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Língua Portuguesa | Sidney Martins 
Apresentação 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
Orações Subordinadas 
Prof. Sidney Martins 
 
 
Língua Portuguesa | Sidney Martins 
Apresentação 
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Este documento possui recursos de interatividade através da navegação por 
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de maneira RÁPIDA e DESCOMPLICADA pelo conteúdo. 
 
Veja o exemplo abaixo: 
 
 
APRESENTAÇÃO 
Fala galera!! 
Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada!! 
Sou o professor Sidney Martins, falando diretamente dos estúdios do Focus 
Concursos, uma potência na preparação para concursos públicos em todo Brasil. 
Falando um pouco da minha trajetória, sou graduado em Letras pela Universidade 
Federal do Rio de Janeiro e especialista em Língua Portuguesa pelo Liceu Literário 
português. Trabalho há mais de 14 anos na preparação de alunos para concursos 
públicos. 
Sou servidor da Prefeitura do Rio de janeiro - RJ 
 
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Orações subordinadas 
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
Apresentação .................................................................................................................... 2 
Orações subordinadas ....................................................................................................... 3 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 
É provável que ele chegue ainda hoje. 
 
É possível substituir por “isso”. 
 
Conta-se que ele chegará ainda hoje. 
 
É possível substituir por “isso”. 
 
Espero que você case. 
 
É possível substituir por “isso”. 
 
Gostaria de que todos me apoiassem. 
 
Aparece preposição sendo possível substituir por “disso”, sendo a contração 
de+isso. 
 
Sou favorável a que o condenem. 
 
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Orações subordinadas 
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Aparece preposição podendo ser escrita de forma “sou favorável a isso”. 
 
Minha esperança é que sejas feliz. 
 
É possível substituir por “isso”. 
 
Desejo uma coisa: que sejas feliz. 
 
É possível substituir por “isso”. 
 
Todas essas frases são orações subordinadas substantivas e o “que” em todas é uma 
conjunção integrante, para perceber isto de forma mais simples observe nas orações 
anteriores não há intensificador, sendo um indício de que não tem consecutiva ficando 
entre pronome relativo e conjunção integrante. Observe que não faz referência termo 
anterior caso você esqueça ou possua dúvida observe que dá para pegar a oração e 
substituir a palavra “que” pelo “isso”. Mostrando que são as orações subordinadas 
substantivas estão relacionadas com o apoio da preposição. Só existem duas 
substantivas que podem fazer isso, pois só tem duas estruturas nominais 
obrigatoriamente com preposição, o objeto indireto e o complemento nominal. É a 
oração subordinada substantiva objetiva indireta e a oração subordinada substantiva 
completiva nominal, estás preposições fazem parte das subordinadas. Observando 
que o “que” será uma conjunção integrante em todas as construções acima, a palavra 
isso mostra que existe uma oração subordinada substantiva junto com a conjunção 
integrante. 
 
Avaliando a primeira frase do exemplo acima, teoricamente é a mais simples, “Espero 
que você case” vimos que é possível substituir pela palavra “isso” esse processo nos 
mostra que a conjunção é integrante. No “espero” há a oração principal e o restante 
é a oração subordinada sendo o substantivo, como toda oração subordinada 
substantiva falta a função sintática. 
 
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Através do sistema SVC ache o verbo e pergunte a ele quem é o sujeito é um sujeito 
oculto, nesse contexto “eu espero” quem espera, espera algo sendo o verbo transitivo 
direto que pede objeto direto. Ficando uma oração subordinada substantiva objetiva 
direta, mas resumidamente é apenas um objeto direto que por acaso possui uma 
oração, sendo chamado de objeto oracional também. O verbo transitivo direto pede 
obrigatoriamente um objeto direto a frase funciona como complemento verbal da 
oração do verbo esperar. 
 
É importante lembrar que sempre que falar de complemento verbal, obrigatoriamente 
se fala de objeto direto ou indireto. 
 
Iremos comparar as frases “É provável /que ele chegue ainda hoje.” E “Minha 
esperança é /que sejas feliz” “é provável” e “minha esperança” é a oração principal 
e o restante de ambas será oração subordinada. Esta oração é de conjunção integrante 
a qual vimos através do “que” substituído por “isso”, sendo ambas orações 
subordinadas substantivas faltando a função sintática. Observe que as duas orações 
possuem o verbo ser no “é”, existe uma diferença entre os três verbos classificatórios 
dividindo em partes o transitivo, o intransitivo e o de ligação. Entretanto existe um 
outro arranjo que coloca o transitivo e o intransitivo de um lado e o de ligação do 
outro lado em relação à questão da ação. Tanto que podemos dizer que os verbos 
transitivos e intransitivos são verbos nocionais, pois são verbos que indicam noção e 
um sentido é esse significado semântico atrelado a ação que dá uma noção de ação. 
Já o verbo de ligação não tem ação, sendo chamado de verbo relacional, pois relaciona 
o sujeito ao predicativo. 
 
Quando há uma estrutura com o verbo de ligação em um processo natural da língua, 
se tem o sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito se eu promover a 
frase uma ordem natural antes do verbo de ligação vira o sujeito e sucessivamente o 
predicativo do sujeito se encontrando a direita do verbo de ligação. Quando há um 
verbo de ligação na oração principal, significa que a subordinada terá a função de 
sujeito ou terá função de predicativo do sujeito, quando for a oração com função do 
sujeito, se chamara de subjetiva. É chamada assim pois no latim a palavra subjecto 
significava sujeito e ao dizer que é subjetiva é que tem sujeito, quando se estuda o 
direito subjetivo se compreende o direito individualizado. 
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Observando a frase “É provável que ele chegue ainda hoje”, olhe para ver quem 
está à direita do verbo de ligação sendo o “é’, a palavra “provável” está do lado 
funcionando como predicativo do sujeito. Dentro dessa construção falta encontrar o 
sujeito, sendo sintaticamente “que ele chegue ainda hoje” funciona como sujeito da 
oração principal, um sujeito oracional. Quando há um sujeito oracional, o verbo 
obrigatoriamente fica no singular sendo uma oração subordinada substantiva 
subjetiva, que é aquela que possui a função de sujeito. 
 
Analisando a frase “minha esperança é que sejas feliz” o “é” é o verbo de ligação, 
quem está à direita deste verbo de ligação é o predicativo do sujeito “sejas”, significa 
que a estrutura “que sejas feliz”, é o que a gente chama predicativo do sujeito. 
Entretanto não há o hábito de dizer que é uma oração subordinada substantiva 
predicativa do sujeito, apenas dizendo que é predicativa existindo uma oração 
subordinada substantiva predicativa. A “minha esperança” será o sujeito, se há o verbo 
de ligação na oração principal ou será uma subordinada funcionando como sujeito ou 
uma subjetiva que funcionara como predicativa. Caso exista dificuldade de entender 
a questão da posição do verbo de ligação e da posição do predicativo do sujeito 
escreva a palavra isso a qual exercera a função de sujeito mesmo alterando na frase. 
“é provável isso” e “isso é provável”. É só olhar quem está à direita do verbo de 
ligação é esse o predicativo do sujeito, se for dentro da oração principal, significa que 
a oração principal será o sujeito e se for a oração subordinada significa que a oração 
subordinada é o predicativo. 
 
Analisando as frases “gostaria de que todos me apoiassem”e “sou favorável a que 
o condenem” ambas possuem em comum a preposição, quando há preposição nas 
orações subordinadas substantivas, funcionaram como objeto indireto ou como 
complemento nominal. Funcionaram como objeto indireto, quando estiverem ligadas 
a um verbo transitivo direto e indireto e será completiva nominal quando estiver 
ligado a um nome. “Gostaria” e “sou favorável” são as orações principais, “de que 
todos me apoiassem” é a oração subordinada substantiva, “a que o condenem” oração 
subordinada substantiva, através da substituição pela palavra “isso” você encontra a 
classe como vimos no material acima ficando, “gostaria disso” e “sou favorável a isso” 
sendo uma conjunção integrante. 
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As preposições “de” e “a” em ambas frases foram exigidas por uma regência e quando 
há regência será objeto indireto ou completiva nominal, observando quem da oração 
principal exige a proposição. Na primeira frase a oração subordinada está ligada a 
“gostaria” de classe gramatical verbo, nesse contexto quem gosta, gosta de alguma 
coisa, sendo um verbo transitivo indireto pedindo um objeto indireto. Resultando em 
uma oração subordinada substantiva objetiva indireta, podendo ser chamada de 
objeto indireto oracional. “Sou favorável a que o condenem” esta oração 
subordinada está ligada a palavra “favorável” sua classificação é de completiva 
nominal, “favorável” isoladamente é um adjetivo. 
 
Quando observado, as duas preposições que coordenam as orações respectivamente, 
objetivo indireta e completiva nominal são para Evanildo Bechara, preposições 
facultativas. As bancas seguem a visão da maioria dos gramáticos, entretanto a banca 
CESPE enxergava da mesma forma que o Evanildo Bechara, pois ele reparou que 
muitas pessoas não colocavam a preposição dizendo, “sou favorável que o 
condenem” observando isso, disse que o processo era facultativo. Com essa visão ele 
começou a colocar que a preposição nas orações subordinadas, substantivas, 
objetivas, indiretas e completivas nominais era facultativa. 
 
O CESPE adotou essa visão até 2012, de lá para cá a visão do CESPE mudou ficando 
igual a todas as outras bancas, neste aspecto adotou a visão da maioria dos 
gramáticos. Enxergam as preposições como obrigatórias, por mais que fuja da 
normalidade da fala, significando que se não houver o uso destas preposições há um 
prejuízo gramatical. 
 
Analisando a frase “Conta-se que ele chegará ainda hoje” dá para fazer a 
substituição através do ‘isso” “conta-se isso”, ficando claro de que é uma conjunção 
integrante, “conta-se” é oração principal e “que ele chegará ainda hoje” é uma oração 
subordinada substantiva, faltando apenas a classificação da oração sintaticamente. O 
avaliador poderá afirmar dizendo que é uma objetiva direta ou um complemento 
verbal da oração principal e o erro do indivíduo ocorre, pois avalia o verbo da oração 
principal, visto que quem conta, conta algo classificando como verbo transitivo direto. 
Entretanto Verbo transitivo direto + pronome “se”. Há a partícula pacificadora, 
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indicando a passividade de um sujeito, nesse momento há uma oração subordinada 
substantiva subjetiva, pois ela está funcionando sintaticamente como um sujeito. 
 
Analisando a frase “Desejo uma coisa: que sejas feliz” o “que” é uma conjunção 
integrante, sendo uma oração subordinada substantiva. Observe que a estrutura “que 
sejas feliz” explica a “coisa”, sendo um processo catafórico e funcionando como aposto 
da palavra “coisa”. Resultando em uma oração subordinada substantiva apositiva. 
 
Cara(o) aluna(o) nesta aula compreendemos mais sobre as orações subordinadas, na 
próxima aula veremos mais sobre o assunto, bons estudos. 
 
Até mais! 
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