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Elementos básicos para o projeto Aula 3 • O projeto geométrico estuda as diversas características geométricas do traçado – Leis do movimento – Comportamento do motorista – Características de operação dos veículos – Tráfego • Objetivo – Garantir uma estrada segura, confortável e eficiente, com o menor custo possível • Características inadequadas – Causar acidentes – Baixa eficiência – Obsolescência precoce da estrada Elementos básicos para o projeto 2 • A escolha de boas características geométricas nem sempre acarreta grandes acréscimos no custo da construção • Alterações na estrada depois de construída, como alargamento da plataforma ou redução de rampas, implicam a perda de vários outros serviços, gerando custos altos que devem ser evitados • Os diversos elementos do projeto geométrico devem ser escolhidos de forma a gerar uma estrada que possa atender aos objetivos para os quais ela foi projetada, dando condições de escoamento de tráfego que justifiquem o investimento Elementos básicos para o projeto 3 Elementos básicos para o projeto • Projeto (Vp) • Operação (Vo) • Média de Percurso (Vm) Velocidades • “Extensão da estrada que pode ser vista pelo motorista” • Frenagem (Df) • Ultrapassagem (Du) Distâncias de visibilidade 4 • O tempo de viagem é um fator muito importante na escolha de um determinado meio de transporte por parte de um usuário • É importante que a estrada forneça condições para que os usuários possam desenvolver, de forma segura, velocidades compatíveis com suas expectativas • Velocidade depende – Motorista – Veículo – Estrada Velocidades 5 • “Máxima velocidade que um veículo padrão pode manter, em condições normais, com segurança, conforto e confiança” • Padrão técnico • Custo de construção • f(classe da rodovia e tipo de terreno) Velocidade de projeto (Vp) • Em alguns trechos da via, por alguma circunstância, a velocidade é reduzida tendo sua velocidade de operação diferente da de projeto ou diretriz. Velocidade de Operação (Vo) Velocidades 6 • “Média de velocidades de todo o tráfego: soma das distâncias percorridas dividida pelo somatório do tempo de percurso”. • Mais utilizada em Gerência de Pavimentos Velocidade Média de Percurso (Vm) Velocidades 7 Classes de projeto Características Critérios de classificação técnica 0 Via expressa Controle total de acesso Decisão administrativa I A Pista dupla Controle parcial de acesso O projeto em pista simples resultaria, no 10º ano após a abertura, em Níveis de Serviço inferiores ao aceitável (NS C ou D) B Pista simples de elevado padrão Volume horário de projeto > 200 Volume diário médio > 1400 II Pista simples 700 < VDM < 1400 (VDM no 10º ano após a abertura) III Pista simples 300 < VDM < 700 (VDM no 10º ano após a abertura) IV A Pista simples 50 < VDM < 200 (VDM previsto na data de abertura) B Pista simples VDM < 50 (VDM previsto na data de abertura) Obs.: Os volumes de tráfego são bidirecionais e de veículos mistos Classes de projeto 8 Velocidade de projeto em função da classe de projeto (DNER, 1999) 9 Classes de projeto Velocidade de projeto (km/h) Plano Ondulado Montanhoso 0 120 100 80 I A 100 80 60 B II 100 70 50 III 80 60 40 IV A 80-60 60-40 40-30 B Velocidades de projeto recomendadas pelo DER-SP 10 Classes de projeto VDM Tipo de terreno Vp (km/h) Desejável Mínima E 4401 a 50000 Plano 120 100 Ondulado 100 80 Montanhoso 80 60 I 1501 a 4400 Plano 100 100 Ondulado 80 80 Montanhoso 60 60 II 501 a 1500 Plano 80 80 Ondulado 60 60 Montanhoso 40 40 III Até 500 Plano 60 60 Ondulado 40 40 Montanhoso 30 30 • Melhores características geométricas e maior segurança encorajam os motoristas a adotar maiores velocidades Velocidade Média de Percurso (Vm) 11 Vm = f(Vp) • Volume e composição do tráfego • Condição e características dos veículos – tipo, peso, potência, estado de conservação • Comportamento, capacidade, vontade e estado psicológico do motorista • Qualidade da estrada: geometria e pavimentos • Condições climáticas • Policiamento e limite legal de velocidade Velocidade Média de Percurso (Vm) 12 Relação entre velocidade de projeto VP e velocidade Média de Percurso Vm 13 Volume Próximo da Capacidade Volume Intermediário Baixo Volume 0 50 20 40 60 80 100 120 70 90 110 130 Velocidade de Projeto (km/h) V e lo ci d a d e M é d ia d e P e rc u rs o (k m /h ) 60 80 100 120 • A segurança de uma estrada está diretamente relacionada com a visibilidade que ela oferece • O projetista deve sempre buscar soluções que gerem espaços com boa visibilidade • Nos acessos às estradas devem ser tomados cuidados especiais para que todos os veículos que vão entrar nas correntes de tráfego possam ser vistos a uma distância suficientemente segura • Quanto melhor forem as condições gerais de visibilidade, mais segura será a estrada • Devem ser respeitados valores mínimos – Distância de visibilidade de frenagem (Df) – Distância de visibilidade de ultrapassagem (Du) Distância de visibilidade 14 • “Distância mínima necessária para que um veículo que percorre a estrada, na velocidade de projeto, possa parar, com segurança, antes de atingir um obstáculo que possa surgir em sua trajetória” Distância de visibilidade de frenagem (Df) 15 • Soma de duas parcelas – Distância percorrida pelo veículo durante o tempo de reação (D1) – Distância percorrida pelo veículo durante a frenagem (D2) • Tempo de reação (tr) – Intervalo de tempo entre o instante em que o motorista avista um obstáculo em sua faixa de tráfego e o início da frenagem. Inclui o tempo de percepção, que é o tempo gasto para um objeto ser reconhecido como obstáculo. – tempo de percepção: 0,7 s – tempo de reação: 0,5 s – f(distância do obstáculo; acuidade visual; condições atmosféricas; tipo, cor e forma do obstáculo; atenção do motorista) Distância de visibilidade de frenagem (Df) 16 • Tempo de reação e percepção – A AASHTO considera para uso no projeto e recomenda o valor a seguir para cálculo da distância D1 – O valor já considera um coeficiente de segurança Distância de visibilidade de frenagem (Df) 17 tr = 2,5 s 1para D em m e V em km/h 1 1 1 2,5 1000 3600 0,7 rD V t D V D V • D2: distância percorrida durante a frenagem – Força de Frenagem (F): perda de energia cinética – Hipótese: F = cte • Desaceleração não-uniforme (ação do freio diminui após certo tempo e a pressão exercida pelo motorista aumenta com a proximidade do obstáculo) • O trabalho desenvolvido pela força será igual à perda da energia cinética do veículo Distância de visibilidade de frenagem (Df) 18 2 2 2 m V F D Onde: F = m·g ·f m = massa do veículo V = velocidade no início da frenagem (Vp na condição mais desfavorável) g = aceleração da gravidade f = coeficiente de atrito pneu x pavimento • Assim, • Nas unidades usuais, para V em km/h, D2 em metros e substituindo g por seu valor, temos Distância de visibilidade de frenagem (Df) 19 2 2 2 V D g f 2 2 2 20,0039 ou 255 V V D D f f • Portanto, Df = D1 + D2 • O valor de f varia com a velocidade (V f) • O coeficiente de atrito depende do material, desenho dos sulcos, pressão dos pneus, tipo e condição da superfície do pavimento e,principalmente, a presença de água • Adotado, para cálculo da Df, o coeficiente de atrito para a condição de pavimento molhado • Df(desejável) = f(Vp) Df(mínimo) = f(Vm) Distância de visibilidade de frenagem (Df) 20 2 0,7 255 f V D V f Onde: Df = distância de frenagem [m] V = velocidade do veículo [km/h] f = coeficientede atrito pneu x pavimento Coeficiente de atrito e distância de frenagem (DNER) 21 Coeficientes de atrito adotados em projeto Vp (km/h) 50 60 70 80 90 100 110 120 130 Pavimento seco 0,62 0,60 0,59 0,58 0,57 0,56 0,55 0,54 0,53 Pavimento molhado 0,36 0,34 0,32 0,31 0,31 0,30 0,30 0,29 0,28 Coeficientes de atrito para velocidade de projeto Vp (km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 120 Pavimento molhado 0,40 0,37 0,35 0,33 0,31 0,30 0,29 0,28 0,25 Coeficientes de atrito para velocidade de operação Vo (km/h) 30 38 46 54 62 71 79 86 98 Pavimento molhado 0,40 0,38 0,36 0,34 0,32 0,31 0,30 0,30 0,28 Vp (km/h) Vm (km/h) Tempo de Reação Tr (s) Coef. Atrito f Distância de frenagem Desejável [f(Vp)] Mínima [f(Vo)] 30 30 2,5 0,40 29,8 29,8 40 40 2,5 0,38 44,4 44,4 50 47 2,5 0,35 62,9 57,5 60 55 2,5 0,33 84,5 74,3 70 63 2,5 0,31 110,6 94,0 80 70 2,5 0,30 139,2 112,7 90 77 2,5 0,30 168,3 131,0 100 85 2,5 0,29 204,5 156,7 110 91 2,5 0,28 245,5 179,0 120 98 2,5 0,28 284,6 202,4 Valores adotados pela AASHTO 22 • Calcular a distância de visibilidade de frenagem mínima numa estrada cuja velocidade de projeto é 100 km/h • Calcular a distância de visibilidade de parada desejável numa estrada cuja velocidade de projeto é 100 km/h Exemplo 23 2 0,7 0,0039f V D V f 2 2100 0,7 0,0039 0,7 100 0,0039 209 0,28 f V D V m f 286 0,7 86 0,0039 157 0,30 fD m Efeito das rampas sobre a distância de frenagem 24 2 0,7 0,0039f V D V f i Onde: Df = distância de frenagem [m] V = velocidade do veículo [km/h] f = coeficiente de atrito pneu x pavimento i = inclinação de rampa (positivo ou negativo, respectivamente para rampas ascendentes e descendentes) • Nas estradas de pista única, com dois sentidos de tráfego, é necessário que existam trechos com visibilidade suficiente para que os veículos mais rápidos possam ultrapassar os mais lentos Distância de visibilidade de ultrapassagem (Du) 25 Restrições geométricas ou volume de tráfego aumentam As oportunidades de ultrapassagem decrescem Causam a formação de pelotões de veículos Para uma ultrapassagem segura é necessário um vazio na corrente de tráfego suficiente para o início da manobra na faixa de sentido oposto Du é o comprimento de estrada necessário para que um veículo possa ultrapassar outro, pela faixa de tráfego oposta, com segurança • Ultrapassagens múltiplas – Não devem ser considerados no cálculo do valor da distância mínima de ultrapassagem, pois levariam a valores muito altos que certamente implicariam aumentos dos custos de construção desnecessário • A adoção de um valor mínimo de Du tem por objetivo estabelecer uma condição mínima de visibilidade a ser respeitada em pelo menos alguns trechos da estrada • Trechos com mais de 2 km sem visibilidade mínima para ultrapassagem reduzem a segurança e a capacidade de tráfego • Locais com grandes distâncias de visibilidade aparecem normalmente ao longo do projeto Distância de visibilidade de ultrapassagem (Du) 26 • Em trechos de topografia acidentada, algumas vezes é mais econômico criar uma faixa adicional • Estabelecer um critério adequado para cálculo de Du é difícil – Motoristas reagem de forma diferente quando decidem executar ultrapassagens • AASHTO – Adotou critérios com base no comportamento médio de motoristas – Adotado em projetos de estradas em todo o mundo com bons resultados • Motorista médio brasileiro – Características próprias – Não dispomos de estudos conclusivos – Os critérios AASHTO têm apresentado bons resultados Distância de visibilidade de ultrapassagem (Du) 27 1/3d2 • Hipóteses V1 ultrapassa pela faixa de tráfego no sentido oposto O motorista acelera nesta faixa até obter uma velocidade média 16 km/h maior do que V2 Critério de cálculo da AASHTO 28 V2 é cte < Vp V1 reduz velocidade e acompanha V2 até visualizar espaço para ultrapassagem Percorre a distância d1 neste intervalo, que corresponde ao tempo de percepção e aceleração inicial Quando o veículo termina a ultrapassagem, voltando para sua faixa de tráfego terá percorrido a distância d2 havendo um espaço de segurança d3 entre ele e V3 Durante o processo de ultrapassagem o V3, que eventualmente vem no sentido contrário, terá percorrido a distância d4 Considera-se que a manobra de ultrapassagem só será completada se V1 já tiver percorrido 1/3 de d2 no instante em que aparecer um veículo no sentido oposto; caso contrário a ultrapassagem será abandonada d1 A B 2/3d2 d3 d4 d2 • Hipóteses V1 ultrapassa pela faixa de tráfego no sentido oposto O motorista acelera nesta faixa até obter uma velocidade média 16 km/h maior do que V2 Critério de cálculo da AASHTO 29 1 2 2 2 1 1 1 2 3 3 d1 d2 / 3 2 d2 / 3 d3 d4 d2 1 2 2 2 1 1 1 2 3 3 V2 é cte < Vp V1 reduz velocidade e acompanha V2 até visualizar espaço para ultrapassagem Percorre a distância d1 neste intervalo, que corresponde ao tempo de percepção e aceleração inicial d1 Quando o veículo termina a ultrapassagem, voltando para sua faixa de tráfego terá percorrido a distância d2 havendo um espaço de segurança d3 entre ele e V3 d2 d3 Durante o processo de ultrapassagem o V3, que eventualmente vem no sentido contrário, terá percorrido a distância d4 Considera-se que a manobra de ultrapassagem só será completada se V1 já tiver percorrido 1/3 de d2 no instante em que aparecer um veículo no sentido oposto; caso contrário a ultrapassagem será abandonada Du • Hipóteses V1 ultrapassa pela faixa de tráfego no sentido oposto O motorista acelera nesta faixa até obter uma velocidade média 16 km/h maior do que V2 Critério de cálculo da AASHTO 30 V2 é cte < Vp V1 reduz velocidade e acompanha V2 até visualizar espaço para ultrapassagem Percorre a distância d1 neste intervalo, que corresponde ao tempo de percepção e aceleração inicial Quando o veículo termina a ultrapassagem, voltando para sua faixa de tráfego terá percorrido a distância d2 havendo um espaço de segurança d3 entre ele e V3 Durante o processo de ultrapassagem o V3, que eventualmente vem no sentido contrário, terá percorrido a distância d4 Considera-se que a manobra de ultrapassagem só será completada se V1 já tiver percorrido 1/3 de d2 no instante em que aparecer um veículo no sentido oposto; caso contrário a ultrapassagem será abandonada • Hipóteses – O veículo a ser ultrapassado trafega a uma velocidade constante menor que Vp – O veículo que vai ultrapassar reduz sua velocidade e acompanha o veículo a ser ultrapassado até visualizar um espaço suficiente para executar a manobra – Quando aparece um espaço suficiente, o motorista gasta um certo tempo de percepção e inicia a aceleração de seu veículo para a ultrapassagem – O veículo que ultrapassa executa a manobra pela faixa da esquerda até obter uma velocidade média 16 km/h mais alta que a velocidade do veículo ultrapassado – Quando o veículo que ultrapassa termina a manobra, voltando a sua faixa de tráfego haverá um espaço de segurança (d3) entre ele e um eventual veículo que venha no sentido contrário Critério de cálculo da AASHTO 31 • Definições – t1 = tempo da manobra inicial (s) – t2 = tempo de ocupação da faixa oposta (s) – a = aceleração média (km/h/s) – d1 = distância percorrida durante o tempo de reação e aceleração inicial (m) – d2 = distância percorrida durante o tempo de ocupação da faixa oposta (m) – d3 = distância de segurança entre os veículos (1) e (3) (m) – d4 = distância percorrida pelo veículo (3), que aparece no instante em que o veículo (1) acha que não tem mais condição de desistir da ultrapassagem (m) Critério de cálculo da AASHTO 32 • Hipóteses – V2 = constante – V1 = V2 + m (m = 16 km/h) • Expressões:– d1 = 0,278 . t1 (V1 - m + (a . t1 / 2)) – d2 = 0,278 . V1 . t2 – d3 = tabelado – d4 = (2 . d2) / 3 • Du = d1 + d2 + d3 + d4 Critério de cálculo da AASHTO 33 Grupo de velocidades (km/h) Vel. Média de ultrapassagem (km/h) 50-65 56,2 66-80 70 81-95 84,5 96-110 99,8 Manobra inicial a = aceleração média (km/h/s) 2,25 2,30 2,37 2,41 t1 = tempo (s) 3,6 4,0 4,3 4,5 d1 = distância percorrida(m) 45 65 90 110 Ocupação da faixa da esquerda t2 = tempo (s) 9,3 10,0 10,7 11,3 d2 = distância percorrida (m) 145 195 250 315 Espaço de segurança d3 = espaço (m) 30 55 75 90 Veículo que trafega no sentido oposto d4 = distância percorrida (m) 95 130 165 210 Du = d1 + d2 + d3 + d4 (m) 315 445 580 725 Valores adotados pela AASHTO 34 Velocidade de projeto (km/h) Velocidade adotadas Distância de ultrapassagem (m) Veículo ultrapassado (km/h) Veículo que ultrapassa (km/h) 30 29 44 217 40 36 51 285 50 44 59 345 60 51 66 407 70 59 74 482 80 65 80 541 90 73 88 605 100 79 94 670 110 85 100 728 120 91 106 792 Distância de visibilidade de ultrapassagem 35 • Veículo teórico de uma certa categoria cujas características físicas e operacionais representam uma envoltória das características da maioria dos veículos existentes nessa categoria • A escolha do veículo de projeto deve considerar a composição do tráfego que utiliza ou utilizará a rodovia, obtida de contagens de tráfego ou de projeções que considerem o futuro desenvolvimento da região • Essas características condicionam diversos aspectos do dimensionamento geométrico de uma via Veículos de projeto 36 • Características das vias influenciada pelo veículo de projeto – A largura do veículo de projeto influencia na largura da pista de rolamento dos acostamentos e dos ramos de interseções – A distância entre eixos influi no cálculo da superlargura e na determinação dos raios mínimos internos e externos das pistas – O comprimento total do veículo influencia a largura dos canteiros, a extensão das faixas de espera, etc – A relação PBT/potência influencia o valor da rampa máxima e participa na determinação da necessidade de faixa adicional de subida – A altura do veículo de projeto influi no gabarito vertical Veículos de projeto 37 • Cinco grupos básicos (predominante no Brasil é o tipo CO) Veículos de projeto 38 • Veículos de passeio leves, física e operacionalmente assimiláveis ao automóveis, incluindo utilitários, pick-ups, furgões e similares VP • Veículos comerciais rígidos, compostos de unidade tratora simples. Abrangem os caminhões e ônibus convencionais, normalmente de 2 eixos e 6 rodas CO • Semi-reboque. Veículo comercial articulado, composto normalmente de unidade tratora simples e semi-reboque SR • Representa os veículos comerciais rígidos de maiores dimensões que o veículo CO básico, como ônibus de longo percurso e de turismo, e caminhões longos O • Reboques. Veículo comercial composto de uma unidade tratora simples, um semi-reboque e um reboque. Incluem parte dos veículos combinados como treminhão. Comprimento máximo legal R Características do veículo Veículo de projeto VP CO O SR R Largura total 2,1 2,6 2,6 2,6 2,6 Comprimento total 5,8 9,1 12,2 16,8 19,8 Raio mínimo da roda externa dianteira 7,3 12,8 12,8 13,7 13,7 Raio mínimo da roda interna traseira 4,7 8,7 7,1 6,0 6,9 Dimensões básicas dos veículos de projeto 39