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(PET VOL 3 ) 2° ano SEMANA 3 e 4 O QUE É ESTÉTICA NA FILOSOFIA? 01 - Explique a origem da Estética. Resposta: Apesar da origem grega da palavra que traria o sentido amplo de conhecer o mundo pelos sentidos, a estética se desenvolveu como uma área do conhecimento que estuda o processo da arte, suas formas e implicações nas relações sociais, políticas e na ética. Inicialmente, no pensamento de Baumgarten, associava-se estética ao estudo que buscava a perfeição sensível (a beleza). 02 - De acordo com Kant como o artista é compreendido? Resposta: Segundo o texto, Kant define o artista como um gênio criador que reinterpreta o mundo e alcança a beleza com a sua criação artística. A obra do artista, e sua beleza, seria compreendida com o auxílio da educação do indivíduo que contempla a arte. 03 - Quais pensadores destacaram-se na Universidade de Frankfurt? Qual a crítica deles quanto ao capitalismo? Resposta: Pensadores que se destacaram na Universidade de Frankfurt: Walter Benjamin, Theodor Adorno e Max Horkheimer. Segundo Walter Benjamin, no sistema capitalismo, o uso de instrumentos (impressoras, gravadoras, internet etc.) para reprodução/cópia das obras artísticas retira delas a aura de originalidade e sua unicidade, antes reservada à elite. Então, no sistema capitalista esses instrumentos de reprodutibilidade técnica colaboraram para a transformação da arte em mercadoria. E o lucro obtido na distribuição em massa das reproduções (músicas, pinturas, filmes ...) transformou a arte em objeto de consumo. Portanto, o valor da obra é transportado para sua capacidade de ser reproduzida e consumida. 04 - Como os pensadores usaram a união da Filosofia e da Arte na Estética? Resposta: Com o uso do questionamento racional, levantando questões, desnaturalizando o senso comum, construindo conceitos, teorias, moldando e inspirando debates. A Filosofia colabora para novas compreensões dessa área de conhecimento e importante atividade humana. 05 - Quais tipos de artes você tem feito ou visto nesse período de isolamento? Resposta pessoal: Você irá citar o que você tem curtido de legal nesta quarentena: filmes, músicas, lives, outros tipos de artes etc. Se você mora na zona rural, expõem o que você faz no seu cotidiano que pra você é arte, como tipos de brincadeiras, danças, leituras etc. 06 - Nesse período de isolamento as ARTES seja pela música, pelos livros ou por visitas virtuais a museus tem sido a companhia diária de todos. Escreva uma dissertação explicando o uso das Artes nesse momento e o quanto influencia as nossas vidas. Resposta pessoal: PRODUÇÃO DE TEXTO. ESTRUTURA DO TEXTO: DEVE TER NO MÍNIMO 09 LINHAS. 07 - (Unesp 2015) A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant. Praticamente tudo o que fazemos na vida é o oposto da apreciação estética, pois praticamente tudo o que fazemos serve para alguma coisa, ainda que apenas para satisfazer um desejo. Enquanto objeto de apreciação estética, uma coisa não obedece a essa razão instrumental: enquanto tal, ela não serve para nada, ela vale por si. As hierarquias que entram em jogo nas coisas que obedecem à razão instrumental, isto é, nas coisas de que nos servimos, não entram em jogo nas obras de arte tomadas enquanto tais. Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim submeter também a arte à razão instrumental, isto é, tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em suma, da luta pelo empobrecimento do mundo. (Antônio Cícero. “A autonomia da arte”. Folha de São Paulo, 13.12.2008. Adaptado.) De acordo com a análise do autor: a) a racionalidade instrumental, sob o ponto de vista da filosofia de Kant, fornece os fundamentos para a apreciação estética; b) um mundo empobrecido seria aquele em que ocorre o esvaziamento do campo estético de suas qualidades intrínsecas; c) a transformação da arte em espetáculo da indústria cultural é um critério adequado para a avaliação de sua condição autônoma; d) o critério mais adequado para a apreciação estética consiste em sua validação pelo gosto médio do público consumidor; e) autonomia dos diversos tipos de obra de arte está prioritariamente subordinada à sua valorização como produto no mercado. JUSTIFICATIVA DA RESPOSTA (NÃO É PARA COPIAR): Partindo deste ponto, é interessante observar que, seguindo essa linha de pensamento, esse esvaziamento estético está ligado a critérios exteriores do homem, e não podem ser submetidos aos mesmos critérios da razão. Deste modo, o entendimento da razão e do mundo ao nosso redor, serve para tornar o homem mais consciente de si e promover sua independência racional, criando assim, condições para agir de forma direcionada e intencional. Já autonomia estética não possui um fim em si, ela serve como forma de fruição, ou seja, sua apreciação não direciona a uma elevação, a uma intenção para algo. Desta forma, quando tornamos a arte racional, desprovemo-la de suas qualidades intrínsecas e a tornamos um instrumento que não promove uma autonomia por si. Quando se direciona a arte por meio da razão instrumental, descaracteriza-se sua fruição. Em outras palavras, para que a arte seja preservada, não submeter à arte ao mercado (razão instrumental), pois se tem aí o empobrecimento de sua capacidade representativa e expressiva. 08 - (Uel 2007) “Em suma, o que é a aura? É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de verão, uma cadeia de montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, significa respirar a aura dessas montanhas, desse galho. Graças a essa definição, é fácil identificar os fatores sociais específicos que condicionam o declínio atual da aura. Ele deriva de duas circunstâncias, estreitamente ligadas à crescente difusão e intensidade dos movimentos de massas. Fazer as coisas “ficarem mais próximas” é uma preocupação tão apaixonada das massas modernas como sua tendência a superar o caráter único de todos os fatos através da sua reprodutibilidade”. Fonte: BENJAMIN, W. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Escolhidas. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 170. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Benjamin, assinale a alternativa correta: a) Ao passar do campo religioso ao estético, a obra de arte perdeu sua aura. b) Ao se tornarem autônomas, as obras de arte perderam sua qualidade aurática. c) O declínio da aura decorre do desejo de diminuir a distância e a transcendência dos objetos artísticos. d) O valor de culto de uma obra de arte suscita a reprodutibilidade técnica. e) O declínio da aura não tem relação com as transformações contemporâneas.