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1ª Revisão de Português para o IJF (Banca IMPARH) Prof. Newton Neto Português para Concursos 45 capítulos 700 páginas 411 esquemas e mapas mentais 910 questões comentadas Videoaulas (bônus) Revisões das principais bancas (bônus) www.romulopassos.com.br Embora as palavras compreensão e interpretação sejam tratadas pela maioria das bancas como sinônimas e utilizadas indistintamente, têm sentidos diferentes. Compreensão Interpretação • É um processo subjetivo, em que o leitor forma um entendimento com base no texto, mas que não esteja necessariamente escrito nele. • É um processo de dedução e inferência textual. • É a análise objetiva das informações que estão no texto. • Não há margem para subjetividade ou dedução. • O leitor deve se resumir ao que está escrito. Compreensão e interpretação de texto Como saber se uma questão explora a compreensão ou a interpretação textual? Há uma série de expressões utilizadas nos enunciados das questões que nos ajudam a entender a tarefa interpretativa de forma ampla. Veja: Compreensão Interpretação • Diante do que foi exposto, podemos concluir que … • Infere-se do texto que … • O texto possibilita deduzir que … • A partir do que foi exposto no texto, podemos inferir que ... • Conclui-se que ... • Segundo o texto… • Segundo o autor ... • O texto informa que… • No texto… • O autor informa que… • De acordo com o texto… • Com base no texto ... Compreensão e interpretação de texto Compreensão e interpretação de textos 1 • Ao iniciar a prova de português, dirija-se diretamente às questões. 2 • Volte ao texto para buscar as informações necessárias à resolução de cada uma delas. 3 • Para facilitar o entendimento, quando for o caso, transforme as alternativas em hipóteses, questionamentos ou ideias chaves. 4 • Defina o objetivo da leitura, ou seja, o que se pretende encontrar no texto. 5 • Caso seja necessário um entendimento global, faça uma leitura atenta e pausada, realize um pequeno resumo de cada parágrafo, preferencialmente, sintetizando-o em uma ou mais ideias chaves. A estrutura do texto dissertativo e a relação com a compreensão textual Texto dissertativo DesenvolvimentoIntrodução Conclusão Título Estrutura do texto dissertativo Texto dissertativo Em regra, esse elemento sintetiza a ideia central do texto. Traz a definição do tema central e apresenta aos leitores a matéria que será tratada. Traz a problematização ou o detalhamento do tema central, os diversos olhares sobre a matéria, os pontos favoráveis ou contrários, dados e fontes. É o espaço reservado aos argumentos para se defender ou expor uma ideia. Título Introdução Desenvolvimento É nessa parte em que se reforça a ideia central do texto, apresentam-se soluções para os problemas apresentados e se confirmam os argumentos explorados nos demais parágrafos. Conclusão E SE O CÃO NÃO FOSSE O MELHOR AMIGO DO HOMEM? Da filosofia à viagem do homem à Lua, muita coisa seria diferente. E teríamos que nos contentar com o gato, que nem assim seria nosso melhor amigo. É provável que os gatos fossem os bichos mais populares entre os humanos. Mas eles não substituiriam cachorros, pois não preenchem as mesmas funções sociais dos cães. Gatos respondem com mais dificuldade a gestos de comunicação, não percebem alterações de humor e, como todo dono de gato sabe, não são facilmente adestráveis. Enquanto isso, os cães viveriam a vida louca da selva. Na verdade, eles seriam lobos, já que os cachorros como conhecemos, dos vira-latas aos pugs sem focinho, só foram possíveis graças ao convívio com o homem. Tudo começou 15 mil anos atrás, quando descobrimos que poderíamos plantar alimentos em vez de vagar pelo mundo em busca de comida. Lobos viram nos nossos dejetos uma oportunidade, mas se assustavam com a presença humana e fugiam. Os que tinham mais fome e menos medo ficavam - e acabaram desenvolvendo estratégias para ganhar comida desse macaco pelado. Além de ficarem mais fofos e dóceis, passaram a digerir amido, o que não acontecia entre lobos, segundo um estudo da Universidade de Uppsala, na Suécia. E nós também vimos vantagem nesses animais: poderiam ser bons caçadores, condutores de rebanho, companhias fiéis. Sem essa amizade, a história da civilização poderia ser um pouco diferente. A saída do homem da Terra poderia ter atrasado caso a cadela Laika não estivesse disponível para ser o primeiro ser terráqueo a orbitar o planeta - a simpática cadelinha morreu torrada sete horas depois do lançamento, um sacrifício difícil de pedir a um humano. Cachorros eram os melhores passageiros porque possuem inteligência e disciplina para aguentar o confinamento. Sem eles, os estudos de como seres vivos se comportam no espaço estariam comprometidos. Assim como o cinema. Um pastor alemão salvou um dos maiores estúdios da história da bancarrota. Sem os 26 filmes de sucesso de Rin Tin Tin, a Warner Bros não seria mais do que o sonho de quatro irmãos poloneses querendo dar certo na vida. Ainda mais importante, nosso conhecimento sobre política, filosofia, arte, literatura, astronomia e física seria muito diferente caso o valente cão Péritas não tivesse salvo Alexandre, o Grande, de ser esmagado por um elefante. No episódio histórico, o cachorro investiu contra o paquiderme durante um ataque na decisiva Batalha de Gaugamela, que deu a Alexandre o título de imperador persa. Assim, Alexandre tornou possível o contato da cultura grega com a romana, criando a cultura helenística, base para grande parte do conhecimento ocidental. FERNANDES, Nathan. E se o cão não fosse o melhor amigo do homem? Revista Superinteressante, nº 321, 2013. Editora Abril S.A. Disponível em http://super.abril.com.br/mundo-animal/se-cao-nao-fosse-melhor-amigo-homem-759418.shtml Acesso em junho/2014. Com base no texto 1, responda às questões de 01 a 10. 1. (IMPARH/2014) Marque a alternativa que resume a intenção do autor ao argumentar em defesa do cachorro como melhor amigo do homem. a) Provar que os gatos não foram influentes na história humana. b) Relembrar a importância que os caninos tiveram na história humana. c) Descrever como os humanos manipulam os caninos em benefício próprio. d) Apresentar as diversas habilidades caninas que podem ser utilizadas pelos humanos. 2. (IMPARH/2014) Das afirmações abaixo, aponte aquela que não manifesta opinião do autor ao expressar uma possibilidade. a) “...os cães viveriam a vida louca da selva.” (linhas 06 e 07). b) “Sem eles, os estudos de como seres vivos se comportam no espaço estariam comprometidos” (linhas 20 e 21). c) “Assim, Alexandre tornou possível o contato da cultura grega com a romana, criando a cultura helenística...” (linhas 29 e 30). d) “eles seriam lobos, já que os cachorros como conhecemos, dos vira-latas aos pugs sem focinho, só foram possíveis graças ao convívio com o homem.” (linhas 07 e 08). 3. (IMPARH/2014) A exemplo das palavras “gestos” (linha 05), “dejetos” (linha 10) e “digerir” (linha 13), há outras palavras em que as letras ‘g’ e ‘j’ entram em concorrência para a produção do mesmo som em contato com a letra ‘e’. Marque a alternativa que contém a correta grafia dos termos. a) ultraje e geringonça. b) beringela e monje. c) tijela e magestoso. d) genipapo e jenjibre. Regras de acentuação Reconhecimento Exemplo Proparoxítonas análise, física, música, fábrica, máquina. todas as palavras proparoxítonas são acentuadas Paroxítonas látex, hífen, álbum (ns), ímã, alínea, contínuo, bônus, fóruns, cônsul, pólen, revólver, fórceps, vôlei. são acentuadas as palavras paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um (uns), om (ons) e ditongo, seguido ou não de s Regras de acentuação Reconhecimento Exemplo Oxítonas atrás, café, você, avô, paletó, após, alguém, parabéns, amá-los. as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em/ens são acentuadas Ditongos abertos em oxítonas monossílabas tônicas. céu, Niterói, troféu, heróis, papéis. os ditongos abertos ÉI(s), ÉU(s) eÓI(s) presentes na sílaba tônica das palavras OXÍTONAS e MONOSSÍLABAS TÔNICAS são acentuados Regras de acentuação Reconhecimento Exemplo Ditongos abertos em paroxítona heroico, alcateia, boia, geleia, odisseia, estreia, ideia, assembleia. perderam o acento os ditongos abertos das palavras PAROXÍTONAS Monossílabas tônicas já, pé, pó, dê, nó, nós. são acentuadas as monossílabas tônicas terminadas em a, e, o, seguidos ou não de s Regras de acentuação Reconhecimento Exemplo Hiatos (i/u) saúde, baú, doído, faísca, heroína, país, reúne. são acentuados apenas quando o i ou u formar um hiato com a vogal anterior; for tônico e estiver sozinho na sílaba ou seguido de s, não precedido de nh Regras de acentuação Reconhecimento Exemplo Hiatos com vogais repetidas abençoo, deem, enjoo, leem, voos, perdoo. os hiatos de vogais iguais perderam o acento Trema aguentar, enxaguei, frequente, tranquilo. com o Novo Acordo Ortográfico, o trema (¨) foi eliminado 4. (IMPARH/2014) Marque a alternativa em que as palavras foram acentuadas por motivos diferentes. a) “provável”, “disponível” e “difícil”. b) “história” , “terráqueo” e “episódio”. c) “fiéis”, “saída” e “dóceis”. d) “política”, “física” e “título”. Flexão dos substantivos compostos quando ambos são palavras variáveis (substantivo, adjetivo, pronome e numeral) os dois elementos variam tenentes-coronéis, segundas- feiras, guardas-noturnos, capitães-mores, obras- primas, primeiros- secretários... Flexão dos substantivos compostos apenas o primeiro elemento varia quando os componentes são unidos por preposição quando o segundo elemento delimita o sentido do primeiro navios-escola, decretos-lei, normas-padrão, salários- família, peixes-espada, bananas-ouro... Pés-de-meia, carnes de sol, águas-de-colônia, estrelas- do-mar, luas de mel... Flexão dos substantivos compostos apenas o segundo Elemento varia quando o primeiro elemento for um verbo, advérbio, interjeição ou prefixo + substantivo ou adjetivo compostos de grão, grã, bel, são + substantivo quando os termos são palavras repetidas ou palavras onomatopeicas vira-latas, guarda-roupas, semi- intensivas, beija-flores, semprevivas, abaixo-assinados, ex-namoradas, vice-presidentes... bel-prazeres, grão-mestres, grãoduques, grã-cruzes, são-paulinos... lero-leros, reco-recos, tico-ticos, bem-te-vis... Flexão dos substantivos compostos Nenhum dos elementos flexiona quando os dois termos são verbos de sentidos opostos nas expressões substantivadas nos compostos por verbo + advérbio ou verbo + substantivo plural o louva-a-deus/os louva-a- deus. o bota-fora/os bota-fora o caça-dotes/os caça-dotes o vai volta/os vai e volta o perde e ganha/os perde e ganha. 5. (IMPARH/2014) Fazem o plural como “vira-latas” (linha 08) as palavras: a) ganha-perde, bota-fora e pisa-mansinho. b) guarda-civil, decreto-lei e cabeça-chata. c) mestre-escola, boa-vida e cartão-postal. d) arranha-céu, caça-níquel e beija-flor. 6. (IMPARH/2014) Assinale a alternativa em que o termo em destaque apresenta a ideia de explicação. a) “Tudo começou 15 mil anos atrás, quando descobrimos que poderíamos plantar alimentos...” (linha 09). b) “eles seriam lobos, já que os cachorros como conhecemos, dos vira-latas aos pugs sem focinho, só foram possíveis graças ao convívio com o homem (linhas 07 e 08 ). c) “Lobos viram nos nossos dejetos uma oportunidade, mas se assustavam com a presença humana e fugiam.” (linha 10 e 11). d) “Os que tinham mais fome e menos medo ficavam - e acabaram desenvolvendo estratégias para ganhar comida desse macaco pelado.” (linha 11, 12 e 13). NULA 7. (IMPARH/2014) Assinale a alternativa em que os termos estão corretamente classificados. a) “humanos” (linha 03) e “humana” (linha 11) são adjetivos. b) “mesmas” (linha 04) e “caso” (linha 17) são pronomes. c) “quando” (linha 09) e “porque” (linha 20) são conjunções. d) “segundo” (linha 14) e “primeiro” (linha 18) são numerais. TABELA 1: FUNÇÕES MORFOLÓGICAS DA PALAVRA “QUE” Classificação morfológica Conceito Exemplos 4. Pronome relativo • Refere-se a um termo antecedente, retomando-o na oração de que faz parte; • Introduz as orações subordinadas adjetivas; • Equivale a o qual e flexões. • Ela foi a professora que me explicou a matéria. • A Constituição Federal, que garante os direitos fundamentais, deve ser seguida. TABELA 1: FUNÇÕES MORFOLÓGICAS DA PALAVRA “QUE” Classificação morfológica Conceito Exemplos 8. Conjunção coordenativa • Liga orações coordenadas; • A depender do valor semântico estabelecido entre as orações, pode ser classificado em conjunção aditiva, adversativa, explicativa ou alternativa. Aditiva (equivale a e): • Cantava que cantava, e não melhorava. Adversativa (equivale a mas): • Você pode apelar ao Papa, que não adiantará. Explicativa (equivale a porque ou pois): • Subam, que quero falar com vocês. Alternativa (equivale a quer... quer...): • Que ganhe, que perca, não me importo. TABELA 1: FUNÇÕES MORFOLÓGICAS DA PALAVRA “QUE” Classificação morfológica Conceito Exemplos 9. Conjunção integrante • Introduz uma oração subordinada substantiva, ligando-a à oração principal; • Equivale a isto. • Vale dizer que a professora tem razão. (Vale dizer isto) • É importante que você estude antecipadamente. (É importante isto) TABELA 1: FUNÇÕES MORFOLÓGICAS DA PALAVRA “QUE” Classificação morfológica Conceito Exemplos 10. Conjunção subordinativa adverbial • Liga uma oração subordinada adverbial à oração principal; • A depender do valor semântico estabelecido entre as orações, pode ser classificado em conjunção causal, consecutiva, comparativa, conformativa, concessiva, final ou temporal. Causal (equivale a porque, porquanto, já que): • Dormiu cedo que tinha que trabalhar no dia seguinte. Consecutiva (o que aparece depois de vocábulos como tão, tanto, tamanho, tal): • Tamanha foi a surpresa que ela desmaiou. TABELA 1: FUNÇÕES MORFOLÓGICAS DA PALAVRA “QUE” Classificação morfológica Conceito Exemplos 10. Conjunção subordinativa adverbial • Liga uma oração subordinada adverbial à oração principal; • A depender do valor semântico estabelecido entre as orações, pode ser classificado em conjunção causal, consecutiva, comparativa, conformativa, concessiva, final ou temporal. Concessiva (equivale a embora): • Que nada faltasse, ainda era pouco. Comparativa (é facultativo o do antes da conjunção): • Ela fala melhor (do) que eu. Conformati va (equivale a conforme): (NUNO, 2018) • Que eu saiba, todos seguiram as suas orientações. TABELA 1: FUNÇÕES MORFOLÓGICAS DA PALAVRA “QUE” Classificação morfológica Conceito Exemplos 10. Conjunção subordinativa adverbial • Liga uma oração subordinada adverbial à oração principal; • A depender do valor semântico estabelecido entre as orações, pode ser classificado em conjunção causal, consecutiva, comparativa, conformativa, concessiva, final ou temporal. Final (equivale a para que ou a fim de que): • Preparamos uma festa que todos pudessem aproveitar. Temporal (equivale a desde que): • Ele ficou triste que o casal partiu. 8. (IMPARH/2014) O trecho destacado em “No episódio histórico, o cachorro investiu contra o paquiderme durante um ataque na decisiva Batalha de Gaugamela, que deu a Alexandre o título de imperador persa.” (linhas 27, 28 e 29) é classificado como oração: a) subordinada adjetiva explicativa. b) subordinada adverbial causal. c) coordenada conclusiva. d) coordenada explicativa. 9. (IMPARH/2014) Marque a alternativa que apresenta uma frase com erro de ortografia. a) “Tudo começou 15 mil anos atrás.” (linha 09). b) “...dos vira-latas aos pugs sem focinho, só foram possíveis graças ao convívio com o homem.” (linhas 07 e 08). c) “...caso a cadela Laika não estivesse disponível para ser o primeiro ser terráqueo a orbitar o planeta...” (linhas 17 e 18). d) “Um pastor alemão salvou um dos maiores estúdiosda história da bancarrota.” (linhas 21 e 22). 10. (IMPARH/2014) A correta função sintática de “estratégias” (linha 12) é: a) objeto direto. b) aposto. c) predicativo. d) adjunto adverbial. Português para Concursos 45 capítulos 700 páginas 411 esquemas e mapas mentais 910 questões comentadas Videoaulas (bônus) Revisões das principais bancas (bônus) www.romulopassos.com.br Cortar o tempo Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que, daqui para adiante, vai ser diferente... Para você, desejo o sonho realizado, o amor esperado, a esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida, todas as alegrias que puder sorrir, todas as músicas que puder emocionar. Para você, neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Leia atentamente o texto abaixo e responda às questões. Gostaria de lhe desejar tantas coisas, mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos, desejos grandes, e que eles possam movê-lo, a cada minuto, ao rumo da sua felicidade! Adaptado de http://www.sbu.unicamp.br/lendoletras/index.php/textos/22-quando-drummond-fala. Acesso em 05.01.15. Atribui-se também a Roberto Pompeu de Toledo a autoria desse texto 11. (IMPARH/2015) No trecho “Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão” (l. 02), nota-se que o autor, por meio dessa metáfora, expressou: a) raiva. b) ironia. c) descaso. d) aborrecimento. 12. (IMPARH/2015) Quando o autor utilizou o termo “outro número” (l. 04), ele fez referência: a) à quantidade de dias de cada ano. b) ao milagre da renovação. c) ao ano que se iniciará. d) à ideia de progresso. 13. (IMPARH/2015) O segundo parágrafo baseia-se unicamente: a) nos desejos pela vontade de viver melhor. b) na capacidade de amar os outros. c) na esperança de dias melhores. d) nos votos do autor ao seu leitor. 14. (IMPARH/2015) O pronome você é bastante empregado nesse texto. Ele é classificado como pronome de tratamento, o qual se refere à: a) segunda pessoa do plural. b) terceira pessoa do singular. c) primeira pessoa do singular. d) segunda pessoa do singular Novo Acordo Ortográfico Mudança Trema desaparece Principais considerações sobre o Novo Acordo Ortográfico Antes Agora cinquenta, frequência cinqüenta, freqüência Trema permanece nas palavras estrangeiras MüllerMüller Novo Acordo Ortográfico Mudança Principais considerações sobre o Novo Acordo Ortográfico Antes Agora Acento diferencial desaparece na maioria das palavras para (verbo ou preposição) Ex.: para (verbo)/Para (preposição) Novo Acordo Ortográfico Mudança Acento diferencial permanece Principais considerações sobre o Novo Acordo Ortográfico Antes Agora pode (presente), pôde (passado) pode (presente), pôde (passado) Acento diferencial facultativo fôrma (substantivo), forma (verbo) fôrma (substantivo), forma (verbo) Novo Acordo Ortográfico Mudança Ditongo aberto as paroxítonas perdem o acento Principais considerações sobre o Novo Acordo Ortográfico Antes Agora assembleia, ideia, heroico assembléia, idéia, heróico Hiato com vogais repetidas perde o acento leem, creem, voo lêem, crêem, vôo Novo Acordo Ortográfico Mudança Hiato antecedido de ditongo perde o acento Principais considerações sobre o Novo Acordo Ortográfico Antes Agora feiura, bocaiuva feiúra, bocaiúva Fonte: Elaborado pelos autores com base em Almeida (2018) e Moura (2017). 15. (IMPARH/2015) Antes do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AOLP 1990), em vigor desde 1º. de janeiro de 2009, a palavra “ideia” (l. 01) era acentuada. Ela perdeu o acento gráfico por quê? a) Todas as palavras paroxítonas perderam o acento gráfico. b) Os ditongos abertos tônicos apenas se acentuam em posição oxítona. c) Não se acentuam mais os ditongos que são precedidos de outro ditongo. d) Somente são acentuados os vocábulos paroxítonos terminados em som nasal. Tempos e modos verbais Indicativo Fatos de ocorrência certa ou concluídos no presente, passado ou futuro. - Encontrei os documentos. Subjuntivo Fatos cuja ocorrência é hipotética (provável) no presente, passado ou futuro. - Se você acreditasse mais, conseguiria. Imperativo Ordem, desejo ou pedido. (ações impositivas) - Agora, estude todos os dias e lute pela aprovação. 16. (IMPARH/2015) No excerto “que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida” (l. 07 e 08), empregaram-se, neste caso, os verbos no modo subjuntivo, em razão de: a) a oração subordinada exigir esse uso. b) esse modo verbal expressar um desejo. c) ele exprimir baixo comprometimento do falante. d) a objetividade ser uma característica desse modo verbal. 17. (IMPARH/2015) Quanto à carga semântica do termo “cúmplices” (l. 07), empregado no texto em análise, assinale a alternativa correta. a) Esse adjetivo apresenta um sentido positivo. b) Essa palavra foi empregada expressando valor negativo. c) Existe equivalência semântica entre esse termo e codelinquente. d) O adjetivo sócio pode substituí-lo sem que haja alteração no sentido da frase 18. (IMPARH/2015) O sujeito do verbo “funcionar” (l. 02) é: a) “o milagre da renovação”. b) “no limite da exaustão”. c) “a esperança”. d) “a ideia”. 19. (IMPARH/2015) Observe este fragmento “cortar o tempo em fatias” (l. 01). Em relação à regência desse verbo em tal trecho, é incorreto asseverar que: a) cortar é um verbo transitivo. b) o termo “o tempo” é o objeto direto. c) tal verbo é transitivo direto e indireto. d) “em fatias” não é complemento verbal. 20. (IMPARH/2015) As locuções adverbiais “outra vez” (l. 04) e “a cada minuto” (l. 10) exprimem a circunstância de: a) tempo. b) dúvida. c) finalidade. d) afirmação. No calor do momento Este incidente ocorreu numa cidade australiana chamada Darwin – talvez porque a moça mereça o Darwin Awards*. Já era noite quando a sujeita, de nome não revelado, resolveu beber umas cervejas em seu trailer. Meio grogue, ela notou (ou imaginou, ninguém sabe ao certo) que havia uma cobra na residência. Muito esperta, lembrou que cobras não gostam de calor e chegou à solução perfeita: tacar fogo na casa! Era para ser só uma fogueirinha, mas as madeiras do trailer resolveram entrar na dança e o veículo foi totalmente incendiado. Pior: nem ela nem a polícia acharam a tal invasora depois. Quando as autoridades saíram, ela ainda pensava em como se livrar da serpente. Adaptado de No calor do momento. Mundo estranho, São Paulo, ed. 166, p. 66, maio 2015 Leia o texto abaixo e responda às questões. São honras atribuídas de uma forma irônica, cujo nome provém de Charles Darwin, o criador da teoria da evolução. Estes prêmios são atribuídos de forma simbólica àqueles que cometeram erros altamente absurdos ou se descuidaram idioticamente, pondo fim à própria vida ou causando a sua esterilização. Estes prêmios baseiam-se no pressuposto de que estes indivíduos, ao se autodestruírem, contribuem para a melhoria do pool genético humano ao eliminarem os seus "maus" genes. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Prémios_Darwin. Acesso em 12/07/15). 21. (IMPARH/2015) Nesse texto, em excertos como “talvez porque a moça mereça o Darwin Awards”, “Já era noite quando a sujeita, de nome não revelado, resolveu beber umas cervejas em seu trailer”, “Muito esperta, lembrou que cobras não gostam de calor”, nota-se, por parte do autor, a nítida expressão de uma figura: a) a comparação. b) a antítese. c) a ironia. d) a elipse. 22. (IMPARH/2015) Esse texto apresenta sequências e traços característicos da tipologia de base narrativa. Desse modo, eledeve ser considerado: a) uma notícia. b) um conto. c) um romance. d) uma lenda. 23. (IMPARH/2015) Os termos adverbiais “talvez” (l. 01), “Já” (l. 02) e “meio” (l. 03) expressam, respectivamente, as circunstâncias de: a) dúvida, intensidade e tempo. b) intensidade, tempo e dúvida. c) tempo, dúvida e intensidade. d) dúvida, tempo e intensidade. 24. (IMPARH/2015) Quanto à acentuação gráfica, aponte a assertiva verdadeira a) Os vocábulos “só” (l. 05) e “já” (l. 02) recebem acento gráfico porque são exemplos de oxitonia. b) As palavras “residência” (l. 04) e “veículo” (l. 06) são acentuadas por serem proparoxítonas. c) As palavras “polícia” (l. 06) e “residência” (l. 04) se acentuam devido a regras diferentes. d) Os vocábulos “ninguém” (l. 03) e “já” (l. 02) são ambos acentuados por serem oxítonos. 25. (IMPARH/2015) Com base no fragmento “mas as madeiras do trailer resolveram entrar na dança” (l. 05 e 06), o significado da expressão idiomática constante desse fragmento se enquadra na seguinte acepção (HOUAISS, 2009): a) “tornar-se participante de acontecimento ou empreendimento do qual se era apenas espectador”. b) “atuar sob influência de outrem ou de um grupo de pessoas”. c) “ser objeto de maledicência”. d) “apanhar uma sova ou lutar” As mais belas histórias Entre elas, a que fez aprender a não pegar doces escondido No final de cada capítulo de Fala, memória que estou lendo, paro pra pensar. De noite, como Vladimir Nabokov, coloco a cabeça no travesseiro na tentativa de esmiuçar a memória, ir o mais longe possível para reconstruir a caminhada, passo a passo, desde pequenininho. Até adormecer. [...] Lembro-me perfeitamente do primeiro ano, quando Dona Maria Augusta Toscano colocou nas minhas mãos um livro chamado As Mais Belas Histórias, de Lúcia Casasanta. [...] Minha professora tinha uma pilha de livros em cima da mesa, todos eles meio estropiados, judiados pelo tempo. Mas as mais belas histórias ali dentro, estavam intactas. Foi nesse dia que comecei a pegar gosto pela leitura. As histórias do livro tinham uma linguagem simples e eu, que acabara de aprender a ler, conseguia ir até o fim de cada uma delas, acompanhando a leitura com uma régua que ia deslizando, frase por frase. Foi paixão à primeira vista por esse livro, que tinha uma capa azul e desenhos de um espantalho, um coelho, um porquinho, três crianças, um príncipe, uma bruxa e uma Rapunzel jogando suas tranças da janela de um castelo. Dona Maria Augusta deixava os alunos levarem os livros pra casa, contando que não os estragassem e que trouxessem de novo para o colégio, no dia seguinte. Ia pegando gosto pela leitura a cada história que lia. Que me perdoe, Vladimir Nabokov, mas não me lembro de todas. Um dia vou conseguir buscar na minha memória todas elas, uma a uma. [...] Eu nunca me esqueci da história daquela outra menina que foi a uma festa de aniversário e, muito gulosa, pensou em levar, escondido, um punhado de doces pra casa. [...] Li e reli essa história inúmeras vezes. E cada vez que lia, sofria com aquela menina que tanta vergonha passou. Caro Vladimir Nabokov, tenho certeza que foram essas histórias que me fizeram gostar tanto de ler e também de contar histórias. E acho que essa última, em particular, me ensinou também a nunca pegar um doce numa festa e levar pra casa, escondido. (VILLAS, Alberto. In http://www.cartacapital.com.br/cultura/as-mais-belas-historias; acesso em 12/03/16). 26. (IMPARH/2016) A palavra “deslizando” (l. 10), significando “deslocar(-se) em movimento contínuo (sobre ou ao longo de)” (HOUAISS, 2009), tem de ser grafada com Z. Assinale o período em que se observa um erro ortográfico relativo à alternância das consoantes S e Z entre vogais. a) Era uma proeza eu ler tantas histórias por dia! b) Dona Maria Augusta punia seus alunos por menor que fosse seu deslise. c) Meus professores nunca me puseram de castigo, tampouco brigaram comigo. d) Eu gostava de escrever umas observações nos livros com um lapisinho vermelho. 27. (IMPARH/2016) Com base nas regras de flexão nominal e flexão verbal e com base no aspecto semântico (o sentido das palavras e da interpretação dos enunciados de acordo com o contexto), observe o seguinte excerto “Eu nunca me esqueci da história daquela outra menina” (l. 19) e aponte a alternativa em que todas as palavras desse excerto foram corretamente flexionadas apenas em número, de acordo com o contexto. a) Nós nunca nos esqueceremos de histórias daquelas outras meninas. b) Nós nunca nos esquecemos das histórias daquelas outras meninas. c) Nós nunca nos esquecíamos da história daquelas outras meninas. d) Nós nunca nos esquecemos das histórias daquela outra menina. 28. (IMPARH/2016) Com relação ao emprego do adjetivo “pequenininho” (l. 03), é incorreto afirmar que: a) tal forma adjetival corresponde ao diminutivo sintético de pequenino. b) essa forma adjetival não está no grau diminutivo analítico. c) tal adjetivo está flexionado no grau diminutivo sintético. d) esse adjetivo é o diminutivo sintético de pequeno. 29. (IMPARH/2016) Quanto aos pronomes constantes do último parágrafo, qual é a afirmação exata? a) Há pronome pessoal subentendido. b) Existe somente pronome do caso oblíquo. c) Contam-se apenas dois pronomes relativos. d) Inexiste pronome demonstrativo nesse parágrafo Tabela 1 Classificação dos verbos Regulares Não alteram o radical e seguem um padrão (paradigma da conjugação verbal): estudar, cantar, gostar (1ª conjugação); receber, entender, responder (2ª conjugação); partir, assistir, imprimir (3ª conjugação). Estudar: estudo, estudei, estudava, estudara, estudarei, estudaria, estude, estudasse, estudar. O verbo mantém o mesmo radical em todas as conjugações. Quanto à flexão Irregulares Apresentam algumas alterações no radical durante a conjugação verbal: estar, haver, pôr, medir, fazer, dar, ouvir. Ouvir: Ouço, ouvi, ouvia, ouvira, ouvirei, ouviria, ouça, ouvisse, ouvir. Apenas algumas conjugações sofrem alteração no radical. Anômalos São verbos irregulares que apresentam importante alteração do radical durante a conjugação verbal: ser, ir. Ser: sou, fui, era, fora, serei, seria, seja, fosse, for. Ir: vou, fui, ia, fora, irei, iria, vá, fosse, for. Defectivos Sua conjugação é incompleta. Não são conjugados em todos os tempos, os modos ou as formas verbais: adequar, reaver, demolir, delinquir, colorir. Reaver: Nós reavemos; Vós reaveis. Observe, por exemplo, que há “defeito” na conjugação do verbo reaver no presente do indicativo, em que só são conjugadas a 1ª e a 2ª pessoas do plural. Abundantes Têm duas ou mais formas equivalentes. São mais comuns no particípio: pagar, aceitar, morrer. O verbo haver tem as formas havemos/hemos. Pagar: pago, pagado. Ganhar: ganho, ganhado. Morrer: morto, morrido. Pronominais São aqueles que, quando conjugados, mantêm na sua estrutura um pronome oblíquo átono. Podem indicar ideia de reciprocidade ou reflexividade da ação verbal. Esquecer-se, lembrar-se, arrepender-se, suicidar-se, zangar-se, queixar-se, abster-se. Pessoais São verbos que têm sujeito, ainda que oculto na oração. - Nós recebemos a intimação. - Chegaremos muito tarde. (Nós) Os verbos pessoais, em regra, concordam em número e pessoa com o sujeito. Quanto ao sujeito Impessoais Não têm sujeito. Por isso, a conjugação se faz na 3ª pessoa do singular. - Havia seis alunos na sala. - Faz dois dias que ela não vem. - Hoje choveu muito em São Paulo. Ligação (não nocionais) Ligam o sujeito a uma característica a ele atribuída, o predicativo do sujeito: ser, estar, parecer, permanecer, continuar. - Os jogadores estavam exaustos. - A cidade permanece aflita. Principais Têm significação própria e, individualmente, transmitem a ação verbal - Ele acordou disposto. - Livros constroem o futuro. Quanto à função Auxiliares São encontrados nas locuções verbais e nos tempos compostos, associando-se às formasnominais de um verbo principal (infinitivo, gerúndio e particípio): ser, estar, ter, haver, ir. - Calma, estou fechando as malas. (ser + gerúndio) - Eu hei de comparecer à reunião. (haver + infinitivo) -O zagueiro tinha chutado a bola. (ter + particípio). 30. (IMPARH/2016) Analise este fragmento: “Lembro-me perfeitamente do primeiro ano, quando Dona Maria Augusta Toscano colocou nas minhas mãos um livro chamado As Mais Belas Histórias, de Lúcia Casasanta” (l. 04 e 05). Todos os verbos presentes em tal trecho são: a) impessoais. b) irregulares. c) defectivos. d) regulares. Emprego da vírgula NÃO USE A VÍRGULA PARA SEPARAR ERRADO CERTO Os políticos e a sociedade organizada deveriam buscar uma agenda comum. Estagnou a economia brasileira. O sujeito do predicado em qualquer ordem Os políticos e a sociedade organizada, deveriam buscar uma agenda comum. Estagnou, a economia brasileira. NÃO USE A VÍRGULA PARA SEPARAR ERRADO CERTO Mariana emprestou suas canetas às colegas. Mariana emprestou suas canetas, às colegas. O verbo dos seus complementos Os torcedores do Flamengo lotaram o Maracanã. Os torcedores, do Flamengo, lotaram o Maracanã. O nome do adjunto adnominal Todos nós temos orgulho dos nossos alunos. Todos nós temos orgulho, dos nossos alunos. O nome do complemento nominal 31. (IMPARH/2016) . Levando-se em conta as regras de pontuação, examine a seguinte oração: ”Mas as mais belas histórias ali dentro, estavam intactas” (l. 07). Com base nessas regras, aponte a asserção verdadeira. a) Há erro de pontuação, porque a vírgula está separando o sujeito do verbo. b) A falha na pontuação se deve à falta de uma vírgula após a forma verbal. c) Haveria erro de pontuação caso houvesse vírgula depois de “histórias”. d) Deve-se considerar correto o emprego da vírgula nessa oração. 32. (IMPARH/2016) .Quanto à regência do verbo deslizar no trecho “acompanhando a leitura com uma régua que ia deslizando” (l. 09 e 10), indique a alternativa cujo conteúdo está incorreto. a) Sendo esse verbo transitivo direto, o seu sujeito está subentendido, ou seja, a primeira pessoa “eu”. b) O termo que pratica a ação de deslizar, se o verbo for intransitivo, é o pronome relativo “que”. c) Esse verbo apresenta somente a transitividade direta, portanto o sujeito é elíptico – “eu”. d) O verbo deslizar, nesse contexto, não exige um complemento verbal preposicionado 33. (IMPARH/2016) . A palavra “esmiuçar” (l. 02) apresenta, nesse fragmento, que verbo como sinônimo? a) Fragmentar. b) Esmigalhar. c) Pulverizar. d) Examinar. 34. (IMPARH/2016) O autor do texto – Alberto Villas – estabeleceu uma relação entre si próprio e o escritor russo Vladimir Nabokov, porque: a) o autor tinha o mesmo hábito do russo antes de adormecer. b) a escola, para os dois, representava um local mágico. c) constatou, como o russo, que se esqueceu de tudo. d) ambos sofreram privações na infância. 35. (IMPARH/2016) Sustentando-se unicamente no conteúdo do texto em análise, não é possível asseverar que: a) Alberto Villas nutre a esperança de que ainda conseguirá lembrar-se de todas as histórias. b) o autor, ao ler As Mais Belas Histórias, deu-se conta de que a leitura lhe aprazia. c) a professora influenciou negativamente o autor quanto ao gosto pela leitura. d) as histórias lidas pelo autor, na infância, serviram-lhe de lição. 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