrico), no reumatismo e como desinfetante das vias
urinárias. É também empregada na fabricação de resinas sin-
téticas explosivas.
Ustulação
Processo metalúrgico pelo qual se tratam minérios, especial-
mente sulfetos, os quais, sob a ação do calor e do oxigênio do
ar, fornecem o metal e gás sulfuroso.
V
Valência
É a carga elétrica que um elemento pode assumir, dependendo
do número de elétrons que ele contenha na última camada. São
os “ganchos” propostos por Kekulè. É a capacidade de combi-
nação de um átomo.
Vapor
Palavra usada para designar as substâncias sólidas ou líquidas
que estão no estado gasoso. Ex.: vapor-d’água, vapor de gaso-
lina etc.
Vaporização
É a passagem de uma substância da fase líquida para o vapor,
resultando em um escape de moléculas da superfície de um
líquido.
Velocidade de uma reação
É assim chamado o tempo necessário para que uma determina-
da massa de reagente seja transformada em produtos da reação.
Essa velocidade depende de vários fatores, como natureza dos
reagentes, superfície de contato, concentração, temperatura,
luz e catalisador.
Vida média
Tempo requerido para que a concentração de um material ra-
dioativo se reduza à metade de seu valor inicial.
Vidro
Produto opticamente transparente, obtido da fusão de mate-
riais inorgânicos que, posteriormente, foram resfriados a um
estado rígido sem cristalizar. A composição básica do vidro é
o dióxido de silício.
Viscosidade
Medida da resistência de um fluido ao escoamento.
Volátil
Substância que possui uma pressão de vapor à temperatura
ambiente diferente de zero.
Volume molar
Éo volume ocupado pela massa correspondente a um mol de
uma espécie química, que pode ser sólida, líquida ou gasosa.
Nas condições normais de temperatura e de pressão (CNTP),
o volume molar é 22,4 litros.
Vulcanização
Processo de beneficiamento que consiste em adicionar 8%
de enxofre à borracha, aquecida a 140ºC. Este processo
resultou dos trabalhos dos químicos Good Year e Thomas
Hancock.
W
Wöhler
Químico alemão que, em 1828, partindo de uma substância
considerada inorgânica (cianato de amônio) conseguiu, por
aquecimento, preparar a uréia, uma substância orgânica, der-
rubando mais um bastião vitalista.
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Xilol
Desinfetante constituído de uma mistura de ortoxileno, meta-
xileno e paraxileno, hidrocarbonetos aromáticos obtidos do
alcatrão da hulha.
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
ortoxileno metaxileno paraxileno
Xisto betuminoso
Variedade de carvão que possui atributos de carvão e de petró-
leo. Por destilação fracionada, produz gás combustível, gaso-
lina, querosene, óleo combustível, asfalto etc.
Z
Zarcão
Denominação comercial do tetróxido de trichumbo (Pb3O4),
um pó vermelho, insolúvel em água e em ácidos. É utilizado na
indústria de vidro e na esmaltagem de objetos de cerâmica.
Esse composto forma uma suspensão oleosa chamada tinta
zarcão, que é empregada na proteção de superfícies de ferro
contra a ferrugem.
Zero-absoluto
Menor temperatura que se pode atingir (conclusão teórica).
Corresponde a –273,15 ºC.
Zooesteróis
São esteróides de origem animal. Ex.: colesterol – C27H46O.

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